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Avaliação fenotípica dos linfócitos T em um modelo animal de deficiência de ferro / Cells T immunophenotypic analysis in animal modelo of iron deficiency

Araujo, Felipe Saldanha de 27 October 2006 (has links)
O ferro é um elemento chave em muitos processos metabólicos, como transporte de oxigênio, síntese de hormônios esteróides, respiração celular, transporte de elétrons, síntese de DNA, proliferação e diferenciação celular e regulação gênica. A deficiência de ferro é a desordem nutricional mais comum afetando aproximadamente um terço da população mundial. Pequenos déficits no compartimento funcional de ferro têm sérias conseqüências sobre o sistema imune, principalmente na imunidade mediada por células. A abordagem dos pais ou responsáveis, as exigências éticas e a aderência de crianças da mesma faixa etária e sem outros problemas que afetem o metabolismo do ferro e o sistema imune são as principais dificuldades enfrentadas no desenvolvimento de pesquisas com seres humanos, sendo necessário o estabelecimento de modelos experimentais. Este trabalho teve como objetivo estabelecer um modelo de indução e recuperação de deficiência de ferro em camundongos, visando a sua utilização em estudos sobre alterações do sistema imune induzidas por esta deficiência. A deficiência de ferro foi induzida por ingestão de uma ração com baixo teor de ferro (5 mg /kg de ração) por 4 e 8 semanas. No termino deste período foram determinados: concentração de hemoglobina (colorimetrico), hematócrito (microhematócrito), estoques de ferro hepático (espectrometria de absorção atômica) e fenotipagem (citometria de fluxo) dos linfócitos presentes no sangue periférico e em suspensão de células do baço dos animais dos grupos controle (C) e deficiente em ferro (DF), sendo avaliado a porcentagem de células T CD4+ e CD8+, bem como a expressão do receptor de transferrina (CD71+) nessas subpopulações. Não houve diferenças na concentração de hemoglobina e no valor do hematócrito entre os animais dos grupos DF e C, porém os estoques de ferro estavam significantemente reduzidos nos animais do grupo DF de quatro (p<0,05) e oito (p<0,01) semanas. Não houve diferenças na porcentagem de linfócitos T CD4+ e T CD8+ entre os animais dos grupos DF e C, porém os animais deficientes em ferro apresentaram maior porcentagem de linfócitos T CD8+ do baço expressando CD71+ (p< 0,001). Este trabalho sugere que a depleção nos estoques de ferro não altera a proporção dos subtipos de linfócitos, porem as células T CD8 + do baço são mais sensíveis à deficiência de ferro. / Iron have a crucial role in several metabolic pathways, such oxygen transport, steroid hormone synthesis, cellular respiration, electron transport, DNA synthesis, cellular proliferation and differentiation and genic regulation. The iron deficiency is most common disorder nutrition, affecting about 30% world population. Deficits in iron functional compartment have serious delays about immunity systems, especially in the cellular immunity. Because of environmental problems, age, deficiency of nutrients other than iron, prevalence of infection, which may make human studies difficult, we used an animal model. This work aimed established iron deficiency induction and recuperation in mouse, for study about immune systems alteration. Iron deficiency was induced by feeding mice a diet that contained only 5 mg Fe/Kg for 4 and 8 weeks. After this period were determined: hemoglobin (colorimetry), hematocrit (microhematocrit), liver iron stores (atomic absorption spectrophotometer) and we performed a flow cytometry analyses in peripheral blood and spleen lymphocytes in control (C) and iron deficient (ID) mouse. We defined the effects of iron deficiency on T-cell subset and expression of cell-surface transferrin receptor (CD71+) in these cells. Hemoglobin concentration and hematocrit of ID mice were not difference those of C mice, but iron stores of ID mice (4 and 8 weeks) were reduced (p< 0,05 and p< 0,01; respectively). Although T-cells subsets in peripheral blood and spleen were not altered, iron deficiency significantly increased the number of spleen T CD8+ cells that express CD 71+ (p< 0,001). Data suggest that depletion of iron storage not alter T-cells subsets and spleen T CD8+ is the most sensible subset in iron deficiency.
