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Efeito da aplicação da hCG em diferentes dias do ciclo estral sobre a concentração sérica de progesterona e fluxo sanguíneo uterino e ovariano em éguas / Effect of hCG administration in different days of the estrous cycle on serum progesterone concentration and uterine and ovarian blood flow in maresMaria Augusta Alonso 18 April 2013 (has links)
A aplicação de drogas durante o diestro para melhorar a taxa de prenhez na égua inseminada e na receptora de embrião tem sido o foco de alguns grupos de pesquisa. Estudos com hCG encontraram resultados promissores nas taxas de prenhez e características uterinas de receptoras de embrião no dia da transferência. Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação da hCG em diferentes momentos do ciclo estral sobre as características do trato reprodutivo, vascularização e concentração sérica de progesterona, os animais foram submetidos à aplicação da hCG para induzir ovulação, no dia da ovulação e no 5o dia pós ovulação, além do grupo controle. O presente trabalho foi dividido em estudo preliminar com 4 animais em cada grupo e um estudo principal, com 12 animais por grupo sendo que todos os animais foram submetidos a todos os tratamentos. As características examinadas ao longo dos 15 dias pós ovulação foram tônus, morfoecogenicidade e vascularização do útero; tônus da cérvix; o diâmetro e área do corpo lúteo e do pedículo ovariano e seu RI; RI e vascularização mesometrial. Além disso, amostras de sangue para mensuração sérica de progesterona foram coletadas. Não foi encontrado efeito do tratamento nas características avaliadas com hCG em nenhum dos grupos. As características somente apresentaram variação ao longo do tempo, conforme descrito na literatura. Novos estudos avaliando o efeito da hCG em éguas devem ser realizados para averiguar outras variáveis e possíveis efeitos. / The use of drugs during diestrus in order to improve conception rates in inseminated and recipient mares has been the focus of several research groups. Studies using hCG found promising results regarding pregnancy rates and recipient uterine characteristics on the Day of the transfer. The objective of the study was to evaluate the effect of hCG administration in different moments of the oestrous cycle on reproductive tract characteristics, vascularization and serum progesterone concentration. Therefore, groups consisted of control, hCG to induce ovulation; hCG on day 0 and hCG on day 5 postovulation. The current study was performed as a preliminar study with 4 animals per group, one cycle each animal and a main study with 12 animals per group, each animal receiving all the treatments during consecutive cycles. The evaluations were performed daily from day 0 until day 15 postovulation. Characteristics examined were uterine tone, morphoecogenicity and vascularization; cervical tone; area, diamaterand vascularization of the corpus luteum, ovarian pedicle vascularization and RI; mesometrial vascularization and RI. Besides, blood samples were collected for serum progesterone concentration. No diferences were detected comparing treated and control groups. The characteristics only varied through the days, as described in the literature. Therefore, it can be concluded that hCG administered to induce ovulation, on the day of ovulation and on day 5 postovulation did not alter the characteristics evaluated in the current study.
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Perfil de progesterona sérica em fêmeas bovinas utilizando implantes vaginais em diferentes situações fisiológicas / Profile of serum progesterone in bovine females using vaginal pessaries in different physiological situationsNeri, Humberto Luis Del Hoyo 27 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-27 / Progesterone (P4) is an important steroid hormone in FTAI programs. Hormonal protocols used in FTAI programs involve considerable financial values, in which P4 represents 43% of the total cost. The P4 release process from vaginal implants occurs by passive diffusion, i.e., the drug release is driven by concentration gradient and enhanced by the contact area between the implant and vaginal epithelium. Given the importance of P4 in the protocols and the significance of this steroid in the treatment costs, several studies described the reutilization of P4 vaginal implants as an alternative to make this technology feasible. However, the results are controversial and the pattern of P4 releasing from vaginal implants used in cows with different luteal activity (amount of endogenous P4 synthesis) is not yet described. The aim of the present study was to evaluate the P4 profile in cows with different luteal activity treated with a new vaginal implant (1g of P4) for 8 days; evaluate and compare to each other and to a new vaginal implant the P4 releasing from implant previously used in females with different endogenous progesterone conditions; and correlate progesterone releasing from new and used (second use) implants with follicular dynamics. For this purpose, two experiments were performed. Experiment 1: Group 1(G1a) with corpus luteum during all treatment period; Group 2 (G2a) with corpus luteum during half of treatment period; Group 3 (G3a) without corpus luteum. At the beginning of treatment (D0), G1a and G2a animals had a functional corpus luteum which was formed eight days prior to implant insertion. Three day after implant insertion (D3), 0.15 mg of D-cloprostenol were administered in G2a animals. The G3a animals (n=10) started the treatment without ovarian luteal activity. Blood samples were collected on D0 in the morning and afternoon, D3, D5 and D8. P4 concentrations were determined by radioimmunoassay (RIA). Average P4 concentrations in each collection were compared by Tukey s test. G1a and G2a was different from G3a on D0 (5,3+3,1a; 5,3+1,4a and 0,6+0,3b ng/mL, respectively (p<0,05)) and on D3 (5,7+2,6a; 5,4+1,95a and 3,6+0,8b ng/mL, respectively (p<0,05)). On D5, 36 hours after PGF administration, P4 concentration of G2a became similar to G3a and both were different from G1a (G1a=3,3+1,6a, G2a=2,4+0,9b and G3a=2,1+0,7b ng/mL (p<0,05)). On D8, the groups maintained the same characteristics (G1a=3,1+1,3a, G2a=1,8+0,8b and G3a=1,6+0,6b ng/mL (p<0,05)). Furthermore, the difference in the P4 serum concentration between D3 and D0 were lower in G1a and G2a than in G3a (G1a=0,4+1,8a; G2=0,2+1,4a e G3=2,8+0,9b ng/mL (p<0,05)). In experiment 2, the same animals were reallocated into 4 groups without CL. Group 1(G1b) implants from G1a of Exp1; Group 2 (G2b) implants from G2a of Exp1; Group 3 (G3b) implants from G3a of Exp1; and Group 4 (G4b) new implants. There is no difference in the number of animals with P4 lower than 1 ng/mL (G1b = 16.7%, G2b = 66%, G3b = 50% and, G4b = 0; P=0,14) and in the number of times that this occurred in relation to the amount of samples evaluated (G1b = 12.5 %, G2b = 22.9 %, G3b = 12.5 % and, G4b = 0; P=0,07), i.e., there were no P4 releasing pattern from used implants and only new implants properly maintained the concentration of this hormone. The average follicular growth rate (G1b = 1,0+0,5; G2b = 1,0+0,3; G3b = 0,7+0,5 e G4b = 0,8+0,3) mm/day) and the diameter of the largest follicle on D8 (G1b = 13,0+3,3; G2b = 12,0+2,3; G3b = 10,5+2,9 e G4b = 11,4+0,6 mm) were also not affected by the releasing pattern of the implants. In conclusion, animals with CL and endogenous P4 during FTAI protocols consumed less P4 from the implants when compare to animals without CL; new P4 vaginal implants maintained adequate levels of P4 for TFAI, regardless the physiological condition of the treated animal; implants previously used by animals with different ovarian activity did not maintain the P4 profile similar to that observed with new implants; follicular dynamics was not changed by the lack of P4 releasing pattern from the used implants when compared to new implants; despite the greater progesterone release, did not affect follicular development pattern in heifers. / A progesterona (P4) é imprescindível para a aplicação da técnica de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Os protocolos hormonais utilizados para a IATF movimentam importante valor financeiro, em que a P4 representa 43 % do custo total. A liberação da P4 pelos dispositivos vaginais ocorre por difusão passiva, ou seja, a droga é liberada obedecendo gradiente de concentração, potencializado pela área de superfície de contato entre o dispositivo e o epitélio vaginal. Dada a importância desse esteroide nos protocolos, vários estudos descrevem a reutilização dos dispositivos como uma alternativa de viabilizar a técnica. No entanto, os resultados são controversos e não há uma descrição sobre o padrão de liberação da P4 de implantes utilizados em vacas em diferentes etapas do ciclo estral. Os objetivos foram: 1) avaliar o perfil de P4, de implantes novos contendo 1g de P4, utilizados por 8 dias, em fêmeas com diferentes condições de atividade ovariana luteal; 2) avaliar e comparar entre si e em relação a um dispositivo novo, a liberação de P4 de implantes previamente usados em fêmeas com diferentes condições de progesterona endógena e 3) correlacionar a liberação de progesterona de implantes de 1º e 2º uso com a dinâmica de desenvolvimento folicular. Para isso, foram realizados dois experimentos. Exp. 1: Grupo 1 (G1a): com corpo lúteo durante todo o tratamento; Grupo 2 (G2a): com corpo lúteo a metade do tratamento e Grupo 3 (G3a): sem corpo lúteo. Os animais dos Grupos G1a e G2a iniciaram o tratamento (D0) com um corpo lúteo funcional, formado oito dias antes da inserção do implante. No G2a, foi aplicada , três dias após a inserção do implante, D3, (0,15 mg de D-cloprostenol) visando luteólise. Os 10 animais do G3a iniciaram o tratamento sem atividade ovariana luteal. Duas amostras de sangue foram coletadas no D0, pela manhã e à tarde, e no D3, no D5 e no D8, à tarde. O nível de P4 foi obtido por radioimunoensaio (RIA). As médias de P4 das amostras foram comparadas pelo teste de tukey. G1a e G2a diferenciaram de G3a no D0 (5,3+3,1a; 5,3+1,4a e 0,6+0,3b ng/mL, respec. (p<0,05)) e no D3 (5,7+2,6a; 5,4+1,95a e 3,6+0,8b ng/mL, respec. (p<0,05)). Em D5, 36 horas após a PGF do G2a, este passou a níveis semelhantes a G3a e ambos se diferenciaram de G1a (G1a=3,3+1,6a, G2a=2,4+0,9b e G3a=2,1+0,7b ng/mL (p<0,05)) e no D8 os grupos mantiveram as mesmas características (G1a=3,1+1,3a, G2a=1,8+0,8b e G3a=1,6+0,6b ng/mL (p<0,05)). Além disso, a diferença entre o nível sérico de D3 e D0 também foi diferente de G1a e G2a quando comparadas com G3a (G1a=0,4+1,8a; G2=0,2+1,4a e G3=2,8+0,9b ng/mL (p<0,05)). Exp. 2: Os mesmos animais foram redistribuídos e, desta vez, divididos em quatro grupos sem a presença de CL. Grupo 1 (G1b): implantes do G1a, Exp. 01; Grupo 2 (G2b): implantes do G2a, Exp. 01; Grupo 3(G3b): dispositivos de G3a, Exp. 1 e Grupo 4(G4b): implantes novos. Não houve diferença no percentual de animais que apresentaram P4 abaixo de 1 ng/mL durante o tratamento (G1b = 16,7%; G2b = 66%; G3b = 50% e G4b = 0; (p=0,14)) e no número de vezes que isso ocorreu em relação à quantidade de amostras avaliadas (G1b = 12,5 %; G2b = 22,9 %; G3b = 12,5 % e G4b = 0; (p=0,07)), ou seja, não houve padrão na liberação de P4 de implantes reutilizados e somente os implantes novos mantiveram níveis adequados desse hormônio. A média das taxas de crescimento folicular (mm/dia) (G1b = 1,0+0,5; G2b = 1,0+0,3; G3b = 0,7+0,5 e G4b = 0,8+0,3) e o diâmetro (mm) do maior folículo em D8 (G1b = 13,0+3,3; G2b = 12,0+2,3; G3b = 10,5+2,9 e G4b = 11,4+0,6) também não foram alterada pelo perfil de liberação a partir dos dispositivos. Diante desses resultados, conclui-se que animais com a presença de CL e P4 endógena durante o protocolo de IATF consomem menor quantidade de P4 dos implantes que animais sem CL; implantes de P4 novos mantêm níveis satisfatórios de P4 para a IATF, independentemente da condição fisiológica da fêmea tratada; dispositivos reutilizados oriundos de animais em diferentes condições de ciclicidade não mantêm perfis de progesterona semelhantes àqueles do uso prévio (1º uso); a dinâmica folicular não foi alterada em função da ausência de padrão na liberação de P4 dos implantes reutilizados quando comparados a implantes novos e que Implantes novos, a despeito da maior liberação de progesterona, não interferem no padrão de desenvolvimento folicular em novilhas.
