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Repórter-cronista: jornalismo e literatura na interface de João Antônio com Lima Barreto /Coração, Cláudio Rodrigues. January 2009 (has links)
Orientador: Marcelo Magalhães Bulhões / Banca: Dimas Antonio Künsch / Banca: Mauro de Souza Ventura / Resumo: Radiografar "faixas esquecidas da sociedade". Eis a premissa levantada pelo escritor-jornalista João Antônio no ensaio "Corpo-a-corpo com a vida" (1975). Tal assertiva reverbera e se manifesta em sua produção jornalística futura e funciona como uma propensa idéia de enfrentamento, de combatividade, por parte do intelectual escritor e jornalista brasileiro. O objetivo deste trabalho é verificar, analisar e contextualizar o "universo" de João Antônio à luz das inquietações emolduradas por ele e a relação com alguns paradigmas, dos quais o mais forte é Lima Barreto. Por meio da aproximação de João Antônio com o escritor-jornalista carioca, procurou-se desenvolver, nesta pesquisa, um percurso dos pressupostos sugeridos por ambos, em uma interface analítica. Assim, identifica-se, neste trabalho, como Lima Barreto está presente nos textos de João Antônio nos anos 70. Focalizou-se, como referência comparativo, a produção dos textos da coluna Corpo-a-corpo, de João Antônio, presente no jornal carioca Última Hora (março a setembro de 1976), a fim de se discutir e se identificar as convergências de gêneros (jornalísticos e literários), desenvolvidas por João Antônio na "apropriação" e "leitura" do jornalista Lima Barreto. Estudou-se, por meio da interface entre os dois autores, as manifestações da reportagem, da crônica, as funções decorrentes da prática do jornalismo e da criação literária. Nos últimos capítulos, projetou-se o estudo das similitudes entre João Antônio e Lima Barreto, principalmente no que se refere a um modelo de concepção literária e crítica, como também se apresentou uma estruturação dos temas engendrados por João Antônio em Corpo-a-corpo / Abstract: Not available / Mestre
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Epidemiologia e determinantes sociais das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil / Epidemiology and determining social factors of chronic non-communicable diseases in BrazilCesse, Eduarda Ângela Pessoa January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A importância de analisar a evolução das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no último século decorre da insuficiência de estudos que resgatem o caráter histórico das mudanças ocorridas na sociedade brasileira, as quais determinam os processos de transição demográfica e epidemiológica, num contexto de relevantes desigualdades sociais. No campo do conhecimento, apesar do avanço dos métodos de análise baseados nos modelos epidemiológicos de associação entre riscos e problemas de saúde, surge a necessidade de um redirecionamento na busca de identificação e de comprovações mais consistentes dos determinantes sociais dessas enfermidades, a partir da construção de modelos conceituais integrativos, que dêem conta da complexidade dos seus níveis de determinação. Os modelos lineares de explicação, como algumas teorias acerca da transição epidemiológica, bem como os que se propõem a explicar componentes específicos do processo de determinação (biologia humana e estilo de vida) mostram-se insuficientes para explicar a determinação das DCNT. Considerando o período correspondente ao século XX, adotamos uma matriz de determinação social como forma de apreender os contextos político, econômico e de ocupação do espaço urbano em diferentes níveis de determinação (macrodeterminações, microdeterminações e determinação individual/de grupos). Na análise temporal de mortalidade, estimamos modelos de regressão linear simples e consideramos os grupos das Doenças do Aparelho Circulatório (DAC), das Neoplasias Malignas e o Diabetes mellitus. Observamos, como conseqüência das transformações ocorridas no país no decorrer do século XX, que ocorre a passagem de um padrão arcaico de transição epidemiológica, em que enfermidades crônicas não transmissíveis ainda não são reconhecidas como questões importantes do ponto de vista da saúde pública, para um padrão de desigualdades, no qual essas enfermidades assumem a supremacia no perfil de morbimortalidade da população. As conclusões indicam a necessidade de ponderação acerca das possibilidades e limites das intervenções pontuais, de caráter conjuntural e compensatório, bem como a relevância de intervenções intersetoriais, integrais que visem a modificar as condições de vida do conjunto da população
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Análise proteômica de indivíduos com dor crônicaAlencar Filho, José Flávio 04 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-04 / Pain is a personal and subjective experience. It plays a role in protection and adaptation, causing behavioral and physiological changes that are similar to the preservation and recovery of the individual. Chronic pain is pain that lasts for a long period of time for healing an injury or that is associated with chronic disease processes. The proteomic approach allows numerous studies on protein expression in different tissues and body fluids intended to search for biomarkers that support the diagnosis and treatment of various human diseases. The present study aimed to analyze the blood plasma proteins of individuals diagnosed and undiagnosed with chronic pain. We collected blood plasma of 90 individuals divided into two groups: 45 in the pain group (PG) and 45 in the group without pain (WP). Samples underwent mass spectrometry analysis. It was found that most participants with chronic pain were women, with a mean age of 48.5 ± 9.9 years. In the PG, a minority of participants worked and had a mean VAS score of 7.3 ± 1.9. Regarding the use of medication, 91.1% of the PG used some. 60% of the individuals in the PG had previous diseases and 33% did some type of physical activity. The proteomic analysis found 52 proteins, 04 of which were found only in the PG. Of these, fibrinogen beta chain and cDNA, similar to plasminogen, presented a potential relationship to chronic pain condition. A total of 06 proteins were exclusively found in the WP group and the absence of serum transferrin proteins and complement C3 fragment in the PG could be associated with chronic pain condition. The apolipoprotein A1 tended to be more
highly expressed in the PG and this was possibly due to its role in the regulation and release of IL-1 and TNF. It is expected that this research will serve as a reference for further studies aimed at searching for biomarkers of chronic pain.
