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Direito e moral em Kant: sobre sua relação e seus pressupostos básicosBarbosa, Evandro January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Este trabalho pretende investigar a obra Metafísica dos costumes de Kant, e avaliar a distinção que ele faz entre ação moral e ação jurídica dentro de sua filosofia prática. Para isso, fez-se uma primeira abordagem acerca do problema da vontade, esclarecendo seus usos na FMC e na MC. Ao mesmo tempo, foi sistematizada a questão da liberdade enquanto Faktum na obra CRPr. Feito isso, avaliou-se a aplicação do modelo kantiano para elaboração de normas nas esferas morais, tanto do direito quanto da ética. A pergunta que coube responder era saber qual a relação que se estabelece entre Doutrina do direito e Doutrina da virtude, bem como entender se existe uma concordância entres as mesmas. Além disso, a fim de dar clareza ao assunto, Kant e Habermas foram comparados e avaliados em suas respostas ao problema da concordância entre ética e direito. Acredito que a partir dessa proposta seja possível compreender melhor a filosofia prática kantiana no que diz respeito a sua aplicação às esferas legislativas, e reforçar sua necessidade permanente para os diálogos atuais, bem como para a fundamentação das teorias do Estado de direito.
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A utopia em Ernst Bloch: antinomia técnica como tensão na esperança : (“Docta spes”)Fossatti, Nelson Costa January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Bloch’s ontology suggests different levels in the category of possibility, and, among them, the subjective possibility, which presupposes the human beings’ capacity to accomplish their daydreams and build their utopias that is a fact that triggers an instrumental rationality, determining the domain that men has towards nature. Another level of the possibility identifies, in the natura naturans movement, “nature that produces nature”, the domain that matter has towards man and the consequent degeneration of the matter in this relationship. Thus, our main objective is to present a blochiana solution to the conflict. According to Bloch, the “possible dialectic” is carried out through the organic interaction between the human being’s tendencies as well as latencies of matter. The current study reflects this possibility and verifies that the process of the instrumentation of the world reveals the “possible dialectic”, which can be the solution of the of the impacts, that are trigged by the matter dynamic and the man’s activity, that generates a relevant tension in docta spes, that is, clarified hope. So, we tried to demonstrate that the consequences of this conflict are appropriate for two movements: the first is generated by the human being’s instrumentation, announced by Frankfurt School and was not understood by man in the XXI century; and the second has, as a consequence, the natural evolution of the science, that develops technologies which can build a new face to the world. Therefore, this research suggests that is necessary to rethink about the solution of organicity, man-matter, announced by Bloch, who introduced the ethic aspect in this relationship. / A ontologia de Bloch propõe vários níveis na categoria da possibilidade, entre elas, uma possibilidade subjetiva, que pressupõe a capacidade de o ser humano em realizar sonhos diurnos e construir suas utopias, fato gerador de uma racionalidade instrumental, determinando o domínio do homem na natureza. Outro nível de possibilidade identifica, no movimento da natura naturans, “natureza que produz natureza”, certa imposição ao ser humano, determinando o domínio da matéria sobre o homem e consequente degeneração da matéria nesta relação. Esta dissertação, portanto, objetiva apresentar a solução blochiana para este confronto. De acordo com Bloch, a “dialética do possível” se realiza através da convivência orgânica entre as tendências do ser humano e as latências da matéria.O estudo reflete esta possibilidade e verifica que o processo de instrumentalização do mundo revela a “dialética do possível” que pode ser solução incompreendida diante dos impactos decorrentes da dinâmica da matéria e da atividade humana, causando, por conseguinte, significativa tensão na docta spes, esperança esclarecida. Procura-se, então, demonstrar que os reflexos desse confronto são apropriados por dois movimentos: o primeiro decorre da instrumentalização do homem, já denunciado pela Escola de Frankfurt e não compreendido pelo homem no século XXI; o segundo tem como causa a evolução natural da ciência, colocando em curso tecnologias capazes de edificar uma nova singularidade no mundo. Neste sentido, o estudo sugere repensar a solução de organicidade, homem-matéria, anunciada por Bloch, introduzindo como pressuposto o elemento ético nesta relação.
