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Café da manhã : aspectos nutricionais e culturais entre frequentadores adultos de restaurantes populares do Brasil

Sousa, Janice Ramos de 14 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-05-09T13:01:56Z No. of bitstreams: 1 2016_JaniceRamosSousa.pdf: 1149085 bytes, checksum: ed6588d275a92e5cac648519ac70f909 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2016-05-13T11:22:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_JaniceRamosSousa.pdf: 1149085 bytes, checksum: ed6588d275a92e5cac648519ac70f909 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-13T11:22:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_JaniceRamosSousa.pdf: 1149085 bytes, checksum: ed6588d275a92e5cac648519ac70f909 (MD5) / Diante do estilo de vida inadequado adotado no mundo moderno, o café da manhã (CM) é a refeição mais negligenciada. O baixo consumo de alimentos regionais nas principais refeições, sobretudo no CM, pode indicar a não utilização de recursos alimentares locais de mais fácil acesso. Objetivo: Analisar a frequência de realização do café da manhã, sua composição nutricional e o hábito de consumo de alimentos regionais nessa refeição entre usuários adultos do Programa de Restaurantes Populares no Brasil. Materiais e Métodos: A primeira parte da pesquisa constitui-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, realizada no período de uma década nas bases de dados eletrônicas MEDLINE, LILACS e SciELO, com os seguintes descritores: “desjejum”, “desjejum regional”, “café da manhã” e “café da manhã regional”. A segunda parte da pesquisa constitui-se de dois estudos transversais exploratórios com amostra total constituída por 1.872 indivíduos frequentadores de 36 restaurantes vinculados ao Programa Restaurantes Populares. Os indivíduos informaram três dias de recordatórios de 24 horas, cujos dados de consumo alimentar foram analisados por indivíduo, por unidade de restaurante e por região geográfica. Na análise da composição nutricional foram considerados os dados de 1.547 entrevistados, cujos foram analisados por sexo, faixa etária, renda per capita, escolaridade e região de consumo. Os grupos dos lácteos, cereais, frutas, raízes/tubérculos e carnes/ovos foram analisados pela frequência de consumo, independentemente do tamanho da porção ingerida. O valor energético total, os macronutrientes, as fibras, os ácidos graxos monoinsaturados, saturados e trans foram analisados pelos valores de contribuição na recomendação de cada nutriente. O cálcio e o sódio foram avaliados em relação ao percentual de contribuição no dia de consumo. Para análise dos dados de consumo de alimentos regionais e classificação qualitativa do CM foi considerado o total da amostra de 1.872 usuários, cujos foram analisados por sexo, faixa etária, renda per capita, escolaridade, profissão, estado civil, participação em programas de governo e nacionalidade. Para a análise qualitativa do CM foi adotado um método que classifica a refeição de acordo com a presença/ausência dos alimentos: CM Padrão como a presença de alimentos fontes de cálcio e de energia; CM Completo como a presença de alimentos fontes de cálcio, energia, minerais, vitaminas e fibras; CM Incompleto como quaisquer outros alimentos que não contemplem as combinações do CM padrão ou CM completo; e CM Ausente ou supressão como a ausência total de consumo de alimento. Para análise dos marcadores de identidade alimentar do CM foram formados grupos de bebidas, cereais ou substitutos ricos em carboidratos complexos, complementos de cereais, frutas, açúcar, adoçante e alguns alimentos/preparações regionais. Resultados: na revisão integrativa, dos 242 artigos que atendiam aos critérios de inclusão, apenas 5 abordaram o tema regionalidade alimentar no CM. Tanto na análise da composição nutricional, como na análise qualitativa do CM houve predomínio de homens, de indivíduos na faixa etária entre 25 e 34 anos, com nível de escolaridade de ensino médio completo e faixa de renda per capita de 0,5 a um Salário Mínimo. Dos 4.641 CM previstos na análise da composição nutricional, 797 (17,2%) não foram realizados sendo analisados 3.844 CM. A análise de grupos de alimentos mostrou alto consumo de lácteos e cereais, e baixos consumo de frutas, raízes/tubérculos e carnes/ovos. Os percentuais nacionais de contribuição energética dos macronutrientes no valor energético total foram adequados a uma dieta equilibrada. Os percentuais nacionais de contribuição dos ácidos graxos saturados e ácidos graxos trans se encontraram dentro da recomendação, sendo que a análise