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Avaliação dos pacientes com artrite idiopática juvenil acompanhados no Hospital Universitário Walter Cantídio no período de maio de 2008 a maio de 2012 / Patients and evaluation with juvenile idiopathic arthritis accompanied the University Hospital in Walter Cantídio period may 2008 may 2012Alcântara, Antônia Celia de Castro January 2013 (has links)
ALCÂNTARA, Antônia Célia de Castro. Avaliação dos pacientes com artrite idiopática juvenil acompanhados no Hospital Universitário Walter Cantídio no período de maio de 2008 a maio de 2012. 2013. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-19T13:06:38Z
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Previous issue date: 2013 / Juvenile idiopathic arthritis (JIA) is the most common chronic disease of childhood in USA and Europe. In Brazil, there are few epidemiological studies on the specific disease. This is the first study in Northeast Brazil who described the clinical profile, response to treatment with biological drugs and non-biological drugs and adverse events in JIA. Exclusion criteria were secondary causes of chronic arthritis. Two reviews with an average interval of 37 months were conducted: the first at baseline, the second at the end, which was researched treatment given, assessment of disease activity through DAS28 (Disease Activity Score), functional assessment by the CHAQ (Childhood Health Assessment Questionnaire) and joint damage by JADI AM (The Modified Juvenile Arthritis Damage Index). Seventy-four patients were enrolled and 05 were excluded because alternative diagnosis of chronic arthritis. We followed sixtynine: 46 girls and 23 boys. Forty-seven (68.1%) came from the capital, 48 (69.5%) lived with both parents. The mean age at onset was 7.89 ± 3.5 years, the average age of definitive diagnosis 9.70 ± 3.9 years and the time interval between the onset of symptoms and definitive diagnosis 12 months (01-60). At the time of definitive diagnosis, the average number of active joints was 7.7. ± 4.7, extra-articular manifestations occurred in 43 (62.3%) and joint deformity in 16 (23%), ESR was elevated in 68 (98.5%).The rheumatoid factor was positive in 16 (23.1%) and the Fan in 08 (11.5%). According to the ILAR classification: 23 (33.3%) had polyarticular negative rheumatoid factor, 13 (18.8%) polyarticular positive rheumatoid factor, 18 (26.0%) as oligoarticular (08 persistent and 10 extended), 10 (14.5%) as systemic, 04 (5.8%) with arthritis associated to enthesitis and 01 (1.4%) as psoriatic arthritis. The deformity group showed greater time interval between onset of symptoms and definitive diagnosis (p=0.04) and more active joints at diagnosis compared to those without deformity (p =0.008). The mean DAS28 at the beginning was 5.42 ± 0.77 and 3.25 ± 1.42 at the end. The mean duration of disease at study was 12.4 ± 6.2 years. In 21.97%, CHAQ was zero. Nineteen (27.5%) patients presented JADI AM> 0. During the study, 50.7% used NSAIDs, 17.3%, intraarticular steroid, 82.6% Methotrexate (MTX), Leflunomide (LFN) 62.3%, 28.9% etanercept, 5.7% adalimumab. MTX monotherapy do not sustained low disease activity in most patients; LFN was a safe and effective therapeutic option to MTX monotherapy before initiating biologic therapy. Etanercept was the most widely used biologic after failure with non-organic. The strategy adopted treatment reduced pain, discomfort, and contributed to improving the quality of life of children. / Artrite idiopática juvenil é a doença crônica mais comum da infância nos países do hemisfério Norte e na Europa. No Brasil, há poucos estudos epidemiológicos específicos sobre a doença. Esse é o primeiro estudo no Nordeste brasileiro que descreveu o perfil clínico, a resposta ao tratamento com drogas não biológicas e biológicas e eventos adversos dos pacientes com esse diagnóstico. Critério de exclusão consistiu no diagnóstico de artrite crônica de outra causa definida. Duas avaliações com intervalo médio de 37 meses foram realizadas: a primeira no início do estudo; a segunda ao final, onde foi pesquisado tratamento utilizado, avaliação de atividade de doença pelo DAS28 (Disease Activity Score), avaliação funcional pelo CHAQ (Childhood Health Assessment Questionaire) e de dano articular pelo JADI AM (The modified Juvenile Arthritis Damage Index). Setenta e quatro pacientes foram selecionados, 05 foram excluídos devido diagnóstico alternativo de artrite crônica. Sessenta e nove foram seguidos: 46 meninas e 23 meninos. Quarente e sete (68,1 %) procedia da capital, 48 (69,5 %) residia com ambos os pais. A idade média no início dos sintomas foi de 7,89 ± 3,5 anos, a idade média do diagnóstico definitivo 9,70 ± 3,9 anos e o intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo 12 meses (min 01, máx. 60). Na época do diagnóstico definitivo, o número médio de articulações ativas foi 7,7. ± 4,7; manifestação extra-articular ocorreu em 43 (62,3 %) e deformidade articular em 16 (23 %); VHS estava elevado em 68 (98,5 %); 08 (11,5 %) apresentavam FAN reagente e 16 (23,1 %) fator reumatoide positivo. De acordo com a classificação da ILAR:23 (33,3 %) apresentou o subtipo poli articular soronegativo, 13 (18,8 %) poli articular soropositivo, 18 (26,0 %) oligo-articular: 08 (11,6 %), persistente e 10 (14,5 %), estendido; 10 (14,5 %) sistêmico, 04 (5,8 %) relacionado à entesopatia e 01 (1,4%) a forma psoriática. O grupo com deformidade apresentou maior intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo (p=0,04) e mais articulações ativas no diagnóstico comparado ao grupo sem deformidade (p=0,008). A média do DAS28 no início foi 5,42 ± 0,77 e no final 3,25 ± 1,42. O tempo de doença médio ao final do estudo foi de 12,4 ± 6,2 anos. Em 21,97 % CHAQ foi igual a zero. Dezenove (27,5 %) pacientes apresentou JADI AM > 0. Durante o estudo 50,7 % utilizou anti-inflamatório não esteroidal, 17,3 % corticoide intra-articular, 82,6 % Metotrexato (MTX), 62,3 % Leflunomida (LFN), 28,9 % etanercepte, 5,7 % adalimumabe. Monoterapia com MTX não sustentou baixa atividade de doença na maioria dos pacientes; LFN foi uma opção terapêutica segura e eficaz à monoterapia com MTX antes de iniciar terapia biológica. Etanercepte foi o biológico mais utilizado após falha com não biológicos. A estratégia de tratamento adotado reduziu a dor e o desconforto e contribuiu para melhoria da qualidade de vida das crianças.
