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Controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2 nas cinco regiões do Brasil e análise de efetividade de um programa de controle da glicemia e da hipertensão arterial sistêmica na rede públicaViana, Luciana Verçoza January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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FLuxo Salivar, PH E Concentração de cálcio e magnésio na saliva e sua correlação com a saúde bucal de crianças e adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1Sampaio, Norma Lúcia Luz 05 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / O diabetes melito tipo 1 (DM1) é uma doença crônica multifatorial, causada pela destruição autoimune progressiva das células beta das ilhotas pancreáticas de Langerhans, resultando numa ausência absoluta de insulina. Dentre suas complicações sistêmicas destacam-se as alterações
bucais, com modificações no fluxo e nos componentes celulares e moleculares da saliva. Objetivo: Avaliar o fluxo salivar, capacidade de tamponamento (pH) e concentração salivar de cálcio e magnésio e sua associação com a saúde bucal de indivíduos com DM1, comparando
esses dados com não-diabéticos. Metodologia: Desenho de estudo corte-transversal, envolvendo uma amostra de 80 pacientes: 40 indivíduos com DM1 (GDM1) e 40 indivíduos não diabéticos como grupo controle (GC). A coleta de dados consistiu na aplicação de um questionário investigando dados socioeconômicos, informações sobre DM1 e sobre a saúde bucal; exame odontológico avaliando os índices de placa visível (IPV) e dentes cariados, perdidos e obturados
(CPOD); exame salivar, constituído pela determinação do fluxo e da capacidade de
tamponamento e a mensuração da concentração salivar de cálcio e magnésio. A análise estatística
fundamentou-se na análise descritiva dos dados. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para verificar a associação entre o IPV e a hemoglobina glicada e a duração do diabetes
com o fluxo salivar e o IPV. As razões de prevalências foram avaliadas como medidas de
associação epidemiológica. Resultados: A amostra estudada apresentou média de idade de 12,35 anos com prevalência do sexo masculino e das raças/etnia parda e negra. No GDM1, tanto o IPV quanto o CPOD apresentaram-se reduzidos, comparados com o GC. O fluxo salivar apresentouse
reduzido no GDM1, com um valor mediano de 0,66ml/min, mas, com a capacidade-tampão de
7,28 dentro dos valores normais. As concentrações de cálcio e magnésio do GDM1 apresentaramse reduzidas com valor mediano de 4,31mg/dl e de 0,44mg/dl, respectivamente. O fluxo salivar e
a duração do diabetes apresentaram-se inversamente proporcionais. Conclusão: Embora o fluxo salivar e as concentrações de cálcio e magnésio tenham sido alterados, os pacientes diabéticos apresentaram um baixo índice de complicações bucais. / Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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Análise da condição bucal, sistêmica e sociodemográfica das pessoas com Diabetes Mellitus tipo II e conhecimentos sobre a doença / Analysis of the Oral Condition, Systemic and Sociodemographic of people with Type 2 Diabetes Mellitus and Knowledge about the diseaseBatista, Ana Cristina Beviláqua January 2013 (has links)
BATISTA, A.C.B. Análise da condição bucal, sistêmica e sociodemográfica das pessoas com Diabetes Mellitus tipo II e conhecimentos sobre a doença. 2013. 112 f. Dissertação (MESTRADO EM SAÚDE DA FAMÍLIA) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2013. / Submitted by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2017-09-19T13:05:03Z
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Previous issue date: 2013 / This study is about a documental, transversal exploratory research of quantitative approach, performed in the city of Sobral, Ce. Were analyzed the oral health conditions, systemic and sociodemographic of patients with Diabetes Mellitus type II registered in the Basic-Health Units of this city, as well evaluated the patients' knowledge level about the disease and its relation with oral health. The sample was consisted of 422 patients with Type 2 DM, who participated voluntarily in the study. The patients were evaluated through an application of an instrument that approached sociodemographic data; the systemic evaluation, oral, diabetes knowledge questionnaire DKN - A and knowledge about oral health/diabetes. The sociodemographic factors analyzed were: sex, age, marital status, educational level, employability and income. The oral health status evaluated edentulism, the presence of oral lesions and DMFT. The systemic condition included BMI analysis, capillary blood glucose, blood pressure, progression of the disease, abdominal circumference and drug therapy. The results showed that 77,3% of the evaluated ones were women, 76,1% had minimal age of 51 years, 61,85% were married and had low schooling. About 72,28% of the individuals were overweight and obese, 61,18% of the evaluated ones had hypertension associated to type 2 DM. Regarding capillary blood glucose, 54,9% of the interviewees showed capillary blood glucose above 201 mg/dl. In assessing the oral health conditions, 91% of the interviewees presented partially or totally edentulous and only 2,37% were patients with oral lesions. For the DMFT the average found was 27,51% in the age between 60 and 70 years. Regarding the assessment of knowledge about diabetes, 61,61% of the sample abtained scores equal or inferior to 6, indicating unsatisfactory results for knowledge and comprehension of the disease's management. About knowledge of oral health and diabetes, stands out 64,46% of the interviewees had been taught about oral health and of these, 47,63% the source of information was the dental surgeon. Referring to the relation between type 2 DM and oral health, 51,90% of the sample said to be unrelated and 53,08% believed that DM couldn't harm in their oral health condition. Lastly, 82,26% of the patients informed to never had received any information about the relation between oral health and diabetes. The interest to measure the user's knowledge about the DM consequences concerning oral health, emerged from the oral findings found in dental clinic in patients metabolically decompensate. With this, we agreed with some authors who talk about the importance in the use of instruments or questionnaires which make available the knowledge of diabetic patients facing the disease and its probable oral repercussions. These instruments allows measuring of this knowledge and this enables
