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O desenvolvimento da auto-regulação em crianças de dois anos em um contexto estruturado

Lorenzatto, Luciano January 2002 (has links)
Dentro de um enfoque vygotskyano, o presente estudo investigou a passagem da heterorregulação para a auto-regulação nas interações de mães/pais-criança. Mais especificamente, procurou identificar os primórdios do aparecimento da autonomia na criança e as situações interativas que a fazem manifestar-se. Participaram do estudo 12 famílias, compostas por pai, mãe e criança. As crianças eram de ambos os sexos e tinham 2 anos de idade. Elas permaneceram dez minutos com cada um dos pais, explorando objetos não-familiares em sessões de observação em que as díades foram filmadas. Os dados foram analisados de forma quantitativa, utilizando-se a estatística descritiva e inferencial; e qualitativa, através da microanálise. Os resultados não apresentaram diferenças significativas em relação a ambos, os comportamentos indicativos de hétero e auto-regulação dos pais e das mães e os comportamentos das crianças na interação com os pais e com as mães. Também mostraram que aos 2 anos de idade já é possível observar os primórdios da passagem da hétero para a auto-regulação, sugerindo relação entre tipo de interação - heterorregulação indireta -, desenvolvimento cognitivo da criança e a passagem da hétero para a auto-regulação. Discute-se os resultados, mostrando que o processo de interação é moldado nem pelas características dos pais nem pelas características da criança, mas pela criação de um espaço intersubjetivo na interação adulto-criança que, por sua vez, reflete as práticas do grupo cultural, representado pela classe social.
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O desenvolvimento da auto-regulação em crianças de dois anos em um contexto estruturado

Lorenzatto, Luciano January 2002 (has links)
Dentro de um enfoque vygotskyano, o presente estudo investigou a passagem da heterorregulação para a auto-regulação nas interações de mães/pais-criança. Mais especificamente, procurou identificar os primórdios do aparecimento da autonomia na criança e as situações interativas que a fazem manifestar-se. Participaram do estudo 12 famílias, compostas por pai, mãe e criança. As crianças eram de ambos os sexos e tinham 2 anos de idade. Elas permaneceram dez minutos com cada um dos pais, explorando objetos não-familiares em sessões de observação em que as díades foram filmadas. Os dados foram analisados de forma quantitativa, utilizando-se a estatística descritiva e inferencial; e qualitativa, através da microanálise. Os resultados não apresentaram diferenças significativas em relação a ambos, os comportamentos indicativos de hétero e auto-regulação dos pais e das mães e os comportamentos das crianças na interação com os pais e com as mães. Também mostraram que aos 2 anos de idade já é possível observar os primórdios da passagem da hétero para a auto-regulação, sugerindo relação entre tipo de interação - heterorregulação indireta -, desenvolvimento cognitivo da criança e a passagem da hétero para a auto-regulação. Discute-se os resultados, mostrando que o processo de interação é moldado nem pelas características dos pais nem pelas características da criança, mas pela criação de um espaço intersubjetivo na interação adulto-criança que, por sua vez, reflete as práticas do grupo cultural, representado pela classe social.
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O contexto experimental e o desenvolvimento da teoria da mente

Jou, Graciela Inchausti de January 1996 (has links)
Para investigar a aquisição e desenvolvimento da teoria da mente de 58 crianças pré-escolares de Porto Alegre, foram aplicadas três tarefas: crença falsa, aparência-realidade e crença, todas em duas modalidades. As crianças, com idades entre 3 e 5 anos, pertenciam a um jardim de infância de classe média alta. Através da modalidade 2 de cada tarefa, procurou-se obter um melhor desempenho das crianças. Com a mesma finalidade, criou-se, para tarefa de crença falsa, uma categoria de justificativa, que permitiu às crianças conferir ou corrigir as suas respostas iniciais. A análise de variância com medidas repetidas mostrou que as crianças de 3 e 4 anos apresentaram um desempenho similar nas três tarefas aplicadas, excetuando-se a modalidade 1 da tarefa da aparência-realidade e a tarefa de crença falsa, quando consideradas as justificativas das crianças às respostas. Em relação às tarefas utilizadas, a análise mostrou que estas classificaram-se de forma hierárquica com relação à dificuldade: a tarefa de crença falsa foi a mais difícil, seguida pela aparência-realidade e sendo a mais fácil, a de crença. Os resultados são discutidos com relação às exigências cognitivas de cada tarefa. Discute-se também o papel da metodologia no que concerne às respostas corretas ou incorretas das crianças. / Fifty-eight high middle-class three to five preschool children of Porto Alegre were given three tasks aimed at examining the acquisition and development of a theory of mind: false belief, appearance-reality distinction, and belief, each in two modalities, standard and facilitated. The second modality was introduced to investigate children’s best performance on the tasks. Moreover, children’s justifications to their answers were considered as an alternative modality for the false belief task. Through this modality children could confirm or correct their initial answers. ANOVA with repeated measures showed three and four year-olds as performing similarly on the two modalities of each task, with two exceptions: modality 1 of appearance-reality distinction and false belief when considering children’s justification to their first answers. Concerning tasks used, ANOVA also showed that false belief task was the most difficult for all children, followed by appearance-reality distinction and belief which was the easiest one. Results are discussed with reference to the cognitive demands of each task used in the study. Also, the better performance of children on the justification modality of false belief task is discussed taking into account methodological questions concerning the assessment of theory of mind raised during the investigation.
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O desenvolvimento da auto-regulação em crianças de dois anos em um contexto estruturado

