• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 5
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A passagem para o abismo entre a natureza e a liberdade : uma investigação do sistema crítico de Immanuel Kant a partir da Crítica da faculdade do juízo

Sartori, Cedric Correvon 16 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7221_DISSERTAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO.pdf: 1630409 bytes, checksum: ca1b35cc1195c47375f77f17346c8089 (MD5) Previous issue date: 2013-12-16 / CAPES/CNPq / A filosofia Crítica de Immanuel Kant pode ser dividida em três momentos fundamentais, cada um deles representado por uma obra. Em resumo, a primeira delas, a Crítica da Razão Pura, é uma investigação sobre os limites do conhecimento teórico que, por um lado, exibe as bases transcendentais de constituição da natureza, que legitimam os conhecimentos apodíticos das ciências duras nesse domínio, e, por outro, limita o conhecimento teórico aos objetos da experiência, embora confirme que não há contradição em pensar como possível uma causalidade livre, a liberdade. A segunda obra, a Crítica da Razão Prática, confirmará a realidade prática da idéia de liberdade, através do reconhecimento de um domínio que a razão ocupa com as suas próprias leis, que determinam que a vontade se dirija para a construção do que deve ser uma humanidade livre. Contudo, considerando que o livre-arbítrio permite que a lei moral não seja atendida, e o mal radical da natureza humana que nas suas escolhas se inclina para o não cumprimento da lei, as idéias da imortalidade da alma e de Deus, que nos limites da primeira Crítica só puderam ser reconhecidas como legítimas por sua função regulativa para o conhecimento teórico, são atestadas como um postulado necessário da razão prática para a possibilidade do Sumo Bem, apesar de não resultarem em um conhecimento sobre a natureza, domínio onde devem ser realizadas historicamente as exigências da razão prática. A terceira Crítica, intitulada Crítica da Faculdade de Julgar, revela em sua Introdução, ao declarar que restou um abismo entre os conceitos de natureza e de liberdade, pela heterogeneidade de suas leis, o interesse sistemático na Faculdade de Julgar como a via de possibilidade para a passagem por sobre o abismo. A presente pesquisa apresenta uma interpretação sobre as duas primeiras obras Críticas para mostrar a constituição de cada um dos dois domínios do conhecimento filosófico e a limitação destas obras no que se refere à exigência da razão sobre a possibilidade da consumação do fim terminal: a realização moral da humanidade na natureza. Em seguida, interpreta a terceira Crítica, para mostrar como a Faculdade de Julgar Estética, orientada por um princípio próprio de uma conformidade a fins da natureza, ao julgar a beleza de certos objetos da natureza e das belas-artes, revela que a natureza, para além dos limites mecânicos do entendimento, convém à harmonia das faculdades do conhecimento, o que a razão toma analogicamente como conforme aos seus interesses morais. Além disso, a consideração sobre a capacidade de criação da arte bela pelo gênio, e da imaginação na apresentação de idéias estéticas, alimentam a esperança sobre a capacidade humana para satisfazer as exigências da razão. Temos assim, por meio da Faculdade de Julgar Estética e da sua ligação com o sentimento de prazer e desprazer, uma experiência estética que realiza a passagem, ao ampliar, pelo sentimento ligado às faculdades de conhecimento, o conceito de natureza apresentado pela primeira Crítica, e aproximar a natureza da liberdade, permitindo integrar as duas partes da filosofia em um sistema completo.
2

O homem de gosto e o egoísta lógico: o princípio de Kant da comunicabilidade estética à luz de sua teoria do conhecimento

