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Valorização dos sinais de “aspiração faríngea e de pigarrear” na diferenciação entre acometimentos de vias aéreas superiores e inferiores, tomando-se rinossinusite e DPOC como modelosRibeiro, Iana Oliveira e Silva January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação muscular e capacidade de exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica leve/moderado com normoxemia ou hipoxemia leve diurna e dessaturação noturna sem síndrome da apnéia obstrutiva do sonoMüller, Paulo de Tarso Guerrero January 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2009-09-21T18:59:06Z
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Previous issue date: 2008 / Realizamos um estudo transversal, incluindo 21 pacientes com DPOC no estágio leve/moderado, divididos em um grupo dessaturador noturno e outro não-dessaturador
noturno, sem SAOS. Estudamos inicialmente a amostra total, para caracterizar seus componentes funcionais respiratórios, de exercício e sono. Os grupos foram analizados
quanto às diferenças na função pulmonar, capacidade de exercício, variáveis de
polissonografia, força periférica e força muscular respiratória. Os grupos não diferiram quanto à capacidade de exercício, força muscular esquelética periférica e força muscular respiratória. Houve forte correlação estatística positiva entre a PImax % predito e a saturação média no sono do grupo dessaturador. Os ajustes ventilatórios, metabólicos e hemodinâmicos também foram semelhantes (p>0,05 para todos), embora o grupo dessaturador tenha mostrado um ajuste da PADmax dependente da saturação média noturna (p<0,0001). Os grupos diferiram estatisticamente quanto ao número de pacientes com PCR acima do normal (p<0,05), com o grupo dessaturador contendo significativamente mais pacientes com PCR acima dos níveis normais. O grupo dessaturador apresentou níveis de hemoglobina no sangue estatisticamente menores do que o grupo não-dessaturador (p<0,05). As evidências deste estudo favorecem um efeito de inflamação sistêmica de baixo grau causado por dessaturação noturna (independente da Pa02 diurna), mas a capacidade de exercício, por cicloergometria, não foi significativamente afetada por dessaturação leve noturna. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / We carried out a transversal study which included 21 patients with mild/moderate COPD, divided into a nocturnal dessaturator and a nocturnal non-dessaturator group without OSA. We first studied the total sample, to characterize its respiratory functional components, sleep and exercise. We analyzed the pulmonary function, polissonography variables, peripheral strength and respiratory muscular strength of the groups. There were no differences concerning exercise capacity, peripheral muscular strength and respiratory muscular strength among the groups. There was a strong positive statistical correlation
between the predicted PImax % and mean nocturnal saturation in the desaturator group. The ventilatory, metabolic and hemodynamic adjustments were also alike (p> 0,05 for all groups), although the dessaturator group featured a DAPmax adjustment connected to mean nocturnal dessaturation (p<0,0001). The number of patients with above normal CRP statistically differed among groups (p<0,05). There were more patients with this characteristic in the dessaturator group. The dessaturator group presented statistically lower serum hemoglobin levels if compared to the non-dessaturator group (p<0,05). The evidences
found in this study favor low level systemic inflammation caused by nocturnal dessaturation (diurnal Pa02 regardless) but the exercise capacity in cycloergometry was not significantly affected by mild nocturnal dessaturation.
