• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Comorbidade entre dependência de substâncias psicoativas e transtornos alimentares: perfil e evolução de mulheres em um tratamento específico para dependência química / Comorbidity between psychoactive substance dependence and eating disorders: profile and outcome of women in a specific treatment for chemical dependence

Brasiliano, Silvia 25 November 2005 (has links)
A associação entre transtornos alimentares e dependência de substâncias, psicoativas tem sido freqüentemente relatada tanto em programas para dependência química, como em serviços para transtornos alimentares. No entanto, há grande variabilidade entre os diferentes estudos. Uma das hipóteses que tem sido levantada para explicar essa diversidade é que em dependentes de substâncias a associação mais freqüente seria com síndromes alimentares parciais ou subclínicas. Praticamente não há pesquisas que avaliem a influência dessa comorbidade na evolução do tratamento para dependência química. O objetivo deste estudo é comparar o perfil de três grupos de mulheres dependentes de substâncias psicoativas - com comorbidade com transtornos alimentares clínicos, com comorbidade com patologia alimentar subclínica e sem essa comorbidade - e descrever sua evolução em um programa especializado para dependência química feminina. MÉTODO: foram estudadas 80 mulheres dependentes de álcool e drogas que procuram tratamento no Programa de Atenção à Mulher Dependente Química (PROMUD) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. As pacientes foram avaliadas para a coleta de dados sócio-demográficos e relativos ao uso de substâncias psicoativas através de um questionário padronizado; para diagnóstico clínico, através da Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV (SCID), e subclínico, do Teste de Atitudes Alimentares (EAT) e do Teste de Investigação Bulímica (BITE); para avaliação da imagem corporal através do Questionário de Imagem Corporal (BSQ); para evolução, através da Addiction Severity Index (ASI) e da Escala de Seguimento de Alcoolistas (ESA-M e ESA-Drogas). RESULTADOS: 27 (33,75%) pacientes tinham transtornos alimentares clínicos, 17 (21,25%) tinham patologia alimentar subclínica e 36 (45%) não tinham essa comorbidade. Os resultados mostraram que o grupo com transtorno alimentar clínico era significativamente mais jovem, tinha maior severidade no uso de álcool e tendência para maior gravidade no uso de drogas. O grupo subclínico diferia dos outros dois somente por apresentar uma situação ocupacional pior. Após um ano foram verificadas mudanças significativas no comportamento e padrão alimentar do grupo subclínico e na imagem corporal do grupo com transtorno alimentar clínico. Não foram observadas diferenças entre os três grupos na permanência em um ano de tratamento e todos melhoraram significativamente no uso de substâncias em 12 meses. No entanto, as pacientes do grupo com transtornos alimentares clínicos tiveram uma evolução mais lenta. CONCLUSÕES: Estes dados não apóiam a hipótese de que a associação com transtornos alimentares afete o curso do tratamento de mulheres dependentes, sugerindo que uma abordagem integrada, que responda às necessidades de forma pessoal e individualizada, tem mais chances de sucesso. / The association between eating disorders and psychoactive substance dependence has often been described in both chemical dependence and eating disorders treatment programs. As studies show great result variability it has been suggested that substance dependent individuals would have frequently associated partial or subclinical eating syndromes. There is virtually no research exploring the impact of such comorbidity in the treatment outcome of chemical dependent individuals. The present study aimed at comparing three groups of psychoactive substance dependent women - those with comorbid clinical eating disorders, those with comorbid subclinical eating condition and those with no comorbid disorder - and describing their outcome in a program targeted for chemical dependent women. METHODS: A total of 80 alcohol and drug dependent women who sought treatment at the Drug Dependent Women Treatment Center (PROMUD) of Clínicas Hospital?s Psychiatry Institute of the University of São Paulo Medical School were studied. Sociodemographic and psychoactive substance use data were collected using a standardized questionnaire. The clinical diagnosis was made using the Structured Clinical Interview for the DSM-IV (SCID) and subclinical diagnosis was made using the Eating Attitude Test (EAT) and the Bulimic Inventory Test of Edinburgh (BITE). Body self-image was assessed using the Body Shape Questionnary (BSQ) and treatment outcome was assessed using the Addiction Severity Index (ASI) and Alcohol Dependence Follow-up Scale (AFS-M and AFS-Drugs). RESULTS: Twenty-seven (33.75%) patients had clinical eating disorders, 17 (21.25%) had subclinical eating condition and 36 (45%) had no comorbid condition. The clinical eating disorder group showed to be significantly younger and had more severe alcohol and drug use. The subclinical group had only a poorer occupational status when compared to the other two groups. One-year follow-up showed significant behavior and eating pattern changes in the subclinical group and body self-image changes in the clinical eating disorder group. No differences were seen as for the length of stay in treatment during the course of a year in the three groups and all patients improved significantly substance use after a 12-month-period, though clinical eating disorder patients had a much slower progress. CONCLUSIONS: The study findings don?t support the assumption that the association between eating disorders affects treatment outcome among substance dependent women, suggesting that a comprehensive approach focusing on the individual?s personal needs and delivered in a customized manner would be more likely to succeed.