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Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu / Reserve reduction of ovarian in patients of Takayasu arteritiMont\'Alverne, Andrea Rocha de Saboia 23 May 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com arterite de Takayasu (AT) e possível associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e uso de imunossupressores. Métodos: 20 pacientes com AT e 24 controles saudáveis foram avaliados para anti-CoL (immunoblot). A reserva ovariana foi avaliada por: hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti-Mülleriano (HAM) e contagem de folículos antrais (CFA). HAM foi dosado por ELISA utilizando dois diferentes testes. Dados demográficos, obstétricos, alterações menstruais, aspectos clínicos, imagens vasculares e tratamento foram também analisados. Resultados: A média da idade atual foi similar em pacientes e controles (31,2 ± 6,1 vs. 30,4 ± 6,9 anos, p = 0,69). As frequências de HAM baixo foram idênticas em pacientes com AT com ambos os testes de ELISA e maiores quando comparadas ao grupo controle (50% vs.17%, p=0,02, 50% vs. 19%, p=0,048). Observou-se uma correlação positiva entre os dois testes de ELISA em pacientes (r=0,93, p < 0,0001) e em controles saudáveis (r=0,93, p < 0,0001). Pacientes com AT apresentaram menor CFA (11 vs. 16, p=0,13) e maior frequência de CFA reduzida (41% vs. 22%, p=0,29), contudo sem significância estatística. Não foram encontradas diferenças entre os dois grupos em relação às outras características demográficas e clínicas, dados obstétricos e demais parâmetros da reserva ovariana (p > 0,05). Anti-CoL foi observado apenas em uma paciente com AT (5% vs. 0%, p = 0,45). Avaliação adicional das mulheres com AT comparando as com baixos níveis de HAM ( < 1,0 ng/mL) versus aquelas com níveis de HAM QRUPD ng/mL) não mostrou diferença entre os dois grupos em relação a duração da doença, atividade de doença, provas de fase aguda, exames de imagem vascular e tratamento (p > 0,05). Conclusão: O presente estudo foi o primeiro a sugerir que as pacientes com AT podem apresentar reserva ovariana diminuída / Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in Takayasu arteritis (TA) patients and a possible association with clinical and laboratory parameters and the use of immunosuppressive drugs. Methods: 20 TA and 24 healthy controls were evaluated for anti-CoL (immunoblot). Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, antiMüllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). AMH was measured by ELISA using two different kits. Demographical data, menstrual abnormalities, obstetric data, clinical features, vascular imaging and treatment were also analyzed. Results: The mean current age was similar in TA patients and controls (31.2 6.1 vs. 30.4 6.9 years, p=0.69). The frequencies of decreased levels of AMH in TA patients were identical using both kits and higher when compared to controls (50% vs. 17%, p=0.02; 50% vs. 19%, p=0.048). A positive correlation was observed between the two kits in TA patients (r=+0.93; p < 0.0001) and in healthy controls (r=+0.93; p < 0.0001). The apparent lower AFC (11 vs. 16, p=0.13) and the higher frequency of low AFC (41% vs. 22%, p=0.29) in TA compared to controls did not reach statistical significance. No differences between the two groups were found concerning other demographic and clinical characteristics, obstetric data and other parameters of ovarian reserve (p > 0.05). Anti-CoL was solely observed in TA patients (5% vs. 0%, p=0.45). Further evaluation of TA patients comparing patients with low AMH levels ( < 1.0ng/mL) versus normal AMH levels (.- 1.0ng/mL) revelead no differences regarding disease duration, disease activity, acute phase reactants, vascular imaging and treatment between these two groups (p > 0.05). Conclusions: The present study was the first to suggest that TA patients may have diminished ovarian reserve
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Redução da reserva ovariana em pacientes com artrite de Takayasu / Reserve reduction of ovarian in patients of Takayasu arteritiAndrea Rocha de Saboia Mont\'Alverne 23 May 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com arterite de Takayasu (AT) e possível associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e uso de imunossupressores. Métodos: 20 pacientes com AT e 24 controles saudáveis foram avaliados para anti-CoL (immunoblot). A reserva ovariana foi avaliada por: hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti-Mülleriano (HAM) e contagem de folículos antrais (CFA). HAM foi dosado por ELISA utilizando dois diferentes testes. Dados demográficos, obstétricos, alterações menstruais, aspectos clínicos, imagens vasculares e tratamento foram também analisados. Resultados: A média da idade atual foi similar em pacientes e controles (31,2 ± 6,1 vs. 30,4 ± 6,9 anos, p = 0,69). As frequências de HAM baixo foram idênticas em pacientes com AT com ambos os testes de ELISA e maiores quando comparadas ao grupo controle (50% vs.17%, p=0,02, 50% vs. 19%, p=0,048). Observou-se uma correlação positiva entre os dois testes de ELISA em pacientes (r=0,93, p < 0,0001) e em controles saudáveis (r=0,93, p < 0,0001). Pacientes com AT apresentaram menor CFA (11 vs. 16, p=0,13) e maior frequência de CFA reduzida (41% vs. 22%, p=0,29), contudo sem significância estatística. Não foram encontradas diferenças entre os dois grupos em relação às outras características demográficas e clínicas, dados obstétricos e demais parâmetros da reserva ovariana (p > 0,05). Anti-CoL foi observado apenas em uma paciente com AT (5% vs. 0%, p = 0,45). Avaliação adicional das mulheres com AT comparando as com baixos níveis de HAM ( < 1,0 ng/mL) versus aquelas com níveis de HAM QRUPD ng/mL) não mostrou diferença entre os dois grupos em relação a duração da doença, atividade de doença, provas de fase aguda, exames de imagem vascular e tratamento (p > 0,05). Conclusão: O presente estudo foi o primeiro a sugerir que as pacientes com AT podem apresentar reserva ovariana diminuída / Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in Takayasu arteritis (TA) patients and a possible association with clinical and laboratory parameters and the use of immunosuppressive drugs. Methods: 20 TA and 24 healthy controls were evaluated for anti-CoL (immunoblot). Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, antiMüllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). AMH was measured by ELISA using two different kits. Demographical data, menstrual abnormalities, obstetric data, clinical features, vascular imaging and treatment were also analyzed. Results: The mean current age was similar in TA patients and controls (31.2 6.1 vs. 30.4 6.9 years, p=0.69). The frequencies of decreased levels of AMH in TA patients were identical using both kits and higher when compared to controls (50% vs. 17%, p=0.02; 50% vs. 19%, p=0.048). A positive correlation was observed between the two kits in TA patients (r=+0.93; p < 0.0001) and in healthy controls (r=+0.93; p < 0.0001). The apparent lower AFC (11 vs. 16, p=0.13) and the higher frequency of low AFC (41% vs. 22%, p=0.29) in TA compared to controls did not reach statistical significance. No differences between the two groups were found concerning other demographic and clinical characteristics, obstetric data and other parameters of ovarian reserve (p > 0.05). Anti-CoL was solely observed in TA patients (5% vs. 0%, p=0.45). Further evaluation of TA patients comparing patients with low AMH levels ( < 1.0ng/mL) versus normal AMH levels (.- 1.0ng/mL) revelead no differences regarding disease duration, disease activity, acute phase reactants, vascular imaging and treatment between these two groups (p > 0.05). Conclusions: The present study was the first to suggest that TA patients may have diminished ovarian reserve
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ROTAS DE SINALIZAÇÃO NA DIVERGÊNCIA FOLICULAR E LUTEÓLISE EM BOVINOS / SIGNALING PATHWAYS DURING FOLLICULAR DEVIATION AND LUTEOLYSIS IN CATTLERovani, Monique Tomazele 12 September 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / It is well established that locally produced factors exert pivotal roles during dominant follicle selection, oocyte maturation, ovulation and luteolysis. However, the identification of these factors and pathways involved in these processes are not yet established. In the present study, we focused on the in vivo bovine models to study reproductive physiology, which were used to identify receptors and intracellular signaling pathways involved in follicle selection and luteolysis. In the first study, it was reviewed the in vivo models used in our lab, describing and discussing the different bovine models and techniques currently used to study ovarian physiology in this mono-ovulatory specie. In a second study, it was evaluated the expression of estrogen receptors (ESRs) before (day 2 of follicular wave), during (day 3) and after (day 4) follicular deviation in cattle. ESR1 and ESR2 transcripts levels were higher in dominant (F1) than subordinate (F2) follicle after follicular deviation. FSH treatment maintained mRNA levels of both ESR1 and ESR2 in F2 follicles at similar levels observed in F1 follicles. Intrafollicular injection of 100 μM fulvestrant (an antagonist of ESRs) inhibited follicular growth and decreased CYP19A1 mRNA levels. Transcript levels of both ESR1 and ESR2 were not affected by fulvestrant injection. In the third study, our objective was to demonstrate the role of the transcription factor signal transducer and activator of transcription 3 (STAT3) and the nuclear receptor 5A2 (NR5A2) in luteolysis. Luteal and blood samples were collected from separate groups of cows on Day 10 of the estrous cycle 0, 2, 12, 24, and 48 hours after prostaglandin F2 alpha (PGF) treatment. Serum progesterone concentrations decreased (P < 0.05) within 2h and the histological examination of the corpus luteum at 24 and 48h after PGF treatment confirmed functional and morphological luteolysis, respectively. The abundance of STAR mRNA and protein decreased at 12h after PGF treatment. The abundance of NR5A2 mRNA and protein decreased (P < 0.05) at 12 and 24h post-PGF, respectively. Levels of STAT3 mRNA remained constant (P > 0.05) throughout the time-points evaluated. However, the abundance of phosphorylated isoform of STAT3, normalized to total STAT3, increased reaching a peak at 12h and remaining high until 48h after PGF treatment. In conclusion, bovine in vivo models provide a valuable system to study reproductive events under physiological endocrine environment while keeping intact the communication between follicular cells through autocrine and paracrine signaling, without the need to perform ovariectomy or euthanaze the animals. Our results suggest that both ESR1 and ESR2 are regulated during follicular deviation and dominance and in response to FSH treatment in cattle, ESRs are required for normal gene expression and development of the dominant follicle. PGF treatment results in decreased expression of the nuclear receptor NR5A2 and activation of STAT3 by phosphorylation in bovine luteal cells. / É bem estabelecido que fatores produzidos localmente exercem papel essencial durante a seleção do folículo dominante, maturação oocitária, ovulação e luteólise. No entanto, os fatores e vias envolvidas nestes processos não estão totalmente estabelecidos. No presente estudo, enfatizou-se o uso de modelos bovinos in vivo para o estudo da fisiologia reprodutiva, sendo aqui utilizados para identificar receptores e vias de sinalização intracelular envolvidas na seleção do folículo e luteólise. No primeiro estudo, revisaram-se os modelos in vivo utilizados em nosso laboratório, descreveram-se e discutiram-se os diferentes modelos em bovinos e técnicas atualmente