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Evolução de indicadores nutricionais de saúde infantil entre 2003 e 2007 em área urbana de Acrelândia, Acre / Evolution of nutritional indicators of child health between 2003 and 2007 in urban area of Acrelândia, Acre

Granado, Fernanda Serra 19 July 2011 (has links)
Introdução: O panorama nutricional da infância brasileira nas últimas décadas caracteriza-se por tendência ao declínio da prevalência da desnutrição com manutenção da prevalência de anemia, principalmente a ferropriva. Contudo, desigualdades regionais ainda persistem especialmente na região norte do país. A substituição precoce e inadequada do aleitamento materno por outros alimentos tem sido considerada principal responsável pelas deficiências nutricionais entre menores de dois anos. Objetivo: Caracterizar a evolução das práticas de aleitamento materno, prevalências de anemia, deficiência de ferro e desnutrição em crianças menores de 2 anos em área urbana de Acrelândia, Estado do Acre. Métodos: Análise temporal de dois inquéritos transversais de base populacional realizados em 2003 (n= 170) e 2007 (n= 224). Informações sobre condições socioeconômicas, morbidade e aleitamento materno foram obtidas por meio de questionário estruturado. Peso e comprimento das crianças foram medidos pela equipe de pesquisa, sendo considerada desnutrida a criança cujo indicador de altura para idade encontrava-se abaixo de 2 escores z, segundo padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Avaliaram-se as concentrações de hemoglobina sanguínea (maiores de 6 meses de idade), ferritina e receptor de transferrina plasmáticos para diagnóstico de anemia e deficiência de ferro segundo critérios da OMS. Resultados: Na comparação entre os inquéritos 2003 e 2007, não houve diferenças estatisticamente significantes nas prevalências (intervalo com 95 por cento de confiança) de aleitamento materno total de 46 por cento (39 por cento -54 por cento ) para 53 por cento (46 por cento -59 por cento ), aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses de 23 por cento (10 por cento -41 por cento ) para 16 por cento (6 por cento -34 por cento ), desnutrição de 9 por cento (5 por cento -14 por cento ) para 11 por cento (8 por cento -16 por cento ), anemia de 48 por cento (39 por cento -56 por cento ) para 40 por cento (33 por cento -47 por cento ) e anemia ferropriva de 36 por cento (28 por cento -45 por cento ) para 36 por cento (29 por cento -44 por cento ), respectivamente. No entanto, houve aumento na prevalência de deficiência de ferro de 62 por cento (53 por cento -70 por cento ) para 81 por cento (75 por cento -86 por cento ) (teste do c2, p0,001). Conclusão: A presente análise não observou melhorias na prática de aleitamento materno total e exclusivo e na ocorrência de anemia no período analisado, revelando um cenário preocupante para saúde pública com aumento significativo da prevalência de deficiência de ferro nas crianças estudadas / Introduction: The nutritional picture of Brazilian infancy in recent decades is characterized by a downward trend in the prevalence of malnutrition and unchanged prevalence of anemia, especially iron deficiency anemia. However, regional inequalities persist, particularly in the North of the country. The early and inadequate introduction of foods has been considered the main factor responsible for nutritional deficiencies among children younger than two years of age. Objective: To characterize trends in breastfeeding practices and the prevalence of anemia, iron deficiency and malnutrition, among children younger than 2 years of age, in an urban area of Acrelandia, Acre State. Methods: Temporal analysis of two cross-sectional population-based surveys conducted in 2003 (n = 170) and 2007 (n = 224). Information on socioeconomic status, morbidity, and breastfeeding were obtained using a structured questionnaire. Child weight and length were measured by the research team and children whose height for age indicator was below -2 z-scores were considered malnourished, according to World Health Organization standards (WHO). Blood hemoglobin (in children older than 6 months), as well as plasma ferritin and soluble transferrin receptor concentrations were evaluated to screen for anemia and iron deficiency, according to WHO criteria. Results: Comparison between the 2003 and 2007 surveys revealed no statistically significant differences in the prevalence (95 per cent confidence intervals) of breastfeeding: 46 per cent (39 per cent -54 per cent ) to 53 per cent (46 per cent - 59 per cent ), exclusive breastfeeding in infants younger than 6 months of age: 23 per cent (10 per cent - 41 per cent ) to 16 per cent (6 per cent -34 per cent ), malnutrition: 9 per cent (5 per cent - 14 per cent ) to 11 per cent (8 per cent - 16 per cent ), anemia:48 per cent (39 per cent - 56 per cent ) to 40 per cent (33 per cent - 47 per cent ) or iron deficiency anemia: 36 per cent (28 per cent - 45 per cent ) to 36 per cent (29 per cent - 44 per cent ), respectively. However, an increase in the prevalence of iron deficiency from 62 per cent (53 per cent - 70 per cent ) to 81 per cent (75 per cent - 86 per cent ) was observed (c² test, p 0.001). Conclusion: In the analyzed period, no improvements were observed in the prevalence of total and exclusive breastfeeding or in the occurrence of anemia, exposing an worrying scenario for public health, with a significant increase in the prevalence of iron deficiency in the studied infants and toddlers
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Avaliação do status de ferro em ratos alimentados com rações hiperlipídicas / Assessment of iron status in rats fed with high-fat diets

Gaievski, Eduardo Henrique Szpak 28 January 2013 (has links)