Chagas, Arthur Eduardo Grupillo January 2006 (has links)
Trata-se de uma investigação ou análise de cunho lógico-argumentativo da Dedução dos Juízos Estéticos Puros da Crítica da Faculdade do Juízo de Kant. Isso com a intenção profunda de avaliar a viabilidade de um princípio de comunicabilidade estética segundo os limites impostos pela própria teoria kantiana do conhecimento. Partindo-se das proposições sobre estética do Kant pré-crítico e perpassando-se cada momento de sua estética madura (Analítica do Belo), se verá eleito como princípio a priori e universal do gosto em Kant o conceito de sensus communis, o qual deveria então ser provido de uma dedução transcendental; isto é, deve-se legitimar o direito de um sujeito referir-se a priori e universalmente aos estados de ânimo de outros sujeitos. O métron avaliador é o próprio modelo de dedução transcendental empregado na Crítica da Razão Pura, também porque o filósofo pretende deduzir a universal comunicabilidade dos juízos de gosto puros a partir da universal comunicabilidade do conhecimento em geral. Para tanto, tomaram-se as múltiplas tentativas de dedução espraiadas pelo texto inconcluso e mosaicamente redigido por Kant na terceira Crítica,todas insatisfatórias, afinal. Os resultados apontam uma redefinição do princípio kantiano do gosto puro, o sensus communis, em direção a um estatuto fraco e apenas regulativo, agora sim, não só compatível, como também atrelado, como uma roda dentada, ao modelo kantiano de dedução desse último tipo de princípio._________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: It is an analysis or a logical-argumentative investigation of the Deduction of the Pure Aesthetic Judgements of Kant ́s Critique of Judgement, w ith the profound interest in evaluating the viability of a principle of aesthetic communicability according to the limits imposed by the proper Kantian theory of knowledge. Starti ng with the Kantian pre-critical propositions on aesthetics and staying in full detail at every moment of his mature aesthetics (Analytic of the Beautiful), the concept of sensus communis is erected as the a priori, universal principle of taste. This concept s hould be then provided of a transcendental deduction; that is, the right of a subject to refer universally (a priori) to the mental states of other subjects must be legitimated . The appraiser metron is the proper model of transcendental deduction employed in the Critique of Pure Reason, because the philosopher also intends to deduce the universal communicability of pure judgements of taste starting from the universal communicability of knowledge in general. In order to do this, we examine the multiple deduction at tempts spread in the unconcluded and mosaicly written text of Kant in the third Critique, finding them all unsatisfactory. The results point a redefinition of the Kantian principle of pure taste, sensus communis, towards a weak and just regulative statute, now not only compatible, as well as harnessed, like a jagged wheel, to the Kantian model of deduction of this latter sort of principle.
