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Dificuldades alimentares entre pré-escolares e fatores associados / Feeding difficulty among brazilians preschool and associated factors

Siqueira, Bruna Nabuco Freire 27 July 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Feeding difficulty is a commonly behavior present in preschoolers and an important cause of intake monotony. It is a set of behaviors related to food refusal. More serious cases may persist beyond the pre-school age and may result in damage of child growth and health. Objective: To investigate the feeding difficulty among preschoolers and the associated factors. Methods: Cross-sectional observational study carried out with parents and children aged 4 to 6 enrolled in private and philanthropic pre-schools of Aracaju, Sergipe. Feeding difficulty was assessed through a specific question ("Does your child have difficulty eating certain types of food?") and food refusal aspects through the Food Avoidance sub scales of Child Eating Behavior Questionnaire (CEBQ): Food Fussiness, Satiety Responsiveness, Slowness in Eating, and Emotional Undereating. A semi-structured questionnaire containing data on sociodemographic conditions, birth conditions, food history and aspects related to child feeding behavior was applied. The evaluation of parental feeding practices was done through questions of the 5 sub-scales of the Comprehensive Feeding Practices Questionnaire. The children nutritional status was evaluated by the BMI index for age. Logistic and linear regression models were used to evaluate the factors associated with feeding difficulty and aspects of food refusal. Results: A total of 730 preschoolers, 50.3% female and mean age 62.3 (SD = 8.1) months were evaluated. The prevalence of feeding difficulty was 34.1%. Children with eating difficulties presented aversion to most of the food / food groups evaluated, lower BMI for age, parents with a history of feeding difficulty, higher frequency of repeated exposure to new foods, use of food rewards by parents, children’s control about the food and less guidance relation on healthy habits. Regarding the evaluation of the aspects of infant food refusal, there were significant positive associations with higher parental pressure to eat, and negative with nutritional status. The greater control of the feeding by the child presented a relation with the Food Fussiness, Satiety Responsiveness and Emotional Undereating. While breastfeeding had a protective effect for Satiety Responsiveness and Emotional Undereating, a higher level of maternal schooling was a risk factor. Factors such as the use of food rewards and parental antecedents of feeding difficulties were also associated with aspects of food refusal. Conclusion: Feeding difficulty is a frequent behavior among preschool children evaluated, with food refusal aspects especially associated with parental feeding practices and nutritional status. In this way, the promotion of a structured family environment with less coercive parental practices can be a useful strategy for prevention and control of these behaviors in childhood. / Introdução: A dificuldade alimentar é um comportamento comumente encontrado em pré-escolares e uma importante causa da monotonia alimentar. Trata-se de um conjunto de comportamentos relacionados à recusa alimentar. Casos de maior gravidade podem persistir além da idade pré-escolar e acarretar prejuízos ao crescimento e saúde infantil. Objetivo: Investigar as dificuldades alimentares entre pré-escolares e seus fatores associados. Métodos: Trata-se de um estudo observacional de caráter transversal realizado com pais e crianças de 4 a 6 anos matriculadas em escolas de educação infantil privadas e filantrópicas do munícipio de Aracaju, Sergipe. Avaliou-se a dificuldade alimentar por meio de uma pergunta específica (“Seu filho tem dificuldade para comer certos tipos de alimentos?”) e os aspectos da recusa alimentar por meio das sub escalas de Desinteresse pela Comida do Child Eating Behaviour Questionnaire (CEBQ): Seletividade Alimentar, Resposta à Saciedade, Ingestão Lenta e Subingestão Emocional. Aplicou-se um questionário semiestruturado contendo dados sobre as condições sociodemográficas, condições de nascimento, história alimentar e aspectos relacionados ao comportamento alimentar infantil. A avaliação das práticas alimentares parentais foi feita por meio de questões de 5 sub escalas do Comprehensive Feeding Practices Questionnaire. O estado nutricional das crianças foi avaliado pelo IMC para idade. Modelos de regressão logística e linear foram realizados para avaliar os fatores associados com a dificuldade alimentar e aos aspectos da recusa alimentar. Resultados: Avaliaram-se 730 pré-escolares, 50,3% pertencentes ao sexo feminino e com média de idade de 62,3 (DP= 8,1) meses. A prevalência da dificuldade alimentar foi de 34,1%. Crianças com dificuldades alimentares apresentaram aversão à maioria dos alimentos/grupos alimentares avaliados, menores valores do IMC para idade, pais com histórico de dificuldade alimentar, maior frequência de exposição