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Estrutura e diversidade funcional de Copepoda em dois estuários tropicais

Gonçalves, Érica Diniz Abrantes 17 November 2016 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-12-21T14:16:32Z No. of bitstreams: 1 PDF - Érica Diniz Abrantes Gonçalves.pdf: 5350746 bytes, checksum: bd280250711241814b6e2e0f7f7ba31c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-21T14:16:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Érica Diniz Abrantes Gonçalves.pdf: 5350746 bytes, checksum: bd280250711241814b6e2e0f7f7ba31c (MD5) Previous issue date: 2016-11-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study characterized the community of Copepods as the structure and variation of functional diversity along the saline gradient in two estuaries of northeastern Brazil, Mamanguape (6º43'02‖ S; 35º67'46‖ W) and North Paraiba (6º57 '30' 'S; 34º51'30' 'W), in different periods: dry (November / 2013) and rain (July / 2014). Samples were collected in the amount-downstream direction, at high tide, full moon in four saline zones (Z1, Z2, Z3 and Z4), with three replicates at each sampling site of each of the saline areas, except the Z4 area of the North Paraiba estuary (CP), which took place in three replicas on each side of the island of Restinga. Samples collected with a 68 μm mesh organisms were screened and identified to the specific possible taxonomic level, proceeding to count them. In total, they identified 22 species, only being Notodiaptomus iheringi and Microcyclops anceps typical of freshwater areas, present only in the estuary of the Mamanguape, while Acartia tonsa and Paracalanus campaneri exclusive to North Paraiba estuary. The other species/genera are typical of estuarine-coastal ocean environments. In both estuaries, the highest density of organisms was observed during the rainy season, in the estuary of North Paraiba in Z2 and Z3 in the estuary of the Mamanguape. In the estuary of North Paraiba Oithona brevicornis had the highest density in the rainy season in areas Z2 (27 DIN / L), Z3 (24 DIN / L) and Z4 (12 DIN / L). The estuary of the Mamanguape O. brevicornis presented its highest density in the rainy season, registering 52 ind / L Z3 zone. During the dry period the input was observed in coastal-pelagic species toward upstream, as in the case of Oithona oswaldocruzi species which showed the highest densities in the Z1 zones (19DIN / L) Z2 (21DIN / L) and Z3 (25 DIN / L) in the estuary of Mamanguape, while in the rainy season the highest density was recorded in the zone Z3 (21 ind / L). In the estuary of North Paraiba, O. oswaldocruzi reached the value of 38 ind / L Z2 in the rainy season. For both estuaries, the largest biomass (ug / L) was recorded for O. brevicornis and O. oswaldocruzi during the rainy season. considering environmental data, dissolved inorganic nitrogen values (DIN) ranged from 23:54μg / L (Z4 - rain) to 460.98 μg / L (Z4) at the estuary of the Mamanguape whereas at the North Paraiba estuary it ranged from 434.30 μg / L (Z4) to 4139.54 μg / L (Z3) in the dry season, whereas in the rainy season variation was from 991.81 μg / L (Z4) to 4037.4 μg / L (Z3); total phosphorus (Pt) showed higher values in the North Paraíba (153.88 μg / L to 754.44 μg / L) compared to Mamanguape (63.33 μg / L to 284.44 μg / L); orthophosphate (ORP) ranged from 45 to 87 μg / L in the estuary of the Mamanguape and 57-191 μg / L in the North Paraiba estuary; reactive soluble phosphorus (SRP) had been steepest in North Paraiba, ranging from 68.55μg / L to 639.11 μg / L. Shannon-Wiener Analysis of Diversity presented the highest values in the Z4 in both estuaries, and the estuary of the Mamanguape (H '= 2.8 - drought) higher than in the estuary of North Paraiba (H' = 2.5 - rainy season). The results of PERMANOVA showed that there is no significant interaction between the density of mesozooplankton with the sampled points (Pseudo-F = 1.2326; P = 0.293), the collection periods (Pseudo-F = 3.4829; P = 0.026) and estuaries (Pseudo-F = 4.2619, P = 0.058), with only significant differences between the zones (olig, poly P = 0.004; olig, euha P = 0.016). As to functional diversity in both estuaries, functional richness index showed low values. In the North Paraiba estuary the highest values were recorded during the dry season in Z2, Z3 and Z4, while in Mamanguape the highest value was recorded in the Z3 in the dry season. The functional evenness index showed no significant differences by concentrating the highest value in the dry season in the estuary of the Mamanguape, and the lowest value observed in the dry season in the estuary of North Paraiba (Z2). The functional divergence rates were higher during the rainy season in both estuaries, but no major changes. The functional dispersion rates were low in both estuaries, but were more representative during the dry season. The study proved the existence of differences in copepod diversity along the salt gradient of both estuaries. / Neste estudo caracterizou-se a comunidade de Copepoda quanto à estrutura e à variação da diversidade funcional ao longo do gradiente salino de dois estuários do nordeste brasileiro, Mamanguape (6º43„02‖ S; 35º67„46‖ W) e Paraíba do Norte (6º57„30„„ S; 34º51„30„„ W), em períodos distintos: seca (novembro/2013) e chuva (julho/2014).As coletas foram realizadas no sentido montante-jusante, em preia-mar, em lua cheia, em quatro zonas salinas (Z1, Z2, Z3 e Z4), com três réplicas em cada local de amostragem de cada uma das zonas salinas, com exceção da zona Z4 do estuário do Rio Paraíba do Norte (PB), onde se realizaram 3 réplicas em cada um dos lados da Ilha da Restinga. As amostras coletadas com malha de 68 μm foram triadas e os organismos identificados até ao nível taxonômico mais específico possível, procedendo-se à contagem dos mesmos. No total foram identificadas 22 espécies (duas identificadas até gênero), sendo apenas Notodiaptomus iheringi e Microcyclops anceps típicas de água doce, presentes apenas no estuário do Mamanguape, enquanto Acartia tonsa e Paracalanus campaneri exclusivas do estuário do Paraíba do Norte. As demais espécies/géneros são típicas de ambientes estuarino-costeiro-oceânico. Em ambos os estuários, a maior densidade de organismos foi observada na época da chuva, no estuário da Paraíba do Norte na Z2 e no estuário do Mamanguape na Z3. No Paraíba do Norte Oithona brevicornis apresentou as maiores densidades no período chuvoso, nas zonas Z2 (27 ind/L), Z3 (24 ind/L) e Z4 (12 ind/L). No Mamanguape O. brevicornis apresentou sua maior densidade no período chuvoso, registando-se 52 ind/L na zona Z3. Durante o período de seca observou-se a entrada de espécies costeiras-oceânicas em direção a montante, como é o caso da espécie Oithona oswaldocruzi que apresentou suas maiores densidades nas zonas Z1 (19 ind/L), Z2 (21 ind/L) e