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Aspectos geoepidemiológicos na artrite idiopática juvenil em uma região equatorial / Geoepidemiológicos aspects in juvenile idiopathic arthritis in an equatorial regionStudart, Samia Araújo de Sousa January 2014 (has links)
STUDART, Samia Araújo de Sousa. Aspectos geoepidemiológicos na artrite idiopática juvenil em uma região equatorial. 2014. 101 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-12T14:09:13Z
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Previous issue date: 2014 / The Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA) is the most common chronic disease of childhood, being composed of heterogeneous subtypes with specific clinical presentations. Is described that environmental factors may influence the diversity of expression and the severity of clinical manifestations. The objective of this research was to evaluate the influence of environmental factors on the clinical picture of patients with JIA. Fifty patients with JIA treated at referral hospitals were randomly selected. They underwent clinical evaluation with expert as well as epidemiological investigation and laboratory evaluation. The gestational or early exposure to maternal and family smoking, duration of breastfeeding, parental education in years, family salary range, serum levels of vitamin D (VitD), and these correlated with the degree of clinical inflammatory activity through the JADAS score (Juvenile Arthritis Disease Activity Score), with the level of disability measured by CHAQ (Childhood Health Assessment Questionnaire) and the presence of deformities. Prevailing females and the mean age at assessment was 13,42 years. The rheumatoid factor negative polyarthritis subtype was the most prevalent (32%) and only 15 patients have deformities. There was a predominance of family salary range between 1 and 3 salaries, less than three months of breastfeeding, parents education of less than eight years and exposure to maternal and family smoking on 10 and 18 patients respectively; CHAQ average value was 0,36 and 28 patients were without disability; the JADAS average was 9.1±11; Vitamin D average was 31,52 ng/ml, with 50% presenting sufficient levels. No relationship between JADAS levels and vitamin D was observed; significant influence of environmental factors on the clinical picture was not detected. It was concluded that vitamin D levels were sufficient in half of the patients, probably reflecting the higher secondary sun exposure to the geographical location of the state of Ceará next the equator; no correlation was found between VitD and inflammatory activity in JIA. Environmental factors did not influence the clinical presentation of JIA in this research. / A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) representa a doença articular crônica mais comum da infância, sendo constituída por subtipos heterogêneos, com apresentações clínicas específicas. São descritos fatores ambientais que poderiam influenciar na diversidade de expressão bem como na gravidade das manifestações clínicas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência de fatores ambientais no quadro clínico dos pacientes com AIJ. Selecionou-se aleatoriamente 50 pacientes com AIJ atendidos em hospitais de referência. Esses passaram por avaliação clínica com especialista, inquérito epidemiológico e avaliação laboratorial. Determinou-se a exposição gestacional ou precoce ao tabagismo materno e familiar, o tempo de amamentação, a escolaridade em anos dos pais e a faixa salarial familiar, os níveis séricos de vitamina D (VitD), sendo esses correlacionados com o grau de atividade clínica inflamatória através do escore JADAS (Juvenile Arthritis Disease Activity Score), com o nível de incapacidade física mensurada pelo CHAQ (Childhood Health Assessment Questionnaire) e a presença de deformidades. Predominou o sexo feminino, com idade média na avaliação de 13,42 anos. O subtipo poliarticular fator reumatóide negativo foi o mais prevalente (32%) e deformidades articulares foram detectadas em apenas 15 pacientes. Houve predomínio da faixa salarial entre 1-3 salários, duração da amamentação menor que três meses, escolaridade dos pais menor que oito anos e exposição ao tabagismo materno e familiar em 10 e 18 pacientes respectivamente; o valor médio do CHAQ foi de 0,36 e 28 pacientes não apresentavam incapacidades; a média do JADAS foi de 9,1±11; a média da VitD foi de 31,52 ng/ml, com 50% apresentando níveis suficientes. Não se observou relação entre o grau de atividade clínica (JADAS) e os níveis da VitD; Não se detectou influência significativa dos demais fatores ambientais no quadro clínico. Conclui-se que os níveis de vitamina D foram suficientes em metade dos pacientes, provavelmente refletindo a maior exposição solar secundária à localização geográfica do Estado do Ceará próxima a linha do Equador; não se observou correlação entre VitD e atividade inflamatória na AIJ. Os fatores ambientais não influíram na apresentação clínica da AIJ nessa pesquisa
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Ultrassonografia pélvico-abdominal na avaliação dos marcos puberais em meninas com artrite idiopática juvenilMachado, Sandra Helena January 2016 (has links)
Introdução: A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) inicia-se principalmente no intervalo etário de oito a catorze anos, podendo estar associada a déficit de crescimento e atraso puberal. O estadiamento de Tanner e a avaliação ultrassonográfica da pelve podem detectar atrasos no desenvolvimento puberal. Objetivos: Comparar a maturação sexual das meninas com AIJ a controles saudáveis, por meio da avaliação clínica dos estágios de Tanner e dos parâmetros da ultrassonografia (US) pélvica e relacionar esses achados aos níveis de hormônios sexuais e fatores relacionados à doença. Comparar, também, os dados antropométricos e a idade da menarca entre os dois grupos e relacioná-los a fatores de risco ligados à AIJ. Delineamento: Estudo transversal com grupo controle Metodologia: O estudo foi realizado com 44 meninas com AIJ e 59 controles com idades entre seis e dezoito anos incompletos, sem uso de glicocorticoides há no mínimo seis meses e sem outras doenças crônicas concomitantes. O diagnóstico de AIJ foi realizado de acordo com critérios da Liga Internacional das Associações de Reumatologia (ILAR). Foi realizada avaliação antropométrica, e a maturação sexual foi avaliada por meio dos estádios de Tanner. A US pélvica abdominal foi utilizada para avaliar as medidas do útero dos ovários e o índice de pulsatilidade das artérias uterinas (IP). Foram medidos níveis hormonais de FSH, LH, estrógeno, progesterona e IGF-1 nas meninas com AIJ. Resultados: Os parâmetros da US pélvica foram correlacionados aos estágios de Tanner no grupo controle (p <0,001). Todas as medidas de útero e ovários foram menores nas meninas com AIJ quando comparadas ao grupo controle. A média do IP das artérias uterinas foi maior nas meninas com AIJ. Estratificando-se por idade, o volume do útero foi menor nas meninas com AIJ na faixa etária de 10-11 anos (p < 0,004) e 14-15 anos (p=0,042), e a relação corpo/cérvice AP foi menor no intervalo de 10-11 anos (p=0,007). Os níveis de LH e estradiol foram fortemente relacionados ao aumento dos órgãos pélvicos (p<0,001) e inversamente com IP médio das artérias uterinas (p<0.01). O escore z do IMC e da estatura foi menor nas meninas com AIJ em relação ao grupo controle (p=0,032 e