3

SOBRE A BELEZA COMO SÍMBOLO DA MORALIDADE EM KANT / ON THE BEAUTY AS A SYMBOL OF MORALITY IN KANT

Guimarães, Rômulo Eisinger 15 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the Critique of the Power of Judgment Kant is concerned with the problem of Beauty s transcendental philosophy, seeking the possibility of a universally valid, a priori and necessary aesthetic judgment. The strategy adopted by the author starts by defining what the Beauty is not (in this case, a judgment of knowledge). Among other things, the complacency in Beauty is distinguished from complacency in Good, being the former disinterested, whereas the latter has an interest in the existence of the judged object. This difference is already made in the opening paragraphs of the first book of the Analytic of the Beauty. Nevertheless, insofar as Kant advances in his analysis of the feeling of the Beauty (and later, the Sublime), the author suggests that the separation between an aesthetic judgment (of the Beauty) and a moral judgment (of the Good) is not necessarily abrupt and sometimes such judgments constitute an ambiguous relationship. The work to be done intend to investigate the sinuosity of the Kantian discourse developed along the third Critique about the problem of the Beauty and the Good, especially the apparent change in Kant s argument at the §§16 and 17, and affirmation of the "Beauty as a Symbol of Morality" [KU, B253] in § 59 of this book. / Na Crítica da Faculdade do Juízo Kant preocupa-se com o problema da filosofia transcendental do Belo, buscando a possibilidade de um juízo estético universalmente válido, a priori e necessário. A estratégia adotada pelo autor inicia por definir o que o Belo não é (no caso, um juízo de conhecimento). Dentre outras coisas, distingue-se o comprazimento no Belo do comprazimento no Bom, sendo aquele desinteressado, ao passo que este contém um interesse na existência do objeto ajuizado. Esta diferença é feita já nos parágrafos iniciais do primeiro livro da Analítica do Belo. Não obstante, na medida em que Kant avança em sua análise sobre o sentimento do Belo (e posteriormente, do Sublime), o autor deixa transparecer que a separação entre um juízo estético (do Belo) e um juízo moral (do Bom) não é necessariamente abrupta e, por vezes, tais juízos constituem uma relação ambígua. No trabalho a ser realizado pretendo investigar a sinuosidade do discurso kantiano desenvolvido ao longo da terceira Crítica acerca da questão do Belo e do Bom, em especial a aparente mudança na argumentação de Kant a partir dos §§16 e 17, e afirmação da Beleza como Símbolo da Moralidade [KU, B253] no § 59 desta obra.
4

