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Revisão do gênero Blumenavia Möller (Phallales): integração de dados morfológicos e moleculares

Melanda, Gislaine Cristina de Souza 15 February 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-06-05T22:34:27Z No. of bitstreams: 1 GislaineCristinaDeSouzaMelanda_DISSERT.pdf: 10589099 bytes, checksum: 8516b546108403519734d5c4022ebc47 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-06-12T19:00:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GislaineCristinaDeSouzaMelanda_DISSERT.pdf: 10589099 bytes, checksum: 8516b546108403519734d5c4022ebc47 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T19:00:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GislaineCristinaDeSouzaMelanda_DISSERT.pdf: 10589099 bytes, checksum: 8516b546108403519734d5c4022ebc47 (MD5) Previous issue date: 2018-02-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os fungos da ordem Phallales utilizam odores atrativos e uma gleba adesiva para propagar seus esporos através de agentes dispersores, principalmente artrópodes, sendo chamados de stinkhorns (chifres fedorentos). O gênero Blumenavia Möller é um representante desta ordem e pertence à família Clathareae, atualmente, com base em dados morfológicos, apenas duas espécies são consideradas: Blumenavia rhacodes Möller e B. angolensis (Welw. & Curr.) Dring, cujas localidades tipo são Brasil e África, respectivamente. Outras duas espécies descritas foram consideradas sinônimos por alguns autores, Blumenavia toribiotalpaensis Vargas-Rodr. sinonimizada com B. rhacodes, e B. usambarensis Henn. sinonimizada com B. angolensis. Foi constatada a inconsistência dos caracteres morfológicos utilizados para a delimitação das espécies do gênero e a escassez de dados moleculares, em especial da região ITS. Este trabalho objetivou revisar e identificar os caracteres informativos e melhor delimitar as espécies de Blumenavia. Foram analisadas 32 exsicatas provenientes de herbários nacionais e internacionais indexados, além de uma basidioma coletado no estado do Ceará, por meio de um estudo comparativo morfológico e molecular, usando sequências ITS, LSU, ATP6, RPB2 e TEF1α. Para descrição morfológica destes espécimes foram analisados macro e microestruturas (rizomorfa, volva, braços, glebíferos e esporos) em KOH 5%, Reagente de Melzer, Vermelho Congo 1% e Azul de Algodão. Os resultados concatenados (morfológicos e moleculares, com 42 novas sequências geradas) permitiram delimitar sete espécies para o gênero, Blumenavia rhacodes e B. angolensis se mantiveram, B. usambarensis e B. toribiotalpaensis foram reconsideradas e foram propostas três espécies novas para o gênero. Os caracteres: cor, espessura (da base ao ápice) e sulco na face exterior e interior dos braços, bem como a disposição e formas dos glebíferos, tamanho e forma dos esporos, hifas do exoperídio apical (filamentosa e/ou globosas), presença de cristais nas camadas do perídio foram delimitados como pertinentes para a segregação e delimitação das espécies dentro do gênero. / Phallales is the order represented by fungi called stinkhorns that use attractive odors and an adhesive gleba to propagate its spores through dispersing agents, mainly arthropods. The genus Blumenavia is a gasteroid fungi. This genus is included in the family Clathraceae. Currently, based on only in morphological data, two species are considered for the genus: Blumenavia rhacodes and B. angolensis, whose type localities are Brazil and Africa, respectively. Two other species, described previously, were considered synonymous by some authors: Blumenavia toribiotalpaensis originally described for Mexico and synonimized with B. rhacodes and B. usambarensis synonimized with B. angolensis. It was verified the inconsistency of the morphological characters used for the delimitation of the species and the scarcity of molecular data, especially of the ITS region. With the objective of reviewing and identify informative characters of the genus and the best species delimitation, the present work was conducted by comparative morphological and molecular studies using ITS, LSU, ATP6, RPB2 and TEF1α sequences from 32 collections from several herbaria, as well a specimen collected from the state of Ceará-BR. For the morphological description of these specimens were analyzed macro and microstructures (rhizomorph, volva, columns, glebiferous and spores) in 5% KOH, Melzer Reagent, 1% Congo Red and Cotton Blue. Seven species for this genus was delimited based on the concatenated results (morphological and molecular, with 42 new sequences generated). Blumenavia rhacodes and B. angolensis manteined, B. usambarensis and B. toribiotalpaensis were reconsidered here, and three new species are proposed for the genus. The characters: arms color and thickness, as well as the presence of grooves on their faces; shape and arrangement of glebifers; size and shape of basidiospores; hyphae of apical exoperium and criytals in peridium layers were defined as relevant for segregation and delimitation of species within the genus.
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Filogenia molecular de fungos gasteroides das ordens Phallales e Geastrales (Phallomycetidae) / Molecular phylogeny of gasteroid fungi from phallales And geastrales orders (phallomycetidae)

