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Concerto Barroco de Alejo Carpentier: tensões barrocas e fuga pela músicaLeite, Pedro Henrique 22 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-22 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Este estudo tem por objetivo oferecer um novo olhar sobre um dos mais prolíficos intelectuais latino-americanos do século XX: o romancista cubano Alejo Carpentier (1904-1980). Parto da análise de um de seus últimos romances, Concerto Barroco (1974), considerado pelo autor como a Suma Teológica de sua carreira. Entendo-o como um espaço em que Carpentier representou alegoricamente muitas das ideias pensadas durante a vida, em especial, a defesa de um ―barroco americano e universal‖ como forma de definir as relações da América com o restante do mundo, numa inversão das relações entre centro e periferia. Ao lado desse discurso da singularidade barroca do continente, Carpentier foi reconhecidamente um fervoroso propagandista da Revolução Cubana (1959) e do Governo de Fidel Castro. Isso gerou muitas críticas a sua figura e algumas tensões em seu próprio discurso, que se refletiram em seus romances, particularmente em Concerto Barroco. É sobre essas tensões presentes no discurso de Carpentier, e que refletiram no referido romance, que centro minha análise como um todo. Trabalho com a hipótese de que a fuga pela música foi uma estratégia utilizada por Carpentier para aliviar as tensões provenientes de seu discurso e que acabaram expressas em Concerto Barroco / This study aims at to provide a new look at one of the most prolific Latin American intellectuals of the twentieth century: the Cuban novelist Alejo Carpentier (1904-1980). It starts with the analysis of one of his last novels, Concerto Barroco (1974), considered by the author as the Summa Theologica of his career. It takes it as a place in which Carpentier allegorically represented many of his ideas thought during his life. In particular, the defense of a baroque that is, at the same time, American and universal, that looked for redefine America‘s relations with the rest of the world, in an inversion of the relationship between center and periphery. Alongside this discourse of the uniqueness baroque continent, Carpentier was admittedly a fervent propagandist of the Cuban Revolution (1959) and the government of Fidel Castro, a fact that generated much criticism of his figure and some tensions in his own speech, which reflected in his novels, including Concerto Barroco. My analysis centers in these tensions within the discourse of Carpentier, and in the novel itself. My hypothesis is that music was an escape route used by Carpentier as a strategy to ease tensions from his speeches that had repercussions in Concerto Barroco.
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