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Avaliação dos níveis séricos de IL-6, IL-10, BDNF E TBARS em gestantes usuárias de crack e no sangue do cordão umbilical dos seus filhos

Mardini, Victor January 2016 (has links)
A presente tese abordou o tema de potenciais biomarcadores em uma população altamente vulnerável – díades mães/bebês com história de exposição ao crack na gestação. Foram avaliados 57 bebês expostos e 99 não expostos, e as suas mães. No primeiro artigo, a ênfase foi à ativação inflamatória, onde se detectou um aumento da IL-6 (perfil pró-inflamatório) nos expostos, mesmo mediante ajuste para confundidores (10.208,54 IC95% 1.328,54–19.088,55 vs. 2.323,03 IC95% 1.484,64–3.161,21; p= 0.007). A IL-10 (perfil antiinflamatório) também se mostrou elevada nos bebês expostos (432,22 IC95% 51,44–812,88 vs. 75,52 IC95% 5,64– 145,39, p = 0.014). A IL-6 esteve aumentada nas mães expostas ao crack (25.160,05, IC95% 10.958,15–39.361,99 vs. 8.902,14 IC95% 5.774,97–12.029,32; p = 0.007), sem alterações de IL-10 entre as puérperas. Não houve correlação entre os níveis de citocina materna e do bebê (Spearman test; p ≥ 0.28). Neste estudo, concluiu-se que IL-6 e IL-10 podem ser marcadores da ativação inflamatória precoce em bebês com exposição intrauterina ao crack. Nossos resultados corroboram com os achados da literatura indicando que as citocinas possam ser mediadores potenciais para explicar os efeitos comportamentais e cognitivos do estresse prénatal sobre o feto, integrando imunologia e a hipótese da neuroinflamação a saúde mental da criança. No segundo artigo, avaliou-se uma medida de estresse oxidativo (EO), o TBARS, e de Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF), nas referidas díades. Os resultados encontrados na análise multivariada do TBARS no sangue de cordão umbilical (SCU) apontam para um menor EO nos bebês expostos (63,97 IC95% 39,43 – 88,50 em expostos vs 177,04 IC95% 140,93 – 213,14 em não expostos, p < 0.001). Trata-se de um achado inovador, apontando na direção de uma ativação do sistema antioxidante endógeno nos recém-nascidos expostos, em função da ruptura da homeostase causada pela toxicidade do crack durante a gestação. O feto mobilizaria rotas de antioxidantes endógenos desde muito precocemente no seu desenvolvimento, como a promovida pela Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART). Ainda neste estudo, pode-se ver um aumento de BDNF nos bebês expostos (3,86 IC95% 2,29 – 5,43 vs 0,85 IC95% 0,47- 1,23; p < 0.001), mas uma diminuição nas gestantes expostas em relação às não expostas (4,03 IC95% 2.87 – 5.18 vs 6,67 IC95% 5,60 – 7,74; p = 0.006). Os dados de BDNF em bebês expostos ao crack são bastante inovadores, mas coerentes com a literatura, no sentido de uma reação de neuroplasticidade. Em gestantes, o dado surpreende, tendo em vista que a literatura de adultos indica aumento de BDNF em usuários de crack em relação a controles. Uma possibilidade para explicar este achado é uma possível variação na cronicidade e intensidade no consumo de crack do grupo teste. Alternativamente, a maior prevalência de estresse pós-traumático (TEPT) nas gestantes usuárias de crack poderia justificar este achado. Pacientes com TEPT tendem a apresenta níveis de BDNF menores que os controles normais. Em suma, apontam-se quatro possíveis biomarcadores, em uma população de difícil acesso e de alta relevância em saúde pública. Percebe-se que pode haver diferentes respostas de acordo com a etapa do desenvolvimento e que gestantes podem ter um perfil de recrutamento de neurotrofinas, e talvez outros biomarcadores, diferentes do que não gestantes. Portanto, observa-se que as mudanças estruturais, fisiológicas e moleculares promovidas pela cocaína resultam do envolvimento de uma vasta rede de neurotransmissores, interligados, e atuantes em diferentes áreas do cérebro e em diferentes momentos de maturação. / The present thesis addressed the theme on potential biomarkers in a highly vulnerable population – dyads mothers/babies with a history of exposure to crack/cocaine during the pregnancy 57 exposed babies and 99 not exposed babies and their mothers were assessed. In the first article, the emphasis was the inflammatory activation, were detected an increase of IL-6 (pro-inflammatory profile) in exposed, even within adjustments for confounders (10,208.54, 95%CI 1,328.54–19,088.55 vs. 2,323.03, 95%CI 1,484.64–3,161.21; p= 0.007). The IL-10 (anti-inflammatory profile) was also shown elevated on exposed babies (432.22, 95%CI 51.44–812.88 vs. 75.52, 95%CI 5.64–145.39, p = 0.014). The IL-6 was increased in the mothers exposed to crack (25,160.05, 95%CI 10,958.15–39,361.99 vs. 8,902.14, 95%CI 5,774.97–12,029.32; p = 0.007), without alterations of IL-10 amongst the mothers. There were no correlation amongst the levels of maternal cytosine and the babies (Spearman test; p>0.28). In this study, it was concluded that IL-6 and IL-10 could be markers of early inflammatory activation on babies exposed to crack/cocaine. Our results support the findings of the literature indicating that the cytosine could be potential mediators to explain the behavior and cognitive effects of prenatal stress on the fetus, integrating immunology and the hypothesis of the neuroinflammation to the child’s mental health. In the second article, we assessed a measurement of oxidative stress, the TBARS and the BDNF in the referred dyads. The results found in the multivariate analysis of the TBARS in the umbilical chord’s blood (UCB) point to a less oxidative stress in the babies exposed to (63.97, 95%CI 39.43 – 88.50 in exposed vs. 177.04, 95%CI 140.93 – 213.14 non exposed, p < 0.001). This is an innovative finding, pointing in the direction of an endogenous antioxidant activation system on the newly born exposed, on the basis of the homeostasis rupture caused by the crack toxicity during the pregnancy. The fetus would mobilize endogenous antioxidant routes since very early in its development, as promoted by Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART). Still in this study, we can see the increase of the BDNF in the exposed babies (3.86, 95%CI 2.29 – 5.43 vs 0.85, 95%CI 0.47- 1.23; p < 0.001), but a decrease in the exposed pregnant women in relation to the non-exposed (4.03, 95%CI 2.87 – 5.18 vs. 6.67, 95%CI 5.60 – 7.74; p = 0.006). The data of BDNF in babies exposed to crack are highly innovative, but consistent to the literature in the sense of a reaction of neuroplasticity. In pregnant women the data is surprising, having in mind that the adult literature indicates an increase of BDNF in crack/cocaine users in relation to controllers. A possibility to explain this finding is a possible variation in the practicality and intensity of usage of crack/cocaine from the test group. Alternatively the most prevalence post-traumatic stress (PTSD) in the crack pregnant users could justify this finding. Patients with PTSD tend to present levels of BDNF less than the normal controllers. This leads us to four possible biomarkers, in a population difficult to access and in a highly relevance to public health. We can tell that there are different answers according to the development stage and that the pregnant women could have a neurotrophins recruitment profile and perhaps other biomarkers, different to non pregnant. Therefore, we can observe that structural, physiological, molecular changes promoted by cocaine result from an involvement from a vast network of neurotransmitters integrated and active in different areas of the brain and in different moments of maturation.
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Imunofenotipagem de subpopulações de linfócitos-T no sangue do cordão umbilical de eqüinos

Godoy, Roberta Ferro de [UNESP] 13 June 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-06-13Bitstream added on 2014-06-13T20:41:25Z : No. of bitstreams: 1 godoy_rf_dr_jabo.pdf: 1788688 bytes, checksum: 4ccc9b3b87b86597a8dc9255e154fe46 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Apesar da importância do sangue do cordão umbilical (SCU) como fonte de células tronco e do advento da imunofenotipagem de linfócitos, não existem estudos sobre a imunofenotipagem de linfócitos do sangue do cordão umbilical eqüino. Este estudo visou determinar os valores eritroleucométricos e quantificar as subpopulações de linfócitos-T no SCU e no sangue obtido por venipunção da jugular de eqüinos neonatos da raça Brasileiro de Hipismo. Para tanto, foram realizadas as colheitas de SCU e da jugular de 20 potros ao nascimento. As amostras foram submetidas às determinações dos valores eritroleucométricos e à quantificação de subpopulações de linfócitos-T, pela técnica citofluorométrica. Não foram verificadas diferenças significativas (p>0,05) entre os valores médios obtidos para tais parâmetros quando comparados o sangue central e o SCU de neonatos eqüinos. Os valores eritrométricos encontrados no SCU e da jugular de neonatos equinos, exceto o VCM, se situaram na faixa de normalidade para animais adultos e foram inferiores aos valores reportados para eqüinos neonatos. O valor absoluto para neutrófilos segmentados, no SCU e no sangue da jugular dos neonatos, foi inferior ao reportado para eqüinos ao nascimento. As contagens de linfócitos CD5+ e CD4+ no SCU e jugular de neonatos eqüinos foram inferiores àquelas reportadas para o sangue periférico de eqüinos adultos, indicando um componente imunológico imaturo. No entanto, a contagem de linfócitos CD8+ foi semelhante à reportada para o sangue periférico de eqüinos adultos. A proporção CD4:CD8 obtida neste ensaio, tanto para o SCU (2,64l0,91) quanto para o sangue obtido por venipunção jugular (2,41l0,81), em eqüinos neonatos demonstrou dominância das células T CD4+ sobre os linfócitos T CD8+. / Although the importance of umbilical cord blood as source of stem cells and the advent of Iymphocytes immunophenotyping, no studies have been performed on the immunophenotyping of equine UCB Iymphocytes. The objective of the present work was to determine erythrometric and leukometric values and quantify subpopulations of Iymphocytes in UCB and jugular blood of neonatal horses. UCB and jugular blood were collected from 20 foals of the Brasilian of Hipism breed at birth and processed for determination of erythrometric and leukometric values and quantification of subpopulations of T Iymphocytes by cytofluorometry. No significant difterences (p<0.05) were observed between average values in jugular blood of neonates and UCB of horses. Erythrometric values, except for mean corpuscular volume (MCV), were within the normal range seen in adult animais and below those reported for foal's circulating blood. Total values observed for segmented neutrophils in UCB and jugular blood of neonates were below those reported for horses at birth. CD5+ and CD4+ Iymphocytes were in lower frequencies in UCB and jugular blood of neonates than in peripheral blood of adult horses, indicating an immature immunological component. The frequency of CD8+ Iymphocytes, however, was similar to that described for the peripheral blood of adult horses. The CD4:CD8 proportion observed in the present study, for UCB (2.64:1:0.91) as well as for neonatal jugular blood (2.41:1:0.81), showed predominance of CD4+ T cells over CD8+ T Iymphocytes.
