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Comparação entre exercício aeróbio e respiratório no controle clínico e inflamação pulmonar de pacientes com asma persistente moderada ou grave: ensaio clínico aleatorizado / Comparison between aerobic and breathing exercises on clinical control and airway inflammation of patients with moderate or severe persistent asthma: a randomized trial

Evaristo, Karen Brandão 04 February 2016 (has links)
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas caracterizada por obstrução reversível, inflamação e hiperresponsividade a diversos estímulos. O exercício, seja ele de caráter aeróbio ou respiratório, é muito utilizado no tratamento de pacientes asmáticos, porém, pouco se sabe sobre os benefícios desses exercícios no processo inflamatório e no manejo clínico dessa doença. Objetivo: Comparar o efeito do exercício aeróbio e respiratório no controle clínico, inflamação pulmonar e capacidade funcional de pacientes com asma persistente moderada ou grave. Métodos: Foram estudados 50 adultos asmáticos divididos aleatoriamente em dois grupos: aeróbio (GA; n=28) e respiratório (GR; n=22). O tratamento foi realizado em 2 sessões semanais, durante 3 meses, totalizando 24 sessões com duração de 40 minutos cada uma, sendo que o GA praticou exercício aeróbio em esteira ergométrica e o GR praticou exercícios respiratórios baseados na técnica de Yoga. Ambos os grupos participaram de um programa educacional constituído de 2 aulas antes do início das intervenções. Antes e após as intervenções foram avaliados: o controle clínico (Asthma Control Questionnaire - ACQ, Asthma Control Test - ACT e diário de sintomas), a inflamação pulmonar (celularidade no escarro e fração exalada de óxido nítrico - FeNO), a capacidade funcional (Incremental shuttle walking test) e a função pulmonar (espirometria). Foi utilizado o teste Komolgorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados e a análise de variância (ANOVA) de dois fatores com medidas repetidas, associado ao post hoc de Holm Sidak para comparar as diferenças entre e intra-grupos. Resultados: Houve melhora do controle clínico avaliado pelo ACQ apenas no GA (p < 0,05), assim como a diminuição na porcentagem de eosinófilos no escarro (p < 0,05) e o aumento nos dias livres de sintomas (p < 0,05). Ambos os grupos melhoraram o controle clínico avaliado pelo ACT e a capacidade funcional (p < 0,05). Conclusão: Esses resultados sugerem que ambos os exercícios proporcionam benefícios para pacientes com asma persistente moderada e grave, porém, o exercício aeróbio resultou em mais benefícios clínicos / Asthma is a chronic inflammatory disease of the airway characterized by reversible obstruction, inflammation and hyperresponsiveness of various stimuli. Aerobic or breathing exercise, have been used on treatment of asthmatic patients, however, little is known about the benefits of these exercises in clinical management and inflammatory process of the disease. Objective: To compare the effect of aerobic and breathing exercise in clinical control, airway inflammation and functional capacity of patients with moderate or severe persistent asthma. Methods: 50 asthmatic adults were randomly divided into two groups: aerobic (AG; n = 28) and breathing group (BG, n = 22). The treatment was composed of two weekly sessions, during three months, totaling 24 sessions with duration of 40 minutes each. AG practiced aerobic exercise in a treadmill, while BG practiced breathing exercises based on Yoga technique. Both groups participated of an education program that consists of two classes before the interventions. Before and after the interventions were evaluated: clinical control (Asthma Control Questionnaire - ACQ, Asthma Control Test - ACT, and symptoms diary), airway inflammation (cellularity in sputum and fraction exhaled nitric oxide - FeNO), functional capacity (incremental shuttle walking test) and lung function (spirometry). It was used Komolgorov-Smirnov test to verify the normality of the data and analysis of variance two way with repeated measures (ANOVA), associated to post hoc of Holm Sidak to analize differences between and within groups. Results: There was improvement of clinical control evaluated by ACQ only in AG (p < 0.05), as a decrease in eosinophil percentage in sputum (p < 0.05) and an increase in free days of symptoms (p < 0,05). Both groups improved clinical control evaluated by ACT and functional capacity (p < 0.05). Conclusion: These data suggest that both exercises provide benefits to patients with moderate or severe persistent asthma, however, the aerobic exercise resulted in more clinical benefits
