• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 35
  • 3
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 40
  • 40
  • 31
  • 19
  • 18
  • 18
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Avaliação da estrutura da comunidade fitoplanctônica em várzeas amazônicas frente às variações hidrológicas, ambientais e espaciais

Kraus, Cleber Nunes 03 March 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-05-25T13:17:10Z No. of bitstreams: 1 2015_CleberNunesKraus.pdf: 1128389 bytes, checksum: 051f55661eecbb72c783643adbafa38b (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-05-26T14:48:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_CleberNunesKraus.pdf: 1128389 bytes, checksum: 051f55661eecbb72c783643adbafa38b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-26T14:48:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_CleberNunesKraus.pdf: 1128389 bytes, checksum: 051f55661eecbb72c783643adbafa38b (MD5) / O pulso de inundação é a principal força estruturadora ambiental e biológica das planícies alagáveis, mas nem sempre é capaz de homogeneizar os ambientes ao longo de um gradiente espacial e/ou ambiental de conexão. Os regimes hidrológicos controlam o funcionamento dos ecossistemas aquáticos, gerando fases distintas com características distintas, porém, o ciclo de enchente e seca sazonal, não gera sempre uma homogeneização das características ambientais e biológicas da comunidade fitoplanctônica como sugerido por outros autores. Essa heterogeneidade leva a um alto índice de diversidade beta. A diversidade beta é uma das medidas mais importantes para a compreensão do funcionamento dos ecossistemas. Uma das formas mais simples de mensurá-la é uma medida de dissimilaridade biológica entre locais. Existem diferentes métodos para se avaliar essa dissimilaridade, mas todos se concentram em separar a dissimilaridade causada por turnover da dissimilaridade causada pelo aninhamento. Como estes fenômenos levam em conta fatores espaciais e ambientais, eles também podem ajudar na avaliação da estrutura de metacomunidades. Neste trabalho, avaliamos a influência do pulso de inundação na homogeneização das características físicas e químicas da planície e avaliamos a diversidade beta da comunidade fitoplanctônica em dois ambientes lacustres desta planície. Avaliamos também, a importância dos fatores ambientais e espaciais na estruturação da comunidade fitoplanctônica. Nosso trabalho mostra, de forma surpreendente, que períodos de águas baixas e vazante são igualmente heterogêneos, ou seja, não há uma homogeneização das características, embora elas sejam diferentes para os períodos. Mostraram que fatores ambientais e espaciais são importantes na estruturação da diversidade beta, mas que a resposta que eles podem dar depende da escala adotada para o estudo. Por fim, foi evidenciado que diferentes escalas revelaram diferentes padrões na estruturação das metacomunidades. Esses resultados destacam a importância de compreender melhor os processos que afetam a dinâmica hidrológica da planície amazônica e as interações que ocorrem entre as várzeas que compõe esta região, com a biota local e os eventos climáticos extremos. / The flood pulse is not a force that always cause the homogenization of characteristics in floodplain environments. The hydrological regimes control the functioning of aquatic ecosystems, generating distinct phases with different characteristics, however, the flood cycle and seasonal drought, not always generates a homogenization of environmental and biological characteristics of the phytoplankton community as suggested by other authors. This heterogeneity leads to a high beta diversity index. The beta diversity is one of the most important measures for understanding the functioning of ecosystems. One of the simplest ways to look at, is as a measure of biological dissimilarity between sites. There are different methods to evaluate this dissimilarity, but all focus on separating the divergence caused by turnover of dissimilarity caused by nestedness. As these phenomena take into account spatial and environmental factors, they can also help us in understand the metacommunity structure. We evaluate the influence of the flood pulse in homogenization the physical and chemical characteristics of flooplain and evaluate the beta diversity of phytoplankton in two lakes in this floodplaine. We evaluate also the importance of environmental and spatial factors in the structuring of phytoplankton community. Our work shows, surprisingly, that the low-water and low tide are also heterogeneous, there is not a homogenization of the features, although they are different for the periods. Showed that environmental and spatial factors are important in structuring the beta diversity, but the answer they can give depends on the scale adopted for the study. Finally, it was evident that different scales revealed different patterns in structuring metacommunities. These results highlight the importance of better understanding the processes that affect the hydrological dynamics of Amazonian floodplain systems and the interactions that occur between the floodplain that make up this region with the local biota and climate extremes.
2

Estrutura espacial da comunidade de sub-bosque em um fragmento de Floresta Atlântica