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Avaliação da indiferenciação celular e indução de neurodiferenciação em co-cultivo de fibroblastos NIH 3T3 com células mononucleares do sangue de cordão umbilical

Marinowic, Daniel Rodrigo January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000437015-Texto+Completo-0.pdf: 2405577 bytes, checksum: 64fe8d7f54de71f570c0f7a29d9c6838 (MD5) Previous issue date: 2011 / Cellular therapy represent a new frontier for the treatment of several diseases, including diseases related to central nervous system. Human umbilical cord blood is an attractive source of stem cells; however, it has a heterogeneous population with a small amount of mesenchymal stem cells. Currently, cell reprogramming induced by different methodologies can confer pluripotency to differentiated adult cells. The objective of the study was to evaluate the reprogramming potential of fibroblasts and neural differentiation after co-culture with umbilical cord blood mononuclear cells. This study was approved by the Ethics Committee of PUCRS (CEP 11/05504). Cells were obtained from four human umbilical cord blood. Cell suspensions were fractionated at gradient of density 1077. The mononuclear cells of each sample were cultured for 7 days and later, the culture was infected with 105 cells of mouse fibroblast cell line NIH 3T3 and co-cultured for 6 days. To evaluate the pluripotency it was performed RNA extraction and later, amplification using primers specific for pluripotency genes. The differentiation was also confirmed by the adipogenic and osteogenic differentiation. Neural differentiation of the reprogrammed cells was obtained by the method described by Song et. al (2008) and evaluated by immunofluorescence. Population growth was quantified by hemocytometer. All co-cultured cells showed adipogenic and osteogenic differentiation capacity. After co-cultivation cells began transcribing the pluripotency gene KLF4. Statistically significant differences in the parameters area, diameter, optical density and fractal dimension were observed by confocal microscopy in reprogrammed and neural differentiated cells. The population of reprogrammed cells doubled every three days until the addition of the last medium of neural differentiation, when cultures became quiescent until the end of the neural differentiation. The contact in form of co-cultivation of fibroblasts with umbilical cord blood mononuclear fraction for six days promoted the reprogramming of these cells to a indifferentiation stage, allowing the induction of neural differentiation later. / As terapias celulares representam uma nova fronteira para o tratamento de diversas doenças, inclusive patologias relacionadas ao sistema nervoso central. O sangue de cordão umbilical humano é uma atrativa fonte de células-tronco, porém, apresenta uma população heterogênea com pouca quantidade de células-tronco mesenquimais. Atualmente, a reprogramação celular induzida através de metodologias distintas, pode conferir pluripotência às células adultas diferenciadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de reprogramação de fibroblastos e a diferenciação neural após co-cultivo com fração mononuclear de sangue de cordão umbilical. Foram obtidas células da fração mononuclear de quatro cordões umbilicais humanos de pacientes atendidas no Centro Obstétrico do Hospital São Lucas da PUCRS. As suspensões celulares foram fracionadas em gradiente de densidade 1077. A fração mononuclear de cada amostra foi cultivada por sete dias e após, contaminada com 105 células da linhagem de fibroblasto de camundongos NIH 3T3 e co-cultivadas por 6 dias. Para avaliação da pluripotência, foi realizada extração de RNA e posterior amplificação utilizando oligonulceotídeos específicos para os genes de pluripotência Oct3/4, Sox2 e KLF4. O fenótipo mesenquimal foi confirmado pela diferenciação adipogênica e osteogênica. A neurodiferenciação das células reprogramadas seguiu o método descrito por Song et. al (2008) e foi avaliada por imunofluorescência. O crescimento populacional foi quantificado em hemocitômetro. Todas as células co-cultivadas mostraram capacidade de diferenciação adipogênica e osteogênica. Após o co-cultivo, as células passaram a transcrever o gene de pluripotência KLF4. Diferenças estatisticamente significativas nos parâmetros área, diâmetro, densidade óptica e dimensão fractal foram observadas por microscopia confocal nas células reprogramadas e neurodiferenciadas. A população de células reprogramadas duplicou a cada três dias até o momento da adição do ultimo meio de neurodiferenciação, quando as culturas tornaram-se quiescentes até o final do período de neurodifereciação. O contato em forma de co-cultivo dos fibroblastos com a fração mononuclear de cordão umbilical por seis dias promoveu a reprogramação dessas células a um estágio com certa plasticidade, permitindo a indução posterior de neurodiferenciação.