A discussão sobre a efetividade da fortificação dos alimentos com ferro como estratégia para o controle e a redução do risco da anemia vem ganhando novo enfoque, a partir da associação, em estudos epidemiológicos, entre excesso de peso e deficiência de ferro. O conhecimento dos mecanismos de regulação da homeostase de Fe pode contribuir para o entendimento das alterações no status de ferro e sua relação com a adiposidade em indivíduos obesos e com sobrepeso. Neste trabalho, o status de ferro de ratos Wistar, machos e recém-desmamados, alimentados com rações hiperlipídicas foi estudado ao longo de 60 dias. Os animais receberam, ad libitum, rações normo e hiperlipídicas. Um grupo pair-feeding foi usado, que consumiu a mesma quantidade de ferro que o grupo hiperlipídico. Foi observada maior excreção de Iipídeos nas fezes dos animais do grupo HL, em todos os períodos avaliados. Observou-se associação positiva da adiposidade com o conteúdo de Fe no baço, após 15 dias, e com o conteúdo de Fe no fígado após 30 dias, demonstrando que esses tecidos são afetados de maneira diferente pelo consumo da ração hiperlipídica, ao longo do tempo. Após 60 dias, o consumo da ração hiperlipídica resultou em diminuição da sensibilidade à insulina e em aumento da gordura corporal. Nesse período, esses animais apresentaram maior excreção de ferro nas fezes do que os controles. Além disso, houve associação negativa e significativa do ferro sérico com a adiposidade, apesar de não terem sido observadas diferenças na concentração de hemoglobina entre os grupos. Como conclusão, o consumo das rações hiperlipídicas resultou em alterações na digestibilidade do Fe na ração e em redistribuição compartimental do mineral, o que sugere interações entre o ferro e os lipídeos no lúmen intestinal ou, ainda, um processo adaptativo à condição de estresse gerada pelo excesso de lipídeos da dieta. / The discussion on the effectiveness of food fortification with iron as a strategy to control and reduce the risk of anemia is gaining new focus, from the association in epidemiological studies between overweight and iron deficiency. Knowledge on mechanisms of regulation of Fe homeostasis may contribute to the understanding of changes in iron status and its relationship with adiposity in obesity and overweight. In this study, the iron status of weanling male Wistar rats fed with high-fat diets was studied during 60 days. The animals received ad libitum normo-and high-fat diets. A pair-feeding group was used, which consumed the same amount of iron as the HF group. Lipid excretion was higher in feces of the HF group, in ali periods. A positive association between fat and spleen Fe content after 15 days, and the liver Fe content only after 30 days, demonstrate that these tissues are affected differently by the high-fat diet consumption over time. After 60 days, the consumption of high-fat diet resulted in decreased insulin sensitivity and increased fat mass. During this period, these animals had higher iron excretion in feces than controls. In addition, there was a significant negative association between serum iron and adiposity, although no differences were observed in hemoglobin concentration between groups. In conclusion, consumption of high-fat diets resulted in changes in the Fe digestibility and compartmental mineral redistribution, suggesting interactions between iron and lipids in the intestinal lumen, or even an adaptive process to the condition of stress generated by excess of dietary Iipids.
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Influência de ferro na composição de proteínas de superfície não covalentemente ligadas de paracoccidioides brasiliensis / Influence of iron in the composition of surface protein non-covalently bound of paracoccidioides brasiliensis

Philippsen, Hellen Kempfer 30 August 2011 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-09-30T12:45:52Z No. of bitstreams: 2 Philippsen, Hellen Kempfer-2011-dissertação.pdf: 1457910 bytes, checksum: 4ee585b7a28a164d44414a0a2ef76ae5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-09-30T15:28:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Philippsen, Hellen Kempfer-2011-dissertação.pdf: 1457910 bytes, checksum: 4ee585b7a28a164d44414a0a2ef76ae5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-30T15:28:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Philippsen, Hellen Kempfer-2011-dissertação.pdf: 1457910 bytes, checksum: 4ee585b7a28a164d44414a0a2ef76ae5 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2011-08-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Paracoccidioides brasiliensis is a dimorphic fungus, the causative agent of paracoccidioidomycosis (PCM), a systemic mycosis that affects mainly people from Latin America. In order to establish infection, many factors are required for P. brasiliensis, such as cell wall remodeling and the ability to capture nutrients from the host. As iron is an important cofactor of many reactions, the host reduces the availability of free iron ions to the pathogen. Therefore, this study aims to elucidate the proteomic profile of the cell wall in response to iron depletion. The extraction of surface proteins of the cell wall in iron restriction and iron replete conditions was performed and the proteomic profile was obtained by two-dimensional electrophoresis with subsequent analysis of images. Statistical analysis demonstrated proteins with differential level of expression in each condition, which were subjected to tryptic digestion and identification by mass spectrometry. It was identified 26 proteins by peptide mass fingerprint (PMF) and/or ions fragmentation (MS/MS). The majority of these proteins have post - translational modifications and only some have in their sequences signal peptide, suggesting that they are addressed to the surface by non-classical pathways. / Paracoccidioides brasiliensis é um fungo patogênico termodimórfico, agente causador da Paracoccidioidomicose (PCM), uma micose sistêmica que afeta principalmente indivíduos da América Latina. Muitos fatores são necessários para que P. brasiliensis estabeleça infecção, como o remodelamento da parede celular e a capacidade de captar nutrientes do hospedeiro para seu metabolismo. Como o íon ferro é um cofator de diversas reações, o hospedeiro diminui a disponibilidade de íons ferro na forma livre para o patógeno. Portanto, o presente trabalho visa investigar o perfil de proteínas da parede celular de P. brasiliensis quando em condição de depleção do íon ferro. Para esse fim, realizou-se a extração das proteínas da parede das células de P. brasiliensis em meio com restrição do íon ferro. O perfil proteômico das condições experimental e controle foram obtidos por eletroforese bidimensional com posterior análise de imagens. Análises estatísticas demonstraram as proteínas reguladas nas condições de depleção de ferro, que foram submetidas à digestão tríptica e identificação por espectrometria de massas. Foram identificadas 26 proteínas por perfil de digestão tríptica (PMF) e/ou perfil de fragmentação dos íons (MS/MS). A maioria dessas proteínas apresenta preditas modificações pós - traducionais e apenas algumas apresentam peptídeo sinal em suas sequências, o que sugere que elas são endereçadas à superfície por vias não clássicas.