Lorenzatto, Luciano January 2002 (has links)
Dentro de um enfoque vygotskyano, o presente estudo investigou a passagem da heterorregulação para a auto-regulação nas interações de mães/pais-criança. Mais especificamente, procurou identificar os primórdios do aparecimento da autonomia na criança e as situações interativas que a fazem manifestar-se. Participaram do estudo 12 famílias, compostas por pai, mãe e criança. As crianças eram de ambos os sexos e tinham 2 anos de idade. Elas permaneceram dez minutos com cada um dos pais, explorando objetos não-familiares em sessões de observação em que as díades foram filmadas. Os dados foram analisados de forma quantitativa, utilizando-se a estatística descritiva e inferencial; e qualitativa, através da microanálise. Os resultados não apresentaram diferenças significativas em relação a ambos, os comportamentos indicativos de hétero e auto-regulação dos pais e das mães e os comportamentos das crianças na interação com os pais e com as mães. Também mostraram que aos 2 anos de idade já é possível observar os primórdios da passagem da hétero para a auto-regulação, sugerindo relação entre tipo de interação - heterorregulação indireta -, desenvolvimento cognitivo da criança e a passagem da hétero para a auto-regulação. Discute-se os resultados, mostrando que o processo de interação é moldado nem pelas características dos pais nem pelas características da criança, mas pela criação de um espaço intersubjetivo na interação adulto-criança que, por sua vez, reflete as práticas do grupo cultural, representado pela classe social.
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O contexto experimental e o desenvolvimento da teoria da mente

Jou, Graciela Inchausti de January 1996 (has links)
Para investigar a aquisição e desenvolvimento da teoria da mente de 58 crianças pré-escolares de Porto Alegre, foram aplicadas três tarefas: crença falsa, aparência-realidade e crença, todas em duas modalidades. As crianças, com idades entre 3 e 5 anos, pertenciam a um jardim de infância de classe média alta. Através da modalidade 2 de cada tarefa, procurou-se obter um melhor desempenho das crianças. Com a mesma finalidade, criou-se, para tarefa de crença falsa, uma categoria de justificativa, que permitiu às crianças conferir ou corrigir as suas respostas iniciais. A análise de variância com medidas repetidas mostrou que as crianças de 3 e 4 anos apresentaram um desempenho similar nas três tarefas aplicadas, excetuando-se a modalidade 1 da tarefa da aparência-realidade e a tarefa de crença falsa, quando consideradas as justificativas das crianças às respostas. Em relação às tarefas utilizadas, a análise mostrou que estas classificaram-se de forma hierárquica com relação à dificuldade: a tarefa de crença falsa foi a mais difícil, seguida pela aparência-realidade e sendo a mais fácil, a de crença. Os resultados são discutidos com relação às exigências cognitivas de cada tarefa. Discute-se também o papel da metodologia no que concerne às respostas corretas ou incorretas das crianças. / Fifty-eight high middle-class three to five preschool children of Porto Alegre were given three tasks aimed at examining the acquisition and development of a theory of mind: false belief, appearance-reality distinction, and belief, each in two modalities, standard and facilitated. The second modality was introduced to investigate children’s best performance on the tasks. Moreover, children’s justifications to their answers were considered as an alternative modality for the false belief task. Through this modality children could confirm or correct their initial answers. ANOVA with repeated measures showed three and four year-olds as performing similarly on the two modalities of each task, with two exceptions: modality 1 of appearance-reality distinction and false belief when considering children’s justification to their first answers. Concerning tasks used, ANOVA also showed that false belief task was the most difficult for all children, followed by appearance-reality distinction and belief which was the easiest one. Results are discussed with reference to the cognitive demands of each task used in the study. Also, the better performance of children on the justification modality of false belief task is discussed taking into account methodological questions concerning the assessment of theory of mind raised during the investigation.
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O contexto experimental e o desenvolvimento da teoria da mente

