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Perfil de UtilizaÃÃo de Contraceptivo de EmergÃncia a Partir de um ServiÃo de Atendimento FarmacÃutico de uma Rede de FarmÃcias ComunitÃrias / bbbb

Marcio de Souza Cavalcante 02 September 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A contracepÃÃo de emergÃncia (CE) à um mÃtodo que evita a gravidez apÃs a relaÃÃo sexual. TambÃm conhecido por âpÃlula pÃs-coitoâ, esse mÃtodo utiliza progestogÃnio na forma concentrada e tem indicaÃÃo reservada Ãs situaÃÃes especiais ou de exceÃÃo, tais como falha conhecida ou presumida, uso inadequado e relaÃÃo sexual sem uso de mÃtodo contraceptivo, bem como em casos de violÃncia sexual. Descrever e analisar o nÃvel de conhecimento e a utilizaÃÃo da CE de usuÃrias do ServiÃo de Atendimento FarmacÃutico (SAC FARMA), de uma Rede de FarmÃcias ComunitÃrias em Fortaleza, CearÃ. Entre os meses de outubro de 2008 a maio de 2009, apÃs o esclarecimento de informaÃÃes sobre pÃlula pÃs-coito atravÃs do SAC FARMA, mulheres usuÃrias ou que tinham intenÃÃo de uso da CE, foram convidadas a participar da pesquisa sobre uso de CE. Para tanto, foi aplicado um questionÃrio e os dados foram incluÃdos no programa estatÃstico SPSS, versÃo 15.0. Das 54 entrevistas feitas, a maioria das mulheres estavam entre a faixa etÃria de 23 e 29 anos de idade (44,4%), solteiras (66,7%) e residentes no Estado do Cearà (66,7%). Tinham renda entre 1 e 3 salÃrios mÃnimos (48,1%) e cursavam ensino mÃdio (50,0%) e superior (42,6%). Pretendiam fazer uso ou utilizaram CE sem orientaÃÃo/prescriÃÃo mÃdica (92,6%) e a maioria (54%) obteve alguma informaÃÃo sobre CE atravÃs de amigos e familiares. Mais da metade (64,8%) afirmou que nÃo era a primeira vez de uso, sendo que 82% relataram utilizar uma ou duas vezes. Com relaÃÃo ao conhecimento sobre o risco de diminuiÃÃo de eficÃcia caso houvesse repetiÃÃo do uso, a maioria (64%) relatou desconhecer essa informaÃÃo. Relataram nenhuma reaÃÃo ou queixa (72%) e 98,1% conheciam outro mÃtodo contraceptivo, sendo o preservativo o mais conhecido (92,6%) e utilizado (84%). Um dos principais motivos para justificar a utilizaÃÃo da CE foi o sexo desprotegido (53,7%). Quando perguntadas atà quanto tempo apÃs a relaÃÃo sexual o mÃtodo pode ser utilizado, a maioria respondeu que pode ser atà 72 horas (56,3%), 25% nÃo souberam responder e 65,6% relataram que a âPÃlula do Dia Seguinteâ nÃo possui efeito abortivo. A maioria das mulheres avaliadas pretendia fazer uso ou utilizar a CE sem orientaÃÃo/prescriÃÃo mÃdica, obteve informaÃÃes sobre a pÃlula atravÃs de amigos e familiares e, alÃm disso, nÃo tinha conhecimento sobre o risco de diminuiÃÃo de eficÃcia se o uso for repetitivo. Estes fatos alertam para que se tenha uma maior preocupaÃÃo em relaÃÃo à possibilidade de uso indevido do medicamento e seu fÃcil acesso nas farmÃcias comerciais. / The emergency contraceptive pill (EC) is a method of the emergency contraception that prevents pregnancy after sexual intercourse. It is also known as the âpost coital pillâ and contains high dose progestin-hormone. The EC can be taken immediately or up to five days after sex if the woman did not use birth control, in cases of suspected birth control failure, or if she was forced to have sex. To describe the level of knowledge and use of EC by users of the Medicine Attendance Service (SAC FARMA) in a network of community pharmacies placed in Fortaleza, CearÃ. In the months October (2008) to May (2009), after each enquiry about the âpost coital pillâ, women who were using or intended to use this pill were invited to participate in a survey on the use of emergency contraception by the application of a structured questionnaire. The data were analyzed with the statistical program SPSS, version 15.0. Of the 54 women interviewed, the majority were aged between 23 and 29 years (44.4%), were single (66.7%) and resident in the State of Cearà (66.7%). (48.1%) had income between 1 and 3 minimum wages, 50,0% higher secondary education and 42.6% had higher education.). Almost all (92,6%) wished to use or have used EC without guidance/prescription and