Spelling suggestions: "subject:"desvio fonológica"" "subject:"lesvio fonológica""
1 |
Desempenho do processamento temporal em crianças portadoras de desvio fonológicoFerreira Muniz, Lilian January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo8963_1.pdf: 3861545 bytes, checksum: ef1d11d2fdec0d2c6ec03f79b7fbf255 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2007 / A audição é uma das funções sensoriais que facilitam o contato entre o indivíduo e o meio
ambiente desempenhando papel fundamental integração social. Os processos e mecanismos
do sistema auditivo relacionam-se com a percepção dos sinais verbais e não verbais da
linguagem influenciando as funções elevadas do aprendizado. Considerando a importância de
caracterizar as habilidades de processamento auditivo para sons não-verbais, foi realizada
uma revisão de literatura sobre: o processamento auditivo, a sua avaliação, as suas alterações
e a relação entre o processamento auditivo temporal e as alterações fonológicas. Tal revisão
fundamentou os experimentos realizados e a análise dos dados obtidos. Este estudo foi
descritivo, observacional e de corte transversal e teve como objetivos: verificar o desempenho
da habilidade de processamento temporal em crianças portadoras de desvio fonológico;
caracterizar os resultados da avaliação do processamento temporal em indivíduos normais,
usando os testes de detecção de Gaps aleatórios (click e tom) em relação à freqüência e ao
tempo; verificar a prevalência de alterações do processamento auditivo temporal em crianças
portadoras de desvio fonológico segundo sexo, idade, atendimento fonoaudiológico; comparar
o desempenho do processamento auditivo temporal de crianças com e sem desvio fonológico;
verificar a ocorrência de dificuldades escolares nos portadores de alterações do processamento
temporal; comparar o desempenho dos participantes frente a estímulo verbal (teste de fala sem
e com ruído) e não verbal (RGDT). A área de estudo foi uma clínica escola de Fonoaudiologia
de uma universidade da cidade do Recife. Os participantes foram 36 voluntários, com idades
que variaram de 6 a 9 anos, de ambos os sexos, os quais foram divididos em dois grupos:
portadores de desvio fonológico (grupo 1) e sem desvio fonológico (grupo 2). Após a
aceitação da instituição e a aprovação no comitê de ética, os dados foram coletados por meio
de uma anamnese, audiometria tonal e vocal (com e sem ruído) e em seguida foram aplicados
os testes de processamento temporal (RGDT). Para a análise dos dados foi usado o SPSS 13 e
técnicas de estatísticas descritivas. Os resultados mostram limiares de detecção de Gaps
maiores no grupo 1; a diferença entre grupos foi significativa do ponto de vista estatístico para
cada uma das freqüências testadas; não houve influência das variáveis sexo, idade e série
escolar; o tratamento fonoaudiológico não foi um fator determinante; as queixas de
aprendizagem mais referidas foram dificuldade de leitura e dificuldade de compreensão; o
desempenho para os testes não verbais foram melhores que para os testes verbais no grupo 1,
não apresentando diferença para o grupo 2. Crianças com desvio fonológico fazem parte de
uma população heterogênea e torna-se simplista tentar investigá-las por meio de um único
instrumento. O sentido da audição pode não ser o único a estar comprometido, no entanto, é
recomendado não negligenciar a possibilidade deste tipo de comprometimento. A
investigação do processamento auditivo temporal pode contribuir com informações valiosas
tanto para o diagnóstico quanto para o auxílio aos processos de aquisição uma vez que se
apresenta como pré-requisito para aquisição das estruturas formais da língua
|
2 |
A GENERALIZAÇÃO OBTIDA PELO MODELO ABAB-RETIRADA E PROVAS MÚLTIPLAS EM DIFERENTES GRAUS DE SEVERIDADE DO DESVIO FONOLÓGICO / THE GENERALIZATION OBTAINED BY THE ABAB WITHDRAWAL DESIGN AND MULTIPLE TESTS IN DIFFERENT DEGREES OF PHONOLOGICAL DEVIATIONSBarberena, Luciana da Silva 27 January 2005 (has links)
This study was carried out to analyze the structural generalization obtained by the ABAB withdrawal and multiple tests among children with different degrees of phonological deviations. The diagnosis was determined by the speech-language and hearing evaluation as well as phonological analysis and complementary tests. The subjects of this research were 8 children, 4 of them were female and 4 were male, with the age mean 5,5. For the subjects selection, the criterion was that they should had not presented significant disorders in the evaluations, except the phonological one. The phonological evaluation has revealed disorders at the phonological level and a shortened phonetic inventory, with a significant impairment in the speech intelligibilty. The data analysis was based on the Child s Phonological Evaluation (Yavas, Hernandorena and Lamprecht, 1991) and such evaluation was carried out at the beginning and at end of the treatment. After the contrastive analysis, the subjects were distributed into four groups as follows: the severe group, moderatesevere group, medium-moderate group and, the moderate group, according to the degree of the phonological deviations based on the Percentage of Correct Consonants (PCC) (Shriberg e Kwiatkowski, 1982). Each of the four groups was composed of two individuals. The phonological treatment applied was the ABAB withdrawal design and multiple tests (Tyler e Figurski, 1994), considering the Implicational Model of Features Complexity (Mota, 1996). After the treatment, the description and analysis of the phonological system and the phonetic inventory as well as the occurrence of the
impairments of the distinctive features before and after the treatment had been carried out. The analysis of the development of the therapy by the generalization was observed through the comparison between the two analyses: the contrastive and the distinctive ones by the time of evaluation and reevaluation (generalization tests and targeted-basic tests). The following types of generalization were analyzed: to non-used items during treatment (other words), to other position in the word, inside a sound class, to other sound class, to other syllable structuring and, based on the implicational relationships. All types of structural generalization analyzed were found in the four groups. Concerning the phonetic inventory, the phonological system and the occurrence of distinctive features before and after the treatment, it was found that all degrees of phonological deviation have demonstrated some improvement, however, the severe degrees were the ones which have presented the highest improvement among the different degrees. / Este estudo foi realizado com o objetivo de analisar a generalização estrutural obtida pelo Modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas em crianças com diferentes graus de
severidade de desvio fonológico. O diagnóstico de desvio fonológico foi determinado pela avaliação fonoaudiológica e fonológica, e exames complementares. Os sujeitos desta
pesquisa eram 8 crianças, 4 do sexo feminino e 4 do masculino, com média de idade de 5:5. Na escolha dos sujeitos, foi critério de inclusão não apresentarem alterações
significativas nas avaliações realizadas, à exceção da avaliação fonológica. Esta revelou desordens no nível fonológico e inventário fonético reduzido, com comprometimento significativo da inteligibilidade da fala. A análise dos dados de fala foi baseada na Avaliação Fonológica da Criança (Yavas, Hernandorena e Lamprecht, 1991) e foi
realizada no início e no final do tratamento. Após análise contrastiva, os sujeitos foram classificados em: grupo severo, grupo moderadamente-severo, grupo médio-moderado e
grupo médio conforme o grau de severidade dos desvios fonológicos a partir do Percentual de Consoantes Corretas (PCC) (Shriberg e Kwiatkowski, 1982). A amostra foi dividida nos quatro grupos, sendo que cada grupo estava composto por dois sujeitos. O tratamento fonológico aplicado foi o Modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas (Tyler e Figurski,
1994) considerando-se o Modelo Implicacional de Complexidade de Traços (Mota, 1996). A partir dos resultados do tratamento, procedeu-se à análise e descrição do sistema
fonológico, inventário fonético e ocorrência de alteração dos traços distintivos pré e pós tratamento. A análise da evolução da terapia pela generalização foi observada mediante a comparação entre as análises contrastiva e de traços distintivos nos períodos de avaliação e reavaliação (provas de generalização e provas alvo-básicas). Os seguintes tipos de generalização estrutural foram analisados: a itens não utilizados no tratamento (outras palavras); para outra posição na palavra; dentro de uma classe de sons; para outras classes de sons; para outra estrutura silábica; e baseada nas relações implicacionais.Todos os tipos
de generalizações analisados foram encontrados nos quatro grupos estudados. Quanto ao inventário fonético, sistema fonológico e ocorrência de traços distintivos pré e póstratamento constatou-se que todos os graus de desvio fonológico apresentaram evoluções, porém, em comparação entre os diferentes graus, os desvios de grau severo (S)
apresentaram maior evolução quando comparados aos demais.