utilizadas para estudar fisiologia ovariana nesta espécie monovulatória. Em um segundo estudo, avaliou-se a expressão de receptores de estradiol (ESRS) antes (dia 2 da onda folicular), durante (dia 3) e após (dia 4) a divergência folicular em bovinos. Os níveis dos transcritos ESR1 e ESR2 foram maiores no folículo dominante (F1) que no subordinado (F2) após a divergência folicular. O tratamento com FSH manteve os níveis de RNAm de ambos ESR1 e ESR2 nos folículos F2 em níveis semelhantes aos observados em folículos F1. A injeção intrafolicular de 100 uM de fulvestrant (um antagonista de ESRs) inibiu o crescimento folicular e causou uma diminuição dos níveis de RNAm de CYP19A1. Os níveis de transcritos, tanto para ESR1 e ESR2, não foram afetados pela injeção de fulvestrant. Num terceiro estudo, o nosso objetivo foi demonstrar o papel do Transdutor de sinais e ativador de transcrição 3 (STAT3) e do receptor nuclear 5A2 (NR5A2) na luteólise. Amostras de corpo lúteo (CL) e sangue foram coletadas dos grupos de vacas 0, 2, 12, 24 e 48 horas após o tratamento com prostaglandina F2 alpha (PGF) no dia 10 do ciclo estral. A concentração de progesterona sérica diminuiu (P < 0.05) em 2 horas e o exame histológico do CL às 24h e 48h após o tratamento com PGF confirmou a ocorrência de luteólise funcional e morfológica, respectivamente. A abundância de RNAm e proteína de STAR diminuiu às 12h após o tratamento com PGF. A abundância de RNAm e proteína de NR5A2 diminuiu (P < 0.05) às 12 e 24 horas pós-PGF, respectivamente. Os níveis de RNAm de STAT3 permaneceram constantes (P> 0.05) ao longo do tempo avaliado. No entanto, a abundância da isoforma fosforilada de STAT3, normalizados para STAT3 total, aumentou, atingindo um pico às 12h e permaneceu elevada até 48h após o tratamento com PGF. Em conclusão, os modelos bovinos in vivo fornecem um sistema valioso para estudar os eventos reprodutivos sob ambiente fisiológico, mantendo intacta a comunicação entre as células foliculares através de sinalização autócrina e parácrina, reduzindo a necessidade de realizar ovariectomia ou realizar a eutanásia dos animais. Nossos resultados sugerem que tanto ESR1 como ESR2 são regulados durante a divergência e dominância folicular em bovinos e em resposta ao tratamento com FSH, e ESRs são necessários para a expressão gênica e para o desenvolvimento do folículo dominante. O tratamento com PGF resulta em diminuição da expressão do receptor nuclear NR5A2 e ativação de STAT3 por fosforilação em células luteais bovinas.
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ROTA DE AÇÃO DA PROSTAGLANDINA F22 α ADMINISTRADA VIA SUBMUCOSA VULVAR NA LUTEÓLISE DE BOVINOS / ROUTE OF ACTION OF PROSTAGLANDIN F2α AFTER INTRAVULVOSUBMUCOUS INJECTION IN BOVINE LUTEOLYSISRovani, Monique Tomazele 16 September 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to verify if prostaglandin F2α (PGF2α) administered by
intravulvosubmucous (IVSM) injection induces luteolysis by reaching the corpus luteum (CL)
directly by a local absorption rote, preventing its metabolism in the lungs, or after absorption
and distribution via the systemic circulation. In a first trial, the estrus rate of 1,937 beef cows
was monitored for 5 days (25.6% of estrus). At day 5, the cows that did not show estrus
received 1/5 of the standard dose of dinoprost IVSM (5 mg; n = 1440) and resulted in 68.2%
of estrus in the next 5 days. However, in a second trial, the number of heifers detected in
estrus after dinoprost injected via the IVSM (47.4%; n = 97) or intramuscular route (IM;
54.7%; n = 95) at day 5 was not different (P > 0.05). Based on serum progesterone
concentrations, animals treated with 5 mg dinoprost at day 5 of the estrous cycle do not
present functional luteolysis regardless of the administration route. At day 10 of the estrous
cycle, luteolysis was variable in cows treated with 5 mg of dinoprost. Nevertheless, luteolysis
occurred in all animals treated with 25 mg dinoprost independent of the estrous cycle day.
After treatment, the PGF2α concentration did not differ in serum from uterine and jugular
veins. This was further confirmed by measuring the concentration of 13,14-dihydro-15-keto-
PGF (PGFM) after 5 mg dinoprost injection via the IM or IVSM route. Dinoprost IM- and
IVSM-administered resulted in a similar PGFM serum pattern over time, suggesting the same
absorption rate for both routes. Although anatomical evidences suggest that PGF2α injected
IVSM could be taken direct to the ovaries, avoiding the systemic circulation, the results do
not support this hypothesis. In summary, the route of PGF2α administration (IVSM or IM)
resulted in similar serum concentrations of PGF2α, PGFM, and luteolysis. Taking all the
results together, the PGF2α injection via IVSM reached the systemic circulation before
reaching the ovary, and the effectiveness of low doses of PGF2α was dependent on luteal
phase and not on the route of administration. / O presente trabalho teve por objetivo verificar se a prostaglandina F2α (PGF2α)
administrada na submucosa vulvar (IVSM) induz a luteólise ao alcançar o corpo lúteo (CL)
diretamente por uma via local, evitando sua metabolização nos pulmões, ou após a absorção e
distribuição através da circulação sistêmica. Em um primeiro estudo, o estro de 1937 vacas de
corte foi monitorado durante 5 dias (25,6% de estro). No dia 5, as vacas que não apresentaram
estro receberam 5mg de dinoprost via IVSM (1/5 da dose padrão; n=1440), resultando em
68,2% de estro nos 5 dias seguintes. Todavia, em outro experimento utilizando a mesma dose,
o número de novilhas detectadas em estro após o tratamento IVSM (47,4%, n=97) ou
intramuscular (IM; 54,7%, n=95) no dia 5 não diferiu entre os grupos (P>0,05). Com base na
concentração sérica de progesterona, os animais tratados com 5mg de dinoprost no dia 5 do
ciclo estral não apresentaram luteólise funcional, independentemente da via de administração.
