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Hidrólise enzimática da fração polissacarídica do resíduo oriundo do processamento de carragena de Kappaphycus alvarezii / Enzymatic hydrolysis of the polysaccharide fraction of the residue from the carrageenan processing of Kappaphycus alvarezii / Hidrolisis enzimática de la fracción polisacárida del residuo derivado del procesamiento de carragena de Kappaphycus alvareziiPaz-Cedeño, Fernando Roberto [UNESP] 08 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A macroalga vermelha Kappaphycus alvarezii é rica em carboidratos, porém contém outras frações constituídas de proteínas, inorgânicos e aromáticos. O presente trabalho foi justificado devido ao fato de que o resíduo gerado no processamento de carragena semi-refinada ser menos recalcitrante comparado a resíduos lignocelulósicos. Objetivo: Avaliar o potencial da conversão enzimática das frações geradas no processamento de carragena oriundo da macroalga Kappaphycus alvarezii em açúcares monoméricos fermentescíveis. Métodos: A parte experimental envolveu a obtenção de um resíduo a partir do processamento de carragena semi-refinada de K. alvarezii. A fração não tratada e as frações obtidas no processamento foram caracterizadas quimicamente e hidrolisadas enzimaticamente. Na hidrólise enzimática foram utilizados extratos enzimáticos comerciais e um extrato enzimático obtido a partir de Aspergillus sp. Resultados: O processamento de carragena semi-refinada e a obtenção do resíduo foram realizadas com sucesso. Os rendimentos globais de obtenção de carragena semi-refinada e do resíduo foram de 46,8% e 19,2%, respectivamente. As frações, não tratada, tratada com KOH, o resíduo e a carragena semi-refinada mostraram teores brutos de 44,8%, 41,5%, 32,7% e 53,6% (galactana), 12,4%, 13,4%, 38,4% e 8,3% (glucana), 15,8%, 14,9%, 8,6% e 18,2% (cinzas) e 12,6%, 13,8%, 8,1% e 13,3% (grupos sulfato), respectivamente. A fração do resíduo mostrou ser rica em glucana enquanto a fração de carragena semi-refinada rica em galactanas e cinzas. Os extratos enzimáticos comerciais utilizados foram caracterizados e mostraram níveis máximos de atividade específica de celulases e galactanases de 1,3 FPU.mg-1 e 0,3 UI.mg-1, respectivamente. O extrato obtido a partir de Aspergillus sp. mostrou níveis máximos de atividade de β-galactosidases e galactanases de 0,3 UI.mL-1 e 0,2 UI.mL-1, respectivamente. A hidrólise enzimática da fração de glucana foi eficiente atingindo 100% de conversão. Entretanto, a fração de galactana mostrou uma conversão máxima de aproximadamente 35%. Após 72 horas de hidrólise enzimática, as concentrações máximas de glicose e galactose na fração do resíduo foram de 10 g.L-1 e 1,2 g.L-1, respectivamente. Um tratamento com ácido sulfúrico em condições brandas, após a etapa de hidrólise enzimática, culminou em uma conversão máxima da fração de galactana de 47%. Nesta condição a concentração de galactose no hidrolisado atingiu 1,6 g.L-1. Conclusão: Em resumo, temos demonstrado um novo aspecto dentro do conceito de biorrefinarias de K. alvarezii para produzir não somente carragena, mas também bioprodutos a partir do hidrolisado oriundo da fração do resíduo. Esses avanços podem contribuir para uma melhor concepção de estratégias de produção de biocombustíveis no setor de produção de hidrocoloides. Desta forma, esse método poderia ser considerado como um modelo de produção de biocombustíveis de quarta geração. / The red macroalgae Kappaphycus alvarezii is rich in carbohydrates, but contains other fractions constituted of proteins, inorganic and aromatics. The present study was justified due to the fact that the residue generated in the processing of semirefined carrageenan is less recalcitrant compared to lignocellulosic residues. Objective: Evaluate the potencial of the enzymatic conversion of the fractions generated in the carrageenan processing from macroalgae Kappaphycus alvarezii in fermentable monomeric sugars. Methods: The experimental part involved the obtaining of a residue from the processing of semirefined carrageenan of K. alvarezii. The untreated fraction and fractions obtained in the processing were chemically characterized and enzymatically hydrolyzed. In the enzymatic hydrolysis were used commercial enzymatic extracts and an enzymatic extract obtained from Aspergillus sp. Results: Processing of semirefined carrageenan and the recovery of the residue were carried out successfully. Overall yields of semirefined carrageenan and residue were 46.8% and 19.2%, respectively. The content of untreated fraction, treated with KOH, residue and semirefined carrageenan were 44.8%, 41.5%, 32.7% and 53.6% (galactan), 12.4%, 13.4%, 38.4% e 8.3% (glucan), 15.8%, 14.9%, 8.6% and 18.2% (ash) and 12.6%, 13.8% , 8.1% and 13.3% (sulfate groups), respectively. The fraction of the residue showed to be rich in glucan while the fraction of semirefined carrageenan rich in galactan and ashes. Commercial enzymatic extracts used were characterized and maximum values of specific activity of cellulases and galactanases were 1.3 FPU.mg-1 and 0.3 IU.mg-1 , respectively. Extract obtained from Aspergillus sp. used characterized and maximum values of specific activity of β-galactosidase and galactanases were 0.3 IU.mL-1 and 0.2 IU.mL-1 , respectively. The enzymatic hydrolysis of the glucan fraction was efficient reaching 100% conversion. However, the enzymatic hydrolysis of the galactan fraction showed a maximum conversion of approximately 35%. After 72 hours of enzymatic hydrolysis, the maximum concentration of glucose and galactose in the residue fraction were 10 g.L-1 and 1.2 g.L-1 , respectively. A treatment with sulfuric acid under mild conditions, after the enzymatic hydrolysis step, reaching in a maximum conversion of the galactan fraction of 47%. In this condition, the concentration of galactose in the hydrolyzate reached 1.6 g.L-1 . Conclusion: In summary, we have demonstrated a new aspect of the biorefinery of K. alvarezii for developing not only carrageenan, but also bioproducts starting of the hydrolyzate from residue. Such insights can further advances this hydrocolloid sector towards better design of biofuel production strategies. Therefore, this method would be a fourth generation model for the production of biofuels.