O território do conceito : lógica e estrutura conceitual na filosofia crítica de Kant

Fonseca, Renato Duarte January 2010 (has links)
A concepção kantiana da lógica é marcada pela distinção entre dois níveis de reflexão: à lógica geral concernem as regras que governam o pensamento como tal, em abstração da origem e do conteúdo de nossos conceitos e juízos, e atendo-se exclusivamente às formas de suas relações recíprocas; à lógica transcendental, por sua vez, concernem as condições sob as quais seria possível uma cognição de objetos independentemente da experiência. Não obstante, a despeito de seus escopos distintos, os princípios da lógica geral e da lógica transcendental devem, por óbvio, ser mutuamente compatíveis. A pre-sente tese parte desse truísmo para investigar qual concepção da estrutura da representa-ção conceitual é capaz de satisfazê-lo. Em outras palavras, ela pretende elucidar que tipo de caracterização das dimensões próprias a qualquer conceito – sua extensão e seu conteúdo – pode adequar-se a uma imagem coerente do projeto de Kant, que abranja sua compreensão da forma lógica do juízo e seu tratamento da possibilidade de juízos sinté-ticos a priori. O primeiro capítulo examina a visão kantiana das funções lógicas do juí-zo como funções de subordinação extensional de conceitos e, com base nisso, reconstrói a questão transcendental da possibilidade dos juízos sintéticos a priori nos seguintes termos: como é possível justificar a necessária subordinação da extensão de um conceito à de outro, quando este não está entre as notas que perfazem o conteúdo daquele? Com vistas à clarificação desse problema e de sua pretendida solução, o segundo capítulo consiste na análise crítica de diferentes modelos interpretativos da concepção kantiana de extensão conceitual: o modelo ôntico, segundo o qual a extensão de um conceito é o conjunto de suas instâncias efetivas; o modelo nocional, segundo o qual a extensão de um conceito equivale ao complexo de seus inferiores por subordinação lógica; o modelo híbrido, que interpreta a extensão conceitual como um amálgama das duas dimensões previamente circunscritas, ou então atribui a Kant duas concepções distintas de extensão conceitual, cada qual correspondendo a uma daquelas dimensões. Esses três modelos interpretativos são rejeitados à luz dos compromissos teóricos das lógicas geral e trans-cendental, especialmente considerada a condição subjacente de sua consistência mútua. O terceiro capítulo articula um modelo alternativo da extensão conceitual que vai ao encontro dessa condição, de acordo com o qual a extensão de um conceito é seu campo de aplicação possível. Levando em conta a distinção crítica entre possibilidade lógica e possibilidade real, e explorando algumas metáforas da Crítica da Razão Pura e da Crí-tica do Juízo, a tese desenvolve esse modelo e mostra suas consequências para a com-preensão da concepção kantiana de conteúdo conceitual, particularmente em relação à doutrina do esquematismo. / Kant‟s conception of logic is marked by the distinction between two levels of reflection: general logic concerns the rules governing thought as such, in abstraction of the origin and content of our concepts and judgments, and attaining exclusively to the forms of their reciprocal relations; transcendental logic, in its turn, concerns the conditions under which it could be possible a cognition of objects independently of experience. Neverthe-less, in spite of their different scopes, the principles of general and transcendental logic must obviously be mutually compatible. The present thesis starts from this truism and sets to enquire what conception of the structure of conceptual representation is capable of satisfying it. In other words, it intends to elucidate what sort of characterization of those dimensions proper to any concept – its extension and its content – could fit a co-herent image of Kant‟s project, comprehending his construal of the logical form of judgment as well as his account of the possibility of synthetic a priori judgments. The first chapter examines Kant‟s view of the logical functions of judgment as functions of extensional subordination of concepts and, on that basis, reconstructs the transcendental question of the possibility of synthetic a priori judgments in the following terms: how is it possible to justify the necessary subordination of one concept‟s extension to anoth-er‟s, when the later concept is not among the marks which comprise the content of the former? Aiming at a clarification of this problem and its purported solution, the second chapter consists of a critical analysis of different interpretative models of Kant‟s con-ception of conceptual extension: the ontic model, according to which the extension of a concept is the set of its actual instances; the notional model, according to which the extension of a concept amounts to the complex of its inferior concepts, i. e. those logi-cally subordinated to it; the hybrid model, which interprets conceptual extension as an amalgam of the two dimensions previously circumscribed, or else ascribes to Kant two distinct conceptions of conceptual extension, each corresponding to one of those dimen-sions. These three interpretative models are rejected in the light of the theoretical com-mitments of general and transcendental logic, especially considering the underlying condition of their mutual consistency. The third chapter articulates an alternative model of conceptual extension that meets this condition, according to which the extension of a concept is its field of possible application. Taking account of the critical distinction be-tween logical and real possibility, and exploring some metaphors found in the Critique of Pure Reason and the Critique of the Power of Judgment, the thesis elaborates this model and shows its consequences to the understanding to Kant‟s conception of concep-tual content, particularly in relation to the doctrine of schematism.
5