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Gravidez na adolescência: estado nutricional referente ao ferro / Pregnancy in adolescence: nutritional status for iron

Elizabeth Fujimori 01 December 1994 (has links)
Do ponto de vista nutricional, quando a maternidade ocorre na adolescência, soma-se à já elevada demanda de ferro decorrente do crescimento de um organismo jovem, aquela relacionada ao processo gestacional, fatores que combinados aumentam de forma substancial o risco da instalação de um quadro de deficiência de ferro e anemia. Considerando os escassos trabalhos realizados nessa área e as conseqüências danosas do desenvolvimento de um quadro de anemia durante a gestação, planejou-se este estudo com o objetivo de caracterizar o estado nutricional referente ao ferro, no decorrer do processo gestacional de adolescentes, analisando a interferência da idade (16anos) no estado nutricional relativo ao ferro. Estudou-se uma amostra de 155 adolescentes que se encontravam em diferentes semanas gestacionais, atendidas no serviço de assistência pré-natal do Amparo Maternal Sociedade Civil Beneficiente. A população foi caracterizada em relação à situação sócio-econômica, à vida sexual e reprodutiva e ao estado nutricional. Determinou-se a concentração de ferritina sérica (FS), saturação de transferrina (ST), zinco protoporfirina (ZPP) e hemoglobina (Hb) para avaliar a ocorrência de ferro-depleção, ferro-deficiência e anemia. Verificou-se que as gestantes pertenciam, em sua maioria, a famílias de baixa renda, eram solteiras, não tinham o primeiro grau completo e já não freqüentavam mais a escola. Tinham iniciado a vida sexual, em média aos 15 anos, a maioria era primigesta, não utilizava método anticoncepcional e havia procurado assistência pré-natal no segundo ou terceiro trimestre. Apenas um terço das adolescentes com mais de 20 semanas de gestação referiram ingestão de sulfato ferroso. O peso pré-gestacional referido revelou que cerca de 15 por cento delas havia iniciado a gravidez desnutridas e a mesma proporção foi verificada no momento da entrevista. O consumo médio de ferro foi de 18,4mg (61 por cento de adequação), sendo que mais da metade das adolescentes sequer havia consumido 60 por cento da recomendação, mas apresentava consumo sistemático de feijão e carne. Verificou-se diminuição importante nas reservas de ferro, a partir da 21 a semana de gestação, identificada pela concentração de FS, semana a partir da qual cerca de 60 por cento das gestantes apresentaram-se ferro-depletadas (FS<l2,0ug/L). Cerca de 50 por cento das adolescentes estudadas eram ferro-deficientes, de acordo com os dois indicadores determinados (ST e ZPP), situação que se mostrou mais severa no final do processo gravídico, quando mais de dois terços das gestantes encontravam-se nessa condição. A anemia, diagnosticada pela concentração de hemoglobina (Hb<11,0g/dl) foi detectada em 14,2 por cento da população estudada, variando de zero nas primeiras 12 semanas de gestação, a 22,2 por cento no período de 33 a 36 semanas. Mesmo não se verificando diferença estatisticamente significante entre os dois grupos etários estudados, os dados evidenciam que as adolescentes com idade <16 anos apresentaram um padrão distinto de demanda de ferro durante o processo gestacional, mostrando uma necessidade maior do primeiro para o segundo trimestre, o que tendeu a ocorrer do segundo para o terceiro trimestre no grupo de mais idade. Esses dados sugerem que nas mais jovens, a demanda gestacional é somada àquela própria do organismo em crescimento. Os resultados obtidos ressaltam a importância de uma assistência pré-natal de boa qualidade, que além da suplementação de ferro deve envolver um programa de educação para a saúde que conscientize a população sobre a necessidade do uso do suplemento e saliente os riscos decorrentes da deficiência de ferro. Mais do que isso, enfatiza a importância da assistência integral à saúde do adolescente, uma vez que o estado nutricional pré-gestacional mostrou ser fundamental na ocorrência da deficiência de ferro e da anemia. / From a nutritional perspective, teenage pregnancy represents an increase to the already great need of iron due to the growing process of an young body. These two factors substantially increase the risks of iron defficiency and anemia. The lack of studies in this field and the important consequences of the anemia during the pregnancy motivated the present study. Its objective is to verify the nutritional status, conceming the iron, during the pregnancy o f teenagers, correlating age (16 years old) and nutritional status. A sample of 155 teenagers of different gestational ages attending to a health care center was studied. Their social status, their sexual behaviour, their reproductive story and their nutritional status were characterized. Their serical ferritine (SF), tranferrine saturation (TS), zinc protoporphyrin (ZPP) and hemoglobin (Hb) were analysed to verify the presence of iron depletion, defficiency or anemia. The results showed the majority of these teenagers were single, belonged to low-income families, had less than eight years o f school and no longer attended the school. They had their