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Impacto da adição de carbono pirogênico nas propriedades químicas do solo e na qualidade e quantidade de matéria orgânica de um cambissolo subtropical e de um argissolo tropical / Impact of pyrogenic carbon addition on soil chemical properties and on organic matter quality and content of a subtropical cambisol and of a tropical acrisolLeal, Otávio dos Anjos January 2015 (has links)
O carbono pirogênico (CPi) pode entrar no solo via adição de carvão vegetal ou via queima de vegetação, e sua recalcitrância bioquímica sugere que o mesmo pode elevar o sequestro de carbono (C) no solo. No Brasil, existem 2 contextos relacionados ao CPi: altas quantidades de carvão vegetal são descartadas e a frequente queima de Floresta Amazônica (FA). Objetivando avaliar o efeito do CPi sobre a matéria orgânica do solo (MOS) de um Cambissolo e de um Argissolo no Brasil, 3 estudos foram realizados. Os Estudos 1 e 2 objetivaram avaliar o efeito de doses (T1=0, T2=10, T3=20, T4=40 Mg ha-1) de finos de carvão vegetal sobre a composição e a biodegradabilidade da MOS de um Cambissolo. Após 20 meses da aplicação do carvão, amostras de solo foram coletadas nas camadas de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30 cm. Na camada de 0-5, o T4 aumentou o teor de C total (CT) e o teor de C na fração particulada da MOS em 38 e 127%, respectivamente. Na camada de 10-20 cm, o T4 aumentou os teores de CT e de C na fração silte+argila em 23 e 26%, respectivamente, comparado ao T1. Os dados de δ13C e de microscopia eletrônica confirmaram que fragmentos coloidais de carvão foram lixiviados para a camada de 10-20 cm e que fragmentos maiores permaneceram na camada de 0-5 cm. Maior teor de C nas frações ácido húmico (CAH) e ácido fúlvico (CAF) foram observados na camada de 20-30 cm em T4, o que aparentemente está relacionado ao estímulo da humificação da MOS endógena, uma vez que não foi observada presença de carvão nessa camada. O T4 aumentou os teores de CAH nas camadas de 0-5 e 10-20 cm e os teores de CAF na camada de 10-20 cm, provavelmente devido à presença de carvão humificado nessa camadas. O T4 aumentou o teor de C na humina e tornou a MOS mais aromática na camada de 0-5 cm, explicando o maior (11%) tempo médio de residência da MOS de lenta ciclagem em comparação ao T1. O fracionamento virtual dos espectros de 13C RMN confirmou que estruturas aromáticas do carvão foram preferencialmente preservadas durante 5 meses e meio de experimento de incubação. O estudo 3 investigou o efeito da queima de FA na composição da MOS e na retenção de C nas frações minerais de um Argissolo. Neste estudo, 4 ha de FA nativa foram queimados de forma controlada. Após 2 anos, amostras de solo foram coletadas em 11 camadas (0-200 cm) em 3 áreas: FA nativa (FAN), FA queimada (FAQ) e pastagem (PT) (FAN queimada há 23 anos). A FAQ apresentou maior teor de CT em relação à FAN e PT na camada de 0-5 cm. Isto foi atribuído à entrada de CPi em FAQ e à perda de C do solo após a conversão FAN-PT. Em FAQ, a argila apresentou limite de saturação (81 g kg-1), parcialmente atribuído ao aquecimento da superfície do solo pela queimada. Possivelmente, a queima diminuiu a área superficial e os sítios de interação organo-mineral da argila, facilitando sua saturação. / Pyrogenic carbon (PyC) usually enters the soil via charcoal addition or via vegetation burning, and its biochemical recalcitrance suggests that this material has potential to enhance carbon (C) sequestration into the soil. In Brazil there are 2 important scenarios related to PyC: great amounts of fine charcoal residues are usually discarded and Amazon Forest (AF) burning is frequent. In order to evaluate the effects of PyC on soil organic matter (SOM) of Brazilian Cambisol and Acrisol, 3 studies were performed. Study 1 and Study 2 aimed to evaluate the effect of doses (T1=0, T2=10, T3=20 and T4=40 Mg ha-1) of charcoal fines on SOM composition and biodegradability of a Cambisol. Twenty months after the charcoal application, soil samples were collected at 0-5, 5-10, 10-20 and 20-30 cm depths. At 0-5 cm depth, T4 increased the total C (TC) content and the C content in the particulate SOM fraction by 38 and 127%, respectively. At 10-20 cm depth, T4 increased TC and the C content in the silt+clay fraction by 23 and 26%, respectively, in comparison to T1. The δ13C and the scanning electron microscopy data confirmed that colloidal charcoal fragments were leached to 10-20 cm depth and that coarser fragments remained at 0-5 cm depth. Higher C content in the humic acid (CHA) and in the fulvic acid (CFA) was observed at 20-30 cm depth in T4. It is apparently related to the stimulation of the endogenous SOM humification, since charcoal presence was not observed at this depth. The T4 increased the CHA at 0-5 and 10-20 cm depths, and the CFA content at 10-20 cm depth, probably due to the presence of humified charcoal at these depths. The T4 increased the C content in the humin and shifted SOM composition toward higher aromaticity at 0-5 cm depth, explaining the higher (11%) mean residence time of the slow SOM pool in comparison to T1. The virtual 13C NMR spectra fractionation confirmed that charcoal aromatic structures were preferably preserved during a 5.5 month incubation experiment. Study 3 aimed to investigate the effect of AF burning on SOM composition and C retention in mineral fractions of an Acrisol. In this study, 4 ha of native AF were burned under controlled conditions. After 2 years, soil samples were collected at 11 depths (0-200 cm) in 3 areas: native AF (NAF), burned AF (BAF) and grassland (GA) (OAF burned 23 earlier). The BAF presented higher TC content than OAF and GA at 0-5 cm depth. It was attributed to the input of PyC in BAF and also to the soil C loss after the conversion AF-GA. The clay fraction of BAF presented a C saturation limit (81 g kg-1), partially attributed to the soil surface heating due to the burning. Possibly, it decreased the surface area of the clay and its available sites for organomineral interactions, facilitating its saturation.