the better planning of the directed therapy for each case, to elaborate teaching activities and health educational practices, aimed to DM patients and their needs, preventing grievance. Moreover, enables the prevention of complications by managing the disease and their oral health condition, providing the diabetic patient an improvement in their entire health. / Este estudo se trata de uma pesquisa exploratória documental, transversal de abordagem quantitativa, realizada no município de Sobral, Ce. Foram analisadas as condições de saúde bucal, sistêmica e sociodemográficos dos pacientes portadores de Diabetes Mellitus Tipo II, cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde deste município, bem como o nível de conhecimento dos pacientes sobre a doença e sua relação com a saúde bucal. A amostra constou de 422 portadores de DM Tipo II, que participaram voluntariamente do estudo. Os pacientes foram avaliados através da aplicação de um instrumento que abordou dados sociodemográficos; a avaliação sistêmica, bucal, questionário do conhecimento em diabetes DKN – A e sobre saúde bucal/diabetes. Os fatores sociodemográficos estudados foram: sexo, idade, estado civil, grau de instrução, empregabilidade e renda. A condição de saúde bucal avaliou o edentulismo, presença de lesão bucal, e o índice CPOD. A condição sistêmica incluiu a análise do IMC, glicemia capilar, pressão arterial, tempo de evolução da doença, circunferência abdominal e terapia medicamentosa. Os resultados mostraram que 77,3% dos avaliados eram mulheres, 76,1% tinham idade mínima de 51 anos, 61,85% eram casados e apresentavam baixa escolaridade. Cerca de 72,28% dos indivíduos estavam com sobrepeso e obesos, 69,18% dos avaliados tinham hipertensão associada ao DM Tipo II. Quanto à glicemia capilar, 54,9% dos entrevistados possuíam glicemia capilar acima de 201mg/dl. Ao avaliar as condições de saúde bucal, 91% dos entrevistados apresentavam-se desdentados, parciais ou totais, e apenas 2,37% eram portadores de lesões bucais. Para os índices de CPOD, a média encontrada foi de 27,51, na idade de 60 a 70 anos. No que tange à avaliação do conhecimento sobre diabetes, 61,61% da amostra obteve escores iguais ou inferiores a 6, indicando resultados insatisfatórios para conhecimento e compreensão do gerenciamento da doença. Sobre conhecimentos de saúde bucal e diabetes, destaca-se que 64,46% dos entrevistados haviam sido instruídos sobre saúde bucal e, destes 47,63%, a fonte de informação foi o cirurgião-dentista. Ao referir a relação entre DM Tipo II, saúde bucal, 51,90% da amostra respondeu não ter relação e 53,08% acreditavam que o DM não poderia prejudicar sua condição de saúde bucal. Por fim, 86,26% dos pacientes informaram nunca ter recebido qualquer informação a respeito da relação saúde bucal e diabetes. O interesse em mensurar o conhecimento do usuário sobre as consequências do DM sobre a saúde bucal surgiu a partir dos achados orais encontrados na clínica odontológica, em pacientes descompensados metabolicamente. Com isso, concorda-se com alguns autores que afirmam a importância na utilização de instrumentos ou questionários que disponibilizem o
conhecimento dos pacientes diabéticos frente à doença e suas possíveis repercussões orais. Estes instrumentos permitem a mensuração desse conhecimentos e, com isso, possibilita planejar melhor a terapêutica direcionada para cada caso, elaborar atividades de ensino e práticas educativas em saúde, direcionadas aos portadores de DM e suas necessidades, prevenindo agravos. Ademais, torna possível a prevenção de complicações através do gerenciamento da doença e da sua condição bucal, proporcionando ao diabético uma melhoria de sua saúde como um todo.
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O papel das proteínas desacopladoras e suas proteínas regulatórias na obesidade e diabetes mellitusBrondani, Letícia de Almeida January 2015 (has links)
Em vista do forte envolvimento de fatores genéticos na patogênese da obesidade e diabetes mellitus tipo 2 (DM2), grandes esforços têm sido realizados para se identificar genes associados a estas doenças. Neste contexto, diversos estudos têm sido focados em genes relacionados ao gasto energético, como os genes para as proteínas desacopladoras (UCPs), receptor 3-adrenérgico ( 3-AR) e, mais recentemente, irisina. As UCPs estão presentes na membrana mitocondrial interna e, apesar de terem similaridades nas suas estruturas, possuem uma expressão tecidual diferente. Estas proteínas desacoplam a oxidação dos substratos na mitocôndria da síntese de ATP, dissipando a energia do potencial de membrana e, consequentemente, diminuindo a produção de ATP pela cadeia respiratória mitocondrial (CRM). Este desacoplamento está associado a funções tecido-específicas como regulação do gasto energético e do metabolismo de ácidos graxos livres e diminuição da secreção de insulina e da formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), mecanismos associados à patogênese da obesidade e DM2. Sendo assim, as associações entre polimorfismos nos genes UCP1-3 e suscetibilidade a estas doenças têm sido investigadas em diversas populações. No entanto, o impacto destes polimorfismos na obesidade e DM2 ainda está em debate, com resultados contraditórios sendo relatados. Deste modo, realizou-se um estudo de caso-controle na nossa população, seguido de uma revisão sistemática e