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Componentes refrativos da hipermetropia em crianças com ambliopia por esotropia / Refractive components of hyperopia in children with esotropic amblyopia

Debert, Iara 27 April 2012 (has links)
Objetivo: Estudar os componentes refrativos da hipermetropia em crianças com ambliopia por esotropia, comparando os olhos amblíopes com os olhos contralaterais. Métodos: Foram incluídos 37 pacientes de 5 a 8 anos de idade, com hipermetropia bilateral e ambliopia por esotropia. Foi realizada avaliação oftalmológica completa, incluindo refratometria sob cicloplegia, ceratometria e biometria ultrassonográfica modo A. Foram registrados profundidade da câmara anterior, espessura do cristalino, profundidade da câmara vítrea e comprimento axial total. O poder refrativo do cristalino foi calculado pelas equações de Bennett. Para comparar erro refrativo, poder da córnea, poder calculado do cristalino e componentes ecobiométricos entre os olhos amblíopes e os olhos contralaterais foi empregado o teste t de Student pareado. Para avaliar a relação entre os principais componentes refrativos individuais e o erro refrativo foram empregados o coeficiente de correlação de Pearson e a análise de regressão linear. Foram construídos também modelos multivariados, incluindo comprimento axial, poder da córnea e poder do cristalino. Resultados: Os olhos amblíopes apresentaram hipermetropia mais alta, menor poder da córnea, maior poder do cristalino, menor profundidade da câmara vítrea e menor comprimento axial. Não houve diferença entre os olhos quanto à profundidade da câmara anterior ou à espessura do cristalino. A variável que apresentou correlação mais forte com o erro refrativo foi a razão comprimento axial/raio de curvatura da córnea (r = -0.92, p < 0.001 nos olhos amblíopes e r = - 0.87, p < 0.001 nos olhos contralaterais). O comprimento axial representou 39,2% da explicação da variabilidade do erro refrativo nos olhos amblíopes e 35,5% nos olhos contralaterais. O modelo que combinou comprimento axial e poder da córnea explicou 85,7% e 79,6% da variabilidade do erro refrativo, respectivamente. Houve correlação significante entre comprimento axial e poder da córnea, indicando diminuição do poder da córnea com o aumento do comprimento axial e os coeficientes de correlação foram semelhantes entre os olhos amblíopes (r = -0.53, p <0.001) e os olhos contralaterais (r = -0.57, p < 0.001). Houve correlação significante entre comprimento axial e poder do cristalino, indicando diminuição do poder do cristalino com o aumento do comprimento axial e os coeficientes de correlação também foram semelhantes entre os olhos amblíopes (r = -0.72, p < 0.001) e os olhos contralaterais (r = -0.69, p < 0.001). Conclusão: As correlações entre os principais componentes refrativos e sua contribuição individual para o erro refrativo foram semelhantes nos olhos amblíopes e nos olhos contralaterais de crianças com esotropia, a despeito da hipermetropia mais alta nos olhos amblíopes / Purpose: To study the refractive components of hyperopia in children with esotropic amblyopia, comparing amblyopic eyes with fellow eyes. Methods: Thirty-seven patients (5 to 8 years old) with bilateral hyperopia and esotropic amblyopia underwent a comprehensive ophthalmic examination, including cycloplegic refraction, keratometry and A-scan ultrasonography. Anterior chamber depth, lens thickness, vitreous chamber depth and total axial length were recorded. The refractive power of the crystalline lens was calculated using Bennett`s equations. Paired Students t-tests were used to compare refractive error, corneal power, calculated lens power and ocular biometric measurements between amblyopic eyes and their fellow eyes. The relationship between the major oculometric parameters and refractive error was assessed using Pearson correlation coefficients and linear regression. Multivariable models including axial length, corneal power and lens power were also constructed. Results: Amblyopic eyes were found to have significantly more hyperopic refraction, lesser corneal power, greater lens power, shorter vitreous chamber depth and shorter axial length, despite similar anterior chamber depth and lens thickness. The strongest correlation with refractive error was observed for the axial length/corneal radius ratio (r = -0.92, p < 0.001 for amblyopic and r = -0.87, p < 0.001 for fellow eyes). Axial length accounted for 39.2% of the refractive error variance in amblyopic eyes and 35.5% in fellow eyes. The combination of axial length and corneal power accounted for 85.7% and 79.6% of the refractive error variance respectively. A significant correlation was found between axial length and corneal power, indicating decreasing corneal power with increasing axial length, and they were similar for amblyopic eyes (r = -0.53, p < 0.001) and fellow eyes (r = -0.57, p < 0.001). A significant correlation was found between axial length and lens power, indicating decreasing lens power with increasing axial length, and they were also similar for amblyopic eyes (r = -0.72, p < 0.001) and fellow eyes (r = -0.69, p < 0.001). Conclusion: The correlations among the major refractive components and their individual contribution to refractive error were similar in amblyopic and non-amblyopic eyes in esotropic children, despite more hyperopic refraction in amblyopic eyes
