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Envolvimento dos canais de potencial transitório na antinocicepção do eucaliptol em modelos agudos de dor orofacialMelo Junior, José de Maria Albuquerque de 02 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-02 / Orofacial pain is a disabling disease, highly prevalent in Brazil and in the world that can make incapacitating individuals. Terpenes have a wide range of pharmacological properties, including antinociceptive action. The anti-inflamamatory and antinociceptive effects of eucalyptol are well established. The purpose of this study was to evaluate the antinociceptive effect of eucalyptol on acute orofacial pain in rodent models. Using C57BL/6J, BALB/c and Swiss albino mice, acute orofacial and corneal nociception was induced with formalin, capsaicin, glutamate and hypertonic saline. In another series, animals were pretreated with capsazepine or ruthenium red in order to evaluate the involvement of TRPV1 receptors in the observed effects. In a separate experiment, perinasal tissue levels of IL-1ß, TNF-¿ and IFN-¿ were measured. In addition, Wister rats were pretreated with eucalyptol before induction of temporomandibular joint pain with formalin or mustard oil. Locomotor performance was evaluated with the open-field test, and molecular docking was conducted on the TRPV1 channel. Pretreatment with eucalyptol significantly reduced formalin-induced nociceptive behaviors in all mouse strains, but response was more homogenous in the Swiss strain, justifying its use in subsequent experiments. Eucalyptol produced antinociceptive effects in all tests. The effect was sensitive to capsazepine but not to ruthenium red. Moreover, eucalyptol significantly reduced IFN-¿ levels. Matching the results of the experiment in vivo, the docking study indicated an interaction between eucalyptol and TRPV1. Conclusion: Our study shows that eucalyptol may be a clinically relevant aid in the treatment of orofacial pain, possibly by acting as a TRPV1 channel antagonist.
Keywords:Eucalyptol; Orofacial nociception; TRPV1. / A dor orofacial é uma doença incapacitante, altamente prevalente no Brasil e no mundo, que podem tornar os indivíduos incapacitantes. Os terpenos possuem várias propriedades farmacológicas, incluindo a antinociceptiva. Eucaliptol possui comprovado efeito antiiflamatório e antinociceptivo.O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antinociceptivo orofacial do eucaliptol utilizando modelos experimentais de nocicepção orofacial aguda. A nocicepção aguda foi induzida por formalina em camundongos Swiss, BALB/C ou Black C57. Também foram realizados os testes, em camundongos Swiss, de nocicepção orofacial induzida por capsaicina ou glutamato e nocicepção corneal induzida pela salina hipertônica. Em outras séries de experimentos, os animais foram pré-tratados com capsazepina ou vermelho de rutênio para investigar a participação dos receptores TRPV1 no efeito de eucaliptol. Em experimento em separado, foram determinados os níveis perinasais de IL-1ß, TNF-¿ e IFN-¿. Ratos foram pré-tratados com eucaliptol e submetidos aos testes de nocicepçãotemporomandibular induzida por formalina ou óleo de mostarda. A atividade locomotora foi avaliada no teste do campo aberto. Foi realizado docking molecular utilizando o canal TRPV1. O pré-tratamento com eucaliptol diminuiu significativamente o comportamento nociceptivo induzido por formalina em todas as linhagens testadas. No entanto, a resposta dos camundongos Swiss foi mais homogênea e está linhagem foi utilizada para os experimentos posteriores. Eucaliptol apresentou efeito antinociceptivo em todos os testes realizados. O efeito antinociceptivo de eucaliptol foi sensível à capsazepina mas não ao vermelho de rutênio. Além disso, eucaliptol diminuiu significativamente os níveis de IFN-¿. Em concordância com os experimentos in vivo, o estudo de docking indicou que eucaliptol interage com o receptor TRPV1. Nossos resultados apontam que eucaliptol pode apresentar relevância clínica para o tratamento da dor orofacial, possivelmente atuando como antagonista do canal TRPV1.
Palavras-chave:Eucaliptol; Nocicepção orofacial; TRPV1.
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Participação dos receptores de potencial transitório no efeito antinociceptivo orofacial da frutalinaDamasceno, Marina de Barros Mamede Vidal 30 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-30 / Orofacial pain of multiple causes is a highly prevalent clinical condition. It has been suggsted transient receptor potential (TRP) channels play a role in the peripheral mechanisms. Much attention is currently focused on the anti-inflammatory and antinociceptive properties of lectins. This is the first study that evaluate the ability of a lectin to attenuate orofacial pain in experimental animal models. The purpose of this study was to evaluate the antinociceptive effects of frutalin (FTL), an ¿-D-galactosebinding lectin isolated from the seeds of Artocarpus incisa L. Using rodent models of acute orofacial, neuropathic and corneal nociception. Acute pain was induced by administration of formalin, glutamate or capsaicin s.c. in the perinasal area or by instillation of hypertonic saline in the cornea of mice pretreated with FTL (0.25; 0.5 or 1 mg/kg i.p.). Some of the animals in the corneal nociception model were pretreated with L-NAME or naloxone in order to identify the antinociceptive mechanism of FTL. Also, lectin-sugar (D-galactose) binding was allowed to determine the involvement of sugar residues in the lectin effect. A FTL 0,5 mg/kg was the most effective, therefore the dose being chosen to be used in this model. Furthermore, formalin was injected into the temporomandibular joint of rats pretreated with FTL (0.5 mg/kg, i.p.). Nociceptive response was proxied by intensity of rubbing and head flinching. Neuropathic nociception was induced by transection of the infraorbital nerve (IONX), followed by acetone-induced cold hypersensitivity in rats pretreated with FTL (0.5 mg/kg, i.p.). The effect of FTL on motor activity in mice was evaluated with the rotarod test. FTL was found to significantly reduce orofacial nociceptive behaviors induced by formalin (in both stages of the test), glutamate and capsaicin. In the corneal nociception test, rubbing was less intense in animals pretreated with FTL. The effect was reverted by L-NAME and D-galactose, but not by naloxone. FTL reduced rubbing but not head flinching in animals injected with formalin. In animals submitted to IONX, FTL significantly reduced facial rubbing (decreased thermal hypersensitivity) on postoperative days 3, 5, 7 and 10, compared to controls (sham and naïve). No motor changes were observed in the rotarod test. Our findings suggest that FTL may act by blocking TRP channels since it reduced nociception induced by capsaicin, glutamate and saline (TRPV1 channel), formalin (TRPA1 and TRPV4 channels) and acetone (TRPM8 and TRPA1 channels). The effect of FTL was associated with its lectin domain. Thus, the study confirmed the ability of FTL to pharmacologically inhibit orofacial nociception in acute and chronic pain.
