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Impacto do sistema de tributos e benefícios sociais sobre a desigualdade de renda e a pobreza : uma análise para as grandes regiões brasileiras e o Estado de Pernambuco

Rocha da Silva, Bruno January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5984_1.pdf: 753910 bytes, checksum: 117ea6fa500c780fa484952d465dff84 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Apesar de ter uma carga tributária como proporção do PIB equivalente a de países desenvolvidos e um gasto social que não pode ser considerado desprezível, o Brasil não consegue utilizar seu sistema de tributos e benefícios sociais de forma que a incidência do mesmo se traduza em um nível satisfatório de desigualdade de renda e de pobreza. Tendo em vista as disparidades existentes entre as regiões brasileiras, este sistema teria diferentes impactos sobre a renda da população por conta da heterogeneidade das características sócio-econômicas da população existente entre as cinco grandes regiões e o estado de Pernambuco. Esta dissertação tem como objetivo a mensuração do impacto dos tributos e benefícios sociais na distribuição de renda e pobreza. A análise utiliza um modelo de micro-simulação, o BRAHMS, para computar os benefícios e tributos e mensurar seus impactos na renda dos domicílios. Os resultados mostram que os benefícios sociais são mais eficientes em atacar a pobreza do que a desigualdade, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste. O motivo é que há uma maior incidência dos benefícios sociais nos decis extremos da população, minorando os efeitos sobre a desigualdade. Todavia, onde a renda acumulada pelo primeiro decil e pelo último decil é menor, como é o caso das regiões Nordeste e Sul, respectivamente, o efeito dos benefícios sociais sobre a desigualdade mostra-se maior. Os tributos diretos diminuem a desigualdade de forma mais intensa nas regiões Sul e Sudeste. Mesmo as contribuições sociais sendo mais regressivas nestas regiões, a maior progressividade do imposto de renda é suficiente para levar a uma maior redução da desigualdade nestas áreas, todavia, os efeitos destes tributos para a redução da desigualdade são menores que os dos benefícios sociais. Os efeitos destes tributos não se mostraram significativos para o aumento da pobreza
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Three essays on the effect of rural extension in the brazilian agricultural sector / Três ensaios sobre o efeito da extensão rural no setor agropecuário brasileiro

Freitas, Carlos Otávio de 08 December 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-05-28T17:15:38Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1148101 bytes, checksum: ad9248eb45a7501bffe1ae71815be912 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-28T17:15:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1148101 bytes, checksum: ad9248eb45a7501bffe1ae71815be912 (MD5) Previous issue date: 2017-12-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O serviço da extensão rural tem grande importância no processo de transferência de tecnologias, informações e novos conhecimentos para os produtores rurais. No entanto, parte significativa das fazendas brasileiras, principalmente de pequeno porte, não tem obtido acesso a este serviço, o que levanta a dúvida sobre a efetividade da política sobre o desempenho dos produtores e sua capacidade de atender seu público alvo. Nesse sentido, a presente tese buscou analisar o efeito da extensão rural no setor agropecuário brasileiro. Para atingir tal objetivo, foram elaborados três capítulos: Effects of rural extension on commodity supplies in Brazil; The effect of rural extension on farm technical efficiency in Brazil; e Can rural extension reduce the income differential in rural Brazil?. No primeiro capítulo, analisou-se o efeito da extensão rural sobre a oferta de produtos e demanda de insumos, por meio da estimação de um sistema de equações derivado de uma função de lucro quadrática restrita. Os resultados apontaram para um efeito positivo da extensão rural sobre a oferta de produtos, principalmente relacionado à extensão privada. Além disso, o serviço extensionista contribuiu para um aumento de 4.1% na receita média gerada pelos produtos considerados. No segundo capítulo, foi identificado o efeito da extensão rural sobre a eficiência técnica dos estabelecimentos agropecuários brasileiros. Para tal, foi utilizada uma abordagem que combina a estrutura de fronteira de produção estocástica, levando em conta o viés de seleção na adoção da extensão rural (abordagem de Heckman), com a técnica de balanceamento por entropia. Os resultados mostraram que a extensão rural contribui, de fato, para o aumento da eficiência na utilização dos fatores produtivos, sendo este efeito maior para o grupo de grandes produtores. Já o terceiro capítulo analisou o efeito da extensão rural nos níveis de rendimentos e na desigualdade de renda no meio rural brasileiro, com base na abordagem da regressão quantílica incondicional. Entre os resultados, verificou-se que embora a extensão rural contribua para elevar a renda dos domicílios rurais, o serviço contribui para o agravamento da desigualdade de renda. Foi observado ainda que os níveis de escolaridade e o crédito rural explicam parte significativa das diferenças de rendas entre produtores adotantes e não adotantes da extensão rural. / The rural extension service is of great importance in the process of transferring technologies, information and new knowledge to rural producers. However, a significant part of Brazilian farms, especially small ones, has not obtained access to this service, which raises doubts about the effectiveness of the policy on the performance of producers and their ability to serve their target audience. In this sense, the