of these the majority (54%) obtained some information about EC through friends and family. More than half (64.8%) said it was not their first time of use, and 82% reported using EC once or twice previously. With respect to knowledge about the risk of loss of effectiveness if the use is repetitive, the majority (64%) were unaware of this information. Most (72%) reported no adverse reaction or other complaints. Also, 98.1% of interviewed reported that they knew other method of contraception, being the condom the most widely known (92.6%) and used (84%). One of the main reasons to justify the use of EC was unprotected sex (53.7%). When asked for how long after intercourse the method can be used, most answered within 72 hours (56.3%), 25% did not respond and 65.6% reported that "post coital pill" has no abortive effect. Most of the women studied wanted to use the EC without prescription and obtained information about EC pill from friends and family. Moreover most women had no knowledge about the risk of reduced effectiveness if the use is repetitive. These findings are of concern as they indicate the possibility of misuse of the EC given its easy access in pharmacies.
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Anticoncepcional oral, ligadura de trompas e condom: caracterização do conhecimento da população de 15 anos ou mais em uma cidade do sul do Brasil. / Knowledge about contraceptives in a population aged 15 or more in a city from the South of Brazil

Vieira, Vera Maria Pinheiro 16 November 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:57:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vera_Maria_Vieira_dissertacao.pdf: 2732109 bytes, checksum: 095626f88ea8cc348003ef3d0e1e9735 (MD5) Previous issue date: 2004-11-16 / In Brazil, the prevalence contraceptive use is high, however the incorrect and inappropriate use is frequent, suggesting little knowledge about the methods. Thus, it was evaluated the knowledge about the most used contraceptive methods, measured through a score (0-10) and factors related to this knowledge. It was performed a population-based cross-sectional study, with 3,542 subjects, aged 15 or over, residents of the urban zone of Pelotas, RS. The average score of knowledge was of 4,65 (sd=2,07) being 5,02 (sd=2,10) for women and 4,18 (sd=1,92) for men. The lower age, higher schooling, report of unwanted pregnancy, and lifetime use of contraceptive methods exclusive or combined, were associated with higher knowledge score among men, while for women, the determinants of higher knowledge was higher age, live with partner, higher schooling, better socioeconomic level, not having religion and lifetime use of contraceptive methods exclusive or combined. Although the high prevalence of contraceptive use during the lifetime (75,3%), it is still limited the knowledge about the most used methods, as well as about the menstrual cycle and the fertile period. / A prevalência de uso de anticoncepcional no Brasil é alta, porém é freqüente seu uso incorreto e inadequado, sugerindo escasso conhecimento sobre os métodos. Assim, avaliou-se o conhecimento sobre métodos anticoncepcionais mais utilizados através de um escore (0-10) e fatores associados à este conhecimento. Foi realizado um estudo transversal de base populacional, com 3.542 indivíduos de quinze anos ou mais, residentes na zona urbana de Pelotas, RS. A média de escore de conhecimento foi de 4,65 (dp=2,07), sendo 5,02 (dp=2,10) para as mulheres e 4,18 (dp=1,92) para os homens. Menor idade, maior escolaridade, relato de gravidez indesejada e uso de método anticoncepcional exclusivo ou combinado ao longo da vida, mostraram-se associados a um maior escore de conhecimento entre os homens, enquanto para as mulheres, os determinantes de maior conhecimento foram maior idade, viver com companheiro, maior escolaridade, melhor nível econômico, não ter religião e uso de método anticoncepcional exclusivo ou combinado ao longo da vida. Apesar da alta prevalência de uso de anticoncepcional (75,3%), é limitado o conhecimento sobre os métodos mais utilizados, ciclo menstrual e período fértil.