|
3 |
A INTELIGIBILIDADE E A GRAVIDADE DO DESVIO FONOLÓGICO JULGADAS POR TRÊS GRUPOS DE JULGADORES / THE INTELLIGIBILITY AND THE PHONOLOGICAL DEVIATION SEVERITY ASSESSED BY THREE GROUPS OF JUDGESDonicht, Gabriele 30 August 2007 (has links)
Communication problems may happen by a phonological deviation present in the speech of some children during the sounds acquisition and it may cause a limited phonetic inventory besides a simplified phonological system that will lead to a decrease in intelligibility. This study aimed at determining the correlation between intelligibility and the phonological deviation severity since the analysis of three different groups of judges. The research consisted of two samples; one sample to be assessed (subjects with phonological deviation) and another sample that comprised the judges (speech therapists, laypeople and mothers). The first sample was composed of 30 subjects, 10 female (33,3%) and 20 male (66,7%), average age 4:1 to 7:11, who presented phonological deviation determined by speech therapy, phonological tests and complementary assessments developed in the Program of Speech Therapy Assistance at UFSM. The second sample comprised the judges and it was consisted of five laypeople, five subjects with a background in the field (speech therapists and seniors from the Language Therapy graduation course at UFSM) and five subjects selected from the children s families (mothers). The speech of the subjects presenting phonological deviation was transcribed, analyzed and classified after nominalization, imitation and spontaneous speech tests. Then, it was determined the phonological deviation severity according to the Percentage of Correct Consonants (PCC) proposed by Shriberg & Kwiatkowski (1982). It was also carried out a narrative test through which it was obtained a sample of spontaneous speech that was analyzed by the judges. The pieces of narrative were drawn to be presented to the judges randomly, ranging from Speech 1 to Speech 90, accompanied by some questions of identification and description of the judges, together with a chart for the registration of intelligibility and levels of severity. Following it, it was carried out the mode of 90 pieces of narrative, which helped in the statistical analysis of the data based on Concordance Analysis by Kappa and Spearman s Correlation, using the statistics program STATA. It was verified speech intelligibility and the phonological deviation severity assessed by the group of judges, as well as the concordance between these variables. Finally, it was examined the correlation between the severity index according to PCC and the values presented by each group of judges. Regarding intelligibility, it was widely classified as regular by all groups, and it was noticed that the speech therapists were more tolerant in their assessment. It was observed that the group of speech therapists and mothers used more the category average in their assessment of severity while the laypeople group used more the category moderate-severe . There was more concordance among the groups of judges concerning the extremes in the judgment of intelligibility (good and insufficient) and also of severity (average and severe). Considering the comparison among the results by the groups of judges; mothers and laypeople presented almost the same evaluation to intelligibility, and the level of concordance was higher to intelligibility evaluated as good. In terms of severity, the similarities among the groups were stronger in the extremes (average and severe); whereas among speech therapists and mothers it was almost perfect to average and severe levels. The concordance among all the groups was substantial to the assessment of good intelligibility as well as of average and severe levels of phonological deviation severity, being more difficult the judgment and classification of mild-moderate and moderate-severe severity as well as regular intelligibility. It was found a higher correlation between the severity and the severity in PCC by speech therapists and mothers, showing that laypeople face more difficulties in presenting a precise assessment of the phonological deviation severity. The correlations between the intelligibility of the speech and the phonological deviation severity by all the groups were positive and similar to the real indexes for all the groups of judges. Therefore, it was easy to the judges analyzing and correlating the assessments according to intelligibility and severity in the narratives of the subjects. It was observed that the more unintelligible the speech was, the more severe was its classification by the groups of judges. / Problemas na comunicação podem ser ocasionados pelo desvio fonológico, presente na fala de algumas crianças em fase de aquisição dos sons. Isso poderá ocasionar um inventário fonético restrito além de um sistema fonológico simplificado o que levará a diminuição da inteligibilidade. Este estudo teve como objetivo determinar a correlação entre a inteligibilidade e a gravidade do desvio fonológico a partir da análise de três grupos de julgadores. A pesquisa foi composta de duas amostras, uma amostra a ser julgada (sujeitos com desvio fonológico) e outra julgadora (fonoaudiólogas, leigas e mães). Os 30 sujeitos julgados, 10 (33,3%) do sexo feminino e 20 (66,7%) do masculino, com idade entre 4:1 e 7:11, possuíam o diagnóstico de desvio fonológico, determinado pelas avaliações fonoaudiológica, fonológica e complementares, e foram triadas no Serviço de Atendimento Fonoaudiológico (SAF) da UFSM. A amostra julgadora constituiu-se de cinco sujeitos leigos, cinco sujeitos com formação (fonoaudiólogas e formandas do curso de Fonoaudiologia da UFSM) e cinco sujeitos de convívio (mães das crianças participantes da amostra julgada). A fala dos sujeitos com desvio fonológico foi transcrita, analisada e classificada após as provas de nomeação, imitação e fala espontânea. Após, determinou-se a gravidade do desvio fonológico a partir do Percentual de Consoantes Corretas (PCC) proposto por Shriberg & Kwiatkowski (1982). Uma prova narrativa também foi aplicada, pela qual se obteve uma amostra da fala espontânea que pôde ser analisada pelos julgadores. As