p=0,041 respectivamente). As meninas com AIJ poliarticular e com maior dose cumulativa de glicocorticoide apresentaram a maior chance de ter baixa estatura. Não houve diferença entre os grupos AIJ e controles com relação à idade da menarca. A altura final e a diferença entre essa altura e a altura-alvo familiar não foi diferente entre as meninas com AIJ e as do grupo controle. Conclusão: Nosso estudo mostrou que, mesmo sem uso de glicocorticoide há mais de seis meses, as crianças com formas mais graves de AIJ e que necessitaram de doses maiores de glicocorticoide estão mais suscetíveis ao retardo no crescimento e atraso no início da puberdade. A US pélvica demonstrou ser um exame sensível para avaliação da maturação sexual de meninas, identificando atrasos nas meninas com AIJ não percebidas por meio da avaliação clínica pelos estágios de Tanner. / Introduction: Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA) manifests at the 8 to 14-year age span and is often associated with growth deficit and puberty delay. Tanner staging and pelvic ultrasonography (US) can be used to detect pubertal delays. Objectives: To compare sexual maturation in JIA girls and healthy controls (HC) by clinical evaluation with Tanner stages and pelvic US parameters and to correlate these findings with sexual hormone levels and disease related factors. Additionally, to compare anthropometric data and menarche age between groups and to correlate such findings with disease related risk factors in JIA patients. Study design: Cross-sectional study. Methods: 44 JIA and 59 healthy girls, aged six to 18 years, free of steroid use in the last six months and with no concomitant chronic diseases were included the study. JIA was diagnosed after the International League of the Rheumatology Associations (ILAR) criteria. Anthropometric and sexual development evaluations by Tanner staging were performed Pelvic US was performed to measure uterus, endometrial thickness, ovaries and uterine artery pulsatility index. Sexual hormone levels were measured in JIA girls. Results: Pelvic US parameters correlated with Tanner stages in HC (p <0.001). All uterine and ovarian measurements were smaller in JIA girls than in HC. Mean uterine artery PI was greater in JIA girls. Uterine volume was smaller in JIA girls at the 10 to 11 (P=0.004) and 14 to 15 year (p=0.042) age strata and the anteroposterior body cervix ratio was smaller in JIA girls the 10 to 11 year stratum (p=0.007). LH and estradiol levels were strongly correlated with pelvic organ size. (P<0.001) and inversely correlated with mean uterine artery PI (p<0.01) BMI and height for age z scores were smaller in JIA girls than in HC. Polyarticular JIA girls and those that had received greater steroid doses had the largest chance to have short stature. There was no difference between JIA girls and HC regarding menarche age. Final height and the final height/target height difference was not different between JIA girls and HC. Conclusion: The current study showed that JIA girls from the most severe subtypes and those that had received the largest steroid cumulative doses were more susceptible to growth and puberty delays, even six months after drug withdrawal. Pelvic US was a sensitive tool in detecting sexual development in girls, being able to identify puberty delays, unsuspected by Tanner stage evaluation.
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Ultrassonografia pélvico-abdominal na avaliação dos marcos puberais em meninas com artrite idiopática juvenilMachado, Sandra Helena January 2016 (has links)
Introdução: A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) inicia-se principalmente no intervalo etário de oito a catorze anos, podendo estar associada a déficit de crescimento e atraso puberal. O estadiamento de Tanner e a avaliação ultrassonográfica da pelve podem detectar atrasos no desenvolvimento puberal. Objetivos: Comparar a maturação sexual das meninas com AIJ a controles saudáveis, por meio da avaliação clínica dos estágios de Tanner e dos parâmetros da ultrassonografia (US) pélvica e relacionar esses achados aos níveis de hormônios sexuais e fatores relacionados à doença. Comparar, também, os dados antropométricos e a idade da menarca entre os dois grupos e relacioná-los a fatores de risco ligados à AIJ. Delineamento: Estudo transversal com grupo controle Metodologia: O estudo foi realizado com 44 meninas com AIJ e 59 controles com idades entre seis e dezoito anos incompletos, sem uso de glicocorticoides há no mínimo seis meses e sem outras doenças crônicas concomitantes. O diagnóstico de AIJ foi realizado de acordo com critérios da Liga Internacional das Associações de Reumatologia (ILAR). Foi realizada avaliação antropométrica, e a maturação sexual foi avaliada por meio dos estádios de Tanner. A US pélvica abdominal foi utilizada para avaliar as medidas do útero dos ovários e o índice de pulsatilidade das artérias uterinas (IP). Foram medidos níveis hormonais de FSH, LH, estrógeno, progesterona e IGF-1 nas meninas com AIJ. Resultados: Os parâmetros da US pélvica foram correlacionados aos estágios de Tanner no grupo controle (p <0,001). Todas as medidas de útero e ovários foram menores nas meninas com AIJ quando comparadas ao grupo controle. A média do IP das artérias uterinas foi maior nas meninas com AIJ. Estratificando-se por idade, o volume do útero foi menor nas meninas com AIJ na faixa etária de 10-11 anos (p < 0,004) e 14-15 anos (p=0,042), e a relação corpo/cérvice AP foi menor no intervalo de 10-11 anos (p=0,007). Os níveis de LH e estradiol foram fortemente relacionados ao aumento dos órgãos pélvicos (p<0,001) e inversamente com IP médio das artérias uterinas (p<0.01). O escore z do IMC e da estatura foi menor nas meninas com AIJ em relação ao grupo controle (p=0,032 e p=0,041 respectivamente). As meninas com AIJ poliarticular e com maior dose cumulativa de glicocorticoide apresentaram a maior chance de ter baixa estatura. Não houve diferença entre os grupos AIJ e controles com relação à idade da menarca. A altura final e a diferença entre essa altura e a altura-alvo familiar não foi diferente entre as meninas com AIJ e as do grupo controle. Conclusão: Nosso estudo mostrou que, mesmo sem uso de glicocorticoide há mais de seis meses, as crianças com formas mais graves de AIJ e que necessitaram de doses maiores de glicocorticoide estão mais suscetíveis ao retardo no crescimento e atraso no início da puberdade. A US pélvica demonstrou ser um exame sensível para avaliação da maturação sexual de meninas, identificando atrasos nas meninas com AIJ não percebidas por meio da avaliação clínica pelos estágios de Tanner. / Introduction: Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA) manifests at the 8 to 14-year age span and is often associated with growth deficit and puberty delay. Tanner staging and pelvic ultrasonography (US) can be used to detect pubertal delays. Objectives: To compare sexual maturation in JIA girls and healthy controls (HC) by clinical evaluation with Tanner stages and pelvic US parameters and to correlate these findings with sexual hormone levels and disease related factors. Additionally, to compare anthropometric data and menarche age between groups and to correlate such findings with disease related risk factors in JIA patients. Study design: Cross-sectional study. Methods: 44 JIA and 59 healthy girls, aged six to 18 years, free of steroid use in the last six months and with no concomitant chronic