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Avaliação da modulação simpática e vagal, da pressão arterial e do perfil metabólico de mulheres jovens usuárias e não usuárias de contraceptivo hormonal oral combinado / Evaluation of sympathetic and vagal modulation, blood pressure and metabolic profile of young women, users and non-users of combined oral hormonal contraceptive

Morais, Tércio Lemos de 21 February 2014 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2015-07-27T13:13:00Z No. of bitstreams: 1 Tercio Lemos de Morais.pdf: 1272228 bytes, checksum: ed3fb7d1f441b1f6ede36571fcb2cb7a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-27T13:13:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tercio Lemos de Morais.pdf: 1272228 bytes, checksum: ed3fb7d1f441b1f6ede36571fcb2cb7a (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Evidence suggests the association of combined oral contraceptives (COC) with the development of hypertension, metabolic dysfunction and cardiovascular risk. The mechanisms involved in such association are not fully understood. It was demonstrated in previous studies by our group that there is an autonomic modulation imbalance before the development of hypertension in people with a positive family history of hypertension. This project evaluates the impact of combined oral contraceptives on anthropometric (BMI, abdominal circumference), hemodynamic (blood pressure, heart rate, cardiac outflow and total peripheral resistance), metabolic (serum glucose, total cholesterol and triglycerides) and autonomic (serum cathecolamines, heart rate variability) in normotensive and in hypertensive women (18 to 35 years of age) under combined oral contraceptives. We did not observe any significant change in blood pressure, hemodynamic and autonomic variables in the normotensive group under second and third generation of combined oral contraceptives. The same with hypertensive women under drospirenona (DRSP) and etinilestradiol (EE). Concerning the metabolic variables (against the control group), the normotensive women under combined oral contraceptives showed an increase in both means of total cholesterol (165.95 ± 29.21 vs 189.11 ± 28.96) and triglycerides (72.62 ± 23.44 vs 110.07 ± 40.60). Hypertensive women under DRSP+EE had also a significant increase in triglycerides when comparing basal (72.62 ± 23.44 vs 110.07 ± 40.60) with the later 6 month period( 72.62 ± 23.44 vs 110.07 ± 40.60). Moreover, in this same group of hypertensive women under Drospirenone-containing oral contraceptive, no change was found in potassium levels, the aldosterone-renin-angiotensin system or pharmacological interactions with anti-hypertensive drugs. Our conclusion is that second and third generation combined hormonal oral contraceptives causes no significant change in blood pressure or hemodynamic and autonomic variables. Also, DRSP+EE demonstrates a safe profile when used by young hypertensive women under anti-hypertensive drugs. No detectable variations in blood pressure and neuro-humoral activation, no hydro electrolyte imbalance and no metabolic change (except for a slight triglycerides augmentation) was encountered. / Existem evidências da associação entre uso de contraceptivo hormonal oral combinado (CHOC) com o desenvolvimento de hipertensão arterial, distúrbios metabólicos e risco cardiovascular. Os mecanismos envolvidos ainda não estão totalmente elucidados. Estudos prévios do nosso grupo demonstraram que há um desequilíbrio na modulação autonômica, mensurada pela análise da variabilidade da frequência cardíaca, antecedendo o desenvolvimento de HAS em filhos de hipertensos. No presente projeto, avaliamos o impacto do uso de CHOC em parâmetros antropométricos (índice de massa corpórea, circunferncia abdominal), hemodinâmicos (pressão arterial, frequencia cardíaca, débito cardíaco e resistência vascular periférica), metabólicos (glicemia, colesterol total e triglicérides), e autonômicos (dosagem sérica de noradrenalina e variabilidade da frequência cardíaca) em mulheres normotensas e hipertensas usuárias e não usuárias de CHOC, na faixa etária de 18 a 35 anos de idade. Como resultados, não observamos mudanças significativas na pressão arterial, variáveis hemodinâmicas e autonômicas na coorte de mulheres normotensas usuárias e não usuárias de CHOC de segunda