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A beatitude na filosofia moral de Tomás de Aquino

Pichler, Nadir Antonio January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000416906-Texto+Completo-0.pdf: 624574 bytes, checksum: 17a74ad2713416f587a541e32c517a7d (MD5) Previous issue date: 2009 / The purpose of this research, of analytic and synthetic character, is to investigate the nature of the beatitude in the moral philosophy of Thomas Aquinas. Mainly supported by the treaties of Summa contra gentiles, Summa theologiae, Super Boetium de Trinitate e Compendium theologiae, we will analyze the search for human beatitude by the contemplation of the supreme object, God, origin, reason, and final ending of creatures. According to this itinerary, we will defend the theses that it is impossible in this life to reach perfect beatitude by the contemplation of the divine essence. It is only possible to know, whether by means of natural reason or by revelation, the effects of God, aspiring the seed of an imperfect beatitude, leaving the perfect one for another life. Therefore, we have structured the text into three chapters. On the first one, we will talk about the philosophic-theological synthesis, including the search for beatitude in the context of philosophy of the being, because the being, God, supports all the structure of the Thomist building. Afterwards, about the assumptions of moral philosophy and the nature of the intellective soul. On the second one, we will talk about the fundamentals of imperfect beatitude, along with the division of human life in active and contemplative. Hence, by the virtue of wisdom, Aquinas tries to elevate the intellective soul of the wise to a more intelligible truth, transcendent and eternal, God. On the third one, we will analyze the possibilities and the contemplative limits of God in this life, starting the reflection about God’s attributes proceeding by the knowledge of the sensitive effects, or, a posteriori. After that, we will enter the specific proprieties of contemplation of the divine essence, and present the decisive arguments from Thomas de Aquinas to justify the impossibility of perfect beatitude in this world. / O propósito desta pesquisa, de caráter analítico e sintético, é investigarmos a natureza da beatitude na filosofia moral de Tomás de Aquino. Fundamentado principalmente nos tratados da Summa contra gentiles, Summa theologiae, Super Boetium de Trinitate e Compendium theologiae, analisaremos a busca da beatitude humana pela contemplação do objeto supremo, Deus, origem, razão e fim último das criaturas. De acordo com esse itinerário, defenderemos a tese de que é impossível nesta vida alcançar a beatitude perfeita pela contemplação da essência divina. Só é possível conhecer, seja por meio da razão natural seja pela revelação, os efeitos de Deus, almejando somente uma beatitude imperfeita, ficando a perfeita para a outra vida. Diante disso, estruturamos o texto em três capítulos. No primeiro, abordaremos a síntese filosófico-teológica, inserindo a busca pela beatitude no contexto da filosofia do ser, porque o ser, Deus, sustenta toda a estrutura do edifício tomista. Depois, sobre os pressupostos da filosofia moral e a natureza da alma intelectiva. No segundo, sobre os fundamentos da beatitude imperfeita, seguindo a divisão da vida humana em ativa e contemplativa. Por meio desta, pela virtude da sabedoria, o Aquinate procura elevar a alma intelectiva do sábio à verdade mais inteligível, transcendente e eterna, Deus. No terceiro, analisaremos as possibilidades e os limites contemplativos de Deus nesta vida, iniciando a reflexão sobre os atributos de Deus oriundos pelo conhecimento dos efeitos sensíveis, ou seja, a posteriori. Após isso, adentraremos nas propriedades específicas da contemplação da essência divina, apresentando os argumentos decisivos de Tomás de Aquino para justificar a impossibilidade da beatitude perfeita neste mundo.
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Deleuze, ética e imanência

Borges, Charles Irapuan Ferreira January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000447790-Texto+Completo-0.pdf: 1204018 bytes, checksum: c4867d53c5956ae766dc04d823ee18d7 (MD5) Previous issue date: 2013 / This work aims to present the core of the conceptual framework of Gilles Deleuze’s imanent ethics. Imanent ethics is referred here as a moral theory derived from the post-critical ontology which claims the absense of any transcendent principle to the process of formation of rules or moral norms. Instead, the imanent ethics theory sees in the genetic origin of reason itself the foundations of the practical rationality and action. / O presente trabalho tem por objetivo apresentar os principais elementos conceituais constitutivos da ética imanente de Gilles Deleuze. Por ética imanente entende-se uma teoria moral derivada da ontologia pós-crítica que postula a não aderência a qualquer princípio transcendente para a formação de regras ou normas morais. Pelo contrário, a ética imanente busca na origem genética da própria razão os fundamentos da racionalidade prática e da ação.