diseases were included the study. JIA was diagnosed after the International League of the Rheumatology Associations (ILAR) criteria. Anthropometric and sexual development evaluations by Tanner staging were performed Pelvic US was performed to measure uterus, endometrial thickness, ovaries and uterine artery pulsatility index. Sexual hormone levels were measured in JIA girls. Results: Pelvic US parameters correlated with Tanner stages in HC (p <0.001). All uterine and ovarian measurements were smaller in JIA girls than in HC. Mean uterine artery PI was greater in JIA girls. Uterine volume was smaller in JIA girls at the 10 to 11 (P=0.004) and 14 to 15 year (p=0.042) age strata and the anteroposterior body cervix ratio was smaller in JIA girls the 10 to 11 year stratum (p=0.007). LH and estradiol levels were strongly correlated with pelvic organ size. (P<0.001) and inversely correlated with mean uterine artery PI (p<0.01) BMI and height for age z scores were smaller in JIA girls than in HC. Polyarticular JIA girls and those that had received greater steroid doses had the largest chance to have short stature. There was no difference between JIA girls and HC regarding menarche age. Final height and the final height/target height difference was not different between JIA girls and HC. Conclusion: The current study showed that JIA girls from the most severe subtypes and those that had received the largest steroid cumulative doses were more susceptible to growth and puberty delays, even six months after drug withdrawal. Pelvic US was a sensitive tool in detecting sexual development in girls, being able to identify puberty delays, unsuspected by Tanner stage evaluation.
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Ultrassonografia pélvico-abdominal na avaliação dos marcos puberais em meninas com artrite idiopática juvenilMachado, Sandra Helena January 2016 (has links)
Introdução: A Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) inicia-se principalmente no intervalo etário de oito a catorze anos, podendo estar associada a déficit de crescimento e atraso puberal. O estadiamento de Tanner e a avaliação ultrassonográfica da pelve podem detectar atrasos no desenvolvimento puberal. Objetivos: Comparar a maturação sexual das meninas com AIJ a controles saudáveis, por meio da avaliação clínica dos estágios de Tanner e dos parâmetros da ultrassonografia (US) pélvica e relacionar esses achados aos níveis de hormônios sexuais e fatores relacionados à doença. Comparar, também, os dados antropométricos e a idade da menarca entre os dois grupos e relacioná-los a fatores de risco ligados à AIJ. Delineamento: Estudo transversal com grupo controle Metodologia: O estudo foi realizado com 44 meninas com AIJ e 59 controles com idades entre seis e dezoito anos incompletos, sem uso de glicocorticoides há no mínimo seis meses e sem outras doenças crônicas concomitantes. O diagnóstico de AIJ foi realizado de acordo com critérios da Liga Internacional das Associações de Reumatologia (ILAR). Foi realizada avaliação antropométrica, e a maturação sexual foi avaliada por meio dos estádios de Tanner. A US pélvica abdominal foi utilizada para avaliar as medidas do útero dos ovários e o índice de pulsatilidade das artérias uterinas (IP). Foram medidos níveis hormonais de FSH, LH, estrógeno, progesterona e IGF-1 nas meninas com AIJ. Resultados: Os parâmetros da US pélvica foram correlacionados aos estágios de Tanner no grupo controle (p <0,001). Todas as medidas de útero e ovários foram menores nas meninas com AIJ quando comparadas ao grupo controle. A média do IP das artérias uterinas foi maior nas meninas com AIJ. Estratificando-se por idade, o volume do útero foi menor nas meninas com AIJ na faixa etária de 10-11 anos (p < 0,004) e 14-15 anos (p=0,042), e a relação corpo/cérvice AP foi menor no intervalo de 10-11 anos (p=0,007). Os níveis de LH e estradiol foram fortemente relacionados ao aumento dos órgãos pélvicos (p<0,001) e inversamente com IP médio das artérias uterinas (p<0.01). O escore z do IMC e da estatura foi menor nas meninas com AIJ em relação ao grupo controle (p=0,032 e p=0,041 respectivamente). As meninas com AIJ poliarticular e com maior dose cumulativa de glicocorticoide apresentaram a maior chance de ter baixa estatura. Não houve diferença entre os grupos AIJ e controles com relação à idade da menarca. A altura final e a diferença entre essa altura e a altura-alvo familiar não foi diferente entre as meninas com AIJ e as do grupo controle. Conclusão: Nosso estudo mostrou que, mesmo sem uso de glicocorticoide há mais de seis meses, as crianças com formas mais graves de AIJ e que necessitaram de doses maiores de glicocorticoide estão mais suscetíveis ao retardo no crescimento e atraso no início da puberdade. A US pélvica demonstrou ser um exame sensível para avaliação da maturação sexual de meninas, identificando atrasos nas meninas com AIJ não percebidas por meio da avaliação clínica pelos estágios de Tanner. / Introduction: Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA) manifests at the 8 to 14-year age span and is often associated with growth deficit and puberty delay. Tanner staging and pelvic ultrasonography (US) can be used to detect pubertal delays. Objectives: To compare sexual maturation in JIA girls and healthy controls (HC) by clinical evaluation with Tanner stages and pelvic US parameters and to correlate these findings with sexual hormone levels and disease related factors. Additionally, to compare anthropometric data and menarche age between groups and to correlate such findings with disease related risk factors in JIA patients. Study design: Cross-sectional study. Methods: 44 JIA and 59 healthy girls, aged six to 18 years, free of steroid use in the last six months and with no concomitant chronic diseases were included the study. JIA was diagnosed after the International League of the Rheumatology Associations (ILAR) criteria. Anthropometric and sexual development evaluations by Tanner staging were performed Pelvic US was performed to measure uterus, endometrial thickness, ovaries and uterine artery pulsatility index. Sexual hormone levels were measured in JIA girls. Results: Pelvic US parameters correlated with Tanner stages in HC (p <0.001). All uterine and ovarian measurements were smaller in JIA girls than in HC. Mean uterine artery PI was greater in JIA girls. Uterine volume was smaller in JIA girls at the 10 to 11 (P=0.004) and 14 to 15 year (p=0.042) age strata and the anteroposterior body cervix ratio was smaller in JIA girls the 10 to 11 year stratum (p=0.007). LH and estradiol levels were strongly correlated with pelvic organ size. (P<0.001) and inversely correlated with mean uterine artery PI (p<0.01) BMI and height for age z scores were smaller in JIA girls than in HC. Polyarticular JIA girls and those that had received greater steroid doses had the largest chance to have short stature. There was no difference between JIA girls and HC regarding menarche age. Final height and the final height/target height difference was not different between JIA girls and HC. Conclusion: The current study showed that JIA girls from the most severe subtypes and those that had received the largest steroid cumulative doses were more susceptible to growth and puberty delays, even six months after drug withdrawal. Pelvic US was a sensitive tool in detecting sexual development in girls, being able to identify puberty delays, unsuspected by Tanner stage evaluation.
