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Em busca das periferias nas narrativas das juventudes do Cuca Barra: acompanhando processos de comunicaÃÃo e produÃÃo de sentidosSamaisa dos Anjos Xavier Henrique 00 March 2017 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Este trabalho busca compreender como a periferia està inserida nas narrativas que os jovens constroem em suas produÃÃes de comunicaÃÃo do Cuca Barra. Esse à um dos trÃs equipamentos pÃblicos que compÃem a Rede Cuca, mantida pela Prefeitura de Fortaleza e que possui aÃÃes prioritariamente para os jovens de 15 a 29 anos. Nossas questÃes estÃo focadas, especificamente, no processo de produÃÃo do programa de TV ConexÃes PerifÃricas, produzido por jovens comunicadores selecionados na Rede. Entendendo a complexidade e heterogeneidade dos termos juventudes e periferias, buscamos, por meio da observaÃÃo participante e entrevistas em profundidade, as marcas e pistas sobre a relaÃÃo entre os jovens, os territÃrios, as periferias e a produÃÃo de sentidos nos processos de produÃÃo de comunicaÃÃo. Neste percurso, buscamos entender como os jovens comunicadores interlocutores da nossa pesquisa experienciavam as periferias e como narravam tais vivÃncias. Dessa forma, pretendemos entender as marcas da institucionalidade no processo de comunicaÃÃo, a troca de experiÃncias entre os jovens de diferentes perfis e territÃrios no que diz respeito Ãs vivÃncias pessoais e coletivas e Ãs periferias. Inquietava-nos, assim, saber se a dicotomia da ausÃncia-potÃncia que homogeniza as periferias em tantos espaÃos estaria presente nas narrativas destes jovens comunicadores. Ao longo da pesquisa, acompanhamos, por cinco meses, sete jovens comunicadores do Cuca Barra participantes da produÃÃo da segunda temporada do programa ConexÃes PerifÃricas, em que o grupo realizou a produÃÃo de 10 episÃdios. Assim, empreendemos o exercÃcio de buscar o entendimento das periferias e das juventudes que se constituem em movimentos do narrar, experienciar, inventar nos atravessamentos da cidade.Ao longo do percurso de pesquisa, dialogamos acerca das juventudes com autores como Reguillo (2000), Pais (1990), Martins (2010). Hiernaux e LindÃn (2004), Feltran (2010) e Rolnik (1995) foram alguns dos interlocutores para os caminhos de busca dos entendimentos das periferias, assim como Zanetti (2011) e os apontamentos das produÃÃes audiovisuais das e nas periferias. Ao fim desta experiÃncia de pesquisa, compreendemos como a institucionalidade, em suas diversas facetas, impacta as produÃÃes dos jovens comunicadores com os quais pudemos partilhar entendimentos. TambÃm apontamos a necessidade de que tais produÃÃes ultrapassem os muros institucionais erguidos na rotina dos equipamentos e na relaÃÃo dos jovens com os projetos e aprofundem o diÃlogo com os territÃrios da cidade. As potencialidades do processo de comunicaÃÃo acompanhado estÃo ligadas Ãs experiÃncias construÃdas a partir da diversidade de vivÃncias dos jovens com a cidade, com as periferias e com as juventudes, apontando assim, para estes
importantes locais de sociabilidade, invenÃÃo e produÃÃo de sentido, que podem ser aprofundadas a partir da convivÃncia das diversas Fortalezas em seus espaÃos. / Este trabajo busca comprender como a periferia es inserida en las narraciones que los jÃvenes construyen en sus producciones dentro de los procesos de comunicaciÃn del Cuca Barra, una de las tres estructuras pÃblicas que componen la Rede Cuca, mantenida por el Ayuntamiento de Fortaleza y que tiene acciones prioritariamente para los jÃvenes de 15 a 29 aÃos. Nuestras cuestiones se centran especÃficamente en el proceso de producciÃn del programa de TV ConexÃes PerifÃricas, producido por jÃvenes comunicadores seleccionados en la Rede Cuca. Entendiendo la