regional mostrou níveis de consumo elevados desses mesmos nutrientes na região Centro-oeste e de ácidos graxos saturados na região Nordeste. A média nacional da ingestão de fibras do CM foi baixa, concordando com o resultado encontrado de baixo consumo de frutas. O consumo nacional de cálcio cobriu 73,49% do esperado e o consumo de sódio foi adequado. Em relação à análise qualitativa e ao consumo de alimentos regionais, das 5.616 refeições previstas para os três dias de consumo, 17,3% não foram realizadas, sendo analisados 4.642 CM. O CM do tipo padrão foi predominante em todas as regiões, e o CM completo foi pouco consumido entre os participantes. Os indivíduos que realizaram CM nos Restaurantes Populares consumiram mais alimentos regionais. A região com maior consumo de alimentos regionais foi a Centro-oeste (46,6%) e a Sul (45,9%), sendo os alimentos regionais mais consumidos em todas as regiões o presunto, o cuscuz e a laranja. Os alimentos mais consumidos no CM foram o café com leite (ou leite com café), açúcar, pão, margarina, indicando que esses são os marcadores de identidade alimentar do CM na amostra estudada. Conclusão: A revisão intregrativa realizada mostrou que o tema é pouco estudado no Brasil e no mundo e o enfoque no consumo de alimentos regionais é pouco frequente. Os indivíduos pesquisados consumiram um CM equilibrado em relação à composição de nutrientes, exceto em relação ao alto consumo de ácidos graxos saturados e trans na região Centro-oeste e ácidos graxos saturados da região Nordeste. Embora o consumo de lácteos tenha se apresentado como um dos grupos mais consumidos, o consumo de cálcio foi baixo, indicando a necessidade de maior consumo de alimentos fontes desse nutriente. Considerando que o percentual de CM do tipo padrão foi predominante e que o consumo de embutidos foi acentuado, são necessárias ações de estímulo ao consumo de frutas e de alimentos in natura em todas as refeições, sobretudo na primeira refeição do dia. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / With the lifestyle adopted in the modern world, the breakfast (B) is the most neglected meal. The low consumption of regional food in the main meals, especially in the B, may indicate not using local food resources more easily accessible. Objective: To analyze the frequency of B, its nutritional composition and the consumption habits of regional food in this meal among adult users of Popular Restaurants program in Brazil. Materials and Methods: The first part of the research consists of a literature review of the integrative type, carried out from a decade in electronic databases MEDLINE, LILACS and SciELO, with the following descriptors: "breakfast", "regional breakfast", "breakfast" and "regional breakfast." The second part of the research consists of two exploratory cross-sectional studies with a total sample of 1,872 individuals members of 36 restaurants linked to the Program Popular Restaurants. Individuals reported three-day 24-hour recalls, whose food consumption data were analyzed by individual, restaurant unit and by geographic region. In the analysis of the nutritional composition data of 1,547 respondents were considered, which were analyzed by sex, age group, per capita income, education and consumption region. The dairy groups, cereals, fruits, roots/tubers and meat/eggs were analyzed by frequency of use, regardless of the size of the intake portion. The total energy, macronutrients, fiber, monounsaturated fatty acids, saturated and trans were analyzed by contribution amounts on the recommendation of each nutrient. Calcium and sodium were evaluated for percentage contribution on consumption. For analysis of consumption data of regional food and qualitative classification of B was considered the total sample of 1,872 users, which were analyzed by sex, age group, per capita income, education, profession, marital status, participation in government programs and nationality. For the qualitative analysis of the B was adopted a method that classifies the meal according to the presence/absence of food: Standard B as the presence of food sources of calcium and energy; Complete B as the presence of food sources of calcium, energy, minerals, vitamins and fiber; Incomplete B and any other foods that do not offer the Standard B combinations or Complete B; Missing B as the total absence of food intake. For analysis of the food identity of B markers were formed beverage groups, cereals or substitutes rich in complex carbohydrates, cereal supplements, fruit, sugar, sweetener and some food/regional preparations. Results: the integrative review