metanálise dos estudos disponíveis na literatura para avaliar se os seguintes polimorfismos nos genes UCP1-3 estavam associados com a suscetibilidade à obesidade: -3826A/G (UCP1); -866G/A, Ala55Val e Ins/Del (UCP2) e -55C/T (UCP3). Os resultados do estudo de caso-controle foram incluídos na metanálise. No estudo de caso-controle, não encontramos nenhuma associação dos polimorfismos analisados com suscetibilidade à obesidade em pacientes com DM2. Quarenta e sete estudos foram incluídos na metanálise e os resultados mostraram que os polimorfismos -866G/A (UCP2) e -55C/T (UCP3) estão associados com proteção para obesidade em europeus. Por outro lado, os polimorfismos Ala55Val e Ins/Del (UCP2) foram associados com risco para obesidade em asiáticos e europeus, respectivamente. Considerando que polimorfismos nos genes UCP1-3 podem estar associados a pequenas variações no índice de massa corporal (IMC) sem estarem, necessariamente, associados à obesidade, realizou-se outra revisão sistemática e metanálise com o objetivo de investigar se os polimorfismos descritos acima estavam associados com variações no IMC. A metanálise de 56 estudos mostrou que os polimorfismos Ins/Del (UCP2) e -55C/T (UCP3) estão associados a um aumento no IMC em asiáticos, enquanto o polimorfismo Ala55Val (UCP2) está associado a um aumento do IMC em europeus. Entretanto, o polimorfismo -866G/A (UCP2) parece estar associado a uma diminuição do IMC em europeus. As duas metanálises sugerem que o polimorfismo - 3826A/G (UCP1) não está associado com obesidade ou IMC. Interações entre polimorfismos nos genes UCP1-3 com polimorfismos nos genes de suas proteínas regulatórias (como, por exemplo, nos genes ADRB3 e FNDC5) podem influenciar as suas associações com obesidade e DM2. O gene ADRB3 codifica o receptor 3-AR, um importante regulador da expressão de UCP1 e mediador da lipólise. O gene FNDC5 codifica o hormônio irisina, uma nova miocina associada à redução de obesidade visceral e melhora no metabolismo da glicose em camundongos. A irisina atua no tecido adiposo branco, estimulando a expressão de UCP1, a qual induz a transformação do tecido em um fenótipo mais parecido com o do tecido adiposo marrom, aumentando o gasto energético. Em vista do exposto, investigamos se os polimorfismos -3826A/G (UCP1) e Trp64Arg (ADRB3), sozinhos ou em combinação, estavam associados com DM2 ou características associadas. Os dois polimorfismos não foram associados ao DM2; entretanto, em pacientes com DM2, o alelo 64Arg foi associado com proteção para sobrepeso e obesidade [IMC W 25 Kg/m²; razão de chances (RC) = 0,598; p = 0,014]. Interessantemente, a prevalência de sobrepeso/obesidade foi menor em portadores de W3 alelos raros dos dois polimorfismos quando comparados a portadores de <3 alelos raros (54,5% vs. 79,1%; RC = 0,288; p = 0,007). Os portadores de W3 alelos raros destes polimorfismos também tiveram os níveis do colesterol HDL aumentados (p = 0,018). Em outro estudo de caso-controle avaliamos se os polimorfismos rs1746661 e rs3480 no gene FNDC5 estavam associados ao DM2 e características associadas. As frequências alélicas, genotípicas e haplotípicas destes polimorfismos foram similares em casos e controles. Entretanto, mulheres com DM2 portadoras do alelo G do polimorfismo rs3480 apresentaram um aumento na hemoglobina glicada (HbA1c) quando comparadas ao genótipo A/A. O alelo T do polimorfismo rs1746661 foi associado com o aumento da pressão sistólica, colesterol total e colesterol LDL e diminuição do colesterol HDL em mulheres com DM2. Essas associações não foram observadas em homens. A UCP2 parece ter também um papel importante na regulação da apoptose das células-beta pancreáticas; entretanto, se este papel é anti-apoptótico ou pró-apoptótico ainda precisa ser melhor definido. Recentemente, um estudo do nosso grupo demonstrou que a expressão de Ucp2 estava aumentada no pâncreas de um modelo murino de morte encefálica (ME), possivelmente devido ao aumento da inflamação e estresse oxidativo associado à ME. Sendo assim, um dos objetivos do presente estudo foi avaliar a expressão da UCP2 no pâncreas de doadores de órgãos em ME. Também foi realizado um estudo experimental em células INS-1E, uma linhagem de células-beta de ratos, para avaliar o papel do bloqueio da Ucp2 na apoptose das células-beta submetidas à inflamação. Em concordância com nossos resultados prévios em ratos, a expressão de UCP2 foi aumentada no pâncreas de doadores de órgãos em ME comparado aos controles (1,73 ± 0,93 vs. 0,75 ± 0,66 fold change; p< 0,05). O bloqueio de Ucp2 reduziu em 30% a apoptose e a produção de óxido nítrico em células INS-1E incubadas com citocinas pró-inflamatórias. Dados obtidos sugerem que esta proteção está associada à via intrínseca de apoptose. Em conclusão, nossos resultados sugerem que polimorfismos nos genes UCP2 e UCP3 estão associados à obesidade em diferentes populações. Os alelos G do polimorfismo -3826A/G (UCP1) e Arg do polimorfismo Trp64Arg (ADRB3) parecem interagir na modulação do sobrepeso/obesidade e níveis de colesterol HDL em indivíduos com DM2. Além disso, o alelo G do polimorfismo rs3480 (FNDC5) está associado com níveis aumentados de HbA1c, enquanto que o alelo T do polimorfismo rs1746661 parece estar associado com pressão sistólica aumentada e dislipidemia em mulheres com DM2. Por último, nossos dados experimentais sugerem que a UCP2 tem um efeito apoptótico em células-beta submetidas a condições pró-inflamatórias, por meio da regulação da via intrínseca de apoptose. / In view of the strong involvement of genetic factors in the pathogenesis of obesity and type 2 diabetes mellitus (T2DM), great efforts have been done to identify genes associated with these diseases. In this context, several studies have been focused on genes encoding proteins related to energy expenditure, such as uncoupling proteins (UCPs), 3-adrenergic receptor ( 3-AR) and, more recently, irisin. UCPs are located in the mitochondrial inner membrane and, despite