present thesis sought to analyze the effect of rural extension in the Brazilian agricultural sector. To achieve this objective, three chapters were elaborated: Effects of rural extension on commodity supplies in Brazil; The effect of rural extension on farm technical efficiency in Brazil; Can rural extension reduce the income differential in rural Brazil?. In the first chapter, the effect of rural extension on product supply and input demand was analyzed by estimating a system of equations derived from a restricted quadratic profit function. The results pointed to a positive effect of rural extension on the supply of products, mainly related to private extension. In addition, the extension service contributed to a 4.1% increase in the average revenue generated by the products under consideration. In the second chapter, the effect of rural extension on the technical efficiency of Brazilian agricultural establishments was identified. For this, an approach that combines the stochastic production frontier structure, taking into account the selection bias in the adoption of extension services, was used. The results showed that the rural extension contributes, in fact, to the increase of the efficiency in the use of the productive factors, being this effect greater for the group of large producers. The third chapter analyzed the effect of rural extension on income levels and income inequality in rural Brazil, based on the unconditional quantile regression approach. Among the results, it was verified that, although rural extension contributes to raising the income of rural households, the service contributes to the aggravation of income inequality. It was also observed that educational levels and rural credit explain a significant part of the differences in incomes between adopters and non-adopters of rural extension.
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Crescimento econômico e desigualdade de renda no estado de São Paulo: uma análise das disparidades regionais / Income Inequality in the state of Sao Paulo: an analysis of regional disparities

Pinto, Jeronymo Marcondes 13 December 2007 (has links)
Esta pesquisa visa realizar uma radiografia da desigualdade de renda no estado de São Paulo a partir da base de dados disponibilizada pelos Censos de 1991 e 2000. Nesse sentido, avaliar-se-á qual o valor dos indicadores de desigualdade de renda para os diferentes níveis de agregação existentes no Estado disponibilizados pelo Censo. No caso, a metodologia aplicada é a mesma utilizada por Bourguignon e Morrisson em seu trabalho seminal \"Inequality among world citizens: 1820 - 1992\" (2002), que ressalta o fato de que os estudos sobre a desigualdade mundial são, em sua maioria, simplistas demais ao só considerarem a desigualdade de renda entre países, mas não levar em conta desigualdade dentro dos mesmos. Assim, baseados nos indicadores tratados em Bourguignon (1979), os autores estimam a desigualdade entre países e dentro dos países, dado que a soma de ambas seria igual à desigualdade de renda total. A presente pesquisa faz a mesma análise, mas tendo como foco o estado de São Paulo ao invés do mundo e utilizando-se da variável rendimento mensal domiciliar - dada pelo Censo - dividida pelo número de moradores por domicílio. A radiografia da desigualdade de renda no Estado é feita nos seguinte níveis de agregação: Mesorregiões, Microrregiões, Municípios. Além disso, a presente pesquisa visa descrever a desigualdade de renda existente entre diferentes tipos de áreas existentes em um território - sendo essas delimitadas pelo IBGE - tentando avaliar como a dicotomia Urbano\\Rural se refletiria no que diz respeito à evolução da desigualdade de renda nesses setores. Por último, a presente pesquisa visa avaliar a desigualdade de renda domiciliar total existente entre domicílios com um mesmo número de moradores, visando mensurar a variação de bem-estar entre os anos de 1991 e 2000, a partir da pressuposição que a renda é uma boa proxy de bemestar. / This research aims to hold a radiography of the income inequality in the state of Sao Paulo from the database provided by the Censo of 1991 and 2000. Accordingly, it would assess what are the values of the wealth inequality indicators for the different levels of aggregation existing in the State - provided by Censo. In the case, the methodology is the same as used by Bourguignon and Morrisson in his seminal work \"Inequality among world citizens: 1820-1992\" (2002), which underscores the fact that the studies on global inequality are, in their majority, too simplistic to only consider the inequality of income between countries, but does not take into account inequality within the same. Thus, based on indicators treated in Bourguignon (1979), the authors estimate the inequality between countries and within countries, since the sum of both would be equal to the total inequality of income. This research makes the same analysis but focusing on the state of Sao Paulo instead of the world and using the variable household monthly income - given by Censo - divided by the number of residents per home. A radiograph of the wealth inequality in the state is made in the following levels of aggregation: Mesorregiões, Microrregiões, and Municipalities. Moreover, this research aims to describe the inequality of income between different types of areas existing in a same territory - these were defined by IBGE - trying to assess how the dichotomy Urban \\ Rural is reflected with regard to the evolution of income inequality in these sectors. Finally, this research aims to assess the home income inequality between households with the same number of residents, to measure the variation of well-being between the years of 1991 and 2000, from the assumption that the income is good proxy of welfare.