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Antropologia e moral em Ludwig Feuerbach: determinação eudaimônica e autodeterminação humanaLopes, Rafael Werner January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / The downwards movement from metaphysics to anthropology generates a naturalized conception of man and morals. The basis of man and morals is nature. Nature expresses itself in beings as instinct. The only direction of instinct is happiness. The instinct of happiness has the collaboration of the survival instinct and the instinct of freedom, which, in essence, release the instinct of a possible or apparent evil, of what denies the instinct of happiness. This power of instinct constitutes Feuerbachian anthropology. The passage from anthropology to morals happens through reason and conscience. The instinct of happiness permanence in reason generates a eudaimonic determination, that is, the natural determination of moral desire for happiness. Feuerbach seeks to establish a compatibilization between eudaimonic determination and human self-determination, because in the latter is the condition of possibility for the whole moral discourse. / O movimento de descida da metafísica à antropologia gera uma concepção naturalizada de homem e moral. A base do homem e da moral é a natureza. A natureza se expressa nos seres como instinto. A direção única do instinto é a felicidade. O instinto de felicidade coloca a seu serviço o instinto de conservação e o instinto de liberdade, que, em essência, liberam o instinto de um mal possível ou aparente, daquilo que nega o instinto de felicidade. Essa força do instinto forma a antropologia feuerbachiana. A passagem da antropologia à moral ocorre por intermédio da razão e da consciência. A permanência do instinto de felicidade na razão gera uma determinação eudaimônica, isto é, a determinação natural do desejo moral de felicidade. Feuerbach procurará estabelecer uma compatibilização entre determinação eudaimônica e autodeterminação humana, pois nesta última está a condição de possibilidade para todo discurso moral.
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Liberdade e ética em Jean-Paul SartreBueno, Isaque José January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Freedom is a fundamental theme of human reality. Ethics is the condition for which we can live and cohabit in a society respecting the differences in one and being responsible for our own choices. So that, Sartre makes a deep reflection about human freedom, from its condition of existence up to its direct consequences on the individual’s life. So, from the freedomresponsibility binomial - inseparable concepts in Sartre’s theory - we can infer a consequent proposition for an ethical conduct. So that, reflecting about the individual being free in a society that places freedom as a central value, is the same as thinking on human deeds, on human relations or, in other words, on the individual contact with each other, being responsible, and on respecting -or not - the other’s freedom. In brief, we try to demonstrate that human freedom is a constitutional aspect of each individual’s existence. We try to demonstrate, also, that we cannot think on a man first being free than not-free. Man disposes a freedom that compromises him during his whole existence and that’s why he must assume responsibility with all the consequences of his deeds and choices, not being able to delegate or attribute such responsibility on others or on mysterious powers. Man is absolutely responsible about the man he wish to be. / A liberdade é um tema fundamental da realidade humana. A ética é condição para que possamos viver e conviver em sociedade, respeitando o diferente e nos responsabilizando por nossas próprias escolhas. Deste modo, Sartre faz uma reflexão profunda sobre a liberdade humana, desde sua condição de existência até a suas conseqüências diretas sobre a vida do indivíduo. Assim do binômio liberdade-responsabilidade, conceitos indissociáveis em Sartre, podemos inferir, uma proposta conseqüente para uma conduta ética. Desta maneira, refletir sobre o sujeito livre em uma sociedade que coloca a liberdade como um valor central, é pensar no fazer humano, nas suas relações, ou seja, no seu encontro com o outro, na possibilidade de respeitar ou não a liberdade do outro. Em síntese, procuramos demonstrar que a liberdade humana é um aspecto constitucional da existência de cada indivíduo, que não podemos pensar em um homem ora livre ora não, dispomos de uma liberdade fundante que nos compromete durante todo o nosso existir, e por essa razão somos chamados a assumir com responsabilidade as conseqüências de todas as nossas escolhas e ações, não podendo delegar ou atribuir a responsabilidades a outros ou a forças misteriosas, somos absolutamente responsáveis pelo homem que queremos ser.
