Spelling suggestions: "subject:"consumer pode"" "subject:"consumer mode""
1 |
O direito do cidadão-consumidor à informação e a preservação ambiental na sociedade de riscoGiron, Jerônimo 12 December 2012 (has links)
O ser humano não adquire mercadorias, ele se tornou uma. Assim, da interação dos
personagens da relação de consumo, diversos questionamentos são erigidos: Existe algum
risco à natureza ou ao ser humano? Que estímulos induzem os seres humanos a consumir? As
pessoas estão envoltas pelos caracteres da sociedade de consumo, em que vínculos objetivos e
subjetivos são erigidos entre os seres humanos e artefatos, sendo que influências diversas
motivam o ato de consumo, destacando que a informação, entendida como publicidade, é um
deles. Todos são consumidores em potencial, visto que a publicidade assedia qualquer
cidadão, incentivando que todos consumam. Surge o cidadão-consumidor. Nessa linha, cabe
ao Direito a tentativa de regulamentar tal fato, harmonizando prerrogativas e interesses.
Paralelamente, visualiza-se que os riscos afloram como um espectro sobre os cidadãosconsumidores,
sendo a cadeia de produção/consumo um de seus principais motivadores.
Todavia, pelo aculturamento do consumo e pela construção de signos/significados movediços,
a maioria da população não reflete sobre a amplitude do ato de consumo, renegando para
segundo plano a reflexão sobre a existência de riscos. Tomando-se por base a Lei 8.078/80 –
Código do Consumidor – e a legislação ambiental, vê-se que existem conexões entre o
consumo e o meio ambiente: ambos são difusos. Assim, atrelado à relação de consumo e a
percepção do princípio da informação, surge a reflexão acerca da informação ambiental, que,
em tese proporciona aos cidadãos-consumidores, dados oportunos para uma tomada de
decisão contextualizada, não baseada apenas no convencimento extrínseco sobre determinado
produto. Dessa maneira, as relações jurídicas de consumo, diretas e indiretas, vinculam-se a
perspectiva da informação ampla e contextualizada, estimulando, entre outros pontos uma
conscientização ecológica. Tal vínculo pode motivar a consecução do consumo sustentável
repercutindo positivamente sobre o ambiente, bem como sobre a sociedade. Apresentam-se
diversas propostas de utilização da informação ambiental como mecanismo para incentivar a
preservação dos recursos naturais. Também, nota-se que está em curso uma mudança de
concepção do Estado, o qual deixa de ser entendido apenas como um Estado Democrático de
Direito para ser compreendido como um Estado Democrático Socioambiental de Direito. A
informação, além de ser compreendida como um mecanismo de indução ao consumo, também
se transforma em um elemento de motivação à reflexão dos cidadãos-consumidores, quanto à
amplitude da cadeia de produção/consumo e em especial sobre o ato individual de consumo. E
de tudo uma conclusão: a informação ambiental pode suscitar mudanças de atitudes, contudo,
em paralelo, é necessário que os cidadãos-consumidores repensem costumes e hábitos. Caso
contrário, a perspectiva da informação ambiental também será transformada em clichê, como
já ocorre com determinados temas, tanto do Direito do Consumidor como do Direito
Ambiental. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-05-15T13:31:51Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao Jerônimo Giron.pdf: 1298543 bytes, checksum: 001ec326db4bd0e1ce5eead3e7b5e84d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-15T13:31:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Jerônimo Giron.pdf: 1298543 bytes, checksum: 001ec326db4bd0e1ce5eead3e7b5e84d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The human does not buy products, he became one. Thus, the interaction of the characters of
the consumption relation, several questions are erected: Exist any risk to humans or nature?
What stimulus induced humans to consume? People are surrounded by the characters of the
consumer society, in which ties objective and subjective are erected between humans and
artifacts, being diverse influences motivated the act of consumption, noting that the
information, understood as advertising, is one of them. All are potential consumers, because
advertising harass any citizen, encouraging all of them to consume. Appears the citizenconsumer.
Along this line, it is the Right attempting to regulate this fact, harmonizing
interests and prerogatives. In parallel, visualizes which risks arise as a spectrum above of
citizens, consumers, being the chain of production/consumption of its main motivators.