Jou, Graciela Inchausti de January 1996 (has links)
Para investigar a aquisição e desenvolvimento da teoria da mente de 58 crianças pré-escolares de Porto Alegre, foram aplicadas três tarefas: crença falsa, aparência-realidade e crença, todas em duas modalidades. As crianças, com idades entre 3 e 5 anos, pertenciam a um jardim de infância de classe média alta. Através da modalidade 2 de cada tarefa, procurou-se obter um melhor desempenho das crianças. Com a mesma finalidade, criou-se, para tarefa de crença falsa, uma categoria de justificativa, que permitiu às crianças conferir ou corrigir as suas respostas iniciais. A análise de variância com medidas repetidas mostrou que as crianças de 3 e 4 anos apresentaram um desempenho similar nas três tarefas aplicadas, excetuando-se a modalidade 1 da tarefa da aparência-realidade e a tarefa de crença falsa, quando consideradas as justificativas das crianças às respostas. Em relação às tarefas utilizadas, a análise mostrou que estas classificaram-se de forma hierárquica com relação à dificuldade: a tarefa de crença falsa foi a mais difícil, seguida pela aparência-realidade e sendo a mais fácil, a de crença. Os resultados são discutidos com relação às exigências cognitivas de cada tarefa. Discute-se também o papel da metodologia no que concerne às respostas corretas ou incorretas das crianças. / Fifty-eight high middle-class three to five preschool children of Porto Alegre were given three tasks aimed at examining the acquisition and development of a theory of mind: false belief, appearance-reality distinction, and belief, each in two modalities, standard and facilitated. The second modality was introduced to investigate children’s best performance on the tasks. Moreover, children’s justifications to their answers were considered as an alternative modality for the false belief task. Through this modality children could confirm or correct their initial answers. ANOVA with repeated measures showed three and four year-olds as performing similarly on the two modalities of each task, with two exceptions: modality 1 of appearance-reality distinction and false belief when considering children’s justification to their first answers. Concerning tasks used, ANOVA also showed that false belief task was the most difficult for all children, followed by appearance-reality distinction and belief which was the easiest one. Results are discussed with reference to the cognitive demands of each task used in the study. Also, the better performance of children on the justification modality of false belief task is discussed taking into account methodological questions concerning the assessment of theory of mind raised during the investigation.
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Determinantes psicossociais dos problemas de comportamento e do coeficiente intelectual (QI) de crianças pré-escolares

Silva, Luciana Anselmi Duarte da January 1999 (has links)
O objetivo desta investigação foi o de examinar, através de um estudo epidemiológico, os determinantes sócio-demográficos, familiares e individuais dos problemas de comportamento de crianças pré-escolares. Participaram do estudo 634 crianças com idade de 4 anos e suas mães pertencentes a uma coorte que vem sendo acompanhada desde o nascimento da criança. Durante visita domiciliar, foram examinados os problemas de comportamento e o QI da criança, bem como o transtorno psiquiátrico da mãe, a qualidade do ambiente familiar, além de outros fatores sócio-demográficos, familiares e individuais. Examinaram-se os fatores associados aos problemas de comportamento da criança, cuja prevalência foi de 24%. Análise de regressão mostrou que o transtorno psiquiátrico materno, a escolaridade e a idade da mãe, o número de irmãos menores, a qualidade ambiente familiar e as hospitalizações da criança explicaram 28% da variância dos seus problemas de comportamento da criança. Os resultados apontam para a multideterminação dos problemas de comportamento.
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On the relationship between exploratory activities and metacognition

