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Comunicação em Projetos de Desenvolvimento Distribuído de Software: Uma Revisão Sistemática da LiteraturaRodrigues, Ariadnes Nunes Dantas 25 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-25 / CAPES / Contexto: O software é cada vez mais indispensável para a sociedade moderna,
onde a globalização é uma característica fundamental. Diversas empresas têm
distribuído seus processos de desenvolvimento de software ao redor do mundo,
visando ganhos de produtividade, redução de custos e melhorias na qualidade.
No cenário do Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS), a comunicação
entre as equipes é uma atividade desafiadora, pois é predominantemente
mediada por tecnologia, envolve pessoas de culturas diferentes, pode não haver
a possibilidade de ser realizada em tempo real, entre outras características.
Objetivos: A pesquisa visa identificar fatores que influenciam a comunicação
em projetos de DDS, bem como as práticas utilizadas para realizá-la.
Método: Uma Revisão Sistemática da Literatura (RSL) foi realizada a fim de
coletar dados de estudos empíricos relacionados à comunicação em projetos de
DDS. No total, 184 estudos relevantes contribuíram para a pesquisa e foram
selecionados a partir de diversas fontes: 6 bases eletrônicas, 11 jornais, 2
revistas e 16 conferências. O procedimento de análise qualitativa de Merriam foi
utilizado para interpretar os dados. Antes da condução, o protocolo da RSL foi
avaliado por sete pesquisadores com experiência em projetos de software e RSL.
Resultados: Como resultado, 34 fatores e 48 práticas da comunicação em
projetos DDS foram evidenciados. Os fatores são descritos e categorizados de
acordo a influência exercida na frequência, riqueza, eficácia, velocidade e
percepção sobre os interlocutores. As práticas também são descritas e
categorizadas de acordo com características de uso e atuação no planejamento,
realização ou controle da comunicação. Além disso, são destacados ferramentas
e métodos associados às práticas.
Conclusão: Este trabalho confirma que a comunicação desempenha um papel
essencial na realização de projetos de DDS. A principal limitação relaciona-se à
falta da avaliação da qualidade dos estudos primários. E como contribuição, é
apresentado um conjunto categorizado de fatores e práticas que podem
aumentar as chances de realizar uma comunicação satisfatória.
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Mapeamento Sistemático de Gerenciamento de Projetos no Desenvolvimento Distribuído de SoftwareCosta, Juliana Braz da 29 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-29 / As evidências encontradas na literatura científica e na prática industrial tem deixado
claro que, gerenciamento de projetos é fundamental para o sucesso de projetos de
software tradicionais. Devido ao aumento das práticas de desenvolvimento de
software distribuídos na indústria, alguma variáveis como distância física, diferença
temporal, interação entre equipe e comunicação, são acrescentados ao já complexo
problema de gerenciar projetos de software. No entanto, guias e modelos existentes
para desenvolvimento co-localizado, são usados em projetos de desenvolvimento
distribuído de software. A partir desse contexto, esta pesquisa selecionou os
trabalhos mais relevantes da área identificando os desafios, melhores práticas,
ferramentas e modelos de apoio ao gerenciamento de projetos quando o
desenvolvimento é distribuído. O método de pesquisa utilizado foi um estudo de
mapeamento sistemático, em que quatro questões foram utilizadas para guiá-lo.
Inicialmente identificou-se 2123 estudos e, após aplicação dos critérios de exclusão,
restaram 373 estudos potencialmente relevantes. Após a leitura dos resumos e
conclusões, destes, 224 estudos primários responderam as questões de pesquisa.
Os selecionados, serviram como base para coleta dos dados, de forma a comparar
os mais evidenciados com o estudo de Costa (2009), contribuindo assim à
identificação dos desafios e soluções (melhores práticas, modelos e ferramentas)
demonstrados na literatura.
