Spelling suggestions: "subject:"disbiose"" "subject:"disbioses""
1 |
Efeitos da inflamação continuada e do tratamento imunomodulador com anti-TNF no controle da colite experimental / Effects of sustained inflammation and immunomodulatory treatment with anti-TNF in the control of experimental colitisSilva, Jefferson Luiz da 10 December 2018 (has links)
As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), como a colite ulcerativa e a doença de Crohn, são resultados de uma resposta imune desregulada no intestino de indivíduos geneticamente suscetíveis apresentando disbiose intestinal. Essas doenças geralmente são tratadas com anticorpos monoclonais, como o anti-TNF, Infliximab (IFX). No entanto, pouco se sabe como o bloqueio do TNF afeta a resposta do hospedeiro quando ocorre uma nova quebra da homeostase intestinal, durante a recidiva da doença. Neste estudo, avaliamos os efeitos tardios do tratamento com IFX na colite experimental com um novo desafio de disbiose. Camundongos tratados com IFX tiveram remissão da colite. No entanto, o tratamento não protegeu contra a recidiva da doença, o que resultou no aumento de células mononucleares circulantes e diminuição de neutrófilos, em contraste com a redução da atividade de macrófagos e aumento da infiltrado de neutrófilos no cólon após o desafio. Esses animais também apresentaram diminuição da barreira linfocitária epitelial e aumento de linfócitos na lâmina própria do cólon, que também continha elevado número de células dendríticas inflamatórias CD11b+CD11c+CD103-. O tratamento da colite com IFX seguido de um desafio de microbiota levou à redução de linfócitos TCD4, TCD8 e ?? intraepiteliais, com acúmulo de células T ativadas, memória residentes e efetoras na lâmina própria, em comparação com o número reduzido desses linfócitos na ausência de tratamento com IFX. Além disso, o bloqueio do TNF reduziu a expressão de IL-1? e IL-6 e aumentou a expressão de CYP11B1, uma enzima esteroidogênica responsável pela produção de cortisol anti-inflamatório. Porém o desafio antigênico elevou significativamente a expressão de IL-13, mas reduziu a expressão das enzimas esteroidogênicas, CYP11A1 e CYP11B1O. O mais interessante é que a permeabilidade intestinal foi aumentada, assim como a atividade de proliferação das células nos linfonodos mesentéricos. Esses dados sugerem que, embora o IFX possa controlar a inflamação na colite aguda, seus efeitos tardios comprometem a capacidade do hospedeiro de lidar com um novo desafio, como uma disbiose intestinal que ocorre durante a recaída da doença / Inflammatory Bowel Diseases (IBD), such as ulcerative colitis and Crohn\'s disease, are the result of a dysregulated immune response in the intestine of genetically susceptible individuals presenting with intestinal dysbiosis. These diseases are usually treated with monoclonal antibodies, such as anti-TNF, Infliximab (IFX). However, little is known about how TNF blockade affects host response when a new break in intestinal homeostasis occurs during relapse of the disease. In this study, we evaluated the late effects of IFX treatment in experimental colitis with a new challenge of dysbiosis. Mice treated with IFX had remission of colitis. However, the treatment did not protect against disease recurrence, which resulted in increased circulating mononuclear cells and decreased neutrophils, in contrast to reduced macrophage activity and increased neutrophil infiltrate in the colon after challenge. These animals also had a decrease in the lymphocyte epithelial barrier and increased lymphocytes in the lamina propria of the colon, which also contained a high number of inflammatory dendritic cells CD11b+CD11c+CD103-. Treatment of IFX colitis followed by a microbiota challenge led to reduction of intraepithelial TCD4, TCD8 and ?? lymphocytes with accumulation of activated T cells, resident and effector memory in the lamina propria, compared to the reduced number of these lymphocytes in the absence of treatment with IFX. In addition, TNF blockade reduced IL-1? and IL-6 expression and increased expression of CYP11B1, a steroidogenic enzyme responsible for the production of anti-inflammatory cortisol. However, antigen challenge significantly elevated IL-13 expression, but reduced expression of steroidogenic enzymes, CYP11A1 and CYP11B1. Interestingly, the intestinal permeability was increased, as was the proliferation activity of the cells in the mesenteric lymph nodes. These data suggest that although IFX can control inflammation in acute colitis, its late effects compromise the host\'s ability to cope with a new challenge, such as intestinal dysbiosis that occurs during relapse of the disease
