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Arte e Mídia - a ação do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz como espaço de resistência e suas recepções na mídia

Britto, Beatriz de Araujo 28 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Beatriz de Araujo Britto.pdf: 515141 bytes, checksum: 41630fb51e967b104dfaca949b5894cb (MD5) Previous issue date: 2007-03-28 / Analyze the relation between media´s discourse and the action of the theatral group Ói Nóis Aqui Traveiz, from Porto Alegre. The media which tries to territorialize the Ói Nóis´s practice throught the use of clichés and words of order, orders and commands which enforce an order; and the actions´s group as a minor mode, movement of deterritorialization where the sense becomes production, to go beyond representation´s idea. The anaysis was based on philosophy of difference, more precisely the Deleuze and Guattari´s work, A Thousand Plateaus, with concepts such as becoming, ritornelo, body without organs, rhizoma. The work trying also to detect some procedures of Ói Nóis´s theatrical language as means to produce new subjectivisations´s forms. The creation´s act and the art as a becoming space, which breaks the fixed significations and the values established by the majority / O foco desta tese é o estudo da relação dos discursos da mídia com a ação do grupo teatral Ói nóis Aqui Traveiz, de Porto Alegre. Em nossa abordagem a mídia será considerada aqui por suas estratégias de biopoder poder sobre a vida , em contraposição à ação de alteridade, de desterritorialização em que o sentido torna-se produção para além da idéia de representação a biopotência. É do contrachoque entre estes dois territórios, o fixo e o móvel, que brechas podem surgir, potencializando os pontos de resistência do grupo presentes também nas redes de poder. Mais especificamente, a tese analisa a relação do grupo com a mídia jornalística; como se processa a reação da imprensa em relação à linguagem do grupo e à intervenção em diversas manifestações culturais e políticas da cidade, aspectos sócio-culturais e políticos que influem na recepção da mídia em relação à atuação do grupo dentro da comunidade . Para pensar este contraponto a tese se vale da filosofia da diferença, mais precisamente da obra de Gilles Deleuze e Félix Guattari quando estes expõem a fórmula do devir e sua concatenação, sobretudo, com a idéia de ritornelo e corpo sem órgãos, tal qual apresentada em Mil Platôs. Para dar concretude à dinâmica dos conceitos implicados, a tese traz a análise da natureza dos diferentes discursos na relação cenamídia. Busca também detectar alguns dos principais procedimentos da prática cênica do grupo e seu histórico, investigando também até que ponto tais procedimentos podem potencializar uma estratégia de biopotência através da linha de fuga dos processos de subjetivação. Partimos do princípio de que a ação do grupo pode se tornar uma possibilidade de fuga das potências de controle (Estado, Comunicação, TV), uma estratégia de resistência a essas potências, à homogeneização do pensamento, na medida em que busque liberar os automatismos da percepção e os hábitos perceptivos já cristalizados. O ato de criação e a arte serão vistos como espaço do devir, que rompe com os significados pré-fixados, os códigos e valores estabelecidos pela razão do aparelho de Estado, devir-minoritário como desvio padrão dominante, processo pelo qual o grupo se subtrai à maioria. Outras referências importantes para a tese são a obra de Michel Foucault, no que tange à relação entre discurso, dispositivos de normalização e estruturas de poder, bem como a subversão destas mesmas estruturas como prática de resistência às estratégias de biopoder. A noção de metafísica da linguagem como signos de forças, da obra de Artaud. Por fim, também serão referências as obras de Peter Pál Pelbart referentes ao contraponto biopoder-biopotência
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Derivas da comunicação: a cidade pelo olhar da artemídia

Costa, Daniela 21 November 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:16:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniela Costa.pdf: 360805 bytes, checksum: 2c826996a314de7dd3713e270c160896 (MD5) Previous issue date: 2007-11-21 / Dérive: a way of experimental behavior that is linked to the urban society conditions: a technique of rapid passage through varied ambiances. More particularly, it is also said to designate the duration of an ongoing exercise from this experience . This definition is found in a declaration made in 1958 by the Situationist International. By registering their experiences with photographs, texts and films, the situationists roamed about the city in search of empty spaces , places that had no meaning at least in touristic or architectonic terms, but the situationists liked them so much. Today the city is more a hypertext than a paste-up. It is an entanglement of ways that are bifurcated, and flows concerning information and communication, transport, capital pass through these ways where there are human beings are nearly always in motion, either by choice or need. In this context, it comes up an other form of dérive that makes use of the city technological apparatus such as electronic panels and communication networks GPS, laptops, cell phones and virtual simulators to map the city, creating collective, multilinear urban narratives and stimulating the mobility. These artistic manifestations are the study purpose of this research that is characterized as a depiction on dérive while being artistic practice / Deriva: modo de comportamento experimental ligado às condições da sociedade urbana: técnica da passagem rápida por ambiências variadas. Diz-se também, mais particularmente, para designar a duração de um exercício contínuo dessa experiência . Esta definição encontra-se em um manifesto de 1958, da Internacional Situacionista. Registrando com fotografias, textos e filmes suas experiências, os situacionistas percorriam a cidade em busca de espaços vazios , locais que, ao menos em termos turísticos ou arquitetônicos não possuíam significação, mas que, para eles, tinham uma grande carga afetiva. Hoje a cidade é mais um hipertexto do que uma colagem, um emaranhado de caminhos que se bifurcam, por onde passam os fluxos de informação e comunicação, de transporte, de capital onde vivem seres que estão quase sempre, em movimento, seja por escolha ou por necessidade. Nesse contexto, floresce uma outra forma de deriva, que se vale do próprio aparato tecnológico da cidade, como painéis eletrônicos e redes de comunicação, além de utilizar GPS, laptops, celulares e simuladores virtuais para cartografar a cidade, produzindo narrativas urbanas multilineares, coletivas e incitando à mobilidade. São essas manifestações artísticas o objeto de estudo desta pesquisa, que se caracteriza como um recorte sobre a deriva enquanto prática artística

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