first sexual intercourse near the age of 15, without using contraceptive method. That was their first pregnancy and they look for prenatal care when they were in the second or third trimester of pregnancy. Only 1/3 of those who had more of 20 weeks of pregnancy took ferrous sulfate. About 15 per cent of then began the pregnancy undemourished and the same amount of undemutrition was found at the moment of the interview. Their medium consumption ofiron was 18,4mg (61 per cent ofthe recommended). More than 50 per cent ofthem had a consumption of less than 60 per cent the recommended, although they declared to eat meat and beans regularly. The SF behaviour resulted in an intense mobilization of the iron resources during the second half of pregnancy, period wich approximately 60 per cent of the pregnants presented absense of iron stores. Iron deficiency determined by indicators (TS and ZPP) affecting 50 per cent of the pregnant teenagers and this situation got worse during the pregnancy, affecting 2/3 of them in the last month (36 weeks). Anemia was detected by the Hb concentration in 14,2 per cent of the teenagers. It was found a variation of this value between O - 22,2 per cent in the first twelve weeks until 33 to 36 weeks of the pregnance, respectivelly. Although there wasn\'t a significative difference between the two groups studied, data revealed that those teenagers <16 years old showed a distinct pattern of iron need during the pregnancy, with a greater need of iron during the transition from the first to the second trimester. On the other hand, those over 16 exhibit this greater need in the second to third trimester. This data suggest that in the young adolescents the mineral was used to face the needs of a still immature body. The results point out the important of a good prenatal care, able to offer iron supplementation and, moreover, to develop an educational program to promote the subjects\' understanding about the need of supplementation and the risks of iron deficiency. More than this, this study emphasizes the importance o f the global assistance of the adolescent\'s health, once pre-conceptional nutritional status showed to be of great importance in the prevalence of the iron deficiency and anemia.
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Avaliação fenotípica dos linfócitos T em um modelo animal de deficiência de ferro / Cells T immunophenotypic analysis in animal modelo of iron deficiency

Felipe Saldanha de Araujo 27 October 2006 (has links)
O ferro é um elemento chave em muitos processos metabólicos, como transporte de oxigênio, síntese de hormônios esteróides, respiração celular, transporte de elétrons, síntese de DNA, proliferação e diferenciação celular e regulação gênica. A deficiência de ferro é a desordem nutricional mais comum afetando aproximadamente um terço da população mundial. Pequenos déficits no compartimento funcional de ferro têm sérias conseqüências sobre o sistema imune, principalmente na imunidade mediada por células. A abordagem dos pais ou responsáveis, as exigências éticas e a aderência de crianças da mesma faixa etária e sem outros problemas que afetem o metabolismo do ferro e o sistema imune são as principais dificuldades enfrentadas no desenvolvimento de pesquisas com seres humanos, sendo necessário o estabelecimento de modelos experimentais. Este trabalho teve como objetivo estabelecer um modelo de indução e recuperação de deficiência de ferro em camundongos, visando a sua utilização em estudos sobre alterações do sistema imune induzidas por esta deficiência. A deficiência de ferro foi induzida por ingestão de uma ração com baixo teor de ferro (5 mg /kg de ração) por 4 e 8 semanas. No termino deste período foram determinados: concentração de hemoglobina (colorimetrico), hematócrito (microhematócrito), estoques de ferro hepático (espectrometria de absorção atômica) e fenotipagem (citometria de fluxo) dos linfócitos presentes no sangue periférico e em suspensão de células do baço dos animais dos grupos controle (C) e deficiente em ferro (DF), sendo avaliado a porcentagem de células T CD4+ e CD8+, bem como a expressão do receptor de transferrina (CD71+) nessas subpopulações. Não houve diferenças na concentração de hemoglobina e no valor do hematócrito entre os animais dos grupos DF e C, porém os estoques de ferro estavam significantemente reduzidos nos animais do grupo DF de quatro (p<0,05) e oito (p<0,01) semanas. Não houve diferenças na porcentagem de linfócitos T CD4+ e T CD8+ entre os animais dos grupos DF e C, porém os animais deficientes em ferro apresentaram maior porcentagem de linfócitos T CD8+ do baço expressando CD71+ (p< 0,001). Este trabalho sugere que a depleção nos estoques de ferro não altera a proporção dos subtipos de linfócitos, porem as células T CD8 + do baço são mais sensíveis à deficiência de ferro. / Iron have a crucial role in several metabolic pathways, such oxygen transport, steroid hormone synthesis, cellular respiration, electron transport, DNA synthesis, cellular proliferation and differentiation and genic regulation. The iron deficiency is most common disorder nutrition, affecting about 30% world population. Deficits in iron functional