Key words: proteomics, chronic pain. / A dor é uma experiência pessoal e subjetiva. Tem função de proteção e adaptação, provocando alterações comportamentais e fisiológicas que se assemelham com a preservação e recuperação do indivíduo. Na situação crônica, a dor é aquela que persiste após um tempo considerável para a cura de uma lesão, ou que está associada a processos patológicos crônicos. A abordagem proteômica permite inúmeros estudos da expressão proteica de diferentes tecidos e fluidos corporais intencionado à busca de biomarcadores que auxiliem no diagnóstico e no tratamento de várias doenças humanas. Este estudo objetivou analisar as proteínas de plasma sanguíneo de indivíduos diagnosticados e não diagnosticados com dor crônica. Foi coletado o plasma sanguíneo de 90 indivíduos divididos em dois grupos, sendo 45 no grupo com dor (CD) e 45 no grupo sem dor (SD) e as amostras foram analisadas por espectrometria de massas. Observou-se uma maioria de participantes com dor crônica do sexo feminino, idade média de 48,5 ± 9,9. No grupo CD uma minoria exercia atividade laboral e a média de escore na escala EVA foi de 7,3 ± 1,9. Quanto ao uso de medicação, 91,1% do grupo CD o faziam. 60% dos indivíduos do grupo CD apresentavam doenças pregressas e 33% faziam algum tipo de exercício físico. A análise proteômica evidenciou 52 proteínas, das quais 04 se apresentaram unicamente no grupo CD. Destas, o fibrinogênio cadeia beta e o cDNA similar ao plasminogênio apresentaram possível relação com a condição de dor crônica. No grupo SD, 06 proteínas foram detectadas em caráter único, onde a ausência das proteínas serotransferrina e fragmento de complemento C3 no grupo CD poderia estar associada ao
quadro de dor crônica. A apolipoproteína A1 apresentou tendência a maior expressão no grupo CD e isso se deve, possivelmente, ao seu papel na regulação e liberação de IL-1 e TNF. Espera-se que este trabalho sirva de referência para novos estudos em busca de biomarcadores de dor crônica.
Palavras chave: proteômica, dor crônica.
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Frequência de doença arterial coronariana assintomática em pacientes portadores de estenose de artéria renal /Carvalho, Fábio Cardoso de. January 2008 (has links)
Resumo: Em pacientes portadores de estenose de artéria renal (EAR), a doença arterial coronariana (DAC) é uma importante causa de morte. A correlação entre EAR e DAC tem sido descrita, mas nenhum realizou angiografia coronária em pacientes portadores de EAR. O perfil dos pacientes com EAR é semelhante ao daqueles com DAC, visto que ambas as patologias apresentam os mesmos fatores de risco para o desenvolvimento de aterosclerose sistêmica. O objetivo desse estudo é avaliar a freqüência de DAC em pacientes com EAR angiográfica, referidos à arteriografia renal diagnóstica, com a realização de angiografia coronária no mesmo procedimento. Sessenta e seis pacientes foram avaliados prospectivamente por angiografia renal, no período entre Junho de 2004 a Abril de 2006. Desses, 36 foram excluídos do protocolo, por serem sabidamente portadores de DAC ou não apresentarem EAR. Trinta pacientes com EAR angiográfica, sem investigação prévia para DAC, foram submetidos à angiografia coronária imediatamente após a realização da arteriografia renal. Foi utilizado contraste não-iônico, de baixa osmolaridade, com volume total não-superior a 140mL para os dois exames, para minimizar a injúria renal. A presença e a quantificação do grau de doença coronária à angiografia foram avaliadas por cardiologista intervencionista experiente, sem informação sobre o protocolo em estudo. Dos 30 pacientes, 22 com EAR tinham DAC (73,3% - IC 57,5-89,1%). Oito pacientes tinham DAC multiarterial (36,4%), seis eram biarteriais (27,4%) e oito uniarteriais (36,4%). A idade média foi de 65 ± 11 anos, 13 eram mulheres (43%) e 28 eram brancos (93%). Entre os 13 pacientes com EAR que apresentavam insuficiência cardíaca, 10 (77%) tinham DAC concomitante. Tabagismo foi referido por 20 pacientes (67%) e 13 tinham DAC (65%). Quatro pacientes tinham diabetes e todos tinham DAC. Dislipidemia foi observada em 20 pacientes (67%), 15 com DAC (75%). / Abstract: In patients with renal artery stenosis (RAS), coronary artery disease (CAD) is an important cause of death. The correlation between RAS and CAD has been described, but no study accomplished coronary angiography in all patients with RAS. The profile of patients with RAS is similar to those with CAD, as both conditions arise from the same risk factors for systemic atherosclerosis. The purpose of this study is to evaluate the frequency of CAD in patients with angiographic RAS referred to diagnostic renal arteriography, with the accomplishment of coronary angiography in the same procedure. Methods: Sixty six consecutive patients were evaluated by renal angiography, in the period between June 2004 to April 2006. Thirty six patients were excluded from the protocol for previous diagnosis of CAD or absence of RAS. Thirty patients with angiographic RAS and no previous diagnosis of CAD were submitted to coronary angiography in the same setting of renal angiography. A nonionic contrast medium with a total volume of up to 140 mL for both procedures was used to minimize renal injury. Coronary angiography was performed immediately after and the quantification of arterial obstruction was done by an interventional cardiologist blinded as to the renal study. Results: From 30 patients, 22 (73,3% - CI 57,5%-89,1%) with RAS had CAD. Eight patients had multivessel CAD (36,4%), four had bivessel (27,2%) and eight, univessel (36,4%). The mean age was 65 ± 11 years, 13 women (43%) and 28 patients were white (93%). Among 13 patients with RAS who had heart failure, 10 (77%) had CAD concomitant. Smoking was referred by 20 patients (67%) and 13 had CAD (65%). Four patients had diabetes and all with CAD. Hypercholesterolemia was observed in 20 patients (67%), 15 had CAD (75%). Stroke was referred by eight patients (27%), seven had CAD (87,5%) and 17 had peripheral disease, 13 with CAD (76,5%). Six patients had stroke and PVD (30%) and five (83%) had CAD. / Orientador: Edson Antonio Bregagnollo / Coorientador: Luis Cuadrado Martin / Banca: Expedito Eustáquio Ribeiro da Silva / Banca: Luiz Aparecido Bertollo / Banca: Joel Spadaro / Banca: Pasqual Barretti / Doutor
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Aminoácidos plasmáticos e intracelulares em insuficiência renal crônica : aminoácidos em uremiaSilva, Margarete Mara da January 2000 (has links)
Com o objetivo de investigar o padrão dos aminoácidos plasmáticos e intracelulares em 15 indivíduos normais e em 50 pacientes urêmicos em tratamento conservador, em hemodiálise (HD) e em diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) foram obtidas em jejum amostras de sangue venoso e, por biópsia, amostras musculares do músculo quadríceps femoral. Todas as amostras foram analisadas através de cromatografia líquida de alta performance (HPLC). A avaliação nutricional dos indivíduos normais e dos pacientes urêmicos teve por base peso, altura, peso corporal relativo, índice de massa corporal magra e de gordura foram analisadas pela Bioimpedância, albumina sérica, taxa de catabolismo protéico e nitrogênio ureico. Os resultados do estudo demonstraram que, entre os aminoácidos plasmáticos essenciais de cadeia ramificada, a leucina (p=0,006) e a valina (p=0,002) eram baixas nos pacientes urêmicos, principalmente em tratamento conservador. Os outros aminoácidos plasmáticos essenciais: triptofano foi mais baixo nos urêmicos, principalmente em HD (p<0,0001), a tirosina mais baixa nos urêmicos, principalmente, em tratamento conservador (p=0,008) e a metionina mais baixa nos pacientes em HD (p=0,027). Com relação aos aminoácidos plasmáticos não-essenciais, a serina estava mais baixa em todos os pacientes urêmicos, principalmente nos HD (p<0,0001) e a citrulina estava elevada em todos os pacientes urêmicos, principalmente em HD (p=0,036). Quanto aos aminoácidos intracelulares essenciais, a valina (p=0,001) e a leucina (p=0,003) estavam baixas nos pacientes urêmicos, principalmente, em CAPD; já no grupo em tratamento conservador estava baixa a concentração de lisina (p=0,049) e alto a concentração de triptofano (p<0,0001). Com relação aos aminoácidos intracelulares não essenciais, a serina estava baixa em todos os grupos de urêmicos (p=0,008), principalmente em CAPD e a arginina mais elevada, principalmente em HD (p=0,002). mais alta em relação aos demais grupos urêmicos. Em conclusão, nessa população de pacientes urêmicos relativamente bem nutrida, reduções ou elevações significativas de aminoácidos plasmáticos nem sempre foram acompanhados de altos títulos a nível intracelular. Entretanto, valina e leucina estiveram reduzidos nos tres grupos urêmicos tanto a nível plasmático como intracelular. Não foi observada correlação entre o grau de acidose metabólica (concentração de bicarbonato sérico) e as concentrações dos aminoácidos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina nos indivíduos urêmicos.