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Impacto da adição de carbono pirogênico nas propriedades químicas do solo e na qualidade e quantidade de matéria orgânica de um cambissolo subtropical e de um argissolo tropical / Impact of pyrogenic carbon addition on soil chemical properties and on organic matter quality and content of a subtropical cambisol and of a tropical acrisolLeal, Otávio dos Anjos January 2015 (has links)
O carbono pirogênico (CPi) pode entrar no solo via adição de carvão vegetal ou via queima de vegetação, e sua recalcitrância bioquímica sugere que o mesmo pode elevar o sequestro de carbono (C) no solo. No Brasil, existem 2 contextos relacionados ao CPi: altas quantidades de carvão vegetal são descartadas e a frequente queima de Floresta Amazônica (FA). Objetivando avaliar o efeito do CPi sobre a matéria orgânica do solo (MOS) de um Cambissolo e de um Argissolo no Brasil, 3 estudos foram realizados. Os Estudos 1 e 2 objetivaram avaliar o efeito de doses (T1=0, T2=10, T3=20, T4=40 Mg ha-1) de finos de carvão vegetal sobre a composição e a biodegradabilidade da MOS de um Cambissolo. Após 20 meses da aplicação do carvão, amostras de solo foram coletadas nas camadas de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30 cm. Na camada de 0-5, o T4 aumentou o teor de C total (CT) e o teor de C na fração particulada da MOS em 38 e 127%, respectivamente. Na camada de 10-20 cm, o T4 aumentou os teores de CT e de C na fração silte+argila em 23 e 26%, respectivamente, comparado ao T1. Os dados de δ13C e de microscopia eletrônica confirmaram que fragmentos coloidais de carvão foram lixiviados para a camada de 10-20 cm e que fragmentos maiores permaneceram na camada de 0-5 cm. Maior teor de C nas frações ácido húmico (CAH) e ácido fúlvico (CAF) foram observados na camada de 20-30 cm em T4, o que aparentemente está relacionado ao estímulo da humificação da MOS endógena, uma vez que não foi observada presença de carvão nessa camada. O T4 aumentou os teores de CAH nas camadas de 0-5 e 10-20 cm e os teores de CAF na camada de 10-20 cm, provavelmente devido à presença de carvão humificado nessa camadas. O T4 aumentou o teor de C na humina e tornou a MOS mais aromática na camada de 0-5 cm, explicando o maior (11%) tempo médio de residência da MOS de lenta ciclagem em comparação ao T1. O fracionamento virtual dos espectros de 13C RMN confirmou que estruturas aromáticas do carvão foram preferencialmente preservadas durante 5 meses e meio de experimento de incubação. O estudo 3 investigou o efeito da queima de FA na composição da MOS e na retenção de C nas frações minerais de um Argissolo. Neste estudo, 4 ha de FA nativa foram queimados de forma controlada. Após 2 anos, amostras de solo foram coletadas em 11 camadas (0-200 cm) em 3 áreas: FA nativa (FAN), FA queimada (FAQ) e pastagem (PT) (FAN queimada há 23 anos). A FAQ apresentou maior teor de CT em relação à FAN e PT na camada de 0-5 cm. Isto foi atribuído à entrada de CPi em FAQ e à perda de C do solo após a conversão FAN-PT. Em FAQ, a argila apresentou limite de saturação (81 g kg-1), parcialmente atribuído ao aquecimento da superfície do solo pela queimada. Possivelmente, a queima diminuiu a área superficial e os sítios de interação organo-mineral da argila, facilitando sua saturação. / Pyrogenic carbon (PyC) usually enters the soil via charcoal addition or via vegetation burning, and its biochemical recalcitrance suggests that this material has potential to enhance carbon (C) sequestration into the soil. In Brazil there are 2 important scenarios related to PyC: great amounts of fine charcoal residues are usually discarded and Amazon Forest (AF) burning is frequent. In order to evaluate the effects of PyC on soil organic matter (SOM) of Brazilian Cambisol and Acrisol, 3 studies were performed. Study 1 and Study 2 aimed to evaluate the effect of doses (T1=0, T2=10, T3=20 and T4=40 Mg ha-1) of charcoal fines on SOM composition and biodegradability of a Cambisol. Twenty months after the charcoal application, soil samples were collected at 0-5, 5-10, 10-20 and 20-30 cm depths. At 0-5 cm depth, T4 increased the total C (TC) content and the C content in the particulate SOM fraction by 38 and 127%, respectively. At 10-20 cm depth, T4 increased TC and the C content in the silt+clay fraction by 23 and 26%, respectively, in comparison to T1. The δ13C and the scanning electron microscopy data confirmed that colloidal charcoal fragments were leached to 10-20 cm depth and that coarser fragments remained at 0-5 cm depth. Higher C content in the humic acid (CHA) and in the fulvic acid (CFA) was observed at 20-30 cm depth in T4. It is apparently related to the stimulation of the endogenous SOM humification, since charcoal presence was not observed at this depth. The T4 increased the CHA at 0-5 and 10-20 cm depths, and the CFA content at 10-20 cm depth, probably due to the presence of humified charcoal at these depths. The T4 increased the C content in the humin and shifted SOM composition toward higher aromaticity at 0-5 cm depth, explaining the higher (11%) mean residence time of the slow SOM pool in comparison to T1. The virtual 13C NMR spectra fractionation confirmed that charcoal aromatic structures were preferably preserved during a 5.5 month incubation experiment. Study 3 aimed to investigate the effect of AF burning on SOM composition and C retention in mineral fractions of an Acrisol. In this study, 4 ha of native AF were burned under controlled conditions. After 2 years, soil samples were collected at 11 depths (0-200 cm) in 3 areas: native AF (NAF), burned AF (BAF) and grassland (GA) (OAF burned 23 earlier). The BAF presented higher TC content than OAF and GA at 0-5 cm depth. It was attributed to the input of PyC in BAF and also to the soil C loss after the conversion AF-GA. The clay fraction of BAF presented a C saturation limit (81 g kg-1), partially attributed to the soil surface heating due to the burning. Possibly, it decreased the surface area of the clay and its available sites for organomineral interactions, facilitating its saturation.