Key words: Lectins; Frutalin; Artocarpus incisa L; Orofacial Nociception; Neuropathic Pain. / A dor orofacial é uma condição clínica altamente prevalente, que possui múltiplas causas. Têm sido sugerido que os canais da família dos TRP (receptor de potencial transitório) devem estar envolvidos nos mecanismos periféricos desta condição. Atualmente, as propriedades anti-inflamatórias e antinociceptivas das lectinas têm sido amplamente estudadas. Este é o primeiro estudo que avalia a capacidade de uma lectina de atenuar a dor orofacial em modelos experimentais animais. Tendo portanto como objetivo avaliar a atividade antinociceptiva da frutalina (FTL), lectina ¿-D galactose ligante, que é isolada das sementes de Artocarpus incisa L., utilizando modelos de nocicepção orofacial aguda e neuropática e corneal em roedores. A nocicepção aguda foi induzida pela administração subcutânea (s.c.) de formalina, glutamato ou capsaicina na área perinasal de camundongos ou pela instilação de salina hipertônica na córnea de camundongos pré-tratados com FTL (0,25; 0,5 ou 1 mg/kg i.p.). Em seguida foi avaliado o comportamento de rubbing da região afetada. Ainda utilizando o modelo de nocicepção corneal foi avaliado o efeito do pré-tratamento com L-NAME ou Naloxona, na tentativa de elucidarmos o possível mecanismo de ação da FTL. Foi deterrminado também neste mesmo modelo, o envolvimento do domínio lectínico no efeito antinociceptivo dessa lectina, através da ligação dela com o seu açúcar (D-galactose). A FTL 0,5 mg/kg foi a mais efetiva, sendo portanto a dose escolhida para ser utilizada neste modelo. A formalina também foi aplicada na articulação temporomandibular (ATM) de ratos pré-tratados
com FTL 0,5 mg/kg (i.p.). A resposta nociceptiva foi caracterizada pelos comportamentos de rubbing e head flinching. A nocicepção neuropática foi induzida pela transecção do nervo infraorbital (IONX), seguida de hipersensibiliadade ao frio induzida por acetona, em ratos pré-tratados com FTL 0,5 mg/kg (i.p.). Para avaliar a interferência da FTL no comportamento locomotor dos animais foi realizado o teste Rota-rod em camundongos. Nossos resultados mostraram que a FTL reduziu significativamente o comportamento nociceptivo orofacial induzido pela formalina (em ambas as fases do teste), glutamato e capsaicina. No teste de nocicepção corneal, os animais pré-tratados com FTL apresentaram diminuição significativa do comportamento de rubbing ocular. Este efeito foi revertido por L-NAME e Dgalactose, mas não por Naloxona. A FTL reduziu o comportamento de rubbing, mas não de head flinching dos animais que receberam formalina na ATM. Na hipersensibilidade ao frio induzida pela acetona, após a transecção do nervo infraorbital, os ratos tratados com FTL tiveram uma diminuição significativa do comportamento de rubbing facial (menor hipersensibilidade térmica) nos dias 3, 5, 7 e 10, após o procedimento cirúrgico, quando comparado aos grupos controles (sham e naive). Os animais submetidos ao teste Rota-rod não apresentaram incordenação motora. Os resultados sugerem que a FTL pode estar atuando via bloqueio dos canais TRPs, uma vez que reduziu o efeito nociceptivo induzido pela capsaicina, glutamato e salina hipertônica, (que atuam no canal TRPV1), pela formalina (que atua nos canais TRPA1e TRPV4) e pela acetona (que atua nos canais TRPM8 e TRPA1). Esse efeito está associado ao seu domínio lectínico. Com base nesses achados, podemos confirmar o potencial farmacológico da FTL como um inibidor da nocicepção orofacial na dor aguda e crônica.
Palavras-chaves: Lectinas; Frutalina; Artocarpus incisa L; Nocicepção orofacial; Dor Neuropática.