similarities in their structures, they have different tissue expressions. These proteins uncouple substrate oxidation in mitochondria from ATP synthesis, thereby dissipating the membrane potential energy and, consequently, decreasing ATP production by mitochondrial respiratory chain (MRC). The uncoupling is associated with tissuespecific functions such as energy expenditure and free-fatty acids regulation and decreasing insulin secretion and reactive oxygen species (ROS) production, all mechanisms associated with obesity and T2DM pathogenesis. Thus, the relationship between UCP1-3 polymorphisms and susceptibility to these diseases has been investigated in several populations. However, the impact of these polymorphisms on obesity and T2DM is still under debate, with contradictory results being reported. Therefore, we performed a case-control study in our population followed by a systematic review and meta-analysis of published studies in order to evaluate whether the following polymorphisms were associated with susceptibility to obesity: -3826A/G (UCP1); -866G/A, Ala55Val and Ins/Del (UCP2), and -55C/T (UCP3). Results obtained in our case-control study were also included in the meta-analysis. In the casecontrol study, we did not found any association between the analyzed polymorphisms and obesity. Forty-seven studies were included in the meta-analysis, and results showed that UCP2 -866G/A and UCP3 -55C/T polymorphisms are associated with protection to obesity in Europeans. On the other hand, UCP2 Ala55Val and Ins/Del polymorphisms were associated with obesity in Asians and Europeans, respectively. Considering that UCP1-3 polymorphisms may be associated with small changes in body mass index (BMI) without being, necessarily, associated with obesity, we performed another systematic revision with meta-analysis aiming to evaluate if the polymorphisms described above are associated with BMI changes. Meta-analysis of 56 studies showed that UCP2 Ins/Del and UCP3 -55C/T polymorphisms were associated with increased BMI in Asians, while the UCP2 Ala55Val polymorphism was associated with increased BMI in Europeans. However, the UCP2 -866G/A polymorphism seems to be associated with decreased BMI in Europeans. Both meta-analyses suggest that the UCP1 -3826A/G polymorphism is not associated with obesity or BMI. Interactions between polymorphisms in UCP1-3 genes with polymorphisms in genes for their regulatory proteins (such as in ADRB3 and FNDC5 genes) could influence their associations with obesity or T2DM. ADRB3 gene codifies for `3-AR, an important UCP1 regulator and mediator of lipolysis. FNDC5 gene codifies for the hormone irisin, a novel myokine which reduces visceral obesity and improves glucose metabolism in mice. Irisin acts on white adipose cells, stimulating UCP1 expression, which induces the transformation of these cells in brown fat-like cells, increasing energetic expenditure. In view of the foregoing, we investigated if UCP1 -3826A/G and ADRB3 Trp64Arg polymorphisms, individually or in combination, were associated with T2DM or related characteristics. Both polymorphisms were not associated with T2DM; however, in T2DM patients, the 64Arg allele was associated with protection against overweight and obesity [BMI W25 kg/m2; odds ratio (OR) = 0.598; P = 0.014). Interestingly, prevalence of overweight/obesity was lower among carriers of at least three minor alleles of the two polymorphisms than among patients with fewer than three minor alleles (54.5% vs. 79.1%; OR = 0.288; P = 0.007). Subjects with at least three minor alleles also had higher HDL-cholesterol levels (P = 0.018). In another case-control study, we evaluated if rs1746661 and rs3480 polymorphisms in the FNDC5 gene were associated with T2DM or related features. Genotype, allele and haplotype frequencies of both polymorphisms were similar between case and control subjects. Nevertheless, women with T2DM carrying the rs3480G allele showed increased HbA1c levels compared with A/A carriers. The rs1746661T allele was associated with increased systolic blood pressure, total cholesterol and LDL-cholesterol and decreased HDL-cholesterol in women with T2DM. These associations were not observed in men. There is increasing evidence that UCP2 also plays a role in regulating apoptosis in pancreatic beta-cells; however, if this role is proapoptotic or anti-apoptotic still needs to be better defined. Recently, a study from our group showed increased Ucp2 expression in pancreas from a rat brain-death (BD) model, possibly due to BDassociated increased inflammation and oxidative stress. Therefore, one aim of the present study was to evaluate UCP2 expression in pancreas from human BD donors. Also, an experimental study was conducted in INS-1E cells (lineage of murine betacells) to analyze the role of Ucp2 knockdown in beta-cell apoptosis submitted to inflammation. In agreement with our previous results in rats, UCP2 expression was increased in pancreas from BD donors compared to controls (1.73 ± 0.93 vs. 0.75 ± 0.66 fold change; P< 0,05). Ucp2 knockdown was able to reduce by 30% cytokine-induced apoptosis and nitric-oxide production in INS-1E cells. Our data suggest that this protection was associated to the intrinsic apoptotic pathway. In conclusion, our results indicate that polymorphisms in UCP2 and UCP3 genes are associated to obesity in different populations. The G allele of -3826A/G (UCP1) polymorphism and Arg allele of Trp64Arg (ADRB3) polymorphism seem to interact in the modulation of overweight/obesity and HDL cholesterol levels in T2DM subjects. Moreover, the G allele of the rs3480 (FNDC5) polymorphism is associated to higher HbA1c levels, while the T allele of the rs1746661 polymorphism seems to be associated with higher systolic blood pressure and dyslipidemia in women with T2DM. Lastly, our experimental data suggest that UCP2 has an apoptotic effect in beta-cells exposed to pro-inflammatory conditions through regulation of the intrinsic apoptosis pathway.