narrativas foram sorteadas para apresentação em ordem aleatória aos julgadores na ordem da Fala 1 a Fala 90, e eram acompanhadas do questionário com perguntas de identificação e caracterização dos julgadores além das grades para marcação da inteligibilidade e gravidade. A partir daí, realizou-se a Moda das 90 narrativas, a qual possibilitou a análise estatística dos dados através da Análise de Concordância Kappa e da Correlação de Spearman, utilizando o programa estatístico STATA. Verificou-se a inteligibilidade da fala e a gravidade do desvio fonológico julgada pelos grupos de juízes e a concordância entre essas variáveis nos julgamentos. Finalizando, verificou-se a correlação entre o índice da gravidade do desvio fonológico a partir do PCC e os valores julgados por cada um dos grupos de juízes. Quanto à inteligibilidade da fala dos sujeitos julgados o conceito regular foi o mais utilizado por todos os grupos em seus julgamentos, e os fonoaudiólogos foram mais tolerantes em seus julgamentos. Observou-se que o grupo de fonoaudiólogas e mães utilizou mais o conceito médio em seus julgamentos para a gravidade do desvio fonológico e o grupo de leigas fez maior uso do grau moderado-severo. Houve maior concordância entre os grupos de juízes para os extremos das possibilidades de julgamento da inteligibilidade (boa e insuficiente) e também da gravidade (médio e severo). Quanto à concordância entre os grupos, as julgadoras mães e leigas tiveram concordância quase perfeita para o julgamento da inteligibilidade boa e o grau de concordância foi mais acentuado para a inteligibilidade julgada como boa. Para a gravidade do desvio fonológico, a concordância entre os grupos foi mais acentuada nos extremos (médio e severo), sendo que entre as julgadoras fonoaudiólogas e mães essa concordância foi quase perfeita para o grau médio e severo. A concordância entre todos os grupos de julgadores foi substancial para os julgamentos da inteligibilidade boa e da gravidade média e severa, sendo mais difícil o julgamento e classificação da gravidade médio-moderado e moderado-severo e da inteligibilidade regular. Notou-se uma maior correlação entre a gravidade julgada e a gravidade em PCC no grupo de julgadores fonoaudiólogas e no das mães, demonstrando que o grupo das leigas possui maior dificuldade em julgar com precisão a gravidade do desvio fonológico. As correlações entre a inteligibilidade da fala e a gravidade do desvio fonológico foram positivas e próximas da perfeita para todos os grupos de julgadores. Portanto, houve facilidade para os julgadores analisarem e correlacionarem os julgamentos quanto à inteligibilidade da fala e à gravidade do desvio fonológico das narrativas dos sujeitos. Observou-se que quanto mais foi julgada ininteligível a fala, mais severa foi a sua classificação pelos grupos de julgadores participantes.
|
4 |
MUDANÇAS FONOLÓGICAS EM SUJEITOS COM DIFERENTS GRAUS DE SEVERIDADE DO DESVIO FONOLÓGICO TRATADOS PELO MODELO DE OPOSIÇÕES MÁXIMAS MODIFICADO / PHONOLOGICAL CHANGES IN SUBJECTS WITH DIFFERENT DEGREES OF PHONOLOGICAL DISORDER SEVERITY TREATED WITH THE MODIFIED MAXIMUM OPPOSITION MODELBagetti, Tatiana 27 January 2005 (has links)
This study aimed at analyzing and comparing the phonological changes that occur in the different degrees of
phonological disorder severity in individuaIs treated with the Modified Maximum Opposition Model (Bagetti,Mota & Keske-Soares, in press) as well as verifYingthe way of approaching the distinctive features in the target
sounds (contrast or reinforcement) which lead to major phonological changes. The phonological disorder (PD)
diagnosis was carried out by means of phonological and complementary assessments. The subjects' speech data
were analyzed through the performance of the Child's Phonological Assessment (CPA) proposed by Yavas,
Hemandorena & Lamprecht (1991). After the phonological assessment, the percentage of correct consonants
(PCC) proposed by Shriberg & Kwiatkowski (1982) was calculated and the subjects were then classified in the
degrees of severity of the phonological disorder: severe (SD), moderate-severe (MSD), mild-moderate (MMD) and mild disorder (MD). The studied group was composed by seven subjects, four males and three females aged from 3:10 to 6:9. For the treatment, the Modified Maximum Opposition Model (Bagetti, Mota & Keske-Soares, in press), which is based on the Maximum Opposition Model (Gierut, 1992), wasused. After 20 therapeutic sessions, the CPA was performed again, the PCC was calculated and the phonological changes referent to the PCC were analyzed, as well as the number of sounds acquired during the therapy and generalizations (to items not used in the treatment, to another position of the word, within a class of sounds and to other classes of sounds). The phonological changes were analyzed before and after the treatment, considering and not considering the way ofpresenting the stimulus (contrast or reinforcement). It was analyzed whether there was a statistically significant difference (Wilcoxon Non-Parametric Test, p<0.05). A comparison of the phonological
changes among the different degrees of severity of the PD was performed considering and not considering the form of presenting the stimulus. After, the phonological changes within each degree of PD severity were analyzed, one subject treated by contrast approach and the other by reinforcement approach. The phonological changes among the groups treated by both approaches were also analyzed, as well as whether there was a statistically significant difference among them (Kruskal-Wallis Test, p<0.05). It was verified that in the total group there was a statistically significant increasing of the PCC (p<0.0 17), of the number of acquired phonemes (p<O.O17) and of the generalizations to items not used during the treatment (p=O.OO5), to another position of the word, (p=O.OO7), within a class of sounds (p=O.OO6)and to other classes of sounds (p=O.OOO9) after therapy. The group of subjects treated by the contrast approach showed an increase in the PCC and in the number of the phonemes acquired, but such increment was not statistically significant (p=O.067). They presented a statistically significant evolution in relation to the generalizations to items not used in the treatment (p=0.027), to another position ofthe word (p=O.042),within a class ofsounds (p=O.OI7)and to other classes ofsounds (p=O.017).The major phonological changes in the different degrees of phonological disorder severity without considering the form of presenting the stimulus and the subjects treated by the contrast approach occurred in the groups with intermediate phonological disorder severity (MSD and MMD) when compared to the group with a more severe (SD) or less severe (MD) degree. Among the subjects with different degrees of PD severity treated by the reinforcement approach, the major phonological changes were observed in the subject with SD followed by the
