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Prevalência de sintomas de estresse e de depressão nos estudantes de medicina e de odontologiaAguiar, Sâmia Mustafa 28 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-28 / The mental health of health professionals is a concern since the beginning of the century. There is evidence that Medical students have greater risk of developing mental disorders than the general population. Depression is recognized as a public health problem and the nature of the work done by health professionals is a factor that contributes for the development of emotional disorders. However, there is little information on the prevalence of stress and depressive symptoms in health, especially in the northeast Brazil. It is necessary to study the magnitude of the problem among Brazilian Medical and Dental students. To study the social-demographic profile of Medical and Dental students, to assess the prevalence of stress and depression symptoms in these students. The Inventory of Symptoms of Stress for Adults of Lipp (ISSL) was used to evaluate the symptoms of stress, the Beck Depression Inventory (BDI) was used to evaluate the symptoms of depression and a questionnaire was applied to identify the participants socialdemographic characteristics. 200 Medical and 53 Dental students registered at the Federal University of Ceará (UFC), taking Basic or Clinical courses, were interviewed. Medical students were predominantly male (54.5%), single (100%), born in Fortaleza (87%), mean age 21 years (SD=2.3). Dental students were 58,5% male, 96,2% (n=51) single, mean age 21 years (SD=2.4). Among Medical students, symptoms of stress prevalence was 49.7% and those attending clinical course showed the highest levels (p=0002). Female students showed higher levels of stress symptoms than male, 30.1% and 19.6% respectively, (p#0001). The prevalence of depressive symptoms among Medical and Dental students was 23.7% and 28.3%, respectively. There was no difference between the prevalence of these symptoms among Medical and Dental students (p=0,738). Difference was not found among basic and clinical course Dental students (p=0,889), however, there was a difference among Medical students (p=0,013). Bivariate analysis showed that, individually, the variables stress, gender, family income, family history of psychiatric illnesses and psychiatric diseases in 1st degree relatives, influenced the prevalence of depressive symptoms in Medical students, while for Dental students, the variables stress and physical activity increased the chances for depressive symptoms occurrence. Logistic regression shows that stress and physical activity affect depressive symptoms among Dental students. Medical students at UFC have levels of stress similar to those reported in international studies. Moreover the symptoms of depression in Dental and Medical students is high and for the latest, the prevalence of depressive symptoms increases as they enter the Clinical courses. Stress and physical activity influence the prevalence of depressive symptoms in Dental students. / A saúde mental dos profissionais de saúde constitui motivo de preocupação desde o início do século. Há evidências que os estudantes de Medicina e de Odontologia têm risco maior que a população em geral de apresentarem sofrimento psíquico e/ou transtornos mentais. A Depressão é reconhecida como um problema de saúde pública e a natureza do exercício profissional na área de saúde é um fator que concorre para o desenvolvimento de distúrbios emocionais. Porém, há pouca informação sobre a prevalência de sintomas de estresse e de depressão nos acadêmicos da área da saúde, especialmente, no nordeste brasileiro. O estudo de amostras brasileiras de estudantes de Medicina e Odontologia é necessário para verificar a sua magnitude. O escopo desse estudo foi descrever o perfil sociodemográfico dos acadêmicos de Medicina e de Odontologia dos Ciclos Básico e Clínico, identificar sintomas de estresse nos estudantes de Medicina do Ciclo Básico ou Clínico e analisar os sintomas de depressão nos acadêmicos de Medicina e Odontologia. A população estudada respondeu ao Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), para identificação de sintomas de estresse, ao Inventário de Depressão de Beck, para identificação de sintomas depressivos e a um questionário sociodemográfico. Duzentos estudantes de Medicina e 53 estudantes de Odontologia, matriculados nos Ciclos Básico ou Clínico da Universidade Federal do Ceará (UFC) foram estudados. Nos acadêmicos de Medicina, houve predominância do sexo