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Inovações na produção de estoques residenciais e a formação de padrões na sua distribuição em uma área de Porto AlegreKrause, Cleandro Henrique January 2003 (has links)
O trabalho inicia com uma revisão de fenômenos em que a estrutura dos usos do solo urbano, marcada por diferenciação residencial, é definida pelo exercício de preferências de localização. Diversos modelos de escolha são abordados, verificando-se sua relevância e possibilidade de aplicação a contextos de decisão de localização residencial. Os processos de acumulação de capital no ambiente construído, enquanto determinados estruturalmente mas, também, como conseqüência de decisões locais, são apontados, bem como os agentes responsáveis por sua promoção. Como elemento metodológico, os conceitos de centralidade, externalidades de vizinhança, convenção urbana, inovação e imitação espacial, aglomeração e padrões espaço-temporais são articulados. A aplicação desses conceitos a uma situação real é buscada na cidade de Porto Alegre, delimitando- se uma área de estudo, a qual tem sido destino de deslocamento de demanda por habitação, resultando em intensa produção de estoques residenciais e, em conseqüência, no aumento da densidade e da taxa de ocupação do solo. Tais estoques, produzidos ao longo das últimas duas décadas, aproximadamente, são descritos e enquadrados como resultantes de um processo no qual um sistema auto-organizado, composto por estoques e agentes, busca produzir e reproduzir padrões de diferenciação residencial. As implicações para o planejamento urbano das decisões de localização e de produção de estoques residenciais, realizadas por um grande número de agentes privados, são apresentadas. Ao final, são feitas recomendações para a continuidade da pesquisa, no sentido de poderem ser realizadas descrições mais abrangentes e precisas do fenômeno estudado.
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A região metropolitana de São Paulo e o Estatuto da Metrópole : o processo de (re)construção da governança metropolitanaFreitas, Reinaldo de January 2018 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Jeroen Johannes Klink / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território, São Bernardo do Campo, 2018. / A Região Metropolitana de São Paulo é o principal polo de riqueza nacional. Por
ela passam os grandes fluxos de capital, de pessoas e de informações do Brasil, em uma
rede complexa de bens e serviços. Face às peculiaridades e à escala dos problemas
enfrentados pela RMSP, coloca-se a questão da governança em uma região metropolitana
tão grande e tão complexa. Em efeito, uma vez que a RMSP não é um ente da federação
e, portanto, não possui um governo único e dedicado exclusivamente para sua gestão,
surge a necessidade de articulação entre os atores governamentais que têm atribuições e
competências sobre seu território.
As questões relacionadas aos modelos e formatos institucionais das regiões
metropolitanas vêm sendo objeto de debate há décadas, tanto no mundo acadêmico quanto
entre os profissionais e gestores que lidam diariamente com os desafios impostos pela
gestão destes territórios. Por isso alguns conceitos e ferramentas de análise são
fundamentais para a compreensão do fenômeno metropolitano.
Ao mesmo tempo, a evolução histórico-legal da governança metropolitana no
Brasil e em São Paulo nas últimas décadas mostra uma alternância entre períodos de
maior e menor centralização e contribui para o entendimento do cenário atual. Com a
aprovação do Estatuto da Metrópole (EM), no início de 2015, a imposição legal ao
governo do estado e aos municípios da elaboração conjunta de um Plano de
Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI), com a participação da sociedade civil, abrese
uma nova fase para a governança metropolitana brasileira e da RMSP. Este processo
ainda em curso explicita alguns conflitos e abre novas possibilidades de articulação entre
os entes federativos envolvidos. / The Metropolitan Region of São Paulo (MRSP) is the main centre of national
wealth in Brazil. Great flows of capital, people and information, pass through it in a
complex network of goods and services. In view of the singularities and scale of the
problems faced by the MRSP, the question of governance in such a large and complex
metropolitan region is raised. In fact, as the MRSP is not an entity of the federation and
therefore does not have a government structure exclusively dedicated to its management,
there is a need of articulation among the governmental actors that have attributions and
responsibilities over the same territory.