Z3 (25 ind/L) no estuário de Mamanguape, ao passo que no período chuvoso a maior densidade foi registrada na zona Z3 (21 ind/L). No estuário da PB do Norte, Oithona oswaldocruzi alcançou o valor de 38 ind / L na Z2 no período chuvoso. Para ambos os estuários, a maior biomassa (ug/L) foi registrada para O. brevicornis e O. oswaldocruzi, durante o período chuvoso. Quanto aos dados ambientais, os valores de nitrogênio inorgânico dissolvido (NID), no Mamanguape, variaram de 23.54 μg/L (Z4 - chuva) a 460.98 μg/L (Z4), e no Paraíba do Norte de 434.30 μg/L (Z4) à 4139.54 μg/L (Z3) na época seca, enquanto que no período de chuva a variação foi de 991.81 μg/L (Z4) a 4037.4 μg/L (Z3); o fósforo total (Pt) apresentou valores mais elevados no Paraíba do Norte (153.88 μg/L a 754.44 μg/L) quando comparado ao Mamanguape (63.33 μg/L a 284.44 μg/L); o ortofosfato (ORP) variou de 45 à 87 μg/L no Mamanguape e de 57 a 191 μg/L no Paraíba do Norte; o fósforo solúvel reativo (SRP) apresentou valores mais elevados no Paraíba do Norte, variando de 68.55 μg/L à 639.11 μg/L. A análise da Diversidade de Shannon-Wiener apresentou os valores mais elevados na Z4 em ambos os estuários, sendo no estuário do Mamanguape (H'=2,8 - período de seca) mais elevado que no estuário da Paraíba do Norte (H'= 2,5 - período chuvoso). Os resultados da PERMANOVA evidenciaram que não existe interação significativa entre a densidade do mesozooplâncton com os pontos amostrados (Pseudo-F = 1,2326; P= 0,293), os períodos de coleta (Pseudo-F = 3,4829; P = 0,026) e os estuários (Pseudo-F = 4,2619; P = 0,058), sendo significativas apenas as diferenças entre as zonas (olig, poli P = 0,004; olig, euha P = 0,016). Quanto à diversidade funcional, em ambos os estuários, o índice de riqueza funcional apresentou valores baixos. No estuário da PB do Norte os valores mais elevados foram registrados durante o período de seca nas Z2, Z3 e Z4, enquanto no Mamanguape o valor mais elevado foi registrado na Z3 no período de seca. O índice de equitabilidade funcional não apresentou grandes diferenças, concentrando o maior valor no período de seca no estuário do Mamanguape, e o menor valor observado na época seca no estuário da Paraíba do Norte (Z2). Os índices de divergência funcional foram maiores durante o período chuvoso em ambos os estuários, mas sem grandes variações. Os índices de dispersão funcional foram baixos nos dois estuários, mas foram mais representativos durante o período de seca.O estudo comprovou a existência de diferenças na diversidade de copépodes ao longo do gradiente salino de ambos os estuários.
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Diversidade taxonômica e funcional de comunidades arbustivo-arbóreas ao longo de um gradiente altitudinal no semiárido brasileiro

Araújo, Thallyta Guimarães de 23 February 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-05-22T12:28:46Z No. of bitstreams: 1 PDF - Thallyta Guimarães de Araújo.pdf: 17036645 bytes, checksum: 47028be4cbd1049b769ebd6b470b4b49 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2018-05-23T16:51:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Thallyta Guimarães de Araújo.pdf: 17036645 bytes, checksum: 47028be4cbd1049b769ebd6b470b4b49 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T16:51:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Thallyta Guimarães de Araújo.pdf: 17036645 bytes, checksum: 47028be4cbd1049b769ebd6b470b4b49 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Ver abstracts nos capítulos da dissertação. / Florestas Tropicais Secas Sazonais - FTSSs (MURPHY & LUGO, 1986; PENNINGTON et al., 2006) representam uma parte substancial de toda a cobertura florestal tropical e subtropical, e muitas são reconhecidas atualmente como hotspots globais devido a níveis significativos de riqueza e endemismo (CEBALLOS & GARCIA, 1995; TREJO & DIRZO, 2000; GIULIETTI et al., 2002; SUAZO-ORTUÑO et al., 2008). O território brasileiro é coberto por uma vasta quantidade de ecossistemas: florestas tropicais úmidas (a maioria na Amazônia e na região do Atlântico), savanas (Cerrado), zonas úmidas (Pantanal), pastagens (Campos Sulinos) e um bloco grande e bem delimitado de FTSS: a vegetação da Caatinga (BULLOCK et al., 1995; PENNINGTON et al., 2000). Apesar de ser a única grande região natural brasileira, cujos limites estão inteiramente restritos ao território nacional, pouca atenção tem sido dada a conservação da variada e marcante paisagem da Caatinga, e a contribuição da sua biota tem sido subestimada (SILVA et al., 2004b). A Caatinga é o ecossistema mais abrangente da região Nordeste, com área de quase 900.000 Km², o que corresponde a 54% dessa região e 11% de todo território nacional brasileiro (ANDRADE et al., 2005). Essa formação vegetal é caracterizada por um sistema extremamente irregular de chuva a cada ano, o que resulta periodicamente em secas severas (KROL et al., 2001; CHIANG & KOUTAVAS, 2004), sendo que grande parte das chuvas na Caatinga são concentradas em três meses consecutivos (NIMER, 1972). Desta forma, a vegetação da Caatinga está adaptada a longos períodos de estiagem e, portanto, as espécies que ali evoluíam apresentam eficientes mecanismos para resistir, ou para completar seu ciclo de vida no menor espaço de tempo possível, frente às severas condições a que estão submetidas (ANDRADE-LIMA, 1981; RIZZINI, 1997). A Caatinga é caracteriza por uma vegetação xerófila (DRUMOND et al., 2000), apresentando diversos conjuntos florísticos e fisionomias, principalmente quanto a densidade e ao porte das plantas (AMORIM et al., 2005) cuja distribuição, em grande parte, é determinada pelo clima, relevo e embasamento geológico que, em suas múltiplas interrelações, resultam em ambientes ecológicos bastante distintos (RODAL et al., 2008). A razão da flora possuir tão alto grau de variabilidade pode ser explicada pela grande extensão, os tipos de clima e solo e a multiplicidade nas formas de relevo do semiárido, que se traduz em diferentes paisagens como os vales úmidos, as chapadas sedimentares e as amplas superfícies pediplanadas (SANTANA E SOUTO, 2006). Além disso, a complexidade e diversidade desta região são ampliadas por se tratar da única ecorregião de floresta tropical seca do mundo cercada por florestas úmidas e semiúmidas (GUEDES et al., 2012). Dentro de cada microrregião climática, fatores como a altitude e a topografia criam diferentes microsítios, ocasionando distribuição heterogênea das espécies e diferenças estruturais na comunidade (WHITMORE, 1984). A observação de variáveis associadas ao substrato (temperatura, umidade, pH e rochosidade) onde há o crescimento de plantas, interage de forma complexa com a elevação e/ou exposição das áreas serranas (MAZZOLA et al., 2008). Tais interações podem oferecer uma variante de zoneamento altitudinal, conduzindo a diferentes níveis de diversidade em diferentes