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Perfil clínico e laboratorial dos pacientes com leucemia linfoide crônica atendidos no serviço de hematologia e hemoterapiado HUWC-HEMOCE / Clinical and Laboratorial Profile of Patients with Chronic Lymphocytic Leukemia admitted at the hematology and hemotherapy service of the University Hospital Walter Cantídio (HUWC) and Hemotherapy and Hematology Center of Ceará (HEMOCE).Custódio, Richeyla Kelly de Assis January 2009 (has links)
CUSTÓDIO, Richeyla Kelly de Assis. Perfil clínico e laboratorial dos pacientes com leucemia linfóide crônica atendidos no serviço de hematologia e hemoterapia do HUWC-HEMOCE. 2009. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-01-04T12:27:57Z
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Previous issue date: 2009 / Chronic Lymphocytic Leukemia (CLL) is the most frequent leukemia on western countries, responding for 30% off all leukemia cases, reaching, specially, the under 65 years old population. It is characterized by accumulation of neoplasic mature B lymphocytes positives CD5. Concerning epidemiology, it is barely seen among eastern people, and its incidence is not influenced by environmental agents, such as toxic substances or ionizing radiation. CLL-B patients may present a variable clinical evolution, which goes from indolent to aggressive and rapidly fast cases. On last decade, there have been great advance on biology knowledge of this disease, and greater impact prognostic factors have been established. In relation to treatment, new medication, with better efficacy, appeared. Therefore, it is interesting to know the real situation of this disease, which has singular epidemiological, clinical and prognostic characteristics. In this work we trace the demographical, clinical and laboratorial profile of patients with CLL-B, at a state hemocenter (HEMOCE). We correlate prognostic markers expression (CD38 e ZAP-70) with some variable and with pharmacological treatment. We used 55 blood samples from patients CLL-B confirmed by their immunophenotypes; these patients may or may not be in treatment. CD38 and ZAP-70 were analyzed by flow cytometry and β2-microglobulin dosage, obtained through ELISA. Results were treated by statistic program. We see a discrete prevalence of male patients (1,4:1), 78% are under 65 years old and 60% live at Ceará’s capital. In relation to Rai staging system, 50,9% were classified as low risk patients. Concerning clinical evolution, more than 30% of the patients did not show clinical signs, neither at diagnose moment nor at the end of this study. In relation to the markers, 22,2% of the patients show ZAP-70 expression, and 24,13% show CD38 expression. There was no significant statistic difference between ZAP-70 and CD38 markers and hematological variable (Hb, Ht and platelets). There was correlation between Rai’s staging and pharmacological treatment and with prognostic markers. CONCLUSION: The profile was characterized by low risk patients, according Rai’s staging, it lacks prognostic markers expression and it also lacks specific treatment. / A leucemia linfocítica crônica (LLC) é a leucemia mais freqüente nos países ocidentais, ocorrendo em cerca de 30% de todas as leucemias do adulto, acometendo principalmente a população acima de 65 anos de idade. É caracterizada pela proliferação clonal de linfócitos tipo B CD5 positivos. Do ponto de vista epidemiológico, raramente é vista entre os orientais e a sua incidência não sofre influência de agentes ambientais como substâncias tóxicas ou radiações ionizantes. Os pacientes com LLC podem apresentar evolução clínica variável desde indolente a forma mais agressiva e rapidamente fatal. Na última década, houve um grande avanço no conhecimento da fisiopatologia desta doença e fatores de prognóstico de maior impacto foram estabelecidos e, do ponto de vista terapêutico, novos medicamentos com maior eficácia surgiram. Desta forma é interessante conhecer a real situação desta doença com características epidemiológicas, clínicas e de prognóstico muito peculiares. Nesse trabalho traçamos o perfil (demográfico, clínico e laboratorial) dos pacientes com LLC atendidos no serviço de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE) do HUWC, correlacionando a expressão dos marcadores de prognóstico (CD38 e ZAP-70) com algumas variáveis e com o tratamento farmacológico. Foram utilizadas amostras de sangue de 55 pacientes com LLC confirmados através de imunofenotipagem, em tratamento ou não. Os marcadores CD38 e ZAP-70 foram analisados por citometria de fluxo e a dosagem de β2-microglobulina obtida através de método imunoenzimático (ELISA). Os dados obtidos foram analisados através de programa estatístico. Observamos um leve predomínio de pacientes do sexo masculino (1,4:1), 78% acima de 65 anos de idade e 60% eram procedentes da capital. Quanto ao estadiamento, 50,9% pacientes foram classificados como de baixo risco, segundo classificação de Rai. Quanto a evolução clínica, mais de 30% dos pacientes não apresentavam sinais clínicos, nem no momento do diagnóstico nem no final do estudo. Em relação aos marcadores, 22,2% dos pacientes apresentavam expressão do ZAP-70 e 24,13% do CD38. Não houve diferença estatísticamente significante entre os marcadores ZAP-70 e CD38 e as variáveis hematológicas (Hb, Ht e Plaquetas). Houve correlação entre o estadiamento clínico de Rai e o tratamento farmacológico e com os marcadores de prognóstico (ZAP-70 e CD38). O perfil foi caracterizado por pacientes em estágios clínicos, segundo Rai, de baixo risco, com ausência da expressão dos marcadores de prognóstico (ZAP-70 e CD38) e com ausência de tratamento específico.
