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Pesquisa de sangue oculto nas fezes pelo método imunoquímico : comparação com os achados da colonoscopia na detecção de adenomas avançados e do câncer colorretal / Immunochemical fecal occult blood test for detection of advanced colonic adenomas and colorectal câncer : comparison with colonoscopy results

Freitas, Bianca Rosa Viana, 1979- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Aparecida Mesquita / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T07:52:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Freitas_BiancaRosaViana_M.pdf: 1586958 bytes, checksum: d79cc5666f8ce8e1281b43dad83b32ba (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O câncer colorretal (CCR) tem uma alta mortalidade, que pode ser diminuída com o rastreamento da população de risco médio a partir dos 50 anos de idade. Além da detecção precoce do CCR, é importante que os métodos de rastreamento identifiquem a presença de adenomas avançados. Um dos procedimentos recomendados para o rastreamento populacional é a pesquisa de sangue oculto nas fezes, realizada anualmente. O método tradicional para essa pesquisa é o teste do guáiaco. Entretanto, esse método tem uma sensibilidade relativamente baixa para detectar o CCR, e muito baixa para detectar os adenomas avançados. Além disso, exige dos pacientes várias restrições dietéticas e medicamentosas. Mais recentemente, os dados da literatura têm sugerido que o método imunoquímico de pesquisa do sangue oculto fecal é uma alternativa mais eficaz que o teste do guáiaco, com a vantagem de não demandar restrições dietéticas para a sua realização. Entretanto, existem ainda discordâncias entre os autores quanto à acurácia do método. Além disso, na maior parte dos estudos os pacientes com resultados negativos para a pesquisa do sangue oculto fecal não foram submetidos à colonoscopia, o que impede a determinação da sensibilidade e especificidade do teste. No Brasil ainda não existem estudos com grandes casuísticas para avaliar o desempenho desse método na detecção do CCR e de adenomas avançados. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar a sensibilidade e a especificidade da pesquisa do sangue oculto nas fezes pelo método imunoquímico na detecção do CCR e de adenomas avançados em comparação com os achados da colonoscopia. A população de estudo foi constituída pelos pacientes com agendamento para o exame de colonoscopia no Gastrocentro entre julho de 2009 e julho de 2010. Foi solicitado que trouxessem uma amostra de fezes no dia da reunião de orientação sobre o exame de colonoscopia, realizada sete dias antes da realização do exame. Ao final, 302 pacientes realizaram os dois exames, sendo 64,2% do sexo feminino e 35,8% do sexo masculino, com idade de 56 ± 14 anos. As principais indicações para a colonoscopia foram: seguimento pós-cirúrgico de pacientes com CCR, alteração do hábito intestinal e seguimento de pólipos. Quanto aos resultados da colonoscopia, o exame não demonstrou nenhuma anormalidade em 52% dos pacientes, enquanto que o principal achado foi a presença de pólipos em 24,5% dos pacientes. Nove (3%) pacientes apresentaram CCR e 11 (15%) apresentaram adenomas avançados. A comparação com os dados da colonoscopia mostrou que a pesquisa do sangue oculto nas fezes pelo método imunoquímico apresentou sensibilidade de 88,9% para detectar o CCR e de 63,6% para os adenomas avançados. A especificidade do teste tanto para CCR quanto para adenomas avançados foi de 87,6 %. Em conclusão, a pesquisa de sangue oculto nas fezes pelo método imunoquímico apresentou uma boa sensibilidade e especificidade para a detecção das neoplasias avançadas na população estudada, indicando que esse método pode ser um instrumento útil para os futuros programas de rastreamento no Brasil / Abstract: Colorectal cancer (CRC) has a high mortality, which can be reduced through the screening of average-risk population beginning at age 50 years. In addition to the early detection of CRC, it is important that screening methods to identify the presence of advanced adenomas. One of the recommended procedures for