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LisÃstrata: estudo e adaptatraduÃÃo para o teatro de bonecosDanielle Motta Araujo 22 December 2017 (has links)
nÃo hà / O trabalho tem como objetivos primordiais a divulgaÃÃo da comÃdia grega de AristÃfanes atravÃs de uma adaptaÃÃo/traduÃÃo da peÃa LisÃstrata (411 a.C.) para o gÃnero Teatro de Bonecos, com o intuito de tornar a obra acessÃvel a outro pÃblico, nÃo somente ao erudito; a valorizaÃÃo dos falares nordestinos, principalmente os de Fortaleza, com a utilizaÃÃo de inÃmeras marcas da oralidade no roteiro da peÃa; e a divulgaÃÃo do Grupo Paideia. Trata tambÃm, no capÃtulo dois, sobre alguns conceitos de traduÃÃo e de adaptaÃÃo, para que se chegue a um conceito hÃbrido entre esses dois tipos, o qual à o utilizado pela autora e que recebe o nome de adaptatraduÃÃo. Em seguida, expÃe comentÃrios acerca de outras traduÃÃes e adaptaÃÃes da obra em questÃo. O terceiro capÃtulo à dedicado ao estudo comparativo entre o elemento mÃscara e os bonecos de animaÃÃo, no que diz respeito à funÃÃo cÃnica e à reaÃÃo da plateia, e trata da histÃria do Teatro de bonecos no mundo. Apresenta tambÃm o processo de confecÃÃo dos bonecos, montagem e encenaÃÃo de outras peÃas do grupo. Outro capÃtulo traz um resumo comentado da comÃdia LisÃstrata, o contexto histÃrico em que a obra està inserida e a importÃncia da retomada desta peÃa pelo Grupo Paideia nos tempos atuais. Ao final, descreve-se o processo desta adaptatraduÃÃo da peÃa para o gÃnero teatro de bonecos no linguajar fortalezense e, em seguida, expÃe o texto adaptatraduzido. Os resultados finais desta experiÃncia estarÃo expostos na conclusÃo, em que se confirmarà a popularizaÃÃo da peÃa clÃssica, mesmo sendo encenada no gÃnero Teatro de Bonecos e em outro contexto cultural. / O trabalho tem como objetivos primordiais a divulgaÃÃo da comÃdia grega de AristÃfanes atravÃs de uma adaptaÃÃo/traduÃÃo da peÃa LisÃstrata (411 a.C.) para o gÃnero Teatro de Bonecos, com o intuito de tornar a obra acessÃvel a outro pÃblico, nÃo somente ao erudito; a valorizaÃÃo dos falares nordestinos, principalmente os de Fortaleza, com a utilizaÃÃo de inÃmeras marcas da oralidade no roteiro da peÃa; e a divulgaÃÃo do Grupo Paideia. Trata tambÃm, no capÃtulo dois, sobre alguns conceitos de traduÃÃo e de adaptaÃÃo, para que se chegue a um conceito hÃbrido entre esses dois tipos, o qual à o utilizado pela autora e que recebe o nome de adaptatraduÃÃo. Em seguida, expÃe comentÃrios acerca de outras traduÃÃes e adaptaÃÃes da obra em questÃo. O terceiro capÃtulo à dedicado ao estudo comparativo entre o elemento mÃscara e os bonecos de animaÃÃo, no que diz respeito à funÃÃo cÃnica e à reaÃÃo da plateia, e trata da histÃria do Teatro de bonecos no mundo. Apresenta tambÃm o processo de confecÃÃo dos bonecos, montagem e encenaÃÃo de outras peÃas do grupo. Outro capÃtulo traz um resumo comentado da comÃdia LisÃstrata, o contexto histÃrico em que a obra està inserida e a importÃncia da retomada desta peÃa pelo Grupo Paideia nos tempos atuais. Ao final, descreve-se o processo desta adaptatraduÃÃo da peÃa para o gÃnero teatro de bonecos no linguajar fortalezense e, em seguida, expÃe o texto adaptatraduzido. Os resultados finais desta experiÃncia estarÃo expostos na conclusÃo, em que se confirmarà a popularizaÃÃo da peÃa clÃssica, mesmo sendo encenada no gÃnero Teatro de Bonecos e em outro contexto cultural. / The main objectives of the dissertation are: the dissemination of Aristophanes Greek comedy through an adaptation / translation of the play Lysistrata (411 BC) for the genre Puppets Theater, with the intention of making accessible to another audience, not only to the erudite; the valorization of the regional speeches, especially those of Fortaleza, with the use of innumerable marks of oral communication in the script; and the promotion of the Paideia Group. In chapter two, it treats some concepts of translation and adaptation, so that a hybrid concept between the two types, which is used by the author and which is called adaptatranslation. Comments about other translations and adaptations of the play in question. The third chapter