of 242 articles that meet the inclusion criteria, only 5 addressed the issue food regionality in B. Both in the analysis of the nutritional composition as in B qualitative analysis, predominated men, and individuals aged between 25 and 34 years with full high school education level and range of per capita income of 0.5 to a Salary Minimum. Of the 4,641 B provided in the analysis of the nutritional composition, 797 (17.2%) were not carried out and analyzed 3,844 B. The analysis of food groups showed high consumption of dairy products and cereals, and low consumption of fruits, roots/tubers and meat/eggs. The national energy contribution percentages of macronutrients in the total energy intake were adequate for a balanced diet. The national contribution percentages of saturated fatty acids and trans fatty acids are found in the recommendation, and the regional analysis showed consumption levels high of those nutrients in the Midwest region and saturated fatty acids in the Northeast. The national average intake of B fibers was low, according to the results found low consumption of fruit. The National calcium consumption covered 73.49% of the expected and sodium intake was adequate. Regarding the qualitative analysis and the consumption of regional foods of 5,616 meals planned for the three days of consumption, 17.3% were not performed and analyzed 4,642 B. The Standard B was prevalent in all regions, and the Complete B was little consumed among the participants. Individuals who underwent B in Popular Restaurants consumed more regional foods. The region with greater consumption of regional food was the Midwest (46.6%) and South (45.9%), and regional foods consumed in all regions ham, couscous and orange. The most consumed foods in B were the latte with coffee (or coffee with milk), sugar, bread, margarine, indicating that these are the B food identity markers in the sample. Conclusion: An integrative review conducted showed that the topic is little studied in Brazil and in the world and focus on the consumption of regional food is uncommon. Individuals surveyed consumed a balanced B in relation to the composition of nutrients, except for the high consumption of saturated and trans fatty acids in the Midwest region and saturated fatty acids in the Northeast. Although milk consumption has been presented as one of the most consumed groups, calcium intake was low, indicating a need for increased consumption of food sources of this nutrient. Whereas the B percentage of standard was prevalent and that consumption of embedded was pronounced, it is necessary actions that encourage consumption of fruits and fresh food at every meal, especially in the first meal of the day.
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Perfil do consumo de desjejum de estudantes da área de saúde da Universidade de Brasília, DF

Pinheiro, Karina Aragão de Paula Nobre January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2006. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-11-10T22:50:08Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO FINAL NUMERADA KARINA ARAGÃO DE PAULA NOBRE PINHEIRO.pdf: 440604 bytes, checksum: c7d6ab5e373cb98fff782facb5f99e0a (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2009-11-12T15:25:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO FINAL NUMERADA KARINA ARAGÃO DE PAULA NOBRE PINHEIRO.pdf: 440604 bytes, checksum: c7d6ab5e373cb98fff782facb5f99e0a (MD5) / Made available in DSpace on 2009-11-12T15:25:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO FINAL NUMERADA KARINA ARAGÃO DE PAULA NOBRE PINHEIRO.pdf: 440604 bytes, checksum: c7d6ab5e373cb98fff782facb5f99e0a (MD5) Previous issue date: 2006 / Introdução: Por não se encontrarem estudos específicos sobre o padrão de consumo de desjejum da população brasileira, mostrando os alimentos que constituem essa refeição e em que quantidades são consumidos, é que se planejou esta pesquisa. Além da relevância de verificar se as escolhas alimentares são saudáveis, o estudo visou colaborar com o desenvolvimento de políticas que destaquem a Educação Nutricional na promoção de hábitos alimentares saudáveis. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal e analítico, em que se aplicou um questionário em estudantes da Área de Saúde da Universidade de Brasília. Os cursos abordados foram: Enfermagem, Farmácia, Medicina, Nutrição e Odontologia. O questionário constou de duas versões, uma para os estudantes do primeiro semestre, e outra para os do último semestre. Também foi aplicado um questionário de freqüência alimentar, para se conhecer o consumo habitual de alimentos consumidos no desjejum. Resultados e Discussão: Através dos resultados observou-se que um percentual significante de energia diária é consumido no desjejum (19,4%). Em relação aos macronutrientes, notou-se um consumo de lipídios de 38,0%, de proteínas de 27,5% e de carboidratos de 60,3%. Quando comparado o consumo de lipídios entre estudantes do primeiro e do último semestres, observou-se redução do consumo por estes últimos, sendo mais evidente esta redução entre alunos de Farmácia, Odontologia e Nutrição. Em relação aos micronutrientes, notou-se elevada ingestão de alimentos fontes das vitaminas A e C e de cálcio. O consumo de fibras foi elevado, tendo como fontes: frutas, pães integrais e cereais matinais. Constatou-se que mudanças no hábito alimentar referentes ao desjejum de estudantes ocorrem ao longo dos anos, principalmente nos cursos que abordam tópicos de alimentação e nutrição. O curso de Nutrição parece ter sido o que mais relatou mudanças satisfatórias no desjejum. Os principais motivos que levaram os estudantes a modificar seu desjejum foram os conhecimentos sobre alimentação saudável e a prática de atividade física. O fumo e o sedentarismo parecem levar a uma omissão do desjejum. Em relação ao perfil antropométrico, 82,1% foram considerados eutróficos, embora 21,2% estivessem obesos ou com sobrepeso. Não foi encontrada relação entre o IMC e o consumo de desjejum. Conclusão: Com os resultados da presente pesquisa pôde-se conhecer os hábitos alimentares referentes ao desjejum dos estudantes universitários da Área de Saúde da Universidade de Brasília. Os alimentos mais consumidos foram: pão francês com requeijão, manteiga ou margarina, queijo, leite com achocolatado, suco de frutas ou frutas, café puro, leite com café e iogurte.Cráton do São Franscisco, kimberlitos e diamantes. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: As there are no specific studies diagnosing the breakfast consumption model of Brazilian population, showing which food and how much of it is eaten in this meal, this study has been done with this purpose. The study’s intention is not only to verify if people’s choice on what they are eating is healthy; it is also due to help the improvement of politics in which the Nutritional Education in the promotion of healthy food care is emphasized. Methods and materials: The study is transversal and analytical. A questionnaire has been applied to students of Nursing, Pharmacy, Medicine, Nutrition and Dentistry, in two versions: one for students in the first semester and another for students in the last semester of University. A questionnaire about feeding frequency was also applied to know the basic consumption of food at breakfast. Results and discussion: The results showed that there is a significant percentage of daily energy being consumed at breakfast (19,4%). In relation to macronutrients, the consumption of lipids noticed was of 38,0%, the one of proteins was of 27,5% and the one of carbohydrates was of 60,3%. When comparing the consumption of lipids between first and last semester students, a reduction was noticed in the last group, becoming even more evident between students of Pharmacy, Dentistry and Nutrition. In relation to micronutrients, an increase in consumption of food rich in A and C or calcium vitamins was noticed. The consumption of fibers also became greater, being it sources: fruit, wholemeal bread and cereals. It has been proved that changes on the daily nutrition, specially on the breakfast of students, happen on the course of the years, mostly in the courses that deal with food and nutrition. The Nutrition Course seems to have been the one with more satisfactory changes on the breakfast, followed by the Nursing Course. The main reasons for students having modified their breakfast were identified: more knowledge about healthy food and physical activities. Smoking and being a sedentary are directly related to the omission of breakfast. In relation to the anthropometric profile, 81,2% of the students were in the “eutrophy” level, even though 21,2% were obese or with overweight. A relation was not found between the IMC and the breakfast consumption. Conclusion: With the results of this study, we can find out more about the daily breakfast of students of Health Field of the University of Brasilia. Food which are more consumed are: French bread with “requeijão”, butter or margarine, cheese, milk with drinking chocolate, fruit juice or fruit.
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Consumo alimentar do desjejum de adolescentes em escolas particulares de Brasília, DF.