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Distribuição de renda e pobreza no estado de Minas Gerais. / Income distribution and poverty in the state of Minas Gerais.

Simão, Rosycler Cristina Santos 14 May 2004 (has links)
Minas Gerais é um dos estados que mais se destaca pelas disparidades regionais. Coexistem no estado regiões dinâmicas e modernas em contraste com regiões atrasadas e estagnadas. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi de analisar a distribuição de renda e pobreza em Minas Gerais, destacando as desigualdades regionais do estado, considerando a divisão do estado em 12 mesorregiões. Cada mesorregião apresenta um nível de desenvolvimento medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Para a análise foram usadas medidas de desigualdade, medidas de posição e modelos de regressão múltipla. A principal base de dados utilizada é o Censo Demográfico de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para o cumprimento dos objetivos, foram analisados dois tipos de distribuição: do rendimento domiciliar per capita e das pessoas ocupadas com rendimento. Verificou-se que a desigualdade da distribuição da renda domiciliar per capita tende a ser menor nas mesorregiões mais desenvolvidas do que nas mesorregiões menos desenvolvidas. O rendimento domiciliar per capita foi dividido em 7componentes: rendimento do trabalho principal; rendimento demais trabalhos; aposentadorias e pensões; aluguéis; pensão alimentícia, mesada, doação; renda mínima, bolsa escola, seguro desemprego e outros rendimentos. Dessas 7 parcelas, 3 delas (rendimento trabalho principal, aposentadorias e pensões e renda mínima/bolsa escola e seguro desemprego) contribuem para diminuir a desigualdade, enquanto as 4 restantes (demais trabalhos, aluguéis, pensão alimentícia/mesada/doação e outros rendimentos) contribuem para aumentar a desigualdade. Na análise regional, constatou-se que as razões de concentração do rendimento do trabalho principal e dos aluguéis estão negativamente correlacionados com o nível de desenvolvimento das mesorregiões, medido pelo IDH-M. Por outro lado, as razões de concentração do rendimento dos demais trabalhos e de outros rendimentos estão positivamente correlacionados com o nível de desenvolvimento regional. Na mensuração da pobreza observou-se que as mesorregiões Jequitinhonha, Vale do Mucuri e Norte de Minas estão em situação crítica de pobreza, sendo que mais da metade da população é considerada pobre. O número de pessoas pobres atendidas pelos programas de renda mínima, bolsa escola e seguro desemprego nessas mesorregiões é ainda pequeno, sugerindo a expansão desses benefícios. Analisando a distribuição do rendimento das pessoas ocupadas, observou-se que a educação se destaca como o principal condicionante da desigualdade entre elas. Também foi destacado que a taxa de retorno da educação não é constante para todos os níveis de escolaridade. Notou-se que, além da taxa de retorno da educação ter acréscimos maiores com a obtenção de um diploma, há um nítido aumento nessa taxa a partir dos 10 anos, devido ao "threshold effect". Observou-se que a taxa de retorno da educação está relacionada com a participação do setor de serviços nas mesorregiões, mas não se constatou a existência de uma relação monotônica entre essa taxa e o nível de desenvolvimento das mesorregiões. / Minas Gerais is one of the states that shows large differences among regions. On the one hand, there are dinamic and modern regions; on the other hand, backward and stagnated ones. In this context, the aim of this study was to analyze income distribution and povety in Minas Gerais, focusing on the regional inequalities in the state, dividing the state into 12 regions. The level of development of each region was measured by the Municipal Human Development Index. To carry out the analysis, measures of inequality, measures of position and multiple regression models were used. The main database used is the Demographic Census of 2000 from the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Two types of income were considered: per capita household income and earnings of employed workers. It was noticed that the inequality of the per capita household income distribution tends to be smaller in more developed regions than in the less developed ones. The household income was divided into 7 components: earnings from the main job; earnings from other jobs; pensions; rents; alimony and donations; government income transfers and