However, by the consumption acculturation and construction of signs/meanings tenuous, most
of the population does not reflect on the extent of the act of consumption, relegating to the
background the reflection on the existence of risk. Taking as a basis the Law 8.078/80 -
Consumer Code - and environmental legislation, see which there are connections between the
consumer and the environment: both are diffuse. Thus, tied to consumption relation and the
perception of the principle of information comes the reflection on the environmental
information, which in theory gives citizens-consumers, satisfactory data for decision making
context situation, not based solely on extrinsic conviction about a particular product.
Therefore, the legal relations of consumption, direct and indirect, are tied to the prospect of
broad and contextualized information, stimulating, among other things, ecological awareness.
This bond can motivate the achievement of sustainable consumption causing an impacted
positively on the environment and on society. Are presents several proposals for the use of
environmental information as a mechanism to encourage the preservation of natural resources.
Also, note that there is an ongoing change in the concept of the state, which ceases to be
understood only as a democratic state to be understood as a Democratic State Environmental
Law. The information, in addition to being understood as a mechanism to induce consumption
also becomes an element of motivation for reflection citizen-consumers as to the ampleness of
the production/consumption and in particular on the individual act of consumption. And of all
a conclusion: environmental information can elicit changes in attitudes, however, in parallel,
it is necessary which the citizen-consumers rethink your customs and habits. Otherwise, the
prospect of environmental information will also be transformed into cliché, as already occurs
with certain themes, both of Consumer Law how the Environmental Law.
|
2 |
O direito do cidadão-consumidor à informação e a preservação ambiental na sociedade de riscoGiron, Jerônimo 12 December 2012 (has links)
O ser humano não adquire mercadorias, ele se tornou uma. Assim, da interação dos
personagens da relação de consumo, diversos questionamentos são erigidos: Existe algum
risco à natureza ou ao ser humano? Que estímulos induzem os seres humanos a consumir? As
pessoas estão envoltas pelos caracteres da sociedade de consumo, em que vínculos objetivos e
subjetivos são erigidos entre os seres humanos e artefatos, sendo que influências diversas
motivam o ato de consumo, destacando que a informação, entendida como publicidade, é um
deles. Todos são consumidores em potencial, visto que a publicidade assedia qualquer
cidadão, incentivando que todos consumam. Surge o cidadão-consumidor. Nessa linha, cabe
ao Direito a tentativa de regulamentar tal fato, harmonizando prerrogativas e interesses.
Paralelamente, visualiza-se que os riscos afloram como um espectro sobre os cidadãosconsumidores,
sendo a cadeia de produção/consumo um de seus principais motivadores.
Todavia, pelo aculturamento do consumo e pela construção de signos/significados movediços,
a maioria da população não reflete sobre a amplitude do ato de consumo, renegando para
segundo plano a reflexão sobre a existência de riscos. Tomando-se por base a Lei 8.078/80 –
Código do Consumidor – e a legislação ambiental, vê-se que existem conexões entre o
consumo e o meio ambiente: ambos são difusos. Assim, atrelado à relação de consumo e a
percepção do princípio da informação, surge a reflexão acerca da informação ambiental, que,
em tese proporciona aos cidadãos-consumidores, dados oportunos para uma tomada de
decisão contextualizada, não baseada apenas no convencimento extrínseco sobre determinado
produto. Dessa maneira, as relações jurídicas de consumo, diretas e indiretas, vinculam-se a
perspectiva da informação ampla e contextualizada, estimulando, entre outros pontos uma
conscientização ecológica. Tal vínculo pode motivar a consecução do consumo sustentável
repercutindo positivamente sobre o ambiente, bem como sobre a sociedade. Apresentam-se
diversas propostas de utilização da informação ambiental como mecanismo para incentivar a
preservação dos recursos naturais. Também, nota-se que está em curso uma mudança de
concepção do Estado, o qual deixa de ser entendido apenas como um Estado Democrático de
Direito para ser compreendido como um Estado Democrático Socioambiental de Direito. A
informação, além de ser compreendida como um mecanismo de indução ao consumo, também
se transforma em um elemento de motivação à reflexão dos cidadãos-consumidores, quanto à
amplitude da cadeia de produção/consumo e em especial sobre o ato individual de consumo. E
de tudo uma conclusão: a informação ambiental pode suscitar mudanças de atitudes, contudo,
em paralelo, é necessário que os cidadãos-consumidores repensem costumes e hábitos. Caso
contrário, a perspectiva da informação ambiental também será transformada em clichê, como
já ocorre com determinados temas, tanto do Direito do Consumidor como do Direito
Ambiental. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The human does not buy products, he became one. Thus, the interaction of the characters of
the consumption relation, several questions are erected: Exist any risk to humans or nature?
