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A clínica da debilidade ou na debilidade? / A treatment of a handicap, or a handicapped treatment?Sardenberg, Natalia 02 May 2013 (has links)
Esta dissertação tem o objetivo de questionar o diagnóstico de debilidade mental, a partir das contribuições da psicanálise, segundo Freud e Lacan. Partindo de uma análise histórica da construção de um discurso social e científico do termo, discutimos se este diagnóstico, e os fenômenos a ele associados, indicam alguma particularidade que pode fornecer uma orientação para a direção do tratamento, ou para a clínica. Apontamos que nem Freud nem Lacan possuem uma teoria específica da debilidade mental. Por outro lado, Lacan sustentava que Freud errou em contraindicar a análise aos débeis, dizendo que essa análise é sim, possível. Além disso, Lacan utilizou o termo debilidade mental em diferentes sentidos e em diversos momentos de sua obra, para fazer ironia ou para destacar aspectos estruturais da relação do homem com o saber. Este trabalho foca-se nos comentários de Lacan, quando o autor se debruça de forma mais enfática ao diagnóstico da debilidade mental. Posteriormente, analisamos três eixos de análise de autores lacanianos que, a partir da mesma referência (da obra de Lacan), indicaram diferentes estatutos da debilidade mental. O primeiro eixo refere-se à diferenciação entre a psicose e à debilidade mental. O segundo eixo considera a debilidade mental enquanto um fenômeno, ou uma defesa, articulada a uma estratégia de imaginarização, que poderia estar presente nas três estruturas clínicas (neurose, psicose, perversão). O terceiro eixo relaciona a debilidade mental à inibição. A partir dessa discussão e da análise de casos clínicos, apontamos que o que se nomeia de debilidade mental pode ser associada a certos fenômenos, relacionados a uma inflação imaginária. De um lado, este caminho mostra-se interessante, pois possibilita nos distanciarmos do caráter de déficit articulado à concepção de debilidade mental, bem como considerarmos a inclusão de um sujeito neste campo. Por outro lado, quanto à clínica propriamente dita, concluiremos que ela terá seu valor mais acentuado ao não se reduzir a esta análise. Para isso, devemos considerar: o desafio, já indicado por Mannoni (1985), de que médicos e psicanalistas não estão isentos de preconceitos; a consideração de Bruno (1986) de que a clínica com os ditos débeis não revela nenhuma clínica específica; e a fala de Lacan, quando ele indica que sempre falamos mais do que queremos dizer e que o homem sabe mais do que ele crê saber / Drawing heavily on Freud and Lacans contributions psychoanalysis, this dissertation aims to explore the diagnosis of mental retardation. Therefore, beginning with an historical analysis of the construction of a social and scientific discourse of the very expression mental retardation1 we discuss whether such a diagnosis and its associated phenomena can point to some particularity that might furnish a guideline either to treatment or to some clinical direction. While we point out that neither Freud nor Lacan espoused a specific theory about mental retardation, Lacan for his part believed not only that psychoanalysis could be effective in treating the retarded but also that Freud had erred in contraindicated such treatment. However, Lacan in his oeuvre never settles on one fixed meaning for the term mental retardation but rather uses this turn of phrase in several manners and contexts, often in order to underscore some irony or to highlight certain structural aspects of mans relationship to knowledge. Therefore, this work focuses on the commentaries of Lacan, in which he carefully examines the diagnosis of mental retardation. Later, we examine three distinct analytical modes, whose authors, drawing upon the same source material (i.e., Lacans work), proposed three different definitions of this mental handicap. The first mode refers to the distinction between psychosis and mental retardation. The second mode reflects on mental retardation as a phenomenon, or defense, linked to a strategy of imaginarization this strategy in fact could be present in all three clinical structures (neurosis, psychosis, and perversion). The third mode relates mental retardation to inhibition. From this discussion and from the analysis of clinical cases, we indicate that so-called mental retardation can be a function of certain phenomena related to an imaginary inflation. On one hand, this treatment path seems interesting, because it allows us both to go beyond the concept of a deficit related to mental retardation and to consider the inclusion of a subject in this field. On the other hand, the real value of clinical treatment becomes apparent when such treatment is not reduced to a mere analysis of certain phenomena. In this sense, we must take into account: Mannonis challenge (1985), that doctors and psychoanalysts are not free from prejudice; Bruno´s consideration (1986), that the psychoanalytical treatment of the so-called mentally retarded in fact follows the guidelines of standard treatment; and Lacans speech, that we always say more than we want to say and know more than we believe we know
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A clínica da debilidade ou na debilidade? / A treatment of a handicap, or a handicapped treatment?Natalia Sardenberg 02 May 2013 (has links)