population screening is the fecal occult blood test held annually. The traditional method for this research is the guaiac test. However, this method has a relatively low sensitivity for detecting CRC and very low to detect advanced adenomas. In addition, the test requires dietary and medication restrictions. More recently, data from the literature have suggested that the immunochemical fecal occult blood test is a more effective alternative to the guaiac test, with the advantage that it does not require dietary restrictions. However, there are still disagreements among authors regarding the accuracy of the method. Furthermore, in most studies the patients with negative results for the fecal occult blood test did not undergo colonoscopy, and therefore sensitivity and specificity could not be calculated. In Brazil there are no studies with large samples to assess the accuracy of this method. Therefore the aim of this study was to evaluate the sensitivity and specificity of the immunochemical fecal occult blood test for the detection of CRC and advanced adenomas compared with the findings of colonoscopy. The study population was composed of patients scheduled for colonoscopy at Gastrocentro-Unicamp between July 2009 and July 2010. Patients were asked to bring a stool sample on the day of the educational session about colonoscopy, which takes place one week before the exam. At the end, 302 patients underwent both examinations, 64.2% were female and 35.8% male, with mean age 56 ± 14 years. The main indications for colonoscopy were: postoperative follow-up of patients with RCC, changes in bowel habits and follow-up of polyps. Regarding the results of the colonoscopy examination, no abnormality was found in 52% of patients, whereas the main finding was the precence of polyps in 24.% of patients. Nine (3%) of our patients had RCC, while 11 (15%) had advanced adenomas. The comparison with the data of colonoscopy showed that the immunochemical fecal occult blood test had a sensitivity of 88.9% to detect CCR and 63.6% for advanced adenomas. The specificity of the test for both CCR and advanced adenomas was 87.6%. In conclusion, the immunochemical fecal occult blood test showed good sensitivity and specificity for the detection of advanced neoplasia in our study population, indicating that this method can be a useful tool for future screening programs in Brazil / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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As vias de p53/ARF e interferon beta como alvos de terapia gênica de carcinoma colorretal / P53/Arf and interferon beta pathways as colorectal cancer gene therapy targets

Del Valle, Paulo Roberto 26 October 2018 (has links)
O câncer colorretal é o terceiro em mortalidade, e apesar das classificações moleculares, entre 30% e 40% dos pacientes apresentam recidiva após quimioterapia, o que aponta a necessidade de novas estratégias terapêuticas. É crescente o estudo de vetores virais para a terapia gênica do câncer, e dados do nosso laboratório mostraram que a entrega combinada dos genes Arf (supressor tumoral e parceiro funcional de p53) e interferon-beta (IFNbeta, citocina imunomodulatória), via vetores adenovirais sob o controle do promotor responsivo à p53 causou indução de morte celular massiva e um efeito imunomodulatório importante. Entretanto, esses resultados foram observados em modelos murinos. O presente trabalho avalia como a combinação da modulação das vias de p53 e IFNbeta impacta células de carcinoma colorretal humano em ensaios in vitro. Para isto, utilizamos nosso adenovírus para transferir p53 (p53) e IFN? como uma estratégia combinada para induzir a morte celular na presença de um modulador imunológico. As linhas celulares HCT116, HCT116p53-/- toleraram uma MOI (multiplicidade de infecção) de 25, enquanto uma MOI de 100 foi suportada por HT29 (mutante p53 R273H). O promotor PG, dependente de p53, como esperado, proporcionou níveis de expressão de GFP reduzidos em HCT116 p53 - / - e HT29, mas a expressão foi aumentada em todas as linhas celulares quando co-transduzida com o vetor codificando p53, mas não com