2

Comorbidade entre dependência de substâncias psicoativas e transtornos alimentares: perfil e evolução de mulheres em um tratamento específico para dependência química / Comorbidity between psychoactive substance dependence and eating disorders: profile and outcome of women in a specific treatment for chemical dependence

Silvia Brasiliano 25 November 2005 (has links)
A associação entre transtornos alimentares e dependência de substâncias, psicoativas tem sido freqüentemente relatada tanto em programas para dependência química, como em serviços para transtornos alimentares. No entanto, há grande variabilidade entre os diferentes estudos. Uma das hipóteses que tem sido levantada para explicar essa diversidade é que em dependentes de substâncias a associação mais freqüente seria com síndromes alimentares parciais ou subclínicas. Praticamente não há pesquisas que avaliem a influência dessa comorbidade na evolução do tratamento para dependência química. O objetivo deste estudo é comparar o perfil de três grupos de mulheres dependentes de substâncias psicoativas - com comorbidade com transtornos alimentares clínicos, com comorbidade com patologia alimentar subclínica e sem essa comorbidade - e descrever sua evolução em um programa especializado para dependência química feminina. MÉTODO: foram estudadas 80 mulheres dependentes de álcool e drogas que procuram tratamento no Programa de Atenção à Mulher Dependente Química (PROMUD) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. As pacientes foram avaliadas para a coleta de dados sócio-demográficos e relativos ao uso de substâncias psicoativas através de um questionário padronizado; para diagnóstico clínico, através da Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV (SCID), e subclínico, do Teste de Atitudes Alimentares (EAT) e do Teste de Investigação Bulímica (BITE); para avaliação da imagem corporal através do Questionário de Imagem Corporal (BSQ); para evolução, através da Addiction Severity Index (ASI) e da Escala de Seguimento de Alcoolistas (ESA-M e ESA-Drogas). RESULTADOS: 27 (33,75%) pacientes tinham transtornos alimentares clínicos, 17 (21,25%) tinham patologia alimentar subclínica e 36 (45%) não tinham essa comorbidade. Os resultados mostraram que o grupo com transtorno alimentar clínico era significativamente mais jovem, tinha maior severidade no uso de álcool e tendência para maior gravidade no uso de drogas. O grupo subclínico diferia dos outros dois somente por apresentar uma situação ocupacional pior. Após um ano foram verificadas mudanças significativas no comportamento e padrão alimentar do grupo subclínico e na imagem corporal do grupo com transtorno alimentar clínico. Não foram observadas diferenças entre os três grupos na permanência em um ano de tratamento e todos melhoraram significativamente no uso de substâncias em 12 meses. No entanto, as pacientes do grupo com transtornos alimentares clínicos tiveram uma evolução mais lenta. CONCLUSÕES: Estes dados não apóiam a hipótese de que a associação com transtornos alimentares afete o curso do tratamento de mulheres dependentes, sugerindo que uma abordagem integrada, que responda às necessidades de forma pessoal e individualizada, tem mais chances de sucesso. / The association between eating disorders and psychoactive substance dependence has often been described in both chemical dependence and eating disorders treatment programs. As studies show great result variability it has been suggested that substance dependent individuals would have frequently associated partial or subclinical eating syndromes. There is virtually no research exploring the impact of such comorbidity in the treatment outcome of chemical dependent individuals. The present study aimed at comparing three groups of psychoactive substance dependent women - those with comorbid clinical eating disorders, those with comorbid subclinical eating condition and those with no comorbid disorder - and describing their outcome in a program targeted for chemical