Esta dissertação tem o objetivo de questionar o diagnóstico de debilidade mental, a partir das contribuições da psicanálise, segundo Freud e Lacan. Partindo de uma análise histórica da construção de um discurso social e científico do termo, discutimos se este diagnóstico, e os fenômenos a ele associados, indicam alguma particularidade que pode fornecer uma orientação para a direção do tratamento, ou para a clínica. Apontamos que nem Freud nem Lacan possuem uma teoria específica da debilidade mental. Por outro lado, Lacan sustentava que Freud errou em contraindicar a análise aos débeis, dizendo que essa análise é sim, possível. Além disso, Lacan utilizou o termo debilidade mental em diferentes sentidos e em diversos momentos de sua obra, para fazer ironia ou para destacar aspectos estruturais da relação do homem com o saber. Este trabalho foca-se nos comentários de Lacan, quando o autor se debruça de forma mais enfática ao diagnóstico da debilidade mental. Posteriormente, analisamos três eixos de análise de autores lacanianos que, a partir da mesma referência (da obra de Lacan), indicaram diferentes estatutos da debilidade mental. O primeiro eixo refere-se à diferenciação entre a psicose e à debilidade mental. O segundo eixo considera a debilidade mental enquanto um fenômeno, ou uma defesa, articulada a uma estratégia de imaginarização, que poderia estar presente nas três estruturas clínicas (neurose, psicose, perversão). O terceiro eixo relaciona a debilidade mental à inibição. A partir dessa discussão e da análise de casos clínicos, apontamos que o que se nomeia de debilidade mental pode ser associada a certos fenômenos, relacionados a uma inflação imaginária. De um lado, este caminho mostra-se interessante, pois possibilita nos distanciarmos do caráter de déficit articulado à concepção de debilidade mental, bem como considerarmos a inclusão de um sujeito neste campo. Por outro lado, quanto à clínica propriamente dita, concluiremos que ela terá seu valor mais acentuado ao não se reduzir a esta análise. Para isso, devemos considerar: o desafio, já indicado por Mannoni (1985), de que médicos e psicanalistas não estão isentos de preconceitos; a consideração de Bruno (1986) de que a clínica com os ditos débeis não revela nenhuma clínica específica; e a fala de Lacan, quando ele indica que sempre falamos mais do que queremos dizer e que o homem sabe mais do que ele crê saber / Drawing heavily on Freud and Lacans contributions psychoanalysis, this dissertation aims to explore the diagnosis of mental retardation. Therefore, beginning with an historical analysis of the construction of a social and scientific discourse of the very expression mental retardation1 we discuss whether such a diagnosis and its associated phenomena can point to some particularity that might furnish a guideline either to treatment or to some clinical direction. While we point out that neither Freud nor Lacan espoused a specific theory about mental retardation, Lacan for his part believed not only that psychoanalysis could be effective in treating the retarded but also that Freud had erred in contraindicated such treatment. However, Lacan in his oeuvre never settles on one fixed meaning for the term mental retardation but rather uses this turn of phrase in several manners and contexts, often in order to underscore some irony or to highlight certain structural aspects of mans relationship to knowledge. Therefore, this work focuses on the commentaries of Lacan, in which he carefully examines the diagnosis of mental retardation. Later, we examine three distinct analytical modes, whose authors, drawing upon the same source material (i.e., Lacans work), proposed three different definitions of this mental handicap. The first mode refers to the distinction between psychosis and mental retardation. The second mode reflects on mental retardation as a phenomenon, or defense, linked to a strategy of imaginarization this strategy in fact could be present in all three clinical structures (neurosis, psychosis, and perversion). The third mode relates mental retardation to inhibition. From this discussion and from the analysis of clinical cases, we indicate that so-called mental retardation can be a function of certain phenomena related to an imaginary inflation. On one hand, this treatment path seems interesting, because it allows us both to go beyond the concept of a deficit related to mental retardation and to consider the inclusion of a subject in this field. On the other hand, the real value of clinical treatment becomes apparent when such treatment is not reduced to a mere analysis of certain phenomena. In this sense, we must take into account: Mannonis challenge (1985), that doctors and psychoanalysts are not free from prejudice; Bruno´s consideration (1986), that the psychoanalytical treatment of the so-called mentally retarded in fact follows the guidelines of standard treatment; and Lacans speech, that we always say more than we want to say and know more than we believe we know
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Estudo comparativo, prospectivo e randomizado do resultado de duas formas de tratamento clínico das lesões ligamentares primárias agudas e graves do tornozelo / Comparative, prospective and randomized study of the results after two conservative treatment options for lateral severe first episode of ankle ligament lesionsPrado, Marcelo Pires 13 November 2013 (has links)