other incomes. Out of these 7 components, three of them ( earnings from the main job, pensions and government income transfer) contribute to reduce inequality, while the other 4 (earnings from other jobs, rents, alimony/donations and other incomes) contribute to increase inequality. In the regional analysis, it was observed that the concentration ratios of earnings from the main job and rents are negatively related to the level of development of the regions, measured by IDH-M. On the other hand, concentration ratios of earnings from other jobs and from other incomes are positively related to the level of regional development. In measuring poverty, it was noticed that the regions of Jequitinhonha, Vale do Mucuri and North of Minas Gerais are in a critical condition of poverty, with the majority of the population considered poor. The number of poor people assisted by the government income transfers programs in these regions is still too small, suggesting the expansion of such benefits. Analysing income distribution of employed people, it was observed that education is as the main determinant inequality. It was also highlighted that the education return rate is not constant for all levels of education. It was observed that, besides being higher at levels that correspond to a diploma, the education return rate shows an expressive increase from 10 years on, due to a "threshold effect". It was noticed that the education return rate is related to the participation of the service sector in the regions, but the dada did not show the existence of a monotonic relation between this rate and the level of development of the regions.
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Liberalização comercial e diferenciais de salários entre grupos de ocupações em São Paulo e Recife / Trade liberalization and wage differentials between occupational groups in São Paulo and Recife

Matlaba, Valente José 02 December 2003 (has links)
O objetivo desta dissertação é retomar a controvérsia em torno dos efeitos da liberalização comercial sobre o mercado de trabalho brasileiro, em especial os diferenciais de salários entre trabalhadores qualificados e não qualificados na indústria de transformação em 1995 e 1999. Após uma adaptação da decomposição de Oaxaca-Blinder (OB), encontramos evidências, para o Brasil como um todo e para a região metropolitana de São Paulo, de que o diferencial de salário aumentou, em benefício dos trabalhadores qualificados. Considerando a hipótese de que o Brasil é um país com abundância de trabalho não qualificado e intensivo neste fator, este resultado é oposto à premissa teórica do modelo Heckscher-Ohlin e Stolper-Samuelson (HOS) e suas variantes, de que a abertura de um país em desenvolvimento, ou intensivo em trabalho não qualificado, tende a diminuir a desigualdade. Do outro lado, encontramos evidências para a região metropolitana de Recife, de que o diferencial salarial entre trabalhadores qualificados e não qualificados diminuiu após a liberalização comercial, corroborando com a premissa teórica do modelo HOS e suas variantes. Entretanto, este resultado não deve, evidentemente, ser estendido para o Brasil, ilustrando assim diferenças regionais e estruturais não negligenciáveis do mercado de trabalho por região da Federação. / The objective of this MA Dissertation was to take up again the controversy of the effects of trade liberalization in Brazilian labor market, specially the wage differentials between skilled and unskilled workers in the industry in 1995 and 1999. After an adaptation of Oaxaca-Blinder decomposition (OB), it was found evidence in Brazil as a whole and in Sao Paulo metropolitan area, that wage differential increased for the benefit of skilled workers. On one hand, supposing that Brazil is an economy characterized by unskilled workers abundance which are intensively used, this result is contrary to the premise theory of Heckscher-Ohlin and Stolper-Samuelson (HOS) model and their variants that defends that trade liberalization in developing country, or unskilled worker intensive countries, has a tendency to reduce inequality. On the other hand, it was found evidence in Recife metropolitan area that wage differential between skilled and unskilled workers has reduced after trade liberalization, corroborating with the theory premise of HOS model and their variants. However, this result cannot be extended to Brazil, illustrating, therefore, its labor markets regional and structural differences.