dependent women. METHODS: A total of 80 alcohol and drug dependent women who sought treatment at the Drug Dependent Women Treatment Center (PROMUD) of Clínicas Hospital?s Psychiatry Institute of the University of São Paulo Medical School were studied. Sociodemographic and psychoactive substance use data were collected using a standardized questionnaire. The clinical diagnosis was made using the Structured Clinical Interview for the DSM-IV (SCID) and subclinical diagnosis was made using the Eating Attitude Test (EAT) and the Bulimic Inventory Test of Edinburgh (BITE). Body self-image was assessed using the Body Shape Questionnary (BSQ) and treatment outcome was assessed using the Addiction Severity Index (ASI) and Alcohol Dependence Follow-up Scale (AFS-M and AFS-Drugs). RESULTS: Twenty-seven (33.75%) patients had clinical eating disorders, 17 (21.25%) had subclinical eating condition and 36 (45%) had no comorbid condition. The clinical eating disorder group showed to be significantly younger and had more severe alcohol and drug use. The subclinical group had only a poorer occupational status when compared to the other two groups. One-year follow-up showed significant behavior and eating pattern changes in the subclinical group and body self-image changes in the clinical eating disorder group. No differences were seen as for the length of stay in treatment during the course of a year in the three groups and all patients improved significantly substance use after a 12-month-period, though clinical eating disorder patients had a much slower progress. CONCLUSIONS: The study findings don?t support the assumption that the association between eating disorders affects treatment outcome among substance dependent women, suggesting that a comprehensive approach focusing on the individual?s personal needs and delivered in a customized manner would be more likely to succeed.
3

Jogo Patológico e suas relações com o espectro impulsivo-compulsivo. / Pathological gambling and its relation to the impulsive-compulsive spectrum of disorders.

Tavares, Hermano 28 November 2000 (has links)
Jogo Patológico é um transtorno psiquiátrico ao qual se reputa importante participação de fatores de personalidade. Jogo Patológico tem sido associado com dependências de substâncias e especula-se uma relação com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Alguns propõem que seja visto como uma dependência não química, outros recusam esta designação argumentando que o termo dependência deveria ser reservado ao uso abusivo de substâncias psicoativas e que JP estaria mais próximo de transtornos do humor e ansiosos. Jogo patológico já foi classificado como comportamento compulsivo, como dependência e, atualmente, encontra-se entre os 'Transtornos do Controle dos Impulsos Não Classificados em Outro Local' no DSM-IV, e entre os 'Transtornos de Hábitos e Impulsos' na CID-10. A relativa juventude do Jogo Patológico, enquanto categoria diagnóstica operacionalmente definida, talvez explique a imprecisão em sua caracterização fenomenológica e clínica. Os objetivos desta tese foram comparar Jogo Patológico e TOC, quanto às características de curso clínico e comorbidade e comparar jogadores patológicos, portadores de TOC e controles normais quanto a traços de personalidade com enfoque específico em impulsividade e compulsividade. Foram selecionados 40 jogadores patológicos, 40 portadores de TOC e 40 controles normais, pareados por gênero, idade e nível educacional. Os instrumentos utilizados foram o SCAN (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry), para investigação de curso e comorbidade; o Tridimensional Personality Questionnaire; a Barrat Impulsiveness Scale versão 11 e uma versão adaptada da Yale Brown Obsessive Compulsive Scale para investigação de compulsividade. Observou-se que os portadores de TOC apresentaram início mais precoce, curso mais insidioso e menor freqüência de períodos livres de sintomatologia. Jogo Patológico e TOC apresentaram elevada