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo a avaliação dos resultados funcionais, e da incidência da instabilidade articular mecânica, resultantes do tratamento clínico das lesões ligamentares primárias, agudas e graves do tornozelo (associada a instabilidade articular). Esta lesão é extremamente frequente e acomete indivíduos jovens, economicamente e fisicamente ativos, causando prejuízos pessoais e econômicos importantes. Existe dificuldade no adequado diagnóstico e heterogeneidade na escolha da melhor forma de tratamento. Materiais e métodos: Foram incluídos neste estudo 186 pacientes portadores de lesão ligamentar aguda grave do tornozelo. A amostra foi randomizada em dois grupos de tratamento clínico. Os pacientes incluídos no grupo A foram tratados com uso de imobilização suro podálica imediata (RobofootR), carga permitida conforme tolerado, analgesia, gelo, elevação e mobilização leve da articulação do tornozelo por três semanas. Em seguida foram imobilizados com órtese curta funcional (AircastR esportivo) por mais três semanas, e encaminhado para programa de reabilitação fisioterápico. No grupo B os pacientes foram imobilizados no primeiro atendimento com órtese curta funcional (AircastR esportivo), a carga foi permitida conforme tolerado, analgesia, gelo, elevação e mobilização leve da articulação realizadas por três semanas, e em seguida foram encaminhados para programa de tratamento fisioterápico, como no grupo A. Os pacientes são avaliados clínica e radiograficamente para determinar a limitação funcional nas diversas fases do processo cicatricial, e a presença de instabilidade residual nos tornozelos. Resultados: Não encontramos diferença significativa com relação à evolução para instabilidade mecânica entre os grupos. Da mesma forma não houve diferença na incidência de dor, mas a avaliação através do método de pontuação da Associação Americana dos Cirurgiões de pé e tornozelo (AOFAS) mostrou melhores resultados nos pacientes submetidos ao tratamento com órtese funcional (grupo B). Conclusões: O tratamento das lesões ligamentares graves através do uso de órtese funcional tem melhores resultados do que o tratamento com órtese rígida. A incidência de instabilidade crônica foi muito pequena nos dois grupos / Objective: The objective of this study is to investigate functional results and the incidence of mechanical ankle instability, following conservative treatment of the first episode involving severe lateral ankle ligamentar lesions (with articular instability). This common lesion most often affects young, professional and physically active patients, causing serious personal and economic consequences. Adequate diagnosis is challenging and treatment alternatives for these lesions vary considerably. Methods and cases: 186 patients with severe lateral ankle ligamentar lesions were included in this study. Patients were randomized in two conservative treatment option groups. In group A, patients were treated with long ankle orthosis (RobofootR), comfortable weight bearing allowed, pain management, ice and elevation with restricted joint mobilization for three weeks. After this, they were placed in a short, functional orthosis (AircastR) for an additional three weeks period, with rehabilitation program commencing. In group B, patients were initially immobilized using a functional orthosis (sportive AircastR), and followed the above mentioned sequences for patients in group A. Patients were clinically and radiographically evaluated to determine the functional deficit in each phase, and the presence of ankle residual instability. Results: No significant differences were found in relation to the residual mechanical ankle instability between both groups. Additionally no differences were found in pain intensity, however, the functional evaluation using the American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) ankle and hind foot score system showed better results in the functional orthosis treatment group (group B). Conclusions: The treatment of severe lateral ankle ligamentar lesions, using functional orthosis, has shown better results over those treated with a rigid orthosis, and both methods presented a very low incidence of residual chronic instability
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O resgate dos começos (sensíveis) perdidos: a dimensão sensível do cuidado na clínica psicanalítica com crianças e seus pais numa perspectiva entre a teologia, a fenomenologia da vida e a psicanáliseMarina Lucia Tambelli Bangel 07 January 2015 (has links)
O presente estudo, inserido na linha de pesquisa Dimensões do cuidado e práticas sociais, tem
como tema a afetividade. Parte das mudanças observadas no trabalho clínico e nas escolas,
bem como no cotidiano, para introduzir a falta de cuidado como o descaso, o descuido
e o abandono com a vida sensível decorrente do paradigma moderno, questão que a
teologia, a fenomenologia da Vida e a psicanálise coincidem em denunciar. Desse ponto de
partida, o estudo investiga a crítica de Michel Henry acerca do mundo moderno, bem como o
resgate da afetividade que o autor propõe a partir do começo perdido em Descartes. Com
isso, ancora-se o pensar como um conhecimento sensível pautado no sentir-se, o que permitirá
apontar pontos de aproximação entre a fenomenologia da Vida e a psicanálise a partir dos
conceitos de Vida e pulsão, bem como da relação entre vivos. No segundo capítulo o tema do
começo é abordado tanto sob a perspectiva da narrativa bíblica quanto da clínica
psicanalítica. Tais aportes teóricos, numa perspectiva entre a teologia, a fenomenologia da
Vida e a Psicanálise, tendo como fio condutor o cuidado, considerado neste estudo como um
envolvimento afetivo constante, consigo mesmo (a partir do sentir-se) e com o outro/diferente
(a partir do sentir), servirão de base para apontar, através de um recorte advindo da falta de
limites/hiperatividade como uma das manifestações do sofrimento infantil através do
corpo, contribuições possíveis para a clínica, com crianças e seus pais, a partir do resgate dos
começos (sensíveis) perdidos. / This study, inserted in the line of research Dimensions of Care and Social Practices, has as its
theme affectivity. It stems from changes observed in clinical work and in the schools, as well
as in daily life, to introduce the lack of care as neglect disregard and abandonment of
the sensitive life due to the modern paradigm, an issue which theology, phenomenology of
Life and psychoanalysis coincide in denouncing. From this starting point the study
investigates Michel Henrys criticism of the modern world, as well as the recovery of
