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Sindrome de tristeza pós-parto : sintomatologia e diagnóstico

Rohde, Luis Augusto Paim January 1994 (has links)
Resumo não disponível
52

A qualidade da interação pai-mãe-bebê em situação de depressão materna

Frizzo, Giana Bitencourt January 2004 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças na interação triádica (pai-mãe-bebê) e diádica (mãe-bebê, pai-bebê e mãe-pai) em famílias com e sem depressão materna, com bebês de um ano de idade. Participaram do estudo 19 famílias, das quais 9 de mães deprimidas e 10 de mães não-deprimidas. A designação aos grupos foi baseada no escores das mães no Inventário Beck de Depressão. Foi utilizada uma sessão de interação livre pai-mãe-bebê, realizada numa sala de brinquedo da universidade, durante a qual se examinou padrões de interação triádico e diádico através de um protocolo envolvendo diversas categorias. Contrariando a hipótese do estudo, o teste Mann-Whitney não indicou diferenças significativas nas interações entre as famílias com e sem depressão materna. Para examinar as interações diádicas mãe-bebê e pai-bebê, dentro de cada grupo de famílias, utilizou-se o teste de Wilcoxon que revelou algumas diferenças significativas apenas no grupo sem depressão materna, em que a categoria afeto positivo apareceu significativamente mais intensa no contexto interativo mãe-bebê do que pai-bebê. Tendência semelhante, mas marginalmente significativa, também apareceu na categoria sensibilidade, mais intensa nas díades mãe-bebê, e desengajamento, mais intenso nas díades pai-bebê. Apesar dessas diferenças, no conjunto, os dados não corroboram as hipóteses iniciais do presente estudo. A ausência de diferenças nas interações examinadas sugere que no contexto de interação triádico, o pai pode desempenhar um papel moderador, ao amenizar os eventuais efeitos da depressão materna para a família.
53

O comportamento exploratório de bebês e o comportamento de mães com indicadores de depressão durante uma psicoterapia breve mãe-bebê

Alfaya, Cristiane January 2006 (has links)
O presente estudo buscou examinar o comportamento exploratório dos bebês, e o comportamento das mães com indicadores de depressão, frente ao comportamento exploratório dos bebês, durante o processo de psicoterapia breve mãe-bebê, no primeiro ano de vida dos bebês. Foram considerados os aspectos objetivos e subjetivos da interação mãe-bebê envolvidos no comportamento exploratório do bebê. Para tanto, foram realizados três estudos de casos atendidos em sessões de psicoterapia mãe-bebê com duração variável (8 a 12 sessões). Cada sessão de psicoterapia foi analisada do ponto de vista do comportamento exploratório dos bebês e do comportamento materno. O comportamento exploratório dos bebês foi descrito e, posteriormente analisado de acordo com as categorias de manipulação exploratória fina e ampla, e de locomoção exploratória em direção ao ambiente e ao brinquedo. O comportamento das mães frente ao comportamento exploratório dos bebês foi também descrito e posteriormente analisado de acordo com as categorias de comportamento direto e indireto, construídas a partir da leitura do material de descrição da observação, e do referencial teórico do desenvolvimento emocional de Winnicott. O significado do comportamento das mães na sua história de vida foi também considerado a partir do conceito de identificação projetiva. Apoiando-se na teoria de separação–individuação, os resultados mostraram que os bebês de mães com depressão apresentaram comportamentos de exploração, como manipulação exploratória fina, ampla, locomoção exploratória em direção ao ambiente, e aos brinquedos, o que indica desenvolvimento da autonomia na perspectiva do desenvolvimento emocional. Do ponto de vista das mães, os resultados apóiam as evidências de que a mãe, ao interagir com o bebê, relaciona-se não apenas com o comportamento observado de maneira objetiva, mas também com imagens (modelos), os quais pertencem à mãe e aparecem na interação com o bebê (Bowlby, 1989; Hinde, 1992; Brazelton & Cramer, 1992) por meio da identificação projetiva (Brazelton & Cramer, 1992). Foram observadas mudanças nos comportamentos das mães e dos bebês ao longo das sessões, possivelmente, a partir do acesso às imagens (modelos) das mães das figuras de apego, e das intervenções da terapeuta.
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Depressão pós-parto : avaliação das concentrações salivares de cortisol e investigação dos polimorfismos 5-HTTLPR e 5-HTTVNTR no gene do transportador de serotonina

