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A escrita na psicose

Rodegher, Patrícia Laubino Borba January 2011 (has links)
No presente trabalho analisaremos textos de pacientes psicóticos que participam do grupo terapêutico denominado “Atelier de Escrita”, que se reúne no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Região Centro de Porto Alegre. Nossas análises são norteadas pelas seguintes questões: 1. dentro de uma perspectiva lingüístico-discursiva, como pode ser compreendida a irrupção de efeito de não-sentido no texto do psicótico e qual o funcionamento discursivo subjacente a esse efeito? 2. haveria autoria na escrita do psicótico? No primeiro capítulo, expomos o dispositivo teórico que vai ser utilizado nas análises. Filiamo-nos à Análise do Discurso de Michel Pêcheux. Em nossa reflexão teórica, cotejamos algumas noções da Análise do Discurso com suas similares na Psicanálise. No terceiro capítulo, mostramos por que, para trabalharmos com um arquivo que pertence à área da clínica do doente mental, tivemos de sair dessa área e nos deslocar para a Análise do Discurso. Para tanto, mostramos as condições de produção dos textos analisados. Realizamos um apanhado histórico do tratamento de doenças mentais no Brasil da Reforma Psiquiátrica nos anos 70 e uma retomada histórica de como a psicose é construída sócio-discursivamente. Examinamos como é construído o locutor-psicótico, a fim de vislumbrar um efeito de leitura que seja socialmente estabelecido nos textos a serem analisados. No quarto capítulo, examinamos a questão do não-sentido na escrita psicótica. Para isso, com o auxílio da Psicanálise, tentaremos compreender quais são as relações do real com a psicose, principalmente em relação à constituição da realidade nessa subjetividade. As análises que compõem esse capítulo dizem respeito aos diferentes funcionamentos de irrupção do real nos textos estudados. Analisaremos dois funcionamentos distintos de irrupção do real: pelo ato de nomeação e pelas semelhanças das palavras. Estudamos também como o real irrompe na presença dos sinais de pontuação e na ausência da pontuação. No quinto capítulo, propomos a questão da autoria na psicose por duas vias. A primeira leva a pensar a relação entre autoria e leitura na psicose. Essa seção desemboca em outra, denominada “Autoria como represamento do interdiscurso e estancamento do real”. Nessa seção, refletimos como o sujeito psicótico escapa da injunção do não-sentido no texto e conseqüentemente inclui nele o sujeito-leitor. A segunda propõe-se a analisar o grau de presença de autoria nos textos estudados a partir de duas noções formuladas no presente trabalho: inscrição e “escrição”. Finalizaremos nosso trabalho com considerações a respeito da inclusão do arquivo de textos de psicóticos nas pesquisas da Análise do Discurso. / In the present thesis we will analyze texts from psychotic patients who participate in the therapeutic group called “Atelier da Escrita”, whose meetings occur in the Center of Psychosocial Attention (CAPS) downtown Porto Alegre. Our analysis will be guided by the following questions: 1. From a discursive-linguistic viewpoint, how the irruption of the nonsense effect in the psychotic text can be understood and what is the discursive functioning related to this effect? 2. Is there authorship in the psychotic text? In the first chapter, we will debate the theoretical instruments which will be used in our analysis. We affiliate ourselves with Michel Pêcheux’s Discourse Analysis. In our theoretical reflection, we compare some notions of Discourse Analysis with similar ones in Psychoanalysis. In the third chapter – demonstrating the conditions of production of the texts studied - we show why, in order to work with an archive which belongs to the clinic of the mental patient, we had to draw on Discourse Analysis. We also delve into the historical context of the treatment of mental sicknesses in the 1970s Psychiatric Reform’s Brazil. We study how psychosis was built discursively and socially through history. We examine how the psychotic speaker is build, so as to observe in the texts a reading-effect that is socially established. In the fourth chapter, we study the question of nonsense in he psychotic texts, trying to understand – with help from Psychoanalysis – how the real and psychosis relate, especially regarding to the building of reality in this subjectivity. This chapter’s analyses relate to the different modes of functioning of the irruption of the real in the analyzed texts. We will study the different forms of the functioning of the irruption of the real: by the act of nominating and by the similitude between words. We also study how the real irrupt in the presence of punctuation marks and in their absence. In the fifth chapter, we propose the question of authorship in psychosis through two means. The first brings us to think in the relation between authorship and reading in psychosis. This section results in another, named “Authorship as the damming of interdiscourse and the blocking of the real”. In this section, we reflect on how the psychotic subject escapes from the injunction of nonsense in the text and consequently includes the subject-reader in it. The second proposes to analyze the level of the presence of authorship in the studied texts based on two notions formulated in the present thesis: inscription and “excription”. We conclude our work with considerations regarding the inclusion of the archives of texts from psychotic in the researches of Discourse Analysis.