affectivity which the author proposes based on the lost beginning in Descartes. Through
this, thinking is anchored as a sensitive knowledge, guided by feeling oneself, which would
permit indicating points of approximation between the phenomenology of Life and
psychoanalysis based on the concepts of Life and pulsion as well as of the relation between
the living. In the second chapter the theme of the beginning is dealt with from the
perspective of the biblical narrative as well as from the psychoanalytical clinical perspective.
These theoretical resources, from the perspective of theology, phenomenology of Life and
psychoanalysis, having as their guiding thread care, considered in this study as a constant
affective involvement of oneself (based on feeling oneself) with the other/the different (based
on feeling), will serve as a base from which to point out possible contributions for clinical
treatment, related to a snipping coming from lack of limits/ hyperactivity as one of the
manifestations of infant suffering through the body, with children and their parents based on
the recovery of lost (sensitive) beginnings.
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Cuidado pastoral e psicanálise: uma possível relação entre o discurso da fé e da graça e a ciência do inconsciente e da clínicaJosé Nilton Barbosa Lapa 16 January 2015 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo analisar a temática do Cuidado Pastoral seu desenvolvimento histórico, teórico e prático a partir do discurso da Fé e da Graça e a Psicanálise como ciência do Inconsciente e da Clínica, suas estruturas e manifestações a partir de aportes teóricos e práticos da teoria freudiana e lacaniana, apontando os aspectos fundamentais de divergências e convergências existentes no cuidado pastoral e na clínica psicanalítica, pontuando a eficácia de ambos na acolhida de demanda de quem sofre. Veremos que o Cuidado Pastoral e a Psicanálise são duas formas distintas, diferentes e complexas na vida de quem decidiu ocupar o lugar de escutar a demanda em forma de discurso de quem sofre no corpo e na alma a falta de um saber sobre a sua dor de existir, manifestada por aquilo que a própria psicanálise denomina de sintoma. O Cuidado Pastoral e a Psicanálise sinalizam duas vertentes que se aproximam, mas que também se divergem. A primeira trata da teologia espiritual e pastoral, de seu longo caminho, desde os primórdios da revelação bíblica até os nossos dias. A segunda, de ordem científica, abarca a ciência do inconsciente, suas estruturas e manifestações ou como queria Freud, uma Weltanschauung, uma visão, cosmovisão ou concepção do mundo. Neste sentido, diremos que, se a psicanálise existe para quem deseja e quer se interrogar, sua prática está relacionada a outro termo, tal como enfretamento‟ de crises e problemas, questionamentos sobre o seu ser e o seu viver, processo de tomada de decisão, o confronto com crise pessoal, o caráter psicanalítico de intervenção centrada em sentimentos, pensamentos, percepções e conflitos como manifestação de sintoma. Nesta reflexão buscar-se-á compreender o Cuidado Pastoral como uma atividade que se fundamenta no agir do próprio, integrando duas vertentes da teologia: a espiritualidade e a prática pastoral, procurando atender a uma identificada demanda na vida de quem sofre ou padece psicológica ou espiritualmente. Por Cuidado Pastoral entenderemos uma atividade que o pastor ou a pastora, o cuidador ou a cuidadora desenvolve entre os fiéis a nível individual ou grupal, no sentido de lhes responder ao pedido de ajuda que estes fazem, no sentido de virem a resolver ou dar conta dos aspectos de suas vidas, ou mesmo questões de caráter existencial que os condicionam, incomodam ou faz sofrer. / This paper has as its goal to analyze the theme of Pastoral Care, its historical, theoretical and practical development based on the discourse of Faith and Grace and Psychoanalysis as a science of the subconscious and of clinical care, its structures and manifestations based on theoretical and practical resources of the Freudian and Lacanian theory. It points out the fundamental aspects of existing divergences and convergences in pastoral care and in psychoanalytical clinical treatment, underscoring the efficacy of both in tending to the need of those who suffer. Pastoral Care and Psychoanalysis are two distinct, different and complex paths in the life of those who decide to occupy the space of listening to the need in the form of discourse of those who suffer in the body and soul the lack of knowledge about their pain of existing, manifest by that which psychoanalysis calls symptom. Pastoral Care and Psychoanalysis signal two strands which are close to each other but also diverge. The first deals with spiritual and pastoral theology from the beginnings of Biblical revelation to our days. The second, of a scientific nature, deals with the science of the subconscious, its structures and manifestations. In this sense, we would say that psychoanalysis exists for those who wish to interrogate themselves. Its practice is related to questionings about one‟s being and one‟s living, to working with feelings, thoughts, perceptions and conflicts as manifestation of symptoms. In this reflection one seeks to understand Pastoral Care as an activity which is based on the integration of two strands of theology: spirituality and pastoral practice, seeking to tend to an identified need in the life of the one who is suffering psychologically or spiritually. We understand Pastoral Care to be an activity developed among the faithful on an individual or group basis, in the sense of responding to a request for help by these to help resolve or deal with aspects of their lives, or even issues of existential character which condition, bother them or make them suffer.