Peruzatto, Josi Maria Zimmermmann January 2011 (has links)
A depressão pós-parto (DPP) é um importante problema de saúde pública podendo provocar uma ruptura do vínculo entre a mãe e o bebê e até estar associada com respostas trágicas, como suicídio materno e infanticídio. A DPP é multifatorial e o seu surgimento pode ser favorecido por componentes hormonais, genéticos e ambientais. O ciclo gravídico-puerperal é considerado um período de risco, pois algumas mulheres possuem uma sensibilidade particular as alterações hormonais. O risco de DPP é aumentado em mulheres que possuem histórico de depressão na família, logo, um componente genético determina maior suscetibilidade. Segundo o DMS-IV, existe uma relação entre a sintomatologia depressiva e as alterações na concentração cerebral de neurotransmissores, com destaque para serotonina. O transportador de serotonina (SERT) controla a intensidade e duração da re-captação da serotonina nas sinapses serotonérgicas. Diversos trabalhos associam os polimorfismos do SERT com transtornos mentais, como unipolar, bipolar, depressão e esquizofrenia. Nosso objetivo foi analisar as concentrações salivares de cortisol (CORT), as freqüências alélicas e genotípicas dos polimorfismos 5-HTTVNTR e 5- HTTLPR no gene SLC6A4 entre mulheres que desenvolveram ou não DPP. A amostra foi constituída por 128 mulheres brancas da cidade de Pelotas/RS, triadas em ambulatórios do SUS. A avaliação diagnóstica foi realizada através de entrevista psiquiátrica e diagnóstica usando como instrumento o Beck Depression Inventory entre 30 a 45 dias após o nascimento das crianças. A coleta de material biológico (leucócitos e saliva) foi realizada no turno da manhã, respeitando o período de duas horas de jejum. A região promotora do gene contendo o polimorfismo 5-HTTLPR (inserção/deleção) e a região do segundo íntron contendo o polimorfismo 5- HTTVNTR (repetições em tandem) foram amplificadas através da reação em cadeia da polimerase. A dosagem do CORT foi realizada a partir da saliva por técnica de ELISA utilizando kit específico. A mediana e o intervalo interquartil das concentrações salivares do CORT entre os portadores dos diferentes genótipos foram comparados entre os grupos estudados usando o teste de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. A comparação das freqüências alélicas e genotípicas dos polimorfismos estudados entre as mulheres que apresentarem ou não DPP foram feitas pelo teste do Qui-quadrado com correção de Yates (p£ 0,05). A análise da distribuição das freqüências genotípicas dos polimorfismos 5-HTTLPR e 5- HTTVNTR do SERT permitiu verificar que a população está sob Equilíbrio Hardy– Weinberg. Quando os polimorfismos foram analisados isoladamente, não foi observada associação entre os polimorfismos 5-HTTLPR (p=0,48) e 5-HTTVNTR (p=0,77) e o diagnóstico para DPP. Porém, a análise combinada dos haplótipos dos polimorfismos 5-HTTLPR e 5-HTTVNTR demonstraram que mulheres portadoras do diplótipo L-12/L-12 apresentaram escores menores de sintomas depressivos (mediana: 0,5; intervalo inter-quartil: 0,00-4,00, p=0,04) quando comparadas com mulheres portadoras de outros diplótipos (mediana: 4,0; intervalo inter-quartil: 1,00- 10,00). O polimorfismo 5-HTTVNTR foi associado com as concentrações salivares de CORT (p=0,03), já o polimorfismo 5-HTTLPR não foi associado (p=0,41). Nossos achados são inovadores, visto que até a presente data a associação dos genótipos 5-HTTLPR e 5-HTTVNTR com DPP e concentrações salivares de CORT ainda não haviam sido investigados. / The postpartum depression (PPD) is an important public health problem that may cause a rupture of the bond between the mother and the baby and may even be associated with tragic responses such as maternal suicide and infanticide. The DPP is multifactorial and its appearance can be favored by hormonal components, genetic and environmental factors. The pregnancy and childbirth is considered a risk period, because some women have a particular sensitivity to hormonal changes. The rate of DPP is increased in women who have a record of depression in the family, so a genetic component determines higher susceptibility. According to the DSM-IV, there is a relationship between depressive symptoms and brain concentration changes of neurotransmitters, particularly serotonin. The serotonin transporter (SERT) controls the intensity and duration of re-uptake of serotonin in serotonergic synapses. Several studies linking polymorphisms of SERT with mental disorders such as unipolar, bipolar, depression, and schizophrenia. Our objective was to analyze the concentrations of salivary cortisol (CORT), the allele and genotype frequencies of polymorphisms 5-HTTLPR and 5-HTTVNTR SLC6A4 gene in women who developed or not DPP. The sample consisted of 128 white women from Pelotas, RS, sorted out from public health clinics. The diagnostic evaluation was conducted through interviews and psychiatric diagnostic instrument as using the Beck Depression Inventory among 30 to 45 days after the birth of children. The collection of biological materials (leukocytes and saliva) was performed in the morning, observing the twohour period of fasting. The promoter region of the gene containing the 5-HTTLPR polymorphism (insertion/deletion) and the region containing the second intron polymorphism 5-HTTVNTR (tandem repeats) were amplified by polymerase chain reaction. The dose of CORT was performed from the saliva by ELISA using the specific kit. The median and interquartile interval of salivary concentrations of CORT among patients of different genotypes were compared between groups using the Kruskal-Wallis and Mann-Whitney. The comparison of allele and genotype frequencies of polymorphisms among women who developed or not DPP were made by chi-square test with Yates correction (p <0.05). The analysis of the distribution of genotype frequencies of polymorphisms 5-HTTLPR and 5-HTTVNTR SERT showed that the population is under Hardy-Weinberg Equilibrium. When the polymorphisms were analyzed alone, no association was observed between the 5-HTTLPR (p=0.48) and 5-HTTVNTR (p=0.77) polymorphisms and the PPD diagnosis. But, the information from these analyses combined with information regarding the haplotypes of the 5-HTTLPR and 5-HTTVNTR polymorphisms demonstrated that women carriers of diplotype L-12/L-12 have a lower depression symptoms score (median: 0.5; interquartile range: 0.00-4.00; p=0.04) than women with other diplotypes (median: 4.0; inter-quartile range: 1.00-10.00). The 5-HTTVNTR polymorphism was associated with the salivary concentrations of CORT (p=0.03), whereas the 5-HTTLPR polymorphism was not associated (p=0.41). Our findings are innovative since the association of 5- HTTLPR genotypes and 5-HTTVNTR with DPP and salivary concentrations of CORT had not been investigated before.
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Relação entre a probabilidade de depressão pós-parto com o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos

Copês, Fabiana Silveira January 2016 (has links)
Objetivou-se nesse estudo relacionar a probabilidade de desenvolvimento de depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. Trata-se de um estudo observacional longitudinal composto por 229 pares mães-bebês selecionadas em dois hospitais públicos em Porto Alegre/RS, do nascimento até os 6 meses de vida da criança. As mães foram recrutadas e entrevistadas pessoalmente nos hospitais até 48h após o parto. As entrevistas com 7, 15, 90 dias foram realizadas no domicílio e as entrevistas com 30 e 180 dias no hospital. Para testar as associações entre o desfecho e as variáveis, teste qui-quadrado, correlação de Pearson e análise de Variância ou Kruskal-Wallis foram realizados. Para as análises multivariadas, modelos de regressões e matrizes de covariâncias foram feitas. No presente estudo, observou-se que a idade da mãe >20 anos é um fator importante para o desmame precoce e mostrou-se associado de forma significativa, com o desfecho, aos 4 meses de vida da criança: risco relativo =0,680; intervalo de confiança de 95%=[0,457-1,010] e p=0,05. Ao longo do seguimento, nos 6 meses da criança, esta variável não se manteve significativa: risco relativo=0,73; intervalo de confiança de 95%=[0,516-1,048] e p=0,08. O tempo médio de aleitamento materno foi de 158 dias. Observou-se que a probabilidade de depressão foi de 18,3%, 16,3% e 9,1% no 1º, 3º e 6º mês respectivamente. Observou-se que a situação conjugal (p=0,024), gestação planejada (p=0,002), gravidez anterior (p=0,02) e escolaridade da mãe e do pai (p=0,009 e 0,04) tem relação com a probabilidade de depressão pós-parto. Analisando os achados deste estudo verificou-se que não existe associação entre depressão pós-parto e o tempo de aleitamento materno em diferentes ambientes intrauterinos. A probabilidade de depressão não está relacionada com o tempo de aleitamento materno. A depressão pode ser associada com fatores sociais, independentes do aleitamento materno. Idade das mães maior que 20 anos está relacionada com a não manutenção da amamentação nos primeiros meses de vida da criança. / This study aimed to correlate the probability of postpartum depression development and maternal breastfeeding duration intrauterine in different environments. It is an observational and longitudinal study, consisting of 229 mother-child pairs selected in two public hospital in Porto Alegre/RS, from birth to 6 months of child’s life. Mothers were recruited and interviewed personally within 48 hours in hospitals after delivery. Interviews with 7, 15, 90 days were carried out at home and interviews with 30 and 180 days at the hospital. For assessing associations between the outcome and the explanatory variables, Chi-square and variance or Kruskal-Wallis analyzes were performed. For multivariate analysis, regression models and covariance matrices were made. It was observed that the mother’s age above 20 years is an important factor for early weaning, being it significantly associated with maternal breastfeeding duration, at 4 months: relative risk =0.680; confidence interval of 95%=[0.457-1.010] and p=0.05. At 6 months follow-up, this variable did not remain significant: relative risk =0.73; confidence interval of 95%=[0.516-1.048] and p=0.08. The mean duration of breastfeeding practice was 158 days. It was observed that maternal postpartum depression probability was 18.3%, 16.3% and 9.1% in the 1st, 3rd and 6th months, respectively. It was observed that the marital status (p=0.024), planned pregnancy (p=0.002), previous pregnancy (p=0.02) and educational level of the mother and father (p=0.009 and 0.04, respectively) are related to the probability of postpartum depression development. No associations were found between postpartum depression probability and maternal breastfeeding duration in different intrauterine environments. Taken together, maternal postpartum depression probability could be associated with other social factors, independent of breastfeeding, and maternal age above 20 years is associated with no longer breastfeeding duration in the first month after birth.
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Depressão pós-parto : avaliação das concentrações salivares de cortisol e investigação dos polimorfismos 5-HTTLPR e 5-HTTVNTR no gene do transportador de serotonina