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Estudo eritroleucométrico e proteinograma do sangue do cordão umbilical e da jugular de eqüinos e asininos ao nascimento e de suas respectivas mães /

Godoy, Roberta Ferro de. January 2003 (has links)
Orientador: Aureo Evangelista Santana / Banca: Júlio Carlos Canola / Banca: Maria Angélica Dias / Resumo: Estudos recentes demonstrac.am a presença de células-tronco no sangue do cordão umbilical (SCU) humano, representando uma fonte alternativa para reconstituição tecidual. Em eqüídeos, o estudo do SCU é recente e ainda não existem relatos sobre a colheita e análise do SCU na referida espécie. Neste experimento foram realizadas colheitas de SCU e da jugular de neonatos eqüinos (n=05) e asininos (n=05), imediatamente após o nascimento. Em seguida, foram colhidas amostras de sangue de suas respectivas mães. Alíquotas de sangue foram acondicionadas tubos com e sem EDT A. As amostras de SCU e da jugular do potro e de sua mãe foram submetidas à contagem global de hemácias e leucócitos e à determinação do volume globular e da concentração de hemoglobina com o auxílio de um contador automático de células. As contagens diferenciais de leucócitos foram conduzidas em esfregaços sangüíneos corados com Metanol, May-Grunwald e Giemsa (MMG). Os índices eritrocíticos de Wintrobe foram obtidos por relações matemáticas estabelecidas entre o número de hemácias, taxa de hemoglobina e volume globular. A dosagem de proteínas séricas totais foi obtida pelo método colori métrico do Biureto e o fracionamento eletroforético das proteínas séricas em gel de agarose. No SCU eqüino foram observados valores significativamente maiores para contagem de hemácias, hemoglobina e CHCM e menores para VCM, PT, a, b e g-globulinas, contagens global e diferencial de leucócitos, exceto contagem de NB e monócitos, comparativamente aos valores obtidos no sangue de suas mães. No SCU asinino observaram-se valores significativamente maiores para hemoglobina e menores para VG, PT, albumina, a, b e g-globulinas, contagens global e diferencial de leucócitos, exceto para basófilos, NB e monócitos, quando comparados aos valores obtidos no sangue de suas progenitoras. / Abstract: The presence of stem-ceiis in human umbilical cord blood (UCB) was demonstrated in recent studies, representing an alternative source to tissue reconstitution. Equine UCB study is recent, and stiii doesn't have reports about neonatal foals UCB collect and analysis. In this work, were collected UCB and circulating blood of 10 newborns, been 5 horses and 5 donkeys, immediately after birth. Following, mare's blood was coilected. Biood samples were packed in tubes with and without EDTA. UCB samples and foal's and its mother's circulating blood samples were submitted to red blood cell (RBC) and total white blood cell counts and determinations of packed cell volume (PCV) and hemoglobin concentration using an electronic cell counter. The differential leukocyte counts were carried out in MMMG-stained blood smears. The Wintrobe erythocytic indices were obtained through mathematics relations among RBC count, PCV and hemoglobin. Total serum proteins (TSP) dosage were obtained through the Biureto's method and the serum proteins electrophoresis in agarose gel were carried out. Equine UCB, showed higher values of RBC count, hemoglobin concentration and MCHC, and lower values of MCV, TSP, a, b e g-globulins, total and differential leukocytes counts, except to BN and monocytes counts, when compared to mare's blood. Donkey UCB showed a higher values of hemoglobin and lower values of PCV, TSP, albumin,a, b e g-globulins, total and differential leukocytes counts, except to basophiis, BN and monocytes when compared to mare's blood. / Mestre
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Perfil imunofenotípico das células do sangue de cordão umbilical de neonatos pré-termos e nascidos a termo e avaliação dos fatores maternos e neonatais

Fernandes, Raquel Arrieche January 2011 (has links)
O melhor conhecimento das populações de células-tronco presentes no sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é de fundamental importância para que seja possível ampliar o seu uso, visto que a mesma é descartada. Vários fatores maternos e intrapartum influenciam a seleção da placenta para coleta de SCUP. A maioria das amostras de SCUP coletadas e, posteriormente, armazenadas em bancos de SCUP é de recém-nascidos a termo, preferencialmente saudáveis e de partos sem complicações. Entretanto, mesmo em crianças nascidas a termo, os fatores perinatais e maternos podem predizer o conteúdo de progenitores hematopoéticos do SCUP. Muitos bancos públicos de SCUP armazenam sangue de cordão de recém-nascido (RN) a partir de 37 semanas. Sabe-se que no SCUP de um RN com menor idade gestacional, a quantidade de células-tronco por mililitro de sangue é maior do que no SCUP do RN a termo. Porém, quanto menor a idade gestacional, menor o volume coletado, levando ao descarte de amostras de RN pré-termos. Então, o melhor conhecimento do perfil imunofenotípico do SCUP de RN em diferentes idades gestacionais pode ser útil uma vez que a quantidade de células-tronco em amostras de SCUP com, por exemplo, 34 semanas pode conter mais células-tronco por microlitro de sangue do que amostras com 40 semanas, o que poderia justificar o armazenamento dessa amostra mesmo se for coletado um volume menor de 60-70 mL de SCUP. Outro parâmetro importante é o conhecimento de diferentes populações celulares no SCUP, tais como as células-tronco mesenquimais, as quais são amplamente conhecidas por sua maior plasticidade, com isso, melhor que as hematopoéticas na regeneração de algumas doenças. Objetivos: Avaliar o perfil imunofenotípico do SCUP de RN pré-termos e comparar com o SCUP de neonatos nascidos a termo. Avaliar as correlações no SCUP, analisando parâmetros fisiológicos, imunofenotípicos e hematológicos. Métodos: Foram analisadas, por citometria de fluxo, 53 amostras