is devoted to the comparative study between the mask and the puppets, involving the scenic function and reaction of the audience, and comments the history of the Puppet Theater in the world. It also presents the process of confection of the puppets, setting and play-acting of other plays of the Paideia Group. Another chapter brings an annotated summary of the comedy Lysistrata, the historical context in which the play is inserted and the importance of the revival of this play by the Paideia Group currently. In the end, describes the process of adaptatranslation of the play for the Puppet genre in the regional parlance, and then exposing the adaptatranslated text. The results of this experiment will exposed in the conclusion, which will confirm the popularization of the classic play, even being play-acting in the genre Puppets Theater and in another cultural context. / The main objectives of the dissertation are: the dissemination of Aristophanes Greek comedy through an adaptation / translation of the play Lysistrata (411 BC) for the genre Puppets Theater, with the intention of making accessible to another audience, not only to the erudite; the valorization of the regional speeches, especially those of Fortaleza, with the use of innumerable marks of oral communication in the script; and the promotion of the Paideia Group. In chapter two, it treats some concepts of translation and adaptation, so that a hybrid concept between the two types, which is used by the author and which is called adaptatranslation. Comments about other translations and adaptations of the play in question. The third chapter is devoted to the comparative study between the mask and the puppets, involving the scenic function and reaction of the audience, and comments the history of the Puppet Theater in the world. It also presents the process of confection of the puppets, setting and play-acting of other plays of the Paideia Group. Another chapter brings an annotated summary of the comedy Lysistrata, the historical context in which the play is inserted and the importance of the revival of this play by the Paideia Group currently. In the end, describes the process of adaptatranslation of the play for the Puppet genre in the regional parlance, and then exposing the adaptatranslated text. The results of this experiment will exposed in the conclusion, which will confirm the popularization of the classic play, even being play-acting in the genre Puppets Theater and in another cultural context.
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O farsesco em AristÃfanes / Le farsesque chez AristophaneFrancisco Alison Ramos da Silva 20 September 2017 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / La ComÃdie Antique athÃnienne, dont le plus grand reprÃsentant est Aristophane, se caractÃrise essentiellement par le mÃlange des genres littÃraires et thÃÃtrales. Entre les genres qui participent de sa composition, il se met en Ãvidence le mime (ou la farse), un quatriÃme type de drame qui est peu connu et que, contrairement à la tragÃdie, la comedie et le drame satyrique, nâas pas Ãtà dÃveloppà en Attique, mais en rÃgion dorienne, et MÃgare Ãtait le lieu le plus important de son travail. Dans Les GuÃpes, ce mime est Ãvoquà par Xantias avec le ton pÃjoratif, mais, au bout de la piÃce, le personnage PhiloclÃon se transforme de faÃon vraiment ridicule en danceur farsesque, comme il faisaient les personnages des mimes. Le thÃÃtre farsesque de MÃgare est aussi Ãvoquà dans La Paix et Ãgalement exploità dans Les Acharniens, par le personnage du MÃgarien, et dans Les Grenouilles, par les personnages HÃraclÃs et Empousa. Ces personnages ont eu une participation rÃguliÃre dan le mime dorien. Comme le thÃme et les personnages, les âgrossiÃretÃsâ dâAristophane caractÃrisent chez le poÃte un ÃlÃment particulier, de ton farsesque, obscÃne, vulgaire et populaire, qui dispose Ãgalement ce quatriÃme genre dramatique. Cela lÃgitime la discussion sur les influences possibles de la farce dorienne sur la comÃdie dâ Aristophane. / A ComÃdia Antiga ateniense, cujo maior representante à AristÃfanes, à essencialmente caracterizada pela mistura