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A escrita na psicose

Rodegher, Patrícia Laubino Borba January 2011 (has links)
No presente trabalho analisaremos textos de pacientes psicóticos que participam do grupo terapêutico denominado “Atelier de Escrita”, que se reúne no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Região Centro de Porto Alegre. Nossas análises são norteadas pelas seguintes questões: 1. dentro de uma perspectiva lingüístico-discursiva, como pode ser compreendida a irrupção de efeito de não-sentido no texto do psicótico e qual o funcionamento discursivo subjacente a esse efeito? 2. haveria autoria na escrita do psicótico? No primeiro capítulo, expomos o dispositivo teórico que vai ser utilizado nas análises. Filiamo-nos à Análise do Discurso de Michel Pêcheux. Em nossa reflexão teórica, cotejamos algumas noções da Análise do Discurso com suas similares na Psicanálise. No terceiro capítulo, mostramos por que, para trabalharmos com um arquivo que pertence à área da clínica do doente mental, tivemos de sair dessa área e nos deslocar para a Análise do Discurso. Para tanto, mostramos as condições de produção dos textos analisados. Realizamos um apanhado histórico do tratamento de doenças mentais no Brasil da Reforma Psiquiátrica nos anos 70 e uma retomada histórica de como a psicose é construída sócio-discursivamente. Examinamos como é construído o locutor-psicótico, a fim de vislumbrar um efeito de leitura que seja socialmente estabelecido nos textos a serem analisados. No quarto capítulo, examinamos a questão do não-sentido na escrita psicótica. Para isso, com o auxílio da Psicanálise, tentaremos compreender quais são as relações do real com a psicose, principalmente em relação à constituição da realidade nessa subjetividade. As análises que compõem esse capítulo dizem respeito aos diferentes funcionamentos de irrupção do real nos textos estudados. Analisaremos dois funcionamentos distintos de irrupção do real: pelo ato de nomeação e pelas semelhanças das palavras. Estudamos também como o real irrompe na presença dos sinais de pontuação e na ausência da pontuação. No quinto capítulo, propomos a questão da autoria na psicose por duas vias. A primeira leva a pensar a relação entre autoria e leitura na psicose. Essa seção desemboca em outra, denominada “Autoria como represamento do interdiscurso e estancamento do real”. Nessa seção, refletimos como o sujeito psicótico escapa da injunção do não-sentido no texto e conseqüentemente inclui nele o sujeito-leitor. A segunda propõe-se a analisar o grau de presença de autoria nos textos estudados a partir de duas noções formuladas no presente trabalho: inscrição e “escrição”. Finalizaremos nosso trabalho com considerações a respeito da inclusão do arquivo de textos de psicóticos nas pesquisas da Análise do Discurso. / In the present thesis we will analyze texts from psychotic patients who participate in the therapeutic group called “Atelier da Escrita”, whose meetings occur in the Center of Psychosocial Attention (CAPS) downtown Porto Alegre. Our analysis will be guided by the following questions: 1. From a discursive-linguistic viewpoint, how the irruption of the nonsense effect in the psychotic text can be understood and what is the discursive functioning related to this effect? 