MARTINS, K. G. G. 22 February 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10622_73 - Karlo Gregorio Guidoni Martins20180117-83910.pdf: 1263773 bytes, checksum: 9e4a68c6b84a54ea3ee7487d5b735aa0 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / A diversidade beta tem sido utilizada para testar se comunidades são estruturadas por pro-cessos determinísticos (relacionados às respostas das espécies ao ambiente e às interações entre elas) ou estocásticos (relacionados à dispersão das espécies no espaço). No entanto, esses estudos não têm levado em conta que comunidades são estruturadas por espécies dominantes e subordinadas que podem ter contribuições distintas para a diversidade beta. Aqui, nós abordamos as seguintes questões: 1) qual é a contribuição de espécies dominantes e subordinadas para a diversidade beta de uma comunidade?; 2) qual é a importância relativa dos processos determinísticos e estocásticos para a diversidade beta desta comunidade?; 3) como a importância relativa desses processos muda para espécies dominantes e subordinadas?; e 4) esses padrões são consistentes em diferentes escalas espaciais? Nós utilizamos uma comunidade tropical de sub-bosque ao longo de um gradiente edáfi-co para responder estas questões. Foram amostradas 50 parcelas de 100 m² cobrindo uma extensão espacial de 750 m. Todos os indivíduos com o diâmetro à altura do peito (1,30 cm a partir do solo) entre 1 e 10 cm foram registrados. Amostras de solo foram coletadas em 21 parcelas ao longo do gradiente amostral. As espécies dominantes e subordinadas foram classificadas a partir do índice de valor de importância logaritmizado. A diversidade beta total da comunidade de sub-bosque foi quantificada pelo índice de similaridade de Jaccard para múltiplas unidades amostrais. A partir des-te índice, a diversidade beta foi decomposta em valores relativos ao aninhamento e à substituição das espécies entre unidades amostrais. O mesmo critério de quantificação e decomposição da diver-sidade beta foi aplicado às espécies dominantes e subordinadas. As análises foram conduzidas em dois esquemas: 1) utilizando os dados da vegetação e dos solos coletados em 21 parcelas e 2) usan-do os dados da vegetação coletados em 50 parcelas e os dados de solos interpolados para as 29 par-celas que não tiveram solos amostrados. Os dois esquemas têm a mesma extensão espacial, mas a distância entre algumas parcelas foi menor no esquema com 50 parcelas, acarretando em uma reso-lução espacial mais fina. A importância relativa do ambiente e do espaço foi quantificada por orde-nações canônicas de redundância seguidas pela análise de partição da variação. Nossos resultados revelaram que as substituições entre parcelas, tanto de espécies dominantes quanto de subordinadas, contribuem para a diversidade beta desta comunidade. Padrões de aninhamento foram evidentes apenas para as espécies dominantes. Somente a importância relativa do espaço foi significativa para a comunidade de sub-bosque, independentemente da resolução espacial. Processos determinísticos se mostraram preponderantes em resoluções amostrais mais grosseiras, enquanto a importância relativa do espaço (relacionado aos processos estocásticos) foi preponderante em resolução mais fina tanto para espécies dominantes quanto para subordinadas. Nosso estudo mostrou que padrões em comunidades podem ser confundidos quando as diferenças entre espécies dominantes e subordi-nadas não são levadas em consideração. Diferenças nos balanços entre os processos emergiram somente entre diferentes resoluções espaciais, sendo percebidos, no entanto, somente quando espé-cies dominantes e subordinadas foram analisadas separadamente. Os processos determinísticos e estocásticos atuam simultaneamente nesta comunidade, mas diferem em importância para espécies dominantes e subordinadas em diferentes escalas.
3

Efeitos da perda de conectividade do componente arbóreo ripário na diversidade de insetos aquáticos em riachos

