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Parto traumático e transtorno de estresse póstraumático

ZAMBALDI, Carla Fonseca 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6771_1.pdf: 2504469 bytes, checksum: e41386dcb2ff93a2461bcb7468af403d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Um evento traumático é definido pela 4ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV) como uma situação na qual: a pessoa vivenciou, testemunhou ou foi confrontada com um ou mais eventos que envolveram morte ou grave ferimento, reais ou ameaçados, ou uma ameaça à integridade física, própria ou de outros e cuja resposta da pessoa envolveu intenso medo, impotência ou horror. Esta definição é mais abrangente do que a do DSM-III e valoriza mais a percepção e resposta do indivíduo ao evento do que a natureza do acontecimento em si permitiu. Por isso, a partir do DSM-IV, o parto pode ser considerado como um evento traumático. Estudos de diversas partes do mundo tem mostrado que 1% a 6% das mulheres com parto traumático podem, consequentemente, desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Como ainda não havia estudos indexados na área com mulheres brasileiras, este presente estudo teve como objetivo de estudar a frequência e as características do parto traumático em uma amostra de mulheres em Recife/PE. Foram avaliadas 328 mulheres usuárias de duas maternidades do SUS de Recife, com até 72 horas de pós-parto, de julho a novembro de 2010. As mulheres nas quais foi identificado um parto traumático foram avaliadas posteriormente com seis semanas de pósparto para verificar a ocorrência de TEPT e/ou depressão. A média de idade nesta amostra foi de 25 anos, a média da escolaridade 8,8 anos de estudo, 78,6% tinham um companheiro (casadas ou moravam junto), 51,5% primíparas e 22,1% eram oriundas de pré-natal de alto risco. Observamos que o parto traumático ocorreu em 53 mulheres (16,2% da amostra), onde foi identificado que elas tiveram medo intenso de morrer ou de seu bebê morrer, perceberam o parto como uma agressão física ou uma experiência humilhante, tiveram alguma notícia terrível como complicação obstétrica ou com o bebê e reagiram com medo intenso, impotência ou horror. Anos de estudo, o escore de dor durante o parto, experiência dissociativa no periparto, gestação de alto risco, complicações na gestação, ser primípara, uso de fórceps, episiotomia, complicações obstétricas durante o parto, complicações com o recémnascido, insatisfação com o atendimento da equipe de saúde e traumas prévios foram fatores associados à ocorrência do parto traumático. Foi feito uma avaliação prospectiva de 25 mulheres que tiveram parto traumático. Foi identificado que 12 mulheres (48%) tiveram sintomas do TEPT e duas (8%) completaram critérios para TEPT. As duas mulheres com diagnóstico de TEPT apresentavam concomitantemente depressão. É importante que profissionais de saúde estejam atentos para o fato que TEPT pode ocorrer em consequência de um parto traumático. Os aspectos emocionais da mulher durante e logo após o parto devem recebem atenção tanto quanto os aspectos físicos
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Medidas antropométricas como método de rastreamento de desfechos adversos na gravidez

Wendland, Eliana Marcia da Ros January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Medidas antropométricas como método de rastreamento de desfechos adversos na gravidez

Wendland, Eliana Marcia da Ros January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Medidas antropométricas como método de rastreamento de desfechos adversos na gravidez

Wendland, Eliana Marcia da Ros January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Estado nutricional em gestações de alta risco: complicações do parto, puerpério e análise do consumo dietético / Nutritional status in high risk pregnancies: complications of delivery and postpartum, and analysis of dietary intake