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O estatuto transcendente das perfectiones simpliciter na metafísica de João Duns Scotus

Leite, Thiago Soares January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000448347-Texto+Parcial-0.pdf: 825257 bytes, checksum: ad56a8e39244b733da69954955d90060 (MD5) Previous issue date: 2013 / This PhD thesis aims to defend the transcendent status of pure perfections. In order to confirm our hypothesis, this study adopts the following route: in the introduction, we present the main elements of metaphysics before Duns Scotus that most influenced the Doctor Subtilis’s system. There are three steps: the conception of science and metaphysics of substance put forward by Aristotle; the discussion about the object of study of first philosophy between the medieval Arabs, in particular, in the philosophies of Avicenna and Averroes; the concepts of being and essential order on Henry of Ghent. Holding these elements in mind, the first chapter contextualizes the scotistic conception of metaphysics. It deals with the following themes: the concept and the object of metaphysics according to Duns Scotus; the concept of being as the first object of human intellect; the univocity of being; the so called "second beginning of metaphysics". Since being is the first class of transcendent notions, scotistic metaphysics is configured not only as ontology, but also as a transcendent science. In this sense, it is necessary to clarify the concept of transcendent proposed by Duns Scotus, as well as dealing with transcendent classes too, namely: the coextensive attributes, the disjunctive attributes and the pure perfections. To carry out this task is the goal of our second chapter. As far as is known, the De primo principio is the first philosophical treatise entirely dedicated to prove the existence of God written by a Medieval Latin philosopher. Therefore, we center our discussion in this work which is the aim of the third chapter of the present study. Finally, our fourth and last chapter presents two ways in favor of the transcendent status of pure perfections. / A presente tese de doutoramento tem por finalidade defender o estatuto transcendente das perfeições puras. A fim de confirmarmos nossa hipótese, o presente trabalho adota o seguinte percurso: na Introdução, apresentamos os principais elementos da metafísica pré-scotista que mais influenciaram o sistema do Doctor Subtilis. Três são os passos dados: a concepção de ciência e a de metafísica da substância apresentadas por Aristóteles; a discussão acerca do objeto de estudo da filosofia primeira ocorrida entre os árabes medievais, em especial, nas filosofias de Avicena e Averróis; os conceitos de ente e de ordem essencial em Henrique de Gand. De posse desses elementos, o capítulo primeiro contextualiza a concepção scotista de metafísica. Aborda-se os seguintes temas: o conceito e o objeto da metafísica de acordo com Duns Scotus; o conceito “ente” como primeiro objeto do intelecto humano; a univocidade do termo “ente”; o assim denominado “segundo começo da metafísica”. Visto ser o ente a primeira classe das noções transcendentes, a metafísica scotista se configura não apenas como ontologia, mas também como ciência dos transcendentes. Nesse sentido, torna-se necessário explicitar a noção de transcendente proposta por Duns Scotus, bem como abordar as demais classes de transcendentes, a saber: os atributos coextensíveis com o ente, os atributos disjuntivos e as perfeições puras. Levar a cabo essa tarefa constitui-se no objetivo de nosso segundo capítulo. Até onde se conhece, o De primo principio é o primeiro tratado absolutamente filosófico dedicado a provar a existência de Deus escrito por um filósofo latino medieval. Por conseguinte, essa é a obra de análise mais detida no cerne de nossa tese e que se constitui no terceiro capítulo do presente trabalho. Por fim, nosso quarto e último capítulo apresenta duas vias a favor do estatuto transcendente das perfeições puras.