masculino (54,5%), solteiros (100%), naturais de Fortaleza (87%), com idade média de 21 anos (DP=2,3). No curso de Odontologia, 58,5% eram do sexo masculino, 96,2% (n = 51) solteiros e com idade média de 21 anos (DP=2,4). A prevalência de sintomas de estresse nos acadêmicos de Medicina foi de 49,7%, possuindo os estudantes do início do Ciclo Clínico os níveis mais altos desses sintomas (p=0,002). As alunas de Medicina apresentaram níveis de sintomas de estresse maiores do que os estudantes do sexo masculino, representando 30,1% e 19,6%, respectivamente (p#0,001). A prevalência de sintomas depressivos entre os estudantes de Medicina e de Odontologia foi de 23,7% e 28,3%, respectivamente. Não houve diferença entre a prevalência desses sintomas entre os acadêmicos de Medicina e Odontologia (p=0,738). Não houve também diferença entre o Ciclo Básico e Clínico no curso de Odontologia (p=0,889), porém, houve diferença no curso de Medicina (p=0,013). Quando foi realizada a análise bivariada, os resultados demonstraram que, individualmente, as variáveis estresse, sexo, renda familiar, história familiar de doença psiquiátrica e existência de doença psiquiátrica em parentes de 1º grau influenciaram a prevalência de sintomas depressivos nos acadêmicos de Medicina. Enquanto que nos alunos de Odontologia, as variáveis estresse e atividade física aumentaram as chances da ocorrência de sintomas depressivos. Na regressão logística, estresse e atividade física influenciam sintomas depressivos no curso de Odontologia. Conclui-se que estudantes de Medicina da UFC têm níveis de estresse similares àqueles relatados para amostras internacionais. Além disso, a sintomatologia depressiva nos acadêmicos de Odontologia e Medicina é alta e nesses últimos a prevalência de sintomas depressivos aumenta ao ingressarem no Ciclo Clínico. Estresse e atividade física influenciam a prevalência de sintomas depressivos no curso de Odontologia.
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A síndrome de Burnout nos cirurgiões-dentistas de Porto Alegre, RSOliveira, João Regis January 2001 (has links)
Os cirurgiões-dentistas estão expostos diariamente ao contato com pacientes tensos e ansiosos, à uma extensa jornada de trabalho e atuam muitas vezes em condições de trabalho desfavoráveis. São profissionais que se encontram em risco constante de experimentar a síndrome de burnout, um processo que apresenta como componentes: esgotamento emocional; despersonalização e falta de realização pessoal. No presente estudo, investigou-se o nível de burnout em relação aos três fatores da síndrome, em uma amostra de 169 cirurgiões-dentistas de Porto Alegre, RS, usando-se um questionário auto-aplicativo, o Maslach Burnout Inventory (MBI), que foi levado até os profissionais no seu local de trabalho. Constatou-se que os CDs da amostra apresentaram níveis baixos de esgotamento emocional e de despersonalização e muito baixos para falta de realização pessoal. Não foi detectado taxa alta global da síndrome de burnout. A variável situação profissional estava associada significativamente às sub escalas do MBI, sugerindo que as características de estrutura organizacional do trabalho são mais importantes na explicação da síndrome de burnout do que as variáveis pessoais.
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A síndrome de Burnout nos cirurgiões-dentistas de Porto Alegre, RSOliveira, João Regis January 2001 (has links)
Os cirurgiões-dentistas estão expostos diariamente ao contato com pacientes tensos e ansiosos, à uma extensa jornada de trabalho e atuam muitas vezes em condições de trabalho desfavoráveis. São profissionais que se encontram em risco constante de experimentar a síndrome de burnout, um processo que apresenta como componentes: esgotamento emocional; despersonalização e falta de realização pessoal. No presente estudo, investigou-se o nível de burnout em relação aos três fatores da síndrome, em uma amostra de 169 cirurgiões-dentistas de Porto Alegre, RS, usando-se um questionário auto-aplicativo, o Maslach Burnout Inventory (MBI), que foi levado até os profissionais no seu local de trabalho. Constatou-se que os CDs da amostra apresentaram níveis baixos de esgotamento emocional e de despersonalização e muito baixos para falta de realização pessoal. Não foi detectado taxa alta global da síndrome de burnout. A variável situação profissional estava associada significativamente às sub escalas do MBI, sugerindo que as características de estrutura organizacional do trabalho são mais importantes na explicação da síndrome de burnout do que as variáveis pessoais.