pontos da serra (ZHAO et al., 2005). Com relação à diversidade de espécies vegetais, sabe-se que esta é fortemente dependente da temperatura, visto que tal variável em condições ideais é geralmente associada a altas taxas de produtividade primária, metabolismo e interações ecológicas (WANG et al., 2009). Estudos demonstraram que a magnitude da diversidade é influenciada pela sucessão secundária (LÓPEZ-MARTIÍNEZ et al 2013), as propriedades do solo (TUOMISTO et al., 1995; TUOMISTO et al., 2003), a fragmentação (FAHRIG, 2003) e topografia (GALLARDO-CRUZ et al., 2009). Esses fatores produzem mudanças nos padrões da comunidade em função da modificação do ambiente local e da disponibilidade de recursos (MOTZKIN et al., 1999), criando assim oportunidades para o estabelecimento de novas espécies e redução daquelas populações que já estavam estabelecidas (CHAZDON et al., 2007; QUESADA et al., 2009). A mudança na composição de espécies pode alterar a composição dos traços funcionais, que por sua vez afeta o funcionamento do ecossistema que depende das características das espécies, onde essas podem declinar, desaparecer ou ser substituídas (DIAZ et al., 2003; SUDING et al., 2006; LAVOREL et al., 2007). A partir da alteração de características funcionais ao longo de uma variação ambiental, pode haver a formação de grupos funcionais locais (LÓPEZ-MARTIÍNEZ et al., 2013). Um grupo funcional é um conjunto de espécies que exploram a mesma classe de recursos ambientais de maneira similar, sobrepondo seu nicho ecológico (GITAY e NOBLE, 1997), ou seja, reduzir uma quantidade de espécies em um pequeno conjunto de tipos funcionais, que incorporam respostas a perturbações ou que possuem os mesmos aspectos de polinização, dispersão, sobrevivência e competição (MÉDAIL et al., 1998). A identificação de grupos funcionais através da análise das semelhanças e diferenças de um conjunto de caracteres funcionais presente nas espécies de uma comunidade de plantas deve contribuir na compreensão da sua função no ecossistema (BORCHERT & RIVERA 2001; LIMA et al., 2012). A identificação desses grupos é uma forma de analisar, ao nível da comunidade, como a vegetação responde às alterações ambientais (CORNELISSEN et al., 2003). Alguns estudos (DU RIETZ, 1931; CORNELISSEN et al., 2003; RETUERTO e CARBALLEIRA, 2004) concordam que a resposta à variação climática seria a base para dividir espécies em grupos funcionais, já que alguns dos parâmetros climáticos são descritores da distribuição das espécies (CAREY et al., 1995). No entanto, as plantas possuem diversos atributos capazes de serem utilizados na busca de grupos funcionais e a escolha dos atributos depende das perguntas realizadas (PRENDY et al., 2007). As características funcionais fornecem informações sobre a utilização de recursos disponíveis no habitat pelas espécies, e têm o potencial de elucidar os processos que governam os padrões de biodiversidade e as regras de montagem de comunidades impulsionadas por características funcionais (MASON et al., 2005). Uma maneira de conceituar estas características funcionais das comunidades é a diversidade funcional, que se refere ao valor, escala, distribuição e abundância relativa de traços funcionais dos organismos que compõem um ecossistema (DÍAZ et al., 2007). Esta definição de diversidade funcional inclui a identidade funcional, e é mais abrangente do que apenas tratar da variabilidade de traços e, assim, é mais perto do conceito de “estrutura funcional de comunidades” proposto por Mouillot et al. (2011). A variação da estrutura funcional das comunidades em respostas às condições ambientais e às perturbações pode ser verificada a partir da convergência ou divergência dos atributos. A convergência e a divergência de atributos são descritas como processos chave na montagem de espécies nas comunidades (CORNWELL et al., 2006). A convergência está associada aos efeitos dos filtros ambientais (e.g fertilidade do solo, luz, perturbações) (GRIME, 2006). De acordo com essa hipótese, apenas as espécies com um dado atributo, ou um valor específico do atributo, seriam capazes de passar por esses filtros (CORNWELL et al., 2006). As variações na abundância e frequência de grupos funcionais também podem expressar as condições ambientais e perturbações (MULLER et al., 2006; CHAZDON et al., 2010). As áreas serranas da região semiárida, particularmente aquelas que se estendem por longas distâncias, formam zonas de condições mais úmidas, que possuem maior equilíbrio de água, temperaturas mais suaves, menores taxas de evapotranspiração e condensação noturna (SAMPAIO, 2010). Desta forma, áreas elevadas em regiões semiáridas são, portanto, susceptíveis de fornecer condições ambientais amenas e redução no estresse fisiológico (SANDERS et al., 2003). Particularmente em zonas mais baixas, os impactos humanos são mais sentidos, influenciando a riqueza e composição de comunidades de plantas (LOPES et al., 2012). Em um estudo realizado em várias serras do semiárido paraibano foi observado o aumento da riqueza com o avanço da altitude, sugerindo que a redução da pressão humana e o maior número de microambientes úmidos foram responsáveis pelo aumento da riqueza em altitudes elevadas (SILVA et al., 2014b). Portanto, o estudo destas áreas montanhosas é importante para a preservação dos ecossistemas da Caatinga, uma vez que eles representam refúgios naturais para a biota (SILVA et al., 2014b). Desta forma, a coexistência de diferentes estratégias funcionais, em microhabitats distintos ao longo de gradientes ambientais, poderia aumentar a diversidade funcional por meio da presença de valores divergentes de características funcionais (hipótese de complementariedade de nicho) (TRENBATH, 1974), tais como ocorrência de espécies com baixa e alta densidade de madeira (OLIVEIRA-FILHO & FONTE, 2000), ou a combinação de espécies com diferentes valores para traços foliares (KRAFT et al., 2015). Esta maior riqueza funcional através da divergência nos traços ao longo do gradiente levaria à exploração dos recursos mais completa pela comunidade de plantas como um todo, ao longo do gradiente altitudinal a ser investigado, aumentando a diversidade funcional. Assim, esta dissertação foi dividida em dois capítulos. O capítulo I tem como objetivo realizar o estudo fitossociológico do componente arbustivo-arbóreo com o intuito de caracterizar a composição florística, estrutura e aspectos ecológicos ao longo de uma serra no semiárido brasileiro. O Capítulo II tem como objetivo entender se as alterações na composição, estrutura e diversidade ao longo da serra levaria também a mudanças na diversidade funcional, ou seja, se existe uma dependência das funções em relação à composição e abundância. Por outro lado, os fatores que determinam os traços funcionais, de acordo com o nível altitudinal, podem ser independentes da composição de cada nível.