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Dois ensaios empíricos em macroeconomia e desigualdade de renda / Two empirical essays on macroeconomics and income inequality

Sabbadini, Ricardo 05 April 2010 (has links)
Essa dissertação é composta por dois ensaios empíricos que relacionam variáveis macroeconômicas e desigualdade de renda. No primeiro ensaio, o objetivo é avaliar o impacto de uma mudança da taxa inflação na distribuição de renda, medida pelo índice de Gini. Para isso, usa-se um painel com aproximadamente 80 países e dados anuais entre 1987 e 2006. Então, estimam-se modelos estáticos e dinâmicos em que a desigualdade de renda é explicada pela inflação, sempre controlando a existência de efeitos fixos para países e anos. Quando modelos não-lineares são usados, para diminuir a influência dos outliers, encontra-se uma robusta relação positiva entre as variáveis, indicando que inflação tem um impacto positivo no índice de Gini. A magnitude do efeito estimado, porém, é inferior ao obtido por estudos anteriores. Os resultados apontam que um aumento no IPC de zero para 10 pontos percentuais ao ano aumentaria o índice de Gini, que está numa escala de zero a 100, em, no máximo, 0,05 pontos percentuais. Essa discrepância em relação à literatura parece decorrer do uso de estimadores de efeitos fixos, pois os trabalhos anteriores baseavam-se em dados em cross section. No segundo ensaio, sugere-se que o impacto de uma democratização sobre o crescimento econômico depende negativamente da desigualdade de renda do país em questão. Isto significa que uma democratização pode estimular o crescimento em países mais equânimes, mas este efeito é menor em sociedades mais desiguais. A fim de avaliar este argumento empiricamente, usa-se um painel de 76 países com dados qüinqüenais entre 1977 e 2006. Com estes dados, também se estimam modelos estáticos e dinâmicos que sempre controlam a existência de efeitos fixos para países e tempo. Nesses modelos o crescimento do PIB per capita é explicado por uma variável que mede a qualidade das instituições democráticas do país e por sua interação com o índice de Gini, de modo que o efeito marginal da democracia dependa do Gini. Em todos os modelos estimados os coeficientes sempre apresentaram os sinais esperados. O resultado mais robusto é que para países com elevada desigualdade de renda (do quartil superior da nossa amostra, com índide de Gini acima de 45 pontos) a democratização tem um impacto negativo sobre o crescimento econômico. / This dissertation consists of two empirical essays relating macroeconomic variables and income inequality. The aim of the first essay is to evaluate how a change in the inflation rate affects the income distribution. In order to do this, a panel of yearly data for about 80 countries between 1987 and 2006 is used. Then static and dynamic models in which income inequality is explained by inflation are estimated, always controlling for country and year fixed effects. A robust positive relation between the variables is found when non linear models are used to reduce the influence of outliers. This is evidence that inflation has a positive effect in the Gini index. The size of the estimated effect, however, is inferior to those obtained by previous studies. Results point that a an increase in the CPI from zero to 10 yearly percentage points would increase the Gini index in at most 0,05 percentage points, on a scale that lies in between zero and 100. Such a difference seems to derive from the use of fixed effects estimators, while previous work was based in cross section data. The second essay suggests that the impact of democratization in economic growth depends negatively on the countrys income inequality. This means that democratization might encourage growth in more equal countries, but this effect diminishes in more unequal societies. In order to empirically assess this argument, I use a panel with 76 countries and five-year averages between 1977 and 2006 and estimate static and dynamic models that also control for country and time fixed effects. In these models, per capita GDP is explained by a variable that measures quality of democratic institutions and its interaction with the Gini index, so that democracys marginal effect depends on the latter. Coefficients have the expected signs in all estimated models. The most robust result is that for highly unequal countries (those that belong to the highest quartile in the sample, with Gini index above 45 percentage points) democratization has a negative impact on economic growth.