Catein Filho, Luiz Carlos 29 May 2017 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-07-03T21:32:32Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Luiz Carlos Catein Filho - 2017.pdf: 1871747 bytes, checksum: b8df9683b9300705a329266d56b95d25 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-07-10T14:27:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Luiz Carlos Catein Filho - 2017.pdf: 1871747 bytes, checksum: b8df9683b9300705a329266d56b95d25 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-10T14:27:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Luiz Carlos Catein Filho - 2017.pdf: 1871747 bytes, checksum: b8df9683b9300705a329266d56b95d25 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-05-29 / Existem dois tipos de conectividade, estrutural e funcional. Conectividade funcional indica como o comportamento de um indivíduo que está se dispersando pode ser afetado pela estrutura da paisagem e seus elementos. Conectividade estrutural é a conectividade física entre os fragmentos e manchas. A conectividade da mata ciliar é estrutural, porém tem implicações funcionais. Ela é uma característica fundamental dos ecossistemas aquáticos e também é importante para a conservação da biodiversidade, pois facilita a dispersão entre as populações. Ambientes conectados permitem uma maior migração de indivíduos entre os locais e isto resulta em maior riqueza de espécies, visto que espécies extintas localmente podem rapidamente recolonizar o local. A conectividade também pode afetar a diversidade beta, ou seja, a variabilidade na composição de espécies entre manchas de hábitats. A maior dispersão entre ambientes conectados resulta em faunas mais similares, com menor diversidade beta, do que entre ambientes desconectados. Neste trabalho avaliei i) a diversidade alfa em trechos conectados e desconectados por mata ciliar, ii) a diferença na composição de espécies (diversidade beta) entre ambientes conectados e entre não conectados e iii) o efeito da distância entre os trechos desconectados de riachos na diversidade beta. Hipotetizei que a diversidade alfa é reduzida conforme se aumenta o isolamento por desconexão, uma vez que é mais difícil dispersar entre grandes distâncias, que a diversidade beta entre trechos mais desconectados é maior do que entre trechos conectados ao restante da bacia e que trechos mais distantes entre si tendem a possuir maiores valores de diversidade beta, sendo, portanto, mais diferentes. Foram amostrados 13 riachos com três trechos em cada, se dividindo em J1, M1, M2, um mais a jusante dos riachos após a desconexão (J1) e dois conectados à montante antes da desconexão (M1 e M2). Trechos conectados possuem mata ciliar bem preservada em toda sua extensão, enquanto que trechos desconectados possuem uma interrupção da mata ciliar . Dados de sedimento e cobertura vegetal foram coletados para avaliar sua influencia na comunidade. Os trechos desconectados tiveram maior quantidade de sedimento no trecho após a desconexão (J1), já os trechos conectados tiveram em média a mesma quantidade de sedimento. A influência do sedimento explica-se por sua entrada no leito dos córregos e rios modificar os microhabitats e afetar as comunidades tornando-as homogêneas. Houve diferença em relação à diversidade alfa entre os trechos J1e M2 (desconectados), mas não houve diferença significativa entre os trechos J1 e M1 (desconectados) e M1 e M2 (conectados). Os trechos J1-M2 tiveram uma comunidade mais heterogênea do que os trechos J1-M1 e M1-M2, sendo que em relação à abundância, os trechos à baixo da desconexão tiveram uma menor quantidade de indivíduos do que os trechos à cima da desconexão. Os trechos à baixo da desconexão tiveram maior riqueza do que os trechos à cima da desconexão. Entre os conectados não houve diferença na riqueza. Não houve diferença entre os trechos em relação ao dossel. Houve influência da desconexão na diversidade beta, sendo que os trechos desconectados J1-M1 têm maior diversidade beta do que os trechos conectados M1-M2 tanto quando analisados através do índice de Bray-Curtis quanto quando analisados através do índice de Sorensen. Isso ocorre devido à ausência de mata ciliar que impede a dispersão dos insetos entre os trechos realizada pelos adultos através do voo ativo pela mata. Não houve relação entre o aumento da distância de desconexão e a diversidade beta, dessa forma apenas o fato de existir a desconexão já torna as comunidades diferentes, independente da distância de desconexão. Este resultado contradiz diversos estudos recorrentes em que paisagens mais fragmentadas com maiores distâncias entre seus hábitats torna as comunidades mais distintas. / Existem dois tipos de conectividade, estrutural e funcional. Conectividade funcional indica como o comportamento de um indivíduo que está se dispersando pode ser afetado pela estrutura da paisagem e seus elementos. Conectividade estrutural é a conectividade física entre os fragmentos e manchas. A conectividade da mata ciliar é estrutural, porém tem implicações funcionais. Ela é uma característica fundamental dos ecossistemas aquáticos e também é importante para a conservação da biodiversidade, pois facilita a dispersão entre as populações. Ambientes conectados permitem uma maior migração de indivíduos entre os locais e isto resulta em maior riqueza de espécies, visto que espécies extintas localmente podem rapidamente recolonizar o local. A conectividade também pode afetar a diversidade beta, ou seja, a variabilidade na composição de espécies entre manchas de hábitats. A maior dispersão entre ambientes conectados resulta em faunas mais similares, com menor diversidade beta, do que entre ambientes desconectados. Neste trabalho avaliei i) a diversidade alfa em trechos conectados e desconectados por mata ciliar, ii) a diferença na composição de espécies (diversidade beta) entre ambientes conectados e entre não conectados e iii) o efeito da distância entre os trechos desconectados de riachos na diversidade beta. Hipotetizei que a diversidade alfa é reduzida conforme se aumenta o isolamento por desconexão, uma vez que é mais difícil dispersar entre grandes distâncias, que a diversidade beta entre trechos mais desconectados é maior do que entre trechos conectados ao restante da bacia e que trechos mais distantes entre si tendem a possuir maiores valores de diversidade beta, sendo, portanto, mais diferentes. Foram amostrados 13 riachos com três trechos em cada, se dividindo em J1, M1, M2, um mais a jusante dos riachos após a desconexão (J1) e dois conectados à montante antes da desconexão (M1 e M2). Trechos conectados possuem mata ciliar bem preservada em toda sua extensão, enquanto que trechos desconectados possuem uma interrupção da mata ciliar . Dados de sedimento e cobertura vegetal foram coletados para avaliar sua influencia na comunidade. Os trechos desconectados tiveram maior quantidade de sedimento no trecho após a desconexão (J1), já os trechos conectados tiveram em média a mesma quantidade de sedimento. A influência do sedimento explica-se por sua entrada no leito dos córregos e rios modificar os microhabitats e afetar as comunidades tornando-as homogêneas. Houve diferença em relação à diversidade alfa entre os trechos J1e M2 (desconectados), mas não houve diferença significativa entre os trechos J1 e M1 (desconectados) e M1 e M2 (conectados). Os trechos J1-M2 tiveram uma comunidade mais heterogênea do que os trechos J1-M1 e M1-M2, sendo que em relação à abundância, os trechos à baixo da desconexão tiveram uma menor quantidade de indivíduos do que os trechos à cima da desconexão. Os trechos à baixo da desconexão tiveram maior riqueza do que os trechos à cima da desconexão. Entre os conectados não houve diferença na riqueza. Não houve diferença entre os trechos em relação ao dossel. Houve influência da desconexão na diversidade beta, sendo que os trechos desconectados J1-M1 têm maior diversidade beta do que os trechos conectados M1-M2 tanto quando analisados através do índice de Bray-Curtis quanto quando analisados através do índice de Sorensen. Isso ocorre devido à ausência de mata ciliar que impede a dispersão dos insetos entre os trechos realizada pelos adultos através do voo ativo pela mata. Não houve relação entre o aumento da distância de desconexão e a diversidade beta, dessa forma apenas o fato de existir a desconexão já torna as comunidades diferentes, independente da distância de desconexão. Este resultado contradiz diversos estudos recorrentes em que paisagens mais fragmentadas com maiores distâncias entre seus hábitats torna as comunidades mais distintas.
4

Ecologia e conservação de comunidades de lagartos em três parques nacionais do Cerrado no Planalto Central brasileiro