de SCUP de RN pré-termos e RN a termo. A aquisição dos dados foi realizada utilizando-se o equipamento FACSCalibur (BD Biosciences) e as análises quantitativas e qualitativas foram realizadas através do software CELLQuest versão 3.1 (BD Biosciences). Para a análise do CD34+ absoluto e percentual utilizou-se a estratégia de gates Trucount-ISHAGE preconizado por Brocklebank & Sparrow. Controles isotípicos foram utilizados para evitar marcação inespecífica. Resultados e Conclusões: Não houve influência de nenhuma característica materna, neonatal e perinatal no conteúdo de células CD34+ e nem diferença entre RN pré-termos e a termo. Entretanto, pode-se observar a influência do peso no nascimento, idade gestacional, volume de SCUP coletado e comprimento do cordão na quantidade de CNT (células nucleadas totais). O estudo não encontrou associações significativas que justificassem o armazenamento de unidades oriundas de RN pré-termos, sendo necessários mais estudos nessa área. / Greater knowledge about stem cell populations present in umbilical cord blood (UCB) is fundamental to better understand the different cell populations present in the stem cell source and to widen their use, considering that they are naturally discarded. Various maternal and intrapartum factors influence the selection of placenta for the collection of UCB. Despite the fact that it is known that the number of hematopoietic stem cells is naturally heterogenerous, it is also known that the quantity of heterogenerosity of these cells also varies due to perinatal factors such as gestation age and the type of birth. The majority of collected UCB samples which are later stored in UCB banks are from full-term newborns, preferably healthy and from uncomplicated births. However, even in full-term born children, the perinatal and maternal factors can predetermine the content of UCB hematopoietic progenitors. Many public UCB banks store NB cord blood after 37 weeks. It is known that in the UCB of a NB with a lower gestation age, the quantity of stem cells per millilitre of blood is greater than that of full-term NB UCB. However, the lower the gestation age, the less volume is collected, leading to the discarding of samples with less gestational age. Therefore, greater knowledge of the immunophenotipic profile of NB UCB in different gestational ages could be useful, providing that the number of stem cells in UCB samples with, for example, 34 weeks, can contain more stem cells per microlitre of blood than in samples with 40 weeks. This could justify the storing of these samples even if they were collected in a UCB volume of less than 60-70 mL. Another important parameter is the knowledge of the different UCB cell populations, such as mesenchymal stem cells, which are widely known for their greater plasticity and, for this reason, more suitable than hematopoietic stem cells in promoting tissue regeneration in some diseases. Objectives: Evaluate the immunophenotypic profile of UCB in preterm and term newborn babies. Evaluate the UCB correlations, analyzing physiological, immunophenotypic and hematological parameters. Methods: 53 samples of preterm and term RN UCB were analyzed using flow cytometry. Data was acquired using FACSCalibur (BD Biosciences) and the quantitative and qualitative analyses were carried out using the software CELLQuest versão 3.1 (BD Biosciences). For CD34+ absolute and percentual analysis, gates Trucount-ISHAGE strategy was used, according to Brocklebank & Sparrow. Isotypical controls were used to avoid unspecific marking Results and Conclusions: No influence of maternal, neonatal and perinatal characteristic occurred in the content of the CD34+ cells, and there was no difference between preterm and full-term NB. However, TNC quantity was influenced by birth weight, gestational age, UCB volume collected and umbilical cord length. This study did not find significant associations which can justify the storage of blood units from preterm NB, concluding that more investigations are necessary in this scientific field.
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Frutose, sorbitol e glicose em sangue de mãe, cordão umbilical e recém-nascido de termo com 48 horas de vida

Barreiros, Rodrigo Crespo [UNESP] 24 November 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-11-24Bitstream added on 2014-06-13T21:06:10Z : No. of bitstreams: 1 barreiros_rc_dr_botfm.pdf: 473320 bytes, checksum: d48850cb60fbcfdb82cad35020b3bab2 (MD5) / A frutose é um açúcar derivado da glicose pela via do sorbitol presente em placentas de animais ungulados. Em humanos existem poucos relatos sobre a produção de frutose e de polióis pela unidade feto-placentária. Determinar a relação entre os níveis sangüíneos de frutose, sorbitol e glicose em mães, em veia de cordão umbilical e em recém-nascidos de termo em aleitamento materno exclusivo. As concentrações de frutose mais elevadas no cordão umbilical e no recém-nascido em relação às maternas sugerem que a produção de frutose à partir da glicose esteja presente na unidade feto-placentária e no recém-nascido. As concentrações de sorbitol mais elevadas no cordão em relação à mãe e no recém-nascido sugerem que as vias de produção de sorbitol estejam ativas na unidade feto-placentária. / Placenta from ungulates produce fructose from glucose by the sorbitol pathway using glucose as a substrate. In humans there are only few reports about the production of fructose and polyols by the fetal-placental unity. To determine the relationship between fructose, sorbitol and glucose blood levels from mothers, cord vein and breast-fed full-term newborns at 48 hours after delivery. Fructose concentrations in cord blood and newborn blood higher than maternal levels suggest that fructose production from glucose is active in fetal-placental unity and in the newborn. Sorbitol concentrations in cord blood higher than in mother and newborn blood suggest that the sorbitol pathway is active in fetal-placental unity.