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Crescimento econômico, desigualdade de renda e pobreza: 3 ensaios para o Brasil

Taques, Fernando Henrique 26 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernando Henrique Taques.pdf: 2207809 bytes, checksum: 84ad19c71ea114a2c4c3f4e2bf32483e (MD5) Previous issue date: 2011-05-26 / The purpose of this thesis is to analyze how economic growth, income inequality and poverty relate to each other, in view of its importance as preparation and conduct of social policies that seek to combat poverty and improving income distribution of the population. For that, the proposed work is targeted in the form of three tests in order to cover different research methods and address the main aspects of the theoretical debate on the topic. Estimates were used for all data related to units of Brazil during the period covered by the years 1995 to 2009. The first test part of the calculation of elasticities for understanding the dynamics of the relationship between the variables of interest from the panel data methodology. The results suggest that policies or programs aimed at improving income distribution and poverty reduction are more effective than those promoting only the increase in average incomes. The second article uses the theoretical framework proposed by Kuznets (1955) to identify relationship between income level and inequality. Developing econometric models with panel data, static and dynamic, in most cases, the results do not point to the inverted U-shape pattern. Finally, the third and final essay presents an element of the theory of pro-poor growth, which suggests this type of growth occurs only when the poor get superior gains to the richest. In conclusion, we observe that the results are more representative for southern, southeastern and central-west, in relative terms, but there is evidence that the country as a whole showed a trend of pro-poor gains since the implementation of the Plan Real / A proposta dessa dissertação é analisar como o crescimento econômico, a desigualdade de renda e a pobreza se relacionam entre si, tendo em vista seu caráter essencial na elaboração e condução de políticas sociais que busquem o combate à pobreza e a melhoria na distribuição de renda da população. Para tanto, o trabalho proposto é segmentado sob a forma de três ensaios visando abranger distintas metodologias de pesquisa e abordar os principais aspectos do debate teórico acerca do tema. Para todas estimativas foram usados dados referentes às unidades federativas do Brasil para o ano de 1995 à 2009. O primeiro ensaio parte do cálculo de elasticidades para compreender a dinâmica da relação entre as variáveis de interesse a partir da metodologia de dados em painel. Os resultados sugerem que políticas ou programas voltados à melhoria na distribuição de renda ou redução da pobreza são mais eficazes do que os que promovam unicamente o aumento da renda média da população. O segundo artigo utiliza o arcabouço teórico proposto por Kuznets (1955) para buscar relações entre o nível de renda e a desigualdade. Desenvolvendo modelos econométricos com dados de painel estático e dinâmico os resultado obtidos, em sua maioria, não apontam para o padrão de U-invertido. Por fim, o terceiro e último ensaio apresenta uma das vertentes da teoria de crescimento pró-pobre, a qual sugere que esse tipo de crescimento ocorre apenas quando os mais pobres obtém ganhos superiores aos mais ricos. Como conclusão, observa-se que os resultados são mais representativos para as regiões sul, sudeste e centro-oeste, em termos relativos, porém há indícios que o país como um todo apresentou uma trajetória de ganhos favoráveis aos mais pobres desde a implantação do Plano Real
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Desigualdade de renda e emiss?es de di?xido de carbono na Am?rica Latina

Mittmann, Zenir 14 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Economia do desenvolvimento (economia-pg@pucrs.br) on 2018-04-16T20:29:59Z No. of bitstreams: 1 ZENIR_MITTMANN_DIS.pdf: 2223327 bytes, checksum: ba607d6190322121dc9ca4fb34310cfd (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-05-04T16:29:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ZENIR_MITTMANN_DIS.pdf: 2223327 bytes, checksum: ba607d6190322121dc9ca4fb34310cfd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-04T16:32:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ZENIR_MITTMANN_DIS.pdf: 2223327 bytes, checksum: ba607d6190322121dc9ca4fb34310cfd (MD5) Previous issue date: 2018-03-14 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / In this paper, we investigate the role of income inequality in per capita carbon dioxide (CO2) emissions in Latin America. Recent works have explored the ambiguous theoretical links that explain the phenomenon. However, few studies investigate this issue in developing countries, and we do not find any focusing on Latin America. Our results show that, in the region, income inequality influences CO2 emissions, but the direction of the effect depends on the average income level. We demonstrate that at low and high per capita GDP levels, inequality increases emissions. In countries with middle per capita GDP, range where most of the countries in the region are found, income inequality decreases per capita CO2 emissions. / Neste trabalho investigamos o papel da desigualdade de renda nas emiss?es per capita de di?xido de carbono (CO2) na Am?rica Latina. Trabalhos recentes t?m explorado as liga??es te?ricas amb?guas que explicam o fen?meno. Por?m, poucos estudos investigam este tema em pa?ses em desenvolvimento, e n?o encontramos nenhum com foco na Am?rica Latina. Nossos resultados indicam que, na regi?o, a desigualdade de renda influencia as emiss?es de CO2, mas que a dire??o do efeito depende do n?vel de renda m?dio. N?s mostramos que em n?veis de PIB per capita baixos e elevados a desigualdade aumenta as emiss?es. Em pa?ses com PIB per capita medianos, onde encontra-se a maior parte dos pa?ses da regi?o, a desigualdade de renda diminui as emiss?es per capita de CO2.