O território do conceito : lógica e estrutura conceitual na filosofia crítica de Kant

Fonseca, Renato Duarte January 2010 (has links)
A concepção kantiana da lógica é marcada pela distinção entre dois níveis de reflexão: à lógica geral concernem as regras que governam o pensamento como tal, em abstração da origem e do conteúdo de nossos conceitos e juízos, e atendo-se exclusivamente às formas de suas relações recíprocas; à lógica transcendental, por sua vez, concernem as condições sob as quais seria possível uma cognição de objetos independentemente da experiência. Não obstante, a despeito de seus escopos distintos, os princípios da lógica geral e da lógica transcendental devem, por óbvio, ser mutuamente compatíveis. A pre-sente tese parte desse truísmo para investigar qual concepção da estrutura da representa-ção conceitual é capaz de satisfazê-lo. Em outras palavras, ela pretende elucidar que tipo de caracterização das dimensões próprias a qualquer conceito – sua extensão e seu conteúdo – pode adequar-se a uma imagem coerente do projeto de Kant, que abranja sua compreensão da forma lógica do juízo e seu tratamento da possibilidade de juízos sinté-ticos a priori. O primeiro capítulo examina a visão kantiana das funções lógicas do juí-zo como funções de subordinação extensional de conceitos e, com base nisso, reconstrói a questão transcendental da possibilidade dos juízos sintéticos a priori nos seguintes termos: como é possível justificar a necessária subordinação da extensão de um conceito à de outro, quando este não está entre as notas que perfazem o conteúdo daquele? Com vistas à clarificação desse problema e de sua pretendida solução, o segundo capítulo consiste na análise crítica de diferentes modelos interpretativos da concepção kantiana de extensão conceitual: o modelo ôntico, segundo o qual a extensão de um conceito é o conjunto de suas instâncias efetivas; o modelo nocional, segundo o qual a extensão de um conceito equivale ao complexo de seus inferiores por subordinação lógica; o modelo híbrido, que interpreta a extensão conceitual como um amálgama das duas dimensões previamente circunscritas, ou então atribui a Kant duas concepções distintas de extensão conceitual, cada qual correspondendo a uma daquelas dimensões. Esses três modelos interpretativos são rejeitados à luz dos compromissos teóricos das lógicas geral e trans-cendental, especialmente considerada a condição subjacente de sua consistência mútua. O terceiro capítulo articula um modelo alternativo da extensão conceitual que vai ao encontro dessa condição, de acordo com o qual a extensão de um conceito é seu campo de aplicação possível. Levando em conta a distinção crítica entre possibilidade lógica e possibilidade real, e explorando algumas metáforas da Crítica da Razão Pura e da Crí-tica do Juízo, a tese desenvolve esse modelo e mostra suas consequências para a com-preensão da concepção kantiana de conteúdo conceitual, particularmente em relação à doutrina do esquematismo. / Kant‟s conception of logic is marked by the distinction between two levels of reflection: general logic concerns the rules governing thought as such, in abstraction of the origin and content of our concepts and judgments, and attaining exclusively to the forms of their reciprocal relations; transcendental logic, in its turn, concerns the conditions under which it could be possible a cognition of objects independently of experience. Neverthe-less, in spite of their different scopes, the principles of general and transcendental logic must obviously be mutually compatible. The present thesis starts from this truism and sets to enquire what conception of the structure of conceptual representation is capable of satisfying it. In other words, it intends to elucidate what sort of characterization of those dimensions proper to any concept – its extension and its content – could fit a co-herent image of Kant‟s project, comprehending his construal of the logical form of judgment as well as his account of the possibility of synthetic a priori judgments. The first chapter examines Kant‟s view of the logical functions of judgment as functions of extensional subordination of concepts and, on that basis, reconstructs the transcendental question of the possibility of synthetic a priori judgments in the following terms: how is it possible to justify the necessary subordination of one concept‟s extension to anoth-er‟s, when the later concept is not among the marks which comprise the content of the former? Aiming at a clarification of this problem and its purported solution, the second chapter consists of a critical analysis of different interpretative models of Kant‟s con-ception of conceptual extension: the ontic model, according to which the extension of a concept is the set of its actual instances; the notional model, according to which the extension of a concept amounts to the complex of its inferior concepts, i. e. those logi-cally subordinated to it; the hybrid model, which interprets conceptual extension as an amalgam of the two dimensions previously circumscribed, or else ascribes to Kant two distinct conceptions of conceptual extension, each corresponding to one of those dimen-sions. These three interpretative models are rejected in the light of the theoretical com-mitments of general and transcendental logic, especially considering the underlying condition of their mutual consistency. The third chapter articulates an alternative model of conceptual extension that meets this condition, according to which the extension of a concept is its field of possible application. Taking account of the critical distinction be-tween logical and real possibility, and exploring some metaphors found in the Critique of Pure Reason and the Critique of the Power of Judgment, the thesis elaborates this model and shows its consequences to the understanding to Kant‟s conception of concep-tual content, particularly in relation to the doctrine of schematism.
6

O território do conceito : lógica e estrutura conceitual na filosofia crítica de Kant