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Participação do inflamossoma NLRP 3 e dos receptores purinérgicos na hiperalgesia visceral da pancreatite alcoólica experimental / Participation of NLRP 3 inflammassome and purinergic receptors in visceral hyperalgesia of experimental alcoholic pancreatitisGirão, Deysen Kerlla Fernandes Bezerra 12 June 2017 (has links)
GIRÃO, D. K. F. B. Participação do inflamossoma NLRP 3 e dos receptores purinérgicos na hiperalgesia visceral da pancreatite alcoólica experimental. 2017. 110 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-08-04T13:24:49Z
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Previous issue date: 2017-06-12 / One of the most important symptoms of pancreatitis is the abdominal pain, which usually signals a need for care in health services. Much pathophysiology of this phenomenon is still not understood. It is known that a pancreatitis initiates a cascade of activation of inflammatory mediators, which occur in a sterile way, through the action of molecules recognition damage associated molecules pattern (DAMPs), among them the ATP. Activation of NLRP 3 inflammassome is one of the possible pathways to be triggered by DAMPs, with the P2X7 receptor being one of the components of this pathway. Several studies have showed the evidence of interest in this type of inflammassome in pancreatitis, but the nociceptive changes have not yet been investigated. This work sought to evaluate the role of the inflammassome NLRP 3 in the visceral nociception in alcoholic pancreatitis, as well as the involvement of the purinergic receptors. For this, acute pancreatitis was induced in Swiss mice (25-30g) by two intraperitoneal injections of ethanol (1.35g/kg), associated or not to palmitoleic acid (POA) (150 mg/kg), with an interval of 1h. Controls received either ethanol or saline. A curve of variation of weight and survival was evaluated as markers of animal welfare. Subsequently, the temporal course of inflammation was investigated by the histopathological analysis, the serum amylase lipase level and the myeloperoxidase (MPO) measurement of the pancreas. Visceral hyperalgesia was also evaluated through the Von Frey test. By 24-h, the levels of pro-inflammatory pancreatic cytokines (IL-1β, MCP-1, TNF-α and IL-6) and markers of oxidative stress markers (plasma MDA and pancreatic GSH) were measured. The involvement of mast cells and macrophages in nociception was evaluated by depletion of these cells. Modulation of nociception by purinergic receptors was investigated through the use of antagonists: PPADs (non-specific for P2) and BBG (selective for P2X7) given intravenously 30 minutes prior to 24-h evaluation after induction of pancreatitis. The effect of BBG in the CNS was over assessed by intrathecal administration of this drug. Influence of components of inflammassome NLRP 3 was evaluated by the use of C57BL (20-25g) knockout mice for caspase-1, NLRP 3, ASC, IL-1R and IL-18. The results showed that the association between ethanol and POA causes a decrease in the mice's well-being, with significant weight variation and a reduction in survival to 64.7%. Alcoholic pancreatitis caused histopathological changes and increased serum levels of pancreatic enzymes, MPO, pro-inflammatory cytokines and oxidative stress. These changes occurred with visceral hyperalgesia (ethanol + POA: 3.29 ± 0.45 g, saline: 15.35 ± 0.82 g,). Macrophages and mast cells are important for the occurrence of hyperalgesia, with the increase of nociceptive thresholds increasing by 28% and 29%, respectively, by cell depletion. The non-specific blockade of purinergic receptors (ethanol + POA + PPADS 12.5 mg / kg: 9.38 ± 2.30 g, ethanol + POA: 4.4 ± 0.45 g) and specific blockade of P2X7 (ethanol + POA + BBG 50 mg / kg: 8.14 ± 0.50 g, ethanol + POA: 3.35 ± 0.49 g) decreases nociception. This effect was still maintenance by with intrathecal administration (ethanol + POA + BBG: 8.47 ± 0.92 g, ethanol + POA: 3.52 ± 1.08 g). It has been shown that a deletion of components of inflammassome NLRP 3 (Caspase-1, NLRP 3, ASC, IL-1R and IL-18) reduced visceral hyperalgesia, showing that this pathway an important role in this phenomenon. We conclude that hyperalgesia in acute pancreatitis involves a participation of the purinergic receptors, occurring, at least partially, through the involvement of the inflammassome NLRP 3. In addition, we have shown that macrophages and mast cells contribute significantly to visceral nociception associated to pancreatitis. / Um dos sintomas mais importantes da pancreatite é a dor abdominal, que, em geral, sinaliza a necessidade de atendimento nos serviços de saúde. Muitos aspectos da fisiopatologia desse fenômeno ainda não estão compreendidos. Sabe-se que a pancreatite inicia uma cascata de ativação de mediadores inflamatórios, que ocorre de forma estéril, por meio da ação de padrões moleculares de reconhecimento de moléculas associadas ao dano (DAMPs), dentre eles o ATP. A ativação do inflamossoma NLRP 3 é uma das vias possíveis de serem deflagradas por DAMPs, sendo o receptor P2X7 um dos componentes dessa via. Vários estudos mostram evidências da importância deste inflamossoma na pancreatite, mas ainda não foi investigado o papel destes na nocicepção, sobretudo com o álcool como agente etiológico. Nesse sentido, este trabalho buscou avaliar o papel do inflamossoma NLRP 3 na nocicepção visceral na pancreatite alcoólica, bem como o envolvimento dos receptores purinérgicos. Para isso, a pancreatite aguda foi induzida em camundongos Swiss (25-30g) por meio de duas injeções intraperitoneais de etanol (1,35 g/Kg), associado ou não ao ácido palmitoléico (POA) (150 mg/Kg), com intervalo de 1h. Os controles receberam etanol ou salina. Foi avaliada a curva de variação de peso e sobrevida, como marcadores do bem-estar do animal. Posteriormente, foi investigado o curso temporal da inflamação por meio da análise histopatológica, do nível sérico de amilase e lipase e da mensuração de mieloperoxidase (MPO) do pâncreas. Foi ainda avaliada a hiperalgesia visceral por meio do teste de Von Frey. No tempo de 24h, foram mensurados os níveis de citocinas pró-inflamatórias pancreáticas (IL-1β, MCP-1, TNF-α e IL-6) e de marcadores de estresse oxidativo (MDA plasmático e GSH pancreático). O envolvimento de mastócitos e macrófagos na nocicepção foi avaliado mediante protocolos com a depleção destas células. A modulação da nocicepção por meio de receptores purinérgicos foi investigada através do uso de antagonistas, o PPADs (inespecífico para P2) e o BBG (seletivo para P2X7), administrados por via intravenosa, 30 min antes da avaliação da 24h após a indução da pancreatite. O efeito do BBG sob