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Avaliação dos desconfortos musculoesqueléticos e da capacidade para o trabalho em servidores do Tribunal Regional do Trabalho de Goiânia-GOCampos, Rodrigo da Silveira 30 June 2011 (has links)
Disserttação (mestrado)-Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-11-10T14:14:00Z
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2011_RodrigodaSilveiraCampos.pdf: 1364192 bytes, checksum: 84e080a173aedcdd849035c35485d044 (MD5) / Introdução: Atualmente verifica-se um crescente interesse da população brasileira em trabalhar no serviço público. A Administração Pública é reconhecida em proporcionar estabilidade no emprego e os melhores salários. Existe um estigma acerca das regalias de uma carreira promissora. Mas a realidade é que os trabalhadores estão expostos a riscos ocupacionais iguais a qualquer outro. Esse tema deve ser tratado com atenção à saúde do trabalhador. Objetivo: Avaliar os desconfortos musculoesqueléticos e sua relação com a capacidade para o trabalho em servidores e magistrados do Tribunal Regional do Trabalho de Goiânia. Objetivos específicos: Caracterizar o perfil sócio demográfico e ergonômico, avaliar os desconfortos musculoesqueléticos e a capacidade para o trabalho e analisar a relação entre os desconfortos musculoesqueléticos e a capacidade para o trabalho em servidores dos setores administrativos do Tribunal Regional do Trabalho de Goiânia. Método: Realizou-se um estudo transversal mediante a aplicação de três questionários que avaliaram o perfil sócio demográfico e as características ergonômicas, os desconfortos musculoesqueléticos e a capacidade para o trabalho.A análise estatística foi realizada através do Teste Qui Quadrado, U Mann Whitney,A nova e T Student. Resultados: Os resultados revelam que a maioria dos servidores são mulheres (59,4%), a idade média dos sujeitos foi de 46,5 anos. Os hábitos devida mostram que 87,7% não são fumantes e 48,51% não ingerem bebida alcoólica,62,2% praticam atividade física, 74% negam ser portadores de doenças e 51% não realizam ginástica laboral. Com relação às variáveis ergonômicas: 81,2% trabalham sentados, 55,3% consideram o serviço como moderado, 50,7% realizam movimentos repetitivos. Os resultados mostram um elevado número de servidores com sintomas musculoesqueléticos (83,87% nos últimos 12 meses e 69,00%, nos últimos 7 dias).As regiões mais afetadas são os membros superiores e a coluna. A capacidade para o trabalho dos servidores foi classificada em moderada pelo Índice de Capacidade para o Trabalho. Os resultados das associações entre as variáveis desconforto musculoesquelético e capacidade para o trabalho mostram que a presença dos sintomas musculoesqueléticos prejudicam a capacidade para o trabalho. A postura estática, a classificação do trabalho em moderado e os movimentos repetitivos também interferem negativamente na capacidade para o trabalho. Conclusão: Os servidores apresentaram uma elevada prevalência de desconfortos musculoesqueléticos e uma capacidade para trabalho classificada como moderada.As mulheres, alguns hábitos de vida e ocupacionais, as características ergonômicasdo trabalho, a diferenças de idade e a presença de sintomas musculoesquelético,também interferiram na capacidade para o trabalho. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Currently there is a growing interest of the population working in public service. The Government is known to provide stable employment and better wages. There is a stigma about the perks of a promising career. But the reality is that workers are exposed to occupational hazards like any other. This issue should be dealt with health care worker. Objective: To evaluate the musculoskeletal discomfort and their relationship with the ability to work on servers and magistrates of the Regional Labor Court in Goiânia. Specific Objectives: To characterize the demographic and socio ergonomic assess musculoskeletal discomfort and the ability o work and analyze the relationship between musculoskeletal discomfort and the ability to work in the administrative sectors of the servers the Regional Labor Court in Goiânia. Method: We conducted a cross-sectional study by applying three questionnaires that assessed the socio demographic profile and ergonomics, musculoskeletal discomfort and the ability to work. Statistical analysis was performed using Chi Square, Mann Whitney U, and ANOVA and Student t. Results: The results show that most servers are women (59.4%), the average age of the subjects was46.5 years. The lifestyle show that 87.7% were non-smokers and 48.51% did not drink alcohol, 62.2% practiced physical activity, 74% deny carry disease and 51% did not do gymnastics. Regarding ergonomic variables: 81.2% seated at work, 55.3%consider the service as a moderate, 50.7% perform repetitive motions. The results show a large number of servers with musculoskeletal symptoms (83.87% in the last12 months and 69.00% in the last 7 days). The regions most affected are the upper limbs and spine. The ability to work the servers were classified as moderate by the Index of the Work Ability. The results of the associations between the musculoskeletal discomfort and ability to work show that the presence of musculoskeletal symptoms impair the ability to work. Static posture, the classification of moderate work and repetitive movements also negatively affect the ability to work. Conclusion: The servers had a high prevalence of musculoskeletal discomfort and a capacity for work classified as moderate. Women, some lifestyle habits and occupational ergonomic features of work, the differences in age and the presence of musculoskeletal discomfort, also interfered with the ability to work.