complejidad y heterogeneidad de los vocablos juventudes y periferias, buscamos, a travÃs de la observaciÃn participante y entrevistas en profundidad, las marcas y pistas acerca de la relaciÃn entre los jÃvenes, los territorios, las periferias y la producciÃn de significaciones en los procesos de producciÃn de comunicaciÃn. En este trayecto buscamos entender como los jÃvenes comunicadores interlocutores de nuestra investigaciÃn experimentaban las periferias y como narraban tales vivencias. De esta manera, pretendÃamos entender las marcas de la institucionalidad en el proceso de comunicaciÃn, el intercambio de experiencias entre los jÃvenes de diferentes perfiles y territorios en lo que se refiere a las vivencias personales y colectivas ya las periferias. InquietÃbamos, asÃ, saber si la dicotomÃa de la ausencia-potencia que homogeneiza las periferias en tantos espacios estarÃa presente en las narraciones de estos jÃvenes comunicadores. Mientras pesquisÃbamos, acompaÃamos por cinco meses siete jÃvenes comunicadores del Cuca Barra participantes en la producciÃn de la segunda temporada del programa ConexÃes PerifÃricas, en la que el grupo realizo la producciÃn de 10 episodios. AsÃ, empezamos el ejercicio de buscar el entendimiento de las periferias y de las juventudes que se constituyen en movimientos del narrar, experimentar, inventar el atravesar de la ciudad. A lo largo del trayecto de investigaciÃn, dialogamos acerca de las juventudes con autores como Reguillo (2000), Pais (1990), Martins (2010). Hiernaux e LindÃn (2004), Feltran (2010) e Rolnik (1995) fueron algunos de los interlocutores para los caminos de bÃsqueda de los entendimientos de las periferias, asà como Zanetti (2011) y los apuntes de las producciones audiovisuales de las y en las periferias. Al final de esta experiencia de investigaciÃn, comprendemos como la institucionalidad, en sus diversos aspectos, impacta las producciones de los jÃvenes comunicadores con los que pudimos compartir entendimientos. TambiÃn seÃalamos la necesidad de que tales producciones sobrepasen los muros institucionales erigidos en la rutina de las estructuras y en la relaciÃn de los jÃvenes con los proyectos y profundicen el diÃlogo con los territorios de la ciudad. Las potencialidades del proceso de comunicaciÃn acompaÃado estÃn vinculadas a las experiencias
construidas a partir de la diversidad de vivencias de los jÃvenes con la ciudad, con las periferias y con las juventudes, apuntando asÃ, a esos importantes sitios de sociabilidad, invenciÃn y producciÃn de significaciones, que pueden ser profundizadas a partir de la convivencia de las diversas Fortalezas en sus espacios
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Corpo, mÃdia e educaÃÃo: uma arqueogenealogia da produÃÃo imagÃtico-discursiva dos corpos femininos contemporÃneos. / Cuerpo, medios de comunicaciÃn y educaciÃn: una arqueogenealogÃa de la producciÃn imagÃtico-discursiva de los cuerpos femeninos contemporÃneosÃrsula Lima Brugge 30 September 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Do ponto de vista arqueogenealÃgico, o sujeito Ã, fundamentalmente, uma produÃÃo, um efeito das prÃticas discursivas e de relaÃÃes de saber-poder que o atravessam e o (re)compÃem. Utilizando como referencial teÃrico-metodolÃgico a arqueogenealogia de Michel Foucault, este trabalho reflete a respeito do papel da mÃdia na formaÃÃo do sujeito-mulher na contemporaneidade, buscando apreender os saberes e poderes, os artifÃcios, jogos e investimentos que sÃo por ela veiculados a fim de produzir o que entendemos hoje por mulheres modernas. Nosso trabalho operativo consiste em uma anÃlise imagÃtico-discursiva das revistas Corpo a Corpo e Boa Forma, as quais tÃm como foco principal a formaÃÃo da subjetividade, do comportamento e do olhar feminino em