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Modelo experimental de hipernocicepção facial e artrite na articulação temporomandibular induzida por zymosan em ratos e estudo da via da hemeoxigenase-1/biliverdina/monóxido de carbono / Experimental model of facial hypernociception and arthritis in the temporomandibular joint induced by zymosan in rats and study the route of hemeoxigenase-1 / biliverdina / carbon monoxideChaves, Hellíada Vasconcelos January 2012 (has links)
CHAVES, Hellíada Vasconcelos. Modelo experimental de hipernocicepção facial e artrite na articulação temporomandibular induzida por zymosan em ratos e estudo da via da hemeoxigenase-1/biliverdina/monóxido de carbono. 2012. 165 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-19T11:21:23Z
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Previous issue date: 2012 / Temporomandibular disorders (TMDs) encompass a group of musculoskeletal and neuromuscular conditions that involve the temporomandibular joints (TMJs), the masticatory muscles, and all associated tissues, although the mechanisms involved in the TMJ inflammation and pain are not clear. Beyond the great interest of the hemeoxigenase-1 (HO-1) and the evidence of its citoprotector and antiinflammatory effects, the role of the pathway HO-1/bilivedin (BVD)/carbon monoxide (CO) in the TMJ inflammation and pain was not yet investigated.The purpose of the study is to propose an experimental model of articular hypernociception and TMJ arthritis induced by zymosan (Zy), to investigate the role of the HO-1/BVD/CO and its mechanisms through GMPc/ K+ channel ATP sensitive pathway on these events and to evaluate its relationship with TNFα and IL-1β in rats. Inflammation was induced by intra-articular injection of zymosan (0.25, 0.5, 1 or 2mg) or saline into left TMJ. Mechanical hypernociception, cell influx, vascular permeability, myeloperoxidase activity, and histological changes were measured in TMJ lavages or tissues at selected time points. Hemin (0.1, 0.3 or 1 mg/kg), DMDC (0.025, 0.25 or 2.5 µmol/kg), Biliverdin (1, 3 or 10 mg/kg) or ZnPP (1, 3 or 9 mg/kg) was injected (s.c.) 60 min before zymosan. ODQ (12.5 µmol/kg; s.c.) or Glibenclamide (10 mg/kg; i.p.) was administered 1 h and 30 min prior to DMDC (2.5 µMol/Kg; s.c). The gene expression for mRNA from HO-1, TNF-α and IL-1β in the TMJ tissues and the trigeminal ganglia, and the gene expression was studied at selected time points. The level of bilirrubin in plasma and the level of IL-1β in the synovial lavage were determined. Zymosan-induced TMJ arthritis caused a time-dependent leucocyte migration, plasma extravasation, mechanical hypernociception, and neutrophil accumulation between 4 and 24 h. Histopathological analysis of TMJ of Zy injected animals showed inflammatory cell infiltration in synovial membrane (SM), in conective periarticular tissue, in squeletic muscle tissue and thickness of SM in 6 h after TMJ arthritis. Initiating on the 10th day of TMJ arthritis, it was observed continuous leucocyte infiltration, composed mainly with mononuclear cells, thickness and fibrosis of SM. Hemin (1 mg/kg), DMDC (2.5 µmol/kg) and Biliverdin (10 mg/kg) reduced facial mechanical hypernociception, leucocyte migration, and neutrophil accumulation, confirmed by histopathological analysis. ZnPP (3 mg/kg) potentiated all the parameters. ODQ and glibenclamide reverted the antinociceptive and antiinflammatory effects of the DMDC. It was also observed increased expression of mRNA for HO-1, TNF-α and IL-1β in the TMJ tissues and in the trigeminal ganglia, and it was identified, through imunohistochemistry reaction, that chondhrocytes, synoviocytes and neutrophils are the source of these proteins in the TMJ, and aferente neuron cell body and satellite glial cells are the source of these protein in the trigeminal ganglia. The level of bilirrubin was increased in the plasma, as well as IL-1β level in the synovial lavage. These results sugest that zymosan-induced TMJ arthritis is a reproducible model that may be used to assess both the mechanisms underlying TMJ pain and inflammation and the potential tools for therapies. Furthermore, HO-1/BVD/CO/GMPc/K+ channel ATP sensitive pathway participate in the physiopathological mechanisms of TMJ pain and inflammation, emphasizing that this is the first study to show this pathway on theTMJ articular hypernociception. Beyond, the balance between HO-1, TNFα and IL-1β activity is important on the development of the TMJ pain and inflammation. / Disfunção temporomandibular (DTM) é um distúrbio relacionado à função do sistema mastigatório que acomete as articulações temporomandibulares (ATM), os músculos mastigatórios e/ou estruturas associadas, embora os mecanismos envolvidos na inflamação e na dor da ATM sejam pouco compreendidos. Apesar do grande interesse que hemeoxigenase-1 (HO-1) tem recebido nos últimos anos e a forte evidência dos seus efeitos citoprotetores e anti-inflamatórios, o papel da via HO-1/bilivedina (BVD)/monóxido de carbono (CO) na dor e inflamação da ATM ainda não foi estudado. O objetivo deste estudo é estabelecer um modelo experimental de hipernocicepção articular e artrite na ATM de ratos induzida por zymosan (Zy), estudar a via HO-1/BVD/CO, seu mecanismo através do guanosina monofostato cíclico (GMPc)/canal de K+ sensível a ATP, e sua interligação com os mediadores inflamatórios fator de necrose tumoral alfa (TNFα) e interleucina-1 beta (IL-1β). Foram utilizados ratos Wistar machos (160-220 g). Injetou-se 40 µL de salina ou Zy (0,25; 0,5; 1 ou 2 mg) na ATM esquerda dos animais para indução de artrite. Esses animais foram sacrificados entre a 3ª h e 48ª h. Os parâmetros avaliados foram análise do limiar de hipernocicepção articular, contagem do influxo celular no lavado sinovial, estudo da permeabilidade vascular pelo extravasamento de azul de Evans, atividade de mieloperoxidase (MPO) e análise histopatológica. Os animais foram pré-tratados com hemina (indutor de HO-1; 0,1, 0,3 ou 1 mg/kg), DMDC (doador de CO; 0,025, 0,25 ou 2,5 µmol/kg), biliverdina (produto final da via; 1, 3 ou 10 mg/kg ), ZnPP IX (inibidor seletivo de HO-1; 1, 3 ou 9 mg/kg), ou com ODQ (12,5 µmol/kg, s.c.), inibidor de guanilato cilase solúvel, ou glibenclamida (10 mg/kg, i.p.), inibidor de canal de K+ sensível a ATP, prévio ao DMDC 2,5 µmol/kg. Também estudou-se a expressão gênica de HO-1, TNFα e IL-1β no tecido mole da ATM e no gânglio trigeminal e identificaram-se esses mediadores por imunohistoquímica. Realizou-se dosagem sérica de bilirrubina e de IL-1β no lavado sinovial. Observamos que Zy (2 mg) causou hipernocicepção articular, aumento do influxo celular no lavado sinovial, do extravasamento de azul de Evans e da atividade de MPO tempo-dependente entre a 3ª h e a 24ª h. A análise histopatológica mostrou que Zy (2 mg) induziu infiltrado celular na membrana sinovial (MS), no tecido conjuntivo periarticular, no tecido muscular esquelético e espessamento da MS na 6ª h após indução da artrite. A partir do 10º d observaram-se crescente infiltrado celular, constituído de mononuclerares, espessamento e fibrose da MS. Estimuladores da via HO-1/BVD/CO reduziram todos os parâmetros, e ZnPP IX, inibidor de HO-1, intensificou os parâmetros. Também comprovou-se o envolvimento de CO/GMPc/canal de K+ sensível a ATP, pois ODQ e glibenclamida reverteram a ação do DMDC. Observou-se aumento da expressão gênica e da presença de HO-1, TNFα e IL-1β na ATM e no gânglio trigeminal, sendo condrócitos, sinoviócitos e neutrófilos, na ATM, e corpo celular do neurônio aferente primário e células satélites da glia, no gânglio trigeminal, as células que foram positivas para HO-1, TNFα e IL-1β. Bilirrubina sérica encontrou-se aumentada, e IL-1β foi detectada no lavado sinovial. Portanto, nossos resultados sugerem que o modelo experimental proposto é adequado ao estudo da hipernocicepção articular e da artrite na ATM, e que a via HO-1/BVD/CO/GMPc/canal de K+ sensível a ATP participa da fisiopatologia do processo, sendo este o primeiro trabalho a estudar esta via na hipernocicepção articular na ATM. Ademais, o balanço entre a atividade de HO-1, TNFα e IL-1β são importantes no desenvolvimento da dor facial e da inflamação da ATM.