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Estudo eritroleucométrico e proteinograma do sangue do cordão umbilical e da jugular de eqüinos e asininos ao nascimento e de suas respectivas mães

Godoy, Roberta Ferro de [UNESP] 28 July 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003-07-28Bitstream added on 2014-06-13T19:50:50Z : No. of bitstreams: 1 godoy_rf_me_jabo.pdf: 244050 bytes, checksum: f7e3914be427a5572c20fa8a31244cb7 (MD5) / Estudos recentes demonstrac.am a presença de células-tronco no sangue do cordão umbilical (SCU) humano, representando uma fonte alternativa para reconstituição tecidual. Em eqüídeos, o estudo do SCU é recente e ainda não existem relatos sobre a colheita e análise do SCU na referida espécie. Neste experimento foram realizadas colheitas de SCU e da jugular de neonatos eqüinos (n=05) e asininos (n=05), imediatamente após o nascimento. Em seguida, foram colhidas amostras de sangue de suas respectivas mães. Alíquotas de sangue foram acondicionadas tubos com e sem EDT A. As amostras de SCU e da jugular do potro e de sua mãe foram submetidas à contagem global de hemácias e leucócitos e à determinação do volume globular e da concentração de hemoglobina com o auxílio de um contador automático de células. As contagens diferenciais de leucócitos foram conduzidas em esfregaços sangüíneos corados com Metanol, May-Grunwald e Giemsa (MMG). Os índices eritrocíticos de Wintrobe foram obtidos por relações matemáticas estabelecidas entre o número de hemácias, taxa de hemoglobina e volume globular. A dosagem de proteínas séricas totais foi obtida pelo método colori métrico do Biureto e o fracionamento eletroforético das proteínas séricas em gel de agarose. No SCU eqüino foram observados valores significativamente maiores para contagem de hemácias, hemoglobina e CHCM e menores para VCM, PT, a, b e g-globulinas, contagens global e diferencial de leucócitos, exceto contagem de NB e monócitos, comparativamente aos valores obtidos no sangue de suas mães. No SCU asinino observaram-se valores significativamente maiores para hemoglobina e menores para VG, PT, albumina, a, b e g-globulinas, contagens global e diferencial de leucócitos, exceto para basófilos, NB e monócitos, quando comparados aos valores obtidos no sangue de suas progenitoras. / The presence of stem-ceiis in human umbilical cord blood (UCB) was demonstrated in recent studies, representing an alternative source to tissue reconstitution. Equine UCB study is recent, and stiii doesn't have reports about neonatal foals UCB collect and analysis. In this work, were collected UCB and circulating blood of 10 newborns, been 5 horses and 5 donkeys, immediately after birth. Following, mare's blood was coilected. Biood samples were packed in tubes with and without EDTA. UCB samples and foal's and its mother's circulating blood samples were submitted to red blood cell (RBC) and total white blood cell counts and determinations of packed cell volume (PCV) and hemoglobin concentration using an electronic cell counter. The differential leukocyte counts were carried out in MMMG-stained blood smears. The Wintrobe erythocytic indices were obtained through mathematics relations among RBC count, PCV and hemoglobin. Total serum proteins (TSP) dosage were obtained through the Biureto's method and the serum proteins electrophoresis in agarose gel were carried out. Equine UCB, showed higher values of RBC count, hemoglobin concentration and MCHC, and lower values of MCV, TSP, a, b e g-globulins, total and differential leukocytes counts, except to BN and monocytes counts, when compared to mare's blood. Donkey UCB showed a higher values of hemoglobin and lower values of PCV, TSP, albumin,a, b e g-globulins, total and differential leukocytes counts, except to basophiis, BN and monocytes when compared to mare's blood.
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Avaliação da atividade da telomerase em células-tronco de pacientes com displasia cortical de Taylor

Borges, Juliano Viana January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-07-11T02:06:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000472135-Texto+Completo-0.pdf: 929985 bytes, checksum: 28553b1c8275c157e5128080cce87fe9 (MD5) Previous issue date: 2015 / The Cortical dysplasia is one of the most frequent forms of malformations of cortical development, with a condition that causes a large portion of refractory partial epilepsy to drug treatment. This condition is characterized by a heterogeneous group of cortical lesions and can also be described as cortical dysgenesis or neuronal migration disorder. The genetic factors involved in cortical dysplasia, such as the expression of the telomerase enzyme, are not commonly investigated, mainly due to the limited number of cases is the lack of an experimental model. Objective: This study aimed to analyze the activity and the expression of the enzyme telomerase in patients with cortical dysplasia of Taylor, normal fibroblasts, stem cells from umbilical cord tissue and human tumor. Methodology: the activity and expression of hTERT portion of telomerase were evaluated in patient fibroblasts with Cortical Dysplasia of Taylor (n = 1) and compared with control patients fibroblasts (n = 3) and umbilical cord stem cells (n = 3) and human tumor cell line A549 were maintained in culture. The analysis of the hTERT gene was done by PCR and the telomerase activity was measured by TRAP assay that uses real-time PCR. Results: telomerase activity was higher in tumor cells (Ct = 28. 32), while in other cell types and other types studied values were similar: control (Ct = 33. 73) Umbilical Cord (Ct = 32. 88) and dysplasia (Ct = 33. 