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A síndrome de Burnout nos cirurgiões-dentistas de Porto Alegre, RSOliveira, João Regis January 2001 (has links)
Os cirurgiões-dentistas estão expostos diariamente ao contato com pacientes tensos e ansiosos, à uma extensa jornada de trabalho e atuam muitas vezes em condições de trabalho desfavoráveis. São profissionais que se encontram em risco constante de experimentar a síndrome de burnout, um processo que apresenta como componentes: esgotamento emocional; despersonalização e falta de realização pessoal. No presente estudo, investigou-se o nível de burnout em relação aos três fatores da síndrome, em uma amostra de 169 cirurgiões-dentistas de Porto Alegre, RS, usando-se um questionário auto-aplicativo, o Maslach Burnout Inventory (MBI), que foi levado até os profissionais no seu local de trabalho. Constatou-se que os CDs da amostra apresentaram níveis baixos de esgotamento emocional e de despersonalização e muito baixos para falta de realização pessoal. Não foi detectado taxa alta global da síndrome de burnout. A variável situação profissional estava associada significativamente às sub escalas do MBI, sugerindo que as características de estrutura organizacional do trabalho são mais importantes na explicação da síndrome de burnout do que as variáveis pessoais.
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Perspectiva da educação em saúde em trabalhadores com doenças osteomusculares : um estudo etnográficoFilgueiras, Marcelo de Carvalho 09 December 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-12-09 / There is a close relationship between the work and the health and it can be observed from the humanity's most remote periods. Modernly, with the advent of new technologies and automation of the production, the diseases osteomusculars related to the work (DORT), have been increasing their worldwide incidence. The capitalist paradigm of production is an important factor in that context, not just influencing the etiology of those diseases, but their treatment and the form like them are lived socially. In that way, it is necessary an approach centered in the man and in the culture for a larger approach with this object. This study had the objective of describing the form as municipal workers have been living the DORT. This is a descriptive study of qualitative nature with ethnographic perspective accomplished at the Providence Institute of Fortaleza - CE in the period of April to August of 2004. The research was submitted to the Ethics Committee of the University of Fortaleza - UNIFOR having been approved. A total of nine servants constituted the research informers that had as instrument collection the semi-structured interview. The data were organized and presented in form of categories: To notice sick; Reactions front to the diagnosis and treatment; the disease repercussions in the daily; existence of the interpersonal relationships with the disease. Based in data we can infer the DORT importance in the workers' life. The health education in that DORT context has the sense of favoring changes in the work, providing the construction of a healthy atmosphere. Another aspect is the form as those diseases are diagnosed, treated and lived, demanding a humanized formation of health professionals. In that way, the perspective of the health education is the one of the understanding for the change of the workers' current context with DORT and for the health promotion in those environment. / Há uma estreita relação entre o trabalho e a saúde e pode ser observada desde os períodos mais remotos da humanidade. Modernamente, com a advento de novas tecnologias e automação da produção, as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT), tem aumentado sua incidência mundialmente. O paradigma capitalista de produção é um fator importante nesse contexto, influenciando não apenas a etiologia dessas doenças, mas seu tratamento e a forma como elas são socialmente vivenciadas. Dessa forma, é necessário uma abordagem centrada no homem e na cultura para uma aproximação maior com este objeto. Este estudo teve o objetivo de descrever a forma como trabalhadores municipais têm vivenciado às DORT. Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa com perspectiva etnográfica realizado no Instituto de Previdência do Município de Fortaleza CE no período de Abril a Agosto de 2004. A pesquisa foi submetida ao comitê de Ética da Universidade de Fortaleza UNIFOR tendo sido aprovado. Um total de nove servidores constituíram os informantes da pesquisa que teve como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada. Os dados foram organizados e apresentados em forma de categorias: Perceber-se doente; Reações frente ao diagnóstico e tratamento; repercussões da doença no cotidiano; vivência das relações interpessoais com a doença. A partir dos dados podemos inferir a importância das DORT na vida dos trabalhadores. A educação em saúde nesse contexto DORT tem o sentido de favorecer mudanças no trabalho, proporcionando a construção de um ambiente saudável. Outro aspecto é a forma como essas doenças são diagnosticadas, tratadas e vividas, exigindo uma formação humanizada dos profissionais de saúde. Dessa forma, a perspectiva da educação em saúde é a da conscientização para a mudança do contexto atual dos trabalhadores com DORT e para a promoção da saúde nesses ambientes.
