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Outras falas: feminismos na perspectiva de mulheres negras brasileirasCardoso, Cláudia Pons 03 August 2012 (has links)
Submitted by Rangel Sousa Jamile Kelly (jamile.kelly@ufba.br) on 2012-12-01T13:40:01Z
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Previous issue date: 2012-08-03 / Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (FAPESB) / Esta tese investiga trajetórias de mulheres negras ativistas brasileiras para compreender como as desigualdades de raça, gênero, classe e sexualidade são transformadas em instrumentos para a construção de uma organização própria, espaço de protagonismo e exercício de experiências exitosas no desafio aos poderes constituídos. Explora, ainda, como o discurso feminista é recriado a partir de demandas específicas das mulheres negras. O argumento central está na afirmativa de que as ativistas negras, no Brasil, elaboraram um pensamento feminista próprio à luz de saberes, práticas e experiências históricas de resistência das mulheres negras. Um pensamento feminista crítico alimentado por valores, princípios e cosmovisão organizados a partir de referenciais negro-africanos, que defende a pluralidade epistemológica para revelar a contribuição das mulheres negras em diversas áreas do conhecimento. Um pensamento feminista negro que sustenta uma teoria e uma práxis, visando não só transformar efetivamente a vida das mulheres, mas a própria sociedade, na medida em que se assenta no enfrentamento de estruturas de poder: racismo, sexismo, divisão de classes e heterossexismo. Um pensamento que visa a descolonização do conhecimento, isto é, aposta no desprendimento epistêmico do conhecimento europeu para pensar a própria história a partir de categorias baseadas em nossas experiências de mulheres negras na diáspora. Adoto na tese como lente para ler a realidade sobre a qual as ativistas se voltam, a perspectiva interseccional, lente usada também pelos movimentos de mulheres negras brasileiras para empreender suas ações de intervenção política. A categoria se mostra útil para o reconhecimento do modo como diferentes eixos de opressão se configuram, produzindo desigualdades e situações adversas de múltiplas discriminações a grupos específicos de mulheres, como as mulheres negras. Utilizo como orientação teórico-metodológica a História Oral para recuperar e registrar os depoimentos de 22 ativistas integrantes dos movimentos de mulheres negras brasileiras, obtidos por intermédio de entrevistas. Na História Oral opto por entrevistas de história de vida realizadas de forma a revelar a relação entre a história social e trajetória individual de cada depoente e assim entender como construíram suas identidades a partir de referências de gênero, raça/etnia, sexualidade, religião, entre outros, tendo por cenário os acontecimentos da sociedade brasileira. / Salvador
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Rap, periferia e questões de gênero: história e representaçõesSantos, Joelma de Sales dos 07 November 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-02T13:21:15Z
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Previous issue date: 2016-11-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research aims to reveal about the world of rap and its representations through the songs produced by men and women. The research focus explores the representations that are built on the rap, the issues addressed in the letters, empowerment and self-esteem of black women through the raps and the representation of women in the letters produced by men. Its purpose is to contribute to a perception of rap without categorizing, besides highlighting the productions of rappers to the universe Hip Hop / Este trabalho de investigação tem como objetivo desvelar sobre o universo do rap e suas representações através das músicas produzidas por homens e mulheres. O foco de pesquisa explora as representações que são construídas sobre o rap, as temáticas abordadas nas letras, empoderamento e autoestima da mulher negra através dos raps e a representação das mulheres nas letras produzidas por homens. Sua finalidade é contribuir para uma percepção sobre o rap sem categorizar, além de evidenciar as produções das rappers para o universo Hip Hop
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“Eu vim de lá pequenininho, alguém me avisou pra pisar neste chão devagarinho”: diálogos diaspóricos entre Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves e Beloved, de Toni MorrisonPimentel, Clara Alencar Villaça 01 May 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-18T18:42:25Z
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Previous issue date: 2011-05-01 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Esta dissertação pretender ler comparativamente os romances Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves e Beloved, de Toni Morrison. Através de Kehinde e Sethe, suas personagens principais, observamos aspectos como: constituição familiar escrava, corpo e sexualidade, memórias e heranças. Analisamos as condições para o exercício da maternidade no contexto escravocrata (de quais diferentes maneiras as personagens foram impedidas de exercê-lo), bem como as conseqüências do amor materno num cenário em que o crime era o ato que humanizava o escravo.
Entendemos que as obras resgatam a narrativa não européia da colonização das Américas, dando espaço para vozes que ecoaram nos porões do Navio Negreiro e que hoje, fazem ouvir a “ressonância, o eco da vida-liberdade” (EVARISTO, 2008, p. 10-11). Assim, discutimos sobre a ficcionalidade e veracidade dos fatos tratados em ambos os romances.
Na Introdução delimitamos as temáticas e a maneira como os romances serão abordados. No primeiro capítulo observamos os aspectos teóricos que embasam este trabalho, como: a questão da autoria, a Diáspora Negra, o Feminismo (Negro) e o Feminismo Transnacional. Dedicamo-nos ao romance Um Defeito de Cor no segundo capítulo, atentando para os seguintes aspectos: Luiz Gama, o Prólogo, o Romance, Corpo e Sexualidade, a Família Escrava e Heranças e Memória. Beloved será trabalhado no terceiro capítulo, analisando: Margaret Garner, o Prólogo, o Romance, Corpo e Sexualidade, Família Escrava e Heranças e Memórias. O quarto capítulo, conclusivo, dedica-se a aproximar semelhanças e destacar diferenças, especialmente no que diz respeito a: Constituição Familiar/Maternidade; Infanticídio; a Travessia; Memórias.
Ana Maria Gonçalves e Toni Morrison, assim, cumprem o papel do contador de histórias, que mantém viva a tradição narrativa através do resgate e possibilitando a resolução de conflitos étnicos e de gênero. / This Master thesis aims at comparatively reading the novels Um Defeito de Cor, by Ana Maria Gonçalves and Beloved, by Toni Morrison. Through Kehinde and Sethe, main characters, we observe aspects such as: slave familiar constitution, body and sexuality, heritages and memories. We analyze the conditions for the exercise of motherhood in slavery context (in which different ways the characters were prevented from performing it), as well as the consequences mother-love achieved in a scenery in which crime was the act that humanized the slave.
To our understanding the novels rescue non-European narratives of the colonization of Americas, providing space for the voices that echoed in the Slave Ship‟s basement, and that, nowadays, make loud the “resonance, the echo of life and freedom” (EVARISTO, 2008, p. 10-11). Therefore, we discuss fiction and „true facts‟, as a mean of building a net of credibility to the plot.
In the Introduction, we delimit the themes and approaches to the novels. In the first chapter, we observe the theoretical aspects that ground this work, such as: authorship; Black Diaspora; (Black) Feminism and Transnational Feminism. The second chapter will be dedicated to Um Defeito de Cor, focusing on: Luiz Gama; the Foreword; the Novel; Body and Sexuality; Slave Family and Heritages and Memory. Beloved will be worked in the third chapter, analyzing: Margaret Garner; the Foreword; the Novel; Body and Sexuality; Slave Family and Heritages e Memory. The fourth chapter, the conclusion, is dedicated to approaching similarities and highlighting differences, especially concerning: Familiar Constitution/Motherhood; Infanticide; the Crossing through the Atlantic; Memories.
Ana Maria Gonçalves and Toni Morrison, then, fill in the role of the storyteller, who keeps alive the narrative tradition through rescuing forgotten stories and giving way to the solution of ethnical and gender conflicts.
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