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Análise de sobrevida de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com base na função pulmonarPereira, Jemerson Dalazen January 2010 (has links)
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma das doenças mais prevalentes e com maior impacto em termos de morbi-mortalidade em todo o mundo. Ela está entre as principais causas de morte no globo. Neste trabalho foram estudados 271 pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), submetidos a exame pletismográfico no laboratório de função pulmonar do Pavilhão Pereira Filho em Porto Alegre- RS, no período de janeiro de 1999 a junho de 2005, os quais foram acompanhados até a data limite de setembro de 2006 para o registro da ocorrência dos desfechos (óbitos). Foram utilizados o teste log rank, o método de Kaplan-Meyer e a análise multifatorial de Cox para relacionar as variáveis funcionais avaliadas pelo exame pletismográfico e ainda a idade, o sexo, o tabagismo ativo e o IMC com a sobrevida por causas gerais e respiratórias. As variáveis que se mostraram como significativamente relacionadas com menor sobrevida por causas gerais foram o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) abaixo de 30% do previsto, a relação entre a capacidade inspiratória e a capacidade pulmonar total (CI/CPT) menor que 25, a idade do paciente acima de 70 anos e o baixo índice de massa corporal (IMC< 21kg/m2). Da mesma forma, o VEF1 abaixo de 30%, a idade superior a 70 anos, a relação CI/CPT abaixo de 25, e a relação entre o volume residual e a capacidade pulmonar total (VR/CPT) acima de 70 se mostraram significativamente relacionadas com a menor sobrevida por causas respiratórias. / The Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is one of most prevalent diseases, with significant impact for morbidity and mortality. It is among the main causes of death in the world. In this work there were studied 271 COPD patients in a specialized service of pulmonology during the period between January/1999 and June/2005. All patients were submitted to pletismographic examination and followed for survival evaluation, with registration of the death date, until September/2006. Log rank test, Cox multi factorial analysis and Kaplan- Meyer method were used in the study of the pulmonary function variables, sex, age, nutrition state and smoking habits of patients and their correlations to the survival (by both general and respiratory causes). The variables significantly related to a smaller survival by general causes were the forced expiratory volume in one second (FEV1) under 30% of the predicted value, the relation between inspiratory capacity and total lung capacity (IC/TLC) under 25, age of the patient superior to 70 years, and a low body mass index(BMI) under 21 Kg/m2. Of the same form, FEV1 under 30%, IC/TLC lesser than 25 and the relation residual volume and total lung capacity (RV/TLC) over 70 were found significantly associated to a smaller survival for respiratory causes.
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Prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaSilva, Denise Rossato January 2008 (has links)
Base Teórica: Alguns estudos têm sugerido que a infecção crônica pelo HCV tem efeitos diretos e indiretos no tecido pulmonar, incluindo um declínio acelerado do VEF1. É necessário conhecer o quão prevalente é esta infecção nos pacientes com DPOC, o que pode justificar o rastreamento do HCV nesta população. Objetivos: Determinar a prevalência de infecção pelo HCV em uma amostra de pacientes com DPOC e comparar as características clínicas e funcionais entre os pacientes HCVpositivos e HCV-negativos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal. Foram incluídos no estudo 187 pacientes ambulatoriais com diagnóstico de DPOC. A positividade ao exame anti-HCV era determinada e confirmada pelo HCV-RNA. Resultados: A prevalência de infecção pelo HCV foi de 7,5%. Os pacientes HCV-positivos tinham um VEF1 pós-broncodilatador (% do previsto) menor (34,7 ± 8,6%) que os pacientes HCV-negativos (42,7 ± 16,5%) (p = 0,011). Todos os pacientes HCV-positivos foram classificados nos estádios III e IV, de acordo com os critérios do GOLD. O escore de dispnéia na escala MMRC foi maior nos pacientes HCV-positivos (mediana = 4) do que nos pacientes HCV-negativos (mediana = 2) (p = 0,023). O índice BODE foi maior nos pacientes HCV-positivos (mediana = 6) do que nos pacientes HCV-negativos (mediana = 4) (p = 0,027). Conclusões: Nossos resultados sugerem uma alta prevalência de infecção crônica pelo HCV em pacientes com DPOC. Os pacientes HCV-positivos tinham achados sugestivos de uma doença mais grave. / Background: A number of studies have suggested that chronic HCV infection have direct and indirect effects on pulmonary tissue, including an accelerated decline of FEV1. It is necessary to know how prevalent this infection is in patients with COPD, what could justify the screening of HCV in this population. Objectives: To determine the prevalence of HCV infection in a sample of COPD patients, and to compare the clinical and functional characteristics between HCV-positive and HCVnegative patients. Methods: We performed a cross-sectional study. One hundred eighty seven COPD outpatients were included in the study. Anti-HCV antibody positivity was determined and confirmed by HCV-RNA. Results: The prevalence of HCV infection was 7.5%. The HCV-positive patients had a postbronchodilator FEV1 (% predicted) lower (34.7 ±8.6%) than HCV-negative patients (42.7 ± 16.5%) (p = 0.011). All HCV-positive patients were classified in stages III or IV (GOLD). The MMRC dyspnea scale score was higher in HCV-positive patients (median = 4) than in HCVnegative patients (median = 2) (p = 0.023). BODE index was higher in HCV-positive (median = 6) than in HCV-negative patients (median = 4) (p = 0.027). Conclusions: Our results suggest a high prevalence of chronic HCV infection in patients with COPD. The HCV-positive patients had findings suggestive of a more severe disease.