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Tomás de Aquino e o conceito de adaequatio

Leite, Thiago Soares January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000387811-Texto+Completo-0.pdf: 753283 bytes, checksum: 0029434b154abd5293bc94d87f2ea0b8 (MD5) Previous issue date: 2007 / Characteristic of the philosophical thought in the XIII century, the doctrine of the transcedentals emerges from the eleven questions that figure as an introduction in the Summa de bono by Philip the Chancellor. Such theory is first developed in Alexander of Hales’ Summa theological, in Albertus Magnus’ De bono treatise and in his Super Dionysium De divinis nominibus. Thomas Aquinas elaborates, since the perspective of his antecessors, such a theory, expanding the numbers of maxime communia. Among these, the notion of verum is highlighted in our research. Insofar ratio veri implies in adaequatio intellectus et rei, we aim to demonstrate how adaequatio unifies the concepts of veritas rei and veritas intellectus. / Característica do pensamento filosófico do século XVIII, a teoria dos transcendentais emerge das onze questões que figuram como introdução na Summa de bono de Felipe o Chanceler. Esta teoria encontra seus primeiros movimentos na Summa theologica de Alexandre de Hales, no tratado De bono e no Super Dionisyum De divinis nominibus de Alberto Magno. Tomás de Aquino elabora, a partir de seus antecessores, uma teoria deste cunho, expandindo o número dos maxime communia. Dentre eles, a noção de verum é posta em relevo em nossa pesquisa. Na medida em que a ratio veri implica em adaequatio intellectus et rei, assumimos como objetivo compreender como a adaequatio unifica os conceitos de veritas rei e de veritas intellectus.
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A aproximação de Popper com a epistemologia evolucionária

Fabian, Eloi Pedro January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000404755-Texto+Completo-0.pdf: 996502 bytes, checksum: b77f5d5763f3d0872e082cd39000ee41 (MD5) Previous issue date: 2008 / This thesis intends to show that the deepening of Popper's approach with the evolutionary method (Trial and Error) from the 1960's determined a change in his epistemology. Thus, we will try to reach the following objectives: I) to demonstrate Popper's first approach with the evolutionary method in books published until 1960, in a timid and metaphoric way. In this moment, the author uses such concepts only to clear his falsification method, which, in criticizing the problem of demarcation and induction, still had the scientific legitimacy as its source the falsification of a theory and the growing of the knowledge an empirical basis and an attachment to positivist postulates. We still emphasize the that Popper establishes a criterion of an ambiguous and conventionalist demarcation, because he selected both methods and theories, besides not answering why a theory such as Einstein's theory is better than Freud's psychoanalysis theory, unless through a conventionalist criterion. II) To highlight that the deepening of Popper's approach with the evolutionary method (Trial and Error) after the 1960's determined a change in his falsifying philosophy, through the following topics: i) a defense that there is an identity between the selection of more suitable theories and the selection of more adapted species, that is, we started from problems, attempts of solution and error elimination both in the natural and in the epistemic level; ii) the basis of scientific legitimacy, the falsification of a theory and the growing of the knowledge that was grounded in a merely empiric basis level; until the 60's gets new components by means of the defense of an objective knowledge, without a knowing subject, mediate by the world 3 (theories) and by the argumentative function and the language criticism. The criterion of a theory legitimacy occurs after the Method of Trial and Error which is characterized by the critical use of experience; iii) both, `worlds 1, 2 and 3’ and the argumentative function and the language criticism, also reflect an evolutionary adaptation of the universe to its maximal point, which is the man. Thus, Popper's criterion of demarcation gets less restrictive by admitting that the `metaphysical programs of investigation' are fundamental for the discovery of new scientific theories and for the search of a truth approach. III) To emphasize that, regarding the Evolution Theory, Popper presents a generic approach which goes from Darwinism to Neo-Darwinism, through an ambiguous and critical posture regarding both, intending to search for subsidies pertaining to his theoretical project. To conclude, we assure that Popper can be pointed as an author leading theoretically to an evolutionary epistemology. / Esta tese pretende demonstrar que o aprofundamento da aproximação de Popper com o método evolucionário (Tentativa e Erro), a partir dos anos de 1960 determinou uma mudança em sua epistemologia. Para tanto, procuraremos atingir os seguintes objetivos: I) Demonstrar uma primeira aproximação de Popper com o método evolucionário, nas obras até 1960, de forma ainda tímida e metafórica. Nesse momento, o autor serve-se de tais conceitos apenas para explicitar seu método falsificacionista, que, ao criticar o problema da demarcação e da indução, ainda tinha como fonte de legitimidade científica de falsificação de uma teoria e do crescimento do conhecimento uma base empírica e um apego aos postulados positivistas. Ressaltamos, ainda, o fato de Popper estabelecer um critério de demarcação ambíguo e convencionalista, porque tanto selecionava métodos, quanto teorias, além de não responder por que uma teoria, como a de Einstein, é melhor que a teoria da psicanálise de Freud, a não ser através de um critério convencionalista. II) Destacar que o aprofundamento da aproximação de Popper