Santoro, Guilherme Ramalho Chagas Cataldi 18 November 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-26T16:20:06Z No. of bitstreams: 1 2016_GuilhermeRamalhoChagasCataldiSantoro.pdf: 3452832 bytes, checksum: 19d934f667cb1c423257d010a4674404 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-15T14:24:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_GuilhermeRamalhoChagasCataldiSantoro.pdf: 3452832 bytes, checksum: 19d934f667cb1c423257d010a4674404 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-15T14:24:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_GuilhermeRamalhoChagasCataldiSantoro.pdf: 3452832 bytes, checksum: 19d934f667cb1c423257d010a4674404 (MD5) Previous issue date: 2017-08-15 / O conhecimento sobre como as espécies e linhagens se distribuem é essencial para compreender padrões biogeográficos e para a elaboração de estratégias voltadas à conservação. A distribuição da herpetofauna do Cerrado está fortemente associada à variação horizontal da paisagem. Tanto a distribuição regional quanto local da herpetofauna ainda não são bem conhecidas e existe escassez de informações básicas, especialmente em regiões em bom estado de conservação. Neste estudo, são utilizados dados de três Unidades de Conservação de Proteção Integral (Parques Nacionais de Brasília – PNB e Chapada dos Veadeiros – PNCV e o Parque Estadual de Terra Ronca PETER) para testar padrões ecológicos relevantes no entendimento de processos responsáveis pela distribuição da diversidade de lagartos no Cerrado. Além de gerar informações valiosas para planejamentos voltados a conservação da biodiversidade do bioma. São abordadas questões relacionadas distribuição da diversidade, uso de fitofisionomias, diversidade beta (taxonômica e filogenética), além da utilização de microhábitats pelas espécies e linhagens. Foram registradas 778 indivíduos de 31 espécies, de nove famílias de lagartos, sendo 39% endêmicos. Nove espécies foram registradas exclusivamente em PETER, seis no PNB e cinco no PNCV. A comunidade de lagartos do PNB foi a mais diversa em relação às formações abertas. No total de registros em cada UC, PETER foi a área mais diversa entre as três. Em todas as UCs as espécies foram predominantemente encontradas em áreas abertas. A análise de espécies indicadoras mostrou associações significativas de 15 espécies a fisionomias específicas, sendo que sete foram associadas exclusivamente a uma fitofisionomia. A diversidade beta local foi maior no PNCV provavelmente devido à heterogeneidade maior da paisagem. O turnover foi o componente mais importante para explicar as diferenças, tanto no PNCV quanto no PNB. A diversidade beta regional apresentou valor mais alto que a local e o turnover foi o componente mais importante. Quanto à diversidade beta filogenética, as diferenças foram menores, mostrando que as linhagens que compõem as comunidades nestas áreas compartilham a origem evolutiva. A maioria das espécies não apresentou associação com a disponibilidade de micro-hábitats. Apenas Tropidurus itambere e Micrablepharus atticolus mostraram associação com microhábitats característicos de formações abertas no PNB. A filogenia não explicou a utilização dos micro-hábitats. As espécies foram separadas quanto a sua morfologia, formando quatro grupos (“forrageadores ativos”, “discretivos”, “semi-arborícolas” e “termoreguladores de superfície lisa”). Assim como para as espécies, a abundância destes grupos não foi explicada pela disponibilidade de micro-hábitats. A seleção da morfologia das espécies apresenta tanto um componente filogenético quanto ecológico. Porém, apenas para Gymnophtalmideos a análise mostrou relação entre a filogenia e a morfologia. As espécies foram separadas em grupos morfológicos. A frequência dos grupos morfológicos é diferente nas UC e “forrageadores ativos” são mais frequentes no PNCV e os “semi-arborícolas” no PNB se comparados às outras UCs. A heterogeneidade mostrou grande importância na ocorrência e manutenção das espécies nas localidades. A adição do maior número de fisionomias deve ser uma prioridade no planejamento de UCs no Cerrado e em levantamentos faunísticos. Apesar de uma alta complementariedade entre as UCs, as linhagens que compõem estas comunidades são próximas filogenéticamente, limitando a capacidade de gerar respostas rápidas frente a grandes alterações ambientais. Assim, é preciso que iniciativas voltadas à conservação da biodiversidade do Cerrado, incorporem informações de diversidade filogenética, para garantir a capacidade de resiliência e serviços ecológicos importanes para a manutenção dos ecossistemas. / The knowledge on how species and evolutionary lineages are distributed in space is essential to understand biogeographic patterns and for conservation planning. The Cerrado herpetofauna distribution is strongly associated with the lanscape horizontal variation and the seasonality. Both the regional and local distribution of the herpetofauna is not completely understood. Basic biological information is lacking, especially in well conserved areas. In this study we use results of lizards surveys conducted in three Cerrado protected areas (Brasília - PNB and Chapada dos Veadeiros – PNCV National Parks and Terra Ronca State Park - PETER) to test relevant ecological patterns related to the knowledge of processes responsible for the diversity distribution in Cerrado biome. In addition, we discuss the implication of these informations in conservation planning. We focus on diversity distribution, the use of physiognomies, betadiversity (taxonomic and phylogenetic), and microhabitats use of species and lineages. We registered 778 individuals of 31 species, belonging to nine lizard families, from which were 39% endemic species. Nine species were recorded exclusively in PETER, six in PNB and five in PNCV. Brasília National Park community had the highest number of species inhabiting open formations. Regarding, the total number of lizards recorded in each protected area, PETER was the most diverse of them and lizards were predominantly found in open formations in all areas. The indicator species analysis shows significant associations of 15 species with specific physiognomies, seven being exclusively associated with only one of them. Local beta-diversity is higher in PNCV, probably due to horizontal heterogeneity. Turnover was the most important component to explain the differences, both in PNCV and PNB. Regional beta-diversity (among areas) is higher than local, and the turnover is the most important component to generate differences between areas. The areas presented low phylogenetic beta-diversity, showing that the lineages that compose the communities in these areas share an evolutionary origin, especially PETER and PNCV. Most species do not have significant associations with microhabitat availability. Only Tropidurus itambere and Micrablepharus atticolus showed association with microhabitats from open formations of PNB. Microhabitat use is not explained by species phylogeny in the sampled areas. Lizards were separated according to their morphology, forming four groups ("active foragers", "discretive", "semi-arboreal" and "smooth surface thermoregulators"). As for species, the abundance of these groups is not explained by the availability of microhabitats. Apparently, both phylogeny and ecology act in shaping the morphology of the species. However, the conducted analyses showed that morphology is significantly related to phylogeny only for Gymnophtalmidae. The frequency of morphological groups is different in each area, with "active foragers" being more frequent in PNCV and “semiarboreals” in PNB, compared to the other areas. Our results show that habitat heterogeneity is important for the occurrence and maintenance richness and biodiversity in these areas. Adding as many physiognomies as possible should be a priority in conservation planning in Cerrado, as well as in biodiversity survey programs. Despite a great complementarity among sites, the species that compose these communities are phylogenetically close, limiting the ability to generate rapid responses to great climatic and environmental changes. Thus, informations based on phylogenetic diversity must be incorporated in conservation strategies in Cerrado, to ensure the capacity of resilience and maintain important ecological services in threatned ecossistems.
5

Como diferentes métodos de mapeamento influenciam na determinação da diversidade beta de anuros do cerrado e da mata atlântica? /