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Comparação entre exercício aeróbio e respiratório no controle clínico e inflamação pulmonar de pacientes com asma persistente moderada ou grave: ensaio clínico aleatorizado / Comparison between aerobic and breathing exercises on clinical control and airway inflammation of patients with moderate or severe persistent asthma: a randomized trial

Karen Brandão Evaristo 04 February 2016 (has links)
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas caracterizada por obstrução reversível, inflamação e hiperresponsividade a diversos estímulos. O exercício, seja ele de caráter aeróbio ou respiratório, é muito utilizado no tratamento de pacientes asmáticos, porém, pouco se sabe sobre os benefícios desses exercícios no processo inflamatório e no manejo clínico dessa doença. Objetivo: Comparar o efeito do exercício aeróbio e respiratório no controle clínico, inflamação pulmonar e capacidade funcional de pacientes com asma persistente moderada ou grave. Métodos: Foram estudados 50 adultos asmáticos divididos aleatoriamente em dois grupos: aeróbio (GA; n=28) e respiratório (GR; n=22). O tratamento foi realizado em 2 sessões semanais, durante 3 meses, totalizando 24 sessões com duração de 40 minutos cada uma, sendo que o GA praticou exercício aeróbio em esteira ergométrica e o GR praticou exercícios respiratórios baseados na técnica de Yoga. Ambos os grupos participaram de um programa educacional constituído de 2 aulas antes do início das intervenções. Antes e após as intervenções foram avaliados: o controle clínico (Asthma Control Questionnaire - ACQ, Asthma Control Test - ACT e diário de sintomas), a inflamação pulmonar (celularidade no escarro e fração exalada de óxido nítrico - FeNO), a capacidade funcional (Incremental shuttle walking test) e a função pulmonar (espirometria). Foi utilizado o teste Komolgorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados e a análise de variância (ANOVA) de dois fatores com medidas repetidas, associado ao post hoc de Holm Sidak para comparar as diferenças entre e intra-grupos. Resultados: Houve melhora do controle clínico avaliado pelo ACQ apenas no GA (p < 0,05), assim como a diminuição na porcentagem de eosinófilos no escarro (p < 0,05) e o aumento nos dias livres de sintomas (p < 0,05). Ambos os grupos melhoraram o controle clínico avaliado pelo ACT e a capacidade funcional (p < 0,05). Conclusão: Esses resultados sugerem que ambos os exercícios proporcionam benefícios para pacientes com asma persistente moderada e grave, porém, o exercício aeróbio resultou em mais benefícios clínicos / Asthma is a chronic inflammatory disease of the airway characterized by reversible obstruction, inflammation and hyperresponsiveness of various stimuli. Aerobic or breathing exercise, have been used on treatment of asthmatic patients, however, little is known about the benefits of these exercises in clinical management and inflammatory process of the disease. Objective: To compare the effect of aerobic and breathing exercise in clinical control, airway inflammation and functional capacity of patients with moderate or severe persistent asthma. Methods: 50 asthmatic adults were randomly divided into two groups: aerobic (AG; n = 28) and breathing group (BG, n = 22). The treatment was composed of two weekly sessions, during three months, totaling 24 sessions with duration of 40 minutes each. AG practiced aerobic exercise in a treadmill, while BG practiced breathing exercises based on Yoga technique. Both groups participated of an education program that consists of two classes before the interventions. Before and after the interventions were evaluated: clinical control (Asthma Control Questionnaire - ACQ, Asthma Control Test - ACT, and symptoms diary), airway inflammation (cellularity in sputum and fraction exhaled nitric oxide - FeNO), functional capacity (incremental shuttle walking test) and lung function (spirometry). It was used Komolgorov-Smirnov test to verify the normality of the data and analysis of variance two way with repeated measures (ANOVA), associated to post hoc of Holm Sidak to analize differences between and within groups. Results: There was improvement of clinical control evaluated by ACQ only in AG (p < 0.05), as a decrease in eosinophil percentage in sputum (p < 0.05) and an increase in free days of symptoms (p < 0,05). Both groups improved clinical control evaluated by ACT and functional capacity (p < 0.05). Conclusion: These data suggest that both exercises provide benefits to patients with moderate or severe persistent asthma, however, the aerobic exercise resulted in more clinical benefits
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Efeito do exercício físico na inflamação pulmonar e na resposta imunológica sistêmica em pacientes com asma persistente moderada ou grave / Effect of exercise on pulmonary inflammation and systemic immune response in patients with moderate or severe persistent asthma

Mendes, Felipe Augusto Rodrigues 17 October 2013 (has links)
A asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica com alta prevalência e que leva a importantes danos funcionais à saúde e à qualidade de vida do paciente. A fisiopatologia da asma é caracterizada por intensa imunorregulação e o exercício físico pode ter um papel importante nesta resposta inflamatória devido a seus efeitos imunorreguladores. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de treinamento físico aeróbio na inflamação sistêmica e pulmonar, no controle clinico e fatores de saúde relacionados à qualidade de vida controle clínico de pacientes adultos com asma persistente moderada ou grave. Métodos: Foram estudados 58 adultos asmáticos divididos aleatoriamente nos grupos controle (GC; n=28) e treinado (GT; n=30) e 16 indivíduos não asmáticos (GNA). Os pacientes do GC foram submetidos a um programa educacional e a um programa de exercícios respiratórios, enquanto os pacientes do GT foram submetidos a todos os procedimentos do grupo controle e a um programa de condicionamento físico aeróbio. A resposta imune foi avaliação pelo perfil plasmático das citocinas Th1 (fator de necrose tumoral, interleucina-6 (IL-6), IL-8), Th2 (IL-4, IL- 5), regulatórias (IL-10) e quimiocinas (MCP-1, IP-10, MIG, RANTES) tanto cronicamente como após uma sessão de exercício. Antes e após a intervenção todos os pacientes realizaram uma prova de função pulmonar, um teste cardiopulmonar de esforço, avaliação do controle clínico, dos fatores de saúde relacionados a qualidade de vida (FSRQV), da fração exalada de óxido nítrico (FeNO), exame de escarro induzido e coleta de amostra sanguínea. Os sujeitos do GNA realizaram apenas um teste cardiopulmonar de esforço e a coleta de sangue. Resultados: Os pacientes com asma persistente moderada ou grave submetidos a um programa de condicionamento físico aeróbio apresentaram redução no plasma das interleucinas (IL) 6, IL-8 e proteína quimiotática de monócito-1 (MCP-1) (p < 0,05). Uma única sessão de exercício eleva os níveis de IL-6, IL-8 e IL-5, para depois retornar ao seu valor basal uma hora após o exercício (p < 0,05). A IL-10 também aumentou, porém manteve-se em níveis mais elevados mesmo uma hora após o exercício (p < 0,05). A inflamação pulmonar reduziu apenas nos pacientes do GT com níveis elevados de eosinófilo e FeNO (p < 0,05). Os FSRQV, controle clínico e capacidade física também melhoraram apenas no GT (p < 0,005). Conclusão: Nossos resultados mostram que a melhora da capacidade física de pacientes asmáticos pode ter um efeito anti-inflamatório e que pode ser relevante para o manejo clínico destes pacientes / Asthma is a chronic inflammatory disorder of the airway with high prevalence that leads functional impairment to health related quality of life (HRQoL). The pathophysiology of asthma is characterized by intense immunoregulation and