compartment have serious delays about immunity systems, especially in the cellular immunity. Because of environmental problems, age, deficiency of nutrients other than iron, prevalence of infection, which may make human studies difficult, we used an animal model. This work aimed established iron deficiency induction and recuperation in mouse, for study about immune systems alteration. Iron deficiency was induced by feeding mice a diet that contained only 5 mg Fe/Kg for 4 and 8 weeks. After this period were determined: hemoglobin (colorimetry), hematocrit (microhematocrit), liver iron stores (atomic absorption spectrophotometer) and we performed a flow cytometry analyses in peripheral blood and spleen lymphocytes in control (C) and iron deficient (ID) mouse. We defined the effects of iron deficiency on T-cell subset and expression of cell-surface transferrin receptor (CD71+) in these cells. Hemoglobin concentration and hematocrit of ID mice were not difference those of C mice, but iron stores of ID mice (4 and 8 weeks) were reduced (p< 0,05 and p< 0,01; respectively). Although T-cells subsets in peripheral blood and spleen were not altered, iron deficiency significantly increased the number of spleen T CD8+ cells that express CD 71+ (p< 0,001). Data suggest that depletion of iron storage not alter T-cells subsets and spleen T CD8+ is the most sensible subset in iron deficiency.
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Prevalência de anemia ferropriva em prematuros de muito baixo peso com um ano de idade corrigida e fatores perinatais associados

Ferri, Claúdia January 2012 (has links)
Introdução: Anemia é uma patologia sistêmica e um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive entre prematuros que são considerados grupo de risco. Objetivo: Determinar a prevalência de anemia ferropriva e deficiência de ferro com um ano de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso e verificar os possíveis fatores de risco associados. Metodologia: estudo transversal aninhado a uma coorte de pré-termos em uso profilático de ferro, nascidos com peso inferior a 1500 gramas e idade gestacional menor de 34 semanas, já existente, composta de crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos doze meses de idade corrigida. O diagnóstico de anemia foi feito pela presença de hemoglobina menor que 11g/dL, e a deficiência de ferro foi determinada por níveis de ferritina inferiores a 10mcg/L, saturação de transferrina menor que 10% e o VCM (volume corpuscular médio) menor que 80fL. Métodos estatísticos: ANOVA One-Way, Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, exato de Fisher e Regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídas 310 crianças, com prevalência de 26,5% de anemia (n=82), já a prevalência de deficiência de ferro foi de 48%. O maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida, a menor idade da mãe, o maior número de gestações e ter nascido pequeno para a idade gestacional foram independentemente associadas à anemia após ajustes. Conclusões: A prevalência de anemia é alarmante, e os fatores que mais influenciaram este alto índice foram: menor idade materna, maior número de gestações, menor peso de nascimento para a idade gestacional e maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida. Estratégias educacionais, alimentares e ambientais poderão impactar em menor prevalência de anemia no seguimento após a alta. / Introduction: Anemia is a systemic condition and a public health issue worldwide, premature infants that are considered a high-group risk. Objective: To ascertain the prevalence of iron deficiency and iron-deficiency anemia at 1 year corrected age in very low birth weight preterm infants and potential risk factors therefor. Methods: An existing cohort of very low birth weight preterm infants (weight <1500 g and gestational age <34 weeks at birth) receiving prophylactic iron supplementation and regular follow-up at the outpatient prematurity clinic of a tertiary referral hospital was assessed at 12 months corrected age. Anemia was diagnosed by a hemoglobin level <11 g/dL, and iron deficiency, by ferritin levels <10 mcg/L, transferrin saturation <10%, and MCV (mean corpuscular volume) <80 fL. Statistical methods included one-way ANOVA, Poisson regression, and chi-square, Student’s t, Mann-Whitney U, and Fisher’s exact tests. This study was approved by the local Research Ethics Committee. Results: The sample comprised 310 infants. The overall prevalence of anemia was 26.5% (n=82), and that of iron deficiency, 48%. Four factors were independently associated with anemia after adjustment: greater cow’s milk intake at 6 months corrected age, younger maternal age, greater number of pregnancies and small for gestational age status. Conclusions: The prevalence of anemia in this sample was concerning. The most influential determinants of anemia were: younger maternal age, greater number of pregnancies, small for gestational age status and cow’s milk intake at 6 months corrected age. Educational strategies geared to proper feeding and environmental factors may help decrease the prevalence of anemia after discharge in very low birth weight preterm infants.