IFNbeta. Em geral, HCT116 e HCT116p53-/- foram mais sensíveis à transferência de p53, enquanto o HT29 foi particularmente afetado pela combinação de p53 + IFNbeta. Esta tendência reflectiu-se na viabilidade celular (curva de crescimento, MTT), formação de colónias e acumulação de células hipodiplóides. Os níveis de morte celular correlacionaram-se com a atividade da caspase 3/7 e coloração com o Anexina V. Os marcadores de morte imunogênico ATP e calreticulina também foram aumentados, especialmente para o HT29 tratado com INFbeta sozinho ou em combinação com p53. Além disso, observamos aumento da expressão de TP63, TP73, bem como alvos transcricionais de p53, como p21 e NOXA, enquanto SESTRIN foi reduzido em ambas as linhagens HCT, mas aumentou em HT29. Adicionalmente, testamos a combinação p53 + IFNbeta em associação com quimioterápicos, revelando cooperação entre a transferência gênica e a doxorrubicina ou 5-FU, mesmo nas menores doses testadas. Ensaios em andamento incluem a avaliacao da ativacao de celulas dentriticas humanas expostas para as celulas tumorais tratadas com os vetores portadores de p53 e/ou IFNbeta. Com este projeto, nossa abordagem de transferência gênica revelará a resposta aos transgenes em modelo humano e também abrirá o caminho para estudar o envolvimento do sistema imune humano / Colorectal cancer is the third leading cause of cancer death and despite new molecular classifications, 30% to 40% of all patients will relapse after chemotherapy, pointing the need for new and innovative therapeutic strategies. The number of studies about viral vectors for gene therapy is growing, and previous data from our laboratory indicates that the combined delivery of Arf (a tumor suppressor gene and functional partner of p53) and interferon beta (IFNbeta, an immunomodulator cytokine), under a p53 responsive promoter, induced massive cell death and an important immunomodulatory effect. However, these results were only observed in murine models. Here we present an RGD-modified adenovirus whose transgene is under the control of a p53 responsive promoter (PG), used to transfer p53 (p53) and IFNbeta as a combined strategy to induce cell death in the presence of an immune modulator. Cell lines HCT116, HCT116 p53 -/- tolerated a MOI (multiplicity of infection) of 25, while a MOI of 100 was supported by HT29 (mutant p53 R273H). The p53-dependent PG promoter, as expected, provided reduced GFP expression levels in HCT116 p53 -/- and HT29, but the expression was increased in all cell lines when co-transduced with the p53 vector, but not with IFNbeta . In general, HCT116 and HCT116p53-/- were more sensitive to p53 gene transfer while HT29 was particularly affected by the combination of p53 + IFNtbeta. This trend was reflected in cell viability (growth curve, MTT), colony formation and accumulation of hypodiploid cells. Levels of cell death correlated with caspase 3/7 activity and staining with Annexin V. Immunogenic markers were also increased, especially for HT29 treated with INFbeta and p53/IFNbeta, as we detected exposure of calreticulin and release of ATP. Also, we observed increased expression of TP63, TP73 as well as p53 transcriptional targets, such as p21 and NOXA; SESTRIN was reduced in both HCTs but increased in HT29. Additionally, we tested the p53+IFNb combination in association with chemotherapeutics, revealing cooperation between gene transfer and doxorubicin or 5-FU even at the lowest doses tested. Ongoing studies include the evaluation of human dendritic cells exposed to tumor cells treated with the vectors for p53/IFNbeta. In conclusion, our combined gene transfer approach has potentiated the killing of colorectal cancer cell lines and may provide an immunomodulatory effect
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Análise do conhecimento sobre diagnóstico e prevenção do câncer colorretal em pacientes do Sistema Único de Saúde e alunos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo / Colorectal cancer awareness among patients from the Unified Health System and medical students in Ribeirao Preto

Feitosa, Marley Ribeiro 25 November 2016 (has links)