exercise can play an important role in this inflammatory response due to its immunoregulatory effects. Objective: To evaluate the effect of an aerobic training program on systemic and pulmonary inflammation, clinical control and HRQoL of adult patients with moderate or severe persistent asthma. Methods: Fifty-eight asthmatic adult patients were randomly assigned to either control (CG, n = 28) or training groups (TG, n = 30) and 16 subjects non-asthmatic (NAG). The CG performed an educational program and breathing exercises, while the TG performed all procedures in the CG and an aerobic training program. The immune response was assessed by plasma levels of Th1 cytokines (tumor necrosis factor, interleukin-6 (IL-6), IL-8, Th2 (IL-4, IL-5), regulatory (IL-10) and chemokines (MCP-1, IP-10, MIG, RANTES), either chronically and after a single bout of exercise. Before and after the intervention all patients performed a pulmonary function test, cardiopulmonary exercise testing, clinical control test, HRQoL questionnaire, fractional exhaled nitric oxide (FeNO), induced sputum and blood sample. The NAG performed only the cardiopulmonary exercise test and plasma levels of cytokines. Results: Patients that performed a aerobic training program decreased plasma of interleukin (IL) 6, IL-8 and monocyte chemotactic protein-1 (MCP-1) (p < 0.005). A single bout session of exercise raises the levels of IL-6, IL-8 and IL-5, and then return to baseline one hour after exercise (p < 0.05). IL-10 has also increased immediately after exercise and its levels remained higher even for one hour (p < 0.05). The pulmonary inflammation reduced only GT patients with high levels of eosinophils and FeNO (p < 0.05). The FSRQV, clinical control and physical capacity also improved only in GT (p < 0.05). Conclusion: Our results show that the improvement of the physical capacity of patients with asthma may have an anti-inflammatory effect and may be relevant for the clinical management of these patients
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Efeito do exercício físico na inflamação pulmonar e na resposta imunológica sistêmica em pacientes com asma persistente moderada ou grave / Effect of exercise on pulmonary inflammation and systemic immune response in patients with moderate or severe persistent asthma

Felipe Augusto Rodrigues Mendes 17 October 2013 (has links)
A asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica com alta prevalência e que leva a importantes danos funcionais à saúde e à qualidade de vida do paciente. A fisiopatologia da asma é caracterizada por intensa imunorregulação e o exercício físico pode ter um papel importante nesta resposta inflamatória devido a seus efeitos imunorreguladores. Objetivo: Avaliar o efeito de um programa de treinamento físico aeróbio na inflamação sistêmica e pulmonar, no controle clinico e fatores de saúde relacionados à qualidade de vida controle clínico de pacientes adultos com asma persistente moderada ou grave. Métodos: Foram estudados 58 adultos asmáticos divididos aleatoriamente nos grupos controle (GC; n=28) e treinado (GT; n=30) e 16 indivíduos não asmáticos (GNA). Os pacientes do GC foram submetidos a um programa educacional e a um programa de exercícios respiratórios, enquanto os pacientes do GT foram submetidos a todos os procedimentos do grupo controle e a um programa de condicionamento físico aeróbio. A resposta imune foi avaliação pelo perfil plasmático das citocinas Th1 (fator de necrose tumoral, interleucina-6 (IL-6), IL-8), Th2 (IL-4, IL- 5), regulatórias (IL-10) e quimiocinas (MCP-1, IP-10, MIG, RANTES) tanto cronicamente como após uma sessão de exercício. Antes e após a intervenção todos os pacientes realizaram uma prova de função pulmonar, um teste cardiopulmonar de esforço, avaliação do controle clínico, dos fatores de saúde relacionados a qualidade de vida (FSRQV), da fração exalada de óxido nítrico (FeNO), exame de escarro induzido e coleta de amostra sanguínea. Os sujeitos do GNA realizaram apenas um teste cardiopulmonar de esforço e a coleta de sangue. Resultados: Os pacientes com asma persistente moderada ou grave submetidos a um programa de condicionamento físico