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Componentes refrativos da hipermetropia em crianças com ambliopia por esotropia / Refractive components of hyperopia in children with esotropic amblyopia

Iara Debert 27 April 2012 (has links)
Objetivo: Estudar os componentes refrativos da hipermetropia em crianças com ambliopia por esotropia, comparando os olhos amblíopes com os olhos contralaterais. Métodos: Foram incluídos 37 pacientes de 5 a 8 anos de idade, com hipermetropia bilateral e ambliopia por esotropia. Foi realizada avaliação oftalmológica completa, incluindo refratometria sob cicloplegia, ceratometria e biometria ultrassonográfica modo A. Foram registrados profundidade da câmara anterior, espessura do cristalino, profundidade da câmara vítrea e comprimento axial total. O poder refrativo do cristalino foi calculado pelas equações de Bennett. Para comparar erro refrativo, poder da córnea, poder calculado do cristalino e componentes ecobiométricos entre os olhos amblíopes e os olhos contralaterais foi empregado o teste t de Student pareado. Para avaliar a relação entre os principais componentes refrativos individuais e o erro refrativo foram empregados o coeficiente de correlação de Pearson e a análise de regressão linear. Foram construídos também modelos multivariados, incluindo comprimento axial, poder da córnea e poder do cristalino. Resultados: Os olhos amblíopes apresentaram hipermetropia mais alta, menor poder da córnea, maior poder do cristalino, menor profundidade da câmara vítrea e menor comprimento axial. Não houve diferença entre os olhos quanto à profundidade da câmara anterior ou à espessura do cristalino. A variável que apresentou correlação mais forte com o erro refrativo foi a razão comprimento axial/raio de curvatura da córnea (r = -0.92, p < 0.001 nos olhos amblíopes e r = - 0.87, p < 0.001 nos olhos contralaterais). O comprimento axial representou 39,2% da explicação da variabilidade do erro refrativo nos olhos amblíopes e 35,5% nos olhos contralaterais. O modelo que combinou comprimento axial e poder da córnea explicou 85,7% e 79,6% da variabilidade do erro refrativo, respectivamente. Houve correlação significante entre comprimento axial e poder da córnea, indicando diminuição do poder da córnea com o aumento do comprimento axial e os coeficientes de correlação foram semelhantes entre os olhos amblíopes (r = -0.53, p <0.001) e os olhos contralaterais (r = -0.57, p < 0.001). Houve correlação significante entre comprimento axial e poder do cristalino, indicando diminuição do poder do cristalino com o aumento do comprimento axial e os coeficientes de correlação também foram semelhantes entre os olhos amblíopes (r = -0.72, p < 0.001) e os olhos contralaterais (r = -0.69, p < 0.001). Conclusão: As correlações entre os principais componentes refrativos e sua contribuição individual para o erro refrativo foram semelhantes nos olhos amblíopes e nos olhos contralaterais de crianças com esotropia, a despeito da hipermetropia mais alta nos olhos amblíopes / Purpose: To study the refractive components of hyperopia in children with esotropic amblyopia, comparing amblyopic eyes with fellow eyes. Methods: Thirty-seven patients (5 to 8 years old) with bilateral hyperopia and esotropic amblyopia underwent a comprehensive ophthalmic examination, including cycloplegic refraction, keratometry and A-scan ultrasonography. Anterior chamber depth, lens thickness, vitreous chamber depth and total axial length were recorded. The refractive power of the crystalline lens was calculated using Bennett`s equations. Paired Students t-tests were used to compare refractive error, corneal power, calculated lens power and ocular biometric measurements between amblyopic eyes and their fellow eyes. The relationship between the major oculometric parameters and refractive error was assessed using Pearson correlation coefficients and linear regression. Multivariable models including axial length, corneal power and lens power were also constructed. Results: Amblyopic eyes were found to have significantly more hyperopic refraction, lesser corneal power, greater lens power, shorter vitreous chamber depth and shorter axial length, despite similar anterior chamber depth and lens thickness. The strongest correlation with refractive error was observed for the axial length/corneal radius ratio (r = -0.92, p < 0.001 for amblyopic and r = -0.87, p < 0.001 for fellow eyes). Axial length accounted for 39.2% of the refractive error variance in amblyopic eyes and 35.5% in fellow eyes. The combination of axial length and corneal power accounted for 85.7% and 79.6% of the refractive error variance respectively. A significant correlation was found between axial length and corneal power, indicating decreasing corneal power with increasing axial length, and they were similar for amblyopic eyes (r = -0.53, p < 0.001) and fellow eyes (r = -0.57, p < 0.001). A significant correlation was found between axial length and lens power, indicating decreasing lens power with increasing axial length, and they were also similar for amblyopic eyes (r = -0.72, p < 0.001) and fellow eyes (r = -0.69, p < 0.001). Conclusion: The correlations among the major refractive components and their individual contribution to refractive error were similar in amblyopic and non-amblyopic eyes in esotropic children, despite more hyperopic refraction in amblyopic eyes
