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Café da manhã : aspectos nutricionais e culturais entre frequentadores adultos de restaurantes populares do BrasilSousa, Janice Ramos de 14 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-05-09T13:01:56Z
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2016_JaniceRamosSousa.pdf: 1149085 bytes, checksum: ed6588d275a92e5cac648519ac70f909 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2016-05-13T11:22:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_JaniceRamosSousa.pdf: 1149085 bytes, checksum: ed6588d275a92e5cac648519ac70f909 (MD5) / Diante do estilo de vida inadequado adotado no mundo moderno, o café da manhã
(CM) é a refeição mais negligenciada. O baixo consumo de alimentos regionais nas
principais refeições, sobretudo no CM, pode indicar a não utilização de recursos
alimentares locais de mais fácil acesso. Objetivo: Analisar a frequência de realização
do café da manhã, sua composição nutricional e o hábito de consumo de alimentos
regionais nessa refeição entre usuários adultos do Programa de Restaurantes
Populares no Brasil. Materiais e Métodos: A primeira parte da pesquisa constitui-se
de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, realizada no período de uma década
nas bases de dados eletrônicas MEDLINE, LILACS e SciELO, com os seguintes
descritores: “desjejum”, “desjejum regional”, “café da manhã” e “café da manhã
regional”. A segunda parte da pesquisa constitui-se de dois estudos transversais
exploratórios com amostra total constituída por 1.872 indivíduos frequentadores de
36 restaurantes vinculados ao Programa Restaurantes Populares. Os indivíduos
informaram três dias de recordatórios de 24 horas, cujos dados de consumo
alimentar foram analisados por indivíduo, por unidade de restaurante e por região
geográfica. Na análise da composição nutricional foram considerados os dados de
1.547 entrevistados, cujos foram analisados por sexo, faixa etária, renda per capita,
escolaridade e região de consumo. Os grupos dos lácteos, cereais, frutas,
raízes/tubérculos e carnes/ovos foram analisados pela frequência de consumo,
independentemente do tamanho da porção ingerida. O valor energético total, os
macronutrientes, as fibras, os ácidos graxos monoinsaturados, saturados e trans
foram analisados pelos valores de contribuição na recomendação de cada nutriente.
O cálcio e o sódio foram avaliados em relação ao percentual de contribuição no dia
de consumo. Para análise dos dados de consumo de alimentos regionais e
classificação qualitativa do CM foi considerado o total da amostra de 1.872 usuários,
cujos foram analisados por sexo, faixa etária, renda per capita, escolaridade,
profissão, estado civil, participação em programas de governo e nacionalidade. Para
a análise qualitativa do CM foi adotado um método que classifica a refeição de
acordo com a presença/ausência dos alimentos: CM Padrão como a presença de
alimentos fontes de cálcio e de energia; CM Completo como a presença de alimentos fontes de cálcio, energia, minerais, vitaminas e fibras; CM Incompleto
como quaisquer outros alimentos que não contemplem as combinações do CM
padrão ou CM completo; e CM Ausente ou supressão como a ausência total de
consumo de alimento. Para análise dos marcadores de identidade alimentar do CM
foram formados grupos de bebidas, cereais ou substitutos ricos em carboidratos
complexos, complementos de cereais, frutas, açúcar, adoçante e alguns
alimentos/preparações regionais. Resultados: na revisão integrativa, dos 242 artigos
que atendiam aos critérios de inclusão, apenas 5 abordaram o tema regionalidade
alimentar no CM. Tanto na análise da composição nutricional, como na análise
qualitativa do CM houve predomínio de homens, de indivíduos na faixa etária entre
25 e 34 anos, com nível de escolaridade de ensino médio completo e faixa de renda
per capita de 0,5 a um Salário Mínimo. Dos 4.641 CM previstos na análise da
composição nutricional, 797 (17,2%) não foram realizados sendo analisados 3.844
CM. A análise de grupos de alimentos mostrou alto consumo de lácteos e cereais, e
baixos consumo de frutas, raízes/tubérculos e carnes/ovos. Os percentuais
nacionais de contribuição energética dos macronutrientes no valor energético total
foram adequados a uma dieta equilibrada. Os percentuais nacionais de contribuição
dos ácidos graxos saturados e ácidos graxos trans se encontraram dentro da
recomendação, sendo que a análise regional mostrou níveis de consumo elevados
desses mesmos nutrientes na região Centro-oeste e de ácidos graxos saturados na
região Nordeste. A média nacional da ingestão de fibras do CM foi baixa,
concordando com o resultado encontrado de baixo consumo de frutas. O consumo
nacional de cálcio cobriu 73,49% do esperado e o consumo de sódio foi adequado.