MMD and the MD. In the comparative analysis within each degree, it was verified that in the severe and medium
degrees, the subjects treated by the reinforcement approach presented the major phonological changes and in the medium-moderate degree and the subject treated by the contrast approach presented the major changes. In
relation to the comparative analysis between the total group treated by both approaches, it was observed that
both groups presented changes in their phonological systems and there was no statistically significant difference between them. / Este estudo teve como objetivo analisar e comparar as mudanças fonológicas ocorridas nos diferentes graus de
severidade do desvio fonológico em sujeitos tratados pelo modelo de Oposições Máximas Modificado (Bagetti, Mota & Keske-Soares, no prelo) e verificar a maneira de abordagem dos .traços distintivos nos sons-alvo ("contraste" ou "reforço") que conduz a maiores mudanças fonológicas. O diagnóstico de desvio fonológico (DF) foi realizado através de avaliações fonoaudiológicas e complementares. Os dados da fala dos sujeitos foram analisados por meio da aplicação da Avaliação Fonológica da Criança (AFC) proposta por Yavas, Hemandorena & Lamprecht (1991). Após a realização da avaliação fonológica, foi calculado o percentual de consoantes
corretas (PCC) proposto por Shriberg & Kwiatkowski (1982) e os sujeitos foram classificados nos graus de severidade do desvio fonológico: desvio severo (DS), moderado-severo (DMS), médio-moderado (DMM) e médio (DM). O grupo pesquisado foi constituído por sete sujeitos, quatro do sexo masculino e três do feminino (idades entre 3:10 e 6:9). Foi utilizado para o tratamento o Modelo de Oposições Máximas Modificado (Bagetti, Mota & Keske-Soares, no prelo), baseado no Modelo de Oposições Máximas (Gierut, 1992). Após 20 sessões terapêuticas, aplicou-se novamente a AFC, foi calculado o PCC e analisadas as mudanças fonológicas, referentes ao PCC, número de fonemas adquiridos com a terapia e generalizações (a itens não utilizados no tratamento,
para outra posição da palavra, dentro de uma classe de sons e para outras classes de sons). Foram analisadas as
mudanças fonológicas, pré e pós-tratamento, sem considerar a forma de apresentação do estímulo e considerando-se a forma de apresentação do estímulo ("contraste" e "reforço") e analisado se houve diferença estatisticamente significante (Teste Não Paramétrico Wilcoxon, p<0,05). Foi realizada uma comparação das mudanças fonológicas entre os diferentes graus de severidade do DF sem considerar a forma de apresentação do estímulo e considerando-se a forma de apresentação do mesmo. Em seguida, foram analisadas as mudanças fonológicas dentro de cada grau de severidade do DF, sendo um sujeito tratado pelo "contraste" e outro pelo
"reforço". Também foram analisadas as mudanças fonológicas entre o grupo de sujeitos tratados pelo "contraste" e o grupo tratado pelo 'reforço', e observado se houve diferença estatisticamente significante (Teste Kruskal-Wallis, p<0,05) entre eles. Verificou-se que, no grupo total de sujeitos, houve um aumento estatisticamente significante do PCC (p<0,0 17), do número de sons adquiridos (p<0,0 17) e das generalizações a itens não utilizados no tratamento (p=0,005), para outra posição da palavra (p=0,007), dentro de uma classe de sons
(p=0,006) e para outras classes de sons (p=0,0009) após a terapia. O grupo de sujeitos, com diferentes graus de
severidade do DF, tratados pelo "contraste", apresentou um aumento no PCC e no número de sons adquiridos, mas este aumento não foi estatisticamente significante (p=0,067). Apresentaram evolução estatisticamente significante em relação às generalizações a itens não utilizados no tratamento (p=0,027), para outra posição da palavra (p=0,042), dentro de uma classe de sons (p=0,017) e para outras classes de sons (p=0,017). O grupo de sujeitos com diferentes graus de severidade do desvio fonológico tratados pelo "reforço" apresentou evolução, mas esta não foi estatisticamente significante em relação ao PCC (p=0,108), número de sons adquiridos (p=O,108) e generalizações a itens não utilizados no tratamento (p=0,67), para outra posição da palavra (p=0,67), dentro de uma classe de sons (p=0,126). Este grupo também apresentou evolução em relação à generalização para outras classes de sons, e esta evolução foi estatisticamente significante (p=0,017). As maiores mudanças fonológicas nos diferentes graus de severidade do desvio fonológico, sem considerar a forma de apresentação do
estímulo, como também nos sujeitos tratados pelo "contraste", ocorreram nos grupos com desvios fonológicos com graus de severidade intermediários (DMS e DMM), quando comparados ao grupo com grau de severidade
mais acentuado (DS) ou menos acentuado (DM). Nos sujeitos tratados pelo "reforço" com diferentes graus de severidade do DF, as maiores mudanças fonológicas foram observadas no sujeito com DS, seguido do sujeito com DMM e DM. Na análise comparativa dentro de cada grau, verificou-se que, nos graus severo e médio, os sujeitos tratados pelo "reforço" apresentaram maiores mudanças fonológicas, e no grau médio-moderado o sujeito tratado pelo "contraste" apresentou maior mudança fonológica. Quanto à análise comparativa entre o
grupo total de sujeitos tratados pelo "contraste" e o grupo tratado pelo "reforço", verificou-se que ambos os grupos apresentaram mudanças em seus sistemas fonológicos e não houve diferença estatisticamente significante entre eles.