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Salário mínimo, desigualdade e informalidade / Minimum wage, inequality and informality

Bruno Kawaoka Komatsu 02 December 2013 (has links)
O mercado de trabalho brasileiro tem apresentado nos últimos anos tendências que chamam a atenção e que suscitam questões diversas do ponto de vista da literatura econômica. A partir de 2004, aliada à redução da taxa de desemprego (que cai à metade em menos de uma década), o salário mínimo apresenta crescimento real de quase dois terços do seu valor, a desigualdade salarial é sensivelmente reduzida, ao mesmo tempo em que a taxa de formalidade alcança níveis muito elevados. A partir desse pano de fundo, o presente trabalho pretende examinar duas questões centrais. A primeira delas seria sobre os efeitos do aumento do salário mínimo sobre a desigualdade salarial. Utilizamos uma metodologia de densidades contrafactuais com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de 2004 e 2011 para avaliar os efeitos da variação do salário mínimo, do aumento da formalização, das características pessoais e das condições de oferta e demanda do mercado de trabalho sobre as mudanças das densidades salariais. Como resultados anteriores da literatura, as estimativas indicam que o primeiro fator exerce efeitos expressivos no sentido de reduzir a dispersão salarial da densidade como um todo e em especial na calda inferior. Eles são robustos à inversão da ordem de decomposição e se mantêm relevantes entre as mulheres. Os efeitos da formalização se mantêm com a inversão da ordem somente entre os homens e são maiores, nesse caso, do que aqueles do salário mínimo. A segunda questão seria sobre a origem dos fluxos que alimentaram o crescente setor formal do mercado de trabalho. Utilizamos um modelo de escolha discreta para examinar os fatores determinantes das transições para postos de trabalho formais, novamente com dados da PME, entre 2002 e 2010. A probabilidade de transição à formalidade aumentou a partir das cinco posições iniciais consideradas, especialmente a partir da desocupação, enquanto que os fluxos de saída da formalidade em direção à desocupação e à informalidade se reduziram. As estimativas indicam que homens, com maior escolaridade, mais jovens e com menor tempo na situação apresentaram maiores chances de formalização. Estatísticas adicionais mostram que os serviços foram o setor que mais contratou os que entraram nos novos empregos formais, e que a maior parcela desses era de trabalhadores anteriormente formais. Além disso, entre os novos empregados formais, os que eram anteriormente inativos ou desocupados apresentaram os menores salários, o que provavelmente se relaciona com fatores não observáveis. / The Brazilian labour market has shown in recent years trends that draw attention and raise different issues from the point of view of the economic literature. From 2004, along with the reduction in the unemployment rate (which fell by half in less than a decade), the minimum wage shows real growth for nearly two-thirds of its value, wage inequality is significantly reduced, while the rate of formality reaches very high levels. Based on this background, this paper seeks to examine two issues central The first one is on the effects of raising the minimum wage on wage inequality. We use a methodology of counterfactual densities with data from the Monthly Employment Survey (PME), between 2004 and 2011, to assess the effects of changes in the minimum wage, increasing formalization and other two factors on the changes of wage densities. As a result of the previous literature, our estimates indicate that the first factor has significant effects on reducing wage dispersion, while the second factor effects are comparatively small. The second issue would be about the origin of the streams that fed the growing formal sector of the labour market. We use a discrete choice model to examine the determinants of transitions to formal work, again with the PME data, between 2002 and 2010. The probability of transition to formality increased from the five initial positions considered, especially from unemployment, while the outflows from formality towards informality and unemployment fell. Estimates indicate that men with higher levels of education, younger and with less time in the situation were more likely to formalization. Additional statistics show that the services sector was the one which most hired individuals entering new formal jobs, and that the largest portion of these workers was previously formal. Moreover, among the new formal employees, those who were previously unemployed or inactive had lower wages, which probably relates to unobservable factors.