Introdução: O aumento das taxas de incidência e mortalidade por câncer colorretal (CCR) no Brasil pode ter sido consequência do processo de transição socioeconômica do país, com maior exposição aos fatores de risco. No entanto, fatores como o desconhecimento a respeito das estratégias de prevenção primária e secundária podem ter contribuído para o aumento do impacto da doença. Objetivos: Avaliar o grau de conhecimento a respeito do CCR em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e alunos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e caracterizar a realidade do programa de rastreamento no município de Ribeirão Preto. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, onde se aplicou um questionário próprio, elaborado a partir de um caso clínico contendo sinais de alarme do CCR a fim de investigar o conhecimento sobre a doença. Foram entrevistados 1000 pacientes do SUS de Ribeirão Preto e 134 alunos da FMRP, no período de janeiro de 2015 a março de 2016. Resultados: Comparados aos alunos, os pacientes entrevistados apresentaram menor capacidade de diagnosticar o CCR (8% x 94,8%; p< 0,001). Notou-se, ainda, diferença no número médio de fatores de risco do CCR (0,76±1,3 x 4,18±1,72; p < 0,001) e no número médio de exames complementares para o diagnóstico do CCR (0,1±0,3x 2,5±1,12; p < 0,001) citados pelos pacientes e alunos. Apenas 3,7% dos entrevistados conseguiram identificar o coloproctologista como responsável pelo tratamento do caso. A análise multivariada mostrou que, no grupo de pacientes, idade >= 50 anos, sexo feminino, história familiar prévia de CCR e nível de escolaridade mais elevado foram variáveis independentes associadas a um maior grau de conhecimento a respeito da doença. Na amostra de pacientes com idade >= 50 anos, apenas 11,1% havia realizado algum teste de rastreamento e apenas 0,2% havia recebido informações prévias sobre a doença. Conclusões: O nível de conhecimento a respeito do diagnóstico, fatores de risco e métodos complementares de prevenção do CCR foi baixo entre os pacientes e adequado no grupo de alunos. Idade maior ou igual a 50 anos, sexo feminino, história familiar prévia de CCR e nível de escolaridade elevado foram fatores associados a um maior grau de conhecimento sobre a doença. Observou-se baixa taxa de realização de exames de rastreamento para o CCR. / Introduction: The increasing burden of colorectal cancer (CRC) in Brazil may be a consequence of the socio-economic transition with higher exposure to risk factors. In addition, low levels of CRC awareness and lack of a screening program may have been responsible for the high CRC incidence and mortality rates in Ribeirão Preto. Objectives: (1) to evaluate CRC awareness among patients from the Unified Health System and medical students from Ribeirao Preto Medical School, and (2) to investigate screening practices in the city. Methods: We conducted face-to-face interviews with a questionnaire prepared by the authors, from January 2015 to March 2016. A total of 1000 users and 134 medical students were interviewed. Results: Compared to medical students, the ability to diagnose CRC was lower among patients (8% x 94.8%; p< 0.001). Patients identified lower mean number of risk factors (0.76±1.3 x 4.18±1.72; p< 0.001) and screening methods (0.1±0.3 x 2.5±1.12; p< 0.001). Thirty-seven subjects (3.7%) identified the proctologists as the most appropriate specialist to treat CCR. On a multivariate analysis, age >= 50 years old, sex (female), family history of CCR and higher education levels were significantly associated with increased CRC awareness. Four hundred and seven patients were considered eligible to CRC screening; however, only 11.1% had already performed any method. Only 0.2% of the patients had been previously exposed to any kind of information about CRC. Conclusions: CRC awareness was very low among Health System users and adequate among medical students. Age >= 50 years old, sex (female), family history of CCR and higher education levels were independent predictors of increased knowledge among patients. Low rates of screening were observed in the city.