Paiva, Leticia Vieira de 28 March 2012 (has links)
OBJETIVO: Analisar a associação entre o estado nutricional materno em gestações de alto risco e complicações do parto, do puerpério e análise do consumo dietético dessas gestantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o quinto dia; idade acima de 18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na Instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah. As pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. O consumo dietético foi avaliado por aplicação do questionário de frequência do consumo alimentar. As complicações do parto e do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: tipo de parto, infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações puerperais citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n=54, 14,4%); adequado (n=126, 33,7%); sobrepeso (n=105, 28,1%) e obesidade (n=89, 23,8%). Não houve diferença significativa na proporção de cesáreas quando comparados os seguintes grupos: baixo peso e adequado (68,3%), sobrepeso (76,2%) e obesidade (78,6%, P=0,201). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, P=0,042), infecção urinária (9,0%, P=0,004), uso de antibiótico (12,3%, P<0,001) e morbidade composta (25,6%, P=0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística, verificou-se que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC95%: 1,15 - 3,80, P=0,015). A análise do consumo dietético demonstrou média de consumo energético semelhante nos grupos: baixo peso e adequado (2344 cal/dia), sobrepeso (2433 cal/dia) e obesidade (2450 cal/dia, P=0,640). Não se constatou diferença significativa no consumo médio diário de macro e micronutrientes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada, de forma independente, com a ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente em relação ao ganho de peso materno nessas gestações / OBJECTIVE: To assess the association between maternal obesity and the occurrence of delivery and postpartum complications in high risk pregnancies, and to analyze the dietary intake of these pregnant women. METHODS: Prospective and observational study conducted from August 2009 to August 2010, with the following inclusion criteria: admission to the 5th day, maternal age 18-year-old, high-risk pregnancy, single pregnancy, fetus alive at the beginning of labor, birth at the institution, maternal weight measured at birth. Nutritional status in late pregnancy was assessed by body mass index (BMI), and applying the curve Atalah. The patients were classified as: underweight, appropriate, overweight and obesity. The dietary intake was evaluated applying a food frequency questionnaire. The complications of delivery and postpartum, investigated during the hospitalization and 30 days after discharge, were: infection and / or secretion in the surgical wound, urinary tract infection, puerperal infection, fever, hospitalization, antibiotics, and composite morbidity (at least one puerperal complication). RESULTS: We included 374 postpartum women classified by the final BMI: underweight (n=54, 14.4%), appropriate (n=126, 33.7%), overweight (n=105, 28.1%) and obesity (n=89, 23.8%). There was no significant difference in the proportion of cesarean when compared the following groups: underweight and appropriate (68.3%), overweight (76.2%) and obesity (78.6%, P=0.201). Maternal obesity was significantly associated with the following puerperal complications: surgical wound infection (16.8%, P=0.042), urinary tract infection (9.0%, P= 0.004), antibiotic use (12.3%, P<0.001) and composite morbidity (25.6%, P=0.016). The logistic regression model showed that obesity in late pregnancy is an independent variable in predicting the composite morbidity (OR: 2.09, 95% CI: 1.15 to 3.80, P=0.015). The analysis of dietary intake showed average energy consumption similar in the groups: underweight and appropriate (2344 cal/day), overweight (2433 cal/day) and obesity (2450 cal/day, P=0.640). There was no significant difference in the average daily consumption of macro-and micronutrients among the groups studied. CONCLUSION: Maternal obesity at the end of high-risk pregnancy is independently associated with the occurrence of postpartum infectious complications, showing the need for more efficient monitoring of maternal weight gain in these pregnancies
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Impacto nas taxas de lacerações obstétricas do esfíncter anal com o uso restrito da episiotomia em um hospital escola