de gÃneros literÃrios e teatrais. Entre os gÃneros que participam de sua composiÃÃo, destaca-se o mimo (ou farsa), um quarto tipo de drama do qual pouco se sabe e que, diferente da tragÃdia, da comÃdia e do drama satÃrico, nÃo se desenvolveu na Ãtica, mas em regiÃo dÃrica, atuando principalmente em MÃgara. Em Vespas, esse mimo à evocado de modo pejorativo por XÃntias, mas, ao final da peÃa, a personagem FiloclÃon ridiculamente se tranforma num verdadeiro danÃarino farsesco, semelhante ao que faziam as personagens daquele drama. O teatro farsesco de MÃgara à tambÃm mencionado em Paz, atravÃs da figura do poeta CÃrcino, e igualmente explorado em Acarnenses, na personagem do Megarense, e em RÃs, nas personagens HÃracles e Empusa. Estes tinham participaÃÃo assÃdua no mimo dÃrico. Assim como o tema e as personagens, as âgrosseriasâ de AristÃfanes caracterizam na obra do poeta um elemento peculiar, de tom farsesco, obsceno, vulgar e popular, que tambÃm caracteriza aquele quarto gÃnero dramÃtico. Isso legitima a discussÃo sobre as possÃveis influÃncias da farsa dÃrica sobre a comÃdia de AristÃfanes.
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A ira na Hecyra de TerÃncioStefanie Cavalcanti De Lima Silva 00 December 2018 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho propÃe investigar a ira na Hecyra (160 a.C.) de TerÃncio (185-159 a.C.)
por meio de uma leitura estoica. A delimitaÃÃo desse corpus de anÃlise decorre da
significativa recorrÃncia na peÃa de um campo lexical atrelado à noÃÃo de ira (ira, iniuria,
iniquitas), em especial em episÃdios que envolvem os senes Laques e Fidipo. Julgando
possÃvel examinar a presenÃa da ira na Hecyra por um prisma estoico, nosso objetivo Ã
analisar a peÃa à luz da teoria das paixÃes. Para atingir esse objetivo, elaboramos uma
pesquisa bibliogrÃfica e entÃo estudamos textos filosÃficos que discutam a teoria das paixÃes,
principalmente à luz do estoicismo, em seguida aplicamos os resultados obtidos Ãs hipÃteses
de nossa pesquisa e realizamos uma anÃlise mais fundamentada do texto de TerÃncio. Para
desenvolver esta pesquisa, utilizamos como fundamentaÃÃo teÃrica em especial obras
filosÃficas que discutam a teoria das paixÃes, sobretudo a ira, como Rhetorica e Ethica
Nicomachea, de AristÃteles, Tusculanae disputationes, de CÃcero, e De ira, de SÃneca. AlÃm
de textos antigos, tambÃm utilizamos estudos modernos a respeitos da teoria das paixÃes,
como os de Martha C. Nussbaum e Margareth Graver. Na IntroduÃÃo, comentamos a relaÃÃo
do teatro com a filosofia e como essa relaÃÃo se dava desde Menandro, contextualizamos
TerÃncio e sua obra e discutimos a relaÃÃo de seu teatro com a filosofia e sua presenÃa no
CÃrculo dos CipiÃes; no capÃtulo seguinte, apresentamos a teoria das paixÃes e a concepÃÃo de
ira nas escolas peripatÃtica e estoica; no terceiro capÃtulo, analisamos a presenÃa de um lÃxico
vinculado à noÃÃo de ira na Hecyra à luz do estoicismo. Esperamos, ao fim desta
investigaÃÃo, descortinar um pouco mais o diÃlogo da literatura com a filosofia e o teatro de
TerÃncio, em particular a Hecyra. / The present work proposes to investigate anger in Hecyra (160 BC), play by Terence (185-
159 BC), through a Stoic reading. The delimitation of analysis corpus stems from a
significant recurrence of a lexical field linked to the anger notion (ira, iniuria, iniquitas) in the
play, especially in episodes that involve the senes Laques and Fidipo. Judging the possibility
to examine the presence of anger in Hecyra by a Stoic prism, our aim is to analyze the play in
light of Theory of the Passions. To reach this goal, we elaborate a bibliographical research
and then study philosophical texts that discuss the Theory of the Passions, mainly in the light
of stoicism, then apply the results obtained to our research hypothesis and make a more
reasoned analysis of Terenceâs text. To develop this research, we use as theoretical
foundation, especially philosophical works, that discuss the Theory of Passions, especially
Anger, such as Rhetorica and Ethica Nicomachea, by Aristotle, Tusculanae disputationes, by
Cicero, and De ira by Seneca. In addition to ancient texts, we also use modern studies