Souza, Bruno Sandri January 2020 (has links)
Orientador: Tiago da Silveira Vasconcelos / Resumo: A ecologia geográfica atua na busca por padrões da diversidade biológica que podem ser mapeados, sendo que o mapeamento de diferentes métricas compreende em um dos padrões da macroecologia como a determinação da distribuição global da diversidade beta de diversos organismos. O objetivo deste trabalho foi mapear o padrão de distribuição dos índices diversidade beta dos anuros da Mata Atlântica e do Cerrado utilizando 3 métodos de mapeamento; point-to-grid (PTG), mapas de extensão de ocorrência (EOO) e modelagem de nicho climático (ENM) e comparar esses a congruência desses padrões em cada método e avaliar como estruturação da diversidade beta com os componentes “aninhamento” e ‘’troca de espécies’’ variam de acordo com cada mapeamento. O método PTG, por ser um método de caráter pontual, vemos maior proporção de ausência de dados de ocorrência no sistema de grids das duas regiões. No Cerrado vemos valores altos da contribuição local da diversidade beta (Local Contribution to beta diversity: LCBD) nas regiões de ecótones enquanto na Mata Atlântica vemos valores maiores nas regiões costeiras. Os métodos ENM e EOO apresentaram uma congruência maior entre si do que com o método PTG nas duas regiões. A estruturação da diversidade beta mostrou que os métodos ENM e EOO apresentam valores maiores para o componente de “troca de espécies”, mas não tão alto do que a diversidade beta gerada por PTG. Com isso podemos ver que todos os métodos possuem seus defeitos e qualidadem, porém, na urg... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The geographical ecology aims to seek patterns of biological diversity that can be put on a map, such as the mapping of beta diversity gradients in a biogeographical scale of a range of organisms. The aim of this Dissertation is to map the distribution patterns of anuran beta diversity in the Atlantic Forest and Cerrado generated by three different mapping methods: point-to-grid (PTG), extent of occurrence maps (EOO), and ecological niche modelling (ENM), so we were able to compare the congruence of the beta diversity index generated by these different mapping methods. Moreover, we evaluate the turnover and nestedness components of the beta diversity among the mapping methods. PTG maps generated the most incongruent mapsprobably due to the punctual characteristics of species occurrences, so EEO and ENM generated similar beta diversity estimates for the Atlantic Forestand Cerrado. High beta diversity values in the Cerradowere recorded in ecotone regions, whereas in the Atlantic Forestthe highest beta diversity values were found along the Atlantic coast. The structure of beta diversity of PTG showed way too high values of importance for the turnover component compared to the EEO and ENM maps, which also recorded higher importance for turnover. Our results suggest that, for biogeographical and macroecological purposes, the use of PTG maps is unsuitable due to the high rates of omission erros. Then, in light of urgency of biogeographical conservation studies of threatened regions... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
6

Mudanças nos padrões de diversidade de caranguejos ermitões costeiros alterações após 20 anos /

Rodrigues, Gabriel Fellipe Barros January 2019 (has links)
Orientador: Adilson Fransozo / Resumo: Padrões espaço-temporais de organismos que habitam regiões costeiras são essenciais para entender quais fatores controlam e mantêm a diversidade local de espécies. O presente estudo investiga as (1) alterações da comunidade de caranguejos ermitões (Crustacea: Anomura: Paguroidea), (2) a influência dos fatores ambientais nas comunidades de ermitões e (3) interações com as conchas de gastrópodes na Enseada de Ubatuba-SP, Brasil. Por meio de coletas mensais sistematizadas em dois períodos distintos separados por 20 anos (1995-1996 & 2016-2017) os ermitões foram coletados utilizando um barco de arrasto equipado com redes double-rig. Para entender a variação espacial dentro da Enseada foi estabelecido cinco pontos amostrais: três pontos paralelos a linha da praia em profundidades de 5m, 10m e 15m; e dois locais perpendiculares a linha da praia (exposto e abrigado a ação de ondas). Foi encontrada diferenças nas comunidades de ermitões espacialmente e temporalmente. Embora que a maioria dos índices de diversidade alfa não tenham diferido quando comparados os períodos amostras, a diversidade beta particionada indicou mudanças consistentes. Em relação a rede estudada de ermitões e conchas, a mesma possui um padrão modular e especializada. Assim, essas informações fornecem perspectivas interessantes para ações que visam a conservação da diversidade local de caranguejos ermitões. / Mestre
7

Estudo da vegetação dos campos úmidos de cerrado: aspectos florísticos e ecológicos