Após o tratamento com 5mg dinoprost IM ou IVSM no dia 10 do ciclo, 3/5 e 2/5 animais
apresentaram luteólise, respectivamente. Entretanto, a luteólise ocorreu em todos os animais
tratados com 25mg de dinoprost, independente do dia do ciclo estral (dia 5 ou 10). A
concentração de PGF2α não diferiu no soro das veias uterina e jugular. O mesmo foi
observado quanto ao padrão de 13,14-dihidro-15-ceto prostaglandina F2α (metabólito de
PGF2α; PGFM) sérico ao longo do tempo após a aplicação de 5 mg de dinoprost via IM ou
IVSM. Em resumo, a via de administração de PGF2α (IVSM ou IM) resultou em
concentrações séricas semelhante de PGF2α, PGFM e luteólise. Embora evidências anatômicas
permitam sugerir que a PGF2α injetada via IVSM possa ser transportada diretamente aos
ovários, a injeção de PGF2α via IVSM atinge a circulação sistêmica antes de chegar ao ovário,
e a eficácia de baixas doses de PGF2α é dependente da fase luteal e não da via de administração.
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Avaliação ovariana de novilhas girolando submetidas ao protocolo ovsynch em duas estações do ano / Evaluation of ovarian girolando heifers subjected to the Ovsynch protocol in two seasonsBILEGO, Ubirajara Oliveira 26 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:07:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009-02-26 / The aim of this study was to describe the physiological responses to the Ovsynch
protocol in Girolando heifers breeding in extensive model on Centro-Oeste of
Brazil region and to determine relationships with environments factors in two
stations, dry and rain. This responses were describe through the characterization
of ovarian structures how: (NTL) total number of follicles; (DFOLIPR) mean of
follicular diameter on protocol s begin; (DFOLOV) ovulatory diameter follicles;
(DCL) corpus luteum ovulatory diameter; (SCL) ovulatory corpus luteum
brightness score; pregnancy rates and ovulation rate on day 9 obtained in two
year stations. Were utilized 40 heifers 18-24 months age, split in two groups of 20
animals being G1 group of dry station and G2 group of rain station. During the
evaluations were found differences for the total number of follicles 8,07±0,25 e
8,83±0,26 in two stations applied. The mean of follicular diameter on protocol s
begin was not show differences, but the measure of the ovulatory follicle diameter,
have differences for the year stations (P<0,01), being the diameter for the dry
station 11,88 ± 0,4mm whereas the rain station was 10,13 ± 0,36mm. Have in this
study, higher frequency of follicles that ovulate with 11 to 12 mm on dry station
and 10 to 11mm on rain station. The mean of the corpus luteum diameter on the
present study not differ among the stations (P>0,05), with10,46±0,41mm for the
dry station and 10,49±0,34mm for the rain station, being the higher frequency of
CL 11 to 12mm in both stages. The CL brightness score not have differ(P>0,05),
being 2,6 ± 0,16 for the dry and 2,31 ± 0,11 for the rain. The pregnancy rate have
differences on two stages (P<0,01) with values 45% and 11% on station dry and
rain respectively. The THI values differ among the stations dry and rain (P<0,01).
The ovulation rate on D9 do not differ (P>0,05) although to have numeric
differences. It was possible to conclude that in two stations evaluated, dry and
rain, have differences on follicular morfometry and pregnancy rates. / Objetivou-se com este estudo descrever a resposta fisiológica do protocolo
Ovsynch em novilhas Girolando, criadas extensivamente na região Centro-Oeste
do Brasil em duas estações do ano, seca e águas. Tais respostas foram descritas
através da caracterização das estruturas ovarianas como: (NTF) Número total de
folículos; (DFOLIPR) Diâmetro folicular médio no início do protocolo; (DFOLOV)
Diâmetro do folículo ovulatório; (DCL) Diâmetro do corpo lúteo; (SCL) Escore de
ecogenicidade do corpo lúteo; Taxa de gestação e Taxa de ovulação no D9
obtidas em duas estações do ano. Foram utilizadas 40 novilhas girolando com
idades entre 18-24 meses, divididas em dois grupos de 20 animais, sendo (G1) de
estação seca e (G2) grupo de estação de águas. Durante as avaliações foram
encontradas diferenças quanto ao número total de folículos 8,07±0,25 e 8,83±0,26
nas duas estações avaliadas. O diâmetro folicular médio no início do protocolo
não mostrou diferenças, porém, houve diferença entre as estações do ano (P<
0,01), quanto ao diâmetro folicular ovulatório sendo o diâmetro médio para a
estação seca 11,88 ± 0,4mm enquanto para a estação das águas foi 10,13 ±
0,36mm. Houve nesse estudo maior freqüência de folículos que ovularam em
torno de 11 a 12mm na estação seca e 10 a 11mm na estação das águas. O
diâmetro médio do corpo lúteo no presente estudo não diferiu entre as estações
(P>0,05), com 10,46±0,41mm para a estação seca e 10,49±0,34mm, com maior
freqüência de CLs de 11 a 12mm em ambas as estações. Os escores de corpo
lúteo também não mostraram diferenças (P>0,05) sendo 2,6 ± 0,16 para seca e
2,31 ± 0,11 para águas. A taxa de gestação também mostrou diferença entre as
estações com valores de 45% e 11% nas estações seca e águas
respectivamente. Taxa de ovulação no D9 não diferiu (P>0,05) entre as estações
apesar de ser numericamente diferente entre os tratamentos. Os valores de THI
diferiram entre as estações seca e águas (P<0,01). Foi possível concluir que as
duas estações avaliadas, seca e águas, mostraram diferenças quanto
morfometria folicular e taxas de gestação.