o SNC foi avaliado mediante a administração intratecal deste fármaco. A influência de componentes do inflamossoma NLRP 3 foi avaliada através do uso de camundongos geneticamente modificados para Caspase-1, NLRP 3, ASC, IL-1R e IL-18, sendo, para isso, utilizados animais C57BL (20-25g). Os resultados demonstraram que a associação etanol e POA causa diminuição do bem-estar do animal, com variação expressiva do peso e redução da sobrevida para 64,7%. A pancreatite alcoólica causou mudanças histopatológicas e aumento do nível sérico de enzimas pancreáticas, de MPO, de citocinas pró-inflamatórias e de estresse oxidativo. Essas mudanças cursam com hiperalgesia visceral (etanol + POA: 3,29 ± 0,45 g, salina: 15,35 ± 0,82 g,). Macrófagos e mastócitos são importantes para a ocorrência da hiperalgesia, com aumento dos limiares nociceptivos de 28% e 29%, respectivamente, mediante a depleção dessas células. O bloqueio inespecífico de receptores purinérgicos atenuou essa hiperalgesia (etanol + POA + PPADS 12,5 mg/Kg: 9,38 ± 2,30 g, etanol + POA: 4,4 ± 0,45 g), e este efeito ainda foi presente quando administrado um bloqueador específico de P2X7 (etanol + POA + BBG 50 mg/Kg: 8,14 ± 0,50 g, etanol + POA: 3,35 ± 0,49 g). Houve manutenção do efeito anti-nociceptivo com a administração do BBG por via intratecal (etanol + POA + BBG: 8,47 ± 0,92 g, etanol + POA: 3,52 ± 1,08 g). Foi demonstrada que a deleção de componentes do inflamossoma NLRP 3 (Caspase-1, NLRP 3, ASC, IL-1R e IL-18) reduziu a hiperalgesia visceral, mostrando que essa via exerce papel importante nesse fenômeno. Concluimos que a hiperalgesia na pancreatite aguda envolve a participação dos receptores purinérgicos, ocorrendo, pelo menos parcialmente, por meio do envolvimento do inflamossoma NLRP 3. Além disso, comprovamos que macrófagos e mastócitos contribuem de maneira importante na nocicepção visceral.
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Resiliência e dor crônica: construção de um perfil de resiliência / Resilience and chronic pain: building a resilience profileSouza, Israel January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / A dor crônica consiste num importante problema de saúde pública, trazendo impactos não apenas para o indivíduo acometido, mas também às famílias, aos sistemas de saúde e para a economia, em especial devido ao absentismo, aposentadoria precoce e perda de emprego. Sua prevalência varia de 10,1 a 80 por cento na população em geral. A divergência destes valores se deve mais a diferença entre as metodologias de estudo. Um dos impactos da dor crônica que tem merecido atenção nos estudos é o ajustamento ou bem-estar psicológico dos indivíduos. Nesse sentido duas variáveis tem merecido destaque: a resiliência e o pensamento catastrófico sobre a dor. A resiliência é atualmente considerada como um novo paradigma na compreensão dador crônica. Resiliência e pensamento catastrófico destacam-se no manejo e na regulação dador crônica, e como um fator psicológico que promove respostas adaptativas à dor. Na presente tese buscou-se a construção de perfis de resiliência que permitiram compreender os aspectos biopsicossociais subjacentes ao quadro de dor crônica. Para levar este feito a cabo três etapas foram necessárias. Na primeira etapa realizou-se uma revisão sistemática no intuito de encontrar instrumentos específicos para a dor crônica que fosse utilizado para mensurar a resiliência. Isso se faz necessário uma vez que a resiliência depende do contexto no qual se trabalha, ou seja, um indivíduo pode ser resiliente numa situação e não ser em outra. Com o resultado desta primeira etapa foi encontrado apenas um instrumento, o Profile Chronic Pain: Screen (PCP:S). (...) / Nesta etapa foram identificadas três classes latentes, com as mesmas características sociodemográficas das classes identificadas na segunda etapa. A classe outros apresentou baixa pontuação nas dimensões do pensamento catastrófico sobre dor. A classe não-resiliente apresentou pontuação elevada nas dimensões do pensamento catastrófico sobre dor. Finalmente, a classe resiliente apresentou uma pontuação intermediária nas dimensões do pensamento catastrófico sobre dor. Estas três classes revelam três caminhos distintos de resiliência que apresentam relevância para prática clínica. Destaca-se que, em comparações com outros estudos, diferenças culturais foram identificadas o que requer atenção e novos estudos. / Chronic pain is a major public health problem, with impacts on families, health systems andthe economy, especially absenteeism, early retirement and job loss. The prevalence is between10.1 and 80 percent in the general population. The divergence of these values refer to differences instudy methodologies. Many studies on chronic pain emphasize the adjustment andpsychological well-being. In this sense two variables are prominent: resilience and pain catastrophizing. Resilience is currently considered as a new paradigm for adaptation tochronic pain. Resilience and pain catastrophizing has featured in the management and regulation of chronic pain, and as a psychological factor that promotes adaptive responses topain. This thesis seeks to build resilience profiles for understanding the biopsychosocial aspects underlying the chronic pain condition. For this three stages were necessary. The first stage is the systematic review in order to find specific instruments for chronic pain that isused to measure resilience. This is necessary since the resilience depends on the context, thatis, an individual may be resilient in a context but not another. As a result of this first stage wefound only one instrument, the Profile Chronic Pain: Screen (PCP: S). Studies investigating the psychometric properties of this instrument were evaluated, especially with the use of COSMIN methodology. In this sense the studies showed good levels, indicate the validity ofthe instrument. In the second stage used the latent class analysis (LCA) in a sample of 414 patients with musculoskeletal chronic pain, using sociodemographic variables gender, age, education, employed or not working, or in treatment or not in treatment, and PCP:S resiliencegroups. Identified three latent class resilience using LCA.^ien / The coefficients (betas) on the covariates are estimated simultaneously as part of the latent class model, and exponentiation shows the odds ratio. This stage identified three latent classes withthe same sociodemographic characteristics of the classes identified in the second stage. Theclass other showed low scores in the dimensions of pain catastrophizing. The class nonresilientshowed high scores in the dimensions of pain catastrophizing. Finally, the resilient class showed an intermediate score in the dimensions of pain catastrophizing. These three classes reveal three distinct paths of resilience, and relevant to clinical practice. It is notablethat, in comparison with other studies, cultural differences have been identified, and require attention and further studies. (AU)^ien