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Diabetes mellitus associado a mutacao A3243G em DNA mitocondrial / Diabetes mellitus associate with the mitochondrial mutation A3243GSalles, João Eduardo Nunes [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Perda dentária e controle glicêmico de idosos com diabetes do tipo 2 / Tooth loss and glycemic control in older adults with type 2 diabetesBarroso Júnior, Jorge Brandão January 2013 (has links)
BARROSO JÚNIOR, Jorge Brandão. Perda dentária e controle glicêmico de idosos com diabetes do tipo 2. 2013. 34 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-26T11:19:24Z
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Previous issue date: 2013 / Introduction: Some studies had shown that the periodontal treatment can interfere with the glycemic control of diabetes patients. Thus, it can be hypothesized that in the absence of a periodontal infection, as in an edentulous or healthy periodontal patient, the glycemic control of type 2 diabetes patients can be improved. Objectives: The aim of this cross-sectional study was to compare the glycemic control of type 2 diabetes edentulous and dentate patients presenting or not periodontal diseases. Methods: There were selected type 2 diabetics according to the following criteria: they must be non-smokers, aging 60 years or more and being under therapy with hypoglycemics. Subjects were assigned to two groups based on their respective dental condition: edentulous (DESD, n=124) and dentate (DENT, n=65) The glycemic control was analyzed by fasting serum glucose (FSG). Results: It was found significant differences (p<0.05*) for mean GJ between groups DESD (144,9 ± 66,9 mg/dL) and DENT (120,4 ± 38,0 mg/dL). But when the DENT group was divided according to the presence of periodontitis (DENT-P; GJ=126,7 ± 44,6 mg/dL) or not (DENT-A; GJ= 117,4 ± 34,2 mg/dL), this difference was observed only between DESD and DENT-A. It was also observed that DESD group showed higher risk to present hyperglycemia when analyzed through two GJ cutoffs: GJ ≥ 126 mg/dL, Odds ratio (OR) = 2,01 (CI 95%=1,08 - 3,73) and GJ ≥ 170 mg/dL, OR = 2,47 (CI 95%=1,07 - 5,76). Conclusions: Edentulous type 2 diabetes patients presented higher glycemic levels than dentate ones. But, in these patients, the presence of periodontal diseases, along with other non-investigated factors could interfere with their glycemic control. / Introdução: a diabetes é um dos principais fatores de risco relacionados à progressão da periodontite. Por outro lado, o tratamento periodontal ou a remoção de dentes comprometidos pode melhorar o controle glicêmico dos diabéticos. Objetivo: comparar por meio de dados de prontuários os níveis de glicemia de jejum (GJ) de idosos diabéticos do tipo 2, desdentados totais e dentados e, especificamente nestes, avaliar o efeito da doença periodontal sobre o seu controle glicêmico. Material e método: idosos diabéticos do tipo 2 totalmente desdentados (DESD - n=124), assim como dentados (DENT - n=65), foram selecionados segundo as seguintes características: idade igual ou superior a 60 anos, não fumantes e utilização de algum hipoglicemiante. Resultado: observou-se diferença (p<0,05) para média de GJ entre os grupos DESD (144,9 ± 66,9 mg/dL) e DENT (120,4 ± 38,0 mg/dL). Quando o grupo DENT foi subdividido dentre os que apresentavam periodontite (DENT-P; GJ=126,7 ± 44,6 mg/dL) ou não (DENT-A; GJ= 117,4 ± 34,2 mg/dL), foi observada diferença apenas entre os grupos DESD e DENT-A. Também foi observado que o grupo DESD demonstrou maior risco para hiperglicemia do que o grupo DENT. Para o corte de GJ ≥ 126 mg/dL foi observado Odds ratio - OR = 2,01 (IC 95%=1,08 - 3,73). Para o corte de GJ ≥ 170 mg/dL, OR = 2,47 (IC 95%=1,07 - 5,76). Conclusão: idosos desdentados diabéticos do tipo 2 possuem um risco maior para expressar hiperglicemia do que indivíduos dentados. Nestes, entretanto, a presença de doença periodontal parece influenciar o seu controle glicêmico.
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Estudo do potencial terapêutico do ácido caféico em protocolos de diabetes e dislipidemia em camundongos / Study of therapeutic potential of acid caffeic protocols and diabetes in mice dyslipidemiaAraújo, Vivianne Machado de January 2014 (has links)
ARAÚJO, Vivianne Machado de. Estudo do potencial terapêutico do ácido caféico em protocolos de diabetes e dislipidemia em camundongos. 2014. 101 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-07-18T16:18:23Z
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Previous issue date: 2014 / The diabetes and dyslipidemia are important in cardiovascular risk factors. When associated with oxidative stress may accelerate coronary artery disease and progression of atherosclerotic lesions. There are several natural products that stand out as potential therapeutic agents for treatment of such diseases, including caffeic acid, a phenolic compound that has a variety of biological and pharmacological activities described in the literature. Thus, the aim of this study was to evaluate the therapeutic potential of caffeic acid in experimental protocols of diabetes and dyslipidemia, as well as examine their modulating activity under oxidative stress. Hyperlipidemia was induced in male mice using two protocols by means of a single intraperitoneal administration of 400mg/kg Triton WR-1339 and 400mg/kg Poloxamer-407 in all animals, except for the normal control. The treated groups received doses caffeic acid 25 (CA25), 50 (CA50) and 100 mg/kg (CA100). The serum of these animals was analyzed on two different time intervals for total cholesterol, triglycerides and glucose. Liver tissue was analyzed after both protocols dyslipidemia for products of lipid peroxidation, the non-protein sulfhydryl groups (NP-SH) and the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD). The hypoglycemic activity of caffeic acid was checked by the protocol of diabetes induced by alloxan. Treatment with three doses of caffeic acid and 200mg/Kg fenofibrate significantly reduced total cholesterol and triglyceride levels 24 and 48 hours after induction of dyslipidemia in both protocols dslipidemia. There was also reduced blood glucose at all doses used to induce dyslipidemia with Poloxamer -407. Furthermore, the treatment caused a reduction in the CA and an increase in lipid peroxidation levels of NP -SH in two models of dyslipidemia and in addition, increased levels of SOD-induced hyperlipidemia in Poloxamer-407. Regarding the induction protocol with alloxan diabetes, there was reduction in blood glucose and total cholesterol levels in the three groups treated with caffeic acid. Triglyceride levels were significantly reduced in animals in groups CA25 and CA100. The results suggest that caffeic acid has a beneficial effect in the treatment of dyslipidemia and diabetes, as well as an important antioxidant activity without the presence of adverse effects. However, most studies of chronic so they can ensure the safety and efficacy of its use are needed. / O diabetes e as dislipidemias constituem-se em importantes fatores de risco cardiovascular. Quando associados ao estresse oxidativo podem acelerar a doença arterial coronariana e a progressão das lesões ateroscleróticas. Existem vários produtos de origem natural que despontam como potenciais agentes terapêuticos para tratamentos de tais doenças, dentre eles o ácido cafeico, um composto fenólico que apresenta uma variedade de atividades biológicas e farmacológicas descritas na literatura. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial terapêutico do ácido cafeico em protocolos experimentais de diabetes e dislipidemia, bem como analisar sua atividade moduladora sob o estresse oxidativo. A hiperlipidemia foi induzida em camundongos machos através de dois protocolos, sendo mediante uma única administração intraperitoneal de 400mg/Kg de Triton WR-1339 e 400mg/Kg de Poloxamer-407 em todos os animais, exceto no controle normal.Os grupos tratados com ácido cafeico receberam as doses de 25 (AC25), 50 (AC50) e 100 mg/Kg (AC100). O soro desses animais foi analisado em dois intervalos de tempos diferentes para colesterol total, triglicerídeos e glicose. Já o tecido hepático foi analisado após ambos os protocolos de dislipidemia para os produtos de peroxidação lipídica, os grupos sulfidrílicos não-proteícos (NP-SH) e a enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD). A atividade hipoglicêmica do ácido cafeico foi verificada através do protocolo de diabetes induzida por aloxano. O tratamento com as três doses de ácido cafeico e fenofibrato 200mg/Kg reduziram significativamente os níveis de colesterol total e triglicerídeos 24 e 48 horas após a indução da dislipidemia em ambos os protocolos de dslipidemia. Houve também redução da glicose sanguínea em todas as doses utilizadas ao se induzir a dislipidemia com o Poloxamer-407. Além disso, o tratamento com AC promoveu diminuição da peroxidação lipídica e aumento nos níveis de NP-SH nos dois modelos de dislipidemia e, adicionalmente, aumento nos níveis de SOD na hiperlipidemia induzida por Poloxamer-407. Em relação ao protocolo de indução de diabetes com aloxano, verificou-se redução da glicemia e do colesterol total nos três grupos tratados com ácido cafeico. Já os níveis de triglicerídeos foram reduzidos significativamente nos animais dos grupos AC25 e AC100. Os resultados obtidos sugerem que o ácido cafeico possui um efeito benéfico no tratamento das dislipidemias e do diabetes, além de uma importante atividade antioxidante, sem a presença de efeitos adversos durante o estudo. No entanto, são necessários mais estudos de forma crônica que possam garantir a segurança e eficácia de sua utilização.
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Vivências cotidianas de adolescentes com diabetes Mellitus : um estudo compreensivo / Daily experiences of adolescents with diabetes Mellitus : a comprehensy studyFragoso, Luciana Vládia Carvalhêdo January 2009 (has links)
FRAGOSO, Luciana Vládia Carvalhêdo. Vivências cotidianas de adolescentes com diabetes Mellitus : um estudo compreensivo. 2009. 105 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-19T12:01:59Z
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Previous issue date: 2009 / Lidar no cotidiano com o diabetes não é tarefa fácil e cada vez mais se admite que os aspectos emocionais, afetivos e psicossociais, a dinâmica familiar, as fases da vida, bem como a relação com o profissional de saúde podem influenciar a motivação, a habilidade para o aprendizado do controle e manejo do diabetes. Nesse contexto é que objetivamos com esse estudo compreender as vivências com o diabetes mellitus tipo 1 , a partir dos discursos dos adolescentes. O estudo foi do tipo descritivo de natureza qualitativa, realizado com 14 adolescentes do ambulatório de endocrinologia de um Hospital de referência no município de Fortaleza, Ceará, no período de junho a outubro de 2008. Para coleta dos dados adotou-se uma entrevista semi-estruturada com três perguntas norteadoras direcionada aos participantes. Os dados foram organizados segundo a análise de conteúdo de Bardin. Como resultados emergiram dos discursos cinco categorias: Ter que aprender a conviver com a doença, Ter dificuldades para seguir a dieta, Ser cobrado e apoiado pela família para realizar o tratamento, Ter o apoio dos amigos como suporte para o tratamento e Gostar da assistência prestada pelo médico e enfermeiro do ambulatório de diabetes. Na primeira categoria, observamos que a descoberta do diabetes foi um momento difícil devido às mudanças que tiveram de adotar em virtude do controle terapêutico, porém o tempo fez com que eles aprendessem a conviver e lidar com o diabetes; na segunda categoria foi evidenciado que seguir a dieta adequada é algo bastante difícil em conseqüência dos estímulos internos e externos a que estão submetidos e também das dificuldades financeiras devido a uma baixa renda familiar; a terceira e quarta categorias demonstraram que os adolescentes têm como suporte para o seu tratamento diário o apoio da família e dos amigos e por fim a quinta categoria revelou que os adolescentes gostam da assistência realizada pelos profissionais de saúde do ambulatório. Concluindo o estudo evidenciamos que os adolescentes estão avançando no seu processo de adaptação ao adoecer crônico, enfrentando e encarando seu tratamento apesar de encontrarem dificuldades para seguirem, em especial, o tratamento dietético. O apoio da família acontece através das cobranças para que os mesmos realizem seu autocuidado, os grupos de pares atuam através do suporte emocional facilitando o seu tratamento e demonstrando empatia e os profissionais de saúde oferecem o suporte técnico, ressaltando que alguns profissionais se sobressaíram na assistência, ao exercerem um cuidado humanizado e não apenas técnico. Observamos que ainda assim há muito que avançarmos enquanto profissionais de saúde na valorização das experiências de vida do adolescente com diabetes, identificando fatores que interferem para o bom andamento do seu tratamento, realizando uma assistência que contemple além do aspecto técnico, que valorize a ciência aliada aos aspectos biopsicossociais promovendo qualidade na assistência à saúde do mesmo.