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Efeito de diferentes substâncias na técnica de injeção em trigger points em pacientes portadores de dor miofascial e cefaléia crônicaVenâncio, Roberta de Abreu [UNESP] 27 September 2005 (has links) (PDF)
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venancio_ra_dr_arafo.pdf: 779151 bytes, checksum: b4d5fa900ea43886dfdaf73ed2c09b48 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Vários estudos têm sido realizados com o intuito de verificar a ação de diferentes técnicas e substâncias sobre a redução da dor em pacientes com cefaléia. Porém, poucos trabalhos avaliaram a efetividade de técnicas de injeção em pontos de gatilho, visando especificamente o controle das cefaléias em pacientes com dor miofascial associada. O propósito desse trabalho foi avaliar qual a melhor substância e/ou técnica para alívio da dor local e referida à cabeça através dos níveis de intensidade, freqüência e duração da dor, sensibilidade local pós-injeção, tempo de obtenção e duração do alívio e necessidade de ingestão de analgésicos. Sessenta pacientes divididos em quatro grupos: G1 - lidocaína a 0,25%, G2 - lidocaína a 0,25% associada à corticóide, G3 - dry-needling e G4 - toxina botulinica foram avaliados por um período de 12 semanas após as aplicações. Estatisticamente todas as técnicas testadas mostraram resultados favoráveis para os quesitos avaliados, sendo que somente para a sensibilidade pós-injeção a associação de lidocaína com corticóide e a toxina botulínica apresentaram melhores resultados. Em função de seu custo reduzido, a lidocaína poderia ser adotada como substância de escolha devendo a toxina botulínica, ser reservada para casos refratários onde os efeitos esperados não pudessem ser alcançados.
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Efeito de diferentes substâncias na técnica de injeção em trigger points em pacientes portadores de dor miofascial e cefaléia crônica /Venâncio, Roberta de Abreu. January 2005 (has links)
Orientador: Francisco Guedes Pereira de Alencar Junior / Banca: Cinara Maria Camparis / Banca: Elaine Maria Sgavioli Massucato / Banca: Mario Fernando Prieto Peres / Banca: José Geraldo Speciali / Resumo: Vários estudos têm sido realizados com o intuito de verificar a ação de diferentes técnicas e substâncias sobre a redução da dor em pacientes com cefaléia. Porém, poucos trabalhos avaliaram a efetividade de técnicas de injeção em pontos de gatilho, visando especificamente o controle das cefaléias em pacientes com dor miofascial associada. O propósito desse trabalho foi avaliar qual a melhor substância e/ou técnica para alívio da dor local e referida à cabeça através dos níveis de intensidade, freqüência e duração da dor, sensibilidade local pós-injeção, tempo de obtenção e duração do alívio e necessidade de ingestão de analgésicos. Sessenta pacientes divididos em quatro grupos: G1 - lidocaína a 0,25%, G2 - lidocaína a 0,25% associada à corticóide, G3 - dry-needling e G4 - toxina botulinica foram avaliados por um período de 12 semanas após as aplicações. Estatisticamente todas as técnicas testadas mostraram resultados favoráveis para os quesitos avaliados, sendo que somente para a sensibilidade pós-injeção a associação de lidocaína com corticóide e a toxina botulínica apresentaram melhores resultados. Em função de seu custo reduzido, a lidocaína poderia ser adotada como substância de escolha devendo a toxina botulínica, ser reservada para casos refratários onde os efeitos esperados não pudessem ser alcançados. / Doutor
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Estudo dos mecanismos envolvidos no dimorfismo sexual da analgesia mediada por receptores opioides capa na articulação temporomandibular / Evaluation of mechanisms involved in a sexual dimorphism of analgesia mediated by kappa opioid receptor in temporomandibular jointClemente-Napimoga, Juliana Trindade, 1978- 30 November 2006 (has links)
Orientador: Claudia Herrera Tambeli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-09T20:06:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Recentemente foi demonstrado que a ativação de receptores capa opióides localizados na ATM de ratos reduz o comportamento nociceptivo induzido pela injeção se formalina na ATM de ratos, especialmente nas fêmeas na fase diestro do ciclo estral. Sendo a fase diestro aquela que representa baixos níveis hormonais, estes resultados indicam que os hormônios gonadais diminuem a antinocicepção mediada pelos receptores capa na ATM. O objetivo deste trabalho foi investigar o possível mecanismo pelo qual os hormônios gonadais poderiam diminuir a antinocicepção mediada pelos receptores capa opióides através das seguintes hipóteses: (a) Os hormônios gonadais diminuem a antinocicepção mediada pelos receptores capa na ATM por diminuírem a expressão de receptores capa opióides no gânglio trigeminal; (b) O efeito periférico antinociceptivo dos agonistas dos receptores capa opióides é mediado pela ativação da via L-Arginina/NO/GMPc em machos e fêmeas; (c) Os hormônios gonadais diminuem a antinocicepção mediada pelos receptores capa na ATM por diminuírem a ativação da via L-Arginina/NO/GMPc. A análise pela técnica Western blot demonstrou que a expressão protéica dos receptores capa opióides é maior em fêmeas do que em machos, sugerindo que a testosterona induz acentuada diminuição na expressão dos receptores capa opióides. Nas fêmeas, a expressão dos receptores capa opióides foi significativamente maior nas fêmeas em diestro em relação às fêmeas em proestro, sugerindo que os hormônios gonadais femininos também diminuem a expressão dos receptores capa opióides. A co-administração do inibidor da NO-sintase, L-NMMA, ou do inibidor da guanilil ciclase sensível ao NO, ODQ, com o agonista do receptor capa opióide U50,488 bloqueou a antinocicepção mediada pelos receptores capa na ATM de machos e fêmeas, sugerindo que a antinocicepção induzida pelos receptores capa opióides é mediada pela ativação da