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Avaliação dos pacientes com artrite idiopática juvenil acompanhados no Hospital Universitário Walter Cantídio no período de maio de 2008 a maio de 2012 / Patients and evaluation with juvenile idiopathic arthritis accompanied the University Hospital in Walter Cantídio period may 2008 may 2012Alcântara, Antônia Celia de Castro January 2013 (has links)
ALCÂNTARA, Antônia Célia de Castro. Avaliação dos pacientes com artrite idiopática juvenil acompanhados no Hospital Universitário Walter Cantídio no período de maio de 2008 a maio de 2012. 2013. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-19T13:06:38Z
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Previous issue date: 2013 / Juvenile idiopathic arthritis (JIA) is the most common chronic disease of childhood in USA and Europe. In Brazil, there are few epidemiological studies on the specific disease. This is the first study in Northeast Brazil who described the clinical profile, response to treatment with biological drugs and non-biological drugs and adverse events in JIA. Exclusion criteria were secondary causes of chronic arthritis. Two reviews with an average interval of 37 months were conducted: the first at baseline, the second at the end, which was researched treatment given, assessment of disease activity through DAS28 (Disease Activity Score), functional assessment by the CHAQ (Childhood Health Assessment Questionnaire) and joint damage by JADI AM (The Modified Juvenile Arthritis Damage Index). Seventy-four patients were enrolled and 05 were excluded because alternative diagnosis of chronic arthritis. We followed sixtynine: 46 girls and 23 boys. Forty-seven (68.1%) came from the capital, 48 (69.5%) lived with both parents. The mean age at onset was 7.89 ± 3.5 years, the average age of definitive diagnosis 9.70 ± 3.9 years and the time interval between the onset of symptoms and definitive diagnosis 12 months (01-60). At the time of definitive diagnosis, the average number of active joints was 7.7. ± 4.7, extra-articular manifestations occurred in 43 (62.3%) and joint deformity in 16 (23%), ESR was elevated in 68 (98.5%).The rheumatoid factor was positive in 16 (23.1%) and the Fan in 08 (11.5%). According to the ILAR classification: 23 (33.3%) had polyarticular negative rheumatoid factor, 13 (18.8%) polyarticular positive rheumatoid factor, 18 (26.0%) as oligoarticular (08 persistent and 10 extended), 10 (14.5%) as systemic, 04 (5.8%) with arthritis associated to enthesitis and 01 (1.4%) as psoriatic arthritis. The deformity group showed greater time interval between onset of symptoms and definitive diagnosis (p=0.04) and more active joints at diagnosis compared to those without deformity (p =0.008). The mean DAS28 at the beginning was 5.42 ± 0.77 and 3.25 ± 1.42 at the end. The mean duration of disease at study was 12.4 ± 6.2 years. In 21.97%, CHAQ was zero. Nineteen (27.5%) patients presented JADI AM> 0. During the study, 50.7% used NSAIDs, 17.3%, intraarticular steroid, 82.6% Methotrexate (MTX), Leflunomide (LFN) 62.3%, 28.9% etanercept, 5.7% adalimumab. MTX monotherapy do not sustained low disease activity in most patients; LFN was a safe and effective therapeutic option to MTX monotherapy before initiating biologic therapy. Etanercept was the most widely used biologic after failure with non-organic. The strategy adopted treatment reduced pain, discomfort, and contributed to improving the quality of life of children. / Artrite idiopática juvenil é a doença crônica mais comum da infância nos países do hemisfério Norte e na Europa. No Brasil, há poucos estudos epidemiológicos específicos sobre a doença. Esse é o primeiro estudo no Nordeste brasileiro que descreveu o perfil clínico, a resposta ao tratamento com drogas não biológicas e biológicas e eventos adversos dos pacientes com esse diagnóstico. Critério de exclusão consistiu no diagnóstico de artrite crônica de outra causa definida. Duas avaliações com intervalo médio de 37 meses foram realizadas: a primeira no início do estudo; a segunda ao final, onde foi pesquisado tratamento utilizado, avaliação de atividade de doença pelo DAS28 (Disease Activity Score), avaliação funcional pelo CHAQ (Childhood Health Assessment Questionaire) e de dano articular pelo JADI AM (The modified Juvenile Arthritis Damage Index). Setenta e quatro pacientes foram selecionados, 05 foram excluídos devido diagnóstico alternativo de artrite crônica. Sessenta e nove foram seguidos: 46 meninas e 23 meninos. Quarente e sete (68,1 %) procedia da capital, 48 (69,5 %) residia com ambos os pais. A idade média no início dos sintomas foi de 7,89 ± 3,5 anos, a idade média do diagnóstico definitivo 9,70 ± 3,9 anos e o intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo 12 meses (min 01, máx. 60). Na época do diagnóstico definitivo, o número médio de articulações ativas foi 7,7. ± 4,7; manifestação extra-articular ocorreu em 43 (62,3 %) e deformidade articular em 16 (23 %); VHS estava elevado em 68 (98,5 %); 08 (11,5 %) apresentavam FAN reagente e 16 (23,1 %) fator reumatoide positivo. De acordo com a classificação da ILAR:23 (33,3 %) apresentou o subtipo poli articular soronegativo, 13 (18,8 %) poli articular soropositivo, 18 (26,0 %) oligo-articular: 08 (11,6 %), persistente e 10 (14,5 %), estendido; 10 (14,5 %) sistêmico, 04 (5,8 %) relacionado à entesopatia e 01 (1,4%) a forma psoriática. O grupo com deformidade apresentou maior intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo (p=0,04) e mais articulações ativas no diagnóstico comparado ao grupo sem deformidade (p=0,008). A média do DAS28 no início foi 5,42 ± 0,77 e no final 3,25 ± 1,42. O tempo de doença médio ao final do estudo foi de 12,4 ± 6,2 anos. Em 21,97 % CHAQ foi igual a zero. Dezenove (27,5 %) pacientes apresentou JADI AM > 0. Durante o estudo 50,7 % utilizou anti-inflamatório não esteroidal, 17,3 % corticoide intra-articular, 82,6 % Metotrexato (MTX), 62,3 % Leflunomida (LFN), 28,9 % etanercepte, 5,7 % adalimumabe. Monoterapia com MTX não sustentou baixa atividade de doença na maioria dos pacientes; LFN foi uma opção terapêutica segura e eficaz à monoterapia com MTX antes de iniciar terapia biológica. Etanercepte foi o biológico mais utilizado após falha com não biológicos. A estratégia de tratamento adotado reduziu a dor e o desconforto e contribuiu para melhoria da qualidade de vida das crianças.