Cabral, Tiara Sousa 15 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TiaraSC_DISSERT_PARCIAL.pdf: 3904486 bytes, checksum: c7dbd69e3fa57b6310c7eaf6781c6f83 (MD5) Previous issue date: 2011-07-15 / Gasteroids fungi are characterized by the basidiospores maturation inside the basidioma, from which spores liberation occurs in a passive manner. These fungi were once seen as a well definite class of Basidiomycota, but nowadays they are considered an artificial assemblage, because the organisms have independent evolutionary histories forming a polyphyletic group with a vast morphological variety. Despite their diversity, studies with this group in the tropics are incipient, and the phylogenetic relationships of the species from temperate climate remain unknown. Thus, this work aimed to elucidate the phylogenetic relationships of gasteroids fungi from the Geastrales and Phallales orders, with the inclusion of tropical and temperate species, and with these analyses suggest a systematic position of species like Asero? floriformis and Phallus roseus, as well as to verify if the lignicolous habit can indicate parental relationship in the Geastrum genus. For this, basidiomata were collected at Atlantic rain forest areas, during the rainy season, and the specimen identification followed specific literature for gasteroid fungi. The phylogenetic analyses were performed with Maximum Parsimony and Bayesian Analysis, making use of RPB2 and 28S nuclear genes and atp6 mitochondrial gene. It could be observed on the Phallales dendogram, that Asero? floriformis did not cluster with A. rubra, and that it has an anterior divergence from all others species of the family Clathraceae used in this analysis, assuming a basal position in the clade. Phallus roseus, which once was recognized as Itajahya, has previous divergence from the group formed by Phallus species. At the Geastrales dendogram, in the group corresponding to Geastrum genus, it could be observed that species with lignicolous habitat clustered in a clade with high support values. So, the results suggest the creation of a new genus to accommodate A. floriformis, and the revalidation of Itajahya, as well as it can be affirmed that the lignicolous habitat on the Geastrum genus in fact indicates parental relationships, and that it has arised only once at the evolutionary history of the genus / Os fungos gasteroides s?o reconhecidos pela matura??o dos basidi?sporos dentro do basidioma, cuja libera??o ocorre de forma passiva. Esses fungos j? foram vistos como uma classe bem definida de Basidiomycota, mas atualmente s?o considerados um grupo artificial, por tratar-se de organismos com hist?rias evolutivas independentes formando um grupo polifil?tico com grande diversidade morfol?gica. Apesar da grande diversidade, estudos com esse grupo nos tr?picos ainda ? incipiente, e as rela??es filogen?ticas com esp?cies de regi?es temperadas permanecem desconhecidas. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho elucidar as rela??es filogen?ticas de fungos gasteroides das ordens Geastrales e Phallales, com a inclus?o de esp?cies tropicais e de regi?es temperadas, e atrav?s dessas an?lises conhecer a rela??o de Asero? floriformis e Phallus roseus com outros membros do grupo, assim como verificar se o h?bito lign?cola em Geastrum pode indicar rela??o de parentesco. Para isso, coletas de basidiomas foram realizadas em ?reas de Mata Atl?ntica em per?odo chuvoso, com a identifica??o dos esp?cimes seguindo bibliografia espec?fica para fungos gasteroides. Para as an?lises filogen?ticas foram utilizados os m?todos de M?xima Parcim?nia e An?lise Bayesiana, utilizando-se os genes nucleares RPB2 e 28S, e o gene mitocondrial atp6. Observou-se no dendograma obtido para a ordem Phallales, que Asero? floriformis n?o se agrupou com A. rubra, apresentando diverg?ncia anterior a todas as esp?cies da fam?lia Clathraceae utilizadas na an?lise, assumindo uma posi??o basal no clado. J? Phallus roseus, antes reconhecido como Itajahya, possui diverg?ncia anterior ao grupo formado pelas esp?cies de Phallus. No dendograma da ordem Geastrales, no grupamento correspondente ao g?nero Geastrum, p?de-se observar esp?cies que possuem h?bito lign?cola se agrupando com alto valor de suporte. Assim, os resultados sugerem a cria??o de um novo g?nero para acomodar A. floriformis, e a revalida??o do g?nero Itajahya, assim como se pode afirmar que o h?bito lign?cola em Geastrum de fato indica rela??es de parentesco, aparentemente tendo surgindo apenas uma vez na hist?ria evolutiva do grupo

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