What stimulus induced humans to consume? People are surrounded by the characters of the
consumer society, in which ties objective and subjective are erected between humans and
artifacts, being diverse influences motivated the act of consumption, noting that the
information, understood as advertising, is one of them. All are potential consumers, because
advertising harass any citizen, encouraging all of them to consume. Appears the citizenconsumer.
Along this line, it is the Right attempting to regulate this fact, harmonizing
interests and prerogatives. In parallel, visualizes which risks arise as a spectrum above of
citizens, consumers, being the chain of production/consumption of its main motivators.
However, by the consumption acculturation and construction of signs/meanings tenuous, most
of the population does not reflect on the extent of the act of consumption, relegating to the
background the reflection on the existence of risk. Taking as a basis the Law 8.078/80 -
Consumer Code - and environmental legislation, see which there are connections between the
consumer and the environment: both are diffuse. Thus, tied to consumption relation and the
perception of the principle of information comes the reflection on the environmental
information, which in theory gives citizens-consumers, satisfactory data for decision making
context situation, not based solely on extrinsic conviction about a particular product.
Therefore, the legal relations of consumption, direct and indirect, are tied to the prospect of
broad and contextualized information, stimulating, among other things, ecological awareness.
This bond can motivate the achievement of sustainable consumption causing an impacted
positively on the environment and on society. Are presents several proposals for the use of
environmental information as a mechanism to encourage the preservation of natural resources.
Also, note that there is an ongoing change in the concept of the state, which ceases to be
understood only as a democratic state to be understood as a Democratic State Environmental
Law. The information, in addition to being understood as a mechanism to induce consumption
also becomes an element of motivation for reflection citizen-consumers as to the ampleness of
the production/consumption and in particular on the individual act of consumption. And of all
a conclusion: environmental information can elicit changes in attitudes, however, in parallel,
it is necessary which the citizen-consumers rethink your customs and habits. Otherwise, the
prospect of environmental information will also be transformed into cliché, as already occurs
with certain themes, both of Consumer Law how the Environmental Law.
|
3 |
Da aplicação do código de defesa do consumidor aos contratos de seguro e a quebra do equilíbrio econômico-financeiro / Brazilian consumer codes applicability to insurance contracts and breach of economic-financial balanceBelluci, Marcelo de Oliveira 28 May 2010 (has links)
A presente dissertação de mestrado possui o objetivo de analisar a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos de seguros e as hipóteses em que tal aplicação acarreta a ruptura do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, de modo a inviabilizar sua manutenção ou comercialização. Para tanto, após, em um primeiro capítulo, haver a conceituação e delimitação do instituto securitário, construído pela tríade de princípios inafastáveis queo caracteriza e o individualiza em relação aos demais contratos, tais como a mutualidade, o cálculo de probabilidades e a seleção e harmonização dos riscos, passase, no segundo capítulo, à análise da extensão da aplicação do código consumerista, principalmente, com relação às cláusulas de limitação de responsabilidade e as cláusulas técnicas que dão sustentáculo à operação. Essa subsunção, por sua vez, encontra certos limites necessários à sobrevivência do contrato, demonstrando que ultrapassados certos pontos de regulação, o que seria o remédio que cura, transforma-se, se usado em demasia, no veneno que mata. Assim, atentos às situações caracterizadas pelo uso desmedido da norma específica no sistema macro que circunscreve o fundo securitário, verifica-se, no terceiro capítulo, o equilíbrio econômico-financeira, as causas que atingem a equação econômica e financeira e a harmonização de interesses afetados. Diante das variáveis que desequilibram o sistema, certas opções de restabelecimento, revisão e resolução contratuais são sugeridas e, em muitas vezes, necessárias para equiparação das prestações contratadas de parte a parte. Isto posto, demonstra-se que a delimitação sugerida está longe de privilegiar e priorizar somente a seguradora, mas sim, há a preocupação primordial de preservar o interesse que transcende das relações avençadas, consubstanciado nos princípios constitucionais da