2. Is there authorship in the psychotic text? In the first chapter, we will debate the theoretical instruments which will be used in our analysis. We affiliate ourselves with Michel Pêcheux’s Discourse Analysis. In our theoretical reflection, we compare some notions of Discourse Analysis with similar ones in Psychoanalysis. In the third chapter – demonstrating the conditions of production of the texts studied - we show why, in order to work with an archive which belongs to the clinic of the mental patient, we had to draw on Discourse Analysis. We also delve into the historical context of the treatment of mental sicknesses in the 1970s Psychiatric Reform’s Brazil. We study how psychosis was built discursively and socially through history. We examine how the psychotic speaker is build, so as to observe in the texts a reading-effect that is socially established. In the fourth chapter, we study the question of nonsense in he psychotic texts, trying to understand – with help from Psychoanalysis – how the real and psychosis relate, especially regarding to the building of reality in this subjectivity. This chapter’s analyses relate to the different modes of functioning of the irruption of the real in the analyzed texts. We will study the different forms of the functioning of the irruption of the real: by the act of nominating and by the similitude between words. We also study how the real irrupt in the presence of punctuation marks and in their absence. In the fifth chapter, we propose the question of authorship in psychosis through two means. The first brings us to think in the relation between authorship and reading in psychosis. This section results in another, named “Authorship as the damming of interdiscourse and the blocking of the real”. In this section, we reflect on how the psychotic subject escapes from the injunction of nonsense in the text and consequently includes the subject-reader in it. The second proposes to analyze the level of the presence of authorship in the studied texts based on two notions formulated in the present thesis: inscription and “excription”. We conclude our work with considerations regarding the inclusion of the archives of texts from psychotic in the researches of Discourse Analysis.
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A escrita na psicose

Rodegher, Patrícia Laubino Borba January 2011 (has links)
No presente trabalho analisaremos textos de pacientes psicóticos que participam do grupo terapêutico denominado “Atelier de Escrita”, que se reúne no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Região Centro de Porto Alegre. Nossas análises são norteadas pelas seguintes questões: 1. dentro de uma perspectiva lingüístico-discursiva, como pode ser compreendida a irrupção de efeito de não-sentido no texto do psicótico e qual o funcionamento discursivo subjacente a esse efeito? 2. haveria autoria na escrita do psicótico? No primeiro capítulo, expomos o dispositivo teórico que vai ser utilizado nas análises. Filiamo-nos à Análise do Discurso de Michel Pêcheux. Em nossa reflexão teórica, cotejamos algumas noções da Análise do Discurso com suas similares na Psicanálise. No terceiro capítulo, mostramos por que, para trabalharmos com um arquivo que pertence à área da clínica do doente mental, tivemos de sair dessa área e nos deslocar para a Análise do Discurso. Para tanto, mostramos as condições de produção dos textos analisados. Realizamos um apanhado histórico do tratamento de doenças mentais no Brasil da Reforma Psiquiátrica nos anos 70 e uma retomada histórica de como a psicose é construída sócio-discursivamente. Examinamos como é construído o locutor-psicótico, a fim de vislumbrar um efeito de leitura que seja socialmente estabelecido nos textos a serem analisados. No quarto capítulo, examinamos a questão do não-sentido na escrita psicótica. Para isso, com o auxílio da Psicanálise, tentaremos compreender quais são as relações do real com a psicose, principalmente em relação à constituição da realidade nessa subjetividade. As análises que compõem esse capítulo dizem respeito aos diferentes