Tannus, João Luis Sanches [UNESP] 29 August 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-08-29Bitstream added on 2014-06-13T20:01:14Z : No. of bitstreams: 1 tannus_jls_dr_rcla.pdf: 1059730 bytes, checksum: d494f103c9b3b05e80cf947ea16dac8c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os campos úmidos são formações essencialmente herbáceo-subarbustivas que ocorrem em terrenos úmidos ou alagadiços em regiões savânicas. Podem ser encontrados formando estreitas faixas de transição entre o cerrado (sensu lato) e as florestas ribeirinhas, ao longo de cursos dágua permanentes ou temporários, ocupando amplas planícies de declive suave ou associados a áreas de nascentes. Embora representem sítios de coleta muito procurados pelos botânicos, pela peculiaridade de sua flora, estudos detalhados sobre seus aspectos florísticos e ecológicos são bastante restritos. No presente trabalho foram estudados alguns aspectos florísticos e ecológicos dos campos úmidos, com ênfase para: a) os padrões de distribuição de espécies herbáceas e subarbustivas em áreas de campo úmido no contexto das savanas sul-americanas através da comparação de 16 listagens florísticas por meio de análises multivariadas (DCA, TWINSPAN e UPGMA); b) as relações entre a organização espacial da comunidade e os fatores abióticos tais como, padrões de solo, grau de umidade e nível do lençol freático num gradiente topográfico em área de campo úmido na região Centro-Leste do estado de São Paulo e; c) as variações temporais, ao longo de três anos, na estrutura, composição florística e fenologia (floração, frutificação, senescência e brotamento) de um campo úmido na região Centro-Leste do estado de São Paulo e suas relações com a sazonalidade climática (precipitação, temperatura e variação no nível freático) e com o fogo. A comparação das 16 áreas demonstrou que os campos úmidos apresentam baixa similaridade florística, mesmo entre localidades pouco distantes e os padrões de distribuição das espécies podem ser relacionados a variáveis geográficas e ambientais, assim como observado em outros estudos para a flora do cerrado (sensu lato)... / Moist grasslands are herbaceous communities which occur on seasonally or permanently humid or waterlogged soils in the savanna regions. In the Cerrado biome these communities could be found as a belt between the cerrado sensu lato and the riparian forests, along water courses or on flat valley bottoms. Although these communities are very attractive because their interesting flora, there is a remarkable lacking in the knowledge of their floristic and ecological aspects. In this contribution we studied some floristic and ecological aspects of the savanna moist grasslands, emphasizing the following subjects: a) the distribution patterns of herbaceous and subshrub plant species of moist grassland areas in the South America savanna regions through comparisons of 16 checklists using multivariate techniques (DCA, TWINSPAN and UPGMA); b) the relationship between the spatial distribution of plant species in a topographic gradient of a moist grassland area in the Central-Eastern region of São Paulo state (Brazil) and the local environmental factors like soil patterns, moisture content and water table levels, and; c) the temporal changes (along three years) in the structure, floristic composition and phenology (flowering, fruiting, senescence and sprouting) of a moist grassland area in the Central-Eastern region of São Paulo state (Brazil) and their relationships with the climate seasonality (rainfall, temperature and water table fluctuations) and fire. Comparing the 16 moist grassland areas in respect to their floristic composition we found low similarity levels even between the neighbour most areas and the distribution patterns of plant species could be related with geographic and environmental factors, as observed for the cerrado sensu lato flora in others studies. The spatial distribution analysis revealed that the floristic variations observed in the area of São Paulo state... (Complete abstract click electronic access below)
8

Uso de hábitat em diferentes escalas, distribuição da diversidade e nicho isotópico de comunidades de pequenos mamíferos do Cerrado central

Ribeiro, Juliana Fernandes 18 June 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-01T16:36:49Z No. of bitstreams: 1 2015_ JulianaFernandesRibeiro.pdf: 2610910 bytes, checksum: 1f2a5b41a14be0f3933be971ffe10447 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-12-15T19:40:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_ JulianaFernandesRibeiro.pdf: 2610910 bytes, checksum: 1f2a5b41a14be0f3933be971ffe10447 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-15T19:40:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_ JulianaFernandesRibeiro.pdf: 2610910 bytes, checksum: 1f2a5b41a14be0f3933be971ffe10447 (MD5) / Compreender os fatores que colaboram para a co-ocorrência de espécies em um local ou região é de extrema importância para a conservação e manejo dos pequenos mamíferos terrestres do Cerrado brasileiro. Essas espécies possuem adaptações morfológicas distintas que permite selecionar hábitats em diferentes escalas espaciais, apresentar diferenças na utilização dos recursos alimentares, bem como possuírem distintas capacidades de locomoção para explorarem o ambiente. No presente estudo avaliamos a diversidade e distribuição desse grupo nas diferentes formações vegetais do bioma e em distintas escalas espaciais. A diversidade beta foi alta entre formações vegetais em uma mesma área e entre as áreas, indicando a relevância de processos locais e regionais na estruturação dessas comunidades e na abundância das espécies. Ao avaliarmos o uso do hábitat em diferentes escalas e dos recursos alimentares, verificamos que as características do hábitat em diferentes escalas espaciais são importantes para a estruturação das comunidades, bem como na seleção do hábitat por determinadas espécies. Os recursos alimentares (i.e., frutos e invertebrados) não apresentaram relação com a estrutura das comunidades, nem com a abundância das espécies. Além disso, avaliamos quais são os grupos de recursos alimentares consumidos que foram assimilados através dos isótopos estáveis (δ13C e δ15N) e como esses animais os exploram nas diferentes formações vegetais e épocas do ano. As espécies de pequenos mamíferos terrestres são onívoras, porém algumas tendem à frugivoria (i.e., Oecomys bicolor, Rhipidomys macrurus e Nectomys squamipes), e outras à insetivoria (i.e., Monodelphis domestica, Gracilinanus agilis, Thrichomys apereoides e Oxymycterus delator). Além disso, algumas espécies apresentaram grande plasticidade na dieta, de acordo com a época do ano e com a formação vegetal, enquanto outras não alteram a origem dos recursos. Essa plasticidade pode ser devido à disponibilidade e diversidade dos recursos alimentares. Avaliamos também se pequenos mamíferos que utilizam os estratos verticais (i.e., escansoriais-arborícolas) são mais seletivos na dieta e mais frugívoros que os exclusivamente terrestres. Além disso, verificamos a relação da complexidade estrutural da vegetação com o nicho isotópico das comunidades de cada formação vegetal (i.e., florestal, savânica e campestre). Nossas hipóteses foram corroboradas, com o hábito de locomoção terrestre provavelmente mais relacionada à facilidade de capturar as presas potenciais. A amplitude do nicho isotópico das comunidades de cada formação vegetal seguiu o gradiente de complexidade da vegetação, sendo maior na formação florestal, seguida pela savânica e menor na campestre. Locais com maiores possibilidades de recursos alimentares (i.e., formação florestal) proporcionam uma maior sub-divisão do nicho, com maior empacotamento do nicho isotópico. / Understanding the factors that contribute to the co-occurrence of species in a site or region is of utmost importance for the conservation and management of non-volant small mammals in the Brazilian Cerrado. These species have different morphological adaptations, which allow them to select specific habitat features at different spatial scales, to show differences in the use of food resources, and also to rely on distinct mobility strategies to explore the environment. In this study we evaluated the diversity and distribution of this group in different vegetation types of the Brazilian Cerrado at distinct spatial scales. The estimated beta diversity was high between vegetation formations within the same area and also between geographical areas, revealing the importance of both local and regional processes in structuring these communities. We also evaluated the habitat use at different scales and also its relation with the availability of food resources. The results indicated that the habitat characteristics at different spatial scales are important to the structure of the communities, as well as habitat selection by certain species. Food resources (i.e., fruits and invertebrates) were not associated with the structure of the communities, nor with the species abundance. In addition, we assessed which groups of food sources are assimilated through stable isotopes (δ13C and δ15N) and how these animals exploit them in the different vegetation types and seasons. According to our results, the species of non-volant small mammals are omnivorous, but some tend to frugivory (i.e., Oecomys bicolor, Rhipidomys macrurus and Nectomys squamipes), whereas others are more insectivorous (i.e., Monodelphis domestica, Gracilinanus agilis, Thrichomys apereoides and Oxymycterus delator). In addition, some species showed a greater plasticity in the diet, changing their feeding habits according to the season and the formation vegetation, while others do not alter the origin of the food sources. This plasticity may be due to the availability and variety of food resources. We evaluated also whether small mammals that use the vertical strata (i.e., arboreal-scansorials) are more selective in food-item selection and more frugivorous than exclusively terrestrial species. In addition, we investigated the relation between the structural complexity of the vegetation and the communities‘ isotopic niche at each vegetation type (i.e., forest, savanna and grassland). Our hypotheses were supported, with insectivore habits of terrestrial species probably related to the ease of capturing potential prey. The range of isotopic niche of the mammalian communities at each plant formation followed the plant complexity gradient, being higher in the forests, followed by savanna and lower in the grasslands. Sites with greater availability of food resources (i.e., forests) provided greater niche sub-division, with a higher packing within the isotopic niche dimension.
9