concerning the theory of passions, such as Martha C. Nussbaum and Margareth Graver. In the
Introduction section, we comment on the relationship between theater and philosophy and
how this relationship was given since Menander, we contextualize Terence and his work,
discuss his theater relationship with philosophy, and his presence in the Scipionic Circle; in
the following chapter, we present the theory of passions, the conception of anger in both
peripatetic and stoic schools; in the third chapter, we analyze the presence of a lexicon linked
to the notion of anger in Hecyra in the light of Stoicism. We hope, at the end of this
investigation, to discover a little more on the dialogue of literature with philosophy and
theater by Terence, in particular Hecyra.
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The love and the war in Aristophanes by a reader the Play Frogs / O amor e a guerra em AristÃfanes a partir de uma leitura da PeÃa RÃsMÃrcio Henrique Vieira Amaro 28 May 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A partir da leitura da peÃa RÃs, de 405 a.C., de AristÃfanes, depreende-se uma forte utilizaÃÃo de material mitolÃgico utilizado pelo comediÃgrafo na construÃÃo do texto. Dessa forma, uma leitura dessa comÃdia, a partir das modernas abordagens cientÃficas do mito, permite a determinaÃÃo de um nÃcleo mÃtico capaz de oferecer uma importante chave de leitura para a obra de AristÃfanes, bem como para a produÃÃo dramÃtica do final do perÃodo clÃssico grego. No agÃn entre Ãsquilo e EurÃpedes, sÃo os prÃprios trÃgicos, que, insultando-se, revelam como fonte de sua produÃÃo, respectivamente, a influÃncia dos mitos de Ares e Afrodite. Sendo os dois tragediÃgrafos integrantes da trÃade eleita pelos atenienses como os melhores representantes do gÃnero trÃgico, e, sendo a poesia uma das fontes constituintes da educaÃÃo do cidadÃo grego, a pesquisa verificarÃ, atà que ponto os mitos de Ares e Afrodite estÃo presentes na obra dos dois tragediÃgrafos, e como ambos os utilizam como contribuiÃÃo para o fundamento da formaÃÃo do espÃrito do homem grego. Tendo como base uma dialÃtica entre o amor e a guerra, a pesquisa irà verificar as ocorrÃncias dessas tradiÃÃes na obra do comediÃgrafo AristÃfanes, a partir da leitura da peÃa RÃs. AristÃfanes, ao escolher o reino dos mortos como espaÃo de discussÃo entre essas duas tradiÃÃes mitolÃgicas, estabelece um tribunal paradigmÃtico, apto para apreciar e valorar os diferentes elementos e tipos de discurso trÃgico, tratando-os, entretanto, sob a Ãtica cÃmica. Faz-se mister determinar atà que ponto o discurso cÃmico, a partir do paralelo entre estruturas do submundo e a contingÃncia da vida ateniense estariam sendo utilizados como uma tentativa de interpretar o mito. Por fim, verificaremos se comÃdia no ano de 405 a.C., com a apresentaÃÃo da peÃa RÃs, procurava apropriar-se do discurso mitolÃgico, modificando-o e plasmando-o de acordo com as novas exigÃncias da pÃlis, como antes fizeram os trÃgicos, e quais as implicaÃÃes desse novo discurso diante dos elementos do fazer teatral: texto, performance e audiÃncia / Based on a reading of the play The Frogs, 405 b.C., by Aristophanes, itâs inferred a strong use of mythological material used by the comediographist in the construction of the text. Therefore, a reading of that comedy under the modern scientific approaches to the myth allows the determination of a mythical nucleus able to offer an important key to reading the work of Aristophanes as well as the dramatic production of the late classical Greek period. In the agon between Aeschylus and Euripedes, the tragic themselves are the ones who, insulting each other, reveal the source of their production to be, respectively, the influence from the myths of Ares and Aphrodite. Both the tragedians being members of the triad elected by the Athenians as the best representatives of the tragic genre, and, the poetry being one of the constituent sources of the Greek citizenâs education, this research will verify to what extent the myths of Ares and Aphrodite are present in the work of the two tragedians, and how both use