Pastoral Care is sustained by the faith and the grace of the GREATER LOVE, in psychoanalytical treatment, that is, at the beginning of the analysis, is the transference, which, if well managed by knowing how to listen and by speaking well will make it possible for the subject in need to have a knowledge that can lead to a relief or maybe even a cure.
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Estudo comparativo, prospectivo e randomizado do resultado de duas formas de tratamento clínico das lesões ligamentares primárias agudas e graves do tornozelo / Comparative, prospective and randomized study of the results after two conservative treatment options for lateral severe first episode of ankle ligament lesionsMarcelo Pires Prado 13 November 2013 (has links)
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo a avaliação dos resultados funcionais, e da incidência da instabilidade articular mecânica, resultantes do tratamento clínico das lesões ligamentares primárias, agudas e graves do tornozelo (associada a instabilidade articular). Esta lesão é extremamente frequente e acomete indivíduos jovens, economicamente e fisicamente ativos, causando prejuízos pessoais e econômicos importantes. Existe dificuldade no adequado diagnóstico e heterogeneidade na escolha da melhor forma de tratamento. Materiais e métodos: Foram incluídos neste estudo 186 pacientes portadores de lesão ligamentar aguda grave do tornozelo. A amostra foi randomizada em dois grupos de tratamento clínico. Os pacientes incluídos no grupo A foram tratados com uso de imobilização suro podálica imediata (RobofootR), carga permitida conforme tolerado, analgesia, gelo, elevação e mobilização leve da articulação do tornozelo por três semanas. Em seguida foram imobilizados com órtese curta funcional (AircastR esportivo) por mais três semanas, e encaminhado para programa de reabilitação fisioterápico. No grupo B os pacientes foram imobilizados no primeiro atendimento com órtese curta funcional (AircastR esportivo), a carga foi permitida conforme tolerado, analgesia, gelo, elevação e mobilização leve da articulação realizadas por três semanas, e em seguida foram encaminhados para programa de tratamento fisioterápico, como no grupo A. Os pacientes são avaliados clínica e radiograficamente para determinar a limitação funcional nas diversas fases do processo cicatricial, e a presença de instabilidade residual nos tornozelos. Resultados: Não encontramos diferença significativa com relação à evolução para instabilidade mecânica entre os grupos. Da mesma forma não houve diferença na incidência de dor, mas a avaliação através do método de pontuação da Associação Americana dos Cirurgiões de pé e tornozelo (AOFAS) mostrou melhores resultados nos pacientes submetidos ao tratamento com órtese funcional (grupo B). Conclusões: O tratamento das lesões ligamentares graves através do uso de órtese funcional tem melhores resultados do que o tratamento com órtese rígida. A incidência de instabilidade crônica foi muito pequena nos dois grupos / Objective: The objective of this study is to investigate functional results and the incidence of mechanical ankle instability, following conservative treatment of the first episode involving severe lateral ankle ligamentar lesions (with articular instability). This common lesion most often affects young, professional and physically active patients, causing serious personal and economic consequences. Adequate diagnosis is challenging and treatment alternatives for these lesions vary considerably. Methods and cases: 186 patients with severe lateral ankle ligamentar lesions were included in this study. Patients were randomized in two conservative treatment option groups. In group A, patients were treated with long ankle orthosis (RobofootR), comfortable weight bearing allowed, pain management, ice and elevation with restricted joint mobilization for three weeks. After this, they were placed in a short, functional orthosis (AircastR) for an additional three weeks period, with rehabilitation program commencing. In group B, patients were initially immobilized using a functional orthosis (sportive AircastR), and followed the above mentioned sequences for patients in group A. Patients were clinically and radiographically evaluated to determine the functional deficit in each phase, and the presence of ankle residual instability. Results: No significant differences were found in relation to the residual mechanical ankle instability between both groups. Additionally no differences were found in pain intensity, however, the functional evaluation using the American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) ankle and hind foot score system showed better results in the functional orthosis treatment group (group B). Conclusions: The treatment of severe lateral ankle ligamentar lesions, using functional orthosis, has shown better results over those treated with a rigid orthosis, and both methods presented a very low incidence of residual chronic instability
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Toward a Unification of Arts Applications for HealthCameirao, Jacob January 2024 (has links)