Schneider, Samanta January 2017 (has links)
Introdução: A laceração obstétrica do esfíncter anal (LOEA) está associado com incontinência anal. A episiotomia foi proposta como uma forma de proteção do esfíncter anal no parto, especialmente a episiotomia mediolateral; entretanto, diversos estudos mostraram que o uso de rotina da episiotomia não reduz o risco de LOEA. Objetivo: Este estudo tem por objetivo analisar se a redução na taxa de episiotomia em hospital escola no Brasil foi associada a um aumento na incidência de lacerações obstétricas do esfíncter anal, além de fatores associados a elas. Métodos: Estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram incluídos todos os partos vaginais de gestações únicas, apresentação cefálica, a partir de 34 semanas de idade gestacional, realizados em 2011-2012 (uso liberal da episiotomia) e 2015-2016 (uso restrito da episiotomia), e comparados em relação a taxa de episiotomia mediolateral e de LOEA. Resultados: foram analisados 4268 partos (2043 no período de 2011-2012, 2225 de 2015-2016), foram analisados 2043 partos. A taxa de episiotomia reduziu de 59.4% para 44.2% (p≤0.0001). No período 2011-2012, ocorreram 10 lacerações obstétricas do esfíncter anal em 2043 partos (0.48%), enquanto que no período 2015-2016, ocorreram 31 lacerações em 2225 partos (1.39%). Houve interação quando comparado os dois períodos em relação a realização de episiotomia e a ocorrência de LOEA (p≤0.0001). A episiotomia foi fortemente associada a não ocorrência de LOEA em 2011-2012 (59.5%), enquanto que não ter episiotomia foi associado ao grupo com (67.7%) e sem LOEA (55.7%) em 2015-2016. Fatores associados a LOEA foram indução do parto e distócia de ombro. Conclusão: Houve um aumento na taxa de lacerações do esfíncter anal com a diminuição da taxa de episiotomia. A episiotomia de rotina foi prote / Introduction: Obstetric anal sphincter tear (OAST) is associated with anal incontinence. Episiotomy was proposed as a form of protection of the anal sphincter at delivery, especially mediolateral episiotomy; however, several studies have shown that routine use of episiotomy does not reduce the risk of OAST. Objective: This study aims to analyse whether the reduction in the rate of episiotomy in a school hospital in Brazil was associated with an increase in the incidence of obstetric lacerations of the anal sphincter, in addition to associated factors. Methods: Observational, cross-sectional and retrospective study, conducted at Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. We included all vaginal deliveries of single pregnancies, cephalic presentation, from 34 weeks of gestational age, performed in 2011-2012 (liberal episiotomy) and 2015- 2016 (restricted episiotomy), and compared in relation to the rate of mediolateral episiotomy and OAST. Results: 4268 births were analysed (2043 in 2011-2012 and 2225 in 2015-2016). The episiotomy rate decreased from 59.4% to 44.2% (p≤0.0001). In 2011-2012, there were 10 obstetric anal sphincter lacerations in 2043 births (0.48%), while in the period 2015-2016 there were 31 lacerations in 2225 births (1.39%). There was interaction when comparing the two periods in relation to the episiotomy and the occurrence of OAST (p≤0.0001). Episiotomy was strongly related to 2011-2012 group with no OAST (59.5%), while not having an episiotomy was related to both OAST (67.7%) and no OAST (55.7%) group in 2015-2016. Factors associated with OAST were labor induction and shoulder dystocia. Conclusion: There was an increase in the rate of lacerations of the anal sphincter with a decrease in the rate of episiotomy. Routine episiotomy was protective.
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Estado nutricional em gestações de alta risco: complicações do parto, puerpério e análise do consumo dietético / Nutritional status in high risk pregnancies: complications of delivery and postpartum, and analysis of dietary intake

Leticia Vieira de Paiva 28 March 2012 (has links)
OBJETIVO: Analisar a associação entre o estado nutricional materno em gestações de alto risco e complicações do parto, do puerpério e análise do consumo dietético dessas gestantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o quinto dia; idade acima de 18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na Instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah. As pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. O consumo dietético foi avaliado por aplicação do questionário de frequência do consumo alimentar. As complicações do parto e do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: tipo de parto, infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações puerperais citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n=54, 14,4%); adequado (n=126, 33,7%); sobrepeso (n=105, 28,1%) e obesidade (n=89, 23,8%). Não houve diferença significativa na proporção de cesáreas quando comparados os seguintes grupos: baixo peso e adequado (68,3%), sobrepeso (76,2%) e obesidade (78,6%, P=0,201). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, P=0,042), infecção urinária (9,0%, P=0,004), uso de antibiótico (12,3%, P<0,001) e morbidade composta (25,6%, P=0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística, verificou-se que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC95%: 1,15 - 3,80, P=0,015). A análise do consumo dietético demonstrou média de consumo energético semelhante nos grupos: baixo peso e adequado (2344 cal/dia), sobrepeso (2433 cal/dia) e obesidade (2450 cal/dia, P=0,640). Não se constatou diferença significativa no consumo médio diário de macro e micronutrientes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada, de forma independente, com a ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente em relação ao ganho de peso materno nessas gestações / OBJECTIVE: To assess the association between maternal obesity and the occurrence of delivery and postpartum complications in high risk pregnancies, and to analyze the dietary intake of these pregnant women. METHODS: Prospective and observational study conducted from August 2009 to August 2010, with the following inclusion criteria: admission to the 5th day, maternal age 18-year-old, high-risk pregnancy, single pregnancy, fetus alive at the beginning of labor, birth at the institution, maternal weight measured at birth. Nutritional status in late pregnancy was assessed by body mass index (BMI), and applying the curve Atalah. The patients were classified as: underweight, appropriate, overweight and obesity. The dietary intake was evaluated applying a food frequency questionnaire. The complications of delivery and postpartum, investigated during the hospitalization and 30 days after discharge, were: infection and / or secretion in the surgical wound, urinary tract infection, puerperal infection, fever, hospitalization, antibiotics, and composite morbidity (at least one puerperal complication). RESULTS: We included 374 postpartum women classified by the final BMI: underweight (n=54, 14.4%), appropriate (n=126, 33.7%), overweight (n=105, 28.1%) and obesity (n=89, 23.8%). There was no significant difference in the proportion of cesarean when compared the following groups: underweight and appropriate (68.3%), overweight (76.2%) and obesity (78.6%, P=0.201). Maternal obesity was significantly associated with the following puerperal complications: surgical wound infection (16.8%, P=0.042), urinary tract infection (9.0%, P= 0.004), antibiotic use (12.3%, P<0.001) and composite morbidity (25.6%, P=0.016). The logistic regression model showed that obesity in late pregnancy is an independent variable in predicting the composite morbidity (OR: 2.09, 95% CI: 1.15 to 3.80, P=0.015). The analysis of dietary intake showed average energy consumption similar in the groups: underweight and appropriate (2344 cal/day), overweight (2433 cal/day) and obesity (2450 cal/day, P=0.640). There was no significant difference in the average daily consumption of macro-and micronutrients among the groups studied. CONCLUSION: Maternal obesity at the end of high-risk pregnancy is independently associated with the occurrence of postpartum infectious complications, showing the need for more efficient monitoring of maternal weight gain in these pregnancies
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Impacto nas taxas de lacerações obstétricas do esfíncter anal com o uso restrito da episiotomia em um hospital escola