Silva, Heloisa Helena Carvalho da January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Luana Patrícia de Oliveira Porto (luana_porto_23@hotmail.com) on 2009-12-01T22:57:58Z No. of bitstreams: 1 2006_HeloisaHelenaCSilva.pdf: 395194 bytes, checksum: 832be9ac936ba1f953d17e10f9a7acc0 (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2009-12-07T17:37:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_HeloisaHelenaCSilva.pdf: 395194 bytes, checksum: 832be9ac936ba1f953d17e10f9a7acc0 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-07T17:37:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_HeloisaHelenaCSilva.pdf: 395194 bytes, checksum: 832be9ac936ba1f953d17e10f9a7acc0 (MD5) Previous issue date: 2006 / Estudo realizado sobre o consumo alimentar em relação ao desjejum de adolescentes, que estudam no período matutino, de três escolas particulares de Ensino Médio do Plano Piloto de Brasília, DF. Preconizou-se que o desjejum deveria suprir 25% das necessidades diárias. Foi realizado questionário autoaplicado semiquantitativo e verificação de peso e estatura para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) percentilar, com 214 adolescentes; 185 (86,4%) dos pesquisados eram eutróficos, 19 (8,9%) tinham sobrepeso e 10 (4,7%), apresentavam baixo peso, na faixa etária entre 15 e 19 anos, de ambos os sexos. Efetuou-se a análise descritiva das variáveis e os testes de Qui-Quadrado de Pearson, teste da Razão de Verossimilhança (Likehood Ratio Chi-Square), teste de Mantel Haenszel e o teste de tendência de Cochran-Armitage. Estabeleceu-se nível de confiança: p valor <0,05. Verificou-se que o desjejum foi consumido em casa, pela maioria dos estudantes pesquisados (77,6%), entre 6 e 7 horas, com freqüência diária. Relativo às calorias consumidas no desjejum, tanto as alunas quanto os alunos consomem até 25%, a média por todos os estudantes foi de 16,5%. Para o sexo masculino foi de 16,7% e para o feminino 16,4% das calorias necessárias. O pão e o leite com achocolatados foram os alimentos mais consumidos e, entre os menos consumidos, ovos, presunto, iogurte, frutas e bolo. Conclui-se que esses resultados apontam a necessidade de intervenções nutricionais na categoria estudada, principalmente com relação à escolha de alimentos saudáveis. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Study carried through on the alimentary consumption in relation to breakfast of adolescents, that study in the morning period, of three private schools of the Ensino Médio of the Plano Piloto of Brasilia, DF. One praised was that breakfast would have to supply 25% of the daily necessities. Ot was maked a semiquantitative auto applied questionnaire and verification of weight and height for the calculation of the percentile Body Mass Index (BMI), with 214 adolescents; 185 (86,4%) of the searched ones were normals, 19 (8,9%) had overweight and, only 10 (4,7%), presented low weight, with age band between 15 and 19 years, of both the genre. It was maked descriptive analysis of the variable and the tests of Qui-Quadrado of Pearson, test of the Reason of Probability (Likehood Ratio Chi- Square), test of Mantel Haenszel and the test of trend of Cochran-Armitage. A reliable level of p<0,05 was established. It was verified that breakfast was consumed in house, for the majority of the searched students (77,6%), between 6 and 7 hours, with daily frequency. Relative to the calories consumed in the breakfast, all the pupils consume up to 25%; the average for all the students was of 16,5%. For the male gender, it was of 16,7% and for female gender, it was 16.4% of the necessary calories. The bread and the milk with chocolate had been the foods more consumed and, between less the most consumed, eggs, ham, yoghurt, fruits and cake. It is concluded that these results point the necessity of nutricional interventions in the studied category, mainly with relation to the healthful food choice.
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Perfil alimentar referente ao desjejum dos professores da Universidade de Brasília – UnB

Bispo, Janaina Sarmento 26 July 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2006. / Submitted by Érika Rayanne Carvalho (carvalho.erika@ymail.com) on 2009-12-01T01:54:45Z No. of bitstreams: 1 2006_Janaina Sarmento Bispo.pdf: 670973 bytes, checksum: b330f13ddcdc183132fd25a2d88e5aba (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2009-12-04T03:46:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Janaina Sarmento Bispo.pdf: 670973 bytes, checksum: b330f13ddcdc183132fd25a2d88e5aba (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-04T03:46:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Janaina Sarmento Bispo.pdf: 670973 bytes, checksum: b330f13ddcdc183132fd25a2d88e5aba (MD5) Previous issue date: 2006-07-26 / INTRODUÇÃO: Devido às escassas investigações realizadas no Brasil sobre o consumo do desjejum, este se propôs diminuir lacunas existentes sobre os benefícios, características e prováveis necessidades da população brasileira sobre esta refeição. Este trabalho visa traçar o perfil alimentar de desjejum dos professores da Universidade de Brasília (UnB), pertencentes às três Áreas do conhecimento. MÉTODOS: A pesquisa foi realizado com 284 professores, de ambos os sexos, utilizando uma amostra casual, representativa e estratificada de todos os docentes da UnB, pertencentes às três Áreas do conhecimento (Ciências, Saúde e Humanas). Foi realizado um estudo piloto (n=30) em população semelhante para aperfeiçoar os questionários. O inquérito alimentar utilizou um questionário auto-aplicativo sobre assuntos interligados ao tema; foram, também, usados questionários semi-quantitativos (recordatório e de freqüência alimentar) para se conhecer o consumo atual e habitual dos alimentos consumidos pelos professores no seu desjejum. RESULTADOS: Do resultado da ingestão diária do desjejum verificou que 92,0% dos professores informaram consumir o desjejum sendo a Área de Humanas, com 36,0%, seguido da de Ciências com 25,8% e da Saúde com 25,0%, quando comparado com a recomendação adotada para este estudo que é de 25% do Valor Energético Total (VET). Com relação à influência familiar, profissional e a existência de modificação no desjejum por alguma dieta específica não houve associação estatística (p>0,05). O consumo de alimentos naturais e industrializados apontou que 85,4% dos professores consomem ambos. Os resultados dos alimentos ingeridos no desjejum foram agrupados em 7 grupos: G1 a G7 e o consumo de cada um deles, pelos professores das três Áreas em conjunto, foi: G1 (pães, cereais, bolos.....), 77,0%; G2 (das frutas e sucos), 53,0%; G3 (derivados de carne), 6,0%; G4 (leite e derivados), 65,0%; G5 (leguminosas), 3,0%; G6 (óleos e gorduras), 15,0%; G7 (açúcares e doces), 38,0%. CONCLUSÃO: O perfil alimentar do desjejum dos professores estudados, referente aos alimentos mais consumidos nesta refeição, em ordem decrescente, é: frutas, café, iogurte, pão francês, pão de forma integral, leite desengordurado fluido, açúcar, adoçante artificial, leite integral, manteiga e geléia. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / INTRODUCTION: Due to there are only scanty researches done in Brazil about having breakfast, the first meal of the day, this study proposes to decrease the absence of information about the benefits, features and the necessities the Brazilian population must have considering this meal. This work aims to show the way of feeding habits of the Brasilia´s University (UnB) teachers of each one of the three knowledge areas. METHODS: The research was done with 284 teachers, both male and female, using a casual, representative and stratified sample of all the ones who teach at UnB, from the three Areas of knowledge (Natural, Physical and Social sciences). A pilot study (N=30) was carried out in a similar population to improve the questionnaires. The alimentary inquiry used an auto-applicatory questionnaire about issues linked to the subject; semiquantitative questionnaires were used too (recall and about alimentary frequency) to get information about the present and regular consumption of the nutriment eaten by the teachers for breakfast. RESULTS: According to the result of the daily ingestion of the first meal of the day was verified that 92.0% of the teachers informed they regularly had breakfast. The Social Sciences Area, with 36.0% of the teachers, was the one that got closer of the level recommended by this study, 25% of the Total Energy Information (TEI), followed by the Natural Sciences Area with 25.8% and then by the Physical Sciences Area with 25.0%. Talking about familiar, professional or a possible modification in the food influences in this meal by a specific diet, there was not a statistic association (p>0.05). The consumption of natural and industrialized food showed that 85.4% of the teachers consume both. The results of the eaten nutrients in the breakfast were put together in 7 groups: G1 until G7 and the consume of each one of them by the teachers of the three Areas of Knowledge together was: G1 (bread, cereal, cakes.....), 77.0%; G2 (of fruit and juice), 53.0%; G3 (food made with meat), 6.0%; G4 (milk and all the kind of food made of it), 65.0%; G5 (vegetables), 3.0%; G6 (oils and greasiness), 15.0%; G7 (sugar e candies), 38.0%. CONCLUSION: The feeding habits of the teachers that were studied, about the food more consumed in this meal, from the more consumed to the less ones, is: fruit, coffee, yoghurt, French bread, pre-sliced bread made with cereal grains, skim milk, sugar, artificial sweetener, full-cream milk, butter and jelly.