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Avaliação da intervenção na deficiência de ferro com fortificação de ferro aminoquelato: estudo em crianças de creches do município de Lins-SP

Silva, Amauri Pinto da [UNESP] 10 November 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-11-10Bitstream added on 2014-06-13T20:05:21Z : No. of bitstreams: 1 silva_ap_dr_botfm.pdf: 240175 bytes, checksum: 34d6282e1b310ab0883e03a215ac49fc (MD5) / O estudo ocorreu com grupo inicial de 247 crianças de 12 a 72 meses, em 13 creches do município de Lins. Este grupo inicial apresentou 61,5% de anemia, as reservas de ferro, abaixo de 30 ng/mL, foram de 39,2% e as parasitoses intestinais tiveram prevalência de 29,2%, com predominância em 70% de Giardia lamblia. Foi feita a intervenção com fortificação com ferro aminoácido quelato em 2 grupos homogêneos, recebendo 3 mg ferro/dia (grupo A) e 6 mg ferro/dia ( grupo B ), no total de 132 crianças. Este estudo foi randomizado, longitudinal e duplo cego. Após a intervenção, durante 6 meses, o grupo A apresentou valores estatisticamente significantes para Hemoglobina (Hb) p<0,01 e Ferritina p <0,05 e, no grupo B, para a Ferritina p<0,05. A prevalência de anemia, através da Hb, foi no grupo A de 63,3% com queda para 38,3%,após a intervenção e, no grupo B, de 56,9% para 33,3% . Quando se utilizaram dois critérios para anemia (Hb + Ferritina), houve diminuição da anemia de 26,6% para 8,3% (p < 0,01) no grupo A e 23,6% para 9,7% (p< 0,01) no grupo B. A anemia grave se reduziu de 9,3% para 1,4%. O grupo dos menores de 24 meses apresentou prevalência de anemia de 91,3%, com 43,5% de crianças com Hb abaixo de 10g/dL, que é associada à lesão no sistema nervoso.Os indicadores Hb, Ferritina, Ht e VCM foram estatisticamente significantes na evolução dos anêmicos para não anêmicos e somente a Ferritina aumentou nos não anêmicos, que permaneceram não anêmicos. O tratamento antiparasitário foi ineficaz, pois a prevalência de parasitoses intestinais não apresentou diferença antes e após a intervenção, porém a fortificação com ferro melhorou a Hb nos parasitados do grupo A. / This study screened 247 children between the ages of 12 and 72 months, from 13 child-care centers within the Lins region.Within this initial group, 61,5% had anemia, 39,2% iron reserves below 30 ng/ml, 29,2%intestinal parasites and 70% displayed Giardia lamblia. This study was designed as a double blind, longitudinal clinical trial for different treatment protocols. The sample was randomly divided into two homogenous groups, receiving iron aminoacid quelate. Group A received 3 mg of iron per day and group B received 6 mg. After 6 months, group A showed a significant rise in hemoglobin (Hb) (p<0,01) and Ferritin (p<0,05).In Group A, the prevalence of anemia, considering Hb only, dropped from 63,3% at baseline to 38,3% after treatment. In Group B, anemia dropped from 56,9% to 33,3%. When a combined criteria of anemia classification used, Hb+Ferritin, the prevalence of this condition in Group A dropped from 26,6% to 8,3% (p<0,01) and in Group B it dropped from 23,6% to 9,7% (p<0,01).Severe anemia cases were reduced from 9,3% to 1,4%.Within the group of children aged 24 months 91,3% had anemia with 43,5% of the children with Hb < 10g/dL.This level is associated with lesions within the nervous system. The indicators of Hb,Ferritin, MCV and hematocrit increased with significant statistical differences between anemic with evolution to non-anemic children. The only indicator present in non-anemic group children with evolution to non-anemic that showed increase after treatment was Ferritin. The prevalence of parasites was evaluated at baseline and after intervention and the treatment of parasites had no significant results. Nevertheless, the increase in iron improved the Hb in children with parasites from Group A.