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Trabalho, ambiente e saúde : percepções de um grupo de trabalhadoresBraga, Elzacy Barbosa Vale 19 December 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-12-19 / We know the role which work plays in human life, intermediating people s insertion in social and professional world. Along times, new ways of production and organization of work have been elaborated, with rising changes of conditions and ways of working. In front of these changes, workers health risk factors surpassed work environment, by the incorporation of cultural, political and economical meaning imposed by society. Considering this new reality in work world, this research describes workers perception on industrial line of production about the relation between work, environment and health; it identifies risk factors related to the practice of work activity within the line of production and it suggests optimizing and implementing instructional practices in this Industry. Qualitative approach was chosen, with a descriptive study, in which 13 employees oven Industry in Fortaleza, Ceará participated in 2005. As instruments of data collection free observation, field diary and semi-structured interview were used, based on Collective Subject Discourse. This discourse showed that man s relation with his work has contradictory, ambiguous and worthy sensations. Work activity offers the joy of being productive, of providing family with demanded goods and the possibility of enjoy economic, social and cultural benefits. The subjects verbalize the conflict moments, due to the damage that work causes to health, to social and familiar environment, due to extra-time work, stress and tiredness after work time. Another discourse denies that there is relation between work and health. The presence of physical, chemical and ergonomical risks, among other, was identified in the collective discourse. We conclude that the great part of these workers identifies that work interferes in health in both familiar and social areas, however, the understanding of this interference deserves to be improved. In this sense, Health Education principles can positively contribute and conduct the required changes to optimize work environment and familiar, social and cultural relations. / Sabemos o papel que o trabalho desempenha na vida humana, intermediando a inserção das pessoas no mundo social e profissional. Ao longo dos tempos foram elaboradas novas formas de produção e organização do trabalho, ocorrendo mudanças crescentes das condições e formas de trabalho. Diante a essas mudanças, os fatores de risco para a saúde dos trabalhadores extrapolaram o ambiente de trabalho, incorporando o significado cultural, político e econômico imposto pela sociedade. Considerando essa nova realidade no mundo do trabalho, o estudo descreve a percepção dos trabalhadores da linha de produção industrial sobre a relação entre trabalho, ambiente e saúde; identifica fatores de risco pertinentes à execução da prática da atividade laboral na linha de produção e sugere a otimização e implementação de práticas educativas nessa Indústria. Elegeu-se a abordagem qualitativa, com um estudo descritivo, em que participaram 13 trabalhadores da fábrica de fogão da indústria, em Fortaleza, Ceará, em 2005. Para apreensão dos dados, foram utilizados, como instrumentos de coleta, a observação livre, diário de campo e a entrevista semi-estruturada, sendo estes analisados com base no Discurso do Sujeito Coletivo. Esse discurso mostrou que a relação do homem com seu trabalho é permeada por sensações contraditórias, ambíguas e gratificantes. Essas perpassam pela alegria em ser produtivo, prover sua família e poder usufruir os benefícios econômicos, sociais e culturais que a atividade laboral proporciona. Verbalizam momentos de conflitos, devido ao prejuízo que o trabalho causa à saúde, ao ambiente familiar e social, em decorrência de horas-extras, estresse e cansaço após a jornada de trabalho. Um outro discurso nega que exista relação entre trabalho e saúde. Identificou-se, no discurso coletivo, a presença de riscos físicos, químicos e ergonômicos, dentre outros. Conclui-se que a maioria desses trabalhadores identifica que o trabalho interfere na saúde e âmbito familiar e social, contudo a compreensão dessa interferência merece ser ampliada. Nesse sentido, os princípios da Educação em
Saúde, podem contribuir e conduzir as mudanças necessárias para otimizar o ambiente de trabalho e as relações familiares, sociais e culturais.