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Influência da variabilidade genética sobre biomarcadores de dano oxidativo e não oxidativo em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)Charlier, Clara Forrer January 2012 (has links)
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição lentamente progressiva de pobre reversibilidade que se caracteriza pela limitação do fluxo aéreo associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões. Seu desenvolvimento e progressão estão relacionados ao incremento do estresse oxidativo, sendo este um importante componente patogênico da inflamação das vias aéreas nesta doença. Sendo assim, este estudo caso-controle teve por objetivo avaliar e quantificar danos no DNA (pelo do ensaio cometa alcalino simples e modificado com as endonucleases Fpg e Endo III e pelo teste de micronúcleos de esfoliado da mucosa oral) em lipídios (pelo ensaio de TBARS) e proteínas (pelo ensaio com DNPH), bem como avaliar a influência dos polimorfismos de genes envolvidos na Fase I do metabolismo de xenobióticos (CYP1A1 C2453A e CYP2E1 C-1053T), Fase II (GSTM1null, GSTT1null e GSTP1 Ile105Val), e na neutralização de espécies reativas de oxigênio (CAT C-262T e GPx1 Pro198Leu) sobre os biomarcadores. A população estudada compreendeu 51 indivíduos de função pulmonar saudável e 51 pacientes com DPOC da região do Vale do Rio Pardo, RS, Brasil. Os pacientes apresentaram índices de dano superiores no cometa alcalino e modificado com Fpg e Endo III (P<0,001; P=0,023 e P=0,021, respectivamente). Não houve diferença na formação de MN entre os grupos (P=0,651). Os pacientes que não participavam de um programa de reabilitação pulmonar apresentaram índices de peroxidação lipídica superiores aos controles e àqueles que participavam dos exercícios (P<0,001). Adicionalmente, foi encontrada uma tendência a uma maior carbonilação proteica nos pacientes não aderentes ao programa. Todos os polimorfismos investigados apresentaram diferentes efeitos modulatórios nos índices de dano do ensaio cometa, nos controles, pacientes, ou ambos, mas não na formação de micronúcleos. Além de ressaltar os efeitos da inflamação sistêmica típica da DPOC, esse estudo evidencia a influência da variabilidade genética individual sobre o dano não clastogênico no DNA destes pacientes. / Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a slowly progressive condition of poor reversibility that is characterized by airflow limitation associated with an abnormal inflammatory response of the lungs. Its development and progression are related to increased oxidative stress, which is an important pathogenic component of airway inflammation in this disease. Thus, this case-control study, aimed to evaluate and quantify DNA (using the alkaline and endonuclease-modified comet assay and micronucleus test in exfoliated oral mucosal ), lipid (TBARS) and protein (DNPH assay) damage, and to evaluate the influence of genetic polymorphisms of genes involved in Phase I metabolism of xenobiotics (CYP1A1 C2453A, CYP2E1 C-1053T), Phase II (GSTM1null, GSTT1null, GSTP1 Ile105Val), and neutralization of ROS (CAT C-262T and GPx1 Pro198Leu) on these biomarkers. The target population comprised 51 individuals with healthy pulmonary function and 51 patients with COPD from the Rio Pardo Valley, RS, Brazil. The patients had higher Damage Index (DI) in the alkaline, Fpg and Endo III-modified comet, (P <0.001, P = 0.023 and P = 0.021, respectively). There was no difference in the formation of MN between the groups (P = 0.651). Patients who had not participated in a pulmonary rehabilitation program showed higher levels of lipid peroxidation than the controls and those who participated in the exercises (P <0.001). Additionally, it was found a trend towards a higher protein carbonylation in these non-adherent patients. All investigated polymorphisms had distinct modulatory effects in the comet assay’s DI in controls, patients, or both, but not in the micronucleus formation. Aside from highlighting the effects of the COPD’s typical systemic inflammation, this study stresses the influence of individual genetic variability on non-clastogenic damage in these patients’ DNA.
