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ReestruturaÃÃo Produtiva, Reengenharia e EducaÃÃo no Trabalho: Universidade Corporativa para a Nova Fase do Capitalismo / Productive Restructuring, Reengineering and Education at Work: Corporate University for the New Stage of CapitalismEleazar de Castro Ribeiro 12 April 2006 (has links)
nÃo hà / Este trabalho tem como objetivo geral demonstrar que a reengenharia foi a forma concebida pelo capital para consolidar a reestruturaÃÃo produtiva no nÃvel das empresas, na dÃcada de 1990, apropriando-se, em seguida, dos processos de educaÃÃo no trabalho, a fim de dar suporte conceitual a essas mudanÃas. A metodologia utilizada foi bibliogrÃfica, utilizando-se categorias empÃrico-descritivas, as que sÃo centrais para o trabalho, heurÃstico-interpretativas, que auxiliam a compreensÃo das primeiras e conceitos operacionais de suporte, utilizados para a compreensÃo dos demais tÃpicos do trabalho. A anÃlise parte da abordagem da reestruturaÃÃo produtiva do capital como um processo que compatibilizou mudanÃas institucionais e organizacionais nas relaÃÃes de produÃÃo e trabalho, bem como redefiniÃÃo de papÃis dos estados nacionais e das instituiÃÃes financeiras, visando resgatar os nÃveis de lucratividade e acumulaÃÃo dos anos pÃs-Segunda Guerra Mundial. Para aplicar os princÃpios da reestruturaÃÃo produtiva e do toyotismo, prÃtica japonesa de intensificaÃÃo do trabalho, o capitalismo se utilizou da reengenharia, ferramenta produzida pela escola americana de negÃcios que visava reestruturar as empresas priorizando-se os seus processos essenciais. A reengenharia influenciou uma sÃrie de obras para dar sustentaÃÃo ao seu modelo no campo do saber da administraÃÃo que, simultaneamente, tambÃm absorveu as abordagens de uma tendÃncia de comportamento social chamada de pÃs-modernidade. A produÃÃo de conhecimento desse campo do saber, como principal elaborador dos processos de educaÃÃo corporativa, deu origem a uma sÃrie de obras que se caracterizava pela defesa das mudanÃas causadas pela reengenharia, por um lado, e pelo outro, por uma crescente superficialidade no tratamento de questÃes sÃrias da vida empresarial. Recebendo esses conteÃdos do campo do saber da administraÃÃo, as empresas passaram a desenvolver os processos de educaÃÃo no trabalho e a formar seus trabalhadores em trÃs dimensÃes: individual, atravÃs dos trenamentos do tipo coaching e mentoring; grupal, por meio do desenvolvimento de equipes; e coletiva, consubstanciada atravÃs das universidades corporativas. Em todas as dimensÃes, o capital se utilizou das caracterÃsticas dos prÃprios processos de capacitaÃÃo para dar sustentaÃÃo conceitual à reestruturaÃÃo produtiva iniciada na dÃcada de 1990. / This present Thesis has as its general objective the demonstration that reengineering was the way conceived by the capital to consolidate productive restructuring at firms level, in the 1990Âs, and as a second step, appropriating the processes of labor education, in order to provide conceptual support to the changes proposed. The methodology used is both bibliographic, utilizing empirical-descriptive cathegories, those fundamental to this Thesis, and heusristic-interpretative cathegories that help understanding the first ones, besides supportive operational concepts intended to make further topics of this Thesis fully understood. The analysis starts from the approach of productive restructuring of the capital as a process that allowed institutional and organizational changes in the relation between production and labor, as well as the redefinition of the rÃles of national states and financial institutions, aiming at the recovering of the levels of profitability and wealth accumulation of post-WWII years. In order to apply the principles of productive restructuring and of toyotism, a Japanese practice aimed at labor intensification, the capitalism used reengineering, a tool designed by American school of business intended to restructure firms by prioritizing their essential processes. Reengineering has influenced a series of writings that were meant to support its model in the field of management knowledge, which simultaneously absorbed the approaches of a social behavior tendency called postmodernism. The produce of this field of knowledge, as the main elaborator of corporative educational processes, gave origin to a series of writings that were characterized, in one hand, by the defense of changes brought by reengineering, and in the other hand, by a growing superficiality in the treatment of serious questions related to business life. Upon receiving such contents from the fields of management knowledge, firms started to develop processes on labor education and to form their laborers under three dimensions: individual, by means of coaching and mentoring training methods; group, through team development; and collective, consubstantiated through corporative universities. In all the above dimensions, capital used inherent characteristics of the very processes of qualification to give conceptual support to the productive restructuring that was initiated in the decade of 1990.