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Avaliação da reserva ovariana e do anticorpo anti-corpo lúteo em mulheres adultas com lúpus eritematoso sistêmico de início na infância / Evaluation of ovarian reserve and anti-corpus luteum antibody in adult women with child-onset systemic lupus erythematosusAraujo, Daniel Brito de 06 May 2013 (has links)
Objetivo: avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) de início na infância. Métodos: A presença do anti-CoL foi avaliada através de immunoblot em cinquenta e sete mulheres com LES e 21 controles saudáveis. A reserva ovariana foi estimada através das dosagens do hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti- Mülleriano (AMH) e da contagem de folículos antrais (CFA). Foram também avaliados dados demográficos, alterações menstruais, atividade da doença, dano cumulativo e tratamento. Resultados: a mediana da idade atual foi similar nos pacientes com LES em relação aos controles (27,7 vs. 27,7 anos, p=0,414). A mediana do AMH (1,1 vs. 1,5ng/mL, p=0,037) da CFA (6 vs. 16 p<0,001) forma significantemente menores nos pacientes com LES quando comparados aos controles, porém sem alterações menstruais significantes. A presença do anti-CoL foi observada apenas nos pacientes com LES (16% vs. 0%, p=0,103) e não foi relacionada com dados demográficos, parâmetros de reserva ovariana, atividade da doença, dano cumulativo ou tratamento. Avaliação dos pacientes tratados com ciclofosfamida mostrou níveis elevados de FSH quando comparados com os pacientes que não receberam ciclofosfamida e com controles (8,8 vs. 5,7 vs. 5,6IU/L, p=0,032) e níveis menores de AMH e CFA (0,4 vs. 1,5 vs. 1,5ng/mL, p=0,004; 4,0 vs. 6,5 vs. 16IU/L, p=0,001; respectivamente). Dezenove pacientes foram tratados com metotrexate sem histórico de uso de ciclofosfamida sendo evidenciada uma correlação negativa entre a dose cumulativa de metotrexate e os níveis de AMH (p=0,027, r=-0,507). Conclusões: este estudo identificou que altas doses ciclofosfamida e metotrexato são causas relevantes de disfunção ovariana subclínica durante a idade reprodutiva em mulheres com LES de início na infância / Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in systemic lupus erythematosus (SLE) patients with onset before adulthood. Methods: Fifty-seven SLE female patients and 21 healthy controls were evaluated for anti-CoL by immunoblot. Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, anti-Müllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). Demographic data, menstrual abnormalities, disease activity, damage and treatment were also analyzed. Results: The median of current age was similar in SLE patients and controls (27.7. vs. 27.7 years, p=0.414). The median of AMH (1.1 vs. 1.5ng/mL, p=0.037) and AFC (6 vs. 16, p<0.001) were significantly reduced in SLE patients versus controls without significant menstrual abnormalities. Anti-CoL was solely observed in SLE patients (16% vs. 0%, p=0.103) and not associated with demographic data, ovarian reserve parameters, disease activity/damage and treatment. Further evaluation of patients treated with cyclophosphamide revealed a higher median of FSH levels compared to SLE patients not treated with cyclophosphamide and controls (8.8 vs. 5.7 vs. 5.6IU/L, p=0.032) and a lower median AMH levels and AFC (0.4 vs. 1.5 vs. 1.5ng/mL, p=0.004; 4.0 vs. 6.5 vs. 16IU/L, p=0.001; respectively). Nineteen patients were treated with methotrexate without cyclophosphamide use, and a negative correlation was observed between cumulative methotrexate dose and AMH levels (p=0.027, r=-0.507). Conclusions: The present study identifies high doses of cyclophosphamide and methotrexate as relevant causes of subclinical ovarian dysfunction during reproductive ages in SLE patients with onset before adulthood
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Avaliação da reserva ovariana e do anticorpo anti-corpo lúteo em mulheres adultas com lúpus eritematoso sistêmico de início na infância / Evaluation of ovarian reserve and anti-corpus luteum antibody in adult women with child-onset systemic lupus erythematosusDaniel Brito de Araujo 06 May 2013 (has links)
Objetivo: avaliar marcadores de reserva ovariana e a presença de anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) de início na infância. Métodos: A presença do anti-CoL foi avaliada através de immunoblot em cinquenta e sete mulheres com LES e 21 controles saudáveis. A reserva ovariana foi estimada através das dosagens do hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol, hormônio anti- Mülleriano (AMH) e da contagem de folículos antrais (CFA). Foram também avaliados dados demográficos, alterações menstruais, atividade da doença, dano cumulativo e tratamento. Resultados: a mediana da idade atual foi similar nos pacientes com LES em relação aos controles (27,7 vs. 27,7 anos, p=0,414). A mediana do AMH (1,1 vs. 1,5ng/mL, p=0,037) da CFA (6 vs. 16 p<0,001) forma significantemente menores nos pacientes com LES quando comparados aos controles, porém sem alterações menstruais significantes. A presença do anti-CoL foi observada apenas nos pacientes com LES (16% vs. 0%, p=0,103) e não foi relacionada com dados demográficos, parâmetros de reserva ovariana, atividade da doença, dano cumulativo ou tratamento. Avaliação dos pacientes tratados com ciclofosfamida mostrou níveis elevados de FSH quando comparados com os pacientes que não receberam ciclofosfamida e com controles (8,8 vs. 5,7 vs. 5,6IU/L, p=0,032) e níveis menores de AMH e CFA (0,4 vs. 1,5 vs. 1,5ng/mL, p=0,004; 4,0 vs. 6,5 vs. 16IU/L, p=0,001; respectivamente). Dezenove pacientes foram tratados com metotrexate sem histórico de uso de ciclofosfamida sendo evidenciada uma correlação negativa entre a dose