via L-Arginina/NO/GMPc em ambos os sexos. No entanto, a co-administração de baixas doses de L-NMMA e ODQ com U50,488 significativamente diminuiu a antinocicepção mediada por receptores capa apenas nas fêmeas em diestro. Estes resultados indicam que a antinocicepção mediada pelos receptores capa opióides depende da ativação da via L-Arginina/NO/GMPc em machos e fêmeas. No entanto, o dimorfismo sexual na antinocicepção mediada pelos receptores capa opióides na ATM se deve, pelo menos em parte, pela diminuição da expressão dos receptores capa opióides no gânglio trigeminal pelos hormônios gonadais, especialmente a testosterona. Apesar do envolvimento da via L-Arginin/NO/GMPc na antinocicepção mediada pelo receptor capa na ATM em ambos os sexos, os hormônios gonadais não diminuem a atividade desta via diminuindo o efeito antinociceptivo mediado por receptores capa opióides na ATM / Abstract: We have previously demonstrated that activation of kappa opioid receptors located in the TMJ of rats suppresses formalin-induced TMJ nociception behavior especially in females of the diestrus phase of the estrous cycle. Since diestrus is a phase of low gonadal hormonal serum level, these findings indicate that gonadal hormones decrease kappa-mediated TMJ antinociception. The aim of this study was to investigate some of the mechanisms by which gonadal hormones might decrease kappa-mediated antinociception by testing the following hypothesis: (a) Gonadal hormones decrease kappa-mediated TMJ antinociception through a down regulation in the expression of kappa oipoid receptors in the trigeminal ganglia; (b) The peripheral antinociceptive effect of kappa opioid receptor agonists is mediate by the activation of the L-Arginine/NO/cGMP pathway in both males and females; (c) Gonadal hormones decrease kappa-mediated TMJ antinociception by diminishing the activity of the L-Arginine/NO/cGMP. Western blot analysis demonstrated that protein expression of KORs was significantly higher in females than in males, suggesting that testosterone induces a strong down-regulation in KOR expression. In females, KOR expression was significantly higher in those in diestrus than in proestrus suggesting that female gonadal hormones also down-regulate KOR expression in the trigeminal ganglia. Co-application of the NOS inhibitor L-NMMA or of the NO-sensitive guanylyl cyclase inhibitor ODQ with the kappa opioid receptor agonist U50,488 blocked kappa-mediated TMJ antinociception in males and females suggesting that antinociception induced by activation of peripheral kappa opioid receptors is mediated by the L-arginine/NO/cGMP pathway in both sexes. However, co-application of lower doses of L-NMMA and ODQ with U50,488 significantly diminished kappa -mediated TMJ antinociception only in diestrus females. These results indicate that kappa-mediated TMJ antinociception depends on activation of the L-Arginine/NO/cGMP pathway in both males and females. However, the sexual dimorphism in kappa-mediated TMJ antinociception is mediated, at least in part, by the down regulation in the expression of kappa-oipoid receptors in the trigeminal ganglia induced by gonadal hormones, especially testosterone. Despite the involvement of the L-Arginine/NO/cGMP pathway in kappa-mediated TMJ antinociception in both sexes, gonadal hormones do not diminish the activity of this pathway to decrease kappa-mediated TMJ antinociception / Doutorado / Fisiologia Oral / Doutor em Odontologia
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Dor facial e corpalgia em pacientes com migrâneaSilva Júnior, José Justino da 15 March 2013 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-08T15:02:29Z
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Previous issue date: 2013-03-15 / As dores faciais e corpalgia em portadores de migrânea têm sido descritas em diversos casos
clinico dentro da literatura, sendo o emprego sistemático dos critérios diagnósticos da
Classificação Internacional de Cefaléia (ICHD II) contribuído para o diagnóstico diferencial e
auxiliando no desenvolvimento desta pesquisa. O estudo teve como objetivo definir as
características clínicas e topografia dos episódios de migrânea e a frequência dadenominada
migrânea da metade inferior da face e corpalgia em uma população de pacientes que
procuraram o ambulatório de neurologia do CISAM da Universidade de Pernambuco (UPE).
Possibilitando assim a elaboração de um diagnóstico diferencial aplicável à migrânea
orofacial e corpalgia aos diversos sintomas dolorosos de outras etiologias. Através de estudo
transversal, foi avaliada uma amostra de 300 pacientes que apresentavam diagnóstico de
migrânea segundo os critérios da ICHD II. Analisamos um perfil dos diversos casos clínicos
relatados na literatura como portadores de migrânea com sintomas de corpalgiae descrevemos
onze novos casos. As etapas metodológicas da pesquisa podem ser sumarizadas como revisão
da literatura de coleta de caso e descrição das características clínicas diagnósticas em
conjunção com a descrição de nossos casos. Concluiu-se neste estudo que a frequênciade
casos clínicos de pacientes portadores de sintomas de corpalgia durante episódios de ataque
de migrânea são realmente raros, ressaltando, porém, a importância de estudos de prevalência
e de seu diagnóstico diferencial. Foi ainda analisado num outro relato o perfil devários casos
clínicos também descritos na literatura pesquisada de pacientes com Migrânea da metade
inferior da face, além da descrição de três novos casos. As etapas metodológicas da pesquisa
podem ser sumarizadas como revisão sistemática da literatura de artigos descritivos de casos
clínicos, extração dos dados e descrições de suas características clínicas e diagnósticas em
conjunção com a descrição de nossos casos. Concluiu-se neste estudo que a frequênciade
casos clínicos de pacientes portadores de migrânea em metade inferior da face é rara,
ressaltando-se também um trabalho de prevalência e de descrição de um diagnóstico
diferencial.