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Uma proposta de boas práticas do processo de comunicação para projetos de desenvolvimento distribuído de softwareHonório de Farias Júnior, Ivaldir 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Atualmente, podemos perceber que o número de empresas que estão aderindo ao Desenvolvimento Distribuído de Software(DDS) é bem mais significativo quando comparado há alguns anos atrás. As empresas visam ganhos de qualidade, produtividade e diminuição de custos. Por tais motivos, o DDS vem despertando um grande interesse de pesquisadores nos últimos anos. A distribuição das equipes de desenvolvimento de software tem criado diversos desafios ao processo de desenvolvimento de software e a gestão dos seus projetos. Dentre os desafios, o processo de comunicação destaca-se, como sendo uma das atividades de grande importância entre os membros da equipe. Essa atividade vem sofrendo impactos adversos, dentre eles: distância física, diferenças culturais, fuso-horário, limitações dos meios de comunicação disponíveis e outros. Diversos trabalhos tem enfatizado que a falta de comunicação compromete diretamente o sucesso de projetos, sejam centralizados ou distribuídos. Diante deste contexto, o presente estudo apresenta resultados obtidos a partir de uma pesquisa empírica. O método de pesquisa utilizado foi o paradigma qualitativo que envolveu entrevistas com analistas de projetos distintos e sua grande maioria com equipes distribuídas de forma global. Inserido nesse contexto, esta dissertação propõe boas práticas para o processo de comunicação no desenvolvimento distribuído de software. Essa proposta visa contribuir, no sentido de preencher essa lacuna existente na área de DDS, especificamente no que se refere ao processo de comunicação
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Presley: uma ferramenta de recomendação de especialistas para apoio à colaboração em desenvolvimento distribuído de softwareTrindade, Cleyton Carvalho da 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Atualmente é comum encontrar empresas de software com equipes de desenvolvimento
distribuídas em diferentes localizações; em vários casos esta divisão ocorre em escala global.
O crescimento desta nova modalidade de organização e disposição dos times está ligado aos
interesses das empresas em conseguir os profissionais mais capacitados, reduzir o custo de
desenvolvimento, ter presença globalizada e alcançar maior proximidade com os seus
clientes.
Contudo, o Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS) tem criado diversos
desafios na comunicação entre seus colaboradores. Entre os aspectos mais prejudicados
pela comunicação deficiente está a identificação dos especialistas no projeto. Por conta
disso, o inicio do processo de comunicação torna-se lento, afetando o desempenho das
atividades no projeto e gerando atrasos na execução do projeto. Como as equipes podem
ter um tempo de sobreposição de horário de trabalho muito curto, a identificação da pessoa
mais provável a responder mensagens de dúvidas aponta ser uma grande oportunidade para
reduzir os atrasos gerados na comunicação, principalmente assíncrona, entre equipes
distribuídas.
O presente trabalho propõe a ferramenta Presley para identificar e recomendar os
especialistas existentes em um projeto àquelas pessoas que buscam por ajuda durante a
atividade de codificação, reduzindo o tempo de espera e evitando desperdício de esforço na
localização dos especialistas. Isto é realizado através da análise das informações contidas nos
registros de comunicação dos desenvolvedores e no histórico de alterações dos códigosfonte.
O experimento realizado demonstrou que a ferramenta pode ajudar na colaboração
entre equipes distribuídas e que a comunicação registrada pode fornecer informações
valiosas na identificação dos especialistas
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M3DS: um modelo de dinâmica de desenvolvimento distribuído de software. / M3DS: a dynamic model of distributed development of software.L\'Erario, Alexandre 01 December 2009 (has links)
Este trabalho apresenta um modelo de dinâmica de desenvolvimento distribuído de software, cujo objetivo é representar a realidade e os aspectos de ambientes de DDS (Desenvolvimento distribuído de software), a fim de torná-los observáveis e descritíveis qualitativa e quantitativamente. Um modelo preliminar foi elaborado a partir da revisão bibliográfica e de um caso de experimentação desenvolvido por LErario et al (2004). Para a construção e validação deste modelo, a metodologia de estudo de múltiplos casos foi aplicada em diversas organizações que desenvolvem software de maneira distribuída. Ao modelo preliminar foram adicionados estados e transições significantes para a dinâmica do desenvolvimento distribuído de software, originando então o M3DS (Modelo de Dinâmica de Desenvolvimento Distribuído de Software). Duas versões do M3DS são apresentadas. Uma versão construída sobre uma máquina de estados, cujo objetivo é representar apenas a transições entre os estados. Outra versão equivalente, porém mais formal, é apresentada no formato de redes de Petri, na qual é possível visualizar a dependência entre transições e mudanças de estado. Com este modelo, é possível compreender o funcionamento de um projeto distribuído e auxiliar na eficácia da gestão da rede de produção, além de auxiliar as demais entidades e pessoas envolvidas a obterem um posicionamento na rede mais preciso. O M3DS pode, também, auxiliar a detecção proativa de problemas originados a partir do desenvolvimento a distância. Os resultados apresentados neste trabalho respondem a questão de como as organizações desenvolvedoras de software produzem software de maneira distribuída. A riginalidade da pesquisa centra-se na construção de um modelo de dinâmica do desenvolvimento distribuído elaborado com os dados levantados a partir de seis estudos de casos. / This work presents a dynamic model of distributed development of software, whose objective is to represent the reality and the aspects of DDS environments, in order to turn them qualitatively and quantitatively observable. A preliminary model was elaborated from the bibliographical revision and an experimentation case developed by L\'Erario et al (2004). The construction and validation of this model used the methodology multiple cases study in several organizations that develop software in a distributed way. After this, states and transitions were added in the dynamics model of the distributed development of software creating the M3DS. (Dynamics Model of Distributed Development of Software). Two versions of M3DS are presented. A version built on a state machine whose objective is demonstrating the transitions among the states. Another version equivalent, however more formal, it is presented in the format of Petri nets. The second version makes possible to visualize the dependence between transitions and state changes. With this model it is possible to understand the operation of a distributed project, aiding in the effectiveness of the manager of the network production and people can obtain a precise positioning in network. Besides, M3DS can also aid the proactive detection of problems originated from the development at the distance. The results presented in this work answer the question: how the development software organizations produce software in a distributed way. The originality of the research is the construction of a model of dynamics of the distributed development elaborated from data of six cases studies.