|
5 |
A CONSCIÊNCIA FONOARTICULATÓRIA EM CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO NORMAL E DESVIANTE / ARTICULATORY AWARENESS IN CHILDREN WITH NORMAL AND DEVIANT PHONOLOGICAL DEVELOPMENTSouza, Débora Vidor e 11 December 2009 (has links)
The articulatory awareness is the part of phonological awareness which is responsible for the distinction of different articulation points of speech sounds. This
ability, in addition to improving the perception and production of speech, facilitates learning of an alphabetic writing system. This study aimed to analyze the
development of articulatory awareness skills in children with normal phonological development and to verify the articulatory awareness skills of children with speech
disorders, comparing them with children with normal phonological development. One hundred and twenty subjects participated of this study. They were students of
preschool to first grade of elementary school, and had their articulatory awareness evaluated. Initially, the data of only ninety participants with normal phonological
development were analyzed, with the aim of obtaining data about their skills development in articulatory awareness with normal phonological development. Subsequently, data from thirty subjects with speech disorders to thirty subjects with normal phonological development were compared. Based on the analysis of the results, we conclude that the performance in articulatory awareness improves with age and schooling. Female children present better performance than male children. The better is the performance in articulatory gesture perception tasks, the better will be the performance in articulatory gesture production tasks. Children with speech disorders have bigger difficulty in phonological awareness when compared to children with normal phonological development. / A consciência fonoarticulatória é a parte da consciência fonológica responsável pela distinção dos diferentes pontos de articulação dos sons da fala. Essa habilidade, além de auxiliar a percepção e produção da fala, facilita a
aprendizagem de um sistema de escrita alfabético. Os objetivos deste estudo foram analisar o desenvolvimento das habilidades em consciência fonoarticulatória de crianças com desenvolvimento fonológico normal e verificar as habilidades em consciência fonoarticulatória de crianças com desvio fonológico, comparando-as com crianças com desenvolvimento fonológico normal. Participaram desta pesquisa cento e vinte sujeitos da Educação Infantil e primeira série do Ensino Fundamental avaliados em consciência fonoarticulatória. Num primeiro momento foram analisados os dados de noventa participantes com desenvolvimento de fala normal, com o intuito de obter dados sobre o desenvolvimento das habilidades em consciência
fonoarticulatória em condições normais de desenvolvimento de fala. Posteriormente, foram comparados os dados de trinta sujeitos com desvio fonológico com os de trinta sujeitos com desenvolvimento de fala normal. Com base na análise dos
resultados obtidos, pôde-se concluir que a consciência fonoarticulatória é uma habilidade que se aprimora de acordo com a idade e com a escolaridade. Crianças do sexo feminino apresentaram melhor desempenho nessa habilidade se
comparadas as do sexo masculino. Quanto melhor for o desempenho nas tarefas de percepção da consciência fonoarticulatória, melhor será o desempenho nas tarefas
de produção da consciência fonoarticulatória. Crianças com desvio fonológico apresentam maior dificuldade em habilidades de consciência fonoarticulatória se comparadas a crianças com desenvolvimento fonológico normal.
|
6 |
MEMÓRIA DE TRABALHO E CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NO DESVIO FONOLÓGICO / WORKING MEMORY AND PHONOLOGICAL AWARENESS IN THE PHONOLOGICAL DEVIATIONVieira, Michele Gindri 25 January 2005 (has links)
This study investigated the performance of children with phonological disorders in the working memory skills and in the phonological awareness skills, which are parts of the
phonological processing and, whether such skills are related to each other, to the chronological age and to the degree of the phonological deviation. The sample was composed of 28 children with phonological deviation, ranging from 4 years old to 6 years and 7 months old, illiterate, with a hypothesis of pre-syllabic writing and, it was divided into two groups as follows: one with 21 children with a more severe phonological deviation and the other with 7 children with a softer phonological deviation. Speech-language and hearing evaluations were undertaken in order to diagnose the phonological deviation along as phonological assessments to determine the phonological system and to rate the degree of the speech impairment through a qualitative analysis. The children s performance in the working memory assessments was checked through the repetition of a sequence of four digits to assess the central executive and the phonological memory and, the repetition of non-words task to assess specifically the phonological memory, according to Baddeley and Hitch s proposal (1974 apud GATHERCOLE & BADDELEY, 1993), revised by Baddeley (1986). The performance in the phonological awareness evaluation was also checked, including the syllabic and phonemic awareness. In order to analyze the correlation among the evaluations, Pearson s and Spearman s Coefficients were used and, the results are as follows: 1) the sample has presented a lower performance in the phonological memory and phonological awareness when compared to the performance of children with normal phonological development; 2) there has been a significant correlation between the repetition of non-words task and the syllable awareness; 3) there was a statistical correlation between age and the repetition of non-words task and, a weak correlation between age and the digit repetitions and, between age and phonological awareness. Comparing the groups, in order to check whether the mean differences were significant, the testes t and Kruskal-Wallis were used and, it was found that the children with a more severe phonological deviation have performed lower in all the tasks when compared to the group of softer deviations and, such difference was significant in the total scores of the phonological and in the phonemic awareness. It concluded that the preschoolers with phonological deviation, when considered as a group and not individually, have presented worse performance in tasks of phonological awareness and phonological memory than groups of children with normal phonological development and, that such skills are correlated in a significant way. Children with more severe phonological deviation have presented worse performance than children with less speech impairments, with a statistical difference in the phonological awareness tasks. / Este estudo teve por objetivo investigar o desempenho de crianças com desvio fonológico nas habilidades em memória de trabalho e em consciência fonológica, as quais fazem parte do
processamento fonológico, e verificar se estas habilidades estão relacionadas entre si, com a idade cronológica e com a severidade do desvio fonológico. A amostra foi formada por 28
crianças com desvio fonológico, com idades entre 4 anos e 6 anos e 7 meses, não alfabetizadas, com hipótese de escrita pré-silábica, e foi dividida em dois grupos, sendo um com 21 crianças com desvio fonológico mais severo e outro com 7 crianças com desvio fonológico mais leve. Avaliações fonoaudiológicas e audiológica foram realizadas para o
diagnóstico do desvio fonológico juntamente com avaliações fonológicas para determinar o sistema fonológico e classificar a severidade da fala através de uma medida qualitativa. O
desempenho das crianças na avaliação da memória de trabalho foi verificado através da tarefa de repetição de seqüências de dígitos para avaliar o executivo central e a memória fonológica, e da tarefa de repetição de não-palavras para avaliar especificamente a memória fonológica, segundo a proposta de Baddeley & Hitch (1974 apud GATHERCOLE & BADDELEY, 1993), revisada por Baddeley (1986). O desempenho na avaliação de consciência fonológica também foi verificado, incluindo tarefas de consciência silábica e fonêmica. Para analisar a correlação entre as medidas foram utilizados os testes Coeficiente de Pearson e Coeficiente de Spearman, através dos quais verificou-se que: 1) a amostra apresentou desempenho inferior em memória fonológica e consciência fonológica quando comparadas ao desempenho de crianças com desenvolvimento fonológico normal; 2) houve correlação significativa entre a tarefa de repetição de não-palavras e de consciência de sílabas; 3) houve uma correlação estatisticamente significativa entre idade e tarefa de repetição de não-palavras e uma fraca correlação entre idade com a repetição de dígitos e com a
consciência fonológica. Na comparação entre os grupos, para verificar se as diferenças de médias eram significativas utilizaram-se os testes t e Kruskal-Wallis, e verificou-se que as
crianças com desvio fonológico mais severo apresentaram desempenhos inferiores em todas as tarefas do que o grupo com desvio fonológico mais leve, sendo esta diferença significativa nos escores totais de consciência fonológica e na consciência fonêmica. Concluiu-se que crianças com desvio fonológico em idade pré-escolar, quando consideradas como um grupo e não individualmente, apresentaram pior desempenho em tarefas de consciência fonológica e memória fonológica do que grupos de crianças com desenvolvimento fonológico normal, e que estas habilidades estão correlacionadas significativamente. Crianças com desvio
fonológico mais severo apresentam pior desempenho do que crianças com menos alterações na fala, com diferença estatisticamente significativa nas tarefas de consciência fonológica.