funcionamentos de irrupção do real nos textos estudados. Analisaremos dois funcionamentos distintos de irrupção do real: pelo ato de nomeação e pelas semelhanças das palavras. Estudamos também como o real irrompe na presença dos sinais de pontuação e na ausência da pontuação. No quinto capítulo, propomos a questão da autoria na psicose por duas vias. A primeira leva a pensar a relação entre autoria e leitura na psicose. Essa seção desemboca em outra, denominada “Autoria como represamento do interdiscurso e estancamento do real”. Nessa seção, refletimos como o sujeito psicótico escapa da injunção do não-sentido no texto e conseqüentemente inclui nele o sujeito-leitor. A segunda propõe-se a analisar o grau de presença de autoria nos textos estudados a partir de duas noções formuladas no presente trabalho: inscrição e “escrição”. Finalizaremos nosso trabalho com considerações a respeito da inclusão do arquivo de textos de psicóticos nas pesquisas da Análise do Discurso. / In the present thesis we will analyze texts from psychotic patients who participate in the therapeutic group called “Atelier da Escrita”, whose meetings occur in the Center of Psychosocial Attention (CAPS) downtown Porto Alegre. Our analysis will be guided by the following questions: 1. From a discursive-linguistic viewpoint, how the irruption of the nonsense effect in the psychotic text can be understood and what is the discursive functioning related to this effect? 2. Is there authorship in the psychotic text? In the first chapter, we will debate the theoretical instruments which will be used in our analysis. We affiliate ourselves with Michel Pêcheux’s Discourse Analysis. In our theoretical reflection, we compare some notions of Discourse Analysis with similar ones in Psychoanalysis. In the third chapter – demonstrating the conditions of production of the texts studied - we show why, in order to work with an archive which belongs to the clinic of the mental patient, we had to draw on Discourse Analysis. We also delve into the historical context of the treatment of mental sicknesses in the 1970s Psychiatric Reform’s Brazil. We study how psychosis was built discursively and socially through history. We examine how the psychotic speaker is build, so as to observe in the texts a reading-effect that is socially established. In the fourth chapter, we study the question of nonsense in he psychotic texts, trying to understand – with help from Psychoanalysis – how the real and psychosis relate, especially regarding to the building of reality in this subjectivity. This chapter’s analyses relate to the different modes of functioning of the irruption of the real in the analyzed texts. We will study the different forms of the functioning of the irruption of the real: by the act of nominating and by the similitude between words. We also study how the real irrupt in the presence of punctuation marks and in their absence. In the fifth chapter, we propose the question of authorship in psychosis through two means. The first brings us to think in the relation between authorship and reading in psychosis. This section results in another, named “Authorship as the damming of interdiscourse and the blocking of the real”. In this section, we reflect on how the psychotic subject escapes from the injunction of nonsense in the text and consequently includes the subject-reader in it. The second proposes to analyze the level of the presence of authorship in the studied texts based on two notions formulated in the present thesis: inscription and “excription”. We conclude our work with considerations regarding the inclusion of the archives of texts from psychotic in the researches of Discourse Analysis.