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Efeito antinociceptivo do HC-030031, um antagonista seletivo do receptor de potencial transitório anquirina subtipo 1 (TRPA1), em modelos de nocicepção visceral / Antinociceptive effect of HC-030031, a selective antagonist of transient receptor potential ankirin subtype 1 (TRPA1), on experimental models of visceral nociceptionPereira, Lus Mario da Silva January 2012 (has links)
PEREIRA, Lus Mário da Silva. Efeito antinociceptivo do HC-030031, um antagonista seletivo do receptor de potencial transitório anquirina subtipo 1 (TRPA1), em modelos de nocicepção visceral. 2012. 116 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-09-03T13:10:31Z
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Previous issue date: 2012 / The description of the TRP family of receptors including TRPA1 has provided potential therapeutic targets for treating acute and chronic pain. Some studies have shown a somatic nociceptive response due to the TRPA1 receptors activation which is effectively modulated with the experimental tool, HC-030031, a TRPA1 antagonist. However, there are a few studies evaluating the role of TRPA1 receptors in visceral pain. Then aimed to investigate the role of TRPA1 in the animal models of visceral nociception induced by different substances and to explore the possible mechanisms involved. Swiss male mice (n=6) were given only Carboxymethyl cellulose (vehicle CMC 0.5%, 1 mL/kg, p.o.), the compound HC-030031 (75, 150 or 300 mg/Kg, p.o.) or L-NAME (10 or 40 mg/Kg, s.c.) alone or with L-arginine (600mg/Kg, i.p.) 1h previously a alone injection of IFO (400 mg/kg, i.p.). Visceral nociception was assessed through the von Frey test previously (T0) and 12h (T1) later IFO injection by the abdominal stimulation with a pressure meter. The results were obtained in grams (T0-T1). The bladder of these animals were also removed to weighted (BWW), analyzed and after given scores macro and microscopically. We also investigated the antinociceptive effect of HC-030031 in the model of mustard oil-induced visceral nociception. The animals were treated with CMC 0.5% or HC-030031 (18.75, 37,5 or 75 mg/kg) or Morphine (5 mg/Kg, s.c.) alone or with Naloxone (2 mg/Kg, i.p.) 1h previously the injection of Mustard oil (MO) 0,75% (MO, 50 ul/colon). Visceral nociception was assessed through the von Frey test previously (T0) and 10 min (T1) after MO injection by the abdominal stimulation with a pressure meter. The results were obtained in grams (T0-T1). In another experimental setting, the animals were treated with CMC 0.5% (1 mL/kg, p.o) or HC-030031 (18.75; 37.5 or 75mg/Kg, p.o.) previously an intraperitoneal injection with acetic acid 0.6% (AA, 10 mL/kg), zymosan (Zym, 1 mg/cavity) or misoprostol (MPT, a stable prostaglandin analogous, 1μg/cavity) and immediately had the writhing responses counted for 30 min. In order to investigate the role of resident peritoneal cells on the effect of HC-030031, we washed the peritoneal cavity of mice with heparin added PBS (30 mL) and then AA, Zym or MPT were injected i.p. A Sham group was included. Eventually, the writhing responses were recorded. Statistical analysis was performed with ANOVA/Student Newman Keul as appropriate. p<0.05 was accepted. (CEPA: Protocol 92/10). IFO induced significant (p<0.05) visceral nociception (6.25±1.08) and inflammatory response [scores to edema 2(1-3); hemorrhage 3(1-3); and bladder wet weight (42.78 ± 3.1)] in comparison with saline treated group (1.97±0.89), [0(0-0); 0(0-0); 20.01± 0.7749] respectively. Moreover, HC-030031(75) and L-NAME (10 or 40 mg/Kg) prevented in a significant manner (p<0.05) the nociceptive response (2.30±1.07; 1.58±0.860 and 2500±0.7361) respectively when compared with IFO-treated group. Although the pretreatment with L-arginine (6.844±1.235) was able to reverse the antinoceceptive effect of L-NAME 10 mg/Kg, (6.84±1.23), it failed to do the same (p>0.05) with L-NAME 40 mg/Kg (1.500±0.7361) and HC-0300031 75 mg/Kg (0.72±0.69). The same reversible effect of L-Arginine was observed for the anti-inflammatory activity of L-NAME (p<0.05). However, HC-030031 presented no anti-inflammatory effect. The antinociceptive activity of HC-030031 was also assessed in the MO nociception model. We verified that MO induced a significant (p<0.05) nociceptive behavior (6.333±0.9458) when compared to saline injected mice (1.250±0.9204). Moreover, HC-030031 prevented in a significant manner the nociceptive response elicited by MO (1.536±0.7653). Furthermore, the involvement of opioid system in the antinociceptive effect of HC-030031 as tested. We observed that morphine presented an important antinociceptive activity (0.07143±0.07143) against MO-induced nociception which was significantly reverted by naloxone pre-treatment (3.125± 1.302). On the other hand, the antinociceptive effect of HC-030031 remained in spite the injection of naloxone (2.240±1.263). In addition to that, AA, Zym and MPT induced significant writhing responses (43.71±4.43; 11.00±2.11; 9.00±2.30; respectively) which was significantly inhibited with HC-030031(18.75, 37.5 e 75 mg/kg, p.o.) treated mice in all the doses tested (29.07%, 53.35% and 41.59%, in the AA test, 55.85%, 61.03% and 71.20%, in the Zym test, 63.88%, 83.33% and 88.88%, in the MPT induced nociception, respectively to 18.75, 37.5 and 75 mg/kg doses. Eventually, the reduction of cell population in the peritoneal cavity prevented the development of writhing responses in both AA and Zym injected mice, with no effect was visualized on MPT treated mice. We the conclude