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M3DS: um modelo de dinâmica de desenvolvimento distribuído de software. / M3DS: a dynamic model of distributed development of software.Alexandre L\'Erario 01 December 2009 (has links)
Este trabalho apresenta um modelo de dinâmica de desenvolvimento distribuído de software, cujo objetivo é representar a realidade e os aspectos de ambientes de DDS (Desenvolvimento distribuído de software), a fim de torná-los observáveis e descritíveis qualitativa e quantitativamente. Um modelo preliminar foi elaborado a partir da revisão bibliográfica e de um caso de experimentação desenvolvido por LErario et al (2004). Para a construção e validação deste modelo, a metodologia de estudo de múltiplos casos foi aplicada em diversas organizações que desenvolvem software de maneira distribuída. Ao modelo preliminar foram adicionados estados e transições significantes para a dinâmica do desenvolvimento distribuído de software, originando então o M3DS (Modelo de Dinâmica de Desenvolvimento Distribuído de Software). Duas versões do M3DS são apresentadas. Uma versão construída sobre uma máquina de estados, cujo objetivo é representar apenas a transições entre os estados. Outra versão equivalente, porém mais formal, é apresentada no formato de redes de Petri, na qual é possível visualizar a dependência entre transições e mudanças de estado. Com este modelo, é possível compreender o funcionamento de um projeto distribuído e auxiliar na eficácia da gestão da rede de produção, além de auxiliar as demais entidades e pessoas envolvidas a obterem um posicionamento na rede mais preciso. O M3DS pode, também, auxiliar a detecção proativa de problemas originados a partir do desenvolvimento a distância. Os resultados apresentados neste trabalho respondem a questão de como as organizações desenvolvedoras de software produzem software de maneira distribuída. A riginalidade da pesquisa centra-se na construção de um modelo de dinâmica do desenvolvimento distribuído elaborado com os dados levantados a partir de seis estudos de casos. / This work presents a dynamic model of distributed development of software, whose objective is to represent the reality and the aspects of DDS environments, in order to turn them qualitatively and quantitatively observable. A preliminary model was elaborated from the bibliographical revision and an experimentation case developed by L\'Erario et al (2004). The construction and validation of this model used the methodology multiple cases study in several organizations that develop software in a distributed way. After this, states and transitions were added in the dynamics model of the distributed development of software creating the M3DS. (Dynamics Model of Distributed Development of Software). Two versions of M3DS are presented. A version built on a state machine whose objective is demonstrating the transitions among the states. Another version equivalent, however more formal, it is presented in the format of Petri nets. The second version makes possible to visualize the dependence between transitions and state changes. With this model it is possible to understand the operation of a distributed project, aiding in the effectiveness of the manager of the network production and people can obtain a precise positioning in network. Besides, M3DS can also aid the proactive detection of problems originated from the development at the distance. The results presented in this work answer the question: how the development software organizations produce software in a distributed way. The originality of the research is the construction of a model of dynamics of the distributed development elaborated from data of six cases studies.