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Uma abordagem da interpretação kantiana da teoria da justiça como eqüidadeFellini, Juliano January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Im Focus dieser Arbeit steht die Frage nach der kantischen Interpretation der Theorie der Gerechtigkeit als Fairness. Sie, die hier vorliegende Arbeit, beginnt mit der Darstellung der Ethik Immanuel Kants, die sich auf der Autonomie der transzendentalen Vernunft begründet bzw. aus der Perspektive der praktischen Vernunft als Vermögen der Prinzipien a priori. Mit meta-ethischen Charakteristiken versucht die moralische Theorie Kants das höchste Prinzip der Moralität als Ergebnis der praktischen Vernunft festzulegen. Wenn sie einerseits die normativen Aspekte der praktischen Philosophie nicht betrachtet, verliert sie andererseits nicht den Horizont ihrer Anwendung. In Bezug auf diese Möglichkeit schlägt John Rawls eine prozedurale Interpretation der Ethik Kants vor, um ihre normativen Aspekte aufzuwerten. Aus einer konstruktivistischen Konzeption, die in der Moral Theorie Kants ein Beispiel einer Konstruktion der Prinzipien aus einem Konzept praktischer Vernunft sieht, findet Rawls dort ein Modell für politische Wahlen in einer liberalen und demokratischen Gesellschaft. Die systematische Forderung dieses Modells gestaltet die kantische Interpretation der Theorie der Gerechtigkeit als Fairness. In diesem Punkt befindet sich meine kritische Auffassung, welche zwei spezifische Interpretationen vorschlägt: Erstens kritisiert sie eine ungeeignete Aneignung der praktischen Begriffe Kants unter einem Muster einer transzendentalen Vernunft, um sie in einer empirischen Theorie unter einem Begriff einer instrumentalen Vernunft zu stellen. Zweitens verteidigt sie eine methodologische Aneignung des kantischen Modells als Konstruktion eines Verfahrens mit praktischen Konsequenzen, die eingeführt werden kann, um die Grundsätze der Gerechtigkeit als vernünftige Wahlen zu bestimmen. ger / O foco desta tese encontra-se na questão da interpretação kantiana da teoria da justiça como eqüidade. Ela começa com a apresentação da ética de Immanuel Kant fundada sobre a autonomia da razão transcendental, ou seja, da perspectiva da razão prática enquanto faculdade de princípios a priori. Com características meta-éticas, a teoria moral kantiana busca fixar o princípio supremo da moralidade enquanto produto da razão prática. Se ela num primeiro momento não contempla os aspectos normativos da filosofia prática, no entanto, não perde de vista o horizonte da aplicação. A partir desta possibilidade, John Rawls propõe uma interpretação procedimentalista da ética kantiana a fim de valorizar seus aspectos normativos. Amparado numa concepção construtivista que vê na teoria moral kantiana um exemplo de construção de princípios a partir do conceito de razão prática, Rawls encontra aí um modelo de escolhas políticas para uma sociedade liberal e democrática. A reivindicação sistemática daquele modelo constitui o que vem a ser conhecido como a interpretação kantiana da justiça como eqüidade. Neste ponto concentra-se a minha abordagem crítica que vem propor duas interpretações específicas: primeiro, vem criticar uma apropriação indevida dos conceitos práticos situados sob o paradigma de uma razão transcendental para transpô-los em uma teoria empírica regida por uma razão instrumental; segundo, vem defender uma apropriação metodológica do modelo kantiano, enquanto a construção de um procedimento com implicações práticas, a qual pode ser adotada para determinar os princípios da justiça na medida em que refletem escolhas racionais.
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A fundamentação da moral no limite da razão em KantDejeanne, Solange de Moraes January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The thesis of the foundation of morality at the “boundaries of reason” in Kant is essentially grounded upon three principles: initially, the conception of noumena as a limit-concept and its respective determination of reason’s boundaries through the speculative-regulatory use of transcendental ideas; secondly, the defense of practical freedom; and, finally, Kant’s doctrine of the Fact of Reason. In order to develop argumentation which supports such thesis it is examined concepts presented throughout the critical thinking which apparently do not undergo any criticism, but which, according to Kant, constitute the own “nature” of the human reason, such as “necessity” and “interest” of reason. It is defended the integration of these “dynamic” elements of reason in the discussion of central arguments of the Kant thinking not only to contribute to a better understanding of the Kant proposal of a rational foundation of morality, but also sets a “good term” concerning the “unity of reason”, having in mind that a moral principle demands such unity. It is emphasized Kant’s view according to which the determination of knowledge limits can only be grasped by something external to the very field of possible experience, that is, by transcendental ideas, necessary ideas of reason, and that in the determination of the limits of knowledge reason “sees around itself” an “empty space” in which “the moral ideas find a place out of the speculating field”.This “empty space” is examined, it is the only place where the moral ideas can occupy, that shows itself as a factor responsible not only for the “fragility” but also for the strength of Kant’s view in favor of a pure practical principle, and, specially, for the coherence of the entirety of Kant’s thinking. The fragility of moral arguments is shown as Kant has to justify a principle without any external resource to the very principle, and the strength of these very arguments is manifest in the fact that they are constituted in such a way as to “show” morality