com o método evolucionário (Tentativa e Erro), a partir dos anos de 1960, determinou uma mudança em sua filosofia falsificacionista, através dos seguintes pontos: i) Defesa de que existe uma semelhança entre a seleção das teorias mais aptas com a seleção das espécies mais bem adaptadas, ou seja, partimos de problemas, tentativas de solução e eliminação do erro, tanto no âmbito natural quanto no epistêmico; ii) A base de legitimidade científica, de falsificação de uma teoria e do crescimento do conhecimento, que estava fundamentada numa base meramente empírica até aos anos 60, ganha novos componentes, mediante a defesa de um conhecimento objetivo, sem um sujeito conhecedor, mediado pelo mundo 3 (teorias) e pela função argumentativa e crítica da linguagem.O critério de legitimação de uma teoria ocorre a partir do Método de Tentativa e Erro que se caracteriza pelo uso crítico da experiência; iii) Ambos, 'mundos 1, 2 e 3' e a função argumentativa e crítica da linguagem, também são reflexo de uma adaptação evolutiva do universo até seu ponto máximo que é o homem. Com isso, o critério popperiano de demarcação fica menos restritivo por admitir que os 'programas metafísicos de investigação' são fundamentais para a descoberta de novas teorias científicas e na busca da aproximação da verdade. III) Ressaltar que, no âmbito geral da Teoria da Evolução, Popper está situado numa aproximação genérica que vai desde o darwinismo até ao neodarwinismo, expondo uma postura ambígua e crítica em relação a ambos, com a pretensão de buscar subsídios pertinentes ao seu projeto teórico. Popper pode ser apontado como um autor muito simpático e direcionando-se para uma epistemologia evolucionária, conquanto não tenha tido tempo para realizar essa tarefa efetivamente.
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Filosofia à sombra de Auschwitz: elementos de uma hermenêutica da (des)esperança no pensamento de Theodor W. Adorno

Mueller, Enio Ronald January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000406673-Texto+Parcial-0.pdf: 166587 bytes, checksum: d9a0873c4c2f8eb77cc65652e0308375 (MD5) Previous issue date: 2008 / A study on the thought of Theodor W. Adorno, reiterating its characteristics as philosophy. A philosophy conscious of being exercised under a catastrophic shadow that covers all, including philosophy itself; and that gravitates around an empty center, nominable only by the negation of names: Auschwitz. In these conditions, philosophy sees its task as interpretation. The Adornian concept of philosophy as interpretation (Deutung) is the theme of the First Movement of this thesis. From it emerges the Second Movement, the relation between the concept of interpretation and the discussion on hermeneutics in contemporary philosophy. Adorno´s thought is seen as contributing to this discussion by its emphasis on the base body gestures that lead to and that sustain the effort of interpretation. In it, the most basic gesture is that of hope(lessness). The Third Movement clarifies the contours of this hope(lessness) in the light of Adorno´s dialogue with Ernst Bloch´s philosophy of hope. The result of this dialogue is a deconstruction of an ontology of hope in favour of a hermeneutic of hope(lessness).Implications of this hermeneutic(s) are then unfolded in the Fourth and Fifth Movements, in mirror form. First it is seen from the side of the hopelessness of hope, through analysis of the perspective of radical negativity that pervades Adorno´s thought. After that, the thesis concentrates on hope amids hopelessness, examining the issue of positivity in this thought and concluding with a discussion on the proper relation between negativity and positivity, hopelessness and hope. In Adorno, it is a mirror relation, from a perspective of simultaneity. The (impossible) task of philosophy is “to look in the eyes of completed negativity”, in hope on its transformation into an inverted script of its contrary, positivity, the hope of which must not be nominated nor imaged. / Um estudo sobre o pensamento de Theodor W. Adorno, que destaca as suas características como filosofia. Trata-se de uma filosofia consciente de seu exercício debaixo de uma sombra catastrófica que tudo cobre, inclusive ela própria; e que gira em torno de um núcleo vazio, nomeável só pela negação dos nomes: Auschwitz. Nestas condições, a filosofia vê sua tarefa como a da interpretação. A concepção adorniana de filosofia como interpretação (Deutung) é o tema do Primeiro Movimento deste trabalho. De dentro dele surge o Segundo Movimento, a relação entre o conceito de interpretação e a discussão hermenêutica na filosofia contemporânea. O pensamento de Adorno é visto como contribuindo para esta discussão com sua ênfase nos gestos corporais de base que levam ao e sustentam o esforço da interpretação. Nele o gesto mais básico é o da (des)esperança.O Terceiro Movimento perfila esta (des)esperança à luz do diálogo de Adorno com a filosofia da esperança de Ernst Bloch. Dele resulta uma desconstrução de uma ontologia da esperança em favor de uma hermenêutica da (des)esperança. Esta hermenêutica será desdobrada no Quarto e no Quinto Movimentos, em forma especular. Primeiro ela é vista desde o lado da desesperança da esperança, através de uma análise da perspectiva de negatividade radical que permeia o pensamento de Adorno. Depois, o trabalho se concentra na esperança na desesperança, examinando a questão da positividade neste pensamento e concluindo com uma discussão da relação entre negatividade e positividade, entre desesperança e esperança. Em Adorno, esta relação é de espelho, em perspectiva de simultaneidade. A tarefa (impossível) da filosofia é “mirar nos olhos a negatividade completada”, na esperança de que deste modo ela se transforme em escrita inversa do seu contrário, a positividade cuja esperança não deve ser nomeada nem imageada.