|
7 |
DISCRIMINAÇÃO FONÊMICA, PROCESSAMENTO AUDITIVO E REFLEXO ACÚSTICO EM CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO DE FALA NORMAL E DESVIANTE / PHONEMIC DISCRIMINATION, AUDITORY PROCESSING AND ACOUSTIC REFLEX IN CHILDREN WITH NORMAL SPEECH DEVELOPMENT AND DEVIANTAttoni, Tiago Mendonça 11 December 2009 (has links)
This study had aim to assessment the ability to phonemic discrimination, the auditory processing and acoustic reflex thresholds in children with phonological and analyze a possible association between these aspects.
Furthermore, the results were compared to children without phonological disorders. The sample consisted of 46 children, 24 with normal speech development, and 22 with deviant speech development, aged between 5:0 and 7:4. In the assessment of phonemic discrimination test was used for Figures for Phonemic Discrimination. For the evaluation of auditory processing were assessed using the Simplified Evaluation of Auditory Processing Test,
Pediatric Speech Intelligibility (PSI), Speech in Noise Test, Test spondaic (SSW) and the dichotic listening test. The acoustic reflex thresholds were measured by the audiometer the frequencies 500, 1000, 2000 and 4000 Hz for
the statistical analysis was performed using the SAS user's guide: statistical, Analysis System Institute Inc., Cary, NC, 2001; Spearman's correlation coefficients of Pearson, considering p <0.05. The results indicated that
children with phonological deficits as the ability to phonemic discrimination, changes in auditory processing and acoustic reflections off the normal standards. The conclusion of this study is that changes in phonemic
discrimination, auditory processing and acoustic reflex are associated with phonological and possibly may be responsible for his appearance. / Este estudo teve por objetivo avaliar a capacidade de discriminação fonêmica, as habilidades do processamento auditivo e os limiares do reflexo acústico em crianças com desvio fonológico e analisar uma possível associação entre
estas vertentes. Além disso, os resultados foram comparados ao de crianças sem alterações fonológicas. A amostra foi composta por 46 crianças, sendo 24 com desenvolvimento de fala normal e 22 com desenvolvimento de fala desviante, com idades compreendidas entre 5:0 e 7:4. Na avaliação de
discriminação fonêmica foi utilizado o Teste de Figuras para Discriminação Fonêmica. Para as avaliações do processamento auditivo foram utilizados a Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo, Teste Pediátrico de Inteligibilidade de Fala (PSI), Teste Fala com Ruído, Teste de Dissílabos
Alternados (SSW) e o Teste Dicótico de Dígitos. Os limiares do reflexo acústico foram mensurados pelo imitanciômetro nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SAS user´s guide: statistical, Analysis System Institute, Inc., Cary, NC, 2001;
teste de correlação de coeficientes de Pearson, considerando-se p<0,05. Os resultados indicaram que crianças com desvio fonológico apresentam déficits na capacidade de discriminação fonêmica, alterações em habilidades do
processamento auditivo e reflexos acústicos fora dos padrões de normalidade. A conclusão deste estudo é que alterações na discriminação fonêmica, no processamento auditivo e reflexo acústico estão associados ao desvio fonológico e possivelmente podem ser responsáveis pelo seu aparecimento.
|
8 |
APLICAÇÃO DE MODELOS TERAPÊUTICOS DE BASE FONÉTICA E FONOLÓGICA PARA A SUPERAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DE FALA / THERAPEUTIC APPLICATION OF MODELS BASE PHONETICS AND PHONOLOGY USED FOR OVERCOMING AMENDMENTS TO SPEAKGiacchini, Vanessa 17 July 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this work is to analyze the application of therapeutic models of phonetic and phonological base in order to overcome the consonant clusters simplification (CC) in children who perform compensatory lengthening in the CCV structure. The thesis of this study is that there is underlying phonological knowledge on the syllabic structure CCV in children who perform compensatory lengthening when this structure is not filled in a proper way. For this reason, the best therapeutic approach is the one that can help in the phonetic implementation rather than the phonological organization. Thus, the present research aims to verify the effects of different therapeutic approaches in relation to the production and stabilization of CC in the speech of children who perform the compensatory lengthening and simplify the CC. Besides, it aimed to verify the variants of the therapeutic process in the acquisition of the CCV structure. In order to perform this investigation, four children aged between 5:4 and 7:7 with phonological disorder, CC simplification, lateral and non lateral liquid and who performed the compensatory lengthening strategy were used. Two subjects were under phonetic/articulatory therapy while the others were under phonological therapy. The results showed that the children exposed to phonetic/articulatory therapy need less sessions to the acquisition of CC than the ones exposed to phonological therapy. It was observed that the smaller the degree of phonological disorder is, the bigger the chances of appropriate production of CC. Taking into consideration the obtained results, the thesis of this research may be confirmed since the phonetic/articulatory therapy propitiated quicker progress in relation to the CC stabilization when compared to the phonological therapy and
benefit the production of the correct structure. / O tema do presente trabalho é a aplicação de modelos terapêuticos de base fonética e fonológica utilizados na superação da simplificação do onset complexo (OC) em crianças que realizam alongamento compensatório na estrutura CCV. A hipótese norteadora deste estudo é que há conhecimento fonológico subjacente a respeito da estrutura silábica CCV nas crianças que realizam o alongamento
compensatório quando a estrutura ainda não é preenchida de forma adequada. Com isso, a abordagem terapêutica que mais favoreceria às crianças que utilizam a referida estratégia seria aquela que auxiliasse na implementação fonética e não na
organização fonológica. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo verificar os efeitos de diferentes abordagens terapêuticas em relação à produção e estabilização
do OC na fala de crianças que utilizam a estratégia de alongamento compensatório e simplificam o OC. Além disso, objetivou-se verificar as variáveis intervenientes no
processo terapêutico na aquisição da estrutura CCV. Para tal investigação, foram selecionadas quatro crianças, com idade entre 5:4 e 7:7, com diagnóstico de desvio fonológico, que apresentavam simplificação do OC, possuíam a líquida lateral e nãolateral no seu inventário fonético e aplicavam estratégia de alongamento compensatório (verificada através da análise acústica). Dois sujeitos receberam terapia com enfoque fonético/articulatório e dois receberam terapia fonológica. Os
resultados demonstraram que as crianças expostas à terapia fonética/articulatória precisam de menos sessões para a aquisição do OC do que aquelas expostas à terapia fonológica. Além disso, a abordagem fonética se mostrou favorecedora na realização correta da estrutura CCV. Dentre as variáveis relevantes durante o processo terapêutico para aquisição do OC, observou-se que quanto menor o grau
do desvio fonológico, maiores as chances de produção correta do OC. As palavras polissilábicas com OC formado por oclusiva velar vozeada e sílaba pré-pré-tônica também favorecem o processo de aquisição. Com os resultados, a hipótese
norteadora da pesquisa parece ser confirmada, visto que a terapia fonética/articulatória proporcionou progressos mais rápidos quanto à estabilização do OC quando comparada à terapia fonológica, além de beneficiar a produção correta da estrutura.