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Jogos de poder instituindo saber sobre as lesöes por esforços repetitivos: as redes discursivas da recusa do nexo / Games of power instituting to know on the cumulative trauma disordersVerthein, Marilene Affonso Romualdo January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / Parte-se das análises da norma técnica de avaliaçäo da incapacidade e de suas revisöes, das entrevistas com os médicos peritos do INSS/RJ, com trabalhadores e profissionais de saúde,do levantamento de dados dos processos encaminhados ao INSS/RJ para reconhecimento do nexo entre as LER e o trabalho e de algumas publicaçöes que polemizavam o tema. Busca delinear os caminhos que marcaram a ruptura do enunciado das LER como doença do trabalho ao ser introduzida a questäo do fator de predisposiçäo ao adoecimento, da doença degenerativa e da simulaçäo nos diagnósticos das LER. Organiza-se a apresentaçäo da discussäo em 4 (quatro) artigos: 1) a construçäo do 'sujeito-doente' em LER, trazendo a análise das rupturas que marcaram os caminhos de leitura neuropsiquiátricas no INSS/RJ; trazendo a analise das rupturas que marcaram os caminhos de leitura neuropsiquiátricas no INSS/RJ; 2) o território da doença relacionada ao trabalho: o corpo e a medicina nas LER, delineando as bases históricas do entendimento da leitura dos corpos que servem à noçäo da doença como inutilidade; 3) a armadilha: as bases discursivas da neuropsiquiatrizaçäo nas LER, focalizando a discussäo da Austrália na década de 80 e seus desdobramentos nessa rede discursiva; 4) as LER inscritas como doença de mulheres, discutindo as implicaçöes das alianças entre mulheres, doença e predisposiçäo para a descaracterizaçäo das LER como doenças do trabalho. Conclui-se mostrando a complexidade do entendimento da análise das LER. O nosso propósito foi mostrar, nas malhas dessa rede das práticas discursivas em relaçäo ao nexo das LER, relaçöes de poder e as construçöes de saber que legitimavam algumas verdades e como estas eram assimiladas pelos peritos, pelos trabalhadores, pelos profissionais de saúde, pelos sindicatos. E ainda como esse saber/poder foi disseminado pelas normas, pelos regulamentos, pelas disciplinas que articulavam corpo, trabalho e saúde.