|
2 |
Efeito do consumo de probióticos em fatores associados com progressão da doença renal crônica e risco cardiovascularMoreira, Thais Rodrigues January 2018 (has links)
Introdução: O trato gastrointestinal humano é composto por uma comunidade microbiana diversificada que atua no controle da saúde. Estudos recentes demonstraram que o equilíbrio da microbiota intestinal é afetado na doença renal crônica (DRC), ocasionando o quadro de disbiose intestinal. Estes estudos sugeriram uma associação da disbiose intestinal com complicações metabólicas como acúmulo de toxinas urêmicas, progressão da DRC, inflamação e risco cardiovascular. Diante disso, medidas com o objetivo de restaurar o equilíbrio da microbiota intestinal são sugeridas, tais como a ingestão oral de probióticos, mas poucos estudos têm abordado o efeito destes suplementos na progressão da DRC e no risco cardiovascular destes pacientes. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de probióticos em fatores associados com progressão da DRC e risco cardiovascular de pacientes com DRC. Material e métodos: Trata-se de um estudo clínico controlado por placebo registrado no Clinical Trials NCT03400228. O estudo incluiu 30 pacientes adultos com DRC nos estágios 3 a 5 não em diálise, com função renal estável e proteinúria igual ou superior a 500 mg. A coleta de dados ocorreu entre novembro de 2015 até dezembro de 2017. O protocolo do estudo constou de período de washout de 4 semanas e randomização dos pacientes para o grupo de intervenção (GI, suplemento com probiótico) ou para o grupo controle (GC, maltodextrina). Foi realizado avaliação basal e após 24 semanas de consumo de probiótico ou placebo. Todos os pacientes receberam a orientação de consumir 2 sachês por dia do probiótico ou do placebo (maltodextrina). Foram avaliadas variáveis demográficas, clínicas, nutricionais, hábito intestinal e exames laboratoriais com amostras sanguíneas e urinárias. Resultados: Dos 30 pacientes incluídos, 20 completaram as 24 semanas do estudo, sendo 10 no grupo intervenção e 10 no grupo placebo. Após o uso de probiótico houve aumento na taxa de filtração glomerular estimada (p<0,001) e diminuição nos níveis séricos de creatinina (p<0,001), ureia (p=0,015), proteína C reativa (p=0,03), hormônio da paratireóide (p=0,03) e potássio (p=0,012), em comparação ao grupo placebo. Os efeitos positivos do probiótico na taxa de filtração glomerular estimada e na diminuição dos níveis séricos de creatinina e ureia permaneceram após análise de regressão multivariada. Não houveram diferenças significativas nos parâmetros urinários entre os grupos. Sintomas de constipação (p<0,001) e consistência fecal (p=0,016) apresentaram melhora no grupo intervenção versus placebo. Conclusão: A suplementação de probióticos melhorou os marcadores de função renal e reduziu inflamação, além de auxiliar na melhora dos sintomas de constipação intestinal em pacientes com DRC. / Introduction: The human gastrointestinal tract is colonized by a diversified microbial community that acts in control of health. Recent studies have shown that intestinal microbiota balance is affected in chronic kidney disease (CKD) leading to intestinal dysbiosis. These studies have suggested association of intestinal dysbiosis with several metabolic disorders such as accumulation of uremic toxins, progression of CKD, inflammation and cardiovascular risk. Therefore, interventional measurement that improve intestinal microbiota balance are suggested such as supplementation of probiotics, however few studies evaluated the effect of these supplements on the progression of CKD and cardiovascular risk in CKD patients. Aim: The