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Dinâmica da comunidade fitoplanctônica em dois estuários tropicais sujeitos a diferentes usos do solo: Estuários Paraíba e Mamanguape

Santana, Rosa Maria da Costa 15 February 2018 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-06-15T13:08:14Z No. of bitstreams: 1 PDF - Rosa Maria da Costa Santana.pdf: 51961570 bytes, checksum: 5a2038497b3a26e2cb0310104f961367 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2018-06-18T18:13:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Rosa Maria da Costa Santana.pdf: 51961570 bytes, checksum: 5a2038497b3a26e2cb0310104f961367 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-18T18:13:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Rosa Maria da Costa Santana.pdf: 51961570 bytes, checksum: 5a2038497b3a26e2cb0310104f961367 (MD5) Previous issue date: 2018-02-15 / The phytoplankton community is composed of microorganisms that are excellent environmental bioindicators, since they respond quickly to environmental disturbances. In this sense, the study aimed to apply diversity indexes (taxonomic and functional), as well as to explore the functional groups along the environmental gradients of two estuaries (Paraíba and Mamanguape) in two seasonal periods (dry = November/2013 and wet = July/2014) and to relate to the physical and chemical variables of water, in order to understand how this community responds to the different environmental and seasonal conditions. Thus, in the 1st chapter, the taxonomy of the Chlorophyta group was verified, since this group was the second most representative in this study. In estuarine environments, these green algae are common in low salinity, especially in periods of less rainfall and in the upstream segments. Twelve taxa were divided into two classes, three orders and 11 genera. In the 2nd chapter we compare the phytoplankton community's responses in terms of structure (abundance, richness and diversity) in relation to the environmental variables in estuaries with different uses and occupation of the soil. Biomass and abundance were higher when nutrient loads were higher, contributing to low diversity and dominance of the species Cyclotella meneghiniana, Thalassionema nitzschioides and Thalassiosira gravida associated to the different degrees of impacts observed in both ecosystems and seasonal periods. In the 3rd chapter, functional complementarity (CWM), redundancy and functional composition indexes (functional richness, functional diversity and quadratic entropy of RAO) were analyzed through functional groups based on combinations of different traits. In both systems, the main dominant functional group was diatoms, characterized by lack of mobility and high sink rates due to siliceous walls, including small and larger individuals, and freshwater to more cosmopolitan species. The presence of this group and the change in the categories of traces along the spatial and seasonal gradient were associated with the environmental condition, for example, river flow, low light conditions and changes in salinity. Overall, this study combining different approaches to taxonomic and functional diversity has improved our understanding of the changes occurring in both estuaries, pointing to efforts that should be directed towards more effective conservation measures that can be used in conservation programs systems. / A comunidade fitoplanctônica é composta por microorganismos que são excelentes bioindicadores ambientais, uma vez que respondem rapidamente às perturbações ambientais. Nesse sentido, o estudo objetivou aplicar índices de diversidade (taxonômico e funcional), como também explorar os grupos funcionais ao longo dos gradientes ambientais de dois estuários (Paraíba e Mamanguape), em dois períodos sazonais (seco = novembro/2013 e chuvoso = julho/2014) e relacionar com as variáveis físicas e químicas da água, visando compreender como essa comunidade responde às diferentes condições ambientais e sazonais. Assim, no 1°capítulo foi verificado a taxonomia relativa ao grupo das Chlorophytas, uma vez que esse grupo foi o segundo mais representativo nesse estudo. Em ambientes estuarinos, essas algas verdes são comuns em baixa salinidade, principalmente, em períodos de menos chuvas e nos segmentos mais a montante. Foram identificados 12 taxa distribuídos em duas classes, três ordens e 11 gêneros. No 2° capítulo comparamos as respostas da comunidade fitoplanctônica em termos de estrutura (abundância, riqueza e diversidade) em relação às variáveis ambientais em estuários com diferentes usos e ocupação do solo. A biomassa e abundância foram superiores quando as cargas de nutrientes estiveram mais elevadas, contribuindo para uma baixa diversidade e dominância da espécie Cyclotella meneghiniana, Thalassionema nitzschioides e Thalassiosira gravida associadas aos diferentes graus de impactos observados nos dois ecossistemas e aos períodos sazonais. No 3° capítulo foram avaliados índices de complementaridade funcional (CWM), redundância e composição funcional (riqueza funcional, diversidade funcional e entropia quadrática de RAO) analisados através de grupos funcionais baseados em combinações de diferentes traços. Em ambos os sistemas, o principal grupo funcional dominante foi o das diatomáceas, caracterizadas pela falta de mobilidade e altas taxas de afundamento devido às paredes silicosas, e incluindo indivíduos pequenos e maiores, e de água doce a espécies mais cosmopolitas. A presença deste grupo e a mudança nas categorias de traços ao longo do gradiente espacial e sazonalmente foram associadas à condição ambiental, por exemplo, escoamento do rio, condições de pouca luz e mudanças de salinidade. No geral, este estudo combinando diferentes abordagens de diversidade taxonômica e funcional, permitiu melhorar nossa compreensão das mudanças que ocorrem em ambos os estuários, apontando para esforços que devem ser dirigidos em relação à medidas de conservação mais eficazes e que podem ser utilizados em programas de monitoramento desses sistemas.