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Efeitos a longo prazo da reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaBurtet, Maria Eugênia Vassallo de January 2004 (has links)
A reabilitação pulmonar é recomendada para pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) sintomática. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos a longo prazo da reabilitação pulmonar. Foram estudados 54 pacientes com DPOC (Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo - VEF1 1,00 ± 0,31 L; 35,06% ± 10,8% prev.) 70,4% do sexo masculino e a idade média 63,2 ± 8,0 anos, incluídos no programa de reabilitação pulmonar (RP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de Janeiro de 2000 a Junho de 2004. O período de seguimento variou entre 6 e 24 meses. A RP foi desenvolvida em nível ambulatorial com uma duração de 8 semanas. Os pacientes participaram de sessões educacionais e treinamento físico supervisionado realizado em cicloergômetro, três vezes na semana. Após a RP os pacientes recebiam orientações por escrito para continuar os exercícios no domicílio, ademais de convidados a participar de reuniões de grupo, mensais. As variáveis estudadas antes e após a RP, e a cada 6 meses durante 24 meses de seguimento, foram: espirometria; distância percorrida em 6 minutos, Índice de Massa Corpórea (IMC), Qualidade de Vida (QV) (Saint George’s Respiratory Questionnaire) e conhecimentos sobre a doença. Não houve alterações significativas no VEF1 nas avaliações realizadas. O peso dos pacientes não se modificou durante o seguimento, independentemente do IMC (p> 0,05). A distância caminhada diminuiu progressivamente após a RP, porém, aos 24 meses era significativamente superior à basal (basal: 389 ± 98 m; 24 meses: 421 ± 82 m; p=0,03). O escore de QV total piorou durante o seguimento, embora aos 24 meses a xi QV fosse melhor que a basal (basal: 57,5 ± 17,7 pontos; 24 meses: 51,8 ± 17,3 pontos; p=0,008). O mesmo comportamento foi observado no domínio atividades (basal: 73,0 ± 16,4 pontos; 24 meses: 67,2 ± 17,1 pontos; p=0,045), e no domínio impacto (basal: 49,8 ± 21,6 pontos; 24 meses: 43,2 ± 19,0; p=0,03). Observou-se uma perda mais precoce nos benefícios obtidos no domínio impacto no grupo de pacientes com VEF1 < 35% em relação ao grupo com VEF1 ≥ 35% (p=0,048). O nível de conhecimentos aumentou significativamente ao longo do seguimento e associouse positivamente à assiduidade nas reuniões de grupo mensais (r=0,33; p=0,03). Os dados sugerem que os benefícios da RP, ainda que parcialmente, persistem após o programa de reabilitação pulmonar. / Pulmonary rehabilitation (PR) is recommended for symptomatic Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) patients. The aim of this study was to analyze the long term effects of pulmonary rehabilitation. Fifty-four patients with COPD (Forced Expiratory Volume in one Second, FEV1 1.00 ± 0.31 L; 35.06% ± 10.8% predicted) were studied, being 70.4% males, average age of 63.2 ± 8.0 years, included in the pulmonary rehabilitation program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from January 2000 to June 2004. The follow up period varied from 6 to 24 months. PR was developed at outpatient level in an 8-week period. The patients participated of educational sessions and supervised physical training executed in cycle ergometer, 3 times a week. After the PR, the patients received written directions to continue the exercises at home and were invited to participate of monthly meetings in groups. The studied variables before and after the PR, and at each 6 months during 24 months of follow up were: spirometry, 6 minute walking distance, body mass index (BMI), health status (HS; Saint George’s Respiratory Questionnaire) and knowledge about the disease. There were no significant changes in FEV1 in the carried evaluations. The patients weight did not change during the follow up, independently of the BMI (p > 0.05). The walking distance decreased progressively after the PR, however, at 24 months was significantly higher than the prerehabilitation value (pre-rehabilitation walking distance: 389 ± 98 m; 24 months: 421 ± 82 m; p=0.03). The total Health Status score increased during the follow up period although the Health Status at 24 months was better than in the pre-rehabilitation period (pre-rehabilitation HS: 57.5 ± 17.7 points; 24 months: 51.8 ± 17.3 points; p=0.008). The same pattern was observed in activities domain (pre-rehabilitation activities domain: 73,0 ± 16,4 points; 24 months: 67.2 ± 17.1 points; p=0.045), and in impact domain (pre-rehabilitation impact domain: 49.8 ± 21.6 points; 24 months: 43.2 ± 19.0 points; p=0.03). A more precocious loss of the obtained benefits in the impact domain at the patients’ group with FEV1 < 35% related to the group with FEV1 ≥ 35% (p=0.048) was observed. There was a significant improvement in knowledge level during the follow up, which was positively associated to the assiduity in the monthly group meetings (r=0.33; p=0.03). The data suggest that the PR benefits, even partially, persist 24 months after the pulmonary rehabilitation program.