purpose of the study was to evaluate the effects of probiotic supplementation on the factors associated with progression of CKD and cardiovascular risk in patients with CKD. Desing and Methods: This was a randomized, double-blind, placebo-controlled study. Thirty patients with CKD stages 3 to 5 not on dialysis, with stable renal function and protein-creatinine ratio > 0.50 were included. Data collection was between November 2015 and December 2017. Study protocol was 4-week washout period, patients randomized to intervention group (IG, probiotic supplement) or control group (CG, maltodextrin), and follow for 24 weeks. Renal function, C-reactive protein (CRP), bone and mineral metabolism, nutritional, and lipid profile markers and intestinal habit were measured at baseline and 24 weeks of study. Results: From 30 patients included in this study, 20 completed the 24 study weeks, 10 in the TG and 10 in PG. After probiotic supplementation, there was increase in estimated glomerular filtration rate (p<0.001) and decrease in serum creatinine 8 (p<0.001), urea (p=0.015), C-reactive protein (p=0.030), parathyroid hormone (p=0.03), and potassium (p=0.012) levels compared to CG. The beneficials effects of probiotics on estimated glomerular filtration rate and serum creatinine, urea, and Creactive protein remained after multivariate linear regression. There were no significant differences in the urinary parameters between the two groups. Symptoms of constipation (p<0.001) and stool consistency (p=0.016) improved in IG compared to CG. Conclusion: Probiotic supplementation improved markers of renal function and reduced inflammation. In addition, it improved the symptoms of intestinal constipation in patients with CKD.
|
3 |
Efeito do consumo de probióticos em fatores associados com progressão da doença renal crônica e risco cardiovascularMoreira, Thais Rodrigues January 2018 (has links)
Introdução: O trato gastrointestinal humano é composto por uma comunidade microbiana diversificada que atua no controle da saúde. Estudos recentes demonstraram que o equilíbrio da microbiota intestinal é afetado na doença renal crônica (DRC), ocasionando o quadro de disbiose intestinal. Estes estudos sugeriram uma associação da disbiose intestinal com complicações metabólicas como acúmulo de toxinas urêmicas, progressão da DRC, inflamação e risco cardiovascular. Diante disso, medidas com o objetivo de restaurar o equilíbrio da microbiota intestinal são sugeridas, tais como a ingestão oral de probióticos, mas poucos estudos têm abordado o efeito destes suplementos na progressão da DRC e no risco cardiovascular destes pacientes. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de probióticos em fatores associados com progressão da DRC e risco cardiovascular de pacientes com DRC. Material e métodos: Trata-se de um estudo clínico controlado por placebo registrado no Clinical Trials NCT03400228. O estudo incluiu 30 pacientes adultos com DRC nos estágios 3 a 5 não em diálise, com função renal estável e proteinúria igual ou superior a 500 mg. A coleta de dados ocorreu entre novembro de 2015 até dezembro de 2017. O protocolo do estudo constou de período de washout de 4 semanas e randomização dos pacientes para o grupo de intervenção (GI, suplemento com probiótico) ou para o grupo controle (GC, maltodextrina). Foi realizado avaliação basal e após 24 semanas de consumo de probiótico ou placebo. Todos os pacientes receberam a orientação de consumir 2 sachês por dia do probiótico ou do placebo (maltodextrina). Foram avaliadas variáveis demográficas, clínicas, nutricionais, hábito intestinal e exames laboratoriais com amostras sanguíneas e urinárias. Resultados: Dos 30 pacientes incluídos, 20 completaram as 24 semanas do estudo, sendo 10 no grupo intervenção e 10 no grupo placebo. Após o uso de probiótico houve aumento na taxa de filtração glomerular estimada (p<0,001) e diminuição nos níveis séricos de creatinina (p<0,001), ureia (p=0,015), proteína C reativa (p=0,03), hormônio da paratireóide (p=0,03) e potássio (p=0,012), em comparação ao grupo placebo. Os efeitos positivos do probiótico na taxa de filtração glomerular estimada e na diminuição