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Composição química de folhas de mandioca (Manihot esculenta, Crantz) tolerantes e suscetíveis ao estresse hídrico / not availableHelen Maria Tupy da Fonseca 03 May 1996 (has links)
Este trabalho teve por objetivo determinar os teores de proteína bruta, fósforo, potássio, magnésio, ferro, zinco, açúcares redutores, ácido ascórbico, ácido cianídrico, cálcio e oxalato presentes nas folhas de dez cultivares de mandioca tolerantes e suscetíveis ao estresse hídrico e observar a existência de relação entre estes teores e a tolerância à seca nas cultivares em estudo. Os resultados obtidos mostram que as cultivares de mandioca tolerantes ao estresse hídrico apresentaram maiores teores de proteína bruta, fósforo, potássio e zinco, quando comparadas com a suscetíveis. As cultivares suscetíveis por sua vez, apresentam teores de ácido ascórbico maiores que as cultiváreis tolerantes. Observou-se, também, que os teores de ácido ascórbico foram diretamente proporcionais aos teores de açúcares redutores. Comparando-se os teores de magnésio, ferro, açúcares redutores, ácido cianídrico, cálcio e oxalato encontrados nas folhas das cultivares de mandioca tolerantes e suscetíveis ao estresse hídrico, concluiu-se que não houve diferença significativas entre estes dois grupos de cultivares. As folhas das cultivares de mandioca apresentaram teores semelhantes de todos os nutrientes com exceção do fósforo quando comparadas com fontes tradicionais destes nutrientes. Os teores de HCN nas folhas de mandioca foram considerados tóxicos aos homens e animais e o teor de oxalato esta abaixo do nível considerado tóxico ao homem / not available
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Características físicas, químicas e compostos bioativos em pequis (Caryocar coriaceum Wittm.)OLIVEIRA, Maria Elisabeth Barros de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Empresa Brasileira de Agropecuária / Na Chapada do Araripe CE, o pequizeiro (Caryocar coriaceum Wittm.) se destaca das
demais frutíferas pela importância socioeconômica e pelo grau de aceitabilidade de seus
frutos refletido na multiplicidade de usos, tanto na cozinha regional como na farmacopéia
popular. Considerando a exigüidade das informações na literatura sobre essa espécie, a
variabilidade e heterogeneidade das populações de pequizeiros nativos, foi realizada esta
pesquisa, com frutos de 35 plantas de pequizeiros localizadas nessa região, com o objetivo de
avaliar: a variabilidade entre as plantas; o potencial nutricional, agroindustrial e as
propriedades funcionais de seus frutos e identificar as plantas mais promissoras. Frutos
inteiros, cascas, amêndoas, polpas e sementes dessas plantas foram caracterizados por meio de
parâmetros físicos, químicos. Os dados (média de 25 frutos/planta) foram avaliados por
estatísticas descritivas (medidas de tendência central e variabilidade dos dados) e métodos de
análise multivariada (análise de agrupamento e de componentes principais). De acordo com os
resultados: a espécie Caryocar coriaceum Wittm apresenta uma considerável variabilidade e
que entre as características estudadas o peso do fruto, da casca e as coordenadas de cor b* e
L* foram as que mais contribuíram para a caracterização dos genótipos; cinco grupos de
plantas com características fenotípicas similares foram identificadas pela análise de
agrupamento e as melhores características para processamento industrial foram exibidas pelos
frutos provenientes das plantas 01, 02, 03; 05; 07; 14; 22 e 26. Foi evidenciado ainda: a
importância nutricional do pequi como fonte de energia, principalmente de sua amêndoa com
elevados percentuais de proteínas, zinco, manganês, cobre e fósforo; a adequação de suas
características físico-químicas para consumo in natura e obtenção de óleo e, em adição, a
capacidade antioxidante exibida pelos extratos dos frutos, de todas as plantas em estudo, com
destaque para as plantas 14 e 29. Estes resultados confirmam o considerável potencial
agroindustrial, nutricional e antioxidante do pequi capaz de contribuir para a manutenção da
saúde
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Características químicas, digestibilidade in vitro e degradação de tecidos foliares do feno de Brachiaria decumbens Stapf. tratado com uréia / Chemical and anatomical characteristics and digestibility of Brachiaria decumbens Stapf. hay treated with different levels of ureaGobbi, Kátia Fernanda 19 February 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-13T14:18:26Z
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Previous issue date: 2004-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa com o objetivo de avaliar as características químicas, a digestibilidade in vitro e a degradação de tecidos foliares do feno de Brachiaria decumbens Stapf. (capim-braquiária) tratado com diferentes níveis de uréia. O feno de capim-braquiária colhido no estádio de pós- florescimento foi tratado com seis níveis de uréia (0, 2, 4, 6, 8 ou 10%) com base na MS. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. A uréia foi dissolvida em quantidade suficiente de água, para elevar o teor de umidade do feno para 30%. O feno tratado foi armazenado em sacos plásticos (2 kg/saco) vedados, por 35 dias e, após abertura foram coletadas amostras para as análises laboratoriais. Verificou-se que os teores de nitrogênio total (NT) aumentaram linearmente em função dos níveis crescentes de uréia. Os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN) aumentaram em função dos níveis de uréia, enquanto os teores de nitrogênio insolúvel em detergente ácido não foram alterados pelo tratamento com uréia. Os teores de NIDN e NIDA em relação ao nitrogênio total (NIDN/NT e NIDA/NT), reduziram linearmente em função dos níveis de uréia, demonstrando aumento nos teores de nitrogênio disponível. A adição de uréia promoveu redução nos teores de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e celulose. Os teores de hemicelulose e lignina não foram alterados pelo tratamento com uréia. A digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS) aumentou, com efeito quadrático dos níveis crescentes de uréia, estimando-se digestibilidade máxima de 68,9% para o nível de 7% de uréia. Para a avaliação da degradação dos tecidos foliares utilizou-se o feno tratado com 0, 2, 4 ou 8% de uréia, submetido à diferentes tempos de digestão in vitro (0, 6, 12, 24 ou 72 horas), adotando-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 5 , com três repetições. Coletou-se a primeira folha completamente expandida, contada a partir do ápice do perfilho. Foram retiradas porções de aproximadamente 2mm da região mediana da lâmina foliar. Estes segmentos foram secionados transversalmente em micrótomo de gelo obtendo-se seções de 20 μm de espessura. As seções foram montadas em fita adesiva dupla-face, previamente aderida à lâmina de microscópio. As lâminas contendo as seções foram colocadas em tubos contendo uma mistura de solução tampão e líquido ruminal na proporção 2:1, submetidas à digestão in vitro e retiradas nos tempos pré- estabelecidos. As seções foram então coradas e fotografadas e estimou-se a proporção de cada tecido na seção transversal das lâminas foliares. Verificou- se que o feno tratado com uréia apresentou a menor proporção de tecidos na seção transversal da lâmina foliar, demonstrando que o tratamento foi eficiente em causar a desestruturação da parede celular, facilitando o acesso dos microorganismos ruminais e aumentando a digestão dos tecidos. O feno tratado com 8% de uréia e submetido à 24 ou 72 horas de digestão apresentou a menor proporção de tecidos com parede celular espessa e lignificada como bainha do feixe vascular (BFV) e esclerênquima. O