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Caracterização imuno-histoquímica e molecular dos pacientes com suspeita clínica de Síndrome de Lynch / Immunohistochemical and molecular characterization of patients with clinical suspicion of Lynch Syndrome

Freitas, Isabella Nicacio de 17 November 2014 (has links)
Suspeita-se da Síndrome de Lynch (SL) a partir da história pessoal e familial do indivíduo. Posteriormente, os dados histopatológicos, imuno-histoquímicos e moleculares podem ser utilizados para aprimorar o diagnóstico da doença. Entretanto, um grande desafio no diagnóstico da Síndrome de Lynch é a baixa acurácia dos critérios clínicos utilizados. OBJETIVOS: Avaliar a frequência de SL em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico por câncer colorretal e com história familial de câncer. Avaliar quais dos critérios clínicos e/ou moleculares seriam mais informativos no diagnóstico desta Síndrome na população brasileira. PACIENTES E MÉTODOS: Estudaram-se 458 casos de câncer colorretal (CCR), do Serviço de Coloproctologia do Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas - FMUSP, de janeiro de 2005 a dezembro de 2008. História familial (HF) positiva para CCR ocorreu em 118 pacientes. Promoveu-se a revisão das lâminas para critérios histopatológicos de MSI (diretrizes de Bethesda), avaliação imuno-histoquímica (IHC) para as proteínas MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, através do complexo avidina-biotina-peroxidase e instabilidade de microssatélites (MSI) (BAT-25, BAT-26, NR-21, NR-24 e MONO-27). Realizada a análise da mutação somática para o BRAF em todos os casos com MSI positiva. RESULTADOS: Dos 118 pacientes com HF, 61 (51,69%) preencheram pelo menos um dos critérios de Bethesda revisados. 36 eram do sexo feminino (59%), média de idade de 53,2 anos. Nove (14,7%) pacientes apresentaram todos os critérios de Amsterdam I. Cinquenta e dois tumores localizaram-se no cólon esquerdo. Os componentes histopatológicos de MSI incluíram: linfócitos intratumoral (47,5%), característica expansiva do tumor (29,5%) e o componente mucinoso (27,8%) (componentes histopatológicos de MSI instável) em 44 (72%). A IHC estava alterada em oito (13%) e a MSI em 12 pacientes (20%). Houve associação entre os critérios de Amsterdam I e MSI e na IHC com MLH1 e PMS2. Houve associação entre os critérios de Bethesda revisados com o sexo, na histopatologia com o componente mucinoso e a reação Crohn like; com a MSI e na IHC com o MLH1 e PMS2. O BRAF foi realizado nos 12 casos com MSI positiva e em todos os casos foram negativos. Os indivíduos que apresentaram o critério 4 de Bethesda revisado (CCR ou câncer associado a SL, diagnosticado em um ou mais parentes de primeiro grau, desde que uma das neoplasias tenha ocorrido antes dos 50 anos de idade), tiveram uma chance 10,6 vezes maior de apresentar MSI positiva. Propôs-se um escore para caracterizar pacientes com SL baseado nas variáveis estudadas nesta pesquisa. CONCLUSÕES: A frequência de Síndrome de Lynch nos pacientes submetidos a ressecção por câncer e com história familial foi de 20%. O critério 4 de Bethesda revisado associou-se mais fortemente à presença de instabilidade de microssatélites na população estudada. O escore desenvolvido neste estudo contribui como uma ferramenta prática na ampliação diagnóstica da Síndrome de Lynch / Lynch Syndrome is suspected due to the personal and familial history of the individual. Subsequently, histopathological, immunohistochemical and molecular data can be used to improve diagnosis of the disease. However, a major challenge in the diagnosis of Lynch Syndrome is the low accuracy of clinical criteria. OBJECTIVES: To assess the frequency of Lynch Syndrome in patients with familial cancer history submitted to colorectal cancer resection. To assess what clinical and / or molecular criteria would be the most informative in the diagnosis of this syndrome in Brazilian population. PATIENTS AND METHODS: 458 colorectal cancer (CRC) cases were studied, from the Coloproctology Unit of the Department of Gastroenterology, Hospital das Clinicas - USP, from January 2005 to December 2008. Positive family history (FH) for CRC occurred in 118 patients. The pathologic slides were reviewed for histological criteria for MSI (Bethesda