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Teste do degrau de seis minutos na avaliação da capacidade submáxima de exercício em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaHübner, Alexandra de Albuquerque January 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A maior repercussão funcional da doença pulmonar obstrutiva crônica é a redução da tolerância ao esforço físico. Testes de campo, caracterizados por alcançar esforço submáximo, são mais adequados a pacientes, pois são capazes de representar semelhante nível de atividades quotidianas do indivíduo. Recentemente tem sido utilizado o teste do degrau de seis minutos (TD6) nas avaliações físicas de pacientes com doença intersticial pulmonar, mas este ainda não foi estudado em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). OBJETIVO: Avaliar o desempenho dos pacientes com DPOC em diferentes graus da doença por meio do TD6 e comparar as variáveis relacionadas ao esforço físico com o teste da caminhada de seis minutos (TC6). MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, prospectivo em pacientes estáveis com diagnóstico clínico e espirométrico de DPOC, estratificados pelo critério GOLD. Todos realizaram espirometria, preencheram questionário de atividade física e realizaram o TD6 e o TC6, com intervalo máximo de uma semana entre os dois testes. Cada teste foi realizado duas vezes no mesmo dia e foi escolhido aquele com maior desempenho. RESULTADOS: 97 pacientes avaliados (GOLD II: 28, III: 38, IV: 31). Pacientes dos grupos II e IV apresentaram diferença estatística significante (p<0,001) no desempenho do TD6 (21,93±6,36 m x 16,2±5,83 m, respectivamente) bem como no TC6 (463,89±67,26 m x 350,55±97,35 m, respectivamente). Pacientes do grupo IV dessaturaram e interromperam mais os testes, associaram-se com inatividade e tiveram menor desempenho nos dois testes que os outros grupos. A freqüência cardíaca máxima (FC máx) atingida (%previsto) no TD6 foi maior que no TC6, independente do grupo. Os escores de dispnéia e de fadiga de membros inferiores foram maiores no TD6. Pacientes que mostraram queda SpO2>4 pontos no TD6 também dessaturaram no TC6. A distância vertical percorrida (DVP) no TD6 correlacionou-se significativamente com a distância no TC6 (p<0,001; r>0,65 em todos os grupos), com a FC max no TD6 (p<0,001; r=0,367) e com a SpO2 mínima atingida no TD6 (p=0,017;r=0,243). Não houve correlação da DVP com os escores de dispnéia e de fadiga de membros inferiores. CONCLUSÃO: Assim como observado no TC6, o desempenho no TD6 foi menor em estágios mais graves da DPOC, associou-se à distância percorrida no TC6 e desencadeou maior intensidade de esforço físico. Por induzir similar dessaturação, o TD6 pode ser uma ferramenta alternativa na avaliação da hipoxemia induzida pelo exercício de pacientes com DPOC, com a vantagem de necessitar menor espaço físico para sua realização.
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Preditores da resposta ao exercício e da qualidade de vida em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaNunes, Rita de Cássia do Rosário January 2005 (has links)
Objetivos: A intolerância ao exercício é uma das queixas mais freqüentes de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) avançada. Nosso objetivo foi identificar os preditores de resposta ao exercício e de qualidade de vida em pacientes com DPOC. Método: Em um estudo transversal foram incluídos 92 pacientes (64 homens e 28 mulheres), com idades entre 36 e 80 anos (64 8 anos), portadores de DPOC moderada a grave (estádios II, III e IV do GOLD). Foram estudadas as relações entre as variáveis funcionais pulmonares medidas em repouso e a capacidade de exercício medida através da distância caminhada em 6 minutos (DC e DC por quilograma de peso - DCkg), consumo de oxigênio durante o exercício (VO2), presença de dessaturação durante os testes de exercício ( saturação de oxigênio > 4%) e escores do questionário de qualidade de vida do Saint George Hospital (SGRQ). Resultados: A DCkg foi superior à DC em todas as correlações realizadas. Idade, IMC, percentual do previsto do VEF1, CPT, DCOc e escore total do questionário de qualidade de vida do SGRQ explicaram 51,4% da variação da DC (p<0,001). Idade, Altura, DCkg, percentual do previsto do VEF1, percentual do previsto da CI e percentual do previsto da DCOc explicaram 56,1% da variação do VO2 (p: 0,001). O VEF1 e o PFE foram as variáveis que apresentaram maior diferença entre o grupo que dessaturou e o grupo que não dessaturou durante o exercício (p > 0,05). Na qualidade de vida as melhores correlações foram observadas com o domínio atividade: DC e DCkg (r: -0,41; p: 0,001), dispnéia no exercício (r: 0