Schneider, Samanta January 2017 (has links)
Introdução: A laceração obstétrica do esfíncter anal (LOEA) está associado com incontinência anal. A episiotomia foi proposta como uma forma de proteção do esfíncter anal no parto, especialmente a episiotomia mediolateral; entretanto, diversos estudos mostraram que o uso de rotina da episiotomia não reduz o risco de LOEA. Objetivo: Este estudo tem por objetivo analisar se a redução na taxa de episiotomia em hospital escola no Brasil foi associada a um aumento na incidência de lacerações obstétricas do esfíncter anal, além de fatores associados a elas. Métodos: Estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram incluídos todos os partos vaginais de gestações únicas, apresentação cefálica, a partir de 34 semanas de idade gestacional, realizados em 2011-2012 (uso liberal da episiotomia) e 2015-2016 (uso restrito da episiotomia), e comparados em relação a taxa de episiotomia mediolateral e de LOEA. Resultados: foram analisados 4268 partos (2043 no período de 2011-2012, 2225 de 2015-2016), foram analisados 2043 partos. A taxa de episiotomia reduziu de 59.4% para 44.2% (p≤0.0001). No período 2011-2012, ocorreram 10 lacerações obstétricas do esfíncter anal em 2043 partos (0.48%), enquanto que no período 2015-2016, ocorreram 31 lacerações em 2225 partos (1.39%). Houve interação quando comparado os dois períodos em relação a realização de episiotomia e a ocorrência de LOEA (p≤0.0001). A episiotomia foi fortemente associada a não ocorrência de LOEA em 2011-2012 (59.5%), enquanto que não ter episiotomia foi associado ao grupo com (67.7%) e sem LOEA (55.7%) em 2015-2016. Fatores associados a LOEA foram indução do parto e distócia de ombro. Conclusão: Houve um aumento na taxa de lacerações do esfíncter anal com a diminuição da taxa de episiotomia. A episiotomia de rotina foi prote / Introduction: Obstetric anal sphincter tear (OAST) is associated with anal incontinence. Episiotomy was proposed as a form of protection of the anal sphincter at delivery, especially mediolateral episiotomy; however, several studies have shown that routine use of episiotomy does not reduce the risk of OAST. Objective: This study aims to analyse whether the reduction in the rate of episiotomy in a school hospital in Brazil was associated with an increase in the incidence of obstetric lacerations of the anal sphincter, in addition to associated factors. Methods: Observational, cross-sectional and retrospective study, conducted at Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. We included all vaginal deliveries of single pregnancies, cephalic presentation, from 34 weeks of gestational age, performed in 2011-2012 (liberal episiotomy) and 2015- 2016 (restricted episiotomy), and compared in relation to the rate of mediolateral episiotomy and OAST. Results: 4268 births were analysed (2043 in 2011-2012 and 2225 in 2015-2016). The episiotomy rate decreased from 59.4% to 44.2% (p≤0.0001). In 2011-2012, there were 10 obstetric anal sphincter lacerations in 2043 births (0.48%), while in the period 2015-2016 there were 31 lacerations in 2225 births (1.39%). There was interaction when comparing the two periods in relation to the episiotomy and the occurrence of OAST (p≤0.0001). Episiotomy was strongly related to 2011-2012 group with no OAST (59.5%), while not having an episiotomy was related to both OAST (67.7%) and no OAST (55.7%) group in 2015-2016. Factors associated with OAST were labor induction and shoulder dystocia. Conclusion: There was an increase in the rate of lacerations of the anal sphincter with a decrease in the rate of episiotomy. Routine episiotomy was protective.
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Impacto nas taxas de lacerações obstétricas do esfíncter anal com o uso restrito da episiotomia em um hospital escola