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Adesão do trabalhador hipertenso ao tratamento : uma tecnologia educativa embasada no modelo de crença em saúdeMoreira, Ana Karine de Figueiredo 28 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-28 / Arterial Systemic Hypertension (ASH) is considered one of the major Brazilian public health problems, due to its prevalence and frequent late detection. It is a multicausal and multifactorial disease, upon which the environment exerts direct influence in its genesis. It is related to inadequate lifestyle and to personal factors such as sex, age, race and heredity; and changeable risk factors such as sedentary living, stress, smoking habits, obesity and improper alimentation (SANTOS, 2004). ASH shows specific features of the chronicity process, specially long natural history, multiple associated factors, long asymptomatic history, slow, permanent and prolonged clinical evolution, with possible evolutive complications (PIERIN, 2001).There are many barriers to the treatment, such as perseverance in not changing the inappropriate lifestyle, unsuitable use of medication, lack of comprehension of the problem, high cost of visitation, procedures and medicaments, side effects of therapy, long period for seeing the doctor and unsuitable appointment hour (OIGMAN, 2001). The present works relies upon the reality seen at the General Hospital Dr. Waldemar Alcântara and in the academic knowledge of labor diseases that cause high work absence and was intended to identify socio-demographic and sanitary data of the workers affected by Arterial Systemic Hypertension (ASH) in that institution and to trace their understanding about the disease and how they better respond to the proposed treatment. For that purpose was performed an monitoring to a group and a review of the categories by the Health Belief Model. The results gave birth to two articles: the first, Hypertensive Worker analysis of the adherence to treatment based on Health Education describes who hypertensive workers are, their personal responses and behavior facing the disease, and also the difficulty and suggestions made for effective treatment. The second article is entitled Adherence to treatment of the Hypertensive Worker a health educative technology based on the Health Belief Model and brings the categories per se, identified in the control group after the implementation of educative lectures, looking for their perspective about the risks and severity of their disease, the benefits and barriers to adhere to the treatment and the strategies in lifestyle changing and decision making. The educative technology used revealed relevant and processing, providing improved welfare and behavior changes in the risk factors of the hypertensive workers order to adopt Preventive measures and the control of hypertension (ASH). / A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um dos grandes problemas de saúde pública no Brasil, pela sua prevalência e detecção freqüentemente tardia. Classificada, também, como uma doença multifatorial e multicausal, em que o meio ambiente exerce influência direta na sua gênese, estando o seu aparecimento relacionado ao estilo de vida inadequado, somado ainda aos fatores constitucionais como sexo, idade, raça e hereditariedade e os fatores de risco modificáveis como o sedentarismo, o estresse, o tabagismo, a alimentação e a obesidade (SANTOS, 2004). A HAS apresenta características específicas do processo de cronicidade, destacando-se por história natural prolongada, multiplicidade de fatores associados, longo curso assintomático, evolução clínica lenta, prolongada e permanente, além da possibilidade de evolução para complicações (PIERIN, 2001). Entre as várias barreiras à aderência ao tratamento, incluem-se mudança de estilo de vida, uso inadequado da medicação prescrita, falta de compreensão do problema, custo da visita e dos procedimentos, custo do medicamento, efeitos colaterais, tempo de espera para consulta e hora de marcação inapropriada (OIGMAN, 2001). Com base na realidade vivenciada no Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara, e pelo conhecimento das doenças ocupacionais responsáveis pelo alto índice de absenteísmo entre os trabalhadores, desenvolvemos o presente estudo objetivando identificar os dados sociodemográficos e sanitários dos funcionários hipertensos da instituição, seus conhecimentos sobre a doença e os fatores inerentes à adesão ao tratamento, bem como a relação entre o saber e a prática, através do acompanhamento do grupo e análise das categorias pelo Modelo de Crença em Saúde. Os resultados da pesquisa nos incentivaram a construir dois artigos: o primeiro, Trabalhador Hipertenso - análise da adesão com base na Educação em Saúde , de abordagem quantitativa, descreve quem são os trabalhadores hipertensos do referido hospital, suas características pessoais e comportamentos frente à doença hipertensiva e suas condutas de adesão ao tratamento, bem como suas dificuldades e sugestões quanto ao seguimento da terapêutica recomendada. O segundo, intitulado Adesão do trabalhador hipertenso ao tratamento uma tecnologia educativa embasada no modelo de crença em saúde , traz as categorias em análise identificadas no grupo após a implementação de oficinas educativas, identificando a percepção dos hipertensos sobre sua susceptibilidade e severidade da doença, os benefícios e barreiras para a adesão, e as estratégias de mudança de comportamento e tomada de decisão. A Tecnologia Educativa efetivada se mostrou relevante e transformadora, proporcionando melhoria do bem estar e mudanças do comportamento de risco dos trabalhadores para adoção de medidas preventivas e de controle da Hipertensão.