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Biometria ocular e sua relação com sexo, idade, tamanho e peso em cães da raça Cavalier King Charles Spaniel / Ocular biometry and its relation with gender, age, size, weight and dimensionsof the head in Cavalier king Charles Spaniels

Squarzoni, Renata 09 February 2011 (has links)
O crescimento e as dimensões das estruturas oculares em cães de diversas raças têm sido objeto de estudo. Sabe-se que quanto mais longilíneo o crânio, maior o comprimento axial do bulbo ocular. O objetivo deste trabalho foi acompanhar o desenvolvimento das dimensões dos componentes oculares (comprimento axial, espessura da lente, profundidade da câmara anterior e da câmara vítrea) e relacionar as medidas com o sexo, a idade, tamanho, medidas do crânio e peso de cães da raça Cavalier King Charles Spaniel, uma raça braquicéfala. Foram realizadas 117 medidas biométricas oculares em cães variando entre 15 dias e 36 meses de idade, não sedados, sentados ou deitados em posição esternal, utilizando-se ultrassonografia modo-B com transdutor microconvexo de 8 MHz. No momento de cada medida ocular os cães foram pesados e as medidas de comprimento, altura, distâncias fronto-occipital, fronto-nasal, bizigomática e circunferência do crânio foram registradas. As estruturas oculares mostraram uma curva de rápido crescimento entre 15 dias e 4 meses de idade e uma curva suave de crescimento até os 12 meses, idade em que cessou o crescimento do cão (altura e comprimento). Os machos apresentaram medidas maiores de altura, comprimento e crânio do que fêmeas, porém não houve diferença significativa entre os parâmetros de biometria ocular de machos e fêmeas. O valor médio de comprimento axial do bulbo para cães adultos (acima de 12 meses) foi de 18,10 ± 0,48 mm, para a espessura da lente, de 7,15 ± 0,16 mm, para profundidade da câmara anterior, de 2,05 ± 0,37 mm e para a profundidade da câmara vítrea, de 8,91 ± 0,30 mm. Não houve diferença entre as medidas dos olhos direito e esquerdo. Os resultados sugerem que a curva de crescimento ocular acompanha a curva de crescimento do cão, fato semelhante ao que ocorre em diferentes espécies estudadas por outros autores. Em cães adultos, não foi observada relação entre as medidas dos componentes oculares e as medidas de altura, comprimento, peso e tamanho do crânio. Foi estabelecida uma tabela de crescimento correlacionando comprimento axial do bulbo e idade do cão com a finalidade de padronizar esses dados para a raça. / Ocular biometry and ocular growth has been studied in dogs of different breeds. It\'s already known that dogs with longer skulls have longer axial length of the eye. This study aimed to evaluate the development of ocular dimensions (axial length of the bulbus, lens thickness, anterior and vitreous chamber depth) in Cavalier King Charles Spaniels, a braquicephalic breed, and its relationship to age, gender, weight, height and lenght of the dog and dimensions of the head. Ocular dimensions were obtained from 117 measurements between 15 days and 3 years old, in standing nonsedated animals using B-mode ultrasound with an 8 MHz curvilinear probe. At the same time the dogs were weighted and height, length and head dimensions (head circumference, fronto-occipital, fronto-nasal distance and bizigomatic distances) were recorded. The ocular parameters showed a rapid growth curve from 15 days to 4 months and then a slow curve until 12 months, same age that the height and length ceased its growth. Males showed significant higher measurements of height, length and head parameters than females, but no difference in ocular biometry was found between males and females. The mean value for axial lenght for adults (over 12 months) was 18,10 ± 0,48 mm, for lens thickness was 7,15 ± 0,16 mm, for anterior chamber depth was 2,05 ± 0,37 mm and for vitreous chamber depth was 8,91 ± 0,30 mm. There was no significant difference between left and right eyes. Results suggest that eye growth curves accompanies dogs height, length, head size growth curves, what is similar to the data found in different species studied by other authors. There was no relation between eye parameters and dog\'s height, length, head size or weight in adult individuals. A table was established correlating axial length of the bulbus and age to be used as a reference for the breed.