Schneider, Samanta January 2017 (has links)
Introdução: A laceração obstétrica do esfíncter anal (LOEA) está associado com incontinência anal. A episiotomia foi proposta como uma forma de proteção do esfíncter anal no parto, especialmente a episiotomia mediolateral; entretanto, diversos estudos mostraram que o uso de rotina da episiotomia não reduz o risco de LOEA. Objetivo: Este estudo tem por objetivo analisar se a redução na taxa de episiotomia em hospital escola no Brasil foi associada a um aumento na incidência de lacerações obstétricas do esfíncter anal, além de fatores associados a elas. Métodos: Estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram incluídos todos os partos vaginais de gestações únicas, apresentação cefálica, a partir de 34 semanas de idade gestacional, realizados em 2011-2012 (uso liberal da episiotomia) e 2015-2016 (uso restrito da episiotomia), e comparados em relação a taxa de episiotomia mediolateral e de LOEA. Resultados: foram analisados 4268 partos (2043 no período de 2011-2012, 2225 de 2015-2016), foram analisados 2043 partos. A taxa de episiotomia reduziu de 59.4% para 44.2% (p≤0.0001). No período 2011-2012, ocorreram 10 lacerações obstétricas do esfíncter anal em 2043 partos (0.48%), enquanto que no período 2015-2016, ocorreram 31 lacerações em 2225 partos (1.39%). Houve interação quando comparado os dois períodos em relação a realização de episiotomia e a ocorrência de LOEA (p≤0.0001). A episiotomia foi fortemente associada a não ocorrência de LOEA em 2011-2012 (59.5%), enquanto que não ter episiotomia foi associado ao grupo com (67.7%) e sem LOEA (55.7%) em 2015-2016. Fatores associados a LOEA foram indução do parto e distócia de ombro. Conclusão: Houve um aumento na taxa de lacerações do esfíncter anal com a diminuição da taxa de episiotomia. A episiotomia de rotina foi prote / Introduction: Obstetric anal sphincter tear (OAST) is associated with anal incontinence. Episiotomy was proposed as a form of protection of the anal sphincter at delivery, especially mediolateral episiotomy; however, several studies have shown that routine use of episiotomy does not reduce the risk of OAST. Objective: This study aims to analyse whether the reduction in the rate of episiotomy in a school hospital in Brazil was associated with an increase in the incidence of obstetric lacerations of the anal sphincter, in addition to associated factors. Methods: Observational, cross-sectional and retrospective study, conducted at Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. We included all vaginal deliveries of single pregnancies, cephalic presentation, from 34 weeks of gestational age, performed in 2011-2012 (liberal episiotomy) and 2015- 2016 (restricted episiotomy), and compared in relation to the rate of mediolateral episiotomy and OAST. Results: 4268 births were analysed (2043 in 2011-2012 and 2225 in 2015-2016). The episiotomy rate decreased from 59.4% to 44.2% (p≤0.0001). In 2011-2012, there were 10 obstetric anal sphincter lacerations in 2043 births (0.48%), while in the period 2015-2016 there were 31 lacerations in 2225 births (1.39%). There was interaction when comparing the two periods in relation to the episiotomy and the occurrence of OAST (p≤0.0001). Episiotomy was strongly related to 2011-2012 group with no OAST (59.5%), while not having an episiotomy was related to both OAST (67.7%) and no OAST (55.7%) group in 2015-2016. Factors associated with OAST were labor induction and shoulder dystocia. Conclusion: There was an increase in the rate of lacerations of the anal sphincter with a decrease in the rate of episiotomy. Routine episiotomy was protective.
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Estudo dos fatores relacionados à determinação da via do parto em gestantes portadoras de cardiopatias / Obstetrical and clinical factors related to the mode of delivery in pregnant women with heart disease