aeróbio apresentaram redução no plasma das interleucinas (IL) 6, IL-8 e proteína quimiotática de monócito-1 (MCP-1) (p < 0,05). Uma única sessão de exercício eleva os níveis de IL-6, IL-8 e IL-5, para depois retornar ao seu valor basal uma hora após o exercício (p < 0,05). A IL-10 também aumentou, porém manteve-se em níveis mais elevados mesmo uma hora após o exercício (p < 0,05). A inflamação pulmonar reduziu apenas nos pacientes do GT com níveis elevados de eosinófilo e FeNO (p < 0,05). Os FSRQV, controle clínico e capacidade física também melhoraram apenas no GT (p < 0,005). Conclusão: Nossos resultados mostram que a melhora da capacidade física de pacientes asmáticos pode ter um efeito anti-inflamatório e que pode ser relevante para o manejo clínico destes pacientes / Asthma is a chronic inflammatory disorder of the airway with high prevalence that leads functional impairment to health related quality of life (HRQoL). The pathophysiology of asthma is characterized by intense immunoregulation and exercise can play an important role in this inflammatory response due to its immunoregulatory effects. Objective: To evaluate the effect of an aerobic training program on systemic and pulmonary inflammation, clinical control and HRQoL of adult patients with moderate or severe persistent asthma. Methods: Fifty-eight asthmatic adult patients were randomly assigned to either control (CG, n = 28) or training groups (TG, n = 30) and 16 subjects non-asthmatic (NAG). The CG performed an educational program and breathing exercises, while the TG performed all procedures in the CG and an aerobic training program. The immune response was assessed by plasma levels of Th1 cytokines (tumor necrosis factor, interleukin-6 (IL-6), IL-8, Th2 (IL-4, IL-5), regulatory (IL-10) and chemokines (MCP-1, IP-10, MIG, RANTES), either chronically and after a single bout of exercise. Before and after the intervention all patients performed a pulmonary function test, cardiopulmonary exercise testing, clinical control test, HRQoL questionnaire, fractional exhaled nitric oxide (FeNO), induced sputum and blood sample. The NAG performed only the cardiopulmonary exercise test and plasma levels of cytokines. Results: Patients that performed a aerobic training program decreased plasma of interleukin (IL) 6, IL-8 and monocyte chemotactic protein-1 (MCP-1) (p < 0.005). A single bout session of exercise raises the levels of IL-6, IL-8 and IL-5, and then return to baseline one hour after exercise (p < 0.05). IL-10 has also increased immediately after exercise and its levels remained higher even for one hour (p < 0.05). The pulmonary inflammation reduced only GT patients with high levels of eosinophils and FeNO (p < 0.05). The FSRQV, clinical control and physical capacity also improved only in GT (p < 0.05). Conclusion: Our results show that the improvement of the physical capacity of patients with asthma may have an anti-inflammatory effect and may be relevant for the clinical management of these patients
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Avaliação da eficácia do automanejo no controle da asma / Evaluation of self-management efficacy of asthma control

Angelini, Luciene 09 March 2010 (has links)
Introdução: A educação em saúde é considerada essencial no controle da asma. A implantação de um programa de educação (PE) com automanejo tem impacto positivo na melhora da qualidade de assistência em asma. Entretanto, os benefícios de um PE ainda são controversos em função das barreiras estruturais. Objetivo: Avaliar o controle clínico de pacientes submetidos a um programa de automanejo associado automonitorização e auto-tratamento comparando-os com dois grupos em atendimento ambulatorial de rotina, com e sem aplicação de um PE. Ainda, mensurar o conhecimento da doença e técnica inalatória, os índices de qualidade de vida, sintomas de ansiedade e depressão e a alfabetização funcional em saúde. Métodos: Trata-se de um estudo aleatorizado, controlado, de grupos paralelos, alocados em três grupos: grupo controle (GC), educação (GE) e automanejo (GA) durante um período de doze meses. Foram incluídos 110 pacientes com asma persistente moderada e grave. O