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Estimativa da ceratometria média a partir dos dados biométricos e refração pós-operatórios de olhos de crianças submetidas à facectomia por catarata congênita e do desenvolvimento / Estimation of mean keratometry from biometric data and postoperative eye refraction of children with congenital and developmental cataract submitted to cataract surgery

Fachinelli, Rodolfo de Lima 22 February 2018 (has links)
Submitted by RODOLFO DE LIMA FACHINELLI null (r_fachinelli@hotmail.com) on 2018-04-04T18:54:51Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO - RODOLFO FACHINELLI.pdf: 1066915 bytes, checksum: 93987ac1254ae543ed84ff519a438005 (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-04-06T13:56:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 fachinelli_rl_me_bot.pdf: 1066915 bytes, checksum: 93987ac1254ae543ed84ff519a438005 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-06T13:56:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fachinelli_rl_me_bot.pdf: 1066915 bytes, checksum: 93987ac1254ae543ed84ff519a438005 (MD5) Previous issue date: 2018-02-22 / Objetivo: Comparar a ceratometria média aferida (KA) sob narcose em crianças submetidas à facectomia, por catarata congênita ou do desenvolvimento, com a ceratometria média obtida por cálculo teórico (KC), utilizando o poder dióptrico da lente intraocular (LIO) implantada e dados refracionais e biométricos pós-operatórios, a fim de evidenciar possíveis erros de aferição da KA devido a narcose. Métodos: Estudo retrospectivo realizado a partir da análise de dados coletados de prontuários de pacientes com catarata bilateral, congênita ou do desenvolvimento, que receberam tratamento cirúrgico no HC-FMB. Foram analisados 73 olhos de crianças que possuíam pelo menos um exame pós-operatório completo, cada momento em que determinado olho foi examinado foi considerado um elemento do conjunto amostral, totalizando 165 momentos. KC foi obtida a partir de fórmula teórica para cálculo de LIO, utilizando os dados biométricos pós-operatórios (AL e ACD), refratometria automatizada pós-operatória e poder dióptrico da LIO implantada. Foi calculada a diferença entre KA e KC (Desvio = KA – KC). Para análise estatística dos desvios encontrados e comparação entre KA e KC, foi realizado o teste de associação de Goodman e o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Resultados: A média de idade no momento da cirurgia do primeiro olho foi 954,62 dias, com desvio padrão de ±794,14 dias, mediana de 953 dias, sendo a idade mínima de 44 dias e a máxima de 2659 dias. Vinte e três eram do sexo masculino (62,16%) e 14 eram do sexo feminino (37,84%). KA variou de 40,62D a 51,50D, com mediana de 45,25D, média de 45,32D e desvio padrão de ±2,37D. KC variou de 39,40D a 52,26D, com mediana de 44,49D, média de 44,54D e desvio padrão de ±2,41D. Os desvios (Desvio = KA – KC) variaram de -2,28D a 3,81D, com mediana de 0,83D, média de 0,79D e desvio padrão de ±1,18D. A relação entre KC e KA pode ser representada pela equação KA = 1,0172 Kc. Conclusão: A comparação entre KC e KA em crianças sob narcose evidenciou que há superestimação do valor aferido em relação ao calculado. A análise dos desvios encontrados mostrou tendência para maior superestimação quanto maior a KA com diferença significativa (p<0,05) nas aferições acima de 44,0D. / Purpose: To compare the mean keratometry measured (KA) in children under anesthesia to receive surgical treatment for congenital or developmental cataract with a mean keratometry obtaeined by a theoretical formula (KC), using the implanted intraocular lens (IOL) power value and postoperative refractional and biometric data, in order to check possible observational erros of KA due to general anesthesia. Methods: A retrospective study analysing records of patients with congenital or developmental bilateral cataract who underwent surgical treatment at HC-FMB. Seventy-three children’s eyes that had at least one full postoperative exam were analyzed, each time one eye was assessed was considered one element of the sample group, and the total amount was 165 elements. KC was determined by a theoretical formula for calculating IOL power using postoperative biometric data (AL e ACD), postoperative automatic refractometery and refractive power of the implanted IOL. The KA observational error value was obtained by subtracting KC from KA (Error = KA - KC). Statistical analysis of the observational