it as a contribution to the foundation for the shaping of the Greek manâs spirit. From a dialectic between love and war, the second part of the research will verify the occurrences of these traditions in the work of the comediographist Aristophanes, analyzing the play The Frogs. The author, when choosing the kingdom of the dead as a discussion space between these two mythological traditions, establishes a paradigmatic court, able to appreciate and value the diferent elements and types of tragic speech, treating them, however, under the comical perspective. It is necessary to determine to what extent the comic speech from the parallel between the underground structures and the contingency of Athenian life were being used as an attempt to interpret the myth. Finally, will verify with the presentation of the play Frogs, the comedy would be, in 405 b.C., seeking to appropriate the mythological speech, modifying it and shaping it according to the new requirements of the polis, as the tragic did before, and what are the implications of this new discourse on the elements related to theater: text, performance and audience
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Weaving the feminine universe in Lysistrata: between divine and mortal warriors / Tecendo o universo feminino em LisÃstrata: entre guerreiras divinas e mortaisMilena Nobre 15 April 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Our thesis aims to analyze the relationship between the divine and the human, political and sexual, as well as the relationships established between these plans and the dramatic text from the comedy skit Lysistrata, written by the Greek poet Aristophanes. It is due to show how textual and discursive elements are crucial for the development of the female characters who are opposed to the male characters, either by speech or symbolic images, since the ideal hero to the public administration of the city. It dialogues to some aspects of comic irony, such as the exaggeration and pun, to demonstrate how these elements work together as a discourse, which is an important characteristic for the composition of the part and which by women take the power of the city. We try to analyze the images related to the weave- spin that exemplifies the relationship between creating / narration, in order to demonstrate the feminine imagery that makes up the work. We used, as a guide for our research, the concepts of hero, arete, identity and imagination to confirm our thinking about the social and political aspects of women in ancient Greece. Among the theoretical underpinning our research are the classic reference works such as Homer and Hesiod , the studies of Vernant (1977, 2001) , Silva (1983, 2007), BrandÃo ( 1985, 1987 ) and POMPEU (1997, 2004). / A presente dissertaÃÃo tem como objetivo analisar as relaÃÃes entre os planos divino e humano, polÃtico e sexual, como tambÃm as relaÃÃes que se estabelecem entre esses planos e o texto dramÃtico, a partir da peÃa cÃmica LisÃstrata, do poeta grego AristÃfanes. Buscaremos mostrar como os elementos textuais e discursivos sÃo preponderantes para a elaboraÃÃo das personagens femininas que se contrapÃem Ãs personagens masculinas, seja atravÃs do discurso ou das imagens simbÃlicas, desde o ideal de herÃi atà a administraÃÃo pÃblica da cidade. Abordaremos dentre alguns aspectos do cÃmico a ironia, o exagero, o trocadilho, buscando demonstrar como esses elementos colaboram como discurso, que constitui importante particularidade para a composiÃÃo da peÃa e com o qual as mulheres tomam o poder da cidade. Analisaremos as imagens relacionadas ao tecer/ fiar que exemplificam a relaÃÃo entre criar/narrar, para procurar comprovar o imaginÃrio feminino que compÃe a obra. Utilizaremos como norteadores de nossa investigaÃÃo os conceitos de herÃi, aretÃ, identidade e imaginÃrio para confirmar nosso pensamento sobre os aspectos social e polÃtico da mulher na GrÃcia antiga. Dentre os teÃricos que sustentam nossa pesquisa estÃo, alÃm das obras de referÃncia clÃssica como Homero e HesÃodo, os estudos de VERNANT (1977, 2001), SILVA (1983, 2007), BRANDÃO (1985, 1987) e POMPEU (1997, 2004).