dos níveis séricos de creatinina e ureia permaneceram após análise de regressão multivariada. Não houveram diferenças significativas nos parâmetros urinários entre os grupos. Sintomas de constipação (p<0,001) e consistência fecal (p=0,016) apresentaram melhora no grupo intervenção versus placebo. Conclusão: A suplementação de probióticos melhorou os marcadores de função renal e reduziu inflamação, além de auxiliar na melhora dos sintomas de constipação intestinal em pacientes com DRC. / Introduction: The human gastrointestinal tract is colonized by a diversified microbial community that acts in control of health. Recent studies have shown that intestinal microbiota balance is affected in chronic kidney disease (CKD) leading to intestinal dysbiosis. These studies have suggested association of intestinal dysbiosis with several metabolic disorders such as accumulation of uremic toxins, progression of CKD, inflammation and cardiovascular risk. Therefore, interventional measurement that improve intestinal microbiota balance are suggested such as supplementation of probiotics, however few studies evaluated the effect of these supplements on the progression of CKD and cardiovascular risk in CKD patients. Aim: The purpose of the study was to evaluate the effects of probiotic supplementation on the factors associated with progression of CKD and cardiovascular risk in patients with CKD. Desing and Methods: This was a randomized, double-blind, placebo-controlled study. Thirty patients with CKD stages 3 to 5 not on dialysis, with stable renal function and protein-creatinine ratio > 0.50 were included. Data collection was between November 2015 and December 2017. Study protocol was 4-week washout period, patients randomized to intervention group (IG, probiotic supplement) or control group (CG, maltodextrin), and follow for 24 weeks. Renal function, C-reactive protein (CRP), bone and mineral metabolism, nutritional, and lipid profile markers and intestinal habit were measured at baseline and 24 weeks of study. Results: From 30 patients included in this study, 20 completed the 24 study weeks, 10 in the TG and 10 in PG. After probiotic supplementation, there was increase in estimated glomerular filtration rate (p<0.001) and decrease in serum creatinine 8 (p<0.001), urea (p=0.015), C-reactive protein (p=0.030), parathyroid hormone (p=0.03), and potassium (p=0.012) levels compared to CG. The beneficials effects of probiotics on estimated glomerular filtration rate and serum creatinine, urea, and Creactive protein remained after multivariate linear regression. There were no significant differences in the urinary parameters between the two groups. Symptoms of constipation (p<0.001) and stool consistency (p=0.016) improved in IG compared to CG. Conclusion: Probiotic supplementation improved markers of renal function and reduced inflammation. In addition, it improved the symptoms of intestinal constipation in patients with CKD.
|
4 |
Efeito do consumo de probióticos em fatores associados com progressão da doença renal crônica e risco cardiovascularMoreira, Thais Rodrigues January 2018 (has links)
Introdução: O trato gastrointestinal humano é composto por uma comunidade microbiana diversificada que atua no controle da saúde. Estudos recentes demonstraram que o equilíbrio da microbiota intestinal é afetado na doença renal crônica (DRC), ocasionando o quadro de disbiose intestinal. Estes estudos sugeriram uma associação da disbiose intestinal com complicações metabólicas como acúmulo de toxinas urêmicas, progressão da DRC, inflamação e risco cardiovascular. Diante disso, medidas com o objetivo de restaurar o equilíbrio da microbiota intestinal são sugeridas, tais como a ingestão oral de probióticos, mas poucos estudos têm abordado o efeito destes suplementos na progressão da DRC e no risco cardiovascular destes pacientes. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de probióticos em fatores associados com progressão da DRC e risco cardiovascular de pacientes com DRC. Material e métodos: Trata-se de um estudo clínico controlado por placebo registrado no Clinical Trials NCT03400228. O estudo incluiu 30 pacientes adultos com DRC nos estágios 3 a 5 não em diálise, com função renal estável e proteinúria igual ou superior a 500 mg. A coleta de dados ocorreu entre novembro de 2015 até dezembro de 2017. O protocolo do estudo constou de período de washout de 4 semanas e randomização dos pacientes para o grupo de intervenção (GI, suplemento com probiótico) ou para o grupo controle (GC, maltodextrina). Foi realizado avaliação basal e após 24 semanas de consumo de probiótico ou placebo. Todos os pacientes receberam a orientação de consumir 2 sachês por dia do probiótico ou do placebo (maltodextrina). Foram avaliadas variáveis demográficas, clínicas, nutricionais, hábito intestinal e exames laboratoriais com amostras sanguíneas e urinárias. Resultados: Dos 30 pacientes incluídos, 20 completaram as 24 semanas do estudo, sendo 10 no grupo intervenção e 10 no grupo placebo. Após o uso de probiótico houve aumento na taxa de filtração glomerular estimada (p<0,001) e diminuição nos níveis séricos de creatinina (p<0,001), ureia (p=0,015), proteína C reativa (p=0,03), hormônio da paratireóide (p=0,03) e potássio (p=0,012), em comparação ao grupo placebo. Os efeitos positivos do probiótico na taxa de filtração glomerular estimada e na diminuição dos níveis séricos de creatinina e ureia permaneceram após análise de regressão multivariada. Não houveram diferenças significativas nos parâmetros urinários entre os grupos. Sintomas de constipação (p<0,001) e consistência fecal (p=0,016) apresentaram melhora no grupo intervenção versus placebo. Conclusão: A suplementação de probióticos melhorou os marcadores de função renal e reduziu inflamação, além de auxiliar na melhora dos sintomas de constipação intestinal em pacientes com DRC. / Introduction: The human gastrointestinal tract is colonized by a diversified microbial community that acts in control of health. Recent studies have shown that intestinal microbiota balance is affected in chronic kidney disease (CKD) leading to intestinal dysbiosis. These studies have suggested association of intestinal dysbiosis with several metabolic disorders such as accumulation of uremic toxins, progression of CKD, inflammation and cardiovascular risk. Therefore, interventional measurement that improve intestinal microbiota balance are suggested such as supplementation of probiotics, however few studies evaluated the effect of these supplements on the progression of CKD and cardiovascular risk in CKD patients. Aim: The purpose of the study was to evaluate the effects of probiotic supplementation on the factors associated with progression of CKD and cardiovascular risk in patients with CKD. Desing and Methods: This was a randomized, double-blind, placebo-controlled study. Thirty patients with CKD stages 3 to 5 not on dialysis, with stable renal function and protein-creatinine ratio > 0.50 were included. Data collection was between November 2015 and December 2017. Study protocol was 4-week washout period, patients randomized to intervention group (IG, probiotic supplement) or control group (CG, maltodextrin), and follow for 24 weeks. Renal function, C-reactive protein (CRP), bone and mineral metabolism, nutritional, and lipid profile markers and intestinal habit were measured at baseline and 24 weeks of study. Results: From 30 patients included in this study, 20 completed the 24 study weeks, 10 in the TG and 10 in PG. After probiotic supplementation, there was increase in estimated glomerular filtration rate (p<0.001) and decrease in serum creatinine 8 (p<0.001), urea (p=0.015), C-reactive protein (p=0.030), parathyroid hormone (p=0.03), and potassium (p=0.012) levels compared to CG. The beneficials effects of probiotics on estimated glomerular filtration rate and serum creatinine, urea, and Creactive protein remained after multivariate linear regression. There were no significant differences in the urinary parameters between the two groups. Symptoms of constipation (p<0.001) and stool consistency (p=0.016) improved in IG compared to CG. Conclusion: Probiotic supplementation improved markers of renal function and reduced inflammation. In addition, it improved the symptoms of intestinal constipation in patients with CKD.