repetida a alimentos novos, maior uso de recompensas alimentares pelos pais, maior controle das crianças sobre a própria alimentação e menor orientação dos pais sobre alimentação saudável. Quanto à avaliação dos aspectos da recusa alimentar infantil, constataram-se significativas associações positivas com a maior pressão dos pais para comer e negativas com o estado nutricional. O maior controle da alimentação pela criança apresentou relação com a Seletividade Alimentar, Resposta à Saciedade e Subingestão Emocional. Enquanto que a amamentação teve efeito protetor para a Resposta à Saciedade e Subingestão Emocional, o maior nível de escolaridade materna foi um fator de risco. Fatores como uso de recompensas alimentares e antecedentes parentais de dificuldades alimentares também estiveram associados a aspectos da recusa alimentar. Conclusão: A dificuldade alimentar é um comportamento frequente entre os pré-escolares avaliados, sendo os aspectos da recusa alimentar especialmente associados às práticas parentais e estado nutricional infantil. Desta forma, a promoção de um ambiente familiar estruturado com práticas parentais menos coercitivas pode ser uma estratégia útil de prevenção e controle destes comportamentos na infância. / São Cristóvão, SE
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Comportamento alimentar e fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes: JFcorações

Silva, Fabiana Almeida da 18 March 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-22T13:08:31Z No. of bitstreams: 1 fabianaalmeidadasilva.pdf: 1594039 bytes, checksum: 77b77016a1e251abcae4fd0a6aa49147 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-22T15:42:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 fabianaalmeidadasilva.pdf: 1594039 bytes, checksum: 77b77016a1e251abcae4fd0a6aa49147 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:42:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fabianaalmeidadasilva.pdf: 1594039 bytes, checksum: 77b77016a1e251abcae4fd0a6aa49147 (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / Introdução: As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morbidade e mortalidade mundial e seu desenvolvimento se associa a comportamentos alimentares. Objetivos: Investigar a relação entre a frequência de refeições diárias e o hábito de consumo do café da manhã (CM) com fatores de risco para doenças cardiovasculares (FRC) em crianças e adolescentes. Métodos: Realizou-se estudo transversal com uma amostra de 708 escolares (7 a 14 anos) residentes na cidade de Juiz de Fora, MG. Um questionário semiestruturado foi aplicado para coleta de variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais. Para a obtenção do consumo diário de energia foram utilizados recordatórios alimentares de 24 horas e registros alimentares de três dias. Medidas de peso, altura, gordura corporal, perímetro da cintura e pressão arterial também foram realizadas. Por fim, coletaram-se amostras de sangue para análises de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e de alta densidade (HDL), triglicerídeos e glicemia. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Kolmogorov-Smirnov e o teste de Mann-Whitney foi utilizado para verificar diferenças significativas nos valores de medidas de tendência central. Além disso, modelos de regressão de Poisson foram construídos para avaliar o quanto os comportamentos alimentares foram associados aos FRC. Resultados: Realizar ≥ 4 refeições diárias foi mais prevalente entre as crianças que entre os adolescentes (80,1% vs. 68,8%, p= 0,003) e mais prevalente entre o sexo masculino em comparação ao sexo feminino (77,9% vs. 66,6%, p= 0,001). Frequência de refeições < 4 se associaram, em crianças, a renda familiar < 3 salários (p= 0,021) e em adolescentes, ao número de filhos na família > 2 (p= 0,010). Ainda na faixa etária de 10 a 14 anos, < 4 refeições se relacionou a maior prevalência de excesso de peso (p= 0,032) e LDL (p= 0,030) elevados, após ajustes. Omitir o CM foi mais comum entre os adolescentes em comparação com as crianças (30,0% vs. 22,0%; p = 0,035) e entre as meninas em comparação com os meninos (33,1% vs. 22,1%; p = 0,001). Após ajustes, a omissão do CM se associou, em crianças, a valores aumentados de pressão arterial diastólica (p= 0,003), CT (p= 0,001) e LDL (p< 0,001) e em adolescentes, não foram encontradas associações. Conclusão: Comportamentos alimentares como maiores frequências de refeições diárias e consumo do CM estão relacionados à FRC, em crianças e adolescentes e devem ser considerados em discussões e ações de promoção à saúde. / Introduction: Cardiovascular diseases are the leading cause of morbidity and mortality worldwide and its development is associated with eating habits. Objectives: Investigate the relationship between the frequency of meals and breakfast consumption habit (CM) with risk factors for cardiovascular disease (CRF) in children and adolescents. Methods: A crosssectional study with a sample of 708 schoolchildren (7-14 years) living in the city of Juiz de Fora, MG. A semi-structured questionnaire was used to