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Prevalência de dor na coluna e alterações de postura em estudantes de odontologia do Estado do CearáGóes Neto, Jose Bezerra 31 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-31 / The repetition of movements in high frequency and intensity can cause problems to one´s health. In dentistry, as in other work areas, the work characteristics can produce cumulative trauma disorders due to inadequate posture and work position. Postures developed during academic formation tend to be mantained through professional life. Therefore, it is important to evaluate dental students posture habits as well as their posture alterations, which are important to develop activities related to adequated posture. This study aimed to analyse the Ceará state dental students knowledge regarding posture, human engineering, cumulative trauma disorders, posture deviations, as well as the prevalence of back pain in those students. Descriptive, transversal, quantitative study realized in three high education institutions: Universidade Federal do Ceará, Universidade de Fortaleza e Faculdade Católica Rainha do Sertão. Data collection was performed utilizing a 43 question questionaire regarding back pain, knowledge regarding human engineering and cumulative trauma disorders. Posture avaliation was performed utilizing the Postural Evaluation Software (SAPO). One hundred and fourty nine students participated in this study, from those, 43 (28,8%) underwent postural evaluation. One hundred and twenty eight students (85,9%) said to suffer from back pain, however, the intensity of that pain was only 3,5 (in a ten point scale). The pain could be related to their work activity, as 104 students (69,3%) said to start to feel pain one or two hours after their work activity started, and only 19 students (20,9%) correctly described the definition of human engineering. The postural evaluation did not demonstrate alterations that could be related to their work activity. It was concluded that dental students are not aware of the definitions for posture, human engineering, and cumulative trauma disorders. Despite the low intensity, there is a high prevalence of back pain. Aditionally, only negligent posture deviations were observed in the analyzed students / A repetição de movimentos na rotina de trabalho é uma variável que, associada à freqüência e intensidade, pode determinar conseqüências danosas à saúde. A Odontologia, assim como outras profissões, possui características de trabalho que podem produzir transtornos cumulativos em razão da postura e posição de trabalho inadequado. As posturas desenvolvidas durante a formação acadêmica tendem a ser mantidas durante a vida profissional. Assim, é importante avaliar os hábitos posturais de trabalho dos acadêmicos de Odontologia e as alterações de postura que os acometem, para que, assim, atividades voltadas para uma melhor postura possam ser desenvolvidas. Desta forma, esse estudo teve como objetivo a analise do conhecimento dos acadêmicos de odontologia do estado do Ceará sobre postura, ergonomia e doença ocupacional relacionada ao trabalho; prevalência dos desvios posturais; e da prevalência de dores na coluna nestes estudantes. Estudo descritivo, transversal e quantitativo realizado em três instituições de ensino superior: Universidade Federal do Ceará, Universidade de Fortaleza e Faculdade Católica Rainha do Sertão. A coleta de dados se deu através de um questionário composto de 43 perguntas que abordavam a temática das dores de coluna e também de outras articulações, conhecimento sobre ergonomia e doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho. Também foi realizada uma análise postural através do software de avaliação postural (SAPO). Participaram da pesquisa 149 acadêmicos e destes 43 (28,8%) se submeteram à avaliação postural. Cento e vinte e oito acadêmicos (85,9%) referiram dor na coluna, embora a intensidade dessa dor não fosse alta, com uma média de 3,5, em uma escala de 10 pontos. As dores podem ser devido à atividade laboral, pois 104 acadêmicos (69,3%) começam a sentir dor com uma ou duas horas de atendimento e percebeu-se que somente 19 acadêmicos (20,9%) afirmaram corretamente o que é ergonomia. A avaliação postural não mostrou alterações possíveis de serem relacionadas com a atividade laboral. Concluiu-se que os acadêmicos de odontologia não sabem suficientemente a definição de postura, ergonomia e doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho (DORT?s). Apesar da baixa intensidade, a prevalência de dores na coluna lombar e cervical é alta. Adicionalmente, foram observados poucos desvios posturais no grupo de acadêmicos estudados.
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