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Prevalência de anemia ferropriva em prematuros de muito baixo peso com um ano de idade corrigida e fatores perinatais associados

Ferri, Claúdia January 2012 (has links)
Introdução: Anemia é uma patologia sistêmica e um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive entre prematuros que são considerados grupo de risco. Objetivo: Determinar a prevalência de anemia ferropriva e deficiência de ferro com um ano de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso e verificar os possíveis fatores de risco associados. Metodologia: estudo transversal aninhado a uma coorte de pré-termos em uso profilático de ferro, nascidos com peso inferior a 1500 gramas e idade gestacional menor de 34 semanas, já existente, composta de crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos doze meses de idade corrigida. O diagnóstico de anemia foi feito pela presença de hemoglobina menor que 11g/dL, e a deficiência de ferro foi determinada por níveis de ferritina inferiores a 10mcg/L, saturação de transferrina menor que 10% e o VCM (volume corpuscular médio) menor que 80fL. Métodos estatísticos: ANOVA One-Way, Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, exato de Fisher e Regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídas 310 crianças, com prevalência de 26,5% de anemia (n=82), já a prevalência de deficiência de ferro foi de 48%. O maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida, a menor idade da mãe, o maior número de gestações e ter nascido pequeno para a idade gestacional foram independentemente associadas à anemia após ajustes. Conclusões: A prevalência de anemia é alarmante, e os fatores que mais influenciaram este alto índice foram: menor idade materna, maior número de gestações, menor peso de nascimento para a idade gestacional e maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida. Estratégias educacionais, alimentares e ambientais poderão impactar em menor prevalência de anemia no seguimento após a alta. / Introduction: Anemia is a systemic condition and a public health issue worldwide, premature infants that are considered a high-group risk. Objective: To ascertain the prevalence of iron deficiency and iron-deficiency anemia at 1 year corrected age in very low birth weight preterm infants and potential risk factors therefor. Methods: An existing cohort of very low birth weight preterm infants (weight <1500 g and gestational age <34 weeks at birth) receiving prophylactic iron supplementation and regular follow-up at the outpatient prematurity clinic of a tertiary referral hospital was assessed at 12 months corrected age. Anemia was diagnosed by a hemoglobin level <11 g/dL, and iron deficiency, by ferritin levels <10 mcg/L, transferrin saturation <10%, and MCV (mean corpuscular volume) <80 fL. Statistical methods included one-way ANOVA, Poisson regression, and chi-square, Student’s t, Mann-Whitney U, and Fisher’s exact tests. This study was approved by the local Research Ethics Committee. Results: The sample comprised 310 infants. The overall prevalence of anemia was 26.5% (n=82), and that of iron deficiency, 48%. Four factors were independently associated with anemia after adjustment: greater cow’s milk intake at 6 months corrected age, younger maternal age, greater number of pregnancies and small for gestational age status. Conclusions: The prevalence of anemia in this sample was concerning. The most influential determinants of anemia were: younger maternal age, greater number of pregnancies, small for gestational age status and cow’s milk intake at 6 months corrected age. Educational strategies geared to proper feeding and environmental factors may help decrease the prevalence of anemia after discharge in very low birth weight preterm infants.
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Prevalência de anemia ferropriva em prematuros de muito baixo peso com um ano de idade corrigida e fatores perinatais associados

Ferri, Claúdia January 2012 (has links)
Introdução: Anemia é uma patologia sistêmica e um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive entre prematuros que são considerados grupo de risco. Objetivo: Determinar a prevalência de anemia ferropriva e deficiência de ferro com um ano de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso e verificar os possíveis fatores de risco associados. Metodologia: estudo transversal aninhado a uma coorte de pré-termos em uso profilático de ferro, nascidos com peso inferior a 1500 gramas e idade gestacional menor de 34 semanas, já existente, composta de crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos doze meses de idade corrigida. O diagnóstico de anemia foi feito pela presença de hemoglobina menor que 11g/dL, e a deficiência de ferro foi determinada por níveis de ferritina inferiores a 10mcg/L, saturação de transferrina menor que 10% e o VCM (volume corpuscular médio) menor que 80fL. Métodos estatísticos: ANOVA One-Way, Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, exato de Fisher e Regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídas 310 crianças, com prevalência de 26,5% de anemia (n=82), já a prevalência de deficiência de ferro foi de 48%. O maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida, a menor idade da mãe, o maior número de gestações e ter nascido pequeno para a idade gestacional foram independentemente associadas à anemia após ajustes. Conclusões: A prevalência de anemia é alarmante, e os fatores que mais influenciaram este alto índice foram: menor idade materna, maior número de gestações, menor peso de nascimento para a idade gestacional e maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida. Estratégias educacionais, alimentares e ambientais poderão impactar em menor prevalência de anemia no seguimento após a alta. / Introduction: Anemia is a systemic condition and a public health issue worldwide, premature infants that are considered a high-group risk. Objective: To ascertain the prevalence of iron deficiency and iron-deficiency anemia at 1 year corrected age in very low birth weight preterm infants and potential risk factors therefor. Methods: An existing cohort of very low birth weight preterm infants (weight <1500 g and gestational age <34 weeks at birth) receiving prophylactic iron supplementation and regular follow-up at the outpatient prematurity clinic of a tertiary referral hospital was assessed at 12 months corrected age. Anemia was diagnosed by a hemoglobin level <11 g/dL, and iron deficiency, by ferritin levels <10 mcg/L, transferrin saturation <10%, and MCV (mean corpuscular volume) <80 fL. Statistical methods included one-way ANOVA, Poisson regression, and chi-square, Student’s t, Mann-Whitney U, and Fisher’s exact tests. This study was approved by the local Research Ethics Committee. Results: The sample comprised 310 infants. The overall prevalence of anemia was 26.5% (n=82), and that of iron deficiency, 48%. Four factors were independently associated with anemia after adjustment: greater cow’s milk intake at 6 months corrected age, younger maternal age, greater number of pregnancies and small for gestational age status. Conclusions: The prevalence of anemia in this sample was concerning. The most influential determinants of anemia were: younger maternal age, greater number of pregnancies, small for gestational age status and cow’s milk intake at 6 months corrected age. Educational strategies geared to proper feeding and environmental factors may help decrease the prevalence of anemia after discharge in very low birth weight preterm infants.

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