comorbidade com transtornos ansiosos e depressão, porém Jogo Patológico apresentou uma associação significativamente maior com alcoolismo e tabagismo, enquanto TOC apresentou maior freqüência de transtornos somatoformes. Jogadores pontuaram em média significativamente mais que portadores de TOC e controles normais nas medidas de impulsividade. Portadores de TOC pontuaram mais que jogadores e controles normais em compulsividade. Jogadores pontuaram mais que controles normais em compulsividade. Conclui-se que Jogo Patológico e TOC guardam alguma semelhança no tocante à elevada comorbidade com depressão e ansiedade. Contudo, o curso clínico do Jogo Patológico, marcado por exacerbações paroxísticas e períodos de abstinência, além da elevada comorbidade com alcoolismo e tabagismo, reforçam suas semelhanças com as dependências. Em relação à personalidade, o traço mais saliente dos jogadores foi a impulsividade, justificando sua classificação como um transtorno do impulso. / Pathological Gambling (PG) is a psychiatric disorder in which personality features are considered essential for its development. In addition, it has been associated to Substance Dependence and a relationship to Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) has been proposed. Some authors conceptualize it as a non-chemical dependence; others refuse this concept, arguing that the term dependence should be used exclusively to the misuse of psychoactive substances, and that PG would be closer to anxiety and affective disorders. PG has been classified as a compulsive behavior, as a dependence, and presently it is classified among the Impulse Control Disorders Not Elsewhere Classified in the DSM-IV, and 'Habit and Impulse disorders' in the ICD-10. PG's relative youth as a diagnostic category may explain the inaccuracy of its phenomenology and clinical characterization. The objectives of this study were: to compare PG and OCD regarding clinical course and psychiatric comorbidity; to compare pathological gamblers, obsessive-compulsive patients, and normal controls regarding personality features, specifically focussing impulsivity and compulsivity. Forty pathological gamblers, 40 obsessive-compulsive patients, and 40 normal control volunteers, matched by gender, age, and educational level were included. They were assessed through the Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry for evaluation of course of illness and psychiatric comorbidity; the Tridimensional Personality Questionnaire; the Barratt Impulsiveness Scale version 11, and an adapted version of the Yale Brown Obsessive Compulsive Scale for investigation of compulsivity. It was observed that OCD patients were younger at illness onset, had a more insidious course of the illness, with less frequent symptom free periods. PG and OCD presented high comorbidity with anxiety and depressive disorders, but PG presented a higher association to alcoholism and tobacco dependence as compared to OCD, while OCD presented a higher association to somatoform disorders as compared to PG. Pathological gamblers scored significantly higher than OCD patients and normal controls on impulsivity measures. OCD patients scored higher than pathological gamblers and normal controls on impulsivity. Pathological gambler scored higher than normal controls on compulsivity. It was concluded that PG and OCD have similarities regarding their high comorbidity to depression and anxiety. Nevertheless, PG's clinical course, characterized by recurrent symptomatic periods and symptom free periods, in addition to the high comorbidity with alcoholism and tobacco dependence, reinforces its resemblance to the dependencies. Regarding personality, impulsivity was the most salient feature found among pathological gamblers, thus supporting PG's classification as an impulsive control disorder.
4

Jogo Patológico e suas relações com o espectro impulsivo-compulsivo. / Pathological gambling and its relation to the impulsive-compulsive spectrum of disorders.