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Diversidade funcional de plantas lenhosas em resposta a gradientes sucessionais e edáficos

Pinho, Bruno Ximenes 06 June 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-11T14:42:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERAÇÃO Bruno Ximenes Pinho.pdf: 2949861 bytes, checksum: f7ac9f8d88dddcd169532c953876e3b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T14:42:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERAÇÃO Bruno Ximenes Pinho.pdf: 2949861 bytes, checksum: f7ac9f8d88dddcd169532c953876e3b9 (MD5) Previous issue date: 2014-06-06 / A sucessão florestal é um tema central na ecologia e provê um cenário ideal para entender como assembleias de plantas são organizadas, mas os mecanismos que determinam a substituição de espécies ao longo de gradientes sucessionais e ambientais raramente são examinados. A partir de uma perspectiva funcional, com base em atributos foliares, nós testamos a hipótese de que fatores edáficos determinam o sucesso de diferentes estratégias ecológicas vegetais e o papel de diferentes processos ecológicos (filtros ambientais e limitação de similaridade), definindo assim mudanças na composição e estrutura de comunidades vegetais, em uma sucessão florestal secundária. Adicionalmente, avaliamos a validade do método de classificação de tipos funcionais CSR para plantas lenhosas em florestas tropicais, testando em seguida os pressupostos da “Teoria CSR”, que prevê o envolvimento de estratégias ecológicas vegetais na sucessão com base em um triplo trade-off na evolução das plantas, associados à capacidade das espécies competirem por recursos (C), tolerarem estresses (S) e responderem a distúrbios (R). Ao longo da sucessão, a fertilidade e o pH do solo apresentaram uma forte tendência de redução, explicando a progressiva substituição de espécies com alta capacidade de competir por recursos e crescer rapidamente, em estágios iniciais, por outras mais tolerantes a estresses, com tecidos densos e baixa demanda por recursos dos solos, que dominaram estágios sucessionais avançados e florestas maduras. No início da sucessão, a complementariedade de nicho foi o principal determinante da ocorrência e abundância das espécies, provavelmente como resultado de interações antagônicas, que podem limitar a similaridade entre as espécies que co-ocorrem em uma comunidade. No entanto, com a redução da disponibilidade de nutrientes e aumento da acidez dos solos, filtros abióticos se tornaram progressivamente mais preponderantes, restringindo gradualmente a diversidade de estratégias vegetais de aquisição e uso de recursos, ao longo da sucessão. Relações multivariadas entre os atributos foliares das espécies demonstraram a consistência dos trade-offs observados em outros contextos e utilizados como base para a construção do método de classificação CSR. O método também foi capaz de explicar as mudanças sucessionais observadas em concordância com a teoria CSR, i.e. a substituição gradual de espécies com caráter competitivo por plantas mais tolerantes a estresses. Em resumo, esses resultados sugerem que fatores edáficos e processos de nicho determinam fortemente padrões de distribuição, abundância e coexistência de espécies em florestas tropicais; e que a Teoria CSR pode ser amplamente utilizada para quantificar, comparar e prever a estrutura de comunidades com base em estratégias adaptativas vegetais.
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Efeito de perturbações antrópicas sobre comunidades de plantas lenhosas e formigas na CAATINGA.

Ribeiro Neto, José Domingos 31 January 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-10T13:54:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Jose Domingues Ribeiro Neto.pdf: 910227 bytes, checksum: 5cf7fb621d27bed8f260c1e9407c0e36 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T13:54:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Jose Domingues Ribeiro Neto.pdf: 910227 bytes, checksum: 5cf7fb621d27bed8f260c1e9407c0e36 (MD5) Previous issue date: 2013 / FACEPE; CNPq; CAPES; / As perturbações antrópicas são, atualmente, as maiores responsáveis pela crise de extinção de espécies. A perda de habitat, poluição e as consequências decorrentes desses processos modificam as condições ambientais em nível global, ameaçando até mesmo os organismos em partes dos ecossistemas ainda não diretamente perturbadas. Os diferentes grupos de organismos respondem de maneira diferente a essas perturbações ambientais, o que propicia a identificação de espécies indicadoras de perturbação. Alguns grupos, como formigas e árvores, são, em conjunto, considerados como bons indicadores da diversidade de diversos outros grupos de organismos tanto em ecossistemas de Caatinga quanto em ecossistemas de Floresta Atlância. Entretanto, não se conhecem ainda detalhes da resposta desses dois grupos de organismos às perturbações antrópicas, especialmente em ambientes de Caatinga. Assim, o objetivo deste trabalho foi testar a hipótese de que ecossistemas de Caatinga sob níveis de perturbação mais alto retém menos diversidade de plantas e formigas. Nossas expectativas são que, conforme aumenta o nível de perturbação antrópica: (1) diminui a riqueza de espécies de plantas e formigas; (2) ocorrem modificações na composição de espécies de plantas e formigas; (3) ocorrem modificações na composição funcional de plantas e formigas; 2 (4) como as plantas são alvos diretos da perturbação, seus efeitos sobre a comunidade vegetal são mais intensos que sobre a comunidade de plantas. Este trabalho foi desenvolvido em 26 áreas de Caatinga no município de Parnamirim, Pernambuco. Foram medidos diversos descritores de perturbação antrópica ligados à distância aos núcleos de atividade humanas (sede do município, assentamentos humanos rurais e estradas), tamanho da população humana residente na área de estudo e tamanho dos rebanhos bovino e caprino (pastejo). Houve um decréscimo na riqueza de espécies de plantas conforme aumentou o nível de perturbação antrópica, mas não foi 18 evidenciada mudança na riqueza de espécies de formigas. As perturbações antrópicas modificaram a composição de espécies e funcional tanto das comunidades plantas quanto das de formigas, entretanto, enquanto que as comunidades de plantas foram afetadas por mais de um descritor de perturbação (pastejo, para composição taxonômica e funcional, distância para a sede do município, composição de espécies, e distância para assentamentos humanos, composição funcional), a composição de espécies de formiga foi afetada apenas pelo número de pessoas residentes na área de estudo, e a composição funcional da comunidade de formigas não foi afetada pelas pertubações antrópicas. Esses resultados sugerem que particularidades na resposta de plantas e formigas à perturbação, sendo que as plantas são mais sobejamente afetadas, e que, de modo geral, áreas mais perturbadas retém menor biodiversidade. Além disso, o efeito dos diferentes descritores de perturbação sugerem que variáveis como distância para as cidades e tamanho dos rebanhos bovino e caprino são importantes nos padrões de composição de espécies e funcional e devem ser levadas em consideração no manejo de áreas degradadas e na definição de áreas prioritárias para a conservação.