tratamento com uréia também reduziu o tempo necessário para degradação dos tecidos, verificando- se que o feno tratado com uréia e submetido à 12 horas de digestão apresentou a mesma proporção de tecidos remanescentes observada no feno não-tratado e submetido à 24 ou 72 horas de digestão. Os tecidos que apresentaram a menor degradação após a digestão foram epiderme e feixe vascular lignificado, não sofrendo modificações significativas causadas pelo tratamento com uréia ou pelos tempos de digestão. / The experiment was conducted at the Animal Science Department of the Federal University of Viçosa to evaluate the histo-chemical characteristics and digestibility of Brachiaria decumbens Stapf. (Signal grass) hay treated with different urea levels. In the trial, 2kg portions of hay were reconstituted with water to get final forage moisture concentration of 30%, and treated with urea at 0, 2, 4, 6, 8, or 10% of the forage dry matter. A completely randomized design with three replicates was used. The material was stored in plastic bags (2kg/plastic bag) for 35 days, and after plastic bag opening, samples were collected for laboratory analysis. Hay total nitrogen (TN) concentration increased linearly with increasing urea level. The chemical treatment with urea increased neutral detergent insoluble nitrogen (NDIN), whereas acid detergent insoluble nitrogen (ADIN) was not affected. The NDIN/total nitrogen and ADIN/total nitrogen ratios decreased with increasing urea level. The neutral detergent fibre (NDF), acid detergent fibre (ADF) and cellulose contents decreased due to ammoniation with urea. The hemicellulose and lignin contents were no affected with urea treatment. The in vitro dry matter digestibility (IVDMD) had a quadratic response to the increasing urea level reaching the maximum digestibility of 68,9% at the 7% urea level. The experiment also evaluated the effects of treatment with urea at 0, 2, 4 or 8% of the forage dry matter on the leaf tissues degradation of Signal grass hay submitted to different times of in vitro digestion (0, 6, 12, 24 or 72 hours). A completely randomized design in a 4 x 5 factorial arrangement with three replicates was used. For xhistological analysis the tiller first leaf completely expanded was collected and segments (2mm) were cut from the center portions of leaf blades. The segments were sectioned 20μm thick on a criomicrotome and the sections were dropped in a microscope slide mounted with transparent double-stick tape. The slides were transfered to jars with rumen fluid inoculum and than were removed at selected digestion times. The sections were stained, photographed and tissue percentages were estimated. The urea-treated hay seemed the smaller proportion of tissue measured in the transversal section of leaf blades, displayed that urea treatment was efficient in disrupt cell wall structure enhanced microbial degradation. The hay treated with urea 8% and submitted to in vitro digestion for 24 or 72 hours showed the smallest proportion of tissues with thick and lignified cell walls like parenchyma bundle sheath (PBS) and sclerenchyma. The urea treatment reduced too the period of time necessary to tissues degradation. The urea-treated hay submitted to in vitro digestion for 12 hours showed the same proportion of remaining tissues found to untreated hay submitted to 24 or 72 hours of in vitro digestion. The epidermis and lignified vascular tissue showed the smallest degradation after in vitro digestion.
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Potencialidade de eucaliptos para o armazenamento ou envelhecimento de cachaça / Potentiality of eucalyptus for storage or aging of cachaçaEllen Karine Diniz Viégas 27 August 2015 (has links)
A madeira desempenha um papel importante na qualidade da cachaça. O armazenamento da cachaça em barris de madeira causa estabilização química e confere características de envelhecimento, provocando alterações nas propriedades sensoriais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de quatorze espécies de eucalipto para a confecção de barris destinados ao armazenamento/envelhecimento de cachaça. As espécies utilizadas foram E. citriodora, E. cloeziana, E. maculata, E. microcorys, E. paniculata, E. pellita, E. phaeotricha, E. urophylla, E. pilularis, E. pyrocarpa, E. resinífera, E. saligna, E. tereticornis, E. torelliana. Após a confecção, os barris de 20L foram saturados com água e mantidos a 26°C com pouca luminosidade. A seguir, cada barril foi envasado com a aguardente (46,3°GL) e monitorado mensalmente quanto ao peso. A bebida armazenada por 12 meses foi avaliada mensalmente, por meio de análises físico-químicas e sensoriais com teste de aceitação. Uma amostra da cachaça foi armazenada em recipiente de vidro pelo mesmo período e nas mesmas condições de temperatura. Após doze meses de armazenamento os barris foram desmontados e as madeiras submetidas a análises química e anatômica. A maioria das espécies não apresentou falhas como vazamento ou rachaduras. Características, como pouca permeabilidade a líquidos, puderam ser comprovadas, confirmando as boas condições para se trabalhar com esta madeira na fabricação dos barris. Houve índice baixo de descarte das madeiras em relação à perda de teor alcoólico, com destaque para E. citriodora que apresentou a menor perda, com redução de 2,2%. A espécie E. resinifera foi responsável pela redução de 66% do teor de cobre da bebida. Dentre as amostras analisadas, a cachaça armazenada em barris de E. microcorys apresentou menor taxa de acidez volátil, com 10,12 mg de ácido acético.100mL-1. A amostra armazenada em E. phaeotricha apresentou maior teor de compostos fenólicos totais (CFT), com 88,32 mg.100mL-1. A análise de agrupamento mostrou ser desnecessária a permanência por um ano da bebida em barris de 20L de algumas espécies, com destaque para E. phaeotricha que após 6 meses de armazenamento agregou características superiores às demais.Dentre os congêneres voláteis e de envelhecimento e os parâmetros químicos e físicos das amostras, que as variáveis que mais contribuíram para as características das bebidas foram teor alcoólico, cor, extrato seco, compostos fenólicos totais, ácido vanílico, 5-hidroximetilfurfural, sinapaldeído, coniferaldeído, ácido acético, ácido gálico, 1-propanol, isoamílico, 1-butanol, 2-butanol, isobutanol, acetato de etila e acetaldeído. Em termos anatômicos e químicos da madeira, características físico-químicas e aceitação da bebida, a madeira E. phaeotricha foi superior às demais. As madeiras da espécie Eucalyptus sp possuem boa aptidão para a tanoaria como alternativa para a substituição do carvalho e algumas madeiras nativas na confecção de barris, com destaque para as espécies E. citriodora, E. microcorys, E. phaeotricha, E. pilularis, E. pyrocarpa, E. resinífera, E. saligna, E. tereticornis. No entanto, a escolha dentre as oito espécies supracitadas para a confecção de barris de 20L para armazenar ou envelhecer cachaça por doze meses deve levar em consideração outros fatores como custo do metro cúbico, facilidade de aquisição. / The wood has an important role in the cachaça quality. The cachaça storage in wooden barrels cause chemical stabilization and confers aging characteristics, causing changes in the sensory properties. The objective of this study was to evaluate the use of fourteen species of eucalyptus for the manufacture of casks for storage/cachaça aging. The species tested were E. citriodora, E. cloeziana, E. maculata, E. microcorys, E. paniculata, E. pellita, E. phaeotricha, E. urophylla, E. pilularis, E. pyrocarpa, E. resinífera, E. saligna, E. tereticornis, E. torelliana. After the confection, the casks of 20L were saturated with water and maintained at 26°C in