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Consumo e qualidade do café da manhã de pré-escolares / Habit and quality of breakfast in preeschool children

Guimarães, Ana Carolina Vieira de Teixeira 12 February 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-01-30T11:01:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Ana Carolina V de T Guimaraes - 2014.pdf: 2828752 bytes, checksum: c9e9af486273ea4e114057a89c15f1dd (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-01-30T13:33:07Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Ana Carolina V de T Guimaraes - 2014.pdf: 2828752 bytes, checksum: c9e9af486273ea4e114057a89c15f1dd (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-30T13:33:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertação - Ana Carolina V de T Guimaraes - 2014.pdf: 2828752 bytes, checksum: c9e9af486273ea4e114057a89c15f1dd (MD5) Previous issue date: 2014-02-12 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Under-five children pass through a vulnerable phase, inappropriate eating habits may negatively affect their growth. The absence of breakfast is one of these habits. The aims of this study were to assess prevalence and quality of breakfast as well as factors associated with its absence by preschool children. This is a sociodemographic, house-hold survey, cross-sectional study with probability sampling involving 463 children at ages of two to five years old both male and female. The assessment concerned the habit of having breakfast and the food consumed. The food consumption was assessed through food frequency questionnaire. The children who consumed breakfast and the children who did not have this habit were compared regarding daily energy intake, macronutrients, some types of micronutrients and fiber by means of t he Mann-Whitney test. The following variables were also investigated: age, sex, maternal age, maternal education level, economy class, preschool nurseries, maternal occupation, use of feeding bottles, time spent in front of the television, nutritional status, lunch replaced with snacks, dinner replaced with snacks and number of daily meals. The Pearson Qui-squared test was used in the bivariate analysis and multiple logistic regression was used to assess the association between the variables studied and the omission of breakfast. The absence of breakfast was observed in 9.3% of the samples. The average energy intake for breakfast was of 286,3 ±135,6 kcal, representing 18% of the diet total energy. 51.7% of the preschool children presented proper energy intake at breakfast. The most common foods in the diet of children were milk and dairy products (89.7%), simple sugars (61.1%) and bread group (42.1%). Factors such as lunch replaced with snacks (OR: 2,54; p=0,037) ,less than five daily meals (OR: 1,98; p=0,018) and the absence of breakfast all presented association. The average intake for all nutrients analyzed were higher in children who had breakfast with meaningful difference for zinc (p=0.027) and iron (0.043) consumption. Despite children’s diet of better quality is associated with the habit of having breakfast, the absence of the meal has been shown to be high. There should be greater encouragement towards the daily consumption of breakfast as well as the increased intake of health food, whole grains, dairy products and healthy fats. / ~As crianças menores de cinco anos encontram-se em uma fase vulnerável e práticas alimentares inadequadas podem intervir de forma negativa no crescimento. Dentre estas práticas, está a omissão do café da manhã. O objetivo do trabalho foi avaliar a prevalência, a qualidade do café da manhã e os fatores associados a omissão do seu consumo em pré-escolares. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional e domiciliar com amostra probabilística de 463 crianças de 2 a 5 anos, de ambos os sexos. Avaliaram-se o hábito de consumir café da manhã e os alimentos presentes nesta refeição. O consumo alimentar foi avaliado por meio do inquérito alimentar habitual. As crianças com consumo ou não de café da manhã foram comparadas quanto à ingestão diária de energia, macronutrie ntes, alguns micronutrientes e fibras por meio do teste de Mann-Whitney. Foram também pesquisadas as seguintes variáveis: idade, sexo, idade materna, anos de estudo da mãe, classe econômica, criança frequenta creche, trabalho materno, uso de mamadeira, tempo gasto assistindo televisão, estado nutricional, troca de almoço por lanche, troca de jantar por lanche e número de refeições diárias . Utilizou-se o Qui Quadrado de Pearson nas análises bivariadas e a regressão logística múltipla para avaliar a associação entre as variáveis pesquisadas e a omissão do café da manhã. A omissão de café da manhã foi observada em 9,3% da amostra. A média de consumo energético do café da manhã foi de 286,3 ±135,6 kcal representando 18% do valor energético total da dieta. 51,7% dos pré-escolares apresentaram consumo energético adequado no café da manhã. Os alimentos mais presentes na dieta das crianças foram leite e derivados (89,7%), açúcares simples (61,1%) e grupo do pão (42,1%). Houve associação entre a troca de almoço por lanche (OR: 2,54; p=0,037) e o consumo menor que cinco refeições diárias (OR: 1,98; p=0,018) com a omissão de café da manhã. As médias de ingestão de todos os nutrientes analisados foram maiores em crianças que consumiam esta refeição, com diferença significativa para o consumo de zinco (p=0,027) e ferro (0,043). A alta prevalência de omissão do café da manhã e a associação de sua prática habitual a melhor qualidade da dieta entre crianças menores de cinco anos corroboram com a importância de se estimular o consumo diário desta refeição, promovendo o aumento da ingestão de alimentos saudáveis como frutas, cereais integrais, produtos lácteos e gorduras saudáveis.

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