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Gerenciamento de Equipes de Teste de Software Distribuídas: Desafios e Boas PráticasMendonça Neto, Dácio Nery de 17 March 2014 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-06T18:47:39Z
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Previous issue date: 2014-03-17 / A área de teste de software é muito importante, pois o teste é um dos instrumentos utilizados para determinar a qualidade do software. As empresas de software vêm adotando muitas estratégias em busca de diferenciais para manter-se competitivas no mercado. Nos últimos anos, os projetos de desenvolvimento de software estão se tornando cada vez mais distribuídos. Existem vários desafios relacionados a equipes de teste, principalmente quando as mesmas estão distribuídas, devido especialmente a aspectos como a dispersão geográfica, dispersão temporal e diferenças culturais. Embora a área de teste esteja ganhando cada vez mais notoriedade, existe uma carência de estudos empíricos que permitem enumerar medidas confiáveis relacionadas com o gerenciamento de teste em ambientes distribuídos. O objetivo desta dissertação é identificar os desafios no gerenciamento de equipes de teste distribuídas no intuito de levantar boas práticas para minimizar os desafios encontrados. Para identificar os desafios, foram realizadas nove entrevistas semiestruturadas com gerentes e líderes que têm experiência no gerenciamento de equipes de teste distribuídas em empresas privadas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Após a análise dos dados das entrevistas, foram levantados 31 desafios separados em dez grandes áreas. Para minimizar os desafios encontrados foram indicados dez grupos de boas práticas baseados na literatura, os artigos foram retirados dos sites de buscas como: IEEE, Science Direct, Google Scholar e ACM Digital Library, posteriormente os grupos de boas práticas foram avaliados por oito profissionais que atuam em cargo de liderança em equipes de teste distribuídas através de um questionário. O propósito principal da avaliação foi identificar se os entrevistados acreditam que os grupos de boas práticas indicados ajudam a minimizar os desafios em equipes de teste distribuídas e levantar quais as recomendações já são utilizadas pelos mesmos. A avaliação positiva dos entrevistados quanto aos grupos de boas práticas, indica que as recomendações podem ajudar no gerenciamento das equipes de teste distribuídas. Este trabalho contribuiu com o levantamento dos desafios no gerenciamento de equipes de teste distribuídas, indicação de dez grupos de boas práticas e no levantamento das recomendações já utilizadas nas grandes empresas. Apesar de algumas recomendações já serem utilizadas, é necessário cada vez mais difundir boas práticas para apoiar esse tipo de gerenciamento.
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Almeida, Ana Carina Mendes Uma proposta de boas práticas para suportar o gerenciamento de tempo em projetos de desenvolvimento distribuído de softwareALMEIDA, Ana Carina Mendes 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / No contexto do mundo moderno, observamos que muitas organizações se apresentam
cada vez mais motivadas a aderir ao Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS).
Boa parte dessa motivação tem razões econômicas, ou seja, a busca de mão de obra
especializada a um custo mais baixo, inclusive considerando a disponibilidade de pessoas
qualificadas em várias regiões. Desta forma, é possível aproveitar o que cada região tem
de melhor a oferecer, seja em termos de custo (recursos humanos), qualidade, agilidade,
políticas de incentivo fiscais, capacitação e quantidade de pessoas disponíveis, entre
outros benefícios.
Algumas pesquisam comprovam que o esforço para desenvolver um software em
ambiente DDS é maior do que o esforço despendido no ambiente centralizado. Esta
diferença adicional vem de aspectos não-técnicos, tais como, coesão das equipes, dependência
entre sites (equipes), esforço adicional de comunicação decorrente da distância,
transferência de conhecimento entre sites, maior esforço de gerência de projeto, entre
outros aspectos. Atualmente, os principais fatores que podem influenciar no aumento de
esforço em ambientes DDS não estão catalogados de forma sistemática, além disso, há
escassez na literatura de boas práticas direcionadas ao planejamento de projeto DDS que
ajudem aos líderes a mitigá-los.
Esta dissertação tem como objetivo geral propor um conjunto de boas práticas a serem
incorporadas no processo de gerenciamento de tempo, visando suportar o processo de
planejamento de um projeto DDS. Para tanto, foram identificados os possíveis fatores
que podem causar desvio no esforço estimado para desenvolvimento de software em
ambiente DDS, tais como, overhead de comunicação, diferença cultural, processos de
desenvolvimento diferenciados entre sites. A identificação dos fatores ocorreu na Fase
I do presente trabalho através de um estudo do referencial teórico sobre o tema e uma
pesquisa de natureza quali-quantitativa, que objetivava a validação dos fatores em campo.