that, since prostaglandin activates the nociceptor directly, it was shown that HC-030031 inhibits visceral nociception possibly through the stabilization of the neuronal ends. The antinociceptive effect of HC-030031 seems to be independent of the inhibition of inflammatory resident cells, opioid and nitric oxide pathways. This study provides perspective for the effective management of visceral pain through the modulation of TRPA1 channels. / A família de receptores de potencial transitório (TRP) incluindo o receptor de potencial transitório anquirina, subtipo 1 (TRPA1) tem mostrado ser um alvo terapêutico potencial para o tratamento da dor aguda e crônica. Alguns estudos têm demonstrado que a resposta nociceptiva somática se deve à ativação dos receptores TRPA1 e são efetivamente modulados através da ferramenta experimental, HC-030031, um antagonista seletivo. Contudo, existem poucos estudos que avaliam o papel dos receptores TRPA1 na dor visceral. Portanto, investigamos o papel do TRPA1 em modelos animais de nocicepção visceral induzido por diferentes substâncias e também exploramos os possíveis mecanismos envolvidos. Camundongos Swiss, machos (N=6) receberam carboximetilcelulose 0,5% (veículo CMC 0,5%, 1 mL/Kg, v.o.), HC-030031 (75, 150 ou 300 mg/Kg, v.o.), ou L-NAME (10 e 40 mg/Kg, s.c.) ou somente L-Arginina (600 mg/Kg, i.p.), 1 h após foi administrado uma única injeção de IFO (400 mg/Kg, i.p.). A nocicepção visceral foi avaliada através do teste de Von Frey eletrônico previamente (T0) e 12 h (T1) após a injeção de IFO com estimulação abdominal através de um analgesímetro digital. Os resultados foram obtidos em gramas (T0-T1) pela variação da hiperalgesia. Em seguida as bexigas dos animais foram removidas para pesagem, análise e foram atribuídos escores macro e microscopicamente. Investigou-se, também, o efeito antinociceptivo visceral do HC-030031 através do modelo de nocicepção visceral induzido por óleo de mostarda (OM). Os animais foram tratados com CMC 0,5%, HC-030031 (18,75; 37,5 ou 75 mg/kg, v.o.) ou Morfina (5 mg/Kg, s.c.) isoladamente ou receberam Naloxona (2 mg/Kg, i.p.) previamente a estas drogas. Em seguida, OM 0,75% (50 μL/colon) foi instilado localmente no cólon. A nocicepção visceral foi verificada através do teste de Von Frey previamente (T0) e 10 min. (T1) após a injeção do OM. Em outro protocolo experimental, os animais foram tratados com CMC 0,5% (10 mL/kg, v.o.) ou HC-030031 (18,75; 37,5 ou 75 mg/Kg, v.o.) previamente a uma injeção intraperitoneal com ácido acético 0,6% (AA, 10 mL/Kg,), zymosan (Zym, 1 mg/cavidade) ou misoprostol (MPT, 1 µg/cavidade, um análogo estável de prostaglandinas). Imediatamente após a injeção desses algogênicos, contabilizaram-se as contorções abdominais por 30 min. Adicionalmente, para investigar o papel de células peritoneais residentes sobre o efeito do HC-030031, a cavidade peritoneal dos camundongos foi lavada com uma solução de 30 mL (PBS + heparina) e os estímulos AA, Zym e MPT foram injetados i.p. Um grupo Sham foi incluído também neste protocolo. Ao final do experimento, as contorções abominais foram registradas por 30 mim. Utilizou-se para a análise estatística, ANOVA/Student e Newman/Keul, foi considerado significativo um p < 0,05 (CEPA: Protocolo: 92/10). A IFO induziu significativa (p<0,05) nocicepção visceral (6,25±1,08) e resposta inflamatória [escores edema 2(1-3); hemorragia 3(1-3) e peso bexiga (42,78± 3,10)] comparado com o grupo salina (1,97±0,89),[ 0(0-0); 0(0-0) e 20,01± 0,7749] respectivamente. Além disso, HC-030031(75 mg/Kg) e L-NAME (10 e 40 mg/Kg) preveniram de maneira significativa (p<0,05) da resposta nociceptiva (2,30±1,07; 1,58±0,86 e 0,2500 ± 0,73) respectivamente quando comparado com o grupo IFO. O pré-tratamento com L-Arginina (6,844±1,235) reverteu o efeito antinociceptivo do L-NAME 10 mg/Kg, (6,84±1,23), mas foi ineficaz sobre o efeito do L-NAME 40 mg/Kg (1,500±0,7361) e HC-030031 75 mg/Kg (0,7200±0,6953). Contudo, o pré-tratamento com HC-030031 não apresentou efeito antiinflamatório. Adicionalmente, verificou-se que o OM induziu significativo (p<0,05) comportamento nociceptivo (6,333±0,9458) quando comparado ao grupo salina (1,250±0,9204). Além disso, o HC-030031 preveniu de maneira significativa da resposta nociceptiva provocada pelo OM (1,536 ±0,7653). Avaliou-se também o envolvimento do sistema opióide no efeito antinociceptivo do HC-030031. Verificou-se que a morfina apresentou uma importante atividade antinociceptiva (0,07143±0,07143) contra a nocicepção induzida por OM a qual foi significativamente revertida pelo pré-tratamento com naloxona (3,125± 1,302). Por outro lado, o efeito antinociceptivo do HC-030031 não foi afetado pela naloxona (2,240±1,263). Adicionalmente, AA, Zym e MPT induziram respostas de contorções abdominais significativas (43,71±4,43; 11,00±2,11 e 9,00±2.30, respectivamente) as quais foram significativamente inibidas com HC-030031 (18,75, 37,5 ou 75 mg/kg, v.o.) em todas as doses utilizadas no teste com AA (29,07%; 53,35% e 41,59%), no teste com Zym (55,85%; 61,03% e 71,20%) e no teste com MPT (63,88%; 83,33% e 88,88%). Uma vez que a prostaglandina ativa o nociceptor diretamente, demonstrou-se que o HC-030031 possivelmente inibe a nocicepção visceral através da estabilização direta de nociceptores. O efeito antinociceptivo do HC-030031 parece ser independente da inibição de células residentes inflamatórias, do óxido nítrico ou do sistema opióide. Este estudo fornece perspectivas para o manuseio da dor visceral através da modulação dos canais TRPA1.
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