Hermano Tavares 28 November 2000 (has links)
Jogo Patológico é um transtorno psiquiátrico ao qual se reputa importante participação de fatores de personalidade. Jogo Patológico tem sido associado com dependências de substâncias e especula-se uma relação com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Alguns propõem que seja visto como uma dependência não química, outros recusam esta designação argumentando que o termo dependência deveria ser reservado ao uso abusivo de substâncias psicoativas e que JP estaria mais próximo de transtornos do humor e ansiosos. Jogo patológico já foi classificado como comportamento compulsivo, como dependência e, atualmente, encontra-se entre os 'Transtornos do Controle dos Impulsos Não Classificados em Outro Local' no DSM-IV, e entre os 'Transtornos de Hábitos e Impulsos' na CID-10. A relativa juventude do Jogo Patológico, enquanto categoria diagnóstica operacionalmente definida, talvez explique a imprecisão em sua caracterização fenomenológica e clínica. Os objetivos desta tese foram comparar Jogo Patológico e TOC, quanto às características de curso clínico e comorbidade e comparar jogadores patológicos, portadores de TOC e controles normais quanto a traços de personalidade com enfoque específico em impulsividade e compulsividade. Foram selecionados 40 jogadores patológicos, 40 portadores de TOC e 40 controles normais, pareados por gênero, idade e nível educacional. Os instrumentos utilizados foram o SCAN (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry), para investigação de curso e comorbidade; o Tridimensional Personality Questionnaire; a Barrat Impulsiveness Scale versão 11 e uma versão adaptada da Yale Brown Obsessive Compulsive Scale para investigação de compulsividade. Observou-se que os portadores de TOC apresentaram início mais precoce, curso mais insidioso e menor freqüência de períodos livres de sintomatologia. Jogo Patológico e TOC apresentaram elevada comorbidade com transtornos ansiosos e depressão, porém Jogo Patológico apresentou uma associação significativamente maior com alcoolismo e tabagismo, enquanto TOC apresentou maior freqüência de transtornos somatoformes. Jogadores pontuaram em média significativamente mais que portadores de TOC e controles normais nas medidas de impulsividade. Portadores de TOC pontuaram mais que jogadores e controles normais em compulsividade. Jogadores pontuaram mais que controles normais em compulsividade. Conclui-se que Jogo Patológico e TOC guardam alguma semelhança no tocante à elevada comorbidade com depressão e ansiedade. Contudo, o curso clínico do Jogo Patológico, marcado por exacerbações paroxísticas e períodos de abstinência, além da elevada comorbidade com alcoolismo e tabagismo, reforçam suas semelhanças com as dependências. Em relação à personalidade, o traço mais saliente dos jogadores foi a impulsividade, justificando sua classificação como um transtorno do impulso. / Pathological Gambling (PG) is a psychiatric disorder in which personality features are considered essential for its development. In addition, it has been associated to Substance Dependence and a relationship to Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) has been proposed. Some authors conceptualize it as a non-chemical dependence; others refuse this concept, arguing that the term dependence should be used exclusively to the misuse of psychoactive substances, and that PG would be closer to anxiety and affective disorders. PG has been classified as a compulsive behavior, as a dependence, and presently it is classified among the Impulse Control Disorders Not Elsewhere Classified in the DSM-IV, and 'Habit and Impulse disorders' in the ICD-10. PG's relative youth as a diagnostic category may explain the inaccuracy of its phenomenology and clinical characterization. The objectives of this study were: to compare PG and OCD regarding clinical course and psychiatric comorbidity; to compare pathological gamblers, obsessive-compulsive patients, and normal controls regarding personality features, specifically focussing impulsivity and compulsivity. Forty pathological gamblers, 40 obsessive-compulsive patients, and 40 normal control volunteers, matched by gender, age, and educational level were included. They were assessed through the Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry for evaluation of course of illness and psychiatric comorbidity; the Tridimensional Personality Questionnaire; the Barratt Impulsiveness Scale version 11, and an adapted version of the Yale Brown Obsessive Compulsive Scale for investigation of compulsivity. It was observed that OCD patients were younger at illness onset, had a more insidious course of the illness, with less frequent symptom free periods. PG and OCD presented high comorbidity with anxiety and depressive disorders, but PG presented a higher association to alcoholism and tobacco dependence as compared to OCD, while OCD presented a higher association to somatoform disorders as compared to PG. Pathological gamblers scored significantly higher than OCD patients and normal controls on impulsivity measures. OCD patients scored higher than pathological gamblers and normal controls on impulsivity. Pathological gambler scored higher than normal controls on compulsivity. It was concluded that PG and OCD have similarities regarding their high comorbidity to depression and anxiety. Nevertheless, PG's clinical course, characterized by recurrent symptomatic periods and symptom free periods, in addition to the high comorbidity with alcoholism and tobacco dependence, reinforces its resemblance to the dependencies. Regarding personality, impulsivity was the most salient feature found among pathological gamblers, thus supporting PG's classification as an impulsive control disorder.