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Variação espacial e temporal da diversidade funcional a partir de atributos reprodutivos em floresta de brejo de altitude, Nordeste do Brasil

ARAÚJO, Lenyneves Duarte Alvino de 18 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-09T13:45:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese_Araújo, Lenyneves D A.pdf: 10447334 bytes, checksum: 972bf6887551191633eda0bdab74fa53 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-09T13:45:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese_Araújo, Lenyneves D A.pdf: 10447334 bytes, checksum: 972bf6887551191633eda0bdab74fa53 (MD5) Previous issue date: 2016-02-18 / CNPQ / CAPES / As peculiaridades das comunidades biológicas resultam da dinâmica e interação de diferentes processos ecológicos e evolutivos que atuam no espaço e no tempo. O objetivo desse trabalho foi calcular a diversidade funcional (DF) em escalas temporal e espacial, a partir da análise de atributos reprodutivos das plantas como atributos funcionais, em floresta úmida. No primeiro capítulo, testamos a variação espacial das diversidades, funcional e taxonômica. Postulamos que essas diversidades variam em função de filtros abióticos e antrópicos locais. A inclinação do terreno atuou como filtro ambiental, de forma que, na comunidade estudada, a filtragem ambiental predominou nos locais mais íngremes, levando à redução da DF. Por sua vez, outros processos de nicho parecem predominar nos locais mais planos, levando ao aumento da DF. No segundo capítulo, testamos a variação temporal da DF e do número de espécies em eventos fenológicos, e se as variáveis climáticas atuam como preditoras desses eventos e da DF. Corroborando a literatura, registramos sazonalidade nos eventos baseados no número de espécies. Por outro lado, registramos ausência de sazonalidade nos eventos funcionais. Calcular a DF através de análises fenológicas foi uma maneira inédita de compreender a funcionalidade no tempo. A partir disso, também discutimos a ocupação do nicho temporal. Concluímos que a DF variou no espaço, direcionada pela microtopografia, mas não variou significativamente no tempo, mostrando estabilidade temporal da diversidade funcional na comunidade. / The peculiarities of biological communities result from the dynamics and interaction of different ecological and evolutionary processes that act in space and time. The aim of this study was to calculate the functional diversity (FD) in temporal and spatial scales, from the analysis of reproductive attributes of plants as functional traits, a rainforest fragment. In the first chapter, we tested the spatial variation of functional and taxonomic diversities. We postulate that these diversities vary according to local abiotic and anthropic filters. As the terrain slope acted as an environmental filter, environmental filtering prevailed in steep areas, leading to reduced FD. On the other hand, other niche-based processes seem to predominate in the flat areas, leading to increased FD. In the second chapter, we tested the temporal variation of FD and the number of species in phenological events, and if climatic variables act as predictors of these phenological events and FD. Corroborating the literature, we recorded seasonality in events based on the number of species. On the other hand, we recorded absence of seasonality in functional diversity. Calculating FD through phenological analyses was a novel way to understand the functionality in time. From this, we also we discuss the occupation of temporal niche. We conclude that FD varied in space, driven by microtopography, but did not vary significantly in time, showing temporal stability of functional diversity in the community.
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Eficiência e consistência de grupos indicadores para a representação de diferentes aspectos da diversidade de vertebrados / Efficiency and consistency of indicator groups to representation of different aspects of diversity of vertebrates

TRINDADE FILHO, Joaquim 07 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:21:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Joaquim da Trindade Filho.pdf: 1763595 bytes, checksum: 0aca6a6973609450874af80da47b4e5c (MD5) Previous issue date: 2011-04-07 / Here we report the performance and consistency of indicator groups to inform conservationists about possible conservation planning scenarios in the Brazilian Cerrado and the Atlantic Forest. We explore the performance and consistency (group with equal efficiency and greater than chance in both biomes) of indicator groups for 1) determining which species are excluded when certain indicator groups are used; 2) determining the consistency of indicator groups in two Biodiversity Hotspots; 3) determining the performance of indicator groups to represent the functional diversity and unique bird species in the Atlantic Forest. To do so we used all the species of birds and mammals that occur in the Cerrado and Atlantic Forest. The performance of the indicator groups was evaluated by determining the percentage of all species captured in by candidate taxa against a null model (randomly assorted species sets) and against an "ideal model" (which included all species). We showed that good indicator groups require a relatively small covered areas (less than 2% of the studied biomes) to represent all species and ensure long-term persistence. Our study also emphasize restricted-range species as the only group capable of representing all species in an effective and consistent way. We also showed that it is possible to account for ca. 84.93% and 90.76% of all bird functional diversity and ca. 87.28% and 73.68% of all species originality of the Atlantic Forest in less than 0.64% of the biome total area. We highlight that restricted-range species are the best indicator group to represent the functional diversity. This group is of particular importance for conservation, since only with its use we can protect groups of species of ecological importance, e.g. endemic and endangered species, and guarantee the conservation of ecosystem processes, as well as the persistence and resilience of these imperiled ecosystems. / Relatamos aqui o desempenho e a consistência dos grupos indicadores para informar sobre o planejamento da conservação no Cerrado e na Mata Atlântica. Exploramos o desempenho e a consistência dos grupos indicadores para 1) determinar quais espécies são excluídas quando determinados grupos indicadores são usados; 2) determinar a consistência (grupo com eficiência igual e maior que o acaso nos dois biomas) dos grupos indicadores em dois hotspots de diversidade; 3) determinar o desempenho dos grupos indicadores em representar a diversidade funcional e a uniquidade das espécies. Para isso utilizamos todas as espécies de aves e mamíferos que ocorrem no Cerrado e na Mata Atlântica. O desempenho dos grupos indicadores foi avaliado pela determinação da percentagem de todas as espécies capturadas em nossos modelos contra um modelo nulo (grupos espécies determinadas aleatoriamente) e para determinar o desempenho em representar riqueza de espécies, também utilizamos um modelo ideal (aquele que incluia todas as espécies). Para a eficiência e consistência em representar riqueza de espécies, mostramos que bons substitutos necessitam da seleção de percentagens de áreas relativamente pequena (menos que 2% dos biomas estudados) para representar as espécies e garantir persistência a longo prazo. Nosso estudo destaca ainda que o grupo composto por espécies com distribuição geográfica restrita é o único grupo indicador que pode ser eficiente e consistente em representar todos os conjuntos de espécies. Para o desempenho em representar diversidade funcional e originalidade das espécies da Mata Atlântica, mostramos que é possível representar entre 84.93% e 90.76% de toda a diversidade funcional e entre 87.28% e 73.68% de toda a originalidade, em menos que 0.64% do bioma. Nosso estudo destaca ainda que as espécies de distribuição restrita são as melhores indicadoras para representar a diversidade funcional. Esse grupo é de grande importância para a conservação, pois somente com a sua utilização protegeremos grupos de espécies de relevância ecológica, por exemplo, espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, além de garantirmos a conservação dos processos, da resiliência e da persistência dos ecossistemas.