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Efeito antinociceptivo orofacial do ácido oleanólico em zebrafish : evidências da participação dos receptores TRPV1Soares, Isabel Cristina Reis 30 July 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:31:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2018-07-30 / The high prevalence of orofacial pain in the world population generates great suffering and incapacity, causing high costs for the public health. Existing drug therapies have poor efficacy and undesirable side effects. Oleanolic acid is a pentacyclic triterpene with several biological activities described in the literature, but not yet explored in orofacial antinociception in zebrafish. It was then proposed to evaluate the orofacial antinociceptive effect of oleanolic acid in adult zebrafish. Initially, experiments were performed to correlate models of orofacial nociception in zebrafish adults and mice. Then, acute nociception was induced by formalin, capsaicin, cinnamaldehyde, acid saline or glutamate (cutaneous models) or hypertonic saline (corneal model) in adult zebrafish (0.1, 0.3 or 1.0 mg / mL; oral; n = 6 / group).
In all experiments Naive groups (n = 6).In another set of experiments, the animals were pretreated with naloxone, L-NAME, methylene blue, ketamine, camphor, HC-030031, mefenamic acid, ruthenium red or amiloride to investigate the mechanism of antinociception of oleanolic acid.Involvement of the afferent fibers was also investigated using adult zebrafish desensitized by repeated administration of capsaicin. It was performed molecular docking between the oleanolic acid and the TRPV1 channel.The motor activity of adult zebrafish treated with oleanolic acid was evaluated in the open field test. Finally, the orofacial antinociceptive effect of oleanolic acid (1.0, 3.0 or 10mg / kg, oral) was verified in the capsaicin test in mice (n = 6 / group). Pre-treatment with oleanolic acid significantly reduced the nociceptive behavior associated with acute pain in mice and adult zebrafish. Antinociception was effectively inhibited by ruthenium red and induced by desensitization with capsaicin. The presence of TRPV1 receptor transcripts was confirmed by RT-PCR in brain tissue of zebrafish. In accordance with the in vivo experiments, molecular docking studies indicated that oleanolic acid may interact with TRPV1. The results confirm the use of adult zebrafish as an animal model for the study of orofacial pain and the pharmacological relevance of oleanolic acid as an inhibitor of TRPV1 channel-mediated orofacial nociception.
Key words: Oleanolic acid; Orofacial pain; Adult Zebrafish; TRPV1. / A alta prevalência da dor orofacial na população mundial gera grande sofrimento e incapacidade, acarretando altos custos para saúde pública. As terapêuticas medicamentosas existentes têm pouca eficácia e efeitos colaterais indesejáveis. O ácido oleanólico é um triterpeno pentacíclico com diversas atividades biológicas descritas na literatura, mas ainda não explorado na antinocicepção orofacial em zebrafish. Foi então proposto como objetivo avaliar o efeito antinociceptivo orofacial do ácido oleanólico em zebrafish adulto. Inicialmente, foram realizados experimentos para correlacionar modelos de nocicepção orofacial em zebrafish adultos e camundongos. Em seguida, a nocicepção aguda foi induzida por formalina, capsaicina, cinamaldeído, salina ácida ou glutamato (modelos cutâneos) ou salina hipertônica (modelo corneal) em zebrafish adulto (0,1; 0,3 ou 1,0 mg/mL; via oral; n=6/grupo). Em todos os experimentos foram incluídos grupos Naive (n=6). Em outro conjunto de experimentos, os animais foram pré-tratados com naloxona, L-NAME, azul de metileno, cetamina, cânfora, HC- 030031, ácido mefenâmico, vermelho de rutênio ou amilorida para investigar o mecanismo de antinocicepção do ácido oleanólico. O envolvimento das fibras C aferentes também foi investigado utilizando zebrafish adultos dessensibilizados pela administração repetida de capsaicina. Foi realizando docking molecular entre o ácido oleanólico e o canal TRPV1. A atividade motora dos zebrafish adulto tratados com ácido oleanólico foi avaliada no teste de campo aberto. Por fim, verificou-se o efeito antinociceptivo orofacial do ácido oleanólico (1,0; 3,0 ou 10mg/Kg; via oral) no teste da capsaicina em camundongos (n=6/grupo). O pré-tratamento com ácido oleanólico reduziu significativamente o comportamento nociceptivo associado a dor aguda em camundongos e zebrafish adulto. A antinocicepção foi efetivamente inibida pelo vermelho de rutênio e induzida pela dessensibilização com capsaicina. A presença de transcritos de receptores TRPV1 foi confirmada por RT-PCR em tecido cerebral de zebrafish. Em conformidade com os experimentos in vivo, os estudos de docking molecular indicaram que o ácido oleanólico pode interagir com o TRPV1. Os resultados confirmam a utilização do zebrafish adulto como modelo animal para o estudo da dor orofacial e a relevância farmacológica do ácido oleanólico como inibidor da nocicepção orofacial mediada pelo canal TRPV1.
Palavras-chaves: Ácido oleanólico; Dor orofacial; Zebrafish adulto; TRPV1.
