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Genes de virulência em Escherichia coli isolada de frangos de corte de criações industriais e alternativas / Virulence genes in Escherichia coli isolated from industrial and alternative broiler breedingRocha, Tatiane Martins 13 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-13 / (Sem resumo em outra língua) / O presente trabalho foi desenvolvido com objetivos de detectar genes de virulência em
Escherichia coli isoladas de órgãos de frangos de corte de criações industriais e
alternativas, bem como identificar o perfil de resistência aos antimicrobianos utilizados em
medicina humana e veterinária. Para tanto foram coletadas 496 amostras de órgãos de
32 lotes em abatedouros de diferentes regiões do Estado de Goiás com lesões de
hepatite, pericardite, aerossaculite e celulite. E. coli foi identificada em 76,21% (378/496)
das amostras pesquisadas com os seguintes resultados: 76,92% (80/104) em hepatite,
73,88% (99/134) em pericardite, 77,95% (99/127) em aerossaculite e 77,95% (100/131)
em celulite. Nos isolados de E. coli, foi feita a pesquisa dos genes papC, tsh, iuc e iss. O
gene tsh e o iuc foram os que apresentaram maiores valores, 44,4% (32/72) e 45,8%
(33/72), respectivamente. Para a detecção simultânea dos genes, o maior valor (p<0,05)
foi observado para tsh-iuc com 12,5% (9/72), entre tsh-iuc-iss com 11,1% (8/72) e entre
os quatro genes deste estudo com 13,9% (10/72). Em criações alternativas, foram
coletadas amostras de 32 propriedades onde aves não apresentavam quadros
respiratórios e 32 onde apresentavam quadros respiratórios. Durante as necropsias, as
alterações clínicas e anatomopatológicas foram avaliadas e fragmentos de fígado e
coração, bem como conteúdo intestinal e suabes de traquéia e sacos aéreos foram
coletados de cada ave. E. coli foi isolada de aves sem quadro respiratório em 5,3%
(5/95), 7,4% (7/95), 4,2% (4/95), 3,2% (3/95) e 3,2% (3/95) em amostras de fígado,
coração, sacos aéreos, intestino e traquéia respectivamente. Em aves com sinais
respiratórios, E. coli foi identificada em 22,7% (35/154), 18,2% (28/154), 22,7% (35/154),
18,3% (29/154) e 18,3% (29/154) das amostras de fígados, coração, sacos aéreos,
intestino e traquéia respectivamente. As frequências de isolamento de E. coli e de
achados anatomopatológicos à necropsia foram menores (p<0,05) para criações sem
quadro respiratório quando comparadas as com quadro respiratório. Para o grupo sem
quadro respiratório, diferiram a detecção entre iuc, 36,4% (8/22), e iss, 9,1% (2/22). A
detecção simultânea entre iuc-iss apresentou (p<0,05) os maiores resultados, 10,1%
(7/69), para o grupo com quadro respiratório. Em relação à determinação do perfil de
resistência e a presença do iss, para amostras de frangos de corte industrial, os maiores
valores foram para doxiciclina, oxitetraciclina e enrofloxacina quando o iss esteve
presente. Em isolados de frangos de corte de criações alternativas, quando o gene iss
esteve presente, obteve-se maior percentual de resistência para ampicilina e
ciprofloxacina. Conclui-se que os genes pap, tsh, iuc e iss estiveram presentes em
isolados de E. coli, determinando maior atuação quando ocorreu associação entre pelo
menos dois genes e que os níveis de resistência aos antimicrobianos foram elevados em
isolados de E. coli independente do sistema de criação das aves.
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