in its “essence”. / A tese da fundamentação da moral no “limite da razão” em Kant apóia-se principalmente em três argumentos: na concepção dos noumena como conceito-limite e respectiva determinação dos limites da razão pelo uso especulativo-regulativo das idéias transcendentais; na defesa da liberdade prática; e na doutrina kantiana do Facto da Razão. Para o desenvolvimento da argumentação, exploram-se conceitos presentes no pensamento crítico que aparentemente não são submetidos a qualquer crítica, mas que, segundo Kant, constituem a própria “natureza” da razão humana, tais como o de “necessidade” e “interesse” da razão. Defende-se a integração destes elementos “dinâmicos” da razão na discussão de argumentos centrais do pensamento kantiano não só no intuito de contribuir para uma melhor compreensão da proposta kantiana de uma fundamentação racional da moralidade, mas, principalmente, para chegar a um “bom termo” acerca da “unidade da razão”, tendo em vista que a justificação de um princípio moral puro exige tal unidade. Enfatiza-se a posição de Kant de que a determinação dos limites do conhecimento só pode realizar-se por algo externo ao próprio campo da experiência possível, isto é, por idéias transcendentais, idéias necessárias da razão, e que justamente, na determinação dos limites do conhecimento, a razão “vê ao redor de si” um “espaço vazio” no qual “as idéias morais encontram um lugar fora do campo da especulação”. Examina-se este “lugar vazio”, único lugar que as idéias morais podem ocupar, que se mostra como fator responsável tanto pela “fragilidade” quanto pela força dos argumentos de Kant em prol de um princípio prático puro, e, principalmente, pela coerência do pensamento kantiano no seu todo.A fragilidade dos argumentos morais mostra-se na medida em que, com eles, Kant tem de justificar um princípio sem qualquer recurso externo ao próprio princípio, e a força destes mesmos argumentos manifesta-se no fato de serem constituídos de tal modo que “mostram” a moral na sua “essência”.
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Da transcendentalidade do sa-sein à verdade da essência: caracterização dos momentos estruturantes da filosofia de Heidegger entre o final da década de 20 e o início da de 30Souza Júnior, Nelson January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Não possui resumo em português
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A pessoa humana é relação: a dignidade e a responsabilidade humana na cosmovisão de São BoaventuraRodrigues, Ricardo Antonio January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / The purpose of this thesis is analytical and synthetic, divided into three chapters. The first, seeks to analyze the notion of relationship in person as St. Bonaventure (1217- 1274), evaluating the possible contribution of this definition to synthesize the idea of human dignity and responsibility in our time. St. Bonaventure hosts the Western philosophical tradition the notion of person, postulated by Boethius. Adding an interface, this in the bonaventurian worldview makes an ontological sense ‘one essential constituent’ the image of the Triune God. The human person is an open reality, dynamic, 'respectively of being' self-determined and recreating a new way of being and being-in-world. In the second chapter, the intent is from the Itinerarium Mentis in Deum (1259) assume that the proposal for a relational anthropology is present in St. Francis of Assisi. And that St. Bonaventure based their theories from the concrete and existential experience of the founder of the Franciscan order. The third chapter intends to present that there is evidence of a St. Bonaventure cosmovision that allows an understanding of the ‘I ’, on the other, the world and the transcendent vision within a green, sustainable and responsible. The vision of a cosmic brotherhood can contribute to the human, from the self, constituting up and puts in perspective in a new order with himself, with everything and everyone. And from the discovery of its dignity and magnitude, it also recognizes its limitations, assuming the existence within a perspective that balances the dignity, responsibility, progress in every sense and sustainability. / A proposta dessa tese é analítica e sintética, dividida em três capítulos. O primeiro, busca analisar a noção de pessoa como relação em São Boaventura (1217-1274), avaliando a possível contribuição dessa definição para sintetizar a ideia de dignidade e responsabilidade humana em nosso tempo. São Boaventura acolhe da tradição filosófica ocidental a noção de pessoa, postulada por Boécio. Acrescentando a relação, que na cosmovisão boaventuriana tem sentido ontológico, de ‘um constitutivo essencial’ a imagem de Deus Uno e Trino. A pessoa humana é uma realidade aberta, dinâmica, de ‘respectividade do ser’ e autodeterminada, recriando uma nova forma de ser e estar-no-mundo. No segundo capítulo, a intenção é a partir do Itinerarium Mentis in Deum (1259) assumir que a proposta de uma antropologia relacional está presente em São Francisco de Assis. E que São Boaventura fundamenta suas teorias a partir da experiência concreta e existencial do fundador da ordem franciscana. No terceiro capítulo, pretende-se apresentar que há em São Boaventura indícios de uma cosmovisão que permite um entendimento do EU, do outro, do mundo e do transcendente dentro duma visão ecológica, sustentável e responsável. A visão de uma fraternidade cósmica pode contribuir para que o humano, a partir da autodeterminação, constitua-se e resitue-se numa nova ordem de relação consigo mesmo, com tudo e com todos. E a partir da descoberta de sua dignidade e grandeza, reconheça também suas limitações, assumindo a existência dentro de uma perspectiva que equacione dignidade, responsabilidade, progresso em todos os sentidos e a sustentabilidade.