Diversidade de Trichoptera Kirby, 1813 em diferentes escalas espaciais da Bacia do Alto Paraguai

Santos, Rogério Conceição Lima dos 05 December 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2018-04-06T21:13:27Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Rogerio Conceição Lima dos Santos.pdf: 1090088 bytes, checksum: d06d0c75f11cacba50aedbf179785382 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-04-23T18:34:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Rogerio Conceição Lima dos Santos.pdf: 1090088 bytes, checksum: d06d0c75f11cacba50aedbf179785382 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-23T18:34:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Rogerio Conceição Lima dos Santos.pdf: 1090088 bytes, checksum: d06d0c75f11cacba50aedbf179785382 (MD5) Previous issue date: 2014-12-05 / CAPES / Ecossistemas aquáticos são hierarquicamente organizados que e incorporam em níveis sucessivos diferentes escalas espaciais influenciando as comunidades aquáticas. A compreensão dos atributos ecológicos envolvidos é fundamental para evitar a perda da biodiversidade e subsidiar estratégias de conservação. Os objetivos deste estudo foram identificar quais escalas espaciais estão associadas a maior diversidade beta e quais são os fatores ambientais mais importantes para estruturar a comunidade de Trichoptera nas escalas de riachos e microbacias. As coletas foram espacialmente hierarquizadas em quatro escalas: Unidade de conservação (Escala 4); 12 microbacias (Escala 3); 36 riachos (Escala 2); micro-habitats (Escala 1). Para amostragem utilizamos o coletor Surber (0,250 mm), e a cobertura vegetal foi mensurada através do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). As relações entre os componentes da diversidade foram realizadas através da análise de particionamento aditivo, e a influência do ambiente na comunidade através de regressão múltipla multivariada com dimensões da NMDS e eixos da PCA. Foram registrados 4325 larvas de Trichoptera, distribuídos em 36 morfoespécies. As famílias com maior riqueza foram Hydroptilidae (9 spp.) e Leptoceridae (8 spp.). O particionamento aditivo demonstrou que a escala de microbacia estão associadas a maior diversidade beta, tanto para a métrica de riqueza (β3=25%) quanto para diversidade de Shannon (β3=18,25%). A análise de regressão múltipla multivariada entre os eixos da PCA e as dimensões do NMDS, na escala de microbacia, demonstrou que a cobertura vegetal e a condutividade elétrica foram relacionadas com abundância (Eixo 1 - Pillai Trace= 0,58686, F= 5,6820, p= 0,029) e presença e ausência (Eixo 1 - Pillai Trace= 0,58187, F= 5,5665, p= 0,03) de larvas de Trichoptera. A comunidade de Trichoptera nas diferentes escalas espaciais (substratos, riacho, microbacia e unidade de conservação) foi afetada por múltiplos fatores locais e regionais. As maiores variações ocorreram na escala de microbacias, influenciadas pela heterogeneidade de micro-habitats, cobertura vegetal e condutividade elétrica. / Aquatic Ecosystems are hierarchically organized and incorporate into successive levels different spatial scales, which influence the aquatic communities. The understanding of ecological attributes involved is crucial to prevent the loss of biodiversity and to subsidize conservation strategies. The objectives of this study are to identify which spatial scales are associated with higher beta diversity and what are the environmental factors most important for structuring community of Trichoptera in scales of streams and watersheds. The collections were spatially graded in four scales: conservation Unit (Level 4); 12 watersheds (Scale 3); 36 streams (Level 2); micro-habitats (Scale 1). For sampling we use the manifold Surber sampler (0.250 mm), and the canopy was measured through the Vegetation Index by Difference (NDVI). The relations between the components of diversity were carried out through the analysis of additive partitioning, and the influence of the environment in the community through multiple regression multivariate dimensions of NMDS and PCA axs. Were recorded 4325 Trichoptera larvae, distributed in 36 morphospecies. The families with the highest richness were Hydroptilidae (9 spp.) and Leptoceridae (8 spp.). The additive partitioning demonstrated that the watershed scale are associated with higher beta diversity, both for the metric of wealth (β3 = 25%) and Shannon diversity (β3= 18,25%). The multiple regression analysis multivariate analysis between the axs of the PCA and the dimensions of the NMDS, the watershed scale, demonstrated that the vegetation cover and electrical conductivity were related with abundance (Axis 1 - Pillai Trace=0,58686, F = 5,6820, p = 0,029) and presence and absence (Axis 1 - Pillai Trace= 0,58187, F = 5,5665, p = 0,03) Trichoptera larvae. The community of Trichoptera in different spatial scales (substrates, stream, and watershed conservation unit) was affected by multiple local and regional factors. The largest changes occurred in the scale of watersheds, influenced by heterogeneity of micro-habitats, vegetation coverage, and electrical conductivity.
10