Em relação à análise qualitativa e ao consumo de alimentos regionais, das 5.616
refeições previstas para os três dias de consumo, 17,3% não foram realizadas,
sendo analisados 4.642 CM. O CM do tipo padrão foi predominante em todas as
regiões, e o CM completo foi pouco consumido entre os participantes. Os indivíduos
que realizaram CM nos Restaurantes Populares consumiram mais alimentos
regionais. A região com maior consumo de alimentos regionais foi a Centro-oeste
(46,6%) e a Sul (45,9%), sendo os alimentos regionais mais consumidos em todas
as regiões o presunto, o cuscuz e a laranja. Os alimentos mais consumidos no CM
foram o café com leite (ou leite com café), açúcar, pão, margarina, indicando que
esses são os marcadores de identidade alimentar do CM na amostra estudada.
Conclusão: A revisão intregrativa realizada mostrou que o tema é pouco estudado no Brasil e no mundo e o enfoque no consumo de alimentos regionais é pouco
frequente. Os indivíduos pesquisados consumiram um CM equilibrado em relação à
composição de nutrientes, exceto em relação ao alto consumo de ácidos graxos
saturados e trans na região Centro-oeste e ácidos graxos saturados da região
Nordeste. Embora o consumo de lácteos tenha se apresentado como um dos grupos
mais consumidos, o consumo de cálcio foi baixo, indicando a necessidade de maior
consumo de alimentos fontes desse nutriente. Considerando que o percentual de
CM do tipo padrão foi predominante e que o consumo de embutidos foi acentuado,
são necessárias ações de estímulo ao consumo de frutas e de alimentos in natura
em todas as refeições, sobretudo na primeira refeição do dia. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / With the lifestyle adopted in the modern world, the breakfast (B) is the most
neglected meal. The low consumption of regional food in the main meals, especially in the B, may indicate not using local food resources more easily accessible. Objective: To analyze the frequency of B, its nutritional composition and the consumption habits of regional food in this meal among adult users of Popular Restaurants program in Brazil. Materials and Methods: The first part of the research consists of a literature review of the integrative type, carried out from a decade in electronic databases MEDLINE, LILACS and SciELO, with the following descriptors: "breakfast", "regional breakfast", "breakfast" and "regional breakfast." The second
part of the research consists of two exploratory cross-sectional studies with a total sample of 1,872 individuals members of 36 restaurants linked to the Program
Popular Restaurants. Individuals reported three-day 24-hour recalls, whose food
consumption data were analyzed by individual, restaurant unit and by geographic region. In the analysis of the nutritional composition data of 1,547 respondents were considered, which were analyzed by sex, age group, per capita income, education and consumption region. The dairy groups, cereals, fruits, roots/tubers and meat/eggs were analyzed by frequency of use, regardless of the size of the intake portion. The total energy, macronutrients, fiber, monounsaturated fatty acids, saturated and trans were analyzed by contribution amounts on the recommendation of each nutrient. Calcium and sodium were evaluated for percentage contribution on
consumption. For analysis of consumption data of regional food and qualitative
classification of B was considered the total sample of 1,872 users, which were
analyzed by sex, age group, per capita income, education, profession, marital status, participation in government programs and nationality. For the qualitative analysis of the B was adopted a method that classifies the meal according to the presence/absence of food: Standard B as the presence of food sources of calcium and energy; Complete B as the presence of food sources of calcium, energy, minerals, vitamins and fiber; Incomplete B and any other foods that do not offer the Standard B combinations or Complete B; Missing B as the total absence of food intake. For analysis of the food identity of B markers were formed beverage groups, cereals or substitutes rich in complex carbohydrates, cereal supplements, fruit, sugar, sweetener and some food/regional preparations. Results: the integrative review of 242 articles that meet the inclusion criteria, only 5 addressed the issue food regionality in B. Both in the analysis of the nutritional composition as in B qualitative