e terceira geração, bem como no estudo prospectivo de mulheres hipertensas usuárias de drospirenona (DRSP) mais etinilestradiol (EE). Com relação às variáveis metabólicas, comparado ao grupo controle, a coorte de mulheres normotensas usuárias de CHOC apresentou valores médios de colesterol total (165,95 ± 29,21 vs 189,11 ± 28,96) e triglicérides (72,62 ± 23,44 vs 110,07 ± 40,60) superiores aos observados no grupo das não usuárias. As mulheres hipertensas usuárias de DRSP+EE, também apresentaram valores médios de triglicérides superiores estatisticamente significantes comparado ao momento inicial (124,3 ± 57,7 vs 174,7 ± 70,6), respectivamente basal e após 6 meses. Ainda no grupo de hipertensas, o uso de CHOC contendo drospirenona não se associou a mudanças na atividade do sistema renina angiotensina aldosterona, não alterou os níveis séricos de potássio, nem apresentou interações medicamentosas com medicamentos anti-hipertensivos usados. Concluímos que o uso de CHOC de segunda e terceira geração não causou alterações significativas na pressão arterial, parâmetros hemodinâmicos e autonômicos, com modesto impacto negativo sobre o perfil lipídico. E a DRSP+EE apresenta um perfil seguro quando usado como contraceptivo num grupo de mulheres hipertensas jovens já em uso de anti-hipertensivos, considerando-se que: não foram detectadas variações nos valores de pressão aretrial e de ativação neuro-humoral, não ocorreram distúrbios hidro eletrolíticos, e nem alterações em parâmetros metabólicos, execeto um leve aumento nos níveis de triglicérides.
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Autonomia nas experiências de anticoncepção de multíparas pobres / Autonomía en las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas atendidas en una unidad básica de salud de Canoas, RS / Autonomy in contraception experiences of multiparae low-income women in a basic health unit in Canoas, RS

Prates, Cibeli de Souza January 2007 (has links)
A dissertação analisa as experiências de anticoncepção de mulheres pobres multíparas, considerando os fatores que condicionam a sua autonomia no campo da anticoncepção. A pesquisa foi de cunho qualitativo, do tipo descritivo-exploratório. A coleta das informações foi desenvolvida através da realização de grupos focais com multíparas que freqüentam uma Unidade Básica de Saúde da região metropolitana de Porto Alegre. As informações foram analisadas através de análise de conteúdo proposta por Minayo. A análise sugere que, para as participantes da pesquisa, o número elevado de filhos se justifica em função da sua autonomia contraceptiva reduzida gerada por fatores sociais e individuais. A análise indicou os seguintes fatores como implicados na produção de multiparidade – (1) sociais: dificuldades financeiras, problemas de acesso aos serviços de saúde e aos métodos anticoncepcionais e desigualdades de poder de gênero e (2) individuais: efeitos colaterais dos métodos anticoncepcionais e a auto-responsabilização pelo controle da fertilidade do casal. A multiparidade traz repercussões negativas para a vida dessas mulheres e, apesar de as participantes da pesquisa, em alguma medida, terem consciência dos fatores que limitam o seu potencial de autonomia para escolherem quando e quantos filhos ter, elas parecem não ter poder para modificar essa situação. No entanto, como o poder circula nas relações, suas falas sugerem que existe sempre a possibilidade de que elas ocupem posições de poder e consigam minimizar as dificuldades que enfrentam para controlar sua fertilidade. A pesquisa permite concluir que a retórica produzida no campo do planejamento familiar e sua ênfase na defesa dos direitos reprodutivos contradizem as experiências vividas pelas mulheres pobres que participaram desta pesquisa, no sentido de que essas mulheres não estão exercendo o direito de controlar sua fertilidade. O estudo traz contribuições para o trabalho dos profissionais de saúde no sentido de indicar não só as circunstâncias e os fatores implicados com a produção do fenômeno da multiparidade em comunidades pobres, como também de mostrar os limites das ações e dos serviços que atuam no campo do planejamento familiar. / This dissertation analyzes experiences of contraception among low-income multiparae women, considering factors that condition their autonomy in the field of