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Estudo da atividade antinoceptiva de β-amirina, um triterpeno pentaciclíco isolado de Protium heptaphyllum March. em modelos experimentais de dor / Studies on the antinociceptive activity of β-amyrin, a pentacyclic triterpene isolated from Protium heptaphyllum March. (Burceraceae) in experimental models of painOliveira, Cinthya Iamille Frithz Brandão de January 2010 (has links)
OLIVEIRA, Cinthya Iamille Frithz Brandão de. Estudo da atividade antinoceptiva de ß-amirina, um triterpeno pentaciclíco isolado de Protium heptaphyllum March. em modelos experimentais de dor. 2010. 162 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-06-06T13:19:38Z
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Previous issue date: 2010 / The effects of pentacyclic triterpene β-amiryn and β-amyrin, isolated from resin of Protium heptaphyllum March. (Burseraceae), were preliminarily showed significant tested in models of nociception oral, and antinociceptives effects, guiding the search with this isolate in the investigation of their effects in models of orofacial pain induced by capsaicin or formalin and against capsaicin-induced corneal pain; thermal pain (tail immersion test in hot water and hot-plate) and in acetic acid 0,6%-induced visceral nociception in mice. Male Swiss mice (n = 8 per group) were pre-treated with β-Amyrin (10, 30, and 100 mg/kg, p.o.), morphine (5 mg/kg, s.c.) or vehicle (distlled water + 0,05% Tween 80), one hour before the capsaicin (20 μl, 1.5 μg) or formalin (20 μl, 1.5%) injection into the right vibrissa. β-Amyrin was also assessed on pain-related behavioral test (Eye-wiping) by topical application of capsaicin (20 μl, 1.5 μg) on to the mouse conjuctiva and the time (sec) that the animal spent in eye wiping was determined during a 10 min period. The triterpenoid demonstrated mostly a dose-unrelated antinociception in all the test models of nociception. Against the orofacial pain induced by capsaicin, β-Amyrin (30 e 100 mg/kg, p.o.) and morphine showed greater potency in reducing the nociceptive response. At the doses employed, the reductions were 81 and 90% to β-Amyrin and 97% for the morphine, respectively. Capsaicin nociception in orofacial test is accompanied by a localized thermal flare (measured by thermometry), which was significantly diminished by pretreatment of animals with β-Amyrin or L-NAME, an NOS inhibitor. In four weeks diabetic mice, capsaicin injected into vibrissa pad demonstrated a lesser degree of orofacial nociception compared to non-diabetics. In formalin test, both morphine and β-Amyrin showed significant naloxone reversible antinociception in both phases. However, β-Amyrin inhibited the second phase response, more prominently, at 30 mg/kg. The caliculated ED50 values for β-Amyrin and morphine were 16,44 mg/kg (CL 10,0 - 38,41) and 3 mg/kg (CL 2,5 - 5,0) in the first phase and 43,37 mg/kg (CL 30,52 - 39,30) and 3 mg/kg (CL 2,5 - 5,0) in the second phase, respectively. Co-administration of β-Amyrin and morphine at their respective ED50 dose levels failed to demonstrate any additive or potentiating effect on anti-nociception. However, at ED25 and ED12.5 dose-combinations exhibited an antinociception that equalled their ED50 combination effect, suggesting that by the use of β-Amyrin, the analgesic dose of morphine could be minimised to avoid its high-dose-associated side-effects. Similar to morphine, β-Amyrin significantly blocked the pain-related suppression of food intake in formalin test. β-Amyrin (30 and 100 mg/kg was also effective in increasing the thermal pain threshold in hot-water tail immersion test (but not in hot-plate test), and in reducing the acetic acid-induced writhes. The antinociception produced by 30 mg/kg β-Amyrin was significantly blocked in animals pre-treated with the respective antagonists capsazepine (5 mg/kg, s.c.), and naloxone (1 mg kg/kg, i.p.), indicating the involvement of capsaicin (TRPV1) and opioid receptors in its mechanism. Like morphine, β-Amyrin showed an inhibitory effect on intestinal transit, an effect reversed by pretreatment with nonseletive opióide antagonist, naloxona. These data indicate that β-Amyrin has the antinociceptive potential comparable to peripheral analgesia produced by morphine that could be explored further on its suitability in developing a non-opioid analgesic useful in pharmacotherapy of trigeminal and visceral pathologies. / Os efeitos dos triterpenos pentaciclicos -amirina e -amirina, isolados a partir da resina de Protium heptaphyllum March. (Burseraceae), foram testados preliminarmente em modelos de nocicepção oral, sendo que -amirina apresentou significantes efeitos antinociceptivos, norteando a pesquisa com este isolado na investigação de seus efeitos em modelos de dor orofacial induzida por capsaicina ou formalina e na dor induzida por capsaicina na córnea de camundongos; na dor térmica (testes de imersão de cauda em água quente e placa quente); e na nocicepção visceral induzida por ácido acético 0,6%. Camundongos Swiss machos (n = 8 / grupo) foram pré-tratados com β-amirina (10, 30 e 100 mg / kg, v.o.), morfina (5 mg / kg, s.c.) ou controle (água destilada + 0,05% de Tween 80, v.o.), uma hora antes de capsaicina (20 L, 1,5 g) ou formalina (20L/animal) serem administradas na vibrissa direita. β-amirina também foi avaliada em teste comportamental relacionado à dor, desta vez por aplicação tópica de capsaicina na conjuntiva do camundongo (“eye wiping test”). Neste teste foi medido o tempo, em segundos, que o animal passou “limpando” o olho durante um período de 10 minutos. O triterpenóide demonstrou principalmente um efeito antinociceptivo dose-independente em todos os modelos de nocicepção testados. Na dor orofacial induzida por capsaicina, -amirina (30 e 100 mg/kg) e morfina foram mais eficazes na redução da resposta nociceptiva. Nestas doses, as reduções foram de 81 e 90% para -amirina e 97% para morfina, respectivamente. No modelo de dor orofacial, a nocicepção produzida pela capsaicina é acompanhada por um aumento na resposta térmica localizada (que foi mensurada por termometria), e reduzida significantemente pelo pré-tratamento dos animais com -amirina ou L-NAME, um inibidor da NOS. Em animais diabéticos, a capsaicina injetada na vibrissa promoveu um menor grau de nocicepção orofacial comparada com os não-diabéticos. No teste da formalina, morfina e β-amirina apresentaram antinocicepção significativa reversível nas duas fases por naloxona. No entanto, β-amirina (30 mg/kg) inibiu a segunda fase com maior eficiência. Os valores de DE50 para β-amirina e morfina foram 16,44 mg/kg (LC 10,0-38,41) e 3 mg/kg (LC 2,5-5,0) na primeira fase e 43,37 mg/kg (LC 30,52-39,30) e 3 mg/kg (LC 2,5-5,0) na segunda fase, respectivamente. A co-administração de β-amirina e morfina, em seus respectivos níveis de dose de DE50, não apresentou qualquer efeito aditivo ou potencializador antinociceptivo. No entanto, as combinações das doses DE25 e DE12,5 apresentaram uma antinocicepção comparável ao efeito combinado da DE50, sugerindo que através da utilização de β-amirina, a dose analgésica de morfina poderia ser minimizada para evitar a sua alta dose e os efeitos colaterais associados. β-amirina também foi eficaz em aumentar o limiar de dor térmica no teste da imersão da cauda (mais não no teste placa quente) e, na redução das contorções induzidas por ácido acético. A antinocicepção produzida por β-amirina, foi significativamente bloqueada em animais pré-tratados com os respectivos antagonistas vermelho de rutênio (2 mg/kg, s.c.) e naloxona (1 mg/kg, i.p.), indicando o envolvimento de receptores da capsaicina (TRPV1) e opióides em seu mecanismo. No teste da formalina, de forma similar à morfina, β-amirina bloqueou significativamente a inibição da ingestão alimentar associada a dor. Assim como morfina, β-amirina apresentou ação inibitória sobre o trânsito intestinal, efeito esse revertido pelo pré-tratamento com antagonista opióide não seletivo, naloxona. Estes dados sugerem que β-amirina apresenta um potencial antinociceptivo comparável à analgesia periférica produzida pela morfina, evidencia a exploração desta para o desenvolvimento de um analgésico não-opióide útil na farmacoterapia de patologias do trigêmeo e visceral.