analysis, predominated men, and individuals aged between 25 and 34 years with full high school education level and range of per capita income of 0.5 to a Salary Minimum. Of the 4,641 B provided in the analysis of the nutritional composition, 797 (17.2%) were not carried out and analyzed 3,844 B. The analysis of food groups showed high consumption of dairy products and cereals, and low consumption of fruits, roots/tubers and meat/eggs. The national energy contribution percentages of macronutrients in the total energy intake were adequate for a balanced diet. The national contribution percentages of saturated fatty acids and trans fatty acids are
found in the recommendation, and the regional analysis showed consumption levels high of those nutrients in the Midwest region and saturated fatty acids in the Northeast. The national average intake of B fibers was low, according to the results found low consumption of fruit. The National calcium consumption covered 73.49% of the expected and sodium intake was adequate. Regarding the qualitative analysis and the consumption of regional foods of 5,616 meals planned for the three days of consumption, 17.3% were not performed and analyzed 4,642 B. The Standard B was prevalent in all regions, and the Complete B was little consumed among the participants. Individuals who underwent B in Popular Restaurants consumed more regional foods. The region with greater consumption of regional food was the Midwest (46.6%) and South (45.9%), and regional foods consumed in all regions ham, couscous and orange. The most consumed foods in B were the latte with coffee (or coffee with milk), sugar, bread, margarine, indicating that these are the B food identity markers in the sample. Conclusion: An integrative review conducted showed that the topic is little studied in Brazil and in the world and focus on the consumption of regional food is uncommon. Individuals surveyed consumed a balanced B in relation to the composition of nutrients, except for the high consumption of saturated and trans fatty acids in the Midwest region and saturated fatty acids in the Northeast.
Although milk consumption has been presented as one of the most consumed
groups, calcium intake was low, indicating a need for increased consumption of food
sources of this nutrient. Whereas the B percentage of standard was prevalent and that consumption of embedded was pronounced, it is necessary actions that
encourage consumption of fruits and fresh food at every meal, especially in the first meal of the day.
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Perfil do consumo de desjejum de estudantes da área de saúde da Universidade de Brasília, DFPinheiro, Karina Aragão de Paula Nobre January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2006. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-11-10T22:50:08Z
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Previous issue date: 2006 / Introdução: Por não se encontrarem estudos específicos sobre o padrão de
consumo de desjejum da população brasileira, mostrando os alimentos que
constituem essa refeição e em que quantidades são consumidos, é que se
planejou esta pesquisa. Além da relevância de verificar se as escolhas
alimentares são saudáveis, o estudo visou colaborar com o desenvolvimento de
políticas que destaquem a Educação Nutricional na promoção de hábitos
alimentares saudáveis. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo
transversal e analítico, em que se aplicou um questionário em estudantes da
Área de Saúde da Universidade de Brasília. Os cursos abordados foram:
Enfermagem, Farmácia, Medicina, Nutrição e Odontologia. O questionário
constou de duas versões, uma para os estudantes do primeiro semestre, e outra
para os do último semestre. Também foi aplicado um questionário de freqüência
alimentar, para se conhecer o consumo habitual de alimentos consumidos no
desjejum. Resultados e Discussão: Através dos resultados observou-se que
um percentual significante de energia diária é consumido no desjejum (19,4%).
Em relação aos macronutrientes, notou-se um consumo de lipídios de 38,0%, de
proteínas de 27,5% e de carboidratos de 60,3%. Quando comparado o consumo
de lipídios entre estudantes do primeiro e do último semestres, observou-se
redução do consumo por estes últimos, sendo mais evidente esta redução entre
alunos de Farmácia, Odontologia e Nutrição. Em relação aos micronutrientes,
notou-se elevada ingestão de alimentos fontes das vitaminas A e C e de cálcio.