segurança jurídica, da livre iniciativa, da razoabilidade e proporcionalidade. O embasamento para as assertivas aqui expostas consiste, justamente, no estudo aprofundado das leis gerais e específicas que regem o instituto, acrescido do apuro doutrinário advindo dos autores nacionais e estrangeiros, na posição adotada pelos Tribunais pátrios e internacionais e, por fim, na aplicação das regras e laudos periciais presentes em litígios. Espera-se, contudo, com arrimo na pesquisa realizada, de forma alguma exaurir e esgotar as problemáticas do tema, mas tão-somente, lançar luz e fomentar a celeuma instalada, de forma a contribuir de alguma forma diante de tão rico assunto que tanto divide posições. / This essay aims at analyzing the Brazilian Consumer Code from the standpoint of the extension to which it is applicable to insurance contracts, as well as the cases in which applying the Brazilian Consumer Code to the aforementioned contracts could harm their economic-financial balance, consequently making them economically unviable. For such purposes, insurance is specifically dealt with in the first chapter in relation to its concept and to the three principles which serve as basic characteristics of this type of contract: mutuality, probability calculus and both selection and risk management. Following that, the Brazilian Consumer Code is examined with respect to its applicability, mainly in connection with limitation of liability clauses and certain technical clauses which constitute the foundation of insurance contracts. The possibility of applying the Brazilian Consumer Code to insurance contracts, however, faces certain limits which are necessary for the viability of the contract. In other words: once certain regulatory lines are crossed, applying the Brazilian Consumer Code to insurance contracts may turn the remedy into poison. For that reason, in the third chapter the essay turns to situations where the Brazilian Consumer Code is applied without proper legal justification, the economic-financial balance of the contract, grounds for when such balance is harmed, as well as harmonization of the conflicting interests at stake. Given the variables which bring unbalance to the insurance contract, the essay suggests the possibility of either establishing said balance once more or revising/terminating the contract. Subsequently this essay outlines how this approach is far from creating privileges for insurance companies, but rather preserves interests that go beyond the mere contractual relationship, such as legal certainty, free commerce and proportionality. Grounds for such thesis include thorough studies related to both general and specific norms which govern insurance, as well as the opinions of legal commentators, case law and expert reports attached to lawsuits. We do not expect to bring the discussion to and end with this essay though. Quite the opposite: we wish to shed light on a topic which is currently subject to heated legal debate and to a certain extent to contribute to the discussion accordingly.
|
4 |
Da aplicação do código de defesa do consumidor aos contratos de seguro e a quebra do equilíbrio econômico-financeiro / Brazilian consumer codes applicability to insurance contracts and breach of economic-financial balanceMarcelo de Oliveira Belluci 28 May 2010 (has links)
A presente dissertação de mestrado possui o objetivo de analisar a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos de seguros e as hipóteses em que tal aplicação acarreta a ruptura do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, de modo a inviabilizar sua manutenção ou comercialização. Para tanto, após, em um primeiro capítulo, haver a conceituação e delimitação do instituto securitário, construído pela tríade de princípios inafastáveis queo caracteriza e o individualiza em relação aos demais contratos, tais como a mutualidade, o cálculo de probabilidades e a seleção e harmonização dos riscos, passase, no segundo capítulo, à análise da extensão da aplicação do código consumerista, principalmente, com relação às cláusulas de limitação de responsabilidade e as cláusulas técnicas que dão sustentáculo à operação. Essa subsunção, por sua vez, encontra certos limites necessários à sobrevivência do contrato, demonstrando que ultrapassados certos pontos de regulação, o que seria o remédio que cura, transforma-se, se usado em demasia, no veneno que mata. Assim, atentos às situações caracterizadas pelo uso desmedido da norma específica no sistema macro que circunscreve o fundo securitário, verifica-se, no terceiro capítulo, o equilíbrio econômico-financeira, as causas que atingem a equação econômica e financeira e a harmonização de interesses afetados. Diante das variáveis que desequilibram o sistema, certas opções de restabelecimento, revisão e resolução contratuais são sugeridas