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Envolvimento da articulação temporomandibular na artrite idiopática juvenil. / Temporomandibular joint involvement in juvenile idiopathic arthritisZwir, Liete Maria Liarte Figueiredo [UNIFESP] January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011 / OBJETIVOS: Avaliar longitudinalmente os aspectos clinicos e de imagem de ressonancia magnetica (IRM) do envolvimento da articulacao temporomandibular (ATM) em pacientes com artrite idiopatica juvenil (AIJ) e associar com a presenca de atividade da doenca. METODO: Foram avaliados 75 criancas e adolescentes com AIJ atraves de exame clinico e de IRM com injecao de gadolineo na qual foi observada a presenca de erosoes e de deformidades na cabeca da mandibula e foi feita a quantificacao do realce sinovial. RESULTADOS: Neste estudo houve o predominio do sexo feminino (66,7%) e da doenca com subtipo de evolucao oligoarticular (52%). A idade media foi de 12,4 anos na primeira avaliacao. A media de idade ao diagnostico foi de 6 anos e a media do tempo de doenca foi de 5,8 anos. De acordo com a atividade da doenca, 33 pacientes estavam ativos, 21 em remissao com medicacao e 21 em remissao sem medicacao na primeira avaliacao. Em relacao aos sintomas 47 (62,7%) e 64 (85,3%) pacientes eram assintomaticos na primeira e segunda avaliacoes respectivamente. Em relacao aos sinais, a limitacao na abertura de boca apresentou associacao positiva com a presenca de realce sinovial acentuado na primeira e segunda avaliacoes (p=0,013 e 0,0017 respectivamente). O realce sinovial acentuado associou-se tambem de forma positiva com a atividade da doenca na primeira etapa deste estudo (p=0,0008) com o subtipo da doenca nas duas etapas (0,028 e 0,049 respectivamente) e com a presenca de erosoes nas duas etapas (p=0,0001 e p<0,0001 respectivamente). CONCLUSOES: A ATM deve sempre ser avaliada em pacientes com AIJ independentemente da presenca de sinais ou sintomas, pois seu envolvimento pode ocorrer de forma silenciosa. Segundo os padroes atualmente estabelecidos podemos encontrar realce sinovial na ATM de pacientes sem atividade da doenca. Embora o realce sinovial seja considerado padrao-ouro na avaliacao do comprometimento da ATM, devemos ser cautelosos na interpretacao deste achado / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo do HLA-DR e HLA-DQ em pacientes piauienses com artrite idiópática juvenil / Study of HLA-DR and HLA-DQ in patients from Piauí with juvenile idiopathic arthritisPires, Catarina Fernandes, 1956- 06 May 2014 (has links)
Orientador: Manoel Barros Bertolo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T03:37:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Pires_CatarinaFernandes_D.pdf: 2601322 bytes, checksum: 1acb7f604b763cb1fd45c71455e387bf (MD5)
Previous issue date: 2014 / Resumo: O presente estudo de caso-controle avaliou 74 crianças piauienses com Artrite Idiopática Juvenil (AIJ) em suas diversas formas: Oligoarticular, Sistêmica, Poliarticular Fator Reumatoide Positivo (FR+), Poliarticular Fator Reumatoide Negativo (FR-), Artrite relacionada a Entesite (ERA), Artrite Psoriásica e Artrite indeterminada, classificadas de acordo com os Critérios da Liga Internacional de Associações de Reumatologia (ILAR) e cento e um controles saudáveis pareados de acordo com idade, sexo, procedência e etnia. Os objetivos foram identificar e determinar os alelos HLA-DR e HLA-DQ em uma amostra da população infanto-juvenil piauiense com AIJ nas formas oligoarticular, sistêmica, poliarticular FR+, poliarticular FR-, artrite psoriásica, artrite relacionada a entesite e artrite indeterminada e compará-las com as frequências observadas no grupo de controle saudáveis; conhecer os alelos HLA-DR e HLA-DQ que estão associados a maior susceptibilidade e os que conferem maior proteção na população de crianças com AIJ em suas diversas formas. As tipagens dos alelos HLA-DR e HLA-DQ foram realizadas por meio da técnica de amplificação pela Reação de Cadeia da Polimerase (PCR), utilizando cadeias específicas de primers DR e DQ. O resultado da análise demostrou que, entre todas as formas de apresentação da AIJ, houve associação estatística significativa para a susceptibilidade da doença com o HLA-DRB1*10 OR 8,8 (IC 1,1 a 74,9) e HLA-DRB1*16 OR 2,8 (IC 1,1 a 7.5). Na forma oligoarticular a associação estatística significativa para a susceptibilidade ocorreu com o alelo HLA-DRB1*08 OR 4,6 (IC 1,4 a 14,6). Na forma sistêmica, essa associação aconteceu com o alelo HLA-DRB1*10 OR 22,2 (IC 1,8 a 269,5).Na forma Poliarticular FR+ a associação estatística significativa para a susceptibilidade ocorreu com os alelos DRB1*09 OR 12,1 (IC 2,2 a 66,9) e DRB1*10 OR 28,5 (IC 2,3 a 355,0). Na forma Poliarticular FR-, a associação estatística significativa para a susceptibilidade foi com o alelo DRB1*16 OR 13,4 (IC 1,6 a 111,2). A Artrite Psoriásica não apresentou nenhuma associação estatística significativa com os HLA pesquisados. O resultado da análise demostrou que, entre todas as formas de apresentação da AIJ, houve associação estatística significativa para a proteção da doença com o HLA-DRB1*03 OR 0,7 (IC 0,5 a 0,9) e, na forma sistêmica, essa associação aconteceu igualmente com DRB1*03 OR 0,7 (IC 0,6 a 0,8). As outras formas de apresentação da doença não demonstraram associação estatística significativa para a proteção com nenhum tipo da HLA pesquisado. A população estudada não apresentou nenhum caso de ERA e de Artrite indeterminada. O estudo encontrou ainda, associação para o risco entre o HLA-DQB1*03 OR = 6,06 (IC 1,3 a 27,2) e uveíte em pacientes com a forma oligoarticular da AIJ. Desta forma, concluímos que os nossos resultados apresentam tanto semelhanças em relação a susceptibilidade, quanto diferenças, principalmente quanto a proteção, nas associações tipicamente encontradas na literatura / Abstract: This case-controle valuated 74 children from Piauí with Juvenile Idiopathic Arthritis (AIJ) in its various forms: Oligoarticular, Systemic, Polyarticular Rheumatoid Factor Positive (FR +), Polyarticular Rheumatoid Factor Negative (FR-), Enthesitis-related Arthritis (ERA), Arthritis Psoriatic and Arthritis indeterminate, classified according to the Criteria of the International League