O consumo de fibras foi elevado, tendo como fontes: frutas, pães integrais e
cereais matinais. Constatou-se que mudanças no hábito alimentar referentes ao
desjejum de estudantes ocorrem ao longo dos anos, principalmente nos cursos
que abordam tópicos de alimentação e nutrição. O curso de Nutrição parece ter
sido o que mais relatou mudanças satisfatórias no desjejum. Os principais
motivos que levaram os estudantes a modificar seu desjejum foram os
conhecimentos sobre alimentação saudável e a prática de atividade física. O
fumo e o sedentarismo parecem levar a uma omissão do desjejum. Em relação
ao perfil antropométrico, 82,1% foram considerados eutróficos, embora 21,2%
estivessem obesos ou com sobrepeso. Não foi encontrada relação entre o IMC e
o consumo de desjejum. Conclusão: Com os resultados da presente pesquisa
pôde-se conhecer os hábitos alimentares referentes ao desjejum dos estudantes
universitários da Área de Saúde da Universidade de Brasília. Os alimentos mais
consumidos foram: pão francês com requeijão, manteiga ou margarina, queijo,
leite com achocolatado, suco de frutas ou frutas, café puro, leite com café e
iogurte.Cráton do São Franscisco, kimberlitos e diamantes. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: As there are no specific studies diagnosing the breakfast
consumption model of Brazilian population, showing which food and how much of
it is eaten in this meal, this study has been done with this purpose. The study’s
intention is not only to verify if people’s choice on what they are eating is healthy;
it is also due to help the improvement of politics in which the Nutritional
Education in the promotion of healthy food care is emphasized. Methods and
materials: The study is transversal and analytical. A questionnaire has been
applied to students of Nursing, Pharmacy, Medicine, Nutrition and Dentistry, in
two versions: one for students in the first semester and another for students in
the last semester of University. A questionnaire about feeding frequency was
also applied to know the basic consumption of food at breakfast. Results and
discussion: The results showed that there is a significant percentage of daily
energy being consumed at breakfast (19,4%). In relation to macronutrients, the
consumption of lipids noticed was of 38,0%, the one of proteins was of 27,5%
and the one of carbohydrates was of 60,3%. When comparing the consumption
of lipids between first and last semester students, a reduction was noticed in the
last group, becoming even more evident between students of Pharmacy,
Dentistry and Nutrition. In relation to micronutrients, an increase in consumption
of food rich in A and C or calcium vitamins was noticed. The consumption of
fibers also became greater, being it sources: fruit, wholemeal bread and cereals.
It has been proved that changes on the daily nutrition, specially on the breakfast
of students, happen on the course of the years, mostly in the courses that deal
with food and nutrition. The Nutrition Course seems to have been the one with
more satisfactory changes on the breakfast, followed by the Nursing Course. The
main reasons for students having modified their breakfast were identified: more
knowledge about healthy food and physical activities. Smoking and being a
sedentary are directly related to the omission of breakfast. In relation to the
anthropometric profile, 81,2% of the students were in the “eutrophy” level, even
though 21,2% were obese or with overweight. A relation was not found between
the IMC and the breakfast consumption. Conclusion: With the results of this
study, we can find out more about the daily breakfast of students of Health Field
of the University of Brasilia. Food which are more consumed are: French bread
with “requeijão”, butter or margarine, cheese, milk with drinking chocolate, fruit
juice or fruit.
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Consumo alimentar do desjejum de adolescentes em escolas particulares de Brasília, DF.Silva, Heloisa Helena Carvalho da January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Luana Patrícia de Oliveira Porto (luana_porto_23@hotmail.com) on 2009-12-01T22:57:58Z
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Previous issue date: 2006 / Estudo realizado sobre o consumo alimentar em relação ao desjejum de
adolescentes, que estudam no período matutino, de três escolas particulares de
Ensino Médio do Plano Piloto de Brasília, DF. Preconizou-se que o desjejum
deveria suprir 25% das necessidades diárias. Foi realizado questionário autoaplicado
semiquantitativo e verificação de peso e estatura para cálculo do Índice
de Massa Corporal (IMC) percentilar, com 214 adolescentes; 185 (86,4%) dos
pesquisados eram eutróficos, 19 (8,9%) tinham sobrepeso e 10 (4,7%),
apresentavam baixo peso, na faixa etária entre 15 e 19 anos, de ambos os sexos.