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Reestruturação Produtiva, Reengenharia e Educação no Trabalho: Universidade Corporativa para a Nova Fase do Capitalismo / Productive Restructuring, Reengineering and Education at Work: Corporate University for the New Stage of CapitalismRIBEIRO, Eleazar de Castro January 2006 (has links)
RIBEIRO, Eleazar Castro. Reestruturação produtiva, reengenharia e educação no trabalho: universidade corporativa para a nova fase do capitalismo . 2006. 187f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-06T13:17:20Z
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Previous issue date: 2006 / This present Thesis has as its general objective the demonstration that reengineering was the way conceived by the capital to consolidate productive restructuring at firms´ level, in the 1990´s, and as a second step, appropriating the processes of labor education, in order to provide conceptual support to the changes proposed. The methodology used is both bibliographic, utilizing empirical-descriptive cathegories, those fundamental to this Thesis, and heusristic-interpretative cathegories that help understanding the first ones, besides supportive operational concepts intended to make further topics of this Thesis fully understood. The analysis starts from the approach of productive restructuring of the capital as a process that allowed institutional and organizational changes in the relation between production and labor, as well as the redefinition of the rôles of national states and financial institutions, aiming at the recovering of the levels of profitability and wealth accumulation of post-WWII years. In order to apply the principles of productive restructuring and of toyotism, a Japanese practice aimed at labor intensification, the capitalism used reengineering, a tool designed by American school of business intended to restructure firms by prioritizing their essential processes. Reengineering has influenced a series of writings that were meant to support its model in the field of management knowledge, which simultaneously absorbed the approaches of a social behavior tendency called postmodernism. The produce of this field of knowledge, as the main elaborator of corporative educational processes, gave origin to a series of writings that were characterized, in one hand, by the defense of changes brought by reengineering, and in the other hand, by a growing superficiality in the treatment of serious questions related to business life. Upon receiving such contents from the fields of management knowledge, firms started to develop processes on labor education and to form their laborers under three dimensions: individual, by means of coaching and mentoring training methods; group, through team development; and collective, consubstantiated through corporative universities. In all the above dimensions, capital used inherent characteristics of the very processes of qualification to give conceptual support to the productive restructuring that was initiated in the decade of 1990. / Este trabalho tem como objetivo geral demonstrar que a reengenharia foi a forma concebida pelo capital para consolidar a reestruturação produtiva no nível das empresas, na década de 1990, apropriando-se, em seguida, dos processos de educação no trabalho, a fim de dar suporte conceitual a essas mudanças. A metodologia utilizada foi bibliográfica, utilizando-se categorias empírico-descritivas, as que são centrais para o trabalho, heurístico-interpretativas, que auxiliam a compreensão das primeiras e conceitos operacionais de suporte, utilizados para a compreensão dos demais tópicos do trabalho. A análise parte da abordagem da reestruturação produtiva do capital como um processo que compatibilizou mudanças institucionais e organizacionais nas relações de produção e trabalho, bem como redefinição de papéis dos estados nacionais e das instituições financeiras, visando resgatar os níveis de lucratividade e acumulação dos anos pós-Segunda Guerra Mundial. Para aplicar os princípios da reestruturação produtiva e do toyotismo, prática japonesa de intensificação do trabalho, o capitalismo se utilizou da reengenharia, ferramenta produzida pela escola americana de negócios que visava reestruturar as empresas priorizando-se os seus processos essenciais. A reengenharia influenciou uma série de obras para dar sustentação ao seu modelo no campo do saber da administração que, simultaneamente, também absorveu as abordagens de uma tendência de comportamento social chamada de pós-modernidade. A produção de conhecimento desse campo do saber, como principal elaborador dos processos de educação corporativa, deu origem a uma série de obras que se caracterizava pela defesa das mudanças causadas pela reengenharia, por um lado, e pelo outro, por uma crescente superficialidade no tratamento de questões sérias da vida empresarial. Recebendo esses conteúdos do campo do saber da administração, as empresas passaram a desenvolver os processos de educação no trabalho e a formar seus trabalhadores em três dimensões: individual, através dos trenamentos do tipo coaching e mentoring; grupal, por meio do desenvolvimento de equipes; e coletiva, consubstanciada através das universidades corporativas. Em todas as dimensões, o capital se utilizou das características dos próprios processos de capacitação para dar sustentação conceitual à reestruturação produtiva iniciada na década de 1990.
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