PE foi oferecido para pequenos grupos nos dias de consulta, e consistiu de aulas expositivas divididas em módulos: (1) fisiopatologia e controle ambiental; (2) sinais/sintomas da asma; (3) tratamento e treinamento da técnica inalatória. O GA ainda recebeu um diário de sintomas e um plano de ação individualizado por escrito. Para avaliar o controle da doença foi utilizado a média de pontos do teste de controle da asma (ACT) e o percentual de pacientes com escore 20. Outros questionários incluídos foram: conhecimento sobre a doença (QCA), qualidade de vida relacionada à asma (AQLQ-s), escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS) e o teste de alfabetização funcional (s-TOFHLA). Resultados: Em dois anos, 84 pacientes completaram o estudo. Os grupos eram homogêneos em relação às características basais. A média do ACT aumentou de 14 para 18 pontos, sendo que 48% dos pacientes do GA atingiram o controle da asma. Os GA e GE aumentaram o conhecimento da doença e técnica inalatória para 100%. E os sintomas de ansiedade diminuíram em 14% e 12%, respectivamente. O escore do AQLQ-s foi clinicamente relevante com aumento significativo maior que 0,5 pontos nos dois grupos. O s-TOFLHA foi classificado como alfabetização em saúde adequada com escore médio de 76 pontos. Conclusões: PE associado automanejo durante a rotina de atendimento ambulatorial mostrou impacto relevante sobre a melhora clínica de pacientes portadores de asma moderada e grave. O PE aumentou o conhecimento sobre a doença e tratamento medicamentoso, com melhora da qualidade de vida relacionada à saúde e os sintomas de ansiedade. Nesta população os pacientes apresentaram adequada alfabetização funcional em saúde. / Background: Health education is considered essential in asthma control. The implementation of an education program (EP) with self-management has a positive impact on improving the quality of care in asthma. However, the benefits of an EP are still controversial according of structural barriers. Objective: Evaluate the clinical control of patients submitted a self-management program associated with selfmonitoring and self-treatment comparing with two groups during the routine outpatient visits with and without the EP application. Also, measure the disease knowledge and inhalation technique, the indices of quality of life, symptoms of anxiety and depression and functional health literacy. Methods: This was a randomized study, controlled, divided into three groups: control group (CG), education (EG) and self-management (AG) during twelve months. The study included 110 patients with moderate and severe persistent asthma. The EP was applied to small groups on outpatient visit days, consisted of lectures divided into three parts: (1) pathophysiology and environmental control; (2) asthma symptoms; (3) treatment and training in the inhalation technique. The AG also received a symptoms diary card and written personal asthma action plan. Disease control was measured by the score of asthma control test (ACT) and the percentage of patients with scores 20. Other questionnaires included: disease knowledge (UDQ), asthma quality of life (AQLQ-s), hospital anxiety and depression scale (HADS) and functional literacy health test (s- TOFHLA). Results: In two years, 84 patients completed the study. Groups were similar in baseline characteristics. The mean ACT increased from 14 to 18 points, with 48% of patients in the AG achieved better control of asthma. The AG and EG increased disease knowledge and inhalation technique up to 100%. And the anxiety symptoms decreased 14% and 12%, respectively. The AQLQ-s score was clinically relevant with a significant increase of more than 0.5 points in both groups. The s- TOFLHA was classified as adequate health literacy with a mean score of 76 points. Conclusions: EP associated with self-management during routine outpatient visit showed significant impact on the clinical improvement in patients with moderate to severe asthma. The EP increased knowledge about the disease and drug treatment, with improvement in quality of life and symptoms of anxiety. In this population patients had adequate functional health literacy.