Efetuou-se a análise descritiva das variáveis e os testes de Qui-Quadrado de
Pearson, teste da Razão de Verossimilhança (Likehood Ratio Chi-Square), teste
de Mantel Haenszel e o teste de tendência de Cochran-Armitage. Estabeleceu-se
nível de confiança: p valor <0,05. Verificou-se que o desjejum foi consumido em
casa, pela maioria dos estudantes pesquisados (77,6%), entre 6 e 7 horas, com
freqüência diária. Relativo às calorias consumidas no desjejum, tanto as alunas
quanto os alunos consomem até 25%, a média por todos os estudantes foi de
16,5%. Para o sexo masculino foi de 16,7% e para o feminino 16,4% das calorias
necessárias. O pão e o leite com achocolatados foram os alimentos mais
consumidos e, entre os menos consumidos, ovos, presunto, iogurte, frutas e bolo.
Conclui-se que esses resultados apontam a necessidade de intervenções
nutricionais na categoria estudada, principalmente com relação à escolha de
alimentos saudáveis. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Study carried through on the alimentary consumption in relation to breakfast of
adolescents, that study in the morning period, of three private schools of the
Ensino Médio of the Plano Piloto of Brasilia, DF. One praised was that breakfast
would have to supply 25% of the daily necessities. Ot was maked a
semiquantitative auto applied questionnaire and verification of weight and height
for the calculation of the percentile Body Mass Index (BMI), with 214 adolescents;
185 (86,4%) of the searched ones were normals, 19 (8,9%) had overweight and,
only 10 (4,7%), presented low weight, with age band between 15 and 19 years, of
both the genre. It was maked descriptive analysis of the variable and the tests of
Qui-Quadrado of Pearson, test of the Reason of Probability (Likehood Ratio Chi-
Square), test of Mantel Haenszel and the test of trend of Cochran-Armitage. A
reliable level of p<0,05 was established. It was verified that breakfast was
consumed in house, for the majority of the searched students (77,6%), between 6
and 7 hours, with daily frequency. Relative to the calories consumed in the
breakfast, all the pupils consume up to 25%; the average for all the students was
of 16,5%. For the male gender, it was of 16,7% and for female gender, it was
16.4% of the necessary calories. The bread and the milk with chocolate had been
the foods more consumed and, between less the most consumed, eggs, ham,
yoghurt, fruits and cake. It is concluded that these results point the necessity of
nutricional interventions in the studied category, mainly with relation to the
healthful food choice.
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Perfil alimentar referente ao desjejum dos professores da Universidade de Brasília – UnBBispo, Janaina Sarmento 26 July 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2006. / Submitted by Érika Rayanne Carvalho (carvalho.erika@ymail.com) on 2009-12-01T01:54:45Z
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Previous issue date: 2006-07-26 / INTRODUÇÃO: Devido às escassas investigações realizadas no Brasil sobre o consumo do desjejum, este se propôs diminuir lacunas existentes sobre os benefícios, características e prováveis necessidades da população brasileira sobre esta refeição. Este trabalho visa traçar o perfil alimentar de desjejum dos professores da Universidade de Brasília (UnB), pertencentes às três Áreas do conhecimento. MÉTODOS: A pesquisa foi realizado com 284 professores, de ambos os sexos, utilizando uma amostra casual, representativa e estratificada de todos os docentes da UnB, pertencentes às três Áreas do conhecimento (Ciências, Saúde e Humanas). Foi realizado um estudo piloto (n=30) em população semelhante para aperfeiçoar os questionários. O inquérito alimentar utilizou um questionário auto-aplicativo sobre assuntos interligados ao tema; foram, também, usados questionários semi-quantitativos (recordatório e de freqüência alimentar) para se conhecer o consumo atual e habitual dos alimentos consumidos pelos professores no seu desjejum. RESULTADOS: Do resultado da ingestão diária do desjejum verificou que 92,0% dos professores informaram consumir o desjejum sendo a Área de Humanas, com 36,0%, seguido da de Ciências com 25,8% e da Saúde com 25,0%, quando comparado com a recomendação adotada para este estudo que é de 25% do Valor Energético Total (VET). Com relação à influência familiar, profissional e a existência de modificação no desjejum por alguma dieta específica não houve associação estatística (p>0,05). O consumo de alimentos naturais e industrializados apontou que 85,4% dos professores consomem ambos. Os resultados dos alimentos ingeridos no desjejum foram agrupados em 7 grupos: G1 a G7 e o consumo de cada um deles, pelos professores das três Áreas em conjunto, foi: G1 (pães, cereais, bolos.....), 77,0%; G2 (das frutas e sucos), 53,0%; G3 (derivados de carne), 6,0%; G4 (leite e derivados), 65,0%; G5 (leguminosas), 3,0%; G6 (óleos e gorduras), 15,0%; G7 (açúcares e doces), 38,0%. CONCLUSÃO: O perfil alimentar do desjejum dos professores estudados, referente aos alimentos mais consumidos nesta refeição, em ordem decrescente, é: frutas, café, iogurte, pão francês, pão de forma integral, leite desengordurado fluido, açúcar, adoçante artificial, leite integral, manteiga e geléia. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / INTRODUCTION: Due to there are only scanty researches done in Brazil about having breakfast, the first meal of the day, this study proposes to decrease the absence of information about the benefits, features and the necessities the Brazilian population must have considering this meal. This work aims to show the way of feeding habits of the Brasilia´s University (UnB) teachers of each one of the three knowledge areas. METHODS: The research was done with 284 teachers, both male and female, using a casual, representative and stratified sample of all the ones who teach at UnB, from the three Areas of knowledge (Natural, Physical and Social sciences). A pilot study (N=30) was carried out in a similar population to improve the questionnaires. The alimentary inquiry used an auto-applicatory questionnaire about issues linked to the subject; semiquantitative questionnaires were used too (recall and about alimentary frequency) to get information about the present and regular consumption of the nutriment eaten by the teachers for breakfast. RESULTS: According to the result of the daily ingestion of the first meal of the day was verified that 92.0% of the teachers informed they regularly had breakfast. The Social Sciences Area, with 36.0% of the teachers, was the one that got closer of the level recommended by this study, 25% of the Total Energy Information (TEI), followed by the Natural Sciences Area with 25.8% and then by the Physical Sciences Area with 25.0%. Talking about familiar, professional or a possible modification in the food influences in this meal by a specific diet, there was not a statistic association (p>0.05). The consumption of natural and industrialized food showed that 85.4% of the teachers consume both. The results of the eaten nutrients in the breakfast were put together in 7 groups: G1 until G7 and the consume of each one of them by the teachers of the three Areas of Knowledge together was: G1 (bread, cereal, cakes.....), 77.0%; G2 (of fruit and juice), 53.0%; G3 (food made with meat), 6.0%; G4 (milk and all the kind of food made of it), 65.0%; G5 (vegetables), 3.0%; G6 (oils and greasiness), 15.0%; G7 (sugar e candies), 38.0%. CONCLUSION: The feeding habits of the teachers that were studied, about the food more consumed in this meal, from the more consumed to the less ones, is: fruit, coffee, yoghurt, French bread, pre-sliced bread made with cereal grains, skim milk, sugar, artificial sweetener, full-cream milk, butter and jelly.
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Consumo e qualidade do café da manhã de pré-escolares / Habit and quality of breakfast in preeschool childrenGuimarães, Ana Carolina Vieira de Teixeira 12 February 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-01-30T11:01:55Z
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Dissertação - Ana Carolina V de T Guimaraes - 2014.pdf: 2828752 bytes, checksum: c9e9af486273ea4e114057a89c15f1dd (MD5)
Previous issue date: 2014-02-12 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Under-five children pass through a vulnerable phase, inappropriate eating habits may
negatively affect their growth. The absence of breakfast is one of these habits. The
aims of this study were to assess prevalence and quality of breakfast as well as
factors associated with its absence by preschool children. This is a
sociodemographic, house-hold survey, cross-sectional study with probability
sampling involving 463 children at ages of two to five years old both male and
female. The assessment concerned the habit of having breakfast and the food
consumed. The food consumption was assessed through food frequency
questionnaire. The children who consumed breakfast and the children who did not
have this habit were compared regarding daily energy intake, macronutrients, some
types of micronutrients and fiber by means of t he Mann-Whitney test. The following
variables were also investigated: age, sex, maternal age, maternal education level,
economy class, preschool nurseries, maternal occupation, use of feeding bottles,
time spent in front of the television, nutritional status, lunch replaced with snacks,
dinner replaced with snacks and number of daily meals. The Pearson Qui-squared
test was used in the bivariate analysis and multiple logistic regression was used to
assess the association between the variables studied and the omission of breakfast.