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Traduzir o mundo vivido: a metafísica da linguagem de Walter Benjamin

Dal Forno, Ricardo Lavalhos January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000444185-Texto+Completo-0.pdf: 948349 bytes, checksum: 87b653e62306caffd550d4606c4493f6 (MD5) Previous issue date: 2012 / The emergence of philosophical projects can be observed in German Philosophy in the last years, which address the issue of the alternatives to the philosophy in the context of the crisis in the concept of “self-awareness”. Among those positions that are born of the crisis of philosophy subjectivities is the language theory of Walter Benjamin. In this dissertation, the concept of “lived world” aims to talk about something that is presented as a founder philosophical act. It refers to a previous space and ante predicative from which the things take its place and start their movements in human experience. In Walter Benjamin this condition of being previous to the world is essentially linguistic. And that is why we speak of a “translation” of this world already always assumed. The philosopher makes it clear that part of the theoretical framework of transcendental philosophy of Kent, but, however, already points to overcome this way of thinking when it shows that the subjectivity does not determine the sense of the being, but experiments and participates in it. In this way of thinking has been central the fact of the language, the sense and the history to be the a priori with which man operate its world. Thus passes the mediation categorical of the experience objects by subjectivity to a language as medial of all knowledge. And then the model of conscious philosophy must be substituted by the model of language philosophy. However, the language does not emerge here just as the natural human language, but as the universal instance of expression of all things, and thus coextensive to the world. The language, as a totality, appears in human thoughts, in their comprehensions, in their desires, in their landscapes and provides the text that the human knowledge seeks to be the translation in nominating speech. And with this, the epistemic authority moves from a subject that represents the world for a variety of linguistic interests of subjects nominators. Thus, the theory of Walter Benjamin, the man is no longer just "donor" and the meaning becomes too "participant" in the sense of the world. / Na filosofia alemã dos últimos anos se pode observar o surgimento de projetos filosóficos que abordam a questão das alternativas para a Filosofia no contexto da crise do conceito de “consciência de si”. Entre essas posições que nascem da crise das filosofias da subjetividade se encontra a teoria da linguagem de Walter Benjamin. Nesta dissertação, conceito de “mundo vivido” pretende falar de algo que se apresenta como um ato filosófico fundador. Ele se refere a um espaço prévio e antepredicativo a partir de onde as coisas tomam seus lugares e iniciam seus movimentos na experiência humana. Em Walter Benjamin essa condição de ser anterior do mundo é essencialmente linguístico. E é por isso que se fala de uma “tradução” desse mundo já sempre presumido. O filósofo deixa claro que parte do quadro teórico da filosofia transcendental de Kant, mas, no entanto, já aponta para a superação dessa forma de pensar quando mostra que a subjetividade não determina o sentido do ser, mas experimenta e participa dele. Nessa nova forma de pensar se tem como central o fato de a linguagem, o sentido e a história serem o a priori com os quais o homem opera em seu mundo. Assim se passa da mediação categorial dos objetos da experiência pela subjetividade para a linguagem como medial de todo conhecimento. E, portanto, o modelo da filosofia da consciência deve substituído pelo modelo da filosofia da linguagem. Porém, a linguagem não surge aqui apenas como a linguagem natural humana, mas como a instância universal de expressão de todas as coisas e, assim, coextensiva ao mundo. Ela, enquanto totalidade, aparece nos pensamentos humanos, nas suas compreensões, nos seus desejos, nas suas paisagens e fornece o texto que o conhecimento humano procura ser a tradução em linguagem nomeadora. E, então, a autoridade epistêmica se desloca de um sujeito que representa o mundo para uma multiplicidade de participações linguísticas de sujeitos nomeadores. Assim, na teoria de Walter Benjamin, o homem deixa de ser apenas “doador” do sentido e passa a ser também “participador” do sentido no mundo.