erros and the comparison between KA and KC were made by Goodman’s test and Kruskal-Wallis’ non-parametric test. Results: the mean age at the moment of the first surgery was of 954,62 days, the standard deviation was ±794,14 days, the median was 953 days, the minimum age was 44 days and the maximum age was 2659 days. Twenty-three (62,16%) patients were male and 14 (37,84%) female. KA ranged from 40,62D to 51,50D, the median was 45,25D, the mean was 45,32D and the standard deviation was ±2,37D. KC ranged from 39,40D to 52,26D, the median was 44,49D, the mean was 44,54D and the standard deviation was ±2,41D. Observational errors ranged from -2,28D to 3,81D, the median was 0,83D, the mean was 0,79D and the standard deviation was ±1,18D. The rate between KC and KA can be represented by the equation KA = 1.0172 KC. Conclusion: The comparison between KC and KA in children under general anesthesia showed that there is an overestimation of the value measured when compared to the calculated one. The analysis of the observational errors showed there is a tendency to greater overestimation the higher the KA, with significant difference (p <0.05) in the measurements over 44.0D.
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Estimativa da ceratometria média a partir dos dados biométricos e refração pós-operatórios de olhos de crianças submetidas à facectomia por catarata congênita e do desenvolvimento

Fachinelli, Rodolfo de Lima January 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Lottelli Rodrigues / Resumo: Objetivo: Comparar a ceratometria média aferida (KA) sob narcose em crianças submetidas à facectomia, por catarata congênita ou do desenvolvimento, com a ceratometria média obtida por cálculo teórico (KC), utilizando o poder dióptrico da lente intraocular (LIO) implantada e dados refracionais e biométricos pós-operatórios, a fim de evidenciar possíveis erros de aferição da KA devido a narcose. Métodos: Estudo retrospectivo realizado a partir da análise de dados coletados de prontuários de pacientes com catarata bilateral, congênita ou do desenvolvimento, que receberam tratamento cirúrgico no HC-FMB. Foram analisados 73 olhos de crianças que possuíam pelo menos um exame pós-operatório completo, cada momento em que determinado olho foi examinado foi considerado um elemento do conjunto amostral, totalizando 165 momentos. KC foi obtida a partir de fórmula teórica para cálculo de LIO, utilizando os dados biométricos pós-operatórios (AL e ACD), refratometria automatizada pós-operatória e poder dióptrico da LIO implantada. Foi calculada a diferença entre KA e KC (Desvio = KA – KC). Para análise estatística dos desvios encontrados e comparação entre KA e KC, foi realizado o teste de associação de Goodman e o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. Resultados: A média de idade no momento da cirurgia do primeiro olho foi 954,62 dias, com desvio padrão de ±794,14 dias, mediana de 953 dias, sendo a idade mínima de 44 dias e a máxima de 2659 dias. Vinte e três eram do sexo masculino (62,... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Purpose: To compare the mean keratometry measured (KA) in children under anesthesia to receive surgical treatment for congenital or developmental cataract with a mean keratometry obtaeined by a theoretical formula (KC), using the implanted intraocular lens (IOL) power value and postoperative refractional and biometric data, in order to check possible observational erros of KA due to general anesthesia. Methods: A retrospective study analysing records of patients with congenital or developmental bilateral cataract who underwent surgical treatment at HC-FMB. Seventy-three children’s eyes that had at least one full postoperative exam were analyzed, each time one eye was assessed was considered one element of the sample group, and the total amount was 165 elements. KC was determined by a theoretical formula for calculating IOL power using postoperative biometric data (AL e ACD), postoperative automatic refractometery and refractive power of the implanted IOL. The KA observational error value was obtained by subtracting KC from KA (Error = KA - KC). Statistical analysis of the observational erros and the comparison between KA and KC were made by Goodman’s test and Kruskal-Wallis’ non-parametric test. Results: the mean age at the moment of the first surgery was of 954,62 days, the standard deviation was ±794,14 days, the median was 953 days, the minimum age was 44 days and the maximum age was 2659 days. Twenty-three (62,16%) patients were male and 14 (37,84%) female. KA ranged from... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Biometria ocular e sua relação com sexo, idade, tamanho e peso em cães da raça Cavalier King Charles Spaniel / Ocular biometry and its relation with gender, age, size, weight and dimensionsof the head in Cavalier king Charles Spaniels