Arts applications for health – whether for clinical treatment or its complement in health promotion – tend to be “canalized”: research and practice in one art domain tend to be done in isolation from research and practice in other art domains. As a result, arts applications for health lack a unifying theoretical framework that would allow for the rational selection and inclusion of the arts into programs of health. In this thesis, I present two theoretical articles that address this problem. The first article, Toward a New Science of the Clinical Uses of the Arts, proposes a framework unifying clinical arts applications. It argues for the equivalence of psychotherapies (whether arts-based or not) in treating mental illness because all psychotherapies rely on the same set of common therapeutic factors in producing their clinical effects. In contrast, we argue for the non-equivalence (i.e., the specificity) of physical therapies (whether arts-based or not) in treating physical illness since physical therapies rely on specific therapeutic factors unique to each therapy in producing most of their clinical effects. The second article, Toward a Unification of Arts Applications for Health Promotion, proposes a framework for unifying the arts as leisure activities for health promotion. I propose that all leisure activities (whether arts-based or not) rely on a set of five common health-promoting factors in producing their effects. This results in an equivalence of outcomes when any two leisure activities possess the same health-promoting factors. Arts applications for both clinical treatment and health promotion show similarities in that both operate via “transfer effects,” whereby the arts transfer benefits to non-arts health domains. The arts tend to improve mental health via “far” transfer effects, whereas they tend to improve physical health via “near” transfer effects. / Thesis / Master of Science (MSc) / Arts applications for health – whether for clinical treatment or its complement in health promotion – tend to be “canalized”: research and practice in one art domain tend to be done in isolation from research and practice in other art domains. As a result, arts applications for health lack a unifying theoretical framework that would allow for the rational selection and inclusion of the arts into programs of health. I present two theoretical articles that address this problem. The first, Toward a New Science of the Clinical Uses of the Arts, proposes a framework for unifying the clinical applications of the arts. The second, Toward a Unification of Arts Applications for Health Promotion, proposes a framework unifying the arts as leisure activities for health promotion. Arts applications for both clinical treatment and health promotion operate via “transfer effects,” whereby the arts transfer benefits to non-arts health domains.
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Qualidade de vida após revascularização cirúrgica do miocárdio, angioplastia ou tratamento clínico: 10 anos de seguimento / Quality of life after coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment: follow-up for 10 yearsCarvalho, Ana Luiza de Oliveira 08 October 2013 (has links)
Introdução: Embora os benefícios clínicos das intervenções coronarianas pareçam confirmados, seus efeitos na qualidade de vida (QV) ainda são pouco estudados. O presente estudo justifica-se pela escassez de trabalhos publicados que tenham avaliado a QV de pessoas com Doença Arterial Coronariana (DAC) submetidas a qualquer um dos três tipos de tratamento disponíveis no seguimento de 10 anos. Objetivo: Avaliar e comparar a QV nos pacientes com doença multiarterial coronariana, submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio (RCM), angioplastia (ATC) ou tratamento clínico (TM), de modo prospectivo e randomizado no segmento de 10 anos. Métodos: Estudo prospectivo, cujos dados foram obtidos do banco de dados do protocolo MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") composto por 611 pacientes randomizados para um dos três tratamentos possíveis para a DAC. Para este estudo, 334 participantes foram analisados e responderam aos questionários aplicados no início do estudo, 6 meses após a inclusão e, anualmente, até completarem 10 anos de seguimento e que foram capazes de responder. A QV foi avaliada por meio do Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF- 36). A análise estatística descritiva foi realizada pelo Qui-quadrado para variáveis categóricas; para variáveis independentes, o teste t de Student e para variáveis contínuas, a Análise de Variância (ANOVA). As médias de QV dos grupos, pela variável tempo, foram obtidas pela aplicação da ANOVA de medidas repetidas e comparações múltiplas. Resultados: 148 pacientes (47,3%) foram vitimados de IAM, 97 (25,9%) foram submetidos à RCM ou ATC; 16 (4,8%) sofreram acidente vascular cerebral e 293 (87%) referiram angina. No início do estudo, os pacientes do grupo de RCM apresentaram a pior condição no componente físico em relação ao ATC ou TM. Todas as três estratégias de tratamento alcançaram melhora significativa em todas as dimensões (P < 0,001). Tratamento médico: neste grupo, encontrou-se melhora no componente mental, em 83,7% dos pacientes, e 16,3% tiveram piora desta condição. Em relação ao componente físico, 84,7% e 15,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Cirurgia: Em relação ao componente mental, 85,4% e 14,6% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Em relação ao componente físico, 92,7% e 