contraception. The research is characterized as qualitative, descriptive-exploratory. Data collection was carried out through focus groups of multiparae women who attended a Basic Health Unit in Porto Alegre. Information was analyzed through the content analysis proposed by Minayo. The analysis has suggested that, for the participants of this research, the high number of children is justified by their reduced contraceptive autonomy, which is generated both by social and individual factors. The analysis has pointed out the following factors as being implied in the production of multiparity. (1) Social: financial problems, difficult access to health services and contraceptive methods, and inequality of gender power; (2) Individual: side effects of the contraceptive methods, and self-responsibility for the couple’s fertility control. Multiparity causes negative effects in those women’s lives and, although the participants of this research, to a certain extent, were aware of the factors that limit their autonomy potential to choose when and how many children to have, they seemed not to have power to change this situation. However, as power circulates in the relationships, their speech suggests that there is always the possibility to occupy power positions and be able to minimize difficulties they face to control their fertility. The research allows for the conclusion that the rhetoric produced in the field of family planning and its emphasis on the advocacy of reproduction rights contradicts the experiences that poor women have had, in the sense that those women are not exercising their right to control their fertility. The study has brought contributions to work of health professionals, not only indicating the circumstances and factors implied in the production of the multiparity phenomenon in low-income communities, but also showing the limits of actions and services that are present in the field of family planning. / La disertación analiza las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas, considerando los factores que condicionan su autonomía en el campo de la anticoncepción. La investigación fue de cuño cualitativo, del tipo descriptivoexploratorio. La colecta de las informaciones fue desarrollada a través de la realización de grupos focales con multíparas que frecuentan una Unidad Básica de Salud de la región metropolitana de Porto Alegre. Las informaciones fueron analizadas a través del análisis de contenido propuesto por Minayo. El análisis sugiere que, para las participantes del estudio, el número elevado de hijos se justifica en función de su autonomía contraceptiva reducida generada por factores sociales e individuales. El análisis indicó los siguientes factores involucrados en la producción de multipariedad – (1) sociales: dificultades financieras, problemas de acceso a los servicios de salud y a los métodos anticoncepcionales y desigualdades de poder de género y (2) individuales: efectos colaterales de los métodos anticoncepcionales y la auto-responsabilidad por el control de la fertilidad de la pareja. La multipariedad trae repercusiones negativas para la vida de esas mujeres y, a pesar de que las participantes de la investigación, en cierta medida, tengan conciencia de los factores que limitan su potencial de autonomía para escoger cuándo e cuántos hijos tener, ellas parecen no tener poder para modificar esa situación. Sin embargo, como el poder circula en las relaciones, sus discursos sugieren que siempre existe la posibilidad de que ellas ocupen posiciones de poder y consigan minimizar las dificultades que enfrentan para controlar su fertilidad. El estudio permite concluir que la retórica producida en el campo de la planificación familiar y su énfasis en la defensa de los derechos reproductivos contradicen las experiencias vividas por las mujeres pobres que participaron de esta investigación, en el sentido de que esas mujeres no están ejerciendo el derecho de controlar su fertilidad. Este estudio también trae contribuciones para el trabajo de los profesionales de la salud en relación a la posibilidad de indicar no solo las circunstancias y los factores implicados en la producción del fenómeno de lamultipariedad en comunidades pobres, como también de mostrar los límites de las acciones y de los servicios que actúan en el campo de la planificación familiar.