low light. Next, each cask has been filled with cachaça (46,3°GL) and monitored monthly in terms of weight. The beverage stored for 12 months was evaluated monthly, through physical-chemical and sensory analysis with acceptance testing. A sample of the cachaça was stored in glass containers for the same period under the same temperature. After twelve months storage the casks were disassembled and the wood subjected to chemical and anatomical analysis. Most species did not present flaws as leakage or cracks. Characteristics such as low liquid permeability, could be confirmed, confirming the good conditions for working with this wood in the manufacture of the casks. There was a low rate of discard of the woods on the loss of alcohol, especially E. citriodora that showed the smallest losswith a reduction of 2,2%. The species E. resinifera was responsible for 66% reduction of the copper content of the beverage.Among samples analyzed, cachaça stored in casks of E. microcorys showed less volatile acidity rate, with 10,12 mg acetic acid.100mL-1. The sample stored in E. phaeotricha showed higher total phenolic compounds (TPC) content to 88,32 mg.100ml-1. Cluster analysis proved to be unnecessary to stay for a drink year in barrels of 20L of some species, especially E. phaeotricha that after 6 months of storage added characteristics superior to the others. Among the volatile congeners and aging and the chemical and physical parameters of the samples, the variables that contributed most to the drinks of the features were alcohol content, color, dry extract, total phenolic compounds, vanillic acid, 5-hydroxymethylfurfural, sinapaldehyde, coniferaldehyde acetic acid, gallic acid, 1-propanol, isoamyl, 1-butanol, 2-butanol, isobutanol, ethyl acetate and acetaldehyde. In anatomical and chemical wood, physical and chemical characteristics and drink acceptanceterms, wood E. phaeotricha was superior to the others. Eucalyptus sp woods have good aptitude for cooperage as an alternative to the replacement of oak and some native woods, especially the species E. citriodora, E. microcorys, E. phaeotricha, E. pilularis, E. pyrocarpa, E. resinifera, E. saligna and E. tereticornis. However, the choice between the eight aforementioned species for the manufacture of 20L barrels for storing and aging cachaça for twelve months should take into consideration other factors such as cost of a cubic meter, ease of acquisition.
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Capacidade antioxidante e composição química de resíduos vegetais visando seu aproveitamento / Antioxidant capacity and chemical composition of vegetables residues for their useBergamaschi, Keityane Boone 15 December 2010 (has links)
Os recursos naturais são fontes importantes de substâncias com grande potencial bioativo, não só pela quantidade de espécies vegetais existentes, mas principalmente pela variedade de metabólitos primários e secundários por elas sintetizados. Na sua grande maioria os resíduos vegetais são considerados sem valor econômico. A presença de substâncias biologicamente ativas em vegetais são alvo de um grande número de pesquisas visando o desenvolvimento de produtos que possam contribuir com a melhoria na qualidade de saúde e estilo de vida da população. Visando um melhor aproveitamento dos resíduos vegetais, objetivou-se avaliar a atividade antioxidante por meio de métodos distintos, bem como a identificação dos compostos presentes nas amostras de dez resíduos vegetais. O extrato etanólico e aquoso dos dez resíduos vegetais foram utilizados na quantificação dos compostos fenólicos, avaliação da atividade antioxidante, medidas por meio dos métodos do radical livre (DPPH), EC50, ABTS+, da auto-oxidação do sistema beta-caroteno/ácido linoléico, FRAP e estabilidade oxidativa em Rancimat, e a identificação química por meio da técnica de cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas (CG-EM). O teor de compostos fenólicos dos resíduos vegetais variou na faixa de 1,03 a 56,92 mg AG/mL de extrato. A película de amendoim e o talo de beterraba foram os que apresentaram as maiores quantidades destes compostos, enquanto que o resíduo de alcachofra apresentou o menor teor. Quanto à atividade antioxidante pelo método DPPH, os resíduos vegetais apresentaram potencial antioxidante tanto no extrato etanólico quanto no aquoso. A atividade antioxidante, pelo método ABTS, para os extratos etanólico e aquoso da película de amendoim foi de 990,79 e 262,12 µM Trolox/g, respectivamente. A atividade antioxidante dos dez resíduos vegetais, medida por meio do método da auto oxidação beta-caroteno/ácido linoléico, variou de 2,25 a 70, 83%, tanto para o extrato etanólico quanto para o extrato aquoso. No método FRAP os melhores valores foram para o extrato etanólico da película de amendoim e talo de beterraba (1,605 e 0,619 _mol/mg de extrato, respectivamente), e o extrato aquoso da película de amendoim 0,514 _mol/mg de extrato. Na análise de Rancimat os resíduos vegetais apresentaram fatores de proteção que variaram de 0,21 a 1,13. Os compostos fenólicos identificados nos extratos foram os ácidos ascórbico, sinápico, caféico e p-cumárico além dos flavonóides kaempferol e epicatequina. Este trabalho demonstra que resíduos vegetais possuem atividade antioxidante que lhes confere potencial de utilização como fontes de compostos bioativos naturais. / Natural resources are important sources of bioactive substances with great potential not only by the number of plant species but mainly by the variety of primary and secondary metabolites synthesized by them. Mostly vegetables debris are considered without economic value. The presences of biologically active substances in plants are the target of a large number of research seeking to develop products that can contribute to improving the quality of health and lifestyle of the population. A better utilization of vegetables residues aimed to evaluate the antioxidant activity by different methods as well as the identification of compounds present in samples of ten vegetables residues. The ethanol extract and aqueous residues of the ten vegetables were used for the quantification of phenolic compounds and evaluation of antioxidant activity measured by the methods of free radical (DPPH); EC50; ABTS+ ; auto-oxidation system of beta-carotene/linoleic acid; FRAP and Rancimat oxidative stability and chemical identification by gas chromatography coupled with mass spectrometry (GC-MS). The phenolic content of vegetables residues varied in the range from 1,03 to 56,92 mg AG/mL extract. The film peanut and beet top showed the highest amounts of these compounds while the residue artichoke had the lowest content. The antioxidant activity by DPPH method the vegetables residues showed potential antioxidant in the aqueous ethanol extract as. The antioxidant activity by ABTS method for the ethanolic and aqueous film peanut was 990,79 and 262,12 _M Trolox/g, respectively. The antioxidant activity of ten vegetables residues, as measured by the method of self betacarotene/ linoleic acid oxidation ranged from 2,25 to 70, 83% for both the ethanol extract as for the aqueous extract. In the FRAP method was the best values for the ethanol extract of the film peanuts and beet top (1,605 and 0,619 _mol/mg extract, respectively) and aqueous film peanut 0,514 _mol/mg of extract. In the analysis of vegetables debris Rancimat showed protection factors ranging from 0,21 to 1,13. The phenolic compounds identified in the extracts were ascorbic acid, sinapic, caffeic and p-coumaric addition of the flavonoids epicatechin and kaempferol. This work demonstrates that plant residues have antioxidant activity that gives them potential for use as sources of bioactive compounds.