56). The expression of hTERT portion of telomerase was the control group was 2,58x more expressed, the Dysplasia and tumor groups were 61,25x and 635,48x more expressed respectively as the control. Conclusion: The telomerase appeared to be more active and higher expression in the tumor cell line when compared to other cell types surveyed. The hTERT gene was more expressed in the patient Taylor cortical dysplasia than in the other groups and control umbilical cord indicating that telomerase is expressed in most patients with this disease. / A Displasia Cortical é uma das formas mais frequentes de malformações do desenvolvimento cortical, sendo uma patologia que causa uma grande parcela de epilepsias parciais refratárias ao tratamento medicamentoso. Essa patologia é caracterizada por um grupo heterogênio de lesões corticais, podendo também ser descrita como disgenesia cortical ou desordem de migração neuronal. Os aspectos genéticos envolvidos na displasia cortical, como a expressão da enzima telomerase, não são comumente investigados, principalmente devido ao número limitados de casos e a pela falta de um modelo experimental. Objetivo: este estudo teve como objetivo analisar a atividade e a expressão da enzima telomerase em pacientes com displasia cortical de Taylor, fibroblastos normais, células-tronco de tecido de cordão umbilical e linhagem tumoral humana. Metodologia: a atividade e expressão da porção hTERT da telomerase foram avaliadas em fibroblastos de paciente com Displasia Cortical de Taylor (n=1) e comparada com fibroblastos de pacientes do grupo controle (n=3) e células-tronco de cordão umbilical (n=3) e a linhagem tumoral A549 humanos que foram mantidas em cultura. A análise do gene hTERT foi feita por PCR e a atividade da telomerase foi medida pelo ensaio TRAP que utiliza a PCR em tempo real. Resultados: a atividade da telomerase foi maior nas células tumorais (Ct=28,32), ao passo que nos demais tipos celulares e nos demais tipos estudados os valores foram semelhantes: Controle (Ct=33,73) Cordão Umbilical (Ct=32,88) e Displasia (Ct=33,56). A expressão da porção hTERT da telomerase foi do grupo Controle foi 2,58x mais expresso, os grupos Dsiplasia e Tumor estavam 61,25x e 635,48x mais expressos, respectivamente que o Controle. Conclusão: a telomerase se mostrou mais ativa e com maior expressão na linhagem tumoral do que quando comparada com os outros tipos celulares pesquisados. O gene hTERT e mostrou mais expresso, no paciente com Displasia Cortical de Taylor do que nos outros grupos Controle e Cordão Umbilical, indicando que a telomerase é mais expressa em pacientes com esta patologia.
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Avaliação dose-resposta da administração intravenosa de células-tronco de cordão umbilical humano em modelo de hipóxia-isquemia neonatal em ratos

Paula, Simone de January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000433015-Texto+Completo-0.pdf: 17216538 bytes, checksum: e8444c6061514da24d7de97d9e76a1ce (MD5) Previous issue date: 2011 / Introduction: Neonatal hypoxia-ischemia (HI) is an important cause of mortality and morbidity in infants. Human umbilical cord blood cells (HUCBC) are a potential source of cellular therapy in perinatology. However, despite the beneficial effects of cell-based therapies shown in most studies, there has not been a consensus regarding the optimal dose of HUCBC for HI. Objective: In this study, we compared the long-term effects of intravenous administration of HUCBC at three different doses on spatial memory and brain morphological changes following HI in newborn Wistar rats. In addition, we tested whether the transplanted HUCBC migrate to the injured brain after transplantation. Methods: Seven-day-old animals underwent right carotid artery occlusion and were exposed to 8% O2 inhalation for 2 h. After 24 h, the animals were randomly assigned into five experimental groups: sham-operated rats, HI rats administered with vehicle (HI + vehicle), and HI rats treated with 1 x 106 (HI + low-dose), 1 x 107 (HI + medium-dose), or 1 x 108 (HI + high-dose) HUCBC into the jugular vein. After 8 weeks of transplantation, spatial memory performance was assessed using the Morris water maze (MWM), and subsequently, the animals were euthanized for brain morphological analysis using stereological methods. In addition, we performed immunofluorescence and polymerase chain reaction (PCR) analyses to identify HUCBC in the rat brain 7 days after transplantation. Results: The MWM test showed a significant spatial memory recovery at the highest HUCBC dose compared to HI + vehicle rats (P < 0. 05). Furthermore, the brain atrophy was also significantly lower in the HI + medium- and high-dose groups compared to the HI + vehicle animals (P < 0. 01; 0. 001, respectively). In addition, HUCBC were localized in host brains by immunohistochemistry and PCR analyses 7 days after intravenous administration. Conclusion: These results revealed that HUCBC transplantation has the dose-dependent potential to promote robust tissue repair and stable cognitive improvement after HI brain injury. / Introdução: A lesão cerebral hipóxico-isquêmica neonatal (HI) é uma das maiores causas de mortalidade e morbidade neurológica em crianças. O sangue do cordão umbilical humano, rico em células-tronco adultas, é uma fonte potencial para a terapia celular em perinatologia. No entanto, apesar do efeito benéfico mostrado na maioria dos estudos, ainda não há consenso em relação à dose adequada de células-tronco de cordão umbilical humano (CTCUH) no tratamento da HI. Objetivo: Comparar os efeitos comportamentais e morfológicos da administração intravenosa de três diferentes doses de CTCUH 8 semanas após a indução da HI em ratos recém-nascidos. Além disso, objetivou-se verificar a presença das células no cérebro dos animais em estudo 7 dias após o transplante.Métodos: Ratos Wistar de 7 dias de vida foram submetidos à oclusão da artéria carótida direita seguida por exposição a ambiente hipóxico (8% O2) por 2 h. Após 24 h, os ratos foram randomizados em 5 grupos experimentais: ratos cirurgia-simulada; ratos HI que receberam veículo (HI + veículo); e ratos HI que receberam 1 x 106 (HI + dose baixa), 1 x 107 (HI + dose média); or 1 x 108 (HI + dose alta) CTCUH na veia jugular. A memória de orientação espacial foi avaliada através do labirinto aquático de Morris e, posteriormente, os ratos foram sacrificados para as avaliações morfológicas quantitativas. Adicionalmente, a presença das CTCUH no cérebro dos animais tratados foi verificada através de técnicas de imunofluorescência e da análise de PCR. Resultados: Oito semanas após o transplante, o teste do labirinto aquático de Morris mostrou uma significativa recuperação da memória de orientação espacial nos ratos do grupo HI + dose alta quando comparados aos animais não tratados (P < 0,05). Além disso, a atrofia cerebral foi significativamente menor nos grupos HI + dose média e alta quando comparados aos animais HI + veículo (P < 0,01; 0,001, respectivamente). CTCUH foram localizadas no cérebro dos ratos que receberam o transplante celular 7 dias após a administração intravenosa. Conclusão: Os resultados mostrados neste estudo revelaram que o transplante intravenoso de CTCUH tem potencial dose-dependente para promover o reparo neuro-tecidual e a estável recuperação cognitiva após lesões hipóxico-isquêmicas.