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Avaliação da eficácia do automanejo no controle da asma / Evaluation of self-management efficacy of asthma control

Luciene Angelini 09 March 2010 (has links)
Introdução: A educação em saúde é considerada essencial no controle da asma. A implantação de um programa de educação (PE) com automanejo tem impacto positivo na melhora da qualidade de assistência em asma. Entretanto, os benefícios de um PE ainda são controversos em função das barreiras estruturais. Objetivo: Avaliar o controle clínico de pacientes submetidos a um programa de automanejo associado automonitorização e auto-tratamento comparando-os com dois grupos em atendimento ambulatorial de rotina, com e sem aplicação de um PE. Ainda, mensurar o conhecimento da doença e técnica inalatória, os índices de qualidade de vida, sintomas de ansiedade e depressão e a alfabetização funcional em saúde. Métodos: Trata-se de um estudo aleatorizado, controlado, de grupos paralelos, alocados em três grupos: grupo controle (GC), educação (GE) e automanejo (GA) durante um período de doze meses. Foram incluídos 110 pacientes com asma persistente moderada e grave. O PE foi oferecido para pequenos grupos nos dias de consulta, e consistiu de aulas expositivas divididas em módulos: (1) fisiopatologia e controle ambiental; (2) sinais/sintomas da asma; (3) tratamento e treinamento da técnica inalatória. O GA ainda recebeu um diário de sintomas e um plano de ação individualizado por escrito. Para avaliar o controle da doença foi utilizado a média de pontos do teste de controle da asma (ACT) e o percentual de pacientes com escore 20. Outros questionários incluídos foram: conhecimento sobre a doença (QCA), qualidade de vida relacionada à asma (AQLQ-s), escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS) e o teste de alfabetização funcional (s-TOFHLA). Resultados: Em dois anos, 84 pacientes completaram o estudo. Os grupos eram homogêneos em relação às características basais. A média do ACT aumentou de 14 para 18 pontos, sendo que 48% dos pacientes do GA atingiram o controle da asma. Os GA e GE aumentaram o conhecimento da doença e técnica inalatória para 100%. E os sintomas de ansiedade diminuíram em 14% e 12%, respectivamente. O escore do AQLQ-s foi clinicamente relevante com aumento significativo maior que 0,5 pontos nos dois grupos. O s-TOFLHA foi classificado como alfabetização em saúde adequada com escore médio de 76 pontos. Conclusões: PE associado automanejo durante a rotina de atendimento ambulatorial mostrou impacto relevante sobre a melhora clínica de pacientes portadores de asma moderada e grave. O PE aumentou o conhecimento sobre a doença e tratamento medicamentoso, com melhora da qualidade de vida relacionada à saúde e os sintomas de ansiedade. Nesta população os pacientes apresentaram adequada alfabetização funcional em saúde. / Background: Health education is considered essential in asthma control. The implementation of an education program (EP) with self-management has a positive impact on improving the quality of care in asthma. However, the benefits of an EP are still controversial according of structural barriers. Objective: Evaluate the clinical control of patients submitted a self-management program associated with selfmonitoring and self-treatment comparing with two groups during the routine outpatient visits with and without the EP application. Also, measure the disease knowledge and inhalation technique, the indices of quality of life, symptoms of anxiety and depression and functional health literacy. Methods: This was a randomized study, controlled, divided into three groups: control group (CG), education (EG) and self-management (AG) during twelve months. The study included 110 patients with moderate and severe persistent asthma. The EP was applied to small groups on outpatient visit days, consisted of lectures divided into three parts: (1) pathophysiology and environmental control; (2) asthma symptoms; (3) treatment and training in the inhalation technique. The AG also received a symptoms diary card and written personal asthma action plan. Disease control was measured by the score of asthma control test (ACT) and the percentage of patients with scores 20. Other questionnaires included: disease knowledge (UDQ), asthma quality of life (AQLQ-s), hospital anxiety and depression scale (HADS) and functional literacy health test (s- TOFHLA). Results: In two years, 84 patients completed the study. Groups were similar in baseline characteristics. The mean ACT increased from 14 to 18 points, with 48% of patients in the AG achieved better control of asthma. The AG and EG increased disease knowledge and inhalation technique up to 100%. And the anxiety symptoms decreased 14% and 12%, respectively. The AQLQ-s score was clinically relevant with a significant increase of more than 0.5 points in both groups. The s- TOFLHA was classified as adequate health literacy with a mean score of 76 points. Conclusions: EP associated with self-management during routine outpatient visit showed significant impact on the clinical improvement in patients with moderate to severe asthma. The EP increased knowledge about the disease and drug treatment, with improvement in quality of life and symptoms of anxiety. In this population patients had adequate functional health literacy.

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