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Capacidade antioxidante e composição química de resíduos vegetais visando seu aproveitamento / Antioxidant capacity and chemical composition of vegetables residues for their useKeityane Boone Bergamaschi 15 December 2010 (has links)
Os recursos naturais são fontes importantes de substâncias com grande potencial bioativo, não só pela quantidade de espécies vegetais existentes, mas principalmente pela variedade de metabólitos primários e secundários por elas sintetizados. Na sua grande maioria os resíduos vegetais são considerados sem valor econômico. A presença de substâncias biologicamente ativas em vegetais são alvo de um grande número de pesquisas visando o desenvolvimento de produtos que possam contribuir com a melhoria na qualidade de saúde e estilo de vida da população. Visando um melhor aproveitamento dos resíduos vegetais, objetivou-se avaliar a atividade antioxidante por meio de métodos distintos, bem como a identificação dos compostos presentes nas amostras de dez resíduos vegetais. O extrato etanólico e aquoso dos dez resíduos vegetais foram utilizados na quantificação dos compostos fenólicos, avaliação da atividade antioxidante, medidas por meio dos métodos do radical livre (DPPH), EC50, ABTS+, da auto-oxidação do sistema beta-caroteno/ácido linoléico, FRAP e estabilidade oxidativa em Rancimat, e a identificação química por meio da técnica de cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas (CG-EM). O teor de compostos fenólicos dos resíduos vegetais variou na faixa de 1,03 a 56,92 mg AG/mL de extrato. A película de amendoim e o talo de beterraba foram os que apresentaram as maiores quantidades destes compostos, enquanto que o resíduo de alcachofra apresentou o menor teor. Quanto à atividade antioxidante pelo método DPPH, os resíduos vegetais apresentaram potencial antioxidante tanto no extrato etanólico quanto no aquoso. A atividade antioxidante, pelo método ABTS, para os extratos etanólico e aquoso da película de amendoim foi de 990,79 e 262,12 µM Trolox/g, respectivamente. A atividade antioxidante dos dez resíduos vegetais, medida por meio do método da auto oxidação beta-caroteno/ácido linoléico, variou de 2,25 a 70, 83%, tanto para o extrato etanólico quanto para o extrato aquoso. No método FRAP os melhores valores foram para o extrato etanólico da película de amendoim e talo de beterraba (1,605 e 0,619 _mol/mg de extrato, respectivamente), e o extrato aquoso da película de amendoim 0,514 _mol/mg de extrato. Na análise de Rancimat os resíduos vegetais apresentaram fatores de proteção que variaram de 0,21 a 1,13. Os compostos fenólicos identificados nos extratos foram os ácidos ascórbico, sinápico, caféico e p-cumárico além dos flavonóides kaempferol e epicatequina. Este trabalho demonstra que resíduos vegetais possuem atividade antioxidante que lhes confere potencial de utilização como fontes de compostos bioativos naturais. / Natural resources are important sources of bioactive substances with great potential not only by the number of plant species but mainly by the variety of primary and secondary metabolites synthesized by them. Mostly vegetables debris are considered without economic value. The presences of biologically active substances in plants are the target of a large number of research seeking to develop products that can contribute to improving the quality of health and lifestyle of the population. A better utilization of vegetables residues aimed to evaluate the antioxidant activity by different methods as well as the identification of compounds present in samples of ten vegetables residues. The ethanol extract and aqueous residues of the ten vegetables were used for the quantification of phenolic compounds and evaluation of antioxidant activity measured by the methods of free radical (DPPH); EC50; ABTS+ ; auto-oxidation system of beta-carotene/linoleic acid; FRAP and Rancimat oxidative stability and chemical identification by gas chromatography coupled with mass spectrometry (GC-MS). The phenolic content of vegetables residues varied in the range from 1,03 to 56,92 mg AG/mL extract. The film peanut and beet top showed the highest amounts of these compounds while the residue artichoke had the lowest content. The antioxidant activity by DPPH method the vegetables residues showed potential antioxidant in the aqueous ethanol extract as. The antioxidant activity by ABTS method for the ethanolic and aqueous film peanut was 990,79 and 262,12 _M Trolox/g, respectively. The antioxidant activity of ten vegetables residues, as measured by the method of self betacarotene/ linoleic acid oxidation ranged from 2,25 to 70, 83% for both the ethanol extract as for the aqueous extract. In the FRAP method was the best values for the ethanol extract of the film peanuts and beet top (1,605 and 0,619 _mol/mg extract, respectively) and aqueous film peanut 0,514 _mol/mg of extract. In the analysis of vegetables debris Rancimat showed protection factors ranging from 0,21 to 1,13. The phenolic compounds identified in the extracts were ascorbic acid, sinapic, caffeic and p-coumaric addition of the flavonoids epicatechin and kaempferol. This work demonstrates that plant residues have antioxidant activity that gives them potential for use as sources of bioactive compounds.