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Autonomia nas experiências de anticoncepção de multíparas pobres / Autonomía en las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas atendidas en una unidad básica de salud de Canoas, RS / Autonomy in contraception experiences of multiparae low-income women in a basic health unit in Canoas, RS

Prates, Cibeli de Souza January 2007 (has links)
A dissertação analisa as experiências de anticoncepção de mulheres pobres multíparas, considerando os fatores que condicionam a sua autonomia no campo da anticoncepção. A pesquisa foi de cunho qualitativo, do tipo descritivo-exploratório. A coleta das informações foi desenvolvida através da realização de grupos focais com multíparas que freqüentam uma Unidade Básica de Saúde da região metropolitana de Porto Alegre. As informações foram analisadas através de análise de conteúdo proposta por Minayo. A análise sugere que, para as participantes da pesquisa, o número elevado de filhos se justifica em função da sua autonomia contraceptiva reduzida gerada por fatores sociais e individuais. A análise indicou os seguintes fatores como implicados na produção de multiparidade – (1) sociais: dificuldades financeiras, problemas de acesso aos serviços de saúde e aos métodos anticoncepcionais e desigualdades de poder de gênero e (2) individuais: efeitos colaterais dos métodos anticoncepcionais e a auto-responsabilização pelo controle da fertilidade do casal. A multiparidade traz repercussões negativas para a vida dessas mulheres e, apesar de as participantes da pesquisa, em alguma medida, terem consciência dos fatores que limitam o seu potencial de autonomia para escolherem quando e quantos filhos ter, elas parecem não ter poder para modificar essa situação. No entanto, como o poder circula nas relações, suas falas sugerem que existe sempre a possibilidade de que elas ocupem posições de poder e consigam minimizar as dificuldades que enfrentam para controlar sua fertilidade. A pesquisa permite concluir que a retórica produzida no campo do planejamento familiar e sua ênfase na defesa dos direitos reprodutivos contradizem as experiências vividas pelas mulheres pobres que participaram desta pesquisa, no sentido de que essas mulheres não estão exercendo o direito de controlar sua fertilidade. O estudo traz contribuições para o trabalho dos profissionais de saúde no sentido de indicar não só as circunstâncias e os fatores implicados com a produção do fenômeno da multiparidade em comunidades pobres, como também de mostrar os limites das ações e dos serviços que atuam no campo do planejamento familiar. / This dissertation analyzes experiences of contraception among low-income multiparae women, considering factors that condition their autonomy in the field of contraception. The research is characterized as qualitative, descriptive-exploratory. Data collection was carried out through focus groups of multiparae women who attended a Basic Health Unit in Porto Alegre. Information was analyzed through the content analysis proposed by Minayo. The analysis has suggested that, for the participants of this research, the high number of children is justified by their reduced contraceptive autonomy, which is generated both by social and individual factors. The analysis has pointed out the following factors as being implied in the production of multiparity. (1) Social: financial problems, difficult access to health services and contraceptive methods, and inequality of gender power; (2) Individual: side effects of the contraceptive methods, and self-responsibility for the couple’s fertility control. Multiparity causes negative effects in those women’s lives and, although the participants of this research, to a certain extent, were aware of the factors that limit their autonomy potential to choose when and how many children to have, they seemed not to have power to change this situation. However, as power circulates in the relationships, their speech suggests that there is always the possibility to occupy power positions and be able to minimize difficulties they face to control their fertility. The research allows for the conclusion that the rhetoric produced in the field of family planning and its emphasis on the advocacy of reproduction rights contradicts the experiences that poor women have had, in the sense that those women are not exercising their right to control their fertility. The study has brought contributions to work of health professionals, not only indicating the circumstances and factors implied in the production of the multiparity phenomenon in low-income communities, but also showing the limits of actions and services that are present in the field of family planning. / La disertación analiza