|
5 |
Concentrações vaginais dos isômeros do ácido lático e dos mediadores bioquímicos da resposta imune nas vulvovaginites = Vaginal concentrations of lactic acid isomers and biochemical mediators of the immune response in vulvovaginitis / Vaginal concentrations of lactic acid isomers and biochemical mediators of the immune response in vulvovaginitisFerreira, Joziani Beghini Junqueira de Carvalho, 1980- 29 August 2018 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, José Eleutério Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-29T00:05:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ferreira_JozianiBeghiniJunqueiradeCarvalho_D.pdf: 2154487 bytes, checksum: 796b71982b0f22714f56dabb13789296 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Os mecanismos de defesa da mucosa vaginal e a fisiopatologia das vulvovaginites têm se mostrado complexos e requerem a interação entre diversas substâncias. O papel da acidez vaginal, bem como a expressão de mediadores bioquímicos na luz vaginal necessitam ser melhor investigados para esclarecer as altas prevalências e recorrências das vulvovaginites. Objetivo: Avaliar as concentrações vaginais dos isômeros L e D do ácido lático, EMMPRIN (indutor de metaloproteinase da matriz extracelular), MMP-8 (metaloproteinase da matriz extracelular-8), NGAL (lipocalina associada à gelatinase dos neutrófilos), HA (hialurona), Hyal-1 (hialuronidase-1) e hBD2 (?-defensina) em mulheres hígidas e com vulvovaginites, correlacioná-los e verificar as associações com os leucócitos presentes na cavidade vaginal. Sujeitos e Métodos: Este estudo de corte transversal envolveu 233 mulheres atendidas no Ambulatório de Infecções Genitais da Unicamp no período de maio à novembro de 2013. Foram incluídas mulheres no menacme com e sem infecções genitais. Durante o exame ginecológico, coletou-se swab vaginal para análise microbiológica (bacterioscopia vaginal e cultura para fungos), além de material endocervical para pesquisa de Chlamydia trachomatis, Neisseria Gonorrhoeae e HPV por técnica de PCR (polymerase chain reaction). Outro swab da parede vaginal lateral foi diluído em 1 ml de PBS (phosphate buffer saline), processado e congelado para posterior análise dos mediadores imunes (ácidos láticos L e D, EMMPRIN, MMP-8, NGAL, HA, Hyal-1 e hBD2) por técnica de ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). Para analisar as diferenças entre os mediadores nos grupos de pesquisa foram utilizados testes não paramétricos: Kruskall-Wallis seguido de Mann-Whitney, devido à distribuição assimétrica dos dados. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da Unicamp e obteve financiamento FAPESP. Resultados: Dos 233 casos coletados foram diagnosticados: 52 casos de candidíase vulvovaginal (22%), 43 de vaginose bacteriana (18%), 21 de vaginose citolítica (9%), outros diagnósticos (n=36) e 77 controles sem infecção (33%). Quatro casos foram excluídos por diagnóstico incompleto. Além disso, foi avaliada a magnitude do processo inflamatório representada pela contagem de leucócitos presentes nos esfregaços vaginais. Consideraram-se os grupos: inflamação ausente (0 leucócitos/campo), inflamação moderada (1-4 leucócitos/campo) e inflamação intensa (>4 leucócitos por campo). Não se observaram diferenças significativas entre os grupos quanto à idade, raça, anos de estudo, método contraceptivo, número de parceiros sexuais, média de relações sexuais/mês e tabagismo. As concentrações de ácido lático D e L foram menores no grupo com vaginose bacteriana em comparação à candidíase e grupo controle. Na candidíase, os níveis de EMMPRIN e MMP-8 foram mais altos que nos grupos vaginose bacteriana e controle. O EMMPRIN esteve fortemente correlacionado ao ácido lático L, à razão ácido lático L/D e ao MMP-8 no grupo controle e à HA em toda a amostra estudada. Os níveis de NGAL foram maiores na candidíase e menores na vaginose bacteriana em relação aos controles. Os níveis de ácido lático-L e NGAL foram correlacionados. As concentrações vaginais de EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL e hBD2, exceto Hyal-1, foram maiores nos grupos com inflamação comparado ao grupo sem inflamação vaginal. Todos estes resultados foram estatisticamente significativos. Conclusões: Os isômeros do ácido lático apresentam maiores concentrações em pacientes cuja flora é dominada por lactobacilos (controles, candidíase e vaginose citolítica) e mais baixos em mulheres com flora anormal (vaginose bacteriana). As concentrações vaginais adequadas de ácido lático e suas correlações com NGAL, EMMPRIN e