Issues related to the institutional models and formats of the metropolitan regions
have been the subject of debate for decades, both in the academic world and among
professionals and managers who deal daily with the challenges imposed by the
management of these territories. For this reason, some concepts and tools of analysis are
fundamental for the understanding of the metropolitan phenomenon.
At the same time, the historical-legal evolution of metropolitan governance in
Brazil and São Paulo in the last decades shows an alternation between periods of greater
and lesser centralization and contributes to better understand the current scenario. A new
phase of metropolitan governance has been opened up for Brazil and the MRSP with the
approval of the Metropolis Statute, in early 2015, and the legal obligation of the joint
elaboration of an Integrated Urban Development Plan, with the participation of civil
society. This process, which is still underway, has made explicit some conflicts and has
created new possibilities for articulation for the federative entities involved.
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Análise espacial dos homicídios nos municípios do Estado do Paraná / Analysis of the spatial distribution of homicides in the State of ParanáKleinschmitt, Sandra Cristiana 06 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The central objective of this research was to analyze the spatial distribution of homicides in the state of Paraná, over the years 2001 and 2005 and the relationship between this phenomenon and socioeconomic, demographic and urban infrastructure variables as well. The method of Exploratory Spatial Data Analysis (ESDA) was used to measure the degree of spatial autocorrelation among the studied variables, based on the characteristics of the 399 municipalities in the State of Paraná, presently. Initially, the ESDA was used to check the existence of spatial autocorrelation among the state municipalities considering the homicide rates. The results demonstrated the existence of spatial autocorrelation of homicide rates in the municipalities of Paraná State. When considering the mapping of clusters, there was the indicative of four clusters of High High type- (HH) and four large clusters of low-low type (LL). The highest homicide rates were found in clusters of municipalities located in the Metropolitan Mesoregion of Curitiba, in the North Central Mesoregion, West Mesoregion, and in a number of municipalities from Center South, Center West, West and Southwest Mesoregions. The clusters of type LL were in the Northwest and in the Central North Mesoregion, and Pioneiro North and Southwest Mesoregion. The common manifestations of variables in the four clusters of HH type were: the high average of residents per home (ARH), the high number of head of family without income, low number of kindergartens, low number of cultural facilities, low number of people over 60 years and the low incidence of infant mortality. The other tested variables autocorrelated in the cities with the rates of murder, but according to their particular regions. The exception was the variables: water supply and sewerage, per capita Gross Domestic Product (GDP) and head of family over 15 years literate, not significant, at a 5% significance. / O objetivo central desta pesquisa é analisar a distribuição espacial dos homicídios no Estado do Paraná, entre os anos 2001 e 2005, e a relação entre este fenômeno e as variáveis socioeconômicas, demográficas e de infraestrutura urbana. O método de Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) foi utilizado para medir o grau de autocorrelação espacial entre as variáveis estudadas, a partir das características dos 399 municípios existentes no Estado do Paraná, na atualidade. Num primeiro momento utilizou-se a AEDE para verificar a presença de autocorrelação espacial entre os municípios do Estado, considerando as taxas de homicídio. Os resultados demonstraram a existência da autocorrelação espacial das taxas de homicídio entre os municípios paranaenses. Ao considerar os mapas de clusters, verificou-se a presença de quatro grandes clusters do tipo Alto-Alto (AA) e quatro grandes clusters do tipo Baixo-Baixo (BB). As maiores taxas de homicídio foram encontradas nos clusters constituídos por municípios situados na Mesorregião Metropolitana de Curitiba, na Mesorregião Norte Central, na Mesorregião Oeste e num conjunto de municípios das Mesorregiões Centro-Sul, Centro-Ocidental, Oeste e Sudoeste. Os clusters do tipo BB constituíram-se nas Mesorregiões Noroeste e Norte Central, na Mesorregião Norte Pioneiro e na Mesorregião Sudoeste. As manifestações comuns das variáveis nos quatro clusters do tipo AA, foram: a alta média de moradores por domicílio (MMD), a alta presença de chefes de família sem renda, a baixa presença de creches, a baixa presença de equipamentos culturais, a baixa presença de população com mais de 60 anos e a baixa incidência de mortalidade infantil. As outras variáveis testadas se autocorrelacionaram nos municípios com as taxas de homicídio, mas de acordo com suas particularidades regionais.
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