7,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Angioplastia: Neste grupo, o componente mental melhorou em 77,8%; e 22,2% tiveram piora dessa condição. Em relação ao componente físico, 73,0% e 27,0% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Comparando-se os grupos de tratamento em relação ao componente físico no início do estudo, houve diferença significativa entre os grupos de tratamento (P < 0,001). Todavia, quando se analisou o seguimento para 5 e 10 anos, não se encontrou diferença significativa entre as três opções terapêuticas. No componente mental, avaliado nos três momentos de investigação não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos de tratamento. Conclusão: A melhoria da percepção da QV foi observada em todas as dimensões e nas três formas de tratamento em 5 anos e que persistiram durante os 10 anos. Estratégias de intervenção não alcançaram melhores resultados de qualidade de vida do que TM isoladamente / Background: Although clinical benefits of coronary interventions have been confirmed, their effects on quality of life (QOL) are still less studied. This study is justified by the scarcity of studies that have evaluated the QOL of patients with CAD undergoing one of three types of treatment available along 10 years of follow-up. Objective: To evaluate and compare the QOL in patients with multivessel coronary disease randomized to undergo coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment, and followed during 10 years. Methods: A prospective study whose data were obtained from the database of the protocol MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") consisting of 611 patients randomized to one of three available treatments for Coronary Artery Disease. For this study, we analyzed 334 participants who completed the questionnaire of QOL since the beginning of the study and annually, until they reach 10 years of follow-up. The QOL was assessed using the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). We performed descriptive statistics, chi-square test for categorical variables and the independent sample t test. Mean quality of life for the time variable groups were evaluated by analysis of variance (ANOVA) with repeated measures and multiple comparisons. Results: 148 patients (47.3%) had AMI, 97 (25.9%) underwent CABG or PCI, 16 (4.8%) suffered stroke and 293 (87%) reported angina along the 10 years of follow up. At baseline, patients in the CABG group had the worst condition in the physical component compared to PCI or MT. All three treatments strategies have achieved a significant improvement in all dimensions of QoL (P < 0.001). Medical Treatment: In this group, there was improvement in the mental component in 83.7% of patients, while 16.3% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 84.7% and 15.3% had their condition improved and worsened, respectively. Surgery: For the mental component, 85.4% and 14.6% achieved improvement and worsening in their condition, respectively. Regarding the physical component, 92.7% and 7.3% had their condition improved and worsened, respectively. Angioplasty: In this group, the mental component improved by 77.8%, while 22.2% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 73.0% and 27.0% had their condition improved and worsened, respectively. Comparing the treatment groups with respect to physical component at baseline, there was significant difference among the treatment groups (P < 0.001). However, no significant difference was found at 5 and 10 years of follow up among them. On the other hand, in respect to mental component, no statistically significant difference was found among the treatment groups in all time point of the study. Conclusion: Improving the perception of QoL was observed in all dimensions and in all three forms of treatment after five years and has persisted up 10 years of follow up. Intervention strategies have not achieved better results in quality of life than TM alone
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Qualidade de vida após revascularização cirúrgica do miocárdio, angioplastia ou tratamento clínico: 10 anos de seguimento / Quality of life after coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment: follow-up for 10 yearsAna Luiza de Oliveira Carvalho 08 October 2013 (has links)
Introdução: Embora os benefícios clínicos das intervenções coronarianas pareçam confirmados, seus efeitos na qualidade de vida (QV) ainda são pouco estudados. O presente estudo justifica-se pela escassez de trabalhos publicados que tenham avaliado a QV de pessoas com Doença Arterial Coronariana (DAC) submetidas a qualquer um dos três tipos de tratamento disponíveis no seguimento de 10 anos. Objetivo: Avaliar e comparar a QV nos pacientes com doença multiarterial coronariana, submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio (RCM), angioplastia (ATC) ou tratamento clínico (TM), de modo prospectivo e randomizado no segmento de 10 anos. Métodos: Estudo prospectivo, cujos dados foram obtidos do banco de dados do protocolo MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") composto por 611 pacientes randomizados para um dos três tratamentos possíveis para a DAC. Para este estudo, 334 participantes foram analisados e responderam aos questionários aplicados no início do estudo, 6 meses após a inclusão e, anualmente, até