Maria Rita de Figueiredo Lemos Bortolotto 08 March 2006 (has links)
Os objetivos deste estudo foram: avaliar as freqüências de partos vaginais e cesáreas em mulheres portadoras de cardiopatias, bem como a distribuição dos partos nos diferentes subgrupos de doenças cardíacas: arritmias (A), cardiopatias congênitas (CC) e cardiopatias adquiridas (CA); analisar os fatores clínicos e obstétricos que estiveram relacionados à determinação da via de parto no grupo total de cardiopatas e também nos subgrupos, e avaliar a associação entre o tipo de parto e complicações clínicas e obstétricas. Foram analisados retrospectivamente os dados referentes a 571 gestações de 556 mulheres internadas para parto na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 2001 e 2005. A composição dos grupos foi: A - 57 casos (10%), CC - 163 casos (28,6%) e CA - 351 casos (61,4%). A taxas de cesárea foram 57,2% (total), 45,6% (A), 64,2% (CC) e 55,7% (CA). A indicação da cesárea foi obstétrica em 77% dos casos. Analisando os 425 casos sem cesáreas anteriores, as taxas de cesárea foram: 47,1% (total), 37,8% (A), 57,8% (CC) e 43,3% (CA). A probabilidade de parto cesáreo esteve relacionada à presença de cesárea anterior, idade gestacional no parto inferior a 37 semanas, presença de intercorrências obstétricas, diagnóstico de cardiopatia congênita, insuficiência cardíaca classe funcional (CF) III ou IV, e uso de medicamentos de ação cardiovascular. A paridade maior ou igual a um diminuiu a probabilidade de cesárea. A presença de cesárea anterior foi o principal fator relacionado à probabilidade de parto cesáreo nesta população. Nos subgrupos de cardiopatia (sem cesárea anterior) a probabilidade de cesárea esteve aumentada na presença dos seguintes fatores: A - uso de medicação cardiovascular; CC - CF III/IV e intercorrências obstétricas; CA -intercorrências obstétricas e idade gestacional no parto inferior a 37 semanas. A ocorrência de complicações obstétricas foi 6,8% (total), sendo maior em A (18,6%) e nos partos vaginais (10,7%); complicações clínicas maiores ocorreram em 2,5% dos casos e foram mais freqüentes nos casos de cesárea (3,8%). Conclusão: As taxas de cesárea observadas em gestante com cardiopatia foram elevadas (em especial nos casos de cardiopatia congênita) e correlacionadas à presença de cesárea anterior, insuficiência cardíaca CF III/IV, uso de medicamentos de ação cardiovascular, presença de intercorrências obstétricas e idade gestacional no parto inferior a 37 semanas. / This study reviewed the data of 571 pregnancies in 556 pregnant women with heart disease admitted for delivery in a tertiary university hospital between 2001 and 2005. The objectives were to assess the prevalence of cesarean sections and vaginal births among the whole group of cases and in three subgroups: patients with arrhythmias (A - 57 cases / 10%), congenital diseases (CD - 163 cases / 28,6%) and acquired diseases (AD - 351 cases / 61,4%), and to determine the clinical and obstetrical factors related to the mode of delivery in the whole population and in the subgroups, as well as the association between the mode of delivery and clinical and obstetrical complications. The frequencies of cesarean sections were: 57,2% (whole population), 45,6% (A), 64,2% (CD) and 55,7% (AD); the cesarean sections were performed due to obstetrical reasons in 77% of the cases. In the 425 cases with no previous cesarean sections, the frequencies of c-sections deliveries were 47,1% (whole group), 37,8% (A), 57,8% (CD) and 43,3% (AD). The factors related to a higher probability of cesarean section were: previous cesarean section, gestational age at delivery of less than 37 weeks, presence of obstetrical events, diagnosis of congenital heart disease, heart failure (NYHA functional class III/IV) and use of cardiovascular drugs. The parity above 1 was related to a lesser probability of csections, and previous cesarean was the main factor related to the risk of abdominal delivery. In the cases with no previous cesarean sections, according to the subgroups of heart disease, the probability of cesarean section was heightened in the presence of the following factors: group A: use of cardiovascular drugs, CD: functional class III/IV and obstetrical events and AD: obstetrical events and gestational age in delivery less than 37 weeks. The rate of obstetrical complications was 6,8%, most of them in group A and in vaginal birth. Major clinical complications occurred in 2,5% of the cases, and were more related to cesarean sections (3,8%). Conclusion: the rates of cesarean sections observed in pregnant women with heart disease were high (mainly in the CD group), and related to previous cesarean sections, heart failure, use of cardiovascular drugs, presence of obstetrical events and gestational age at delivery less than 37 weeks.

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