Renata Squarzoni 09 February 2011 (has links)
O crescimento e as dimensões das estruturas oculares em cães de diversas raças têm sido objeto de estudo. Sabe-se que quanto mais longilíneo o crânio, maior o comprimento axial do bulbo ocular. O objetivo deste trabalho foi acompanhar o desenvolvimento das dimensões dos componentes oculares (comprimento axial, espessura da lente, profundidade da câmara anterior e da câmara vítrea) e relacionar as medidas com o sexo, a idade, tamanho, medidas do crânio e peso de cães da raça Cavalier King Charles Spaniel, uma raça braquicéfala. Foram realizadas 117 medidas biométricas oculares em cães variando entre 15 dias e 36 meses de idade, não sedados, sentados ou deitados em posição esternal, utilizando-se ultrassonografia modo-B com transdutor microconvexo de 8 MHz. No momento de cada medida ocular os cães foram pesados e as medidas de comprimento, altura, distâncias fronto-occipital, fronto-nasal, bizigomática e circunferência do crânio foram registradas. As estruturas oculares mostraram uma curva de rápido crescimento entre 15 dias e 4 meses de idade e uma curva suave de crescimento até os 12 meses, idade em que cessou o crescimento do cão (altura e comprimento). Os machos apresentaram medidas maiores de altura, comprimento e crânio do que fêmeas, porém não houve diferença significativa entre os parâmetros de biometria ocular de machos e fêmeas. O valor médio de comprimento axial do bulbo para cães adultos (acima de 12 meses) foi de 18,10 ± 0,48 mm, para a espessura da lente, de 7,15 ± 0,16 mm, para profundidade da câmara anterior, de 2,05 ± 0,37 mm e para a profundidade da câmara vítrea, de 8,91 ± 0,30 mm. Não houve diferença entre as medidas dos olhos direito e esquerdo. Os resultados sugerem que a curva de crescimento ocular acompanha a curva de crescimento do cão, fato semelhante ao que ocorre em diferentes espécies estudadas por outros autores. Em cães adultos, não foi observada relação entre as medidas dos componentes oculares e as medidas de altura, comprimento, peso e tamanho do crânio. Foi estabelecida uma tabela de crescimento correlacionando comprimento axial do bulbo e idade do cão com a finalidade de padronizar esses dados para a raça. / Ocular biometry and ocular growth has been studied in dogs of different breeds. It\'s already known that dogs with longer skulls have longer axial length of the eye. This study aimed to evaluate the development of ocular dimensions (axial length of the bulbus, lens thickness, anterior and vitreous chamber depth) in Cavalier King Charles Spaniels, a braquicephalic breed, and its relationship to age, gender, weight, height and lenght of the dog and dimensions of the head. Ocular dimensions were obtained from 117 measurements between 15 days and 3 years old, in standing nonsedated animals using B-mode ultrasound with an 8 MHz curvilinear probe. At the same time the dogs were weighted and height, length and head dimensions (head circumference, fronto-occipital, fronto-nasal distance and bizigomatic distances) were recorded. The ocular parameters showed a rapid growth curve from 15 days to 4 months and then a slow curve until 12 months, same age that the height and length ceased its growth. Males showed significant higher measurements of height, length and head parameters than females, but no difference in ocular biometry was found between males and females. The mean value for axial lenght for adults (over 12 months) was 18,10 ± 0,48 mm, for lens thickness was 7,15 ± 0,16 mm, for anterior chamber depth was 2,05 ± 0,37 mm and for vitreous chamber depth was 8,91 ± 0,30 mm. There was no significant difference between left and right eyes. Results suggest that eye growth curves accompanies dogs height, length, head size growth curves, what is similar to the data found in different species studied by other authors. There was no relation between eye parameters and dog\'s height, length, head size or weight in adult individuals. A table was established correlating axial length of the bulbus and age to be used as a reference for the breed.