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Entre a ética e a tecnologia: um diálogo com Emmanuel LevinasCardoso, Paulo Ricardo Cerveira January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / The present study aims at finding out the potential contribution of Emmanuel Levinas’ ethics of alterity in the qualification of the doctor-patient relationship. Levinas proposes an ethic based on the no denial of alterity, where the Other, which is introduced in a significant way, provokes a shaking in the structure of the Self. This questioning of the Self demands an answer that should be provided, giving no space to the possibility of escaping the responsibility of answering the Other’s command. When the Me is called, the instauration of justice is started, that means, there is a field for the ethic relationship. This relationship begins in the dialogue started in the introduction of the Other, through the unveiling of the face. The importance of ethics as a fundament is emphasized in the criticism to the idea that technology keeps the doctor away from the patient and in the denounce that the individual has never been the main focus of modern medicine. Literature is also suggested as an instrument to help breaking the Totality of medical knowledge, as well as the responsible use of technology as a way of building up justice. / A intenção do presente estudo é apurar a potencial contribuição da ética da alteridade de Emmanuel Levinas na qualificação da relação médico-paciente. Levinas propõe uma ética fundamentada na não negação da alteridade, onde o Outro, que se apresenta de modo significativo, provoca um abalo na estrutura do Mesmo. Este questionamento do Mesmo demanda uma resposta que deve ser dada, não existindo possibilidade de escapar à responsabilidade de responder ao comando do Outro. Quando o eu é chamado inicia-se a instauração da justiça, ou seja, surge o campo para a relação ética. Relação que inicia no diálogo inaugurado na apresentação do Outro, através do desvelamento do rosto. A importância da ética como fundamento é ressaltada na crítica à idéia de que a tecnologia afasta o médico do paciente e na denúncia que o indivíduo nunca foi o foco principal da medicina moderna. Por fim, é sugerida a literatura como instrumento de auxílio na ruptura da Totalidade do saber médico, assim como, o uso responsável da tecnologia sendo um caminho na construção da justiça.
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Reconhecimento, intersubjetividade e vida ética: o encontro com a filosofia de Paul RicoeurCorá, Elsio José January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / The question of the subject and its "crisis", the intersubjectivity and the recognition, the ethics and the practical wisdom are in the center of contemporary philosophical debate and form the subject/object of this doctoral research. In addition, we analyzed the connections between the subject and intersubjectivity in order to establish the socalled "little ethics", which was written in the dense pages of ―Soi-mêmme comme un autre‖ by Paul Ricoeur (1913-2005). It was observed that the subject is constituted as both reader and writer of his life and that the dialectic of identity (idem - ipse) expresses the temporality of human beings. For this reason, the identity can be understood narratively, as a story of life. Thus, it was possible to note too, that understanding is always understanding yourself in the face of the text and there is no direct appropriation of yourself, the intuitive ―cogito‖ is a certainty without truth. Still, there is a reflection on the moral life in all its levels, which allows the author to make a distinction, though conceptual, between ethics and morals. There is an appeal to the uniqueness of concrete situations, and it is in this level that practical wisdom is or, in another way, practical wisdom is a return to the ethical desire, to the basis of ethics, after passing through the regulatory conflict. The requirement of a practical wisdom emerges precisely within the conflict. Every human being is bound to an inalienable personal project that she/he could not assign to another person. The ethics, then, is what makes reference to the purposes for which the person intends, through the teleological aspects of the action. In exchange, the moral will be the obedience to a rule, a precept and a law. Both in individual life and collective life we live together, really, in respect and recognition when acting in group, and also, from the narration is that the man realizes the other's alterity, that is, the other as he himself or other ―I‖ and then the man is a person. The ideal of a person is living a good life, with and for others, in reasonable institutions, ideal which appears