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Efeito da idade de corte sobre a produção, composição químico-bromatológica, digestibilidade in vitro e teor de ácido cianídrico de Cynodon dactylon (L.) Pers. cv. Florakirk / Effect of plant age on production, chemical composition, in vitro digestibility, and hidrocyanic acid content of 'Florakirk' bermudagrassVieira, Andréa Campmany 11 February 1999 (has links)
O objetivo deste experimento foi avaliar o efeito da idade de corte sobre a produção, composição químico-bromatológica, digestibilidade in vitro e teor de ácido cianídrico de Cynodon dactylon (L.) Pers. cv. Florakirk. O experimento foi instalado numa pastagem de Florakirk formada há um ano, situada no município de Itapetininga, SP. Antes do início do experimento a pastagem foi cortada e foram aplicados 5 Mg de calcário dolomítico e 80-320-240 kg de N-P205-K20 ha-1. O experimento iniciou-se em janeiro/1997, quando a pastagem foi submetida a um corte de rebaixamento e uniformização, a partir do qual foram realizadas amostragens da forragem a cada 10 dias, no período de 20 a 70 dias de crescimento (6 tratamentos). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com 4 repetições. Foram analisadas as seguintes variáveis: produção de matéria seca, teor de matéria seca, digestibilidade verdadeira in vitro da matéria seca (DVIVMS) e orgânica (DVIVMO), teores de proteína bruta (PB), FDN, FDA, hemicelulose, FDN digestível, macronutrientes e micronutrientes, acúmulo de minerais e teor de ácido cianídrico (HCN). Observou-se a ocorrência de cigarrinhas (Deois spp.) e doenças foliares (Phyllachora spp. e Bipolaris spp.). A produção de matéria seca da parte aérea aumentou de forma quadrática (P<O,05), com valor máximo de 215 9 m-2 aos 70 dias de idade. Os valores de DVIVMS foram superiores aos de DVIVMO, ambos decrescendo de forma quadrática (P<O,O5) com o avanço da idade de corte. A DVIVMO decresceu de 710,9 g (aos 20 dias) para 549,1 g kg-1 (aos 70 dias). FDN e FDA aumentaram com a idade, com valores mínimos aos 20 dias (714,3 g e 324,6 g kg-1) e máximos aos 55 e 70 dias de crescimento (789,5 g e 389,9 g kg-1), respectivamente, segundo equações quadráticas (P<0,05). Não se observou efeito da idade de corte sobre a concentração de hemicelulose (P>0,05). A digestibilidade de FDN decresceu linearmente (P<0,05), sendo 622,2 g kg-1 aos 20 dias e 447,4 g kg-1 aos 70 dias. Os teores de N, P, K, Mg e Ca decresceram com o aumento da idade de corte, sendo seus valores máximos de 28,2 g; 5,8 g; 31,5 g; 3,0 g e 3,9 g kg-1 , observados aos 20 dias, com exceção do Ca que foi aos 22 dias, e mínimos de 11,0 g; 3,0 g; 10,4 g; 2,4 g e 2,1 g kg-1 aos 70 dias, respectivamente. Não houve diferença significativa (P>0,05) na concentração de S entre 20 e 60 dias (média de 2,4 g kg-1 ); aos 70 dias, a concentração reduziu para 1,6 g kg-1. Observou-se uma maior variação na concentração de macronutrientes com o aumento da idade de corte do que com relação aos micronutrientes. Não houve influência da idade de corte sobre a concentração de B (P>0,05) e as concentrações de Cu, Mn e Zn variaram de forma cúbica (P<0,05) em relação à idade da planta. Ocorreu redução na concentração de Fe, porém não havendo diferença significativa entre 40 e 70 dias de crescimento. O teor de HCN decresceu com a idade e não atingiu valores considerados tóxicos para os animais. Associando-se informações relativas à produção, composição químico-bromatológica e exigência animal, conclui-se que a melhor utilização da pastagem, nas condições experimentais, ocorreria até os 40 dias de crescimento da planta, embora, em idades de corte mais avançadas, tenham sido observados parâmetro de valor nutritivo que permitiriam o aproveitamento da forragem na forma de pastejo diferido. Provavelmente devido à ocorrência de fatores ambientais limitantes, houve um atraso no desenvolvimento da pastagem e conseqüentemente da sua maturação, prolongando a manutenção do valor nutritivo em níveis adequados para a produção animal / The objective of this research was to evaluate the effect of plant age on yield, chemical and mineral composition, in vitro digestibility, and hidrocyanic acid content of Florakirk bermudagrass (Cynodon dactylon). The experiment was conducted on an one year-old pasture, in Itapetininga/SP. Before the evaluation, the pasture was cut and 5 Mg of dolomitic lime and 80-320-240 kg of N-P205-K20 ha-1 were applied. The evaluation started in January/1997, when the pasture was staged. The experimental design was a randomized complete block with six treatments replicated four times. Treatments consisted of six cutting ages (20-70 days) spaced ten days apart. Responses evaluated were: herbage dry matter production and concentration, in vitro dry matter (IVDMD) and organic matter (IVOMD) digestibility, crude protein (CP), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF), digestible neutral detergent fiber, and hidrocyanic acid (HCN) concentrations, macro and micro mineral concentration and accumulation. Occurrence of spittlebug (Deois spp.) and foliar diseases (Phyllachora spp. and Bipolaris spp.) were observed. Dry matter yield increased quadratically (P<0,05) reaching a maximum at 70 days (215 g m-2). IVDMD was higher than IVOMD, both decreasing quadratically (P<0,05) as age increased. IVOMD decreased (711 g to 549 g kg-1) between 20 to 70 days. NDF and ADF increased quadratically (P<0,05) as age increased, with minimum values at 20 days (714 g and 325 g kg-1) and maximum values at 55 and 70 days (790 g and 390 g kg-1), respectively. Digestibility of NDF decreased linearly (P<0,05) (622 g to 447 g kg-1) between 20 to 70 days. N, P, K, Mg and Ca concentrations decreased with the increase in age, with maximum values (28,2 g; 5,8 g; 31,5 g; 3,0 g and 3,9 g kg-1) at 20 days, with exception of Ca (22 days), and minimum values (11,0 g; 3,0 g; 10,4 g; 2,4 g and 2,1 g kg-1) at 70 days. There were no significant differences (P>0,05) in S concentration between 20 and 60 days (mean value = 2,4 g kg-1); at 70 days, S concentration had decreased to 1,6 g kg-1. A higher variation in the macromineral concentration was observed than the micromineral concentration with the increase in plant age. There was no influence of age on B concentration (P>0,05) whereas Cu, Mn and Zn concentration varied cubically (P<0,05). Reduction in Fe concentration occurred, without significative difference between 40 to 70 days. HCN concentration decreased with plant age, but values considered to be toxic to animals were not found. By integrating these information about production, and chemical composition, with known animal requirements, it is possible to conclude that the best utilization of this forage, in the experimental conditions, should be around 40 days, whereas, at more advanced ages, the use as stockpiled forage could be viable. The fact that the nutritive value was relatively high even at advanced plant ages (> 5 weeks of growth) can probably related to environmental factors that prevailed over most of the experimental period, which probably slowed down the vegetation and maturation (aging) processes
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