Diversity, distribution and conservation of anurans from coastal plains of São Paulo state, Southeastern Brazil / Diversidade, distribuição e conservação de anfíbios anuros das planícies costeiras do estado de São Paulo, Sudeste do Brasil

Luiz, Amom Mendes, 1987- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Ricardo Jannini Sawaya / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-25T04:49:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz_AmomMendes_M.pdf: 2403224 bytes, checksum: ec7b481911e3e7c360533c1254330aab (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Indivíduos e espécies não são distribuídos aleatoriamente no espaço. Consequentemente, as metacomunidades formadas por tais organismos também apresentam uma organização espacial. Associado a isso, poucas espécies conseguem se distribuir na maioria dos ambientes possíveis. Portanto, as metacomunidades possuem uma variação em sua composição que pode ser espacialmente organizada, ou seja, existem locais que são mais similares em termos de composição de espécies do que outros. Robert Whittaker nomeou esse fenômeno como o componente beta da diversidade, ou simplesmente, diversidade beta. Entender quais processos geram e mantêm os padrões espaciais da diversidade beta é, portanto, uma questão central em ecologia de comunidades, além de auxiliar na proposição de formas apropriadas de manejo e conservação. O objetivo deste estudo foi descrever padrões de diversidade beta de anfíbios anuros das planícies costeiras do Sudeste do Brasil e investigar os possíveis processos que influenciam os padrões de diversidade detectados. A dissertação está dividida em dois capítulos. No primeiro capítulo, descrevo a diversidade beta de anuros da região de estudo e avalio como esses padrões estão protegidos atualmente, por unidades de conservação. No segundo capítulo, busco entender como múltiplos preditores poderiam estar relacionados com a variação na composição de espécies da região de estudo, dado o embasamento teórico e empírico da potencial influência de tais preditores sobre a diversidade de anuros. Os resultados do primeiro capítulo mostraram que existe um padrão claro de organização espacial na diversidade beta, estruturada em três áreas de forma congruente com a história geomorfológica da região. Os resultados evidenciam ainda, que a atual rede de unidades de conservação inclui padrões de diversidade beta semelhante às áreas não protegidas. No entanto, a representatividade dessas unidades em termos de área (~ 4000 km²) é pequena (11.3%). Os resultados do segundo capítulo demonstram a importância de diferentes preditores, incluindo clima, história geomorfológica e processos espaciais em diferentes escalas, para explicar a variação espacial da composição de espécies de anuros. Dentre esses preditores, as unidades geomorfológicas foram predominantemente importantes para explicar a diversidade beta. No entanto, outros processos que foram também importantes para a estruturação das comunidades, como o gradiente climático presente dentro das unidades geomorfológicas, possivelmente gerados pela estrutura geomorfológica da região e pela presença da Serra do Mar. Nossos resultados podem apresentar implicações práticas relacionadas à escolha de potenciais áreas para a conservação das planícies costeiras do Sudeste brasileiro. Tendo em vista a conservação dos padrões de diversidade beta e de seus processos subjacentes, associado à falta representatividade de em termos de tamanho de áreas protegidas na porção central do litoral paulista, sugerimos que tais áreas sejam priorizadas no planejamento e implementação de novas unidades de conservação / Abstract: Individuals and species are not randomly distributed in space. Hence, the communities composed by these species also show a spatial organization. Moreover, only few species can occur in many of the available environments. Therefore, the communities present a variation in their composition which can be spatially structured, that is, there are sites more similar each other in terms of species composition than other ones. Robert Whittaker named this phenomenon as the beta component of diversity or, simply, the beta diversity. The understanding of which processes generate and maintain beta diversity is a central question of the community ecology, also helping in the proposing and applying proper ways to its conservation and management. The aims of this study were to describe the anuran beta diversity patterns of coastal plains from southeastern Brazil and assess potential processes which influence such patterns. This study comprises two chapters. In the first one, I described aspects of the anuran beta diversity in the study region and evaluated how these patterns are protected in conservation units. In the second one, I seek to understand how multiple predictors could be related with the variation in species composition, given the theoretical and empirical framework on the influence of such predictors upon anuran diversity. The results of the first chapter showed a clear spatial pattern in the variation of species composition divided in three main areas that are congruent with the geomorphological history of the region. Still, we showed that the actual network of protected areas include similar beta diversity patterns to unprotected areas. However, the representativeness of these conservation units defined as the covered area (~ 4000 km²) is very small (11.3%). The results of the second chapter demonstrated the relative importance of distinct predictors, including climate, geomorphological history and spatial scales, to explain the spatial variation of the anuran species composition. The beta diversity is mainly associated with spatial structure of geomorphological units. However, other processes are also important in structuring anuran communities, such as climatic gradients possibly related to the geomorphological structure and the presence of Serra do Mar range and also broad scale processes. Our results have practical implications related to the choice of potential areas to coastal plains conservation in southeastern Brazil. In order to conserve the beta diversity patterns and their related processes, associated to unequal representativeness defined by the size area of protected areas, mainly on the central portions of São Paulo state coast, we suggested these areas as priorities in the planning and implementing of new conservation units / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia

Page generated in 0.1623 seconds