guidelines), immunohistochemical analysis (IHC) for MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 proteins, through the avidin-biotin-peroxidase complex, and microsatellite instability (MSI) (BAT-25, BAT-26, NR-21, NR-24 and MONO-27). BRAF somatic mutation was analyzed in all cases with positive MSI. RESULTS: Of the 118 patients with HF, 61 (51.69%) met at least one of the revised Bethesda criteria. Thirty-six were female (59%), and the mean age was 53.2 years. Nine (14.7%) patients presented all Amsterdam criteria I. Fifty-two tumors were located in the left colon. MSI histopathological components included: intratumoral lymphocytes (47.5%), expansive characteristics of the tumor (29.5%) and mucinous component (27.8%) (Histological unstable components of MSI) in 44 (72%). IHC was abnormal in eight (13%) and MSI in 12 patients (20%). There was an association between the Amsterdam criteria I and MSI; and between IHC with MLH1 and PMS2. There was an association with the revised Bethesda criteria with: sex, mucinous histology and Crohn\'s like reaction; with MSI and IHC with PMS2 and MLH1. BRAF was performed in 12 patients with MSI positive, and all were negative. Patients who presented the revised Bethesda criteria 4 (CRC or cancer associated with SL, diagnosed in one or more first-degree relatives, with one of the neoplasms occurred before 50 years of age), had a 10.6 increased chance to display positive MSI. Based on the studied variables, we proposed a score to characterize the Lynch Syndrome. CONCLUSIONS: The frequence of Lynch Syndrome in patients who were submitted to cancer resection, and had a cancer familial history was 20%. The criterion 4 Revised Bethesda was associated more strongly with the presence of microsatellite instability in the studied population. The developed score contributes as a practical tool in the diagnosis of Lynch Syndrome
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Caracterização imuno-histoquímica e molecular dos pacientes com suspeita clínica de Síndrome de Lynch / Immunohistochemical and molecular characterization of patients with clinical suspicion of Lynch Syndrome

Isabella Nicacio de Freitas 17 November 2014 (has links)
Suspeita-se da Síndrome de Lynch (SL) a partir da história pessoal e familial do indivíduo. Posteriormente, os dados histopatológicos, imuno-histoquímicos e moleculares podem ser utilizados para aprimorar o diagnóstico da doença. Entretanto, um grande desafio no diagnóstico da Síndrome de Lynch é a baixa acurácia dos critérios clínicos utilizados. OBJETIVOS: Avaliar a frequência de SL em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico por câncer colorretal e com história familial de câncer. Avaliar quais dos critérios clínicos e/ou moleculares seriam mais informativos no diagnóstico desta Síndrome na população brasileira. PACIENTES E MÉTODOS: Estudaram-se 458 casos de câncer colorretal (CCR), do Serviço de Coloproctologia do Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas - FMUSP, de janeiro de 2005 a dezembro de 2008. História familial (HF) positiva para CCR ocorreu em 118 pacientes. Promoveu-se a revisão das lâminas para critérios histopatológicos de MSI (diretrizes de Bethesda), avaliação imuno-histoquímica (IHC) para as proteínas MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, através do complexo avidina-biotina-peroxidase e instabilidade de microssatélites (MSI) (BAT-25, BAT-26, NR-21, NR-24 e MONO-27). Realizada a análise da mutação somática para o BRAF em todos os casos com MSI positiva. RESULTADOS: Dos 118 pacientes com HF, 61 (51,69%) preencheram pelo menos um dos critérios de Bethesda revisados. 