of Associations for Rheumatology(ILAR), and one hundred and one healthy control smatched according to age ,sex, origin and ethnicity. The objectives were to identify and determine the HLA-DR and HLA-DQ in a sample of Piauí juvenile population subtypes JIA in oligoarticular, systemic, polyarticular RF + polyarticular RF -, psoriatic arthritis, enthesitis-related arthritis and arthritis indeterminate and compares them with the observed frequencies in the group of healthy control; know the HLA-DR and HLA-DQ alleles are associated with increased susceptibility and conferring greater protection in the population with JIA in its various forms and identify a possible relationship between the alleles HLA-DR and HLA-DQ and the most frequent and most aggressive form of the disease in the population studied. Polymerase Chain Reaction (PCR) using primers specific chains of DR and DQ performed the typing of HLA-DR and HLA-DQ using the technique of amplification. The result of the analysis demonstrate damong all cases of JIA was statistically significant association for disease susceptibility with HLA-DRB1*10 OR 8.8 (CI 1.1 to 74.9) and HLA-DRB1*16 OR 2.8 (CI 1.1 to 7.5). In oligoarticular JIA significant statistical association to susceptibility occurred with HLA-DRB1*08 allele OR 4.6 (CI 1.4 to 14.6), association systemic form happened to HLA-DRB1*10 OR 22.2 (CI 1.8 to 269.5) allele in polyarticular RF + the statistically significant association to susceptibility occurred with the DRB1*09 alleles OR 12.1(CI 2.2 to 66.9) and DRB1*10 OR 28.5(CI 2.3 to 355.0) in polyarticular RF- significant statistical association to susceptibility was with DRB1*16 allele OR 13.4 (CI 1.6 to 111.2). The Psoriatic Arthritis showed no statistically significant association with HLA surveyed. The result of the analysis demonstrate damong all cases of JIA was statistically significant association for disease protection with HLA-DRB1*03 OR 0.7(CI 0.5 to 0.9) and the systemic form this association also happened DRB1*03 OR with 0.7 (CI 0.6 to 0.8). The other forms of the disease showed no statistically significant association for protection on any type of HLA searched. The study population did not show any cases of ERA and indeterminate Arthritis. The study also found, statistically significant difference between the HLA-DQB1*03 OR 6.0 (CI 1.3 to 27.2), and uveitis in patients with oligoarticular form of JIA. Thus, we conclude that our results show both similarities in terms of susceptibility, and differences, especially regarding the protection, associations typically found in the literature / Doutorado / Medicina Interna / Doutora em Ciências Médicas
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Avaliação da influência de fatores ambientais sobre o diagnóstico de artrite idiopática juvenil em crianças e adolescentes / Evaluation of the influence of environmental factors on the juvenile idiopathic arthritis in children and adolescentsFrança, Camila Maria Paiva 14 March 2017 (has links)
A artrite idiopática juvenil (AIJ) constitui um grupo heterogêneo de doenças que se caracteriza por inflamação crônica em uma ou mais articulações, com diagnóstico em menores de 16 anos de idade. A poluição atmosférica tem sido responsabilizada pelo aumento da morbidade e mortalidade em doenças cardiorrespiratórias, mas poucos estudos avaliaram os efeitos da exposição prolongada sobre doenças inflamatórias crônicas. Alguns estudos demonstram associação entre fumo e início da doença reumatológica em adultos e outros mostram associação de mães fumantes durante a gravidez com desenvolvimento de AIJ nos filhos. Entretanto, existem poucos estudos na literatura avaliando a exposição à poluição do ar e AIJ. Objetivo: avaliar a influência de poluentes ambientais inalatórios como fatores de risco no desenvolvimento da AIJ em pacientes residentes na Região Metropolitana de São Paulo, acompanhados em um serviço terciário de Reumatologia Pediátrica. Metodologia: Este foi um estudo retrospectivo, do tipo caso-controle, que incluiu 66 pacientes com AIJ e 124 controles saudáveis, semelhantes em idade e gênero, residentes na Região Metropolitana de São Paulo, desde a gestação até o diagnóstico da doença. Um questionário estruturado e com alto índice de confiabilidade (índice kappa para teste-reteste 0,80) avaliou dados demográficos, fatores relacionados à gestação e ao período perinatal, exposição ocupacional materna durante a gravidez a partículas inaláveis e/ou vapor volátil, exposição ao tabaco e exposição à inalação ambiental durante a gravidez e após o nascimento (presença de atividades industriais, pedreiras ou postos de gasolina perto do domiícilio/ trabalho/ creche/ escola). Foram também analisados poluentes troposféricos nos dois períodos: material particulado (PM10), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), ozônio (O3) e monóxido de carbono (CO). Resultados: Durante a gravidez, o fumo fetal (OR= 3,43, IC 95%: 1,45-8,12, p=0,005) e a exposição ocupacional materna (OR= 13,69, IC95%: 4,43-42,27, p < 0,001) se mostraram fatores de risco independentes para AIJ. Em contrapartida, o fato de a mãe trabalhar fora de casa (OR= 0,06, IC 95%: 0,02- 0,16, p < 0,001) e o ganho de peso ideal da mãe (OR = 0,36, IC 95%: 0,16-0,83, p= 0,017) apresentaram associação negativa. Para o período após o nascimento até o diagnóstico de AIJ, fumo passivo (OR= 3,6, IC 95%: 1,76- 7,31, p < 0,0001) e exposição ao ozônio durante o segundo ano de idade (OR= 2,76, IC 95%: 1,20-6,37, p= 0,017) foram fatores de risco independentes e significativos para o diagnóstico da AIJ. Conclusão: O fumo passivo, a exposição ao ozônio no segundo ano de vida e a exposição ocupacional materna são destacados como importantes fatores de risco para a AIJ / Juvenile idiopathic arthritis (JIA) is a heterogeneous group of diseases characterized by chronic inflammation in one or more joints with onset in children under 16 years of age. Air pollution has been blamed for increased morbidity and mortality in cardiorespiratory diseases, but few studies have evaluated the effects of prolonged exposure on chronic inflammatory diseases. Some studies show an association between smoking and onset of rheumatologic illness in adults, and others show an association