Peruzatto, Josi Maria Zimmermmann January 2011 (has links)
A depressão pós-parto (DPP) é um importante problema de saúde pública podendo provocar uma ruptura do vínculo entre a mãe e o bebê e até estar associada com respostas trágicas, como suicídio materno e infanticídio. A DPP é multifatorial e o seu surgimento pode ser favorecido por componentes hormonais, genéticos e ambientais. O ciclo gravídico-puerperal é considerado um período de risco, pois algumas mulheres possuem uma sensibilidade particular as alterações hormonais. O risco de DPP é aumentado em mulheres que possuem histórico de depressão na família, logo, um componente genético determina maior suscetibilidade. Segundo o DMS-IV, existe uma relação entre a sintomatologia depressiva e as alterações na concentração cerebral de neurotransmissores, com destaque para serotonina. O transportador de serotonina (SERT) controla a intensidade e duração da re-captação da serotonina nas sinapses serotonérgicas. Diversos trabalhos associam os polimorfismos do SERT com transtornos mentais, como unipolar, bipolar, depressão e esquizofrenia. Nosso objetivo foi analisar as concentrações salivares de cortisol (CORT), as freqüências alélicas e genotípicas dos polimorfismos 5-HTTVNTR e 5- HTTLPR no gene SLC6A4 entre mulheres que desenvolveram ou não DPP. A amostra foi constituída por 128 mulheres brancas da cidade de Pelotas/RS, triadas em ambulatórios do SUS. A avaliação diagnóstica foi realizada através de entrevista psiquiátrica e diagnóstica usando como instrumento o Beck Depression Inventory entre 30 a 45 dias após o nascimento das crianças. A coleta de material biológico (leucócitos e saliva) foi realizada no turno da manhã, respeitando o período de duas horas de jejum. A região promotora do gene contendo o polimorfismo 5-HTTLPR (inserção/deleção) e a região do segundo íntron contendo o polimorfismo 5- HTTVNTR (repetições em tandem) foram amplificadas através da reação em cadeia da polimerase. A dosagem do CORT foi realizada a partir da saliva por técnica de ELISA utilizando kit específico. A mediana e o intervalo interquartil das concentrações salivares do CORT entre os portadores dos diferentes genótipos foram comparados entre os grupos estudados usando o teste de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. A comparação das freqüências alélicas e genotípicas dos polimorfismos estudados entre as mulheres que apresentarem ou não DPP foram feitas pelo teste do Qui-quadrado com correção de Yates (p£ 0,05). A análise da distribuição das freqüências genotípicas dos polimorfismos 5-HTTLPR e 5- HTTVNTR do SERT permitiu verificar que a população está sob Equilíbrio Hardy– Weinberg. Quando os polimorfismos foram analisados isoladamente, não foi observada associação entre os polimorfismos 5-HTTLPR (p=0,48) e 5-HTTVNTR (p=0,77) e o diagnóstico para DPP. Porém, a análise combinada dos haplótipos dos polimorfismos 5-HTTLPR e 5-HTTVNTR demonstraram que mulheres portadoras do diplótipo L-12/L-12 apresentaram escores menores de sintomas depressivos (mediana: 0,5; intervalo inter-quartil: 0,00-4,00, p=0,04) quando comparadas com mulheres portadoras de outros diplótipos (mediana: 4,0; intervalo inter-quartil: 1,00- 10,00). O polimorfismo 5-HTTVNTR foi associado com as concentrações salivares de CORT (p=0,03), já o polimorfismo 5-HTTLPR não foi associado (p=0,41). Nossos achados são inovadores, visto que até a presente data a associação dos genótipos 5-HTTLPR e 5-HTTVNTR com DPP e concentrações salivares de CORT ainda não haviam sido investigados. / The postpartum depression (PPD) is an important public health problem that may cause a rupture of the bond between the mother and the baby and may even be associated with tragic responses such as maternal suicide and infanticide. The DPP is multifactorial and its appearance can be favored by hormonal components, genetic and environmental factors. The pregnancy and childbirth is considered a risk period, because some women have a particular sensitivity to hormonal changes. The rate of DPP is increased in women who have a record of depression in the family, so a genetic component determines higher susceptibility. According to the DSM-IV, there is a relationship between depressive symptoms and brain concentration changes of neurotransmitters, particularly serotonin. The serotonin transporter (SERT) controls the intensity and duration of re-uptake of serotonin in serotonergic synapses. Several studies linking polymorphisms of SERT with mental disorders such as unipolar, bipolar, depression, and schizophrenia. Our objective was to analyze the concentrations of salivary cortisol (CORT), the allele and genotype frequencies of polymorphisms 5-HTTLPR and 5-HTTVNTR SLC6A4 gene in women who developed or not DPP. The sample consisted of 128 white women from Pelotas, RS, sorted out from public health clinics. The diagnostic evaluation was conducted through interviews and psychiatric diagnostic instrument as using the Beck Depression Inventory among 30 to 45 days after the birth of children. The collection of biological materials (leukocytes and saliva) was performed in the morning, observing the twohour period of fasting. The promoter region of the gene containing the 5-HTTLPR polymorphism (insertion/deletion) and the region containing the second intron polymorphism 5-HTTVNTR (tandem repeats) were amplified by polymerase chain reaction. The dose of CORT was performed from the saliva by ELISA using the specific kit. The median and interquartile interval of salivary concentrations of CORT among patients of different genotypes were compared between groups using the Kruskal-Wallis and Mann-Whitney. The comparison of allele and genotype frequencies of polymorphisms among women who developed or not DPP were made by chi-square test with Yates correction (p <0.05). The analysis of the distribution of genotype frequencies of polymorphisms 5-HTTLPR and 5-HTTVNTR SERT showed that the population is under Hardy-Weinberg Equilibrium. When the polymorphisms were analyzed alone, no association was observed between the 5-HTTLPR (p=0.48) and 5-HTTVNTR (p=0.77) polymorphisms and the PPD diagnosis. But, the information from these analyses combined with information regarding the haplotypes of the 5-HTTLPR and 5-HTTVNTR polymorphisms demonstrated that women carriers of diplotype L-12/L-12 have a lower depression symptoms score (median: 0.5; interquartile range: 0.00-4.00; p=0.04) than women with other diplotypes (median: 4.0; inter-quartile range: 1.00-10.00). The 5-HTTVNTR polymorphism was associated with the salivary concentrations of CORT (p=0.03), whereas the 5-HTTLPR polymorphism was not associated (p=0.41). Our findings are innovative since the association of 5- HTTLPR genotypes and 5-HTTVNTR with DPP and salivary concentrations of CORT had not been investigated before.
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A qualidade da interação pai-mãe-bebê em situação de depressão materna