relaÃÃo a seu corpo. Nossa amostra data do perÃodo de agosto de 2008 a agosto de 2009. Dentre os conceitos advindos da arqueogenealogia, tomamos como parte integrante de nossa caixa de ferramentas as noÃÃes de prÃtica discursiva, regime de visibilidade-dizibilidade, processos de subjetivaÃÃo e regime de verdade. A anÃlise dos dados nos levou à elaboraÃÃo do conceito de educaÃÃo midiÃtica, que consiste da capacidade da mÃdia efetivamente ensinar as mulheres a como olharem e lidarem com seus corpos, capacidade esta materializada na dimensÃo normativo-prescritiva do discurso. Destacamos a emergÃncia da sociedade de controle como as bases da educaÃÃo midiÃtica, uma vez que esse modelo de organizaÃÃo social estabelece o ruir das grandes instituiÃÃes de confinamento (tal como a escola) e permite a emergÃncia de formas mais sofisticadas e dispersas de controle do vivo, expressas, na educaÃÃo midiÃtica, por sua capacidade de controle constante, nÃo necessariamente vinculado a alguma instituiÃÃo de confimanento. Salientamos tambÃm a anÃlise das estratÃgias discursivas pela mÃdia utilizadas como espÃcies de recursos didÃticos da educaÃÃo midiÃtica (a maleabilidade do discurso, os novos educadores, as dicas, as imagens e a dimensÃo normativo-prescritiva) e as trÃs hastes de sustentaÃÃo da legitimidade do discurso de verdade da mÃdia (as leitoras, as celebridades e a ciÃncia). / Desde el punto de vista arqueogenealÃgico, el sujeto es, fundamentalmente, una producciÃn, un efecto de las prÃcticas discursivas y de relaciones de saber-poder que lo atraviesan y lo (re)construyen. Utilizando como referencia teÃrica-metodolÃgica la arqueogenealogÃa de Michel Foucault, este trabajo reflexiona al respecto del papel de los medios de comunicaciÃn en la formaciÃn del sujeto mujer en la contemporaneidad, intentando aprender los saberes y poderes, los artificios, juegos e inversiones que son vehiculados por ellos de tal forma que produzcan lo que comprendemos hoy por mujeres modernas. Nuestro trabajo operativo consiste en un anÃlisis de imÃgenes y discursos de las revistas Corpo a Corpo y Boa Forma, las cuales tienen como foco principal la formaciÃn de la subjetividad, del comportamiento y de la mirada femenina con respecto de su cuerpo. Nuestra muestra data del periodo de agosto de 2008 hasta agosto de 2009. Entre los conceptos provenientes de la arqueogenealogÃa, tomamos como parte integrante de nuestra caja de herramientas las nociones de prÃctica discursiva, rÃgimen de visibilidad-decibilidad, procesos de subjetivaciÃn y rÃgimen de verdad. El anÃlisis de los datos nos llevà a la elaboraciÃn del concepto de educaciÃn mediÃtica, que consiste en la capacidad de los medios de comunicaciÃn de efectivamente enseÃar a las mujeres como mirar y actuar en sus cuerpos, capacidad esta materializada en la dimensiÃn normativo-preceptiva del discurso. Destacamos tambiÃn el surgimiento de la sociedad del control como las bases de la educaciÃn mediÃtica, puesto que ese modelo de organizaciÃn social establece el decaimiento de las grandes instituciones de confinamiento (como la escuela) y permite el surgimiento de formas mÃs sofisticadas y dispersas de control del vivo, expresas, en la educaciÃn mediÃtica, por su capacidad de control constante, no necesariamente vinculado a alguna instituciÃn de confinamiento. Destacamos tambiÃn el anÃlisis de las estrategias discursivas utilizadas por los medios de comunicaciÃn como recursos didÃcticos de la educaciÃn mediÃtica (la maleabilidad del discurso, los nuevos educadores, las sugerencias, las imÃgenes y la dimensiÃn normativo-prescriptiva) y los tres ejes de apoyo de la legitimidad del discurso de verdad de los medio de comunicaciÃn (las lectoras, las estrellas y la ciencia).
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