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Resposta da assembleia de aves ao planejamento da paisagem em florestas plantadas / Response of the assembly of birds to the landscape planning in planted forests

Melo, Renata Siqueira 09 March 2017 (has links)
Como ampliar a oferta de serviços ecossistêmicos em áreas de produção agrícola tem sido um debate bastante atual, já que as áreas protegidas parecem não serem suficientes para garantir, por exemplo, a conservação da biodiversidade. Dentre as comunidades biológicas afetadas pelas áreas de produção, estão as aves, as quais demonstram rápida resposta às mudanças na paisagem. Este estudo teve como objetivo compreender como o planejamento da paisagem em áreas de florestas plantadas de rápido crescimento pode influenciar a diversidade funcional da assembleia de aves. Para tanto, áreas com matriz composta por florestas plantadas de eucalipto no Estado do Espírito Santo e sul da Bahia, foram divididas em Unidades de Planejamento da Paisagem (UPP). Dados secundários de levantamentos de aves realizados durante os anos de 2005 a 2010 foram utilizados. As espécies de aves registradas foram caracterizadas por quatro traços funcionais, a guilda trófica, o extrato de forrageio, o habitat e a massa corporal média. A partir de então, foram calculadas três índices independentes para representar a diversidade funcional: riqueza funcional (FRic), equitabilidade funcional (FEve) e divergência funcional (FDiv). Para a obtenção das métricas da paisagem, foi empregado o mapa de uso do solo referente ao ano de 2010, com base no qual calculou-se a diversidade de clones (IDCL) e de idades (IDID) para as áreas de florestas plantadas, e, para as áreas destinadas à conservação, a diversidade de tipologias vegetais (IDNAT), a proporção de áreas destinadas à conservação (IPANP), a densidade de borda (IDBRD), a proporção de área nuclear (IPAC), a proximidade da vegetação nativa (IPNAT) e o valor de importância ecológica (IVAN). Posteriormente, a estes dois grupos de variáveis, diversidade funcional e métricas da paisagem, foram aplicados a análise de correlação e regressão linear simples. Os levantamentos de aves registraram 218 espécies, as quais totalizaram 3455 indivíduos. Os insetívoros foram os indivíduos mais expressivos para a guilda trófica, para o traço estrato de forrageio, os indivíduos que utilizam exclusivamente o dossel foram os mais abundantes e o hábito de vida exclusivamente florestal predominou nas paisagens estudadas. Foi encontrada relação significativa entre os índices de diversidade funcional de aves e, ao menos, uma das métricas da paisagem. Assim, quanto maior o IPAC maior é a diversidade de funções desempenhadas pela assembleia de aves na paisagem (FRic). O IDNAT mostrou-se negativamente correlacionado com FEve, o que indica que uma maior diversidade de áreas destinadas à conservação proporciona uma variedade desproporcional entre funções e abundâncias na assembleia de aves. Ainda, as assembleias de aves são mais divergentes (FDiv), havendo menor competição por recursos, quando os fragmentos florestais estão mais próximos (IPNAT) e possuem maior importância ecológica (IVAN). Dentro desse contexto, os componentes da diversidade funcional da assembleia de aves são influenciados pela estrutura da paisagem com matriz composta por florestas plantadas de rápido crescimento, e, as ações que promovam a diversidade funcional de aves deve se dar na escala da paisagem, de forma que produção e conservação estejam presentes em uma mesma unidade de paisagem complexa. / How to expand the supply of ecosystem services in agricultural production areas has been a very current debate, as protected areas do not seem to be sufficient to ensure, for example, the conservation of biodiversity. Birds, for example, are one of biological communities affected by the production which respond rapidly to changes in the landscape. This study aimed to understand how landscape planning of fast growing planted forests can influence bird assembly functional diversity. Therefore, landscapes composed by eucalyptus plantations located at Espírito Santo and southern Bahia, were organized into Landscape Planning Units (UPP). Secondary data from bird surveys conducted from 2005 to 2010 were used. Bird species were characterized into four functional traits: trophic guild, forage extract, habitat and average body mass. Three independent metrics were then calculated to represent functional diversity: functional richness (FRic), functional evenness (FEve) and functional divergence (FDiv). In order to obtain landscape metrics it was used the 2010 land-use map. Based on this map, the diversity of clones (IDCL) and ages (IDID) of forest plantation were calculated, and, for conservation areas, diversity of vegetation typologies (IDNAT), proportion of areas intended for conservation (IPANP), edge density (IDBRD), proportion of nuclear area (IPAC), proximity to native vegetation (IPNAT) and ecological importance value (IVAN). Subsequently, correlation analysis and simple linear regression were applied to these two groups of variables (functional diversity and landscape metrics). Birds surveys registered 218 species and 3455 individuals. The insectivores were the most expressive individuals for the trophic guild. For the forage stratum trait, canopy individuals were the most abundant and forest habitat birds predominated at studied landscapes. A significant relationship was found between the rates of functional diversity of birds and at least one of the landscape metrics. Thus, IPAC was directly related to diversity of functions performed by the bird assembly in the landscape (FRic). IDNAT was negatively related to FEve, indicating that a greater diversity of conservation areas provides a disproportionate variety of functions and abundances in the bird assembly Also, bird assemblages are more divergent (FDiv), having less competition for resources, when the forest fragments are structured connected (IPNAT) and have greater ecological importance (IVAN). In this context, components of bird assembly functional diversity are influenced by the landscape structure in matrix composed by fast-growing planted forests, and, actions that enhance birds functional diversity should be given at the landscape scale in order to keep production and conservation present in the same complex landscape unit.
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Avaliação dos efeitos do Kraft 36EC sobre a estrutura biológica do solo utilizando atributos funcionais de colêmbolos / Evaluation of the effects of Kraft 36EC on a biological soil structure, use functional traits of collembolans

Pinto, Emily Della Costa Pinheiro 04 May 2018 (has links)
A expansão da agricultura tem levado a utilização intensiva de agrotóxicos para o controle de pragas agrícolas que apresentam sérios riscos de contaminação tanto de ambientes aquáticos como terrestres. A contaminação da biota do solo pode causar efeitos sobre diversos processos ecossistêmicos tendo em vista a importância que estes organismos desempenham na estrutura do solo. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar os possíveis efeitos do inseticida/acaricida Kraft 36EC sobre a composição da fauna edáfica total e sobre a composição da comunidade de colêmbolos utilizando os atributos funcionais, em uma escala temporal, durante dois períodos amostrais. De forma geral, ambas as estações apresentaram diferenças na composição da fauna edáfica ao longo do tempo, nos dois tratamentos. Os colêmbolos foram os organismos mais sensíveis ao inseticida. As variáveis ambientais (temperatura e umidade) influenciaram nos efeitos do inseticida/acaricida sobre os organismos, principalmente em situações extremas. Os índices de diversidade [média por atributo (mT) e diversidade funcional (FD)] com as morfoespécies de colêmbolos, demostraram que o inseticida acaricida reduziu a diversidade funcional. Tais resultados estavam relacionados com a dominância de espécies epiedáficas (superficiais), em relação as hemiedáficas (mais afetadas pelo inseticida), principalmente no vigésimo primeiro dia. A atividade alimentar (teste bait lamina) foi reduzida ao longo do período de exposição. Os resultados obtidos mostraram que mesmo em doses recomendadas o inseticida/acaricida afetou a composição da fauna edáfica. Além disso, esse trabalho demonstrou a importância de pesquisas que avaliam não apenas dados taxonômicos como também a estrutura funcional das comunidades edáficas. Nesse sentido, podemos predizer possíveis alterações dos agrotóxicos sobre os processos ecossistêmicos. / The expansion of agriculture has led to the intensive use of pesticides for the control of agricultural pests that present serious risks of contamination in both aquatic and terrestrial environments. Contamination of soil biota by these pollutants can have effects on various ecosystem processes in view of the importance that these organisms play in the soil structure. The objective of this research was to evaluate the possible effects of the acaricide insecticide Kraft 36EC on the composition of the total soil fauna and on the composition of the community of collembolans using the functional traits, over time, during the dry and rainy season. In general, there are differences in the composition of the edaphic fauna over time, in both treatments. The collembolans were the most sensitive to insecticidal organisms. Environmental variables can influence the effects on organisms, especially in extreme situations.The diversity index [average per attribute (mT) and functional diversity (FD)] with morphospecies collembolan, showed that the insecticide reduced functional diversity. These results were related to the dominance of epiedaphic species (surface), in relation to hemiedaphic (more affected by insecticide), especially in the twenty-first day. Feeding activity (test blade bait) was reduced over the exposure period. The results showed that even at recommended doses the insecticide affected the composition of the edaphic fauna. In addition, this work has demonstrated the importance of research that evaluates not only taxonomic data but also the functional structure of edaphic communities. In this way, it is possible to predict possible changes in agrochemicals on ecosystem processes.