Frizzo, Giana Bitencourt January 2004 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças na interação triádica (pai-mãe-bebê) e diádica (mãe-bebê, pai-bebê e mãe-pai) em famílias com e sem depressão materna, com bebês de um ano de idade. Participaram do estudo 19 famílias, das quais 9 de mães deprimidas e 10 de mães não-deprimidas. A designação aos grupos foi baseada no escores das mães no Inventário Beck de Depressão. Foi utilizada uma sessão de interação livre pai-mãe-bebê, realizada numa sala de brinquedo da universidade, durante a qual se examinou padrões de interação triádico e diádico através de um protocolo envolvendo diversas categorias. Contrariando a hipótese do estudo, o teste Mann-Whitney não indicou diferenças significativas nas interações entre as famílias com e sem depressão materna. Para examinar as interações diádicas mãe-bebê e pai-bebê, dentro de cada grupo de famílias, utilizou-se o teste de Wilcoxon que revelou algumas diferenças significativas apenas no grupo sem depressão materna, em que a categoria afeto positivo apareceu significativamente mais intensa no contexto interativo mãe-bebê do que pai-bebê. Tendência semelhante, mas marginalmente significativa, também apareceu na categoria sensibilidade, mais intensa nas díades mãe-bebê, e desengajamento, mais intenso nas díades pai-bebê. Apesar dessas diferenças, no conjunto, os dados não corroboram as hipóteses iniciais do presente estudo. A ausência de diferenças nas interações examinadas sugere que no contexto de interação triádico, o pai pode desempenhar um papel moderador, ao amenizar os eventuais efeitos da depressão materna para a família.
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O comportamento exploratório de bebês e o comportamento de mães com indicadores de depressão durante uma psicoterapia breve mãe-bebê