both ethical and political. Thus, the person phenomenology, prepared by the author, is formed based on four main assumptions: language, narration, action and ethical life. Identified in this way, the identity implies a constitutive way, way in which recognition of alterity "knowing itself" to the human being means always recognizing yourself through the mediation of alterity: sign, symbol, text, thou, historical context of belonging, the language and the institution. Considering that, it was verified that the proposed ethics will be built on dialogue with Aristotle and Kant. Finally, what is evident is that the author presents an explicit reference to Hegel in the preparation of its reflection on the subjectivity, when he confronts the issue of ethical life. For this, he defines the concept of self-esteem as a figure of recognition in the strict sense and, especially, Hegelian. This made possible to understand that Reconnaissance is a structure of itself thinking about the movement that places the self-esteem versus the solicitude, and this versus justice. And yet, that Reconnaissance introduces the dyad and plurality in the constitution of yourself. / A questão do sujeito e a sua "crise", a intersubjetividade e o reconhecimento, a ética e a sabedoria prática estão no centro do debate filosófico contemporâneo e constituem o tema/objeto da presente pesquisa de doutorado. Além disso, analisaram-se as ligações entre o sujeito e a intersubjetividade, tendo em vista o estabelecimento da chamada "pequena ética", que foi tecida nas densas páginas do "Soi-mêmme comme un autre" de Paul Ricoeur (1913-2005). Observou-se que o sujeito é constituído ao mesmo tempo como leitor e como escritor de sua vida e que a dialética da identidade (idem - ipse) expressa a temporalidade própria do ser do homem. Por tal razão, a identidade pode ser entendida, narrativamente, como história de uma vida. Nesse sentido, foi possível verificar, também, que compreender é sempre se compreender em face do texto e que não há apropriação direta de si, o cogito intuitivo é uma certeza sem verdade. Ainda, existe uma reflexão sobre a vida moral em todos os seus níveis, o que permite ao autor estabelecer uma distinção, embora conceitual, entre ética e moral. Há um apelo à singularidade das situações concretas, e é neste nível que reside a sabedoria prática ou, dito de outra maneira, a sabedoria prática é um retorno ao desejo ético, ao fundamento da ética, após a passagem pelo conflito normativo. A exigência de uma sabedoria prática surge precisamente no interior da conflitualidade. Cada ser humano está obrigado a um projeto pessoal inalienável que não pode atribuir a outro. O ético, portanto, é o que faz referência à consecução dos fins a que a pessoa se propõe, mediante os aspectos teleológicos da ação. Em troca, a moral será a obediência a uma norma, a um preceito e a uma lei. Tanto na vida individual quanto na vida coletiva convive-se, realmente, em respeito e em reconhecimento quando se atua em conjunto, e, ainda, é pela narração que o homem percebe a alteridade do outro, ou seja, o outro como um outro si-mesmo ou outro-eu e só então o homem é pessoa. O ideal da pessoa é viver uma vida boa, com e para os outros, em instituições justas, ideal que se mostra, simultaneamente, ético e político. Assim, a fenomenologia da pessoa, elaborada pelo autor, é constituída com base em quatro premissas centrais: linguagem, narração, ação e vida ética. Segundo essa perspectiva, a alteridade está implicada em um nível originário e profundo no processo de constituição de si. Assim, a identidade não constitui um dado imediato, originário de autodeterminação do eu, mas o resultado da dialética incessante entre o si e o outro. Identificada dessa maneira, a identidade implica um modo constitutivo, modo no qual o reconhecimento da alteridade "conhecer a si-mesmo" para o ser humano significa sempre se reconhecer por meio da mediação da alteridade: signo, símbolo, texto, tu, contexto histórico de pertencimento, a linguagem e a instituição. Diante disso, comprovou-se que a proposta ética será construída em diálogo com Aristóteles e Kant. Por fim, o que se evidenciou é que o autor realiza um referimento explícito a Hegel na elaboração da sua reflexão sobre a subjetividade, no momento em que afronta o tema da vida ética. Para isso, define o conceito de estima de si como uma figura do reconhecimento em sentido estrito e, acentuadamente, hegeliano. Isso possibilitou entender que o reconhecimento é uma estrutura do si refletindo sobre o movimento que coloca a estima de si versus a solicitude, e esta versus a justiça. E, ainda, que o reconhecimento introduz a díade e a pluralidade na constituição mesma do si.
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