cumulativa de metotrexate e os níveis de AMH (p=0,027, r=-0,507). Conclusões: este estudo identificou que altas doses ciclofosfamida e metotrexato são causas relevantes de disfunção ovariana subclínica durante a idade reprodutiva em mulheres com LES de início na infância / Objective: To assess ovarian reserve markers and anti-corpus luteum antibodies (anti-CoL) in systemic lupus erythematosus (SLE) patients with onset before adulthood. Methods: Fifty-seven SLE female patients and 21 healthy controls were evaluated for anti-CoL by immunoblot. Ovarian reserve was assessed by: follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), estradiol, anti-Müllerian hormone (AMH) and antral follicle count (AFC). Demographic data, menstrual abnormalities, disease activity, damage and treatment were also analyzed. Results: The median of current age was similar in SLE patients and controls (27.7. vs. 27.7 years, p=0.414). The median of AMH (1.1 vs. 1.5ng/mL, p=0.037) and AFC (6 vs. 16, p<0.001) were significantly reduced in SLE patients versus controls without significant menstrual abnormalities. Anti-CoL was solely observed in SLE patients (16% vs. 0%, p=0.103) and not associated with demographic data, ovarian reserve parameters, disease activity/damage and treatment. Further evaluation of patients treated with cyclophosphamide revealed a higher median of FSH levels compared to SLE patients not treated with cyclophosphamide and controls (8.8 vs. 5.7 vs. 5.6IU/L, p=0.032) and a lower median AMH levels and AFC (0.4 vs. 1.5 vs. 1.5ng/mL, p=0.004; 4.0 vs. 6.5 vs. 16IU/L, p=0.001; respectively). Nineteen patients were treated with methotrexate without cyclophosphamide use, and a negative correlation was observed between cumulative methotrexate dose and AMH levels (p=0.027, r=-0.507). Conclusions: The present study identifies high doses of cyclophosphamide and methotrexate as relevant causes of subclinical ovarian dysfunction during reproductive ages in SLE patients with onset before adulthood
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Ingestão prolongada de chá branco em ratas Wistar superovuladas / Chronic ingestion of white tea in Wistar rats superovulatedVieira, Deyvid Parreira 26 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
deyvid.pdf: 251965 bytes, checksum: 4ba035cb4ab8b1227779ef5ba9b57cb3 (MD5)
Previous issue date: 2012-09-26 / The white tea in a healthy drink, but this tea can interfere in some growth factors involved in the reproduction and in the metabolism. So, the aim of this work was to verify the effect of the white tea consumption in the metabolism, number of corpora lutea and in the weight of superovulated rats. There were utilized two groups of rats: control (n=30) that received water and the group that received only white tea to drink (n=30). The experiment lasts three months and the liquid and ration consumption were verified. In the end of each month, 10 rats of each group were superovulated with 150 UI/Kg of eCG, and 150UI/Kg of hCG 48 hours later. After 48 hours of the superovulation, the rats were weighted, sacrificed and the ovaries were weighted and the corpora lutea counted, besides the blood of animals were collected for hemogram and serum biochemistry. Não houve diferença no número de corpos lúteos e peso dos ovários entre os grupos. The statistical analysis was ANOVA test followed of Tukey analysis, differences were considered when P<0.05. The group treated with white tea showed higher ingestion of ration (39.63  3.91 g) than control group (37.19  4.00 g; P<0.05). However there wasn t any difference in the animals weight. Moreover, the treated group presented lower cholesterol concentration (32.02  9.62 mg/dL) than control group (76.70  10.41 mg/dL; P<0.05). No one statistical difference was observed in the number of corpora lutea, neither in the ovaries weight between the groups. The conclusion that white tea inhibis the excessive weight gain and decreases the cholesterol concentration; furthermore the white tea does not interfere with number of corpora lutea neither in the ovaries weight of superovulated rats. / O chá branco é uma bebida saudável, porém este chá pode interferir em vários fatores de crescimento envolvidos na reprodução e no metabolismo. Portanto, este trabalho teve como objetivo verificar o efeito do consumo prolongado de chá branco no metabolismo, no número de corpos lúteos e no peso dos ovários de ratas superovuladas. Foram utilizados dois grupos de ratas: controle (n=30) que recebeu água e o grupo que recebeu apenas chá branco para beber (n=30). O experimento durou 3 meses, o consumo de líquido e de ração foi verificado. Ao final de cada mês, 10 ratas de cada grupo eram superovuladas, com 150 UI/Kg de eCG e mais 150UI/Kg de hCG depois de 48 horas. Após 48 horas da superovulação, as ratas foram pesadas, sacrificadas, os ovários foram pesados e os corpos lúteos contados. O sangue dos animais foi colhido para hemograma e bioquímica sérica. A análise estatística foi de ANOVA seguida do teste de Tukey, foram consideradas diferenças estatísticas quando P<0,05. O grupo tratado com chá branco apresentou maior ingestão de ração (39,63  3,91 g) em relação ao controle (37,19  4,00 g; P<0,05), porém não houve diferença no peso dos animais, o grupo tratado apresentou menor concentração de colesterol (32,02  9,62 mg/dL) que o grupo controle (76,70  10,41 mg/dL; P<0,05). Não houve diferença no número de corpos lúteos e peso dos ovários entre os grupos. Conclui-se que o consumo de chá branco evita o ganho excessivo de peso dos animais, diminui a concentração sérica de colesterol e não interfere no número de corpos lúteos e no peso dos ovários de ratas superovuladas.
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