las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas, considerando los factores que condicionan su autonomía en el campo de la anticoncepción. La investigación fue de cuño cualitativo, del tipo descriptivoexploratorio. La colecta de las informaciones fue desarrollada a través de la realización de grupos focales con multíparas que frecuentan una Unidad Básica de Salud de la región metropolitana de Porto Alegre. Las informaciones fueron analizadas a través del análisis de contenido propuesto por Minayo. El análisis sugiere que, para las participantes del estudio, el número elevado de hijos se justifica en función de su autonomía contraceptiva reducida generada por factores sociales e individuales. El análisis indicó los siguientes factores involucrados en la producción de multipariedad – (1) sociales: dificultades financieras, problemas de acceso a los servicios de salud y a los métodos anticoncepcionales y desigualdades de poder de género y (2) individuales: efectos colaterales de los métodos anticoncepcionales y la auto-responsabilidad por el control de la fertilidad de la pareja. La multipariedad trae repercusiones negativas para la vida de esas mujeres y, a pesar de que las participantes de la investigación, en cierta medida, tengan conciencia de los factores que limitan su potencial de autonomía para escoger cuándo e cuántos hijos tener, ellas parecen no tener poder para modificar esa situación. Sin embargo, como el poder circula en las relaciones, sus discursos sugieren que siempre existe la posibilidad de que ellas ocupen posiciones de poder y consigan minimizar las dificultades que enfrentan para controlar su fertilidad. El estudio permite concluir que la retórica producida en el campo de la planificación familiar y su énfasis en la defensa de los derechos reproductivos contradicen las experiencias vividas por las mujeres pobres que participaron de esta investigación, en el sentido de que esas mujeres no están ejerciendo el derecho de controlar su fertilidad. Este estudio también trae contribuciones para el trabajo de los profesionales de la salud en relación a la posibilidad de indicar no solo las circunstancias y los factores implicados en la producción del fenómeno de lamultipariedad en comunidades pobres, como también de mostrar los límites de las acciones y de los servicios que actúan en el campo de la planificación familiar.
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Autonomia nas experiências de anticoncepção de multíparas pobres / Autonomía en las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas atendidas en una unidad básica de salud de Canoas, RS / Autonomy in contraception experiences of multiparae low-income women in a basic health unit in Canoas, RS

Prates, Cibeli de Souza January 2007 (has links)
A dissertação analisa as experiências de anticoncepção de mulheres pobres multíparas, considerando os fatores que condicionam a sua autonomia no campo da anticoncepção. A pesquisa foi de cunho qualitativo, do tipo descritivo-exploratório. A coleta das informações foi desenvolvida através da realização de grupos focais com multíparas que freqüentam uma Unidade Básica de Saúde da região metropolitana de Porto Alegre. As informações foram analisadas através de análise de conteúdo proposta por Minayo. A análise sugere que, para as participantes da pesquisa, o número elevado de filhos se justifica em função da sua autonomia contraceptiva reduzida gerada por fatores sociais e individuais. A análise indicou os seguintes fatores como implicados na produção de multiparidade – (1) sociais: dificuldades financeiras, problemas de acesso aos serviços de saúde e aos métodos anticoncepcionais e desigualdades de poder de gênero e (2) individuais: efeitos colaterais dos métodos anticoncepcionais e a auto-responsabilização pelo controle da fertilidade do casal. A multiparidade traz repercussões negativas para a vida dessas mulheres e, apesar de as participantes da pesquisa, em alguma medida, terem consciência dos fatores que limitam o seu potencial de autonomia para escolherem quando e quantos filhos ter, elas parecem não ter poder para modificar essa situação. No entanto, como o poder circula nas relações, suas falas sugerem que existe sempre a possibilidade de que elas ocupem posições de poder e consigam minimizar as dificuldades que enfrentam para controlar sua fertilidade. A pesquisa permite concluir que a retórica produzida no campo do planejamento familiar e sua ênfase na defesa dos direitos reprodutivos contradizem as experiências vividas pelas mulheres pobres que participaram desta pesquisa, no sentido de que essas mulheres não estão exercendo o direito de controlar sua fertilidade. O estudo traz contribuições para o trabalho dos profissionais de saúde no sentido de indicar não só as