36 eram do sexo feminino (59%), média de idade de 53,2 anos. Nove (14,7%) pacientes apresentaram todos os critérios de Amsterdam I. Cinquenta e dois tumores localizaram-se no cólon esquerdo. Os componentes histopatológicos de MSI incluíram: linfócitos intratumoral (47,5%), característica expansiva do tumor (29,5%) e o componente mucinoso (27,8%) (componentes histopatológicos de MSI instável) em 44 (72%). A IHC estava alterada em oito (13%) e a MSI em 12 pacientes (20%). Houve associação entre os critérios de Amsterdam I e MSI e na IHC com MLH1 e PMS2. Houve associação entre os critérios de Bethesda revisados com o sexo, na histopatologia com o componente mucinoso e a reação Crohn like; com a MSI e na IHC com o MLH1 e PMS2. O BRAF foi realizado nos 12 casos com MSI positiva e em todos os casos foram negativos. Os indivíduos que apresentaram o critério 4 de Bethesda revisado (CCR ou câncer associado a SL, diagnosticado em um ou mais parentes de primeiro grau, desde que uma das neoplasias tenha ocorrido antes dos 50 anos de idade), tiveram uma chance 10,6 vezes maior de apresentar MSI positiva. Propôs-se um escore para caracterizar pacientes com SL baseado nas variáveis estudadas nesta pesquisa. CONCLUSÕES: A frequência de Síndrome de Lynch nos pacientes submetidos a ressecção por câncer e com história familial foi de 20%. O critério 4 de Bethesda revisado associou-se mais fortemente à presença de instabilidade de microssatélites na população estudada. O escore desenvolvido neste estudo contribui como uma ferramenta prática na ampliação diagnóstica da Síndrome de Lynch / Lynch Syndrome is suspected due to the personal and familial history of the individual. Subsequently, histopathological, immunohistochemical and molecular data can be used to improve diagnosis of the disease. However, a major challenge in the diagnosis of Lynch Syndrome is the low accuracy of clinical criteria. OBJECTIVES: To assess the frequency of Lynch Syndrome in patients with familial cancer history submitted to colorectal cancer resection. To assess what clinical and / or molecular criteria would be the most informative in the diagnosis of this syndrome in Brazilian population. PATIENTS AND METHODS: 458 colorectal cancer (CRC) cases were studied, from the Coloproctology Unit of the Department of Gastroenterology, Hospital das Clinicas - USP, from January 2005 to December 2008. Positive family history (FH) for CRC occurred in 118 patients. The pathologic slides were reviewed for histological criteria for MSI (Bethesda guidelines), immunohistochemical analysis (IHC) for MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 proteins, through the avidin-biotin-peroxidase complex, and microsatellite instability (MSI) (BAT-25, BAT-26, NR-21, NR-24 and MONO-27). BRAF somatic mutation was analyzed in all cases with positive MSI. RESULTS: Of the 118 patients with HF, 61 (51.69%) met at least one of the revised Bethesda criteria. Thirty-six were female (59%), and the mean age was 53.2 years. Nine (14.7%) patients presented all Amsterdam criteria I. Fifty-two tumors were located in the left colon. MSI histopathological components included: intratumoral lymphocytes (47.5%), expansive characteristics of the tumor (29.5%) and mucinous component (27.8%) (Histological unstable components of MSI) in 44 (72%). IHC was abnormal in eight (13%) and MSI in 12 patients (20%). There was an association between the Amsterdam criteria I and MSI; and between IHC with MLH1 and PMS2. There was an association with the revised Bethesda criteria with: sex, mucinous histology and Crohn\'s like reaction; with MSI and IHC with PMS2 and MLH1. BRAF was performed in 12 patients with MSI positive, and all were negative. Patients who presented the revised Bethesda criteria 4 (CRC or cancer associated with SL, diagnosed in one or more first-degree relatives, with one of the neoplasms occurred before 50 years of age), had a 10.6 increased chance to display positive MSI. Based on the studied variables, we proposed a score to characterize the Lynch Syndrome. CONCLUSIONS: The frequence of Lynch Syndrome in patients who were submitted to cancer resection, and had a cancer familial history was 20%. The criterion 4 Revised Bethesda was associated more strongly with the presence of microsatellite instability in the studied population. The developed score contributes as a practical tool in the diagnosis of Lynch Syndrome
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Análise do conhecimento sobre diagnóstico e prevenção do câncer colorretal em pacientes do Sistema Único de Saúde e alunos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo / Colorectal cancer awareness among patients from the Unified Health System and medical students in Ribeirao Preto

Marley Ribeiro Feitosa 25 November 2016 (has links)