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O sentido do humano como responsabilidade pelo outro no pensamento de Levinas

Bastiani, Marcelo de January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000408417-Texto+Completo-0.pdf: 495553 bytes, checksum: 2d5f3e92308e261a2fee3501645b78d2 (MD5) Previous issue date: 2008 / Though it may be possible to verify so many cultural, scientific and mainly technological advancements, that does not signify we have reached more dignity, more quality of life or quality in relations. Human relations do not follow that evolution. Humanity is in a deep crisis, because it has lost many reference parameters. Trying replace these parameters, we have appealed to reason, in order to find a solution; but also its efficacy has been questioned because it could not resolve all these exigencies. For that, humanity has losed its sense, needing something to indicate the right way to follow on. Interested in examining that problematic of human sense, in philosophical terms, are at the crossoads of our experiences in the fields of Psychology and Philosophy in Emmanuel Levinas, an audacious proposal: the ethics is assumed as a first philosophy; the responsibility precides liberty; and the you is before I. His proposal remit to a new way to act and to consider human being living in society. To that human being belong the task to build his identity and to find a sense, only belonging to him; but in that task the Other assume a fundamental role: it is by meeting the Other, in an attitude of aperture and welcome, ethics find its space of realization. The Other is presented by a Face, that is a sense giver, in the measure that he welcomes his alterability. / Embora seja possível constatar inúmeros avanços culturais, científicos e principalmente tecnológicos, isso não significa que se tenha atingido maior dignidade, mais qualidade de vida ou qualidade nas relações. As relações humanas não acompanham essa evolução. A humanidade encontra-se mergulhada em uma crise de sentido, pois perdeu inúmeros parâmetros de referência. Na tentativa de suprir tais parâmetros, recorreu-se à razão para que esta servisse de baliza; porém, sua eficácia também passou a ser questionada por não conseguir responder a todas as exigências necessárias. Assim, a humanidade se encontra órfã de sentido, ou de algo que lhe indique um caminho seguro que aponte para um sentido. Interessados em aprofundar essa problemática, do sentido do humano, em termos filosóficos, encontramos no cruzamento de nossas experiências nas áreas da Psicologia e da Filosofia em Emmanuel Levinas uma proposta audaciosa: a ética é assumida como a filosofia primeira; a responsabilidade precede a liberdade; e, o Tu é anterior ao Eu. Sua proposta remete a um novo modo de agir e pensar o ser humano que vive em sociedade. A este (ser humano) cabe a tarefa de construir sua identidade e de encontrar um sentido, a qual é exclusivamente sua; porém, nessa (tarefa), o Outro assume um papel fundamental: é no encontro com o Outro, numa atitude de abertura e acolhimento que a ética encontra seu espaço de realização. O Outro se apresenta por meio de um Rosto, o qual é doador de sentido, na medida em que o eu acolhe sua alteridade.
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Feuerbach e o ateísmo antropológico

Hartmann, Paulo Airton January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000443289-Texto+Completo-0.pdf: 506121 bytes, checksum: 4dda62724946aa8ba269708da66a79d5 (MD5) Previous issue date: 2012 / Feuerbach answer the question: Where and how the religion arises? The man, endowed of intelligence and consciousness, is able to think as individuals and as species. As an individual perceives limited. As a species finds its essence. His essence and all its potentials and wishes, he projects this to out of himself and call this of God. Feuerbach, with his atheism, wants repay to man the dignity lost and shows that theology is, on reality, an anthropology. Finally is made the critique of Feuerbach’s critique. / Feuerbach responde à pergunta: de onde e como surge a religião? O homem, dotado de inteligência e consciência, é capaz de pensar-se como indivíduo e como espécie. Como indivíduo percebe-se limitado. Como espécie descobre a sua essência. Sua essência e todas as suas potencialidades e desejos ele as projeta para fora de si e as chama Deus. Feuerbach, com seu ateísmo, quer restituir ao homem a dignidade perdida e demonstrar que a teologia é, na verdade, uma antropologia. Por fim faz-se a crítica da crítica de Feuerbach.