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Fatores associados à não adesão do portador de diabetes mellitus tipo 2 aos antidiabéticos orais / Factors associated with failure of the bearer of diabetes Mellitus type 2 oral antidiabeticFreitas, Roberto Wagne Júnior Freire de January 2010 (has links)
FREITAS, Roberto Wagne Júnior Freire de. Fatores associados à não adesão do portador de diabetes mellitus tipo 2 aos antidiabéticos orais. 2010. 97 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-08T13:25:47Z
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Previous issue date: 2010 / Non-compliance to drug therapy in patients with Diabetes Mellitus type 2 (DM 2) has been observed by health professionals as a major problem for the mantaining the glucose balance. In addition, there are many factors that can influence the non-compliance of patients with DM 2 to oral drugs, and there is no consensus about which ones have the most influence. This study aims to determine the factors that affect the non-compliance to drug therapy with oral antidiabetics in patients with DM 2. This is a non-experimental study, with descriptive and cross-sectional aproach, performed with 377 patients non-adherents to drug treatment, both sexes, aged between 18 and 92 years. The research was conducted during the months from March to July 2009, in 12 Family Health Centers (CSF) of Fortaleza – CE. Two units of each of the six regions have being chosen, for convenience. A formulary was used for the collection of sociodemographic, clinical and therapy information. The data were triple typing and stored in the software SPSS. In order to verify the existence of associations between dependent and causal variables, we made crossed tables and we applied the Qui-square test and Fisher test. A significance level of 5% was set for all tests. As a result, it was found that 69.5% of the sample were female, 30.5% were located in the age group of 60-69 years, 47.7% were white, 57.0% had a consensual union or were married, 48.0% were retired, 48.3% were part of the socioeconomic class D, 37.7% had, as schooling, the incomplete primary and 69.0% were catholics. By making associations between non-compliance and sociodemographic variables, prevailed male subjects (88.5%), those of younger age (89.8%), those with yellow skin (90.9%), those who had high school (94.1%), couples (87.4%) and those with a better socioeconomic status (92.9%). It wasn´t found statistical significant associations in none of these crossings (p = 0.386, p = 0.181, p = 0.635, p = 0.786, p = 0.846 and p = 0.626, respectively). Individuals who have some employment (formal and informal) or who were self-employed, were the patients who had higher non-compliance to oral hypoglycemic agents (p = 0.048). Regarding the clinical factors, non-compliance was statistically associated with absence in consultations (p = 0.000), use of other drugs in addition to oral hypoglycemic agents (p = 0.039), use of alcohol (p = 0.005) and changes in blood glucose levels (p = 0.013). It wasn´t found statistical association between non-compliance and the receiving of recommendations about how to take the medications (p = 0.325), as well as the understanding of the given information (p = 0.426) and the receipt of any explanatory material about DM 2 (p = 0.081). Other studies should be developed so that new populations can be investigated, new factors can be indentified and new associations can be found. Moreover, investigations with the aim of evaluate interventions, as health education strategies, can be planned. / A não adesão do paciente portador de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2) ao tratamento medicamentoso com antidiabéticos orais vem sendo observada pelos profissionais de saúde, constituindo-se em um dos principais problemas para a manutenção do equilíbrio glicêmico. Além disso, são muitos os fatores que podem influenciar na não adesão do portador de DM 2 aos antidiabéticos orais e, não há consenso acerca de quais deles têm maior influência. Objetivou-se, com este estudo, conhecer os fatores que interferem na não adesão do portador de DM 2 à terapêutica medicamentosa com antidiabéticos orais. Trata-se de um estudo não-experimental, descritivo e transversal realizado com 377 pacientes não aderentes ao tratamento medicamentoso, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 92 anos. A pesquisa foi realizada durante os meses de março a julho de 2009, em 12 Centros de Saúde da Família- CSF da cidade de Fortaleza-CE, sendo escolhidas, por conveniência, duas unidades de cada uma das seis regiões. Nos CSF foi utilizado um formulário para a coleta das informações sociodemográficas, clínicas e medicamentosas. Os dados sofreram tripla digitação e foram armazenados no software SPSS. A fim de se verificar a existência de associações entre as variáveis dependentes e causais, foram feitas tabelas cruzadas e aplicaram-se os testes de 2 e o de Fisher. Para todos os testes, foi fixado o nível de significância de 5%. Como resultados, verificou-se que 69,5% eram do sexo feminino, 30,5% estavam na faixa etária de 60-69 anos, 47,7% eram brancos, 57,0% mantinham uma união consensual ou eram casados, 48,0% eram aposentados, 48,3% estavam inseridos na classe econômica D, 37,7% possuíam apenas o fundamental incompleto e, 69,0% eram católicos. Ao serem feitas as associações entre a não adesão e os fatores sociodemográficos, prevaleceram os sujeitos do sexo masculino (88,5%), os de menor idade (89,8%), os com a cor de pele amarela (90,9%), os que possuíam ensino médio completo (94,1%), os casados (87,4%) e os de melhor classe econômica (92,9%). Em nenhum desses cruzamentos foi verificado uma associação estatisticamente significante (p=0,386, p=0,181, p=0,635, p=0,786, p=0,846 e p=0,626), respectivamente. Os indivíduos que possuíam algum emprego (formal e informal) ou que eram autônomos, foram os pacientes que apresentaram maiores índices de não adesão aos antidiabéticos orais (p=0,048).Quanto aos fatores clínicos, a não adesão esteve associada, estatisticamente, ao não comparecimento às consultas (p=0,000), ao uso de outros fármacos além dos antidiabéticos orais (p=0,039), ao etilismo (p=0,005) e à alteração da glicemia (p=0,013). Não houve uma associação estatisticamente significante entre a não adesão e o recebimento de orientações sobre como tomar os medicamentos (p=0,325), assim como o entendimento das informações repassadas (p=0,426) e o recebimento de algum material explicativo sobre DM 2 (p=0,081). Outros estudos devem ser desenvolvidos para que novas populações possam ser pesquisadas, novos fatores identificados e novas associações encontradas. Além disso, podem ser planejadas investigações com o objetivo de avaliar medidas de intervenção, como estratégias de educação em saúde