A partir da identificação e validação dos fatores, realizamos a Fase II baseada em
pesquisa qualitativa, foram entrevistados 11 líderes de projetos DDS, a fim de capturar os
relatos de lições aprendidas e propor um conjunto de boas práticas para melhor suportar os
gerentes durante as etapas do gerenciamento de tempo de projetos DDS. Sendo possível
destacar as seguintes práticas propostas: considerar tempo e recursos para merge e teste
de integração do código entre sites; padronização de templates, ferramentas e processos
do ciclo de desenvolvimento de software comuns a todas as equipes; e compartilhamento
o progresso das atividades entre todos os sites, entre outras
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Fatores que Afetam Negativamente os Modelos de Desenvolvimento Distribuído de SoftwareRocha, Rodrigo Gusmão de Carvalho 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Há muitos anos o desenvolvimento de software se tornou fundamental para o
mercado global. Na década passada, como reflexo da globalização, empresas de software
começaram a distribuir seus processos de desenvolvimento em lugares diferentes, criando o
desenvolvimento distribuído de software (DDS). Esta abordagem herdou os problemas
existentes no desenvolvimento tradicional (co-localizado) e por diversas razões acrescentou
outras dificuldades. Com a ascensão do DDS, as organizações tentam distribuir da melhor
maneira suas atividades do desenvolvimento de software.
Esse trabalho objetiva identificar quais modelos de colaboração são utilizados pela
indústria e/ou academia para desenvolver software no contexto distribuído, tendo como
base o ciclo de vida básico do desenvolvimento tradicional de software (requisitos, análise,
implementação e testes), como também suas variações e se as fases do mesmo são
realizadas onsite (no cliente), distribuído/offshore e multi-site (em ambos). Assim como,
apresentar quais são os desafios que afetam cada fase do ciclo de vida das empresas.
O método utilizado para levantar as formas de colaboração foi uma revisão
sistemática da literatura, método da Engenharia de Software baseado em evidências, que
analisou 840 trabalhos publicados desde 2000 até 2009, e também uma pesquisa de campo,
realizada com 10 projetos distribuídos. Para identificar os fatores que afetam as atividades
do desenvolvimento foi utilizada a mesma pesquisa de campo no mercado nacional de
software, onde através de um questionário, as empresas pesquisadas citaram os problemas
que enfrentam e que modelos de colaboração as mesmas utilizam.
A partir dos resultados é possível afirmar que os modelos existentes na literatura são
distintos dos utilizados na indústria e que os fatores que afetam o desenvolvimento
distribuído são comuns entre as empresas. Dessa forma, é possível visualizar os desafios
que a indústria nacional enfrenta para cada fase do desenvolvimento. Logo, este estudo
também tem o propósito de favorecer futuros trabalhos, que tenham como objetivos propor
soluções para tais problemas e modelos
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Proposta de Processo de Documentação e Validação dos Requisitos para Equipes de Desenvolvimento Distribuído de SoftwareMelo de Medeiros, Leonardo January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A pesquisa em desenvolvimento distribuído de software está num momento relevante e oportuno.
Devido a necessidade industrial em distribuir o desenvolvimento do software em diversas
localidades, formando equipes distribuídas de desenvolvimento. Essa forma distribuída de
desenvolvimento trás preocupações nos aspectos culturais, operacionais e técnicos do desenvolvimento
de software quando realizado por equipes distribuídas. Dentro desse contexto, as
atividades de documentação e validação de requisitos são necessárias para assegurar que estes
estejam completos e corretos. Contudo, a distância entre os participantes impacta na produtividade
desse processo dificultando a obtenção da congruência e consenso nos requisitos por
parte das equipes distribuídas.
Estudos indicam que o processo de validação de requisitos por parte dos stakeholders necessita
estar bem estruturado para ocorrer de forma efetiva em ambientes distribuídos de desenvolvimento,
pois as revisões consomem bastante tempo mesmo quando realizadas presencialmente
através de comunicação face a face.
Nesta pesquisa realizamos um estudo de caso com uma abordagem exploratória num projeto
de desenvolvimento de software. O caso analisado ocorreu dentro das atividades do projeto
Agentes Micromundo e Análise do Desenvolvimento no Uso de Instrumentos Multimídia
(AMADeUs-MM) que é um projeto de pesquisa desenvolvido por várias instituições. Devido à
distribuição geográfica de seus integrantes, esse projeto serviu como estudo de caso para identificar
qual a estrutura das práticas relacionados à validação e documentação dos requisitos de
uma equipe de desenvolvimento distribuído de software.
A partir da análise do estudo de caso, propomos um processo de Engenharia de Requisitos
adequado às necessidades existentes no desenvolvimento distribuído de software dentro do
grupo estudado
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