The absence of breakfast was observed in 9.3% of the samples. The average energy
intake for breakfast was of 286,3 ±135,6 kcal, representing 18% of the diet total
energy. 51.7% of the preschool children presented proper energy intake at breakfast.
The most common foods in the diet of children were milk and dairy products (89.7%),
simple sugars (61.1%) and bread group (42.1%). Factors such as lunch replaced with
snacks (OR: 2,54; p=0,037) ,less than five daily meals (OR: 1,98; p=0,018) and the
absence of breakfast all presented association. The average intake for all nutrients
analyzed were higher in children who had breakfast with meaningful difference for
zinc (p=0.027) and iron (0.043) consumption. Despite children’s diet of better quality
is associated with the habit of having breakfast, the absence of the meal has been
shown to be high. There should be greater encouragement towards the daily
consumption of breakfast as well as the increased intake of health food, whole
grains, dairy products and healthy fats. / ~As crianças menores de cinco anos encontram-se em uma fase vulnerável e práticas
alimentares inadequadas podem intervir de forma negativa no crescimento. Dentre
estas práticas, está a omissão do café da manhã. O objetivo do trabalho foi avaliar a
prevalência, a qualidade do café da manhã e os fatores associados a omissão do
seu consumo em pré-escolares. Trata-se de um estudo transversal, de base
populacional e domiciliar com amostra probabilística de 463 crianças de 2 a 5 anos,
de ambos os sexos. Avaliaram-se o hábito de consumir café da manhã e os
alimentos presentes nesta refeição. O consumo alimentar foi avaliado por meio do
inquérito alimentar habitual. As crianças com consumo ou não de café da manhã
foram comparadas quanto à ingestão diária de energia, macronutrie ntes, alguns
micronutrientes e fibras por meio do teste de Mann-Whitney. Foram também
pesquisadas as seguintes variáveis: idade, sexo, idade materna, anos de estudo da
mãe, classe econômica, criança frequenta creche, trabalho materno, uso de
mamadeira, tempo gasto assistindo televisão, estado nutricional, troca de almoço por
lanche, troca de jantar por lanche e número de refeições diárias . Utilizou-se o Qui
Quadrado de Pearson nas análises bivariadas e a regressão logística múltipla para
avaliar a associação entre as variáveis pesquisadas e a omissão do café da manhã.
A omissão de café da manhã foi observada em 9,3% da amostra. A média de
consumo energético do café da manhã foi de 286,3 ±135,6 kcal representando 18%
do valor energético total da dieta. 51,7% dos pré-escolares apresentaram consumo
energético adequado no café da manhã. Os alimentos mais presentes na dieta das
crianças foram leite e derivados (89,7%), açúcares simples (61,1%) e grupo do pão
(42,1%). Houve associação entre a troca de almoço por lanche (OR: 2,54; p=0,037)
e o consumo menor que cinco refeições diárias (OR: 1,98; p=0,018) com a omissão
de café da manhã. As médias de ingestão de todos os nutrientes analisados foram
maiores em crianças que consumiam esta refeição, com diferença significativa para
o consumo de zinco (p=0,027) e ferro (0,043). A alta prevalência de omissão do café
da manhã e a associação de sua prática habitual a melhor qualidade da dieta entre
crianças menores de cinco anos corroboram com a importância de se estimular o
consumo diário desta refeição, promovendo o aumento da ingestão de alimentos
saudáveis como frutas, cereais integrais, produtos lácteos e gorduras saudáveis.
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