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Avaliação ocular em indivíduos adultos com deficiência isolada e congênita do hormônio do crescimento / Ocular evaluation in adult individuals with isolated and congenital growing hormone deficiency

Faro, Augusto César Nabuco de Araujo 27 January 2017 (has links)
OBJECTIVE: Ocular function is fundamental for environmental adaptation and survival capacity. Growth factors are necessary for a mature eyeball, needed for adequate vision. However, the consequences of the deficiency of circulating growth hormone (GH) and its effector insulin-like growth factor I (IGF-I) on the physical aspects of the human eye are still debated. A model of untreated isolated GH deficiency (IGHD), with low but measurable serum GH, may clarify this issue. The aim of this study was to assess the ocular aspects of adult IGHD individuals who have never received GH therapy. DESIGN: Cross sectional study. METHODS: Setting University Hospital, Federal University of Sergipe, Brazil. Patients: Twenty-five adult (13 males, mean age 50.1 years, range 26 to 70 years old) IGHD subjects homozygous for a null mutation (c.57+1G>A) in the GHRH receptor gene, and 28 (15 males, mean age 51.1 years, range 26 to 67 years old) controls were submitted to an endocrine and ophthalmological assessment. Forty-six IGHD and 50 control eyes were studied. Main outcome measures: Visual acuity, intraocular pressure (IOP), refraction (spherical equivalent), ocular axial length (AL), anterior chamber depth (ACD),lens thickness (LT), vitreous depth (VD), mean corneal curvature (CC) and central corneal thickness (CCT). RESULTS: IGHD subjects exhibited unmeasurable serum IGF-I levels, similar visual acuity, intraocular pressure and LT, higher values of spherical equivalent and CC, and lower measures of AL, ACD, VD and CCT in comparison to controls, but within their respective normal ranges. While mean stature in IGHD group was 78 % of the control group, mean head circumference was 92 % and axial AL was 96 %. CONCLUSIONS: These observations suggest mild ocular effects in adult subjects with severe IGF-I deficiency due to non-treated IGHD. / OBJETIVO: A função ocular é fundamental para a adaptação ambiental e a capacidade de sobrevivência. Fatores de crescimento são julgados necessáriospara alcançar um globo ocular maduro, e conseqüente visão adequada. No entanto, as consequências da deficiência isoladadohormônio de crescimento circulante (GH) edo seu efetor, o fator de crescimento semelhante à insulina I (IGF-I) nos aspectos físicos do olho humano ainda são debatidas. Um modelo de deficiência isolada de GH não tratada (DIGH) pode esclarecer esta questão. O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos físicos do globo ocular de indivíduos adultos com DIGH que nunca receberam terapia com GH. DESENHO: Estudo transversal. MÉTODOS: Ambiente: Hospital Universitário, Universidade Federal de Sergipe, Brasil. Pacientes: 25 indivíduosadultos (13 homens,com média de idade de 50,1 anos, entre 26 e 70 anos), com DIGH homozigotos para uma mutação nula (c.57 + 1G> A) no gene do receptorGHRH do grupo DIGH e 28 controles (15 homens, com média de idade de 51,1 anos, entre 26 e 67 anos), pareados, foram submetidos à avaliação endócrina e oftalmológica. Principais medidas: acuidade visual(AV), pressão intraocular(PIO),refração (equivalente esférico, EE), comprimento axial ocular (CA), profundidade da câmara anterior(PCA), medida da espessura do cristalino(EC), profundidade do vítreo(PV), curvatura corneana média(CCM) e espessura central corneana(ECC). RESULTADOS:Indivíduos com DIGH apresentaram IGF-I sérico não mensurável, similarAV, PIO e EC, valores mais altos doEEe CCM, e menores valores do CA, PCA, PV e ECC em comparação com os controles, mas dentro das respectivas faixas normais. Enquanto a estaturamédia no grupo DIGH foi de 78% do grupo de controle, a média da circunferência da cabeça foi de 92% e a média docomprimento axial foi de 96%. CONCLUSÃO: Essas observações sugerem efeitos oculares discretosem indivíduos adultos com grave deficiência de IGF-I devido à DIGH não tratada.