circunstâncias e os fatores implicados com a produção do fenômeno da multiparidade em comunidades pobres, como também de mostrar os limites das ações e dos serviços que atuam no campo do planejamento familiar. / This dissertation analyzes experiences of contraception among low-income multiparae women, considering factors that condition their autonomy in the field of contraception. The research is characterized as qualitative, descriptive-exploratory. Data collection was carried out through focus groups of multiparae women who attended a Basic Health Unit in Porto Alegre. Information was analyzed through the content analysis proposed by Minayo. The analysis has suggested that, for the participants of this research, the high number of children is justified by their reduced contraceptive autonomy, which is generated both by social and individual factors. The analysis has pointed out the following factors as being implied in the production of multiparity. (1) Social: financial problems, difficult access to health services and contraceptive methods, and inequality of gender power; (2) Individual: side effects of the contraceptive methods, and self-responsibility for the couple’s fertility control. Multiparity causes negative effects in those women’s lives and, although the participants of this research, to a certain extent, were aware of the factors that limit their autonomy potential to choose when and how many children to have, they seemed not to have power to change this situation. However, as power circulates in the relationships, their speech suggests that there is always the possibility to occupy power positions and be able to minimize difficulties they face to control their fertility. The research allows for the conclusion that the rhetoric produced in the field of family planning and its emphasis on the advocacy of reproduction rights contradicts the experiences that poor women have had, in the sense that those women are not exercising their right to control their fertility. The study has brought contributions to work of health professionals, not only indicating the circumstances and factors implied in the production of the multiparity phenomenon in low-income communities, but also showing the limits of actions and services that are present in the field of family planning. / La disertación analiza las experiencias de anticoncepción de mujeres pobres multíparas, considerando los factores que condicionan su autonomía en el campo de la anticoncepción. La investigación fue de cuño cualitativo, del tipo descriptivoexploratorio. La colecta de las informaciones fue desarrollada a través de la realización de grupos focales con multíparas que frecuentan una Unidad Básica de Salud de la región metropolitana de Porto Alegre. Las informaciones fueron analizadas a través del análisis de contenido propuesto por Minayo. El análisis sugiere que, para las participantes del estudio, el número elevado de hijos se justifica en función de su autonomía contraceptiva reducida generada por factores sociales e individuales. El análisis indicó los siguientes factores involucrados en la producción de multipariedad – (1) sociales: dificultades financieras, problemas de acceso a los servicios de salud y a los métodos anticoncepcionales y desigualdades de poder de género y (2) individuales: efectos colaterales de los métodos anticoncepcionales y la auto-responsabilidad por el control de la fertilidad de la pareja. La multipariedad trae repercusiones negativas para la vida de esas mujeres y, a pesar de que las participantes de la investigación, en cierta medida, tengan conciencia de los factores que limitan su potencial de autonomía para escoger cuándo e cuántos hijos tener, ellas parecen no tener poder para modificar esa situación. Sin embargo, como el poder circula en las relaciones, sus discursos sugieren que siempre existe la posibilidad de que ellas ocupen posiciones de poder y consigan minimizar las dificultades que enfrentan para controlar su fertilidad. El estudio permite concluir que la retórica producida en el campo de la planificación familiar y su énfasis en la defensa de los derechos reproductivos contradicen las experiencias vividas por las mujeres pobres que participaron de esta investigación, en el sentido de que esas mujeres no están ejerciendo el derecho de controlar su fertilidad. Este estudio también trae contribuciones para el trabajo de los profesionales de la salud en relación a la posibilidad de indicar no solo las circunstancias y los factores implicados en la producción del fenómeno de lamultipariedad en comunidades pobres, como también de mostrar los límites de las acciones y de los servicios que actúan en el campo de la planificación familiar.

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