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Efeito antinociceptivo do eugenol em um modelo de dor muscular orofacial em camundongosDal Bó, Wladmir Antônio de Souza 05 December 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:14:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
317481.pdf: 1641570 bytes, checksum: 97b2947c646ecf180134e3a80c140011 (MD5) / As Disfunções Temporomandibulares (DTMs) compreendem um grupo de distúrbios que podem acometer os músculos da mastigação e/ou as articulações temporomandibulares. O entendimento sobre os mecanismos da dor envolvidos nas DTMs ainda não está totalmente elucidado, entretanto, têm sido sugerido que os receptores glutamatérgicos e os receptores da família dos TRPs (Transientreceptor potential), especialmente TRPV1, poderiam estar envolvidos nos mecanismos periféricos destas condições. O eugenol é o maior constituinte do óleo do cravo-da-índia (80 - 95 %) (Syzygium aromaticum, Myrtaceae). Dentre suas inúmeras propriedades, o efeito analgésico tem sido um dos mais estudados atualmente. No presente estudo, inicialmente foi confirmado que o eugenol promoveuefeito antinociceptivo em camundongos quando administrado pelas vias intraperitoneal (i.p.) e oral (v.o.) frente a nocicepção dor aguda induzida pelo ácido acético (i.p.) e glutamato (i.pl.). Além disso, foi demonstrado que o eugenol foi efetivo em reduzir a dor orofacial induzida pelos agonistas glutamatérgicos ionotrópicos NMDA,AMPA e cainato, bem como dos metabotrópicos do grupo 1 e 2(trans-ACPD). A coadministração de doses subativas de eugenol com antagonistas glutamatérgicos ionotrópicos (MK-801, CNQX) e metabotrópicos (MCPG) reduziu marcadamente a dor orofacial induzida por seus respectivos agonistas glutamatérgicos, evidenciando-se assim uma efetividade destes três compostos em produzir um efeito sinérgico.O eugenol também reduziu a nocicepção causada pelos agonistas dos receptores TRPV1,TRPA1e TRMP8 (capsaicina, cinamaldeído e mentol, respectivamente), bem como dos receptores ASICs (salina acidificada) e, similarmente ao sistema glutamatérgico, a coadministração de doses subativas de eugenol com antagonistas dos receptores TRPV1, TRPA1 e TRPM8 (capsazepina, cânfora e vermelho de rutênio) e ASICs (amilorida) inibiram de forma sinérgica a nocicepção induzida pelos respectivos agonistas.O presente trabalho demonstrou que o eugenol é efetivo em reduzir a nocicepção muscular orofacial, atuando pelo menos em parte via receptores glutamatérgicos, receptores TRPs, e ASICs. Os resultados aqui apresentados sugerem que o eugenol pode constituir-seem uma nova alternativa de tratamento para o controle das DTMs musculares quando administrado isoladamente ou em associação com as drogas antagonistas utilizadas neste estudo. <br> / Abstract: Temporomandibular Disorders (TMD) comprise a group of disorders that can affect the chewing muscles and/or temporomandibular joints. The understanding of pain mechanisms involved in TMDs are not yet fully elucidated, however, it has been suggested that glutamate and transient receptor potential (TRP), especially TRPV1, could be involved in the peripheral mechanisms of these conditions. Eugenol is the major constituent of the oil of clove (80-95%) (Syzygium aromaticum, Myrtaceae). Among its numerous properties, its analgesic effect has been one of the most studied nowadays. In this study, it was initially confirmed that eugenol promoted antinociceptive effect whenadministered intraperitonealy (i.p.) and orally (p.o.) in classical models ofacute pain induced by acetic acid and glutamate. Moreover, it was demonstrated that eugenol was effective in reducing orofacial pain induced by the glutamate ionotropic agonists NMDA, AMPA and kainate, as well as metabotropic group 1 and 2 (trans-ACPD). Coadministration of subactives doses of eugenol with ionotropic (MK-801, CNQX) and metabotropic (MCPG) glutamate antagonists markedly reduced orofacial pain induced by their respective glutamatergic agonists. This can demonstrate an effectiveness of these compounds to produce a synergistic effect. Eugenol was also able to reduce nociception caused by TRPV1, TRPA1 and TRMP8 receptor agonists (capsaicin, cinnamaldehyde and menthol, respectively)as well as receptor ASICs (acidified saline). In addition, the coadministration of subactives doses of eugenol with TRPV1, TRPA1, TRPM8, and ASICs receptor antagonists (capsazepine, camphor,ruthenium red, and amiloride, respectively), synergistically inhibited the nociception inducedby their respective agonists. The present study demonstrated that eugenol is effective in reducing muscle orofacial nociception, acting at least in part via glutamate receptors, TRPs, and ASICs. The results presented here suggest that the eugenol coud be a new alternative treatment for the control of muscular TMD when administered alone or in combination with the antagonists used in this study.
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