completarem 10 anos de seguimento e que foram capazes de responder. A QV foi avaliada por meio do Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF- 36). A análise estatística descritiva foi realizada pelo Qui-quadrado para variáveis categóricas; para variáveis independentes, o teste t de Student e para variáveis contínuas, a Análise de Variância (ANOVA). As médias de QV dos grupos, pela variável tempo, foram obtidas pela aplicação da ANOVA de medidas repetidas e comparações múltiplas. Resultados: 148 pacientes (47,3%) foram vitimados de IAM, 97 (25,9%) foram submetidos à RCM ou ATC; 16 (4,8%) sofreram acidente vascular cerebral e 293 (87%) referiram angina. No início do estudo, os pacientes do grupo de RCM apresentaram a pior condição no componente físico em relação ao ATC ou TM. Todas as três estratégias de tratamento alcançaram melhora significativa em todas as dimensões (P < 0,001). Tratamento médico: neste grupo, encontrou-se melhora no componente mental, em 83,7% dos pacientes, e 16,3% tiveram piora desta condição. Em relação ao componente físico, 84,7% e 15,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Cirurgia: Em relação ao componente mental, 85,4% e 14,6% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Em relação ao componente físico, 92,7% e 7,3% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Angioplastia: Neste grupo, o componente mental melhorou em 77,8%; e 22,2% tiveram piora dessa condição. Em relação ao componente físico, 73,0% e 27,0% alcançaram resultados de melhora ou piora em sua condição, respectivamente. Comparando-se os grupos de tratamento em relação ao componente físico no início do estudo, houve diferença significativa entre os grupos de tratamento (P < 0,001). Todavia, quando se analisou o seguimento para 5 e 10 anos, não se encontrou diferença significativa entre as três opções terapêuticas. No componente mental, avaliado nos três momentos de investigação não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos de tratamento. Conclusão: A melhoria da percepção da QV foi observada em todas as dimensões e nas três formas de tratamento em 5 anos e que persistiram durante os 10 anos. Estratégias de intervenção não alcançaram melhores resultados de qualidade de vida do que TM isoladamente / Background: Although clinical benefits of coronary interventions have been confirmed, their effects on quality of life (QOL) are still less studied. This study is justified by the scarcity of studies that have evaluated the QOL of patients with CAD undergoing one of three types of treatment available along 10 years of follow-up. Objective: To evaluate and compare the QOL in patients with multivessel coronary disease randomized to undergo coronary artery bypass surgery, angioplasty or medical treatment, and followed during 10 years. Methods: A prospective study whose data were obtained from the database of the protocol MASS II (\"The Medicine, Angioplasty or Surgery Study\") consisting of 611 patients randomized to one of three available treatments for Coronary Artery Disease. For this study, we analyzed 334 participants who completed the questionnaire of QOL since the beginning of the study and annually, until they reach 10 years of follow-up. The QOL was assessed using the Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). We performed descriptive statistics, chi-square test for categorical variables and the independent sample t test. Mean quality of life for the time variable groups were evaluated by analysis of variance (ANOVA) with repeated measures and multiple comparisons. Results: 148 patients (47.3%) had AMI, 97 (25.9%) underwent CABG or PCI, 16 (4.8%) suffered stroke and 293 (87%) reported angina along the 10 years of follow up. At baseline, patients in the CABG group had the worst condition in the physical component compared to PCI or MT. All three treatments strategies have achieved a significant improvement in all dimensions of QoL (P < 0.001). Medical Treatment: In this group, there was improvement in the mental component in 83.7% of patients, while 16.3% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 84.7% and 15.3% had their condition improved and worsened, respectively. Surgery: For the mental component, 85.4% and 14.6% achieved improvement and worsening in their condition, respectively. Regarding the physical component, 92.7% and 7.3% had their condition improved and worsened, respectively. Angioplasty: In this group, the mental component improved by 77.8%, while 22.2% had worsening of this condition. Regarding the physical component, 73.0% and 27.0% had their condition improved and worsened, respectively. Comparing the treatment groups with respect to physical component at baseline, there was significant difference among the treatment groups (P < 0.001). However, no significant difference was found at 5 and 10 years of follow up among them. On the other hand, in respect to mental component, no statistically significant difference was found among the treatment groups in all time point of the study. Conclusion: Improving the perception of QoL was observed in all dimensions and in all three forms of treatment after five years and has persisted up 10 years of follow up. Intervention strategies have not achieved better results in quality of life than TM alone
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