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Guerra, nação e cinema: uma leitura filmográfica sobre as motivações norte-americanas para a ação beligerante / War, nation and cinema: a filmography reading about the U.S. motives for action belligerent

SILVA, Maurineide Alves da 27 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:17:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Maurineide Alves da Silva.pdf: 991986 bytes, checksum: 111fb6a28f609b9364d02765fa3f1a9a (MD5) Previous issue date: 2011-09-27 / The United States is a country of tradition belligerent. It is common to find in their public squares and monuments statues of military figures, in addition to reserve specific days to honor them, military parades and ceremonies are displayed in various regions of the country and numerous film productions are performed representing the U.S. involvement in world conflicts. It is felt that the war is part of its fundamental characteristics. Seeking to understand the aspects that have built this tradition and thus marked the history of the United States military interventions around the world, without limiting ourselves to explanations that emphasize only the imperialist interests, but taking into account ideological and dogmatic aspects, we reach a ideology formulated in the nineteenth century, in order to justify the U.S. right to intervene in another nation: the ideology of Manifest Destiny. The three ideas that form the three show Manifest Destiny of American beliefs that are part of their national identity and profoundly marked its history: Puritanism, democracy and capitalism. To peer into the permanence of these three beliefs motivating the U.S. military interventions in the XXI century and still seek mainly new elements that enrich our historical understanding of the American society in his belligerent relations with other regions of the world, analyze imagery of a document period, the film Black Hawk Down (Black Hawk Down, Hidley Scott, 2001), which refers to U.S. military intervention in Somalia in 1993 and eventually present the vision of its directors on the subject. As one of the forms of cultural expression more representative of the United States, the film ends up a material extremely rich set of information about the beliefs and customs United States. / Os Estados Unidos são um país de tradição beligerante. É comum encontrar em suas praças públicas estátuas e monumentos de figuras militares, além de reservarem dias específicos para homenageá-los; desfiles e cerimônias militares são exibidos em diversas regiões do país e inúmeras produções cinematográficas são realizadas representando a participação norte-americana em conflitos mundiais. Percebe-se que a guerra faz parte de suas características fundamentais. Buscando entender os aspectos que construíram tal tradição e, consequentemente, marcaram a história dos Estados Unidos com intervenções militares por todo o mundo, sem nos limitarmos a explicações que ressaltam apenas os interesses imperialistas, mas levando em consideração aspectos dogmáticos e ideológicos, chegamos a uma ideologia formulada no século XIX, com o objetivo de justificar o direito norte-americano de intervir em outra nação: a ideologia do Destino Manifesto. As três idéias que formam o Destino Manifesto mostram três crenças do norte-americano que fazem parte de sua identidade nacional e que marcaram profundamente sua história: o puritanismo, a democracia e o capitalismo. Para perscrutar a permanência dessas três crenças motivando as intervenções militares norte-americanas ainda no século XXI e principalmente buscar elementos novos que enriqueçam a nossa compreensão histórica sobre a sociedade norte-americana em sua relação beligerante com outras regiões do mundo, analiso um documento imagético desse período, a produção cinematográfica Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down, Hidley Scott, 2001), que se reporta à intervenção militar norte-americana na Somália em 1993 e acaba por apresentar a visão de seus realizadores sobre o tema. Sendo uma das formas de manifestação cultural mais representativa dos Estados Unidos, o cinema acaba por configurar um material extremamente rico de informações a respeito das crenças e costumes norte-americanos.
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The style of our age: estudo sobre três romances americanos contemporâneos / The style of our age: study about three contemporary american novels