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A sociabilidade moderna e sua crise: um diagnóstico a partir da sociedade civil-burguesa e o tribunal na filosofia do direito de Hegel

Endler, Diego Süss January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438459-Texto+Completo-0.pdf: 1061951 bytes, checksum: 9ec30e5837128c4470334f85e87f45d7 (MD5) Previous issue date: 2012 / The objective of this work presents a concern that, even though it’s absent from an effective proposal of short range solution, it’s already a routine in the world. Along with the development of the modern society came also other factors that denoted a special attention in order not to make it a place of only negative elements in light of a universality that should watch for everyone. Hegel’s civilian-burgeon society’s theory shows itself able to identify why the modern human relations were antagonistic and made it unable to think in a union of interests that led to the freedom path in the state synthesis intended by the German philosopher. The human being while a social being aims, in first place, to satisfy his own desires without thinking of the risks that may possibly thwart the desires of others. If in society itself there weren’t ways of limiting the lust from new aspirations of individuals belonging to it, a possible unit around common universal objectives would be unable. One way of limiting that Hegel understood as efficient in achieving this goal would be the very court activity that, in respect to the law that regulates all, would reestablish the lost universal standard due to any violation directed to it. This peculiarity inherent to the characteristics of Hegel’s civil society, in Philosophy of Law, allows the generation of economical conflicts and miseries typical of a process of concentration of wealth, increasing disparities, as well as the occurrence of criminal activities. In this respect, the court would return to the law its universal content which, for Hegel, is the very right. The theory of civil society present in the Philosophy of Law offers an opportunity to diagnose, finally, the installation of a crisis in modern sociability and that got extended to the present. The court while a member of this painful mediation in search of the State has proven to be crucial to the overcome of this moment, but, nevertheless it is clear that its activity is still deficient in achieving this aim. / O objetivo deste trabalho parte de uma preocupação que, mesmo ausente de uma proposta efetiva de solução a curto prazo, já se mostra rotineira no mundo. Junto com a formação da sociedade moderna vieram também outros fatores que denotavam uma atenção especial a fim de não fazer dela um local em que se manifestasse tão somente elementos negativos em vista de uma universalidade que a todos deveria zelar. A teoria da sociedade civil-burguesa de Hegel se mostra capaz de identificar porque as relações humanas na modernidade mostravam-se antagônicas e inviabilizavam pensar em uma união de interesses que levasse ao caminho da liberdade na síntese estatal pretendida pelo filósofo alemão. O ser humano enquanto ser social visa em primeiro lugar satisfazer seus próprios desejos sem pensar nos riscos que porventura possam malograr os desejos dos demais. Se na própria sociedade não existissem meios de limitar a cobiça por novas aspirações dos indivíduos pertencentes a ela, uma possível unidade em torno de objetivos comuns e universais mostrar-se-ia inviável. Uma das formas de limitação que Hegel entendia ser eficaz na consecução desse fim seria justamente a atividade do tribunal que, em respeito à lei que a todos regula, restabeleceria o padrão universal perdido em decorrência de qualquer violação a ela direcionada. Essa particularidade inerente às características da sociedade civil hegeliana, na Filosofia do Direito, viabiliza a geração de conflitos econômicos e mazelas próprias de um processo de concentração de riqueza, aumentando disparidades bem como a ocorrência de ilícitos. Nesse aspecto o tribunal devolveria à lei seu conteúdo universal que, para Hegel, é o próprio direito.A teoria da sociedade civil presente na Filosofia do Direito oportuniza diagnosticar, por fim, a instalação de uma crise na sociabilidade moderna e que se estendeu à contemporaneidade. O tribunal enquanto parte integrante dessa mediação sofrível em busca do Estado mostra-se fundamental para a superação desse momento, mas, apesar disso, constata-se que sua atividade ainda se mostra deficitária no alcance de tal desiderato.

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