5

Avaliação do comprometimento endócrino do pâncreas em crianças e adolescentes portadores de fibrose cística / Evaluation of the endocrine pancreatic dysfunction in children and adolescents with cystic fibrosis

Manna, Thais Della 16 January 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Com o aumento da longevidade dos portadores de fibrose cística, o Diabetes Mellitus surgiu como sua primeira co-morbidade. Visando ao diagnóstico precoce, buscou-se maior compreensão do mecanismo fisiopatológico do Diabetes Mellitus Relacionado à Fibrose Cística (DRFC) através do estudo da resposta endócrina do pâncreas após dois tipos de estímulo. MÉTODOS: Neste estudo transversal, prospectivo e controlado conduzido entre junho de 2004 a agosto de 2005, foram comparadas as respostas de glicose, insulina, peptídeo-C, proinsulina e glucagon aos testes de sobrecarga com glicose (OGTT) e com dieta líquida (TTDM) realizados num intervalo inferior a 10 semanas, num grupo de 52 crianças e adolescentes com fibrose cística, entre 5 e 19 anos, acompanhadas na Unidade de Pneumologia Pediátrica do Instituto da Criança. RESULTADOS: O TTDM provocou uma hiperglicemia de menor duração (p < 0,05) e uma resposta mais precoce no tempo 30 minutos de insulina (p < 0,05), peptídeo-C (p < 0,05) e glucagon (p < 0,05), enquanto que o OGTT produziu uma hiperglicemia mais prolongada e respostas de insulina (p < 0,001), peptídeo-C (p < 0,001) e proinsulina (p < 0,001) mais tardias e sustentadas nos tempos 120 e 180 minutos. Ao grupo portador de DRFC sem hiperglicemia de jejum associaram-se níveis médios elevados de insulina (p < 0,05), peptídeo-C (p < 0,01) e proinsulina (p < 0,05) no tempo 120 minutos, revelando resistência insulínica. Houve sobreposição das respostas hormonais dos grupos normal, pré-diabético e diabético com hiperglicemia de jejum no tempo 120 minutos, sugerindo disfunção de célula beta nos dois últimos grupos. CONCLUSÕES: O estímulo da dieta líquida revelou uma resposta hormonal mais rápida provavelmente mediada pelos nutrientes diferentes da glicose. A resistência insulínica, além da disfunção da célula beta, está associada à fisiopatologia dos distúrbios glicêmicos da fibrose cística. / INTRODUCTION: Cystic fibrosis-related diabetes is a common complication leading to clinical deterioration of these patients. Aiming at an earlier diagnosis, we investigated the kinetics of the glucose-metabolism abnormalities by evaluating glucose, insulin, pro-insulin, C-peptide and glucagon responses after oral glucose (OGTT) and a mixed meal tolerance (MMTT) tests. METHODS: In a cross-sectional and controlled study, conducted from july/2004 till august/2005, 52 children and adolescents with cystic fibrosis, from 5 to 19 years old, underwent both tests in an interval of less than 10 weeks. RESULTS: Plasma glucose values were significantly lower during MMTT after 60 minutes and insulin, C-peptide and glucagon were secreted earlier, being significantly higher at 30 minutes. During OGTT, patients showed a delayed but higher peak insulin, C-peptide and pro-insulin secretion at time 120 minutes. Patients with Cystic Fibrosis-Related Diabetes (CFRD) without fasting hyperglycemia presented insulin, C-peptide and proinsulin values significantly higher than those patients with normal glucose tolerance or pre-diabetes, at time 120 minutes, indicating increased peripheral insulin resistance. An overlap of insulin, C-peptide and pro-insulin levels was observed in normal and pre-diabetic patients as well as in people with CFRD with fasting hyperglycemia, at 120 minutes, suggesting beta cell dysfunction in the latter groups. Conclusion: Mixed meal ingestion caused an earlier hormone secretion stimulated probably by nutrients different from glucose. Insulin resistance besides beta cell dysfunction are involved in the pathogenesis of cystic fibrosis related glucose disturbances.