|
9 |
O CONTRASTE ENCOBERTO DE VOZEAMENTO EM UM CASO DE DESVIO FONOLÓGICOVaz, Raquel Menezes 31 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
RAQUEL MENEZES VAZ.pdf: 1653014 bytes, checksum: b5286d7fa144da79b7ab9c4fea2339e0 (MD5)
Previous issue date: 2011-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis aimed at investigating the existence of the voicing covert contrast in the Brazilian Portuguese voiceless stops [p], [t], [k], and their voiced counterparts [b], [d], [g], in the productions of an informant with phonological deviation. After the oral analysis of recordings of spontaneous speech, stops were defined as the target segments for analysis. Auditory analysis allowed the identification of changes and omissions in these segments as regards sonority. Previously, the informant had participated in recording sessions which adopted the instrument proposed by Yavas, Matzenauer-Hernandorena and Lamprecht (2001), which elicits the production of the target segments by means of spontaneous object naming. In order to auditorily understand the sonority behavior of the stops, the principles of the Autosegmental Theory were used. This theory formalizes the segment structures through features geometry. The model proposed by Clements and Hume (1995) presents an arboreal diagram in which the [±voz] feature, the target of the present research, has a binary value, that is, the disconnection of the [+voice] feature implies the connection to the [-voice] feature, which might explain the auditorily perceived phenomenon in the informant s productions. After this stage, the spectral features of the stops produced by the informant in spontaneous speech were acoustically analyzed in the software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2010). Some phonetic cues were investigated: VOT voice onset time, the duration of stop closure, and fundamental frequency. These cues might be the ones used by the informant to acquire the phonological contrast of sonority. Duration values in milliseconds were obtained by means of automatic measurements, and variables such as syllable stress where the plosives occurred and the position of this syllable in the word were controlled. The results were statistically analyzed in the software SPSS, version 17, and reveal a percentage of voicing of only 3,9% in the production of the voiced plosives [b], [d], and [g], the equivalent of the production of three voiced stops in a total of 76 instances when the voiced plosives were not produced as expected. It was concluded that the informant does not have the voicing contrast because the cases where there was voicing were rare. Among the three voiced productions, which occurred in intervocalic context and in simple onsets, the presence of the voicing covert contrast was found, since the duration values of the voiced segments produced by the informant were smaller than the standard values produced by adult speakers, according to what findings investigating the production of Brazilian Portuguese stops indicate. Thus, it is possible to consider the existence of the covert contrast only in the three productions, while in the total productions of the voiced stops, which were devoiced, not even the covert contrast is present in the informant s speech / Neste trabalho, investiga-se a existência do contraste encoberto de vozeamento nas plosivas não-vozeadas [p], [t], [k], e vozeadas [b], [d], [g] do Português brasileiro, na fala de um sujeito com desvio fonológico. As plosivas foram os segmentos selecionados como alvo desta investigação após análise de oitiva das produções de fala espontânea da informante, a qual apresentou trocas e omissões percebidas auditivamente nestes segmentos no que diz respeito à sonoridade. Previamente, a informante passou por sessões de gravação de fala a partir do instrumento de Yavas, Matzenauer-Hernandorena e Lamprecht (2001), em que o falante elicita a mostra dos segmentos através da nomeação espontânea. Para compreender o comportamento da sonoridade das plosivas percebido auditivamente, utilizou-se dos princípios da Teoria Autossegmental, a qual formaliza a estrutura dos segmentos através da geometria de traços. Utilizou-se o modelo de Clements e Hume (1995), o qual apresenta um diagrama arbóreo em que o traço [voz], alvo de estudo desta pesquisa, possui valor binário, ou seja, o desligamento do traço [+voz] implica a ligação com o traço [-voz], o que pode explicar o fenômeno percebido auditivamente nas produções da informante. Após essa etapa, analisou-se acusticamente as características espectrais das plosivas na fala espontânea da informante através do software Praat (BOERSMA; WEENINK, 2010). Foram investigadas pistas fonéticas (VOT tempo de início do vozeamento, o tempo de closura das plosivas e a frequência fundamental) que o falante pode seguir para a aquisição do contraste fonológico de sonoridade. Através das medições, obteve-se os valores em ms para cada segmento, considerando-se como variáveis a tonicidade da sílaba em que ocorreram as produções analisadas e a posição desta sílaba na palavra. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo programa SPSS, versão 17. Os resultados apontaram um percentual de vozeamento de apenas 3,9% na produção das plosivas [b], [d] e [g], o equivalente a 3 produções vozeadas em 76 em que o vozeamento não foi produzido como esperado. Concluiu-se que a informante não possui o contraste de vozeamento, pois foram raros os casos nos quais se confirmou a produção de vozeamento. Dentre as três produções vozeadas, as quais ocorreram em contexto intervocálico e em onset simples, constatou-se a presença do contraste encoberto de vozeamento, pois os valores de duração dos segmentos vozeados da informante são menores que aqueles padrão para o falante adulto, conforme indicado pelas pesquisas sobre o português brasileiro. Com o tempo de vozeamento menor que o padrão, nas três produções vozeadas encontrou-se a presença de contraste encoberto, enquanto nas produções totais de plosivas sonoras que foram desvozeadas nem mesmo o contraste encoberto se faz presente na fala da informante
|
10 |
RELAÇÕES DE DISTÂNCIA E DE COMPLEXIDADE ENTRE TRAÇOS DISTINTIVOS NA GENERALIZAÇÃO EM TERAPIA DE DESVIOS FONOLÓGICOSDuarte, Sabrina Hohmann 29 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
sabrina.pdf: 822862 bytes, checksum: d20df0a3fa2fe3dd3ba6c2f9dfa8aece (MD5)
Previous issue date: 2006-08-29 / The general aim of this study was to verify the generalizations obtained by children with