collect sociodemographic, behavioral and relating to eating habits variables. To obtain the daily energy intake were used food 24hour recalls and food records three days. Weight, height, body fat, waist circumference and blood pressure were also performed. Finally, they collected blood samples for analysis of total cholesterol (TC), low lipoprotein (LDL) and high density (HDL) cholesterol, triglycerides and glucose levels. Data normality was verified by the Kolmogorov-Smirnov test and the MannWhitney test was used to identify significant differences in the values of central tendency. Moreover, Poisson regression models were constructed to evaluate how dietary habits were associated with the CRF. Results: Perform ≥ 4 meals was more prevalent among children than among adolescents (80.1% vs. 68.8%, p = 0.003) and more prevalent among males compared to females (77.9% vs. 66.6%, p = 0.001). Meal frequency < 4 were associated in children, family income < 3 minimum wages (p = 0.021) and in adolescents, the number of children in the family > 2 (p = 0.010). Even in the age group 10-14 years < 4 meals was related to associated with increased prevalence of overweight (p = 0.032) and LDL (p = 0.030) higher, after adjustments. Omit the CM was more common among adolescents compared to children (30.0% vs. 22.0%; p = 0.035) and among girls compared to boys (33.1% vs. 22.1%; p = 0.001). After adjustments, the omission of breakfast was associated in children, increased levels of diastolic blood pressure (DBP) (p = 0.003), CT (p = 0.001) and LDL (p <0.001) and in adolescents, associations were not found. Conclusion: Dietary habits as higher frequency of daily meals and CM consumption are related to the CRF, in children and adolescents and should be considered in discussions and health promotion actions.
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Insects as a legitimate food ingredient: barriers & strategies

Coutinho, José Maria Pimenta de Castro de Souza 15 March 2017 (has links)
Submitted by José Maria Pimenta de Castro de Souza Coutinho (zemarsc@gmail.com) on 2017-07-27T00:26:42Z No. of bitstreams: 1 Master Thesis - Insects As a Legitimate Food Ingredient - Barriers & Strategies.pdf: 1532556 bytes, checksum: cef1675522a92fbe941f3380a897808d (MD5) / Approved for entry into archive by Janete de Oliveira Feitosa (janete.feitosa@fgv.br) on 2017-08-29T20:02:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Master Thesis - Insects As a Legitimate Food Ingredient - Barriers & Strategies.pdf: 1532556 bytes, checksum: cef1675522a92fbe941f3380a897808d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-30T20:51:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Master Thesis - Insects As a Legitimate Food Ingredient - Barriers & Strategies.pdf: 1532556 bytes, checksum: cef1675522a92fbe941f3380a897808d (MD5) Previous issue date: 2017-03-15 / Só a simples ideia de comer insectos já é suficiente para impulsionar repulsa em relação à entomofagia. Uma categorização cultural inadequada deste hábito alimentar tem vindo a ser cultivada pelas sociedades ocidentais. As diversas abordagens sobre a divulgação de invertebrados como um legítimo hábito alimentar têm sido mal aplicadas. Os esforços educacionais não alcançaram nenhum êxito. Com o fim de enfrentar esta aversão cognitiva relativamente aos insectos é imprescindível uma mudança radical no plano estratégico. Esta pesquisa qualitativa explicativa tem como objectivo uma plena compreensão teórica, e metodologicamente sustentada, dos impulsionadores psicológicos e culturais que levam às suposições negativas da população. Ao desmistificar os preconceitos e as falsas premissas através da normalização da entomofagia eliminar-se-á a imagem nociva e incoerente de repulsa que se posiciona na mente dos ocidentais. Estratégias psico-culturais juntamente com a ciência gastronómica devem ser levadas a cabo quando este produto é introduzido num mercado onde o insecto é considerado um alimento culturalmente inaceitável. / The very idea of eating insects is the greatest booster of the revulsion feeling towards entomophagy. An inappropriate cultural categorisation of this eating habit has been cultivated by Western societies. The various approaches on promoting invertebrates as a legitimate food habit have been misapplied. Educational efforts have been made unsuccessfully. To address cognitive aversion toward insects, a complete change in the strategic plan must be established. This qualitative explanatory research aims at a full theoretical, and methodologically sustained, understanding of the psychological and cultural drivers that lead to the negative assumptions of the population. The demystification of prejudices and imaginations by promoting normalcy of entomophagy it will stamp the harmful and incoherent disgust image out of the Westerners’ psyche. This study underpins the psycho-cultural strategies along with gastronomic science that must be carried out when this product is introduced in a market where the insect is a culturally unacceptable food.

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