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Ensaios sobre a redução da pobreza no Brasil: mensuração e determinantes / Esays about the poverty reduction in Brazil: measuring and decomposing

Vinhais, Henrique Eduardo Ferreira 01 December 2006 (has links)
Este trabalho analisa a pobreza no Brasil a partir dos micro-dados dos censos demográficos do IBGE dos períodos de 1991 e 2000. Na primeira parte, investiga a construção de uma Linha Híbrida de Pobreza para o Brasil, partindo da estimação empírica da elasticidade-renda da linha de pobreza. A criação desta linha permite contemplar os diferentes aspectos das linhas de pobreza absoluta e relativa, através de uma ponderação entre elas, onde os pesos relativos de cada uma dependem da elasticidade-renda estimada. Com as linhas absoluta e híbrida de pobreza, este trabalho verifica a alteração da incidência da pobreza no período analisado e, em seguida, a mudança dos determinantes desta incidência através de um modelo probit que considera os atributos determinantes da probabilidade de um indivíduo ser pobre. Na segunda parte, este trabalho examina de forma empírica a relação entre crescimento econômico, alteração na distribuição de renda e redução da incidência da pobreza. Além disto, assumindo a hipótese de log-normalidade da distribuição de renda no Brasil, calcula as elasticidades da incidência da pobreza com relação à renda e desigualdade. Por fim, estuda o efeito de variações na renda sobre a pobreza mensurada a partir de uma linha híbrida. Entre os principais resultados, constata-se que a elasticidade-renda da linha de pobreza é próxima de 0,60 e 0,70 para os anos 1991 e 2000, respectivamente. Verifica-se que o quadro de pobreza no Brasil apresenta uma redução tanto com a linha absoluta quanto com a híbrida. Contudo, com esta última, a redução da pobreza é menor. Destaca-se também o fato de que a diminuição da desigualdade de renda contribui para a redução da pobreza, assim como o crescimento da renda familiar per capita. Observa-se que municípios com baixo nível inicial de desenvolvimento e elevada desigualdade inicial de renda apresentam uma maior dificuldade para reduzir a pobreza. Há indícios de que a hipótese de distribuição log-normal da renda não é significante para o Brasil. Por fim, considerando a linha híbrida de pobreza, podemos constatar que um aumento na renda tem seu efeito sobre a mudança da pobreza reduzido pela metade, uma vez que também provoca um aumento desta linha. / This work analyzes the poverty in Brazil using the Brazilian 1991 and 2000 Census microdata. In the first part, it investigates the construction of a Hybrid Poverty Line for Brazil, from the empirical estimation of the income-elasticity of the poverty line. A hybrid poverty line permits us to take into consideration the different aspects of the absolute and relative poverty lines because it is a weighted average between them, where the weights depend on the incomeelasticity. With the absolute and hybrid poverty lines, this work verifies the variation of the poverty incidence between 1991 and 2000 and the change of the incidence determinants with a probit model. It considers the attributes that determines the individual\'s probability to be poor. In the second part, this work examines in an empiric way the relationship among economical growth, change in income distribution and reduction of poverty incidence. Besides, assuming the hypothesis of log-normality of the income distribution in Brazil, it calculates the income-elasticity and inequality-elasticity of the poverty incidence. Finally, it studies the effect of changes in the income on the poverty measured from a hybrid line. Among the main results, it is verified that the income-elasticity of the poverty line is close to 0.60 and 0.70 for the years 1991 and 2000, respectively. The poverty in Brazil presents reduction with the absolute and hybrid lines. However with the hybrid line, the reduction of poverty incidence is smaller. It is detached the fact that the decrease of the income inequality, as well as the growth of the family income per capita, contributes to the reduction of the poverty. It is observed that municipal districts with low initial level of development and high initial income inequality present a larger difficulty to reduce the poverty. There are indications that the hypothesis of log-normal income distribution is not significant to Brazil. Finally, considering the hybrid poverty line, the change of the poverty is reduced by the half when there is an increase in the income, because it also provokes an increase of this line.

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