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Estudo dos efeitos do diabetes, da hipotermia e do bloqueio de óxido nítrico sintetase no escape vascular e na taquifilaxia do rim isolado de coelho / The effects of diabetes, hypothemia and nitric oxide sinthase blockade on vascular escape and tachyphylaxis in the rabbit isolated kidneyOliveira, Ricardo Lira de January 2003 (has links)
OLIVEIRA, Ricardo Lira de. Estudo dos efeitos do diabetes, da hipotermia e do bloqueio de óxido nítrico sintetase no escape vascular e na taquifilaxia do rim de coelho. 2003. 169 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2003. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-14T12:05:35Z
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Previous issue date: 2003 / The endothelium plays a crucial role in the vascular tone, releasing relaxing and contracting factors – among the first ones the gas nitric oxide, produced from the amino acid L-arginine and a group of enzimes called nitric oxide synthases (NOS). This study evaluated the effects of L-arginine as well as NOS inibitors on vascular escape and tachyphylaxis of rabbit kidneys. Furthermore the effects of diabetes and hypothermia were studied also. Normal and alloxan treated diabetic rabbit kidneys were perfused with Krebs-Henseleit solution in a non-recirculating system and norepinephrine (NO) 1 microM was infused for three subsequent periods of 20 min each, with an inteval of 10 min for drug wash-out. In the control group L-arginine and D-arginine were added to the solution (both 1 microM) as well as the NOS inibitors L-NMA (10 microM) and LNOARG (10 microM). This group was also submitted to hypothermia (25o C). The kidneys from diabetic animals were separated in non treated and treated with GSH (1 microM) and rutin (1 microM). The treatment with the NOS inibitor LNOARG increased the basal (steady state) pressure (p<0.001). The L-arginine treatment decreased both basal (p<0.05) and maximal (p<0.01) pressures (after NOR infusion). The nitro-methyL-L-arginine treatment increased the maximal pressures (p<0.05). Diabetes increased both basal (p<0.001) and maximal (p<0.001) pressures. In the control kidneys the infusion of NOR promoted an intense vasoconstriction, which was less intense during the second and the third periods of infusion- what is called tachyphylaxis. The kidneys under hypothermia showed tachyphylaxis only in the second period. But the group treated with L-arginine didn’t show tachyphylaxis – instead the values became higher and higher at each period of infusion of NOR. However we should be cautious about these results since they didn’t reach a p<0.05 value. The diabetic group showed a substantially decreased escape when compared to control (p<0.05), but this effect was partially reversed by the treatment with GSH and rutin. In the kidneys from euglycemic rabbits those treated with L-arginine – but not D-arginine – showed an increased escape when compared to control. But this result wasn’t significant. Hypothermia showed a decreased escape too that wasn’t significant, either. / O endotélio exerce relevante papel no controle do tônus vascular, produzindo substâncias vasoativas relaxantes e constritoras – entre as primeiras, o gás óxido nítrico, produzido a partir do aminoácido L-arginina e um conjunto de enzimas chamadas óxido nítrico sintetases (NOS). Esse estudo avaliou os efeitos da L-arginina, bem como de inibidores de NOS sobre o escape vascular e a taquifilaxia de rins de coelhos. Além disso, os efeitos do diabetes e da hipotermia também foram estudados. Rins de coelhos normais e com diabetes aloxânico foram perfundidos com solução de Krebs-Henseleit em um sistema aberto e a norepinefrina (NOR) 1 microM foi infundida por três períodos consecutivos de 20 min cada, com intervalos de 10 min para lavagem. No grupo controle, L-arginina e D-arginina foram adicionadas (ambas a 1 microM), bem como os inibidores de NOS, nitro-metiL-L-arginina (10 microM) e n(omega)-nitro-L-arginina (10 microM). Esse grupo foi também submetido a hipotermia (25o C). Os rins de animais diabéticos foram agrupados em não tratados e tratados com glutationa reduzida (1 microM) e rutina (1 microM). O tratamento com LNOARG elevou a pressão basal (p<0.001). O tratamento com L-arginina reduziu tanto a pressão basal (p<0.05) como a máxima (p<0.01). O tratamento com nitro-metiL-L-arginina elevou a pressão máxima (p<0.05). O diabetes elevou tanto a pressão basal (p<0.001) como a máxima (p<0.01). Nos rins do grupo controle, a infusão de NOR promoveu uma intensa vasoconstrição, a qual foi menos intensa durante o segundo e o terceiro período de infusão – caracterizando o fenômeno de taquifilaxia. Os rins sob hipotermia exibiram taquifilaxia apenas no segundo período. Mas, o grupo tratado com L-arginina não mostrou taquifilaxia – ao contrário, os valores tornaram-se mais altos a cada período de infusão de NOR. Todavia, precisamos encarar esses resultados com reserva, pois não atingiram significância estatística ao nível desejado, ou seja, p<0.05. O grupo diabético mostrou um escape bastante reduzido se comparado ao grupo controle (p<0.05), mas esse efeito foi parcialmente revertido pelo tratamento com glutationa reduzida e rutina. Dentre os rins do grupo de animais euglicêmicos, aqueles tratados com L-arginina – mas não com D-arginina – exibiram um escape elevado se comparados aos do grupo controle. Contudo, esse resultado também não alcançou significância estatística, isto é, p<0.05. A hipotermia, por sua vez, mostrou uma redução no escape, novamente sem o nível de significância almejado (p<0.05).
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