phonological deviations, submitted to the treatment proposed in the ABAB withdrawal and
multiple probe (TYLER & FIGURSKI, 1994), which takes the relations of distance and
markedness among the distinctive features that were identified considering the target
segment(s) used in therapy, as well as the segments absent in the child s phonological system,
as their parameters of analysis. These two types of relations between features have motivated
the application, in this research, of two therapeutic models: (a) the MICT Modelo
Implicacional de Complexidade de Traços , proposed by Mota (1996), and (b) the MOTIDT
Modelo Terapêutico Implicacional de Distância entre Traços , which is being proposed in
this study. Both therapeutic models assume that the treatment, starting with a target segment
that presents an internal structure with a complex feature configuration, makes its acquisition
possible, and conducts to generalization, making the segments with simpler internal structure
and feature configuration emerge. What differs fundamentally in the two therapeutic
proposals is the criterion for the choice of the target segment of the therapy and the
expectation of generalization. In the subjects treated by MICT, the choice of the target
segment(s) is derived from the relations of complexity established by the co-occurrence
between the features and the ways the subjects increased complexity during the phonological
acquisition with phonological deviations following the existing implicational laws between
the marked features, as described in the model. In the MOTIDT, the choice of the target
segments is determined based on the distances among the features that integrate their structure
and the structure of the missing segment(s) in the child s phonological system. This distance
was determined following the feature geometry proposed by Clements & Hume (1995). The
sample of this work was composed of six subjects with phonological deviations, which were
divided into pairs, following the criterion of the degree of equivalency, considering the
severity of the deviation, constituting three pairs of subjects in the research. Initially, the data
were collected according to the proposal of Tyler & Figurski (1994), in which two sessions
are destined for the application of the Phonological Evaluation of the Child (YAVAS,
MATZENAUER-HERNANDORENA & LAMPRECHT, 1991), and a session is reserved for
collecting spontaneous speech. After this, the data were transcribed and submitted to a
contrasting analysis, based on Autosegmental Phonology (CLEMENTS & HUME, 1995), and
an analysis based on the two therapeutic models used in the study: the MICT and the
MOTIDT. The analysis of the subjects in this study have shown that the MOTIDT can
constitute an alternative therapeutic model for the clinical practice of treating phonological
deviation. The generalizations occurred in the phonological systems of the subjects treated by
this therapeutic model have reduced the treatment period once the subjects transferred
knowledge of the target segments in a faster and more comprehensive form, when compared
to the patients treated under the MICT model. It is believed, however, that there are still more
points to be explored and proven, with a greater number of subjects. / Este estudo teve por objetivo geral verificar as generalizações obtidas por crianças com
desvios fonológicos, submetidas a um tratamento delineado segundo o modelo ABAB
Retirada e Provas Múltiplas , de Tyler & Figurski (1994), tomando-se, como parâmetro de
análise, as relações de distância e de complexidade entre traços distintivos identificadas
entre o(s) segmento(s)-alvo utilizado(s) na terapia e entre o(s) segmento(s) ausente(s) no
sistema da criança. Esses dois tipos de relações entre traços levaram ao emprego, nesta
pesquisa, de dois modelos terapêuticos: (a) o MICT Modelo Implicacional de
Complexidade de Traços , proposto por (MOTA, 1996) e (b) o MOTIDT Modelo
Terapêutico Implicacional de Distância entre Traços , que está sendo proposto no presente
estudo. Ambos os modelos terapêuticos têm como pressuposto que o tratamento a partir de
um segmento-alvo que apresente uma estrutura interna com configuração de traços
complexa possibilita a sua aquisição e a generalização, fazendo emergirem segmentos
com estrutura interna e configuração de traços considerada menos complexa. O que difere
fundamentalmente as duas propostas terapêuticas é o critério para a escolha do segmentoalvo
da terapia e a expectativa de generalização. No MICT, a escolha do(s) segmento(s)-
alvo(s) deriva das relações de complexidade estabelecidas pelas coocorrências entre os
traços. Os caminhos percorridos pelas crianças, para o incremento de complexidade
durante a aquisição fonológica com desvio, seguem leis implicacionais existentes entre os
traços marcados, como descrito no modelo. No MOTIDT, a escolha do(s) segmento(s)-
alvo(s) é determinada com base nas distâncias entre os traços que integram a sua estrutura
e a estrutura do(s) segmento(s) ausente(s) no sistema da criança. Essa distância foi
determinada a partir da geometria de traços proposta por Clements & Hume (1995). A
amostra deste trabalho foi composta por seis sujeitos com desvios fonológicos, os quais
foram divididos em pares, seguindo-se o critério de grau de equivalência em se
considerando a severidade do desvio, constituindo-se, assim, três pares de sujeitos na
investigação. Inicialmente os dados foram coletados, segundo a proposta de Tyler &
Figurski (1994), em que duas sessões são destinadas para a aplicação do Instrumento de
Avaliação Fonológica da Criança (Yavas, Matzenauer-Hernandorena & Lamprecht, 1991)
e uma sessão é reservada para a coleta de fala espontânea. Após, foram transcritos e
submetidos a uma análise contrastiva, a uma análise através do modelo teórico da
Fonologia Autossegmental (Clements & Hume, 1995) e a uma análise através dos dois
modelos terapêuticos utilizados no estudo: o MICT e o MOTIDT. O MOTIDT, pelos
dados dos sujeitos aqui estudados, mostrou que também pode ser mais uma opção de
modelo terapêutico para a prática clínica dos desvios fonológicos. As generalizações
ocorridas nos sistemas fonológicos dos sujeitos tratados por esse modelo terapêutico
tornaram a duração do tratamento fonoaudiológico reduzida, uma vez que os sujeitos
transferiram a aprendizagem dos segmentos-alvo de forma mais rápida e abrangente,
quando comparados aos sujeitos tratados através do MICT. Acredita-se que haja ainda
muitos pontos a serem explorados e comprovados ou não, com um número maior de sujeitos.
|
Page generated in 0.0813 seconds