MMP-8, são relevantes nas defesas do trato genital inferior. Os níveis de EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL e hBD2 sofrem alteração com a inflamação vaginal, sendo que EMMPRIN, MMP-8 e HA são fundamentais na sua modulação. Mulheres com desequilíbrios nas concentrações destes mediadores podem estar mais sujeitas a desenvolver disbioses vaginais / Abstract: Introduction: The defense mechanisms of the vaginal mucosa and the pathophysiology of vulvovaginitis are complex and require interaction between several substances. The role of vaginal acidity, as well as the expression of biochemical mediators in vaginal lumen need to be better investigated to clarify the recurrences and high prevalence of VV. Objective: To evaluate the concentrations of L and D lactic acid, EMMPRIN (extracellular matrix metalloproteinase inducer), MMP-8 (metalloproteinase-8), NGAL (neutrophil gelatinase-associated lipocalin), HA (hyaluronan), Hyal-1 (hyaluronidase-1) and hBD2 (human ?-defensin-2) from vaginal fluid of healthy women and women with vulvovaginitis, correlate them and verify their associations with leukocytes present in the vaginal cavity. Subjects and Methods: This cross-sectional study involved 233 women who were seen at Genital Infections Clinic at Unicamp from May to November 2013. Inclusion criteria: women of reproductive age with or without genital infections. During gynecological examination, vaginal swab was collected for microbiological analysis (Gram stain and culture for fungi) and, endocervical material was analysed for Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae and HPV by PCR (polymerase chain reaction) technique. Another swab from lateral vaginal wall was diluted in 1 ml PBS (phosphate buffered saline), processed and frozen for later analysis of immune mediators (L and D lactic acid, EMMPRIN, MMP-8, NGAL, HA, Hyal-1 and hBD2) by ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). To analyze the mediators¿ differences between research groups, Kruskal-Wallis followed by Mann-Whitney were used due to the asymmetric distribution of data. The study was approved by the Ethics and Research Committee at the Campinas University and received funding from FAPESP. Results: After microbiological analysis of 233 cases, 52 vulvovaginal candidiasis cases were diagnosed (22%), 43 bacterial vaginosis (18%), 21 cytolytic vaginosis (9%), other diagnoses (n=36) and 77 uninfected controls (33%). Four cases were excluded due to incomplete diagnosis. In addition, the magnitude of the inflammatory process represented by the leukocyte count present in the vaginal smears was evaluated. It was considered to be in three groups: absent inflammation (0 leukocytes per field), moderate inflammation (1-4 leukocytes per field) and intense inflammation (> 4 white cells per field). There were no significant statistical differences among groups considering age, race, years of education, contraception, number of sexual partners, average of intercourse per month and smoking. The D and L lactic acid concentrations were lower in the bacterial vaginosis group compared to candidiasis and control groups. Levels of EMMPRIN and MMP-8 were higher in candidiasis than bacterial vaginosis and control groups. The EMMPRIN was strongly correlated to L lactic acid, L / D lactic acid ratio and MMP-8 in control group, and to HA across the sample. NGAL levels were higher in candidiasis and smaller in bacterial vaginosis compared to controls. The L-lactic acid and NGAL levels were correlated. Vaginal concentrations of EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL and hBD2, except Hyal-1, were higher in the groups with vaginal inflammation compared to the group without inflammation. All these results were statistically significant. Conclusions: The isomers of lactic acid have higher concentrations in patients whose microflora is dominated by lactobacilli (controls, candidiasis and cytolytic vaginosis) and, lower in women with abnormal flora (bacterial vaginosis). Appropriate vaginal concentrations of lactic acid and its correlations with NGAL, EMMPRIN and MMP-8 are relevant in the lower genital tract defenses. The levels of EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL and hBD2 are changed by vaginal inflammation, and EMMPRIN, MMP-8 and HA are critical in modulating vaginal inflammation. Women with imbalances in the concentrations of these mediators may be more likely to develop vaginal disbioses / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Ciências da Saúde
|
Page generated in 0.0241 seconds