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Duas sendas do discurso psicótico em O dia em que matei meu pai: esse silêncio... Você ainda está aí? / Two paths of psychotic discourse in The day I killed my father: that silence... Are you still there? 2017. 91p. Thesis (PhD in Arts) – Western Paraná State University

Versa, Cezar Roberto 10 March 2017 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-02-21T15:06:32Z No. of bitstreams: 2 Cezar Roberto Versa.pdf: 998848 bytes, checksum: 5489418ab8cb1637671374df8b0139e0 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-21T15:06:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Cezar Roberto Versa.pdf: 998848 bytes, checksum: 5489418ab8cb1637671374df8b0139e0 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-10 / The present term paper produces the Discourse Analysis of a literary work, it was understood like the report of a man who claims to have killed the father. The novel The day I killed my father, by Mario Sabino, constitutes the textual corpus for discursive analysis. The methodology and theoretical basis of this analysis are based on the French School of Discourse Analysis, based on the conceptual assumptions by Michel Pêcheux. In this sense, the opacity of the language, the subjection of the subjects and the cleavage of the unconscious, they transverse the people through discourses. The discourse of madness will be seen from DF (Discourse Formation) of rationality and DF of madness, it was understood as an unreason, in which the effects of meaning are being constructed in this dual game of reason and unreason, of logic and illogical, antinomically way. It was understood this duality, the analytic process developed through two distinct analytical paths. In the first one, the paranoid discourse of a man who committed the murder of the father and he serves a sentence of security measures, this man tries to rationalize at all times the reasons that led to such an act, although it is considered incapable, therefore, in imputable. In the second path, the paranoid discourse is from a man who, within his logic of foreclusion, he constitutes his rationality for the materialization of this fact, of killing the father, at the level of his psychotic discourse, in a movement of decomposition, in which he lacks the paternal function, which eliminates with the murder of this same father. For the composition of these analytical frameworks, theories have been used as criminology and psychoanalysis, taking technical and scientific DF references to law and medicine. The complexity of the definition of rationality in the psychotic discourse was perceived, which happened due to the advent of psychoanalysis. Madness as lack of reason takes place in the most varied DF, yet understanding how logic exists in psychotic discourse enables a differentiated reading of this phenomenon, thanks to the basic concepts of the theories by Freud and Lacan. The great challenge of the two analytical paths of these paranoid discourses we took was to realize that both the condition of production of one who kills the father, in a materialized parricide, and that of a person who does so in the level of his paranoia, these discourses were in ideal of reality at DF levels of rationality, although they are intrinsic to psychotic discourses par excellence. / O presente trabalho produz a Análise do Discurso de uma obra literária, entendida como o relato de um homem que alega ter matado o pai. O romance O dia em que matei meu pai, de Mario Sabino, constitui o corpus textual para a análise discursiva. A metodologia e base teórica dessa análise se filiam à escola francesa da Análise de Discurso, baseada nos pressupostos conceituais de Michel Pêcheux. Nessa acepção, a opacidade da língua, o assujeitamento dos sujeitos e a clivagem do inconsciente interpelam os sujeitos por meio de discursos. O discurso da loucura será visto a partir de FD da racionalidade e da FD da loucura, entendida como uma desrazão, em que os efeitos de sentido vão sendo construídos nesse jogo dual de razão e desrazão, de lógica e ilógica, de forma antinômica. Entendida essa dualidade, o processo analítico se desenvolveu por meio de duas sendas analíticas distintas. Na primeira, analisou-se o discurso paranoico de um homem que cometeu o assassinato do pai e cumpre medida de segurança, o qual tenta racionalizar a todo momento os motivos que levaram a tal ato, embora seja considerado incapaz, por isso, inimputável. Na segunda senda, o discurso paranoico é de um homem que dentro de sua lógica de foraclusão constitui sua racionalidade para a materialização desse fato, de matar o pai, em nível de seu discurso psicótico, num movimento de descompesação, em que lhe falta a função paterna, a qual elimina com o assassinato desse mesmo pai. Para a composição desses quadros analíticos, utilizou-se de teorias como a criminologia e a psicanálise, tomando como referências FD técnico-científicas do direito e da medicina. Percebeu-se a complexidade de definição da racionalidade no discurso psicótico, a qual aconteceu devido ao advento da psicanálise. A loucura como falta de razão se efetua nas mais variadas FD, contudo entender como a lógica existe no discurso psicótico possibilita uma leitura diferenciada desse fenômeno, graças aos conceitos basilares das teorias de Freud e Lacan. O grande desafio dos dois caminhos analíticos desses discursos paranoicos que tomamos foi o de perceber que tanto a condição de produção de alguém que mata o pai, num parricídio materializado, quanto a de um sujeito que o faz no nível de sua paranoia, se constituíram no ideal de realidade em níveis da FD da racionalidade, embora estejam intrínsecos a discursos psicóticos por excelência.

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