Santos, Thiago Oliveira 24 March 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-05-03T11:12:17Z No. of bitstreams: 2 Tese - Thiago Oliveira Santos - 2017.pdf: 1704337 bytes, checksum: 5239119ebfae88548d735ca15b9a10a0 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-05-03T11:58:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Thiago Oliveira Santos - 2017.pdf: 1704337 bytes, checksum: 5239119ebfae88548d735ca15b9a10a0 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-03T11:58:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Thiago Oliveira Santos - 2017.pdf: 1704337 bytes, checksum: 5239119ebfae88548d735ca15b9a10a0 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This doctoral dissertation is a comparative study of three main contemporary authors: Thomas Pynchon, Cormac McCarthy and Philip Roth, through the reading of three main novels written by them, respectively, Mason & Dixon; Blood Meridian and American Pastoral in this order here analyzed. The main objective of the research and its writing is an attempt to prove a historiographical connection as well as of themes and of style among these three novels, in their effort to reinterpret the American History in a strongly ironic way. This has been characterized by Harold Bloom (also in a ironical way, it seems) as “the style of our age”, among other reasons because the three writers as well as their three novels are focused on grasping different periods of the United States History and on deconstructing the main basis of American myths, even if through different and individualized narrative styles. The most important of these myths is the one that, since the Colonial Period, and based in the belief that being White, Protestant and of Anglo-Saxon origin would make the new man to be born in the New Continent a New Adam, and his nation, America, a new and exemplar Paradise on Earth. Mason & Dixon, Blood Meridian and American Pastoral show, each one in his own way, how this myth resulted in failure. In order to achieve this we have chosen three main myths as the basis for this research: The Myth of the American Eden (from the European imaginary Colonial Paradise); The Myth of the American Adam (from the concept of the new man, inhabitant of that Paradise; The Myth of the Manifest Destiny (the Messianic idea of a possible Universal Paradise). In order to achieve this, in the first chapter, dealing with Mason & Dixon, we will analyze the context of the Eighteenth Century and the beginning of the American Nation. In the second chapter, dealing with Blood Meridian, we will analyze the context of the Nineteenth Century, when the territorial expansion during the Great March to the West took place. In third and last chapter, dealing with American Pastoral, the context of the Twentieth Century, specifically the period from the end of World War II to the 1990s, that is, from the American Golden Age of prosperity to the economic and social crisis during and after the Vietnam War. Finally, we will try to analyze the logic of the irony shared by the three authors who, in their three novels, historically summarize the failure of the formation of the ideal nation based on its three main myths and its continual recurrence to different types of violence / Esta tese é uma leitura comparativa de três autores contemporâneos de destaque na ficção norte-americana: Thomas Pynchon, Cormac McCarthy e Philip Roth, a partir de três romances escritos por eles: Mason & Dixon; Blood Meridian e American Pastoral, respectivamente, nesta ordem aqui analisados. O objetivo principal da pesquisa e escrita da tese é uma tentativa de comprovar uma relação historiográfica mas também de temas e de estilo entre as três obras citadas, ao se empenharem em reinterpretar a História ame-ricana de modo fortemente irônico, que Harold Bloom (também ironicamente, parece) denominou como um exemplo do que seria the style of our age – o estilo de nossa época –, entre outras razões, por serem tanto os três escritores como seus três romances empe-nhados em abordar diferentes períodos da História dos Estados Unidos e a desconstruir as principais bases dos mitos americanos, mesmo se através de estilos narrativos indivi-duais díspares, principalmente aquele através do qual, desde a colonização e com base na crença de que ser branco, protestante e de origem anglo-saxônica tornaria o novo homem a nascer no novo continente, um novo Adão, e sua pátria, a América, um novo e exemplar Paraíso. Mason & Dixon, Blood Meridian e American Pastoral mostram, cada um a seu modo, como esse mito resultou em fracasso. Para tanto, baseamos nossa pesquisa em três mitos principais: 1. Mito do Éden americano (originado do imaginário europeu sobre o Paraíso colonial); 2. Mito do Adão americano (o conceito do homem novo, habitante do Paraíso); 3. Mito do Manifest Destiny (a ideia messiânica para um Paraíso universal). Para conseguir isso, no primeiro capítulo, abordaremos, em Mason & Dixon, o contexto do século XVIII e formação da nação americana; no segundo capítulo, em Blood Meridian, o contexto do século XIX, durante o qual a expansão do território americano durante a Campanha para o Oeste aconteceu; no terceiro e último capítulo, em American Pastoral, o contexto do século XX, especificamente do fim da Segunda Guerra Mundial até a década de 90, isto é, da era de ouro do desenvolvimento dos EUA até as crises políticas e econômicas durante e depois da Guerra do Vietnã. Por fim, pretendemos analisar a lógica da ironia comum aos três autores que, em seus três livros, historicamente resumem o fracasso da formação da nação ideal fundamentada em seus três mitos principais e por sua contínua recorrência a diferentes tipos de violência.

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