e, em muitas vezes, necessárias para equiparação das prestações contratadas de parte a parte. Isto posto, demonstra-se que a delimitação sugerida está longe de privilegiar e priorizar somente a seguradora, mas sim, há a preocupação primordial de preservar o interesse que transcende das relações avençadas, consubstanciado nos princípios constitucionais da segurança jurídica, da livre iniciativa, da razoabilidade e proporcionalidade. O embasamento para as assertivas aqui expostas consiste, justamente, no estudo aprofundado das leis gerais e específicas que regem o instituto, acrescido do apuro doutrinário advindo dos autores nacionais e estrangeiros, na posição adotada pelos Tribunais pátrios e internacionais e, por fim, na aplicação das regras e laudos periciais presentes em litígios. Espera-se, contudo, com arrimo na pesquisa realizada, de forma alguma exaurir e esgotar as problemáticas do tema, mas tão-somente, lançar luz e fomentar a celeuma instalada, de forma a contribuir de alguma forma diante de tão rico assunto que tanto divide posições. / This essay aims at analyzing the Brazilian Consumer Code from the standpoint of the extension to which it is applicable to insurance contracts, as well as the cases in which applying the Brazilian Consumer Code to the aforementioned contracts could harm their economic-financial balance, consequently making them economically unviable. For such purposes, insurance is specifically dealt with in the first chapter in relation to its concept and to the three principles which serve as basic characteristics of this type of contract: mutuality, probability calculus and both selection and risk management. Following that, the Brazilian Consumer Code is examined with respect to its applicability, mainly in connection with limitation of liability clauses and certain technical clauses which constitute the foundation of insurance contracts. The possibility of applying the Brazilian Consumer Code to insurance contracts, however, faces certain limits which are necessary for the viability of the contract. In other words: once certain regulatory lines are crossed, applying the Brazilian Consumer Code to insurance contracts may turn the remedy into poison. For that reason, in the third chapter the essay turns to situations where the Brazilian Consumer Code is applied without proper legal justification, the economic-financial balance of the contract, grounds for when such balance is harmed, as well as harmonization of the conflicting interests at stake. Given the variables which bring unbalance to the insurance contract, the essay suggests the possibility of either establishing said balance once more or revising/terminating the contract. Subsequently this essay outlines how this approach is far from creating privileges for insurance companies, but rather preserves interests that go beyond the mere contractual relationship, such as legal certainty, free commerce and proportionality. Grounds for such thesis include thorough studies related to both general and specific norms which govern insurance, as well as the opinions of legal commentators, case law and expert reports attached to lawsuits. We do not expect to bring the discussion to and end with this essay though. Quite the opposite: we wish to shed light on a topic which is currently subject to heated legal debate and to a certain extent to contribute to the discussion accordingly.
|
5 |
A inversão do ônus da prova nas ações de alimentos: baseada na teoria geral de inversão do ônus da prova extraível do Código de Defesa do Consumidor e nos princípios constitucionais / The revertion of prove obligations in food related claims: based on the general theory for reverting prove obligations taken from the Consumer Code and constitutional principlesHernandes, Bruna Molina 21 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:20:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bruna Molina Hernandes.pdf: 1492039 bytes, checksum: a84304578affc427cfdfbcd53d058bf6 (MD5)
Previous issue date: 2012-05-21 / The present study has the aim of analyzing the possibility of reverting proving obligations in food related claims in the current legal system based on the study of constitutional principles and the similarities existed between factual and juridical situations involving consumers and furnishers taken from the Consumer Code in order to collect elements to formulate a theory for reverting prove obligation in food related claims.
Firstly, it will be briefly studied important aspects of the general theory of prove, such as the concept and finality of prove, its object, the principles it involves, passing through the analysis of indications, costumes and presumptions around the theme. After that, it will be studied the legal concept of food, its general notion, characteristics and procedural rites.