Alfaya, Cristiane January 2006 (has links)
O presente estudo buscou examinar o comportamento exploratório dos bebês, e o comportamento das mães com indicadores de depressão, frente ao comportamento exploratório dos bebês, durante o processo de psicoterapia breve mãe-bebê, no primeiro ano de vida dos bebês. Foram considerados os aspectos objetivos e subjetivos da interação mãe-bebê envolvidos no comportamento exploratório do bebê. Para tanto, foram realizados três estudos de casos atendidos em sessões de psicoterapia mãe-bebê com duração variável (8 a 12 sessões). Cada sessão de psicoterapia foi analisada do ponto de vista do comportamento exploratório dos bebês e do comportamento materno. O comportamento exploratório dos bebês foi descrito e, posteriormente analisado de acordo com as categorias de manipulação exploratória fina e ampla, e de locomoção exploratória em direção ao ambiente e ao brinquedo. O comportamento das mães frente ao comportamento exploratório dos bebês foi também descrito e posteriormente analisado de acordo com as categorias de comportamento direto e indireto, construídas a partir da leitura do material de descrição da observação, e do referencial teórico do desenvolvimento emocional de Winnicott. O significado do comportamento das mães na sua história de vida foi também considerado a partir do conceito de identificação projetiva. Apoiando-se na teoria de separação–individuação, os resultados mostraram que os bebês de mães com depressão apresentaram comportamentos de exploração, como manipulação exploratória fina, ampla, locomoção exploratória em direção ao ambiente, e aos brinquedos, o que indica desenvolvimento da autonomia na perspectiva do desenvolvimento emocional. Do ponto de vista das mães, os resultados apóiam as evidências de que a mãe, ao interagir com o bebê, relaciona-se não apenas com o comportamento observado de maneira objetiva, mas também com imagens (modelos), os quais pertencem à mãe e aparecem na interação com o bebê (Bowlby, 1989; Hinde, 1992; Brazelton & Cramer, 1992) por meio da identificação projetiva (Brazelton & Cramer, 1992). Foram observadas mudanças nos comportamentos das mães e dos bebês ao longo das sessões, possivelmente, a partir do acesso às imagens (modelos) das mães das figuras de apego, e das intervenções da terapeuta.
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Presença de stress e ansiedade em primígestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto

Schiavo, Rafaela de Almeida [UNESP] 30 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-03-30Bitstream added on 2014-06-13T18:58:19Z : No. of bitstreams: 1 schiavo_ra_me_bauru.pdf: 678543 bytes, checksum: 3d0257b7fbad7c2fdf12837b076da463 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O ciclo gravídico puerperal é marcado por alterações emocionais, características deste período, com possibilidade de desencadear transtornos psíquicos significativos, comprometendom a saúde materno-infantil. Entre os fatores psicológicos que, geralmente, implicam em complicação durante gestação, parto e puerpério estão o stress e a ansiedade vivenciados na gravidez e a depressão, no puerpério. Objetivo: Avaliar a ansiedade-estado e o stress de primagestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto e averiguar ocorrência de depressão pós-parto associando-os com aspectos de gestação e cuidados com o bebê. Método: A pesquisa foi constituída de duas etapas. Na etapa 1 ocorreu a coleta de dados no terceiro trimestre de gestação e a etapa 2, ocorreu após 45 de nascimento do bebê. Na etapa 1 entrevistou-se 98 primagestas e aplicou-se os instrumentos IDATE (Inventário de Ansiedade Taco/Estaco), ISSL (Inventário de Sintomas de Stress de Lipp) e Entrevista Inicial. Destas, 64 também participaram da etapa 2, onde aplicou-se os instrumentos IDATE, ISSL, EPDS (Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo) e Questionário a respeito do parto, nascimento e rotina de cuidados com o bebê. Os dados foram analisados usando o programa SPSS for Windows, versão 17.0. Resultados: Os resultados da etapa 1 indicaram que 63% da primagestas apresentam ansiedade-estado controlada e 37% alta ansiedade-estado no terceiro trimestre. Quanto ao stress, 22% não o manifestaram e 78% manifestaram. Das participantes, 56% estavam na Fase de Resistência, 20% na Quase Exaustão e 2% na Exaustão. Delas, 11% manifestaram sintomas físicos, 86% psicológicos e 3% e psicológicos. Os resultados da etapa 2 indicam que 73% das puérperas manifestaram ansiedade-estado controlada e 27% alta ansiedade-estado. Observou-se diferença significativa entre a ansiedade-estado manifestada no terceiro... / The puerperal period is marked by emotional changes, typical of this period, with the possibility of triggering significant mental disorders, affecting the maternal and child health. Psychological factors that usually imply a complication during pregnancy, childbirth and are experienced stress and anxiety and depresssion in pregnancy, postpartum. Objective: To evaluate the state-ansiety and stress of primipara in the third trimester of pregnancy and postpartum and to investigate the occurence of postpartum depression by associating them with aspects of pregnancy and baby care. Method: The study considered of two steps. In step data collection occurred in the third trimester of pregnancy and step 2,45 occured after the baby's birth. In step 1 was interviewed 98 primiparous and applied the tools STAI Anxiety Inventory (Taco/State), Inventory (SSI Lipp Stress Symptoms) and the Initial Interview. Of these, 64 also participated in the second stage, where we applied the tools IDATE, SSI, EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale) and the Questionnaire about labor, birth and care routine with the baby. Data were analyzed using SPSS for Windows, version 17.0. Results: The results of phase 1 indicated that 63% od primiparum have anxiety state-controlled and 37% high state anxiety in the third quarter. As for stress, not the 22% and 78% had expressed. Of participants, 56% were in Stage of Resistance, 20% in almost 2% at axhaustion. Of these, 11% had physical symptoms, 86% 3% psychological and physical and physichological. The results of step 2 indicate that 73% of the women expressed anxiety state-controlled and 27% high-anxiety state. There was a significant difference between state anxiety manifested in the third trimester of pregnancy and puerperium (t 2:36, p<0.05). Regarding the stress 37.5% had no symptoms of stress and 62.5% manifested. Of which indicated 80% were in Phase Resistance... (Complete abstract click electronic access below)
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Sindrome de tristeza pós-parto : sintomatologia e diagnóstico

Rohde, Luis Augusto Paim January 1994 (has links)
Resumo não disponível

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