Introdução: O aumento das taxas de incidência e mortalidade por câncer colorretal (CCR) no Brasil pode ter sido consequência do processo de transição socioeconômica do país, com maior exposição aos fatores de risco. No entanto, fatores como o desconhecimento a respeito das estratégias de prevenção primária e secundária podem ter contribuído para o aumento do impacto da doença. Objetivos: Avaliar o grau de conhecimento a respeito do CCR em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e alunos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e caracterizar a realidade do programa de rastreamento no município de Ribeirão Preto. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, onde se aplicou um questionário próprio, elaborado a partir de um caso clínico contendo sinais de alarme do CCR a fim de investigar o conhecimento sobre a doença. Foram entrevistados 1000 pacientes do SUS de Ribeirão Preto e 134 alunos da FMRP, no período de janeiro de 2015 a março de 2016. Resultados: Comparados aos alunos, os pacientes entrevistados apresentaram menor capacidade de diagnosticar o CCR (8% x 94,8%; p< 0,001). Notou-se, ainda, diferença no número médio de fatores de risco do CCR (0,76±1,3 x 4,18±1,72; p < 0,001) e no número médio de exames complementares para o diagnóstico do CCR (0,1±0,3x 2,5±1,12; p < 0,001) citados pelos pacientes e alunos. Apenas 3,7% dos entrevistados conseguiram identificar o coloproctologista como responsável pelo tratamento do caso. A análise multivariada mostrou que, no grupo de pacientes, idade >= 50 anos, sexo feminino, história familiar prévia de CCR e nível de escolaridade mais elevado foram variáveis independentes associadas a um maior grau de conhecimento a respeito da doença. Na amostra de pacientes com idade >= 50 anos, apenas 11,1% havia realizado algum teste de rastreamento e apenas 0,2% havia recebido informações prévias sobre a doença. Conclusões: O nível de conhecimento a respeito do diagnóstico, fatores de risco e métodos complementares de prevenção do CCR foi baixo entre os pacientes e adequado no grupo de alunos. Idade maior ou igual a 50 anos, sexo feminino, história familiar prévia de CCR e nível de escolaridade elevado foram fatores associados a um maior grau de conhecimento sobre a doença. Observou-se baixa taxa de realização de exames de rastreamento para o CCR. / Introduction: The increasing burden of colorectal cancer (CRC) in Brazil may be a consequence of the socio-economic transition with higher exposure to risk factors. In addition, low levels of CRC awareness and lack of a screening program may have been responsible for the high CRC incidence and mortality rates in Ribeirão Preto. Objectives: (1) to evaluate CRC awareness among patients from the Unified Health System and medical students from Ribeirao Preto Medical School, and (2) to investigate screening practices in the city. Methods: We conducted face-to-face interviews with a questionnaire prepared by the authors, from January 2015 to March 2016. A total of 1000 users and 134 medical students were interviewed. Results: Compared to medical students, the ability to diagnose CRC was lower among patients (8% x 94.8%; p< 0.001). Patients identified lower mean number of risk factors (0.76±1.3 x 4.18±1.72; p< 0.001) and screening methods (0.1±0.3 x 2.5±1.12; p< 0.001). Thirty-seven subjects (3.7%) identified the proctologists as the most appropriate specialist to treat CCR. On a multivariate analysis, age >= 50 years old, sex (female), family history of CCR and higher education levels were significantly associated with increased CRC awareness. Four hundred and seven patients were considered eligible to CRC screening; however, only 11.1% had already performed any method. Only 0.2% of the patients had been previously exposed to any kind of information about CRC. Conclusions: CRC awareness was very low among Health System users and adequate among medical students. Age >= 50 years old, sex (female), family history of CCR and higher education levels were independent predictors of increased knowledge among patients. Low rates of screening were observed in the city.
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Addressing gaps in colorectal cancer screening in Canada : multilevel determinants of screening, pathways to screening inequalities, and program evaluation

Blair, Alexandra 07 1900 (has links)
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