Fonseca, Renato Duarte January 2010 (has links)
A concepção kantiana da lógica é marcada pela distinção entre dois níveis de reflexão: à lógica geral concernem as regras que governam o pensamento como tal, em abstração da origem e do conteúdo de nossos conceitos e juízos, e atendo-se exclusivamente às formas de suas relações recíprocas; à lógica transcendental, por sua vez, concernem as condições sob as quais seria possível uma cognição de objetos independentemente da experiência. Não obstante, a despeito de seus escopos distintos, os princípios da lógica geral e da lógica transcendental devem, por óbvio, ser mutuamente compatíveis. A pre-sente tese parte desse truísmo para investigar qual concepção da estrutura da representa-ção conceitual é capaz de satisfazê-lo. Em outras palavras, ela pretende elucidar que tipo de caracterização das dimensões próprias a qualquer conceito – sua extensão e seu conteúdo – pode adequar-se a uma imagem coerente do projeto de Kant, que abranja sua compreensão da forma lógica do juízo e seu tratamento da possibilidade de juízos sinté-ticos a priori. O primeiro capítulo examina a visão kantiana das funções lógicas do juí-zo como funções de subordinação extensional de conceitos e, com base nisso, reconstrói a questão transcendental da possibilidade dos juízos sintéticos a priori nos seguintes termos: como é possível justificar a necessária subordinação da extensão de um conceito à de outro, quando este não está entre as notas que perfazem o conteúdo daquele? Com vistas à clarificação desse problema e de sua pretendida solução, o segundo capítulo consiste na análise crítica de diferentes modelos interpretativos da concepção kantiana de extensão conceitual: o modelo ôntico, segundo o qual a extensão de um conceito é o conjunto de suas instâncias efetivas; o modelo nocional, segundo o qual a extensão de um conceito equivale ao complexo de seus inferiores por subordinação lógica; o modelo híbrido, que interpreta a extensão conceitual como um amálgama das duas dimensões previamente circunscritas, ou então atribui a Kant duas concepções distintas de extensão conceitual, cada qual correspondendo a uma daquelas dimensões. Esses três modelos interpretativos são rejeitados à luz dos compromissos teóricos das lógicas geral e trans-cendental, especialmente considerada a condição subjacente de sua consistência mútua. O terceiro capítulo articula um modelo alternativo da extensão conceitual que vai ao encontro dessa condição, de acordo com o qual a extensão de um conceito é seu campo de aplicação possível. Levando em conta a distinção crítica entre possibilidade lógica e possibilidade real, e explorando algumas metáforas da Crítica da Razão Pura e da Crí-tica do Juízo, a tese desenvolve esse modelo e mostra suas consequências para a com-preensão da concepção kantiana de conteúdo conceitual, particularmente em relação à doutrina do esquematismo. / Kant‟s conception of logic is marked by the distinction between two levels of reflection: general logic concerns the rules governing thought as such, in abstraction of the origin and content of our concepts and judgments, and attaining exclusively to the forms of their reciprocal relations; transcendental logic, in its turn, concerns the conditions under which it could be possible a cognition of objects independently of experience. Neverthe-less, in spite of their different scopes, the principles of general and transcendental logic must obviously be mutually compatible. The present thesis starts from this truism and sets to enquire what conception of the structure of conceptual representation is capable of satisfying it. In other words, it intends to elucidate what sort of characterization of those dimensions proper to any concept – its extension and its content – could fit a co-herent image of Kant‟s project, comprehending his construal of the logical form of judgment as well as his account of the possibility of synthetic a priori judgments. The first chapter examines Kant‟s view of the logical functions of judgment as functions of extensional subordination of concepts and, on that basis, reconstructs the transcendental question of the possibility of synthetic a priori judgments in the following terms: how is it possible to justify the necessary subordination of one concept‟s extension to anoth-er‟s, when the later concept is not among the marks which comprise the content of the former? Aiming at a clarification of this problem and its purported solution, the second chapter consists of a critical analysis of different interpretative models of Kant‟s con-ception of conceptual extension: the ontic model, according to which the extension of a concept is the set of its actual instances; the notional model, according to which the extension of a concept amounts to the complex of its inferior concepts, i. e. those logi-cally subordinated to it; the hybrid model, which interprets conceptual extension as an amalgam of the two dimensions previously circumscribed, or else ascribes to Kant two distinct conceptions of conceptual extension, each corresponding to one of those dimen-sions. These three interpretative models are rejected in the light of the theoretical com-mitments of general and transcendental logic, especially considering the underlying condition of their mutual consistency. The third chapter articulates an alternative model of conceptual extension that meets this condition, according to which the extension of a concept is its field of possible application. Taking account of the critical distinction be-tween logical and real possibility, and exploring some metaphors found in the Critique of Pure Reason and the Critique of the Power of Judgment, the thesis elaborates this model and shows its consequences to the understanding to Kant‟s conception of concep-tual content, particularly in relation to the doctrine of schematism.

Page generated in 0.3142 seconds