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Resposta da assembleia de aves ao planejamento da paisagem em florestas plantadas / Response of the assembly of birds to the landscape planning in planted forests

Renata Siqueira Melo 09 March 2017 (has links)
Como ampliar a oferta de serviços ecossistêmicos em áreas de produção agrícola tem sido um debate bastante atual, já que as áreas protegidas parecem não serem suficientes para garantir, por exemplo, a conservação da biodiversidade. Dentre as comunidades biológicas afetadas pelas áreas de produção, estão as aves, as quais demonstram rápida resposta às mudanças na paisagem. Este estudo teve como objetivo compreender como o planejamento da paisagem em áreas de florestas plantadas de rápido crescimento pode influenciar a diversidade funcional da assembleia de aves. Para tanto, áreas com matriz composta por florestas plantadas de eucalipto no Estado do Espírito Santo e sul da Bahia, foram divididas em Unidades de Planejamento da Paisagem (UPP). Dados secundários de levantamentos de aves realizados durante os anos de 2005 a 2010 foram utilizados. As espécies de aves registradas foram caracterizadas por quatro traços funcionais, a guilda trófica, o extrato de forrageio, o habitat e a massa corporal média. A partir de então, foram calculadas três índices independentes para representar a diversidade funcional: riqueza funcional (FRic), equitabilidade funcional (FEve) e divergência funcional (FDiv). Para a obtenção das métricas da paisagem, foi empregado o mapa de uso do solo referente ao ano de 2010, com base no qual calculou-se a diversidade de clones (IDCL) e de idades (IDID) para as áreas de florestas plantadas, e, para as áreas destinadas à conservação, a diversidade de tipologias vegetais (IDNAT), a proporção de áreas destinadas à conservação (IPANP), a densidade de borda (IDBRD), a proporção de área nuclear (IPAC), a proximidade da vegetação nativa (IPNAT) e o valor de importância ecológica (IVAN). Posteriormente, a estes dois grupos de variáveis, diversidade funcional e métricas da paisagem, foram aplicados a análise de correlação e regressão linear simples. Os levantamentos de aves registraram 218 espécies, as quais totalizaram 3455 indivíduos. Os insetívoros foram os indivíduos mais expressivos para a guilda trófica, para o traço estrato de forrageio, os indivíduos que utilizam exclusivamente o dossel foram os mais abundantes e o hábito de vida exclusivamente florestal predominou nas paisagens estudadas. Foi encontrada relação significativa entre os índices de diversidade funcional de aves e, ao menos, uma das métricas da paisagem. Assim, quanto maior o IPAC maior é a diversidade de funções desempenhadas pela assembleia de aves na paisagem (FRic). O IDNAT mostrou-se negativamente correlacionado com FEve, o que indica que uma maior diversidade de áreas destinadas à conservação proporciona uma variedade desproporcional entre funções e abundâncias na assembleia de aves. Ainda, as assembleias de aves são mais divergentes (FDiv), havendo menor competição por recursos, quando os fragmentos florestais estão mais próximos (IPNAT) e possuem maior importância ecológica (IVAN). Dentro desse contexto, os componentes da diversidade funcional da assembleia de aves são influenciados pela estrutura da paisagem com matriz composta por florestas plantadas de rápido crescimento, e, as ações que promovam a diversidade funcional de aves deve se dar na escala da paisagem, de forma que produção e conservação estejam presentes em uma mesma unidade de paisagem complexa. / How to expand the supply of ecosystem services in agricultural production areas has been a very current debate, as protected areas do not seem to be sufficient to ensure, for example, the conservation of biodiversity. Birds, for example, are one of biological communities affected by the production which respond rapidly to changes in the landscape. This study aimed to understand how landscape planning of fast growing planted forests can influence bird assembly functional diversity. Therefore, landscapes composed by eucalyptus plantations located at Espírito Santo and southern Bahia, were organized into Landscape Planning Units (UPP). Secondary data from bird surveys conducted from 2005 to 2010 were used. Bird species were characterized into four functional traits: trophic guild, forage extract, habitat and average body mass. Three independent metrics were then calculated to represent functional diversity: functional richness (FRic), functional evenness (FEve) and functional divergence (FDiv). In order to obtain landscape metrics it was used the 2010 land-use map. Based on this map, the diversity of clones (IDCL) and ages (IDID) of forest plantation were calculated, and, for conservation areas, diversity of vegetation typologies (IDNAT), proportion of areas intended for conservation (IPANP), edge density (IDBRD), proportion of nuclear area (IPAC), proximity to native vegetation (IPNAT) and ecological importance value (IVAN). Subsequently, correlation analysis and simple linear regression were applied to these two groups of variables (functional diversity and landscape metrics). Birds surveys registered 218 species and 3455 individuals. The insectivores were the most expressive individuals for the trophic guild. For the forage stratum trait, canopy individuals were the most abundant and forest habitat birds predominated at studied landscapes. A significant relationship was found between the rates of functional diversity of birds and at least one of the landscape metrics. Thus, IPAC was directly related to diversity of functions performed by the bird assembly in the landscape (FRic). IDNAT was negatively related to FEve, indicating that a greater diversity of conservation areas provides a disproportionate variety of functions and abundances in the bird assembly Also, bird assemblages are more divergent (FDiv), having less competition for resources, when the forest fragments are structured connected (IPNAT) and have greater ecological importance (IVAN). In this context, components of bird assembly functional diversity are influenced by the landscape structure in matrix composed by fast-growing planted forests, and, actions that enhance birds functional diversity should be given at the landscape scale in order to keep production and conservation present in the same complex landscape unit.

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