of smoking mothers during pregnancy with the development of JIA in children. However, there are few studies in the literature to date evaluating exposure to air pollution and JIA. Objective: To evaluate the influence of exposure to inhalable environmental factors during pregnancy and after birth until JIA diagnosis in residents of the São Paulo metropolitan area. Methods: Case-control study comprising 66 JIA patients and 124 healthy controls matched by age and gender, living in the Sao Paulo metropolitan area until JIA diagnosis, and whose mothers had resided in this region during pregnancy. A structured and reliable questionnaire (kappa index for test-retest was 0.80) assessed demographic data, gestational and perinatal-related factors, mothers\' work-related exposure during pregnancy to inhalable particles and / or volatile vapor, exposure to inhalable elements during pregnancy and after birth (work-related exposure to inhalable particles and/or volatile vapor, exposure to tobacco and the presence of industrial activities, quarries or gas stations near the home/ work/ daycare/ school). Tropospheric pollutants included: particulate matter (PM10), sulphur dioxide (SO2), nitrogen dioxide (NO2), ozone (O3) and carbon monoxide (CO). Results: During pregnancy, fetal smoking (OR=3.43, 95%CI: 1.45-8.12, p=0.005) and mothers\' work-related exposure (OR=13.69, 95%CI: 4.43-42.27, p < 0.001) were independent significant risk factors for JIA diagnosis. In contrast, working mother (OR=0.06, 95% IC: 0.02-0.16, p < 0.001) and ideal mother weight gain (OR=0.36, 95% IC:0.16-0.83, p=0.017) presented a negative association. After birth until JIA diagnosis, secondhand smoking (OR=3.6, 95% IC: 1.76-7.31, p < 0.0001) and exposure to O3 during the second year of age (OR=2.76, 95% IC: 1.20-6.37, p=0.017) were independent and significant risk factors for JIA diagnosis. Conclusion: Secondhand smoking, exposure to O3 during the second year of age and mothers\' work-related exposure are highlighted as important risk factors to JIA
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Avaliação da influência de fatores ambientais sobre o diagnóstico de artrite idiopática juvenil em crianças e adolescentes / Evaluation of the influence of environmental factors on the juvenile idiopathic arthritis in children and adolescentsCamila Maria Paiva França 14 March 2017 (has links)
A artrite idiopática juvenil (AIJ) constitui um grupo heterogêneo de doenças que se caracteriza por inflamação crônica em uma ou mais articulações, com diagnóstico em menores de 16 anos de idade. A poluição atmosférica tem sido responsabilizada pelo aumento da morbidade e mortalidade em doenças cardiorrespiratórias, mas poucos estudos avaliaram os efeitos da exposição prolongada sobre doenças inflamatórias crônicas. Alguns estudos demonstram associação entre fumo e início da doença reumatológica em adultos e outros mostram associação de mães fumantes durante a gravidez com desenvolvimento de AIJ nos filhos. Entretanto, existem poucos estudos na literatura avaliando a exposição à poluição do ar e AIJ. Objetivo: avaliar a influência de poluentes ambientais inalatórios como fatores de risco no desenvolvimento da AIJ em pacientes residentes na Região Metropolitana de São Paulo, acompanhados em um serviço terciário de Reumatologia Pediátrica. Metodologia: Este foi um estudo retrospectivo, do tipo caso-controle, que incluiu 66 pacientes com AIJ e 124 controles saudáveis, semelhantes em idade e gênero, residentes na Região Metropolitana de São Paulo, desde a gestação até o diagnóstico da doença. Um questionário estruturado e com alto índice de confiabilidade (índice kappa para teste-reteste 0,80) avaliou dados demográficos, fatores relacionados à gestação e ao período perinatal, exposição ocupacional materna durante a gravidez a partículas inaláveis e/ou vapor volátil, exposição ao tabaco e exposição à inalação ambiental durante a gravidez e após o nascimento (presença de atividades industriais, pedreiras ou postos de gasolina perto do domiícilio/ trabalho/ creche/ escola). Foram também analisados poluentes troposféricos nos dois períodos: material particulado (PM10), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), ozônio (O3) e monóxido de carbono (CO). Resultados: Durante a gravidez, o fumo fetal (OR= 3,43, IC 95%: 1,45-8,12, p=0,005) e a exposição ocupacional materna (OR= 13,69, IC95%: 4,43-42,27, p < 0,001) se mostraram fatores de risco independentes para AIJ. Em contrapartida, o fato de a mãe trabalhar fora de casa (OR= 0,06, IC 95%: 0,02- 0,16, p < 0,001) e o ganho de peso ideal da mãe (OR = 0,36, IC 95%: 0,16-0,83, p= 0,017) apresentaram associação negativa. Para o período após o nascimento até o diagnóstico de AIJ, fumo passivo (OR= 3,6, IC 95%: 1,76- 7,31, p < 0,0001) e exposição ao ozônio durante o segundo ano de idade (OR= 2,76, IC 95%: 1,20-6,37, p= 0,017) foram fatores de risco independentes e significativos para o diagnóstico da AIJ. Conclusão: O fumo passivo, a exposição ao ozônio no segundo ano de vida e a exposição ocupacional materna são destacados como importantes fatores de risco para a AIJ / Juvenile idiopathic arthritis (JIA) is a heterogeneous group of diseases characterized by chronic inflammation in one or more joints with onset in children under 16 years of age. Air pollution has been blamed for increased morbidity and mortality in cardiorespiratory diseases, but few studies have evaluated the effects of prolonged exposure on chronic inflammatory diseases. Some studies show an association between smoking and onset of rheumatologic illness in adults, and others show an association of smoking mothers during pregnancy with the development of JIA in children. However, there are few studies in the literature to date evaluating exposure to air pollution and JIA. Objective: To evaluate the influence of exposure to inhalable environmental factors during pregnancy and after birth until JIA diagnosis in residents of the São Paulo metropolitan area. Methods: Case-control study comprising 66 JIA patients and 124 healthy controls matched by age and gender, living in the Sao Paulo metropolitan area until JIA diagnosis, and whose mothers had resided in this region during pregnancy. A structured and