Sperb, Tania Mara January 1989 (has links)
The basic mechanisms of metacognition are examined within a framework that considers motivation and cognition as integrated constructs. The role of exploration in this process is emphasized. The conceptualizations of metacognition and exploration adopted in the study are discussed and their assessment problems and developmental questions considered in the light of studies reviewed. An approach to exploration as a behavioural system is proposed. A series of three cross-sectional pilot studies with sample sizes, respectively. of 20, 54 and 37 subjects were carried out with children 4.8 to 6.4 years of age and these are described in detail. The aim of these studies was to select measures for the assessment of metacognition and exploration as well as for the assessment of their leveI of relationship. Further issues. such as the replicability of results of previous studies and manageability in the school setting were taken into account for the final selection of tasks. Various methodological issues involving longitudinal designs are theoretically examined. The procedures for the description and explanation of change are emphasized. The exploratory nature of the longitudinal study involving 30 subjects seen at three different occasions is set out in full. An analysis of the descriptive characteristics of the longitudinal sample as well as of the three control crosssectional samples involved in the study set the features for the central analysis of the longitudinal sample that is carried out at two levels. At the descriptive level. ANOVA repeated measures and correlational analyses plus qualitative analyses are implemented. At the explanatory leveI. the relationship between selected exploratory activity measures and metacognitive measures is analysed with the LISREL VI (J8reskog and S8rborn, 1986) package of software that is employed to assess a path-analysis model. The main results are: different types of exploration change in different ways; change occurs in the understanding of mental states: conceptual exploration tasks, Oŋ the first occasion of the longitudinal study, predict metacognitive performance Oŋ the two subsequent occasions; manipulatory exploration has a weak and unstable predictive pattern for metacognitive tasks; exploratory activities. in general. loose their predictive power for metacognitive tasks with time. The two major conclusions draw~ frcim the study are: 1 ) that the importance of exploratory activities for metacognition lie in the preschool years; 2) that they help with the development of metacognitive knowledge rather than with executive control processes. such as monitoring.
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A metarrepresentação na brincadeira de faz-de-conta : uma investigação da teoria da mente

Carraro, Luciane January 2003 (has links)
A Teoria da Mente é uma área de estudo que investiga a compreensão da mente pelas crianças pequenas. Uma das questões centrais nesta investigação refere-se a quando a criança começa a entender a mente em sua dimensão metarrepresentativa. Neste estudo, examinou-se o status metarrepresentativo da brincadeira de faz-de-conta, considerada como uma das atividades que indicam a presença de uma teoria da mente, e a sua relação com o nível representativo apresentado nas tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, e no emprego de termos mentais. Os dados foram obtidos através de testagem, entrevista e de uma sessão de observação, em que cada um dos sete participantes, com seis anos de idade, foi observado por vinte minutos. As crianças foram filmadas interagindo com colegas e brinquedos e suas falas gravadas, utilizando-se um microfone de lapela. Os resultados mostraram que todas as crianças do estudo resolveram as tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, indicando a presença de uma teoria da mente e da capacidade de metarrepresentação. Quanto à brincadeira de faz-de-conta, houve predomínio de episódios categorisados como de brinquedo não-metarrepresentativo, apesar de seis crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo. Quanto ao uso de termos mentais, cinco crianças, em suas conversações, empregaram termos mentais considerados metarrepresentativos. Apesar das crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo, de resolverem corretamente as tarefas e de empregarem termos mentais que requerem metarrepresentação para serem compreendidos, não parece haver uma relação linear entre esses indicadores. Os resultados confirmam a hipótese de alguns autores de que a brincadeira de faz-de-conta metarrepresentativa ocorre mais tardiamente no desenvolvimento, estando estreitamente relacionada à compreensão da sintaxe do termo mental fazer de conta.
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A metarrepresentação na brincadeira de faz-de-conta : uma investigação da teoria da mente

Carraro, Luciane January 2003 (has links)
A Teoria da Mente é uma área de estudo que investiga a compreensão da mente pelas crianças pequenas. Uma das questões centrais nesta investigação refere-se a quando a criança começa a entender a mente em sua dimensão metarrepresentativa. Neste estudo, examinou-se o status metarrepresentativo da brincadeira de faz-de-conta, considerada como uma das atividades que indicam a presença de uma teoria da mente, e a sua relação com o nível representativo apresentado nas tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, e no emprego de termos mentais. Os dados foram obtidos através de testagem, entrevista e de uma sessão de observação, em que cada um dos sete participantes, com seis anos de idade, foi observado por vinte minutos. As crianças foram filmadas interagindo com colegas e brinquedos e suas falas gravadas, utilizando-se um microfone de lapela. Os resultados mostraram que todas as crianças do estudo resolveram as tarefas de crença falsa e de aparência-realidade, indicando a presença de uma teoria da mente e da capacidade de metarrepresentação. Quanto à brincadeira de faz-de-conta, houve predomínio de episódios categorisados como de brinquedo não-metarrepresentativo, apesar de seis crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo. Quanto ao uso de termos mentais, cinco crianças, em suas conversações, empregaram termos mentais considerados metarrepresentativos. Apesar das crianças apresentarem episódios de faz-de-conta metarrepresentativo, de resolverem corretamente as tarefas e de empregarem termos mentais que requerem metarrepresentação para serem compreendidos, não parece haver uma relação linear entre esses indicadores. Os resultados confirmam a hipótese de alguns autores de que a brincadeira de faz-de-conta metarrepresentativa ocorre mais tardiamente no desenvolvimento, estando estreitamente relacionada à compreensão da sintaxe do termo mental fazer de conta.

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