Finally, entering more specifically the theme of the study, there will be treated the revertion of prove obligations in general, the applicable theories, beside the study of the Consumer Code in order to analyze the possibility of inverting prove obligations in food related claims combined with the analysis of the applicable principles, the similarities existed between consumer and feeding in terms of rights and other characteristics. The study will be concluded by the presentation of the procedure to be applied for reverting proving obligations in food related claims / O presente trabalho tem como objetivo o estudo da possibilidade de inversão dos ônus probatórios nas ações de alimentos diante do ordenamento jurídico atual, baseando-se nos princípios constitucionais e nas semelhanças existentes entre as situações de fato e de direito entre fornecedores e consumidores abarcadas pelo Código de Defesa do Consumidor para formulação da teoria de inversão do ônus da prova.
Primeiramente, estudaremos, resumidamente, aspectos importantes da teoria geral da prova, como o conceito e finalidade da prova, seu objeto, além de princípios a ela relativos, passando pela análise dos indícios, máximas de experiência e presunções.
Após, estudaremos os alimentos, noções gerais, características, rito procedimental, entre outros.
Por fim, ingressando no tema do presente trabalho, trataremos da inversão do ônus da prova em geral, teorias aplicáveis, além do estudo do Código de Defesa do Consumidor, para depois ingressarmos na análise da inversão dos ônus probatórios nas ações de alimentos, com o exame de princípios aplicáveis, das semelhanças existentes entre os direitos e características do alimentando e do consumidor, finalizando com a apresentação do procedimento para a inversão defendida
|
6 |
Pessoa jurídica consumidora: um problema de interpretaçãoRocha, Luciano Velasque 11 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:29:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Luciano Velasque Rocha.pdf: 2184775 bytes, checksum: fd75231b91987fe4dc87e50625f35cc5 (MD5)
Previous issue date: 2009-08-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / For the reason that legal persons are entitled to judicial
relief within Brazil s Consumer Code whenever they act as consumers, this
essay outlines (i) the extension of such judicial relief and (ii) the conditions for
obtaining such legal protection. As a result, this essay takes for granted that
investigating (i) and (ii) fundamentally depends on (but not limited to)
interpreting article 2 of Federal Law no. 8,078 (Brazil s Consumer Code).
Ever since the questions arising from the legal person
acting as a consumer deal with interpretation, the essay adopts a position with
respect to the nature of the interpretation process and applies it to legal norms
governing the legal person when it acts as a consumer.
The essay is split in three parts. The first one deals with
analyzing the ideas of interpretation , person in legal sense , man , right
holder and legal person . Following that, on the second part the so-called
hermeneutical vectors deemed applicable are enumerated (a hermeneutical
vector stands for a line of reasoning which points hence vector to a specific
interpretative choice). In the third and last section, interpretation of judicial norms
dealing with the legal person as a consumer takes place, as well as an analysis
of relevant Brazilian jurisprudence / A tese de doutorado ora apresentada tem por objetivo o
estudo da pessoa jurídica consumidora, especificamente no que diz respeito (i)
à exata extensão da tutela que lhe proporciona o ordenamento jurídico
brasileiro e (ii) às condições exigidas para que esta tutela seja prestada. Para
tanto, a tese assume como dado que a resposta às questões (i) e (ii) depende
fundamentalmente (mas não somente) da interpretação que se der ao art. 2º da
Lei 8.078/90 (CDC).
Identificado o problema da pessoa jurídica consumidora
como uma questão de interpretação, o trabalho assume posição quanto à
natureza do processo interpretativo e aplica-a à interpretação das disposições
legais que se ocupam da pessoa jurídica consumidora.
A tese divide-se em três partes: na primeira delas analisamse
as noções de interpretação , pessoa , homem , sujeito de direitos e
pessoa jurídica . Na segunda enumera-se aquilo que no trabalho se chama de
setas ou vetores hermenêuticos , cuja função é a de apontar a direção que no
trabalho se entende como correta rumo à construção de sentido do art. 2º da Lei
8.078/90 (CDC). Na terceira e última parte lançamo-nos à tarefa de interpretar
a disciplina jurídico-normativa a que está submetida a pessoa jurídica
consumidora e paralelamente analisamos como a jurisprudência e a doutrina
brasileiras têm enfrentado a questão
|
Page generated in 0.0487 seconds