reliable questionnaire (kappa index for test-retest was 0.80) assessed demographic data, gestational and perinatal-related factors, mothers\' work-related exposure during pregnancy to inhalable particles and / or volatile vapor, exposure to inhalable elements during pregnancy and after birth (work-related exposure to inhalable particles and/or volatile vapor, exposure to tobacco and the presence of industrial activities, quarries or gas stations near the home/ work/ daycare/ school). Tropospheric pollutants included: particulate matter (PM10), sulphur dioxide (SO2), nitrogen dioxide (NO2), ozone (O3) and carbon monoxide (CO). Results: During pregnancy, fetal smoking (OR=3.43, 95%CI: 1.45-8.12, p=0.005) and mothers\' work-related exposure (OR=13.69, 95%CI: 4.43-42.27, p < 0.001) were independent significant risk factors for JIA diagnosis. In contrast, working mother (OR=0.06, 95% IC: 0.02-0.16, p < 0.001) and ideal mother weight gain (OR=0.36, 95% IC:0.16-0.83, p=0.017) presented a negative association. After birth until JIA diagnosis, secondhand smoking (OR=3.6, 95% IC: 1.76-7.31, p < 0.0001) and exposure to O3 during the second year of age (OR=2.76, 95% IC: 1.20-6.37, p=0.017) were independent and significant risk factors for JIA diagnosis. Conclusion: Secondhand smoking, exposure to O3 during the second year of age and mothers\' work-related exposure are highlighted as important risk factors to JIA
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Avaliação prospectiva da função cardíaca sistólica e diastólica em pacientes com artrite idiopática juvenil pré e pós terapia anti-TNF / Prospective evaluation of systolic and diastolic heart function in juvenil idiopathic arthritis under anti-TNFLianza, Alessandro Cavalcanti 04 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A artrite idiopática juvenil (AIJ) pode acometer o sistema cardiovascular em até 45% dos pacientes, principalmente nas formas mais graves. A insuficiência cardíaca congestiva ocorre em 3,9% dos adultos com artrite reumatoide (AR), havendo relatos em literatura da piora da função cardíaca em pacientes com AR em uso de terapia anti-TNF. Entretanto, não há dados em literatura sobre a segurança cardiovascular desta terapia em crianças. OBJETIVOS: Avaliação global da função cardíaca em pacientes com AIJ sob terapia anti-TNF. MÉTODOS: 25 pacientes com AIJ de curso poliarticular ativo e 22 indivíduos saudáveis foram submetidos a avaliação clínica e ecocardiográfica com Doppler convencional e tecidual e mensuração dos níveis dos biomarcadores cardíacos [própeptídeo natriurético N-terminal (NT-proBNP) e troponina T] no tempo basal (BL - préterapia anti-TNF). Os pacientes com AIJ foram avaliados a cada 3 meses por um período de 24 meses. RESULTADOS: Pacientes com AIJ e controles foram equivalentes em relação a idade (p=0,898) e gênero feminino (p=0,38). No BL, o tempo de relaxamento isovolumétrico (p=0,03), a velocidade da onda e\' no septo (p=0,014) e da onda S\' septal (p=0,03) foram significantemente reduzidos em pacientes com AIJ comparados a controles. As frequências dos níveis elevados de NT-proBNP e troponina T foram similares nesses dois grupos (p=0,297 e p=0,756), permanecendo dentro da normalidade durante toda a avaliação prospectiva, exceto por um paciente com elevação discreta da troponina T. Durante a terapêutica anti-TNF, nenhum dos 21 pacientes apresentou falência cardíaca, alteração da fração de ejeção e de outros parâmetros do Doppler. Só um paciente apresentou hipertensão pulmonar discreta. Avaliação adicional demonstrou que os pacientes com AIJ que apresentaram níveis elevados de NT-proBNP no BL tinham mais articulações ativas (p=0,025), VHS mais elevado (p=0,034) e maiores pontuações do JADAS-27 (p=0,014). CONCLUSÃO: Há segurança cardiovascular a longo prazo em pacientes com AIJ submetidos a terapia anti-TNF. Níveis elevados de NT-proBNP foi associado com atividade inflamatória na AIJ, reforçando uma interpretação mais cuidadosa deste biomarcador em pacientes com doença ativa / INTRODUCTION: Juvenile idiopathic arthritis (JIA) may cause heart damage in up to 45% of patients. Congestive cardiac failure may occur in 3,9% of adults with rheumatoid arthritis. It is described in literature, that some patients may presente with heart failure due to anti- TNF therapy. There is no data regarding cardiovascular safety in JIA patients. OBJECTIVE: To perform global assessment of long-term cardiac function in juvenile idiopathic arthritis (JIA) patients under TNF blockage therapy. METHODS: 25 polyarticular-course JIA patients pre-anti-TNF and 22 healthy controls underwent conventional/tissue Doppler echocardiography and cardiac biomarkers measurements [N-terminal pro-brain natriuretic peptide (NT-pro-BNP) and troponin T] at baseline (BL). Twenty-one JIA patients completed six evaluations during two consecutive years. Clinical/laboratorial evaluations were assessed before and during TNF blockage therapy. RESULTS: JIA patients and controls were comparable regarding current age (p=0.898) and female gender (p=0.38). At BL isovolumetric relaxation time of left ventricle (p=0.03), ventricular septum velocity (VS), E\' wave (p=0.014) and VS S wave (p=0.03) were significantly reduced in JIA patients compared to controls. Frequencies of elevated NT-pro-BNP and troponin T levels were similar in JIA and controls (p=0.297 and p=0.756) and levels remained within normal range throughout the study, except for one patient with mild troponin T elevation. During TNF blockage therapy, none of the 21 participants had heart failure, ejection fraction or other parameters alterations in conventional and tissue Doppler. Only one had mild pulmonary hypertension. Further analysis revealed that JIA patients with elevated levels of NT-pro-BNP at BL had significantly more active joints (p=0.025), higher ESR (p=0.034) and higher JADAS-27 (p=0.014). CONCLUSIONS: Long-term TNF blockage safety was demonstrated in JIA patients in spite of the observed subclinical diastolic involvement. Elevated cardiac biomarker in these patients was associated with inflammatory parameters reinforcing the need for a careful interpretation of this finding in patients with active disease
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