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Transtextuality and hermeneutics in the comedy of Aristophanes: the poet as a master of the city / Transtextualidade e hermenÃutica na comÃdia de AristÃfanes: o poeta como mestre da cidadeLauro InÃcio de Moura Filho 22 August 2012 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / AristÃfanes à o principal representante da comÃdia grega antiga. Algumas de suas obras foram as Ãnicas a sobreviver atà os nossos dias com textos integrais. Suas peÃas, seguindo a tradiÃÃo oral do poeta sÃbio desde Homero, demonstram possuir uma ampla cultura a respeito de vÃrias esferas do mundo de entÃo: polÃtica, mÃsica, histÃria, literatura etc. No entanto, de todo esse conhecimento presente na comÃdia de AristÃfanes, a cultura literÃria se destaca de uma forma especial. VÃrios poetas sÃo aludidos, citados, parodiados etc. no texto de AristÃfanes. Dentre eles, porÃm, EurÃpides ocupa um lugar de destaque. Esse tragediÃgrafo à eleito pelo poeta cÃmico como âsaco de pancadasâ literÃrio. Todo esse conhecimento revelado na comÃdia aristofÃnica, especialmente o literÃrio, pode simplificar ou dificultar o entendimento do leitor ulterior. Diante disso, apresentamos dois aportes teÃricos que ajudarÃo o leitor
hodierno a entender com menos dificuldade o teatro de AristÃfanes. O primeiro deles à a proposta exegÃtica de Schleiermacher, presente em sua "HermenÃutica: arte e tÃcnica da interpretaÃÃo". A hermenÃutica schleiermacheriana servirà de princÃpio norteador para a compreensÃo da comÃdia aristofÃnica de modo geral. O segundo à a proposta da transtextualidade de GÃrard Genette, tratada no livro "Palimpsestos: a literatura de segunda mÃo". A transtextualidade de Genette servirà de fundamento para o entendimento, especificamente, da cultura literÃria que encontramos na obra de AristÃfanes. Essas duas
propostas teÃricas tÃm se revelado como importantes ferramentas de interpretaÃÃo para a comÃdia de AristÃfanes. Sem elas, o leitor ulterior encontrarà dificuldades para entender, de forma satisfatÃria, o sentido textual proposto por aquele comediÃgrafo. / Aristophanes is the main representative of ancient Greek comedy. Some of his works were the only ones to survive to the present day with full texts. His pieces, following the oral tradition of the wise poet from Homer, shown to possess a wide culture about various world ball then: politics, music, history, literature etc. However, all this knowledge in this comedy of Aristophanes, the literary culture stands out in a special way. Several poets are alluded to, quoted and parodied etc. in the text of Aristophanes. Among them, however, Euripides occupies a prominent place. This tragedian is elected by the comic poet as "punching bag" literary. All this knowledge revealed in Aristophanic comedy, especially the literary, can simplify or complicate the understanding of the subsequent player. Therefore, we present two theoretical contributions that will help the reader
today's understand more easily the theater of Aristophanes. The first is the exegetical proposal for Schleiermacher, present in his "Hermeneutics: art and interpretation technique." The schleiermacheriana hermeneutics serve as the guiding principle for understanding the Aristophanic comedy in general. The second is the proposal of transtextuality of GÃrard Genette, treated in the book "Palimpsestos: literature secondhand." The transtextuality of Genette will serve as a foundation for understanding specifically of literary culture that we find in the work of Aristophanes. These two
theoretical proposals have been shown to be important tools of interpretation for the comedy by Aristophanes. Without them, the further reader will find difficult to understand, in a satisfactory manner, the textual sense proposed by that comedy writer.
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