6

Avaliação do comprometimento endócrino do pâncreas em crianças e adolescentes portadores de fibrose cística / Evaluation of the endocrine pancreatic dysfunction in children and adolescents with cystic fibrosis

Thais Della Manna 16 January 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Com o aumento da longevidade dos portadores de fibrose cística, o Diabetes Mellitus surgiu como sua primeira co-morbidade. Visando ao diagnóstico precoce, buscou-se maior compreensão do mecanismo fisiopatológico do Diabetes Mellitus Relacionado à Fibrose Cística (DRFC) através do estudo da resposta endócrina do pâncreas após dois tipos de estímulo. MÉTODOS: Neste estudo transversal, prospectivo e controlado conduzido entre junho de 2004 a agosto de 2005, foram comparadas as respostas de glicose, insulina, peptídeo-C, proinsulina e glucagon aos testes de sobrecarga com glicose (OGTT) e com dieta líquida (TTDM) realizados num intervalo inferior a 10 semanas, num grupo de 52 crianças e adolescentes com fibrose cística, entre 5 e 19 anos, acompanhadas na Unidade de Pneumologia Pediátrica do Instituto da Criança. RESULTADOS: O TTDM provocou uma hiperglicemia de menor duração (p < 0,05) e uma resposta mais precoce no tempo 30 minutos de insulina (p < 0,05), peptídeo-C (p < 0,05) e glucagon (p < 0,05), enquanto que o OGTT produziu uma hiperglicemia mais prolongada e respostas de insulina (p < 0,001), peptídeo-C (p < 0,001) e proinsulina (p < 0,001) mais tardias e sustentadas nos tempos 120 e 180 minutos. Ao grupo portador de DRFC sem hiperglicemia de jejum associaram-se níveis médios elevados de insulina (p < 0,05), peptídeo-C (p < 0,01) e proinsulina (p < 0,05) no tempo 120 minutos, revelando resistência insulínica. Houve sobreposição das respostas hormonais dos grupos normal, pré-diabético e diabético com hiperglicemia de jejum no tempo 120 minutos, sugerindo disfunção de célula beta nos dois últimos grupos. CONCLUSÕES: O estímulo da dieta líquida revelou uma resposta hormonal mais rápida provavelmente mediada pelos nutrientes diferentes da glicose. A resistência insulínica, além da disfunção da célula beta, está associada à fisiopatologia dos distúrbios glicêmicos da fibrose cística. / INTRODUCTION: Cystic fibrosis-related diabetes is a common complication leading to clinical deterioration of these patients. Aiming at an earlier diagnosis, we investigated the kinetics of the glucose-metabolism abnormalities by evaluating glucose, insulin, pro-insulin, C-peptide and glucagon responses after oral glucose (OGTT) and a mixed meal tolerance (MMTT) tests. METHODS: In a cross-sectional and controlled study, conducted from july/2004 till august/2005, 52 children and adolescents with cystic fibrosis, from 5 to 19 years old, underwent both tests in an interval of less than 10 weeks. RESULTS: Plasma glucose values were significantly lower during MMTT after 60 minutes and insulin, C-peptide and glucagon were secreted earlier, being significantly higher at 30 minutes. During OGTT, patients showed a delayed but higher peak insulin, C-peptide and pro-insulin secretion at time 120 minutes. Patients with Cystic Fibrosis-Related Diabetes (CFRD) without fasting hyperglycemia presented insulin, C-peptide and proinsulin values significantly higher than those patients with normal glucose tolerance or pre-diabetes, at time 120 minutes, indicating increased peripheral insulin resistance. An overlap of insulin, C-peptide and pro-insulin levels was observed in normal and pre-diabetic patients as well as in people with CFRD with fasting hyperglycemia, at 120 minutes, suggesting beta cell dysfunction in the latter groups. Conclusion: Mixed meal ingestion caused an earlier hormone secretion stimulated probably by nutrients different from glucose. Insulin resistance besides beta cell dysfunction are involved in the pathogenesis of cystic fibrosis related glucose disturbances.

Page generated in 0.0539 seconds