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Avaliação ocular em indivíduos adultos com deficiência isolada e congênita do hormônio do crescimento / Ocular evaluation in adult individuals with isolated and congenital growing hormone deficiency

Faro, Augusto César Nabuco de Araujo 27 January 2017 (has links)
OBJECTIVE: Ocular function is fundamental for environmental adaptation and survival capacity. Growth factors are necessary for a mature eyeball, needed for adequate vision. However, the consequences of the deficiency of circulating growth hormone (GH) and its effector insulin-like growth factor I (IGF-I) on the physical aspects of the human eye are still debated. A model of untreated isolated GH deficiency (IGHD), with low but measurable serum GH, may clarify this issue. The aim of this study was to assess the ocular aspects of adult IGHD individuals who have never received GH therapy. DESIGN: Cross sectional study. METHODS: Setting University Hospital, Federal University of Sergipe, Brazil. Patients: Twenty-five adult (13 males, mean age 50.1 years, range 26 to 70 years old) IGHD subjects homozygous for a null mutation (c.57+1G>A) in the GHRH receptor gene, and 28 (15 males, mean age 51.1 years, range 26 to 67 years old) controls were submitted to an endocrine and ophthalmological assessment. Forty-six IGHD and 50 control eyes were studied. Main outcome measures: Visual acuity, intraocular pressure (IOP), refraction (spherical equivalent), ocular axial length (AL), anterior chamber depth (ACD),lens thickness (LT), vitreous depth (VD), mean corneal curvature (CC) and central corneal thickness (CCT). RESULTS: IGHD subjects exhibited unmeasurable serum IGF-I levels, similar visual acuity, intraocular pressure and LT, higher values of spherical equivalent and CC, and lower measures of AL, ACD, VD and CCT in comparison to controls, but within their respective normal ranges. While mean stature in IGHD group was 78 % of the control group, mean head circumference was 92 % and axial AL was 96 %. CONCLUSIONS: These observations suggest mild ocular effects in adult subjects with severe IGF-I deficiency due to non-treated IGHD. / OBJETIVO: A função ocular é fundamental para a adaptação ambiental e a capacidade de sobrevivência. Fatores de crescimento são julgados necessáriospara alcançar um globo ocular maduro, e conseqüente visão adequada. No entanto, as consequências da deficiência isoladadohormônio de crescimento circulante (GH) edo seu efetor, o fator de crescimento semelhante à insulina I (IGF-I) nos aspectos físicos do olho humano ainda são debatidas. Um modelo de deficiência isolada de GH não tratada (DIGH) pode esclarecer esta questão. O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos físicos do globo ocular de indivíduos adultos com DIGH que nunca receberam terapia com GH. DESENHO: Estudo transversal. MÉTODOS: Ambiente: Hospital Universitário, Universidade Federal de Sergipe, Brasil. Pacientes: 25 indivíduosadultos (13 homens,com média de idade de 50,1 anos, entre 26 e 70 anos), com DIGH homozigotos para uma mutação nula (c.57 + 1G> A) no gene do receptorGHRH do grupo DIGH e 28 controles (15 homens, com média de idade de 51,1 anos, entre 26 e 67 anos), pareados, foram submetidos à avaliação endócrina e oftalmológica. Principais medidas: acuidade visual(AV), pressão intraocular(PIO),refração (equivalente esférico, EE), comprimento axial ocular (CA), profundidade da câmara anterior(PCA), medida da espessura do cristalino(EC), profundidade do vítreo(PV), curvatura corneana média(CCM) e espessura central corneana(ECC). RESULTADOS:Indivíduos com DIGH apresentaram IGF-I sérico não mensurável, similarAV, PIO e EC, valores mais altos doEEe CCM, e menores valores do CA, PCA, PV e ECC em comparação com os controles, mas dentro das respectivas faixas normais. Enquanto a estaturamédia no grupo DIGH foi de 78% do grupo de controle, a média da circunferência da cabeça foi de 92% e a média docomprimento axial foi de 96%. CONCLUSÃO: Essas observações sugerem efeitos oculares discretosem indivíduos adultos com grave deficiência de IGF-I devido à DIGH não tratada.

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