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Células-tronco de cordão umbilical humano em modelo experimental de hipóxia-isquemia neonatal em ratos

Paula, Simone de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000393516-Texto+Completo-0.pdf: 10259147 bytes, checksum: 763119f3451fafb413c3fb6cda86f10f (MD5) Previous issue date: 2007 / Introduction: Hypoxic-ischemic injury is an important cause of mortality and morbidity in infants, often leading to mental retardation, epilepsy and cerebral palsy. Human umbilical cord blood (HUCB), which is rich in adult stem cells, is a potential source of cellular therapy in perinatology. Objective: In this study, we investigated the effects of HUCB cells on motor, spatial orientation memory and histological outcome in neonate rats subjected to hypoxicischemic (HI) injury. Methods: Seven-days-old rats underwent right carotid artery occlusion followed by exposure to 8% O2 inhalation for 2 h. Twenty-four hours after HI injury, rats received either saline solution or HUCB cells intravenously. We also added a group of shamoperated animals. After three weeks, spatial orientation memory was assessed using Morris Water Maze and motor evaluations were conducted by open-field activity, cylinder, grid walking and ledged beam walking tests. Subsequently, rats were sacrificed for histological analyses. Results: HI rats showed a significant spatial orientation memory impairment and a volumetric decrease of the ipsilateral hemisphere to arterial occlusion. In motor tests, animal subjected to HI injury showed only a tendency to deficits in cylinder and grid walking tests. However, animals that received HUCB cells did not show statistical difference in behavioral tests and cerebral atrophy when compared to saline group. Conclusion: The present study suggests that intravenous injection of HUCB cells does not improve functional and histological outcomes in HI rats with severe brain damage. Additional investigations, considering aspects as dose, time to transplantation, delivery methods, immunosuppression and associated therapies are necessary to assessment the clinical relevance of cellular therapy in neonatal brain damage. / Introdução: A lesão hipóxico-isquêmica neonatal é uma causa importante de mortalidade e morbidade na infância, levando, freqüentemente, a retardo mental, epilepsia e paralisia cerebral. O sangue do cordão umbilical humano, rico em células-tronco adultas, é uma fonte potencial para a terapia celular em perinatologia. Objetivo: Investigar os efeitos das células-tronco de cordão umbilical humano na memória de orientação espacial, no desempenho motor e nos desfechos histológicos em ratos neonatos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal (HI). Métodos: Ratos de 7 dias de vida foram submetidos à oclusão da artéria carótida direita seguida por exposição a ambiente hipóxico (8% O2) por 2 h. Após vinte e quatro horas, os ratos receberam solução salina ou células-tronco de cordão umbilical humano por via intravenosa. Um grupo de animais cirurgia-simulada também foi adicionado. Após três semanas, a memória espacial foi avaliada através do labirinto aquático de Morris e as avaliações motoras aplicadas foram o campo aberto, os testes do cilindro, da grade e da trave. Subseqüentemente, os ratos foram sacrificados para as avaliações histológicas. Resultados: Ratos com HI mostraram um significativo prejuízo na memória espacial e uma redução volumétrica do hemisfério ipsilateral à oclusão arterial. Nos testes motores, os animais submetidos à HI mostraram apenas uma tendência a déficits nos testes do cilindro e da grade. No entanto, os animais tratados com células-tronco de cordão umbilical humano não mostraram diferenças estatísticas nos testes comportamentais e na atrofia cerebral quando comparados ao grupo que recebeu solução salina. Conclusão: Este estudo sugere que a injeção intravenosa de células-tronco de cordão umbilical humano não melhora os desfechos comportamentais e histológicos em ratos após HI severa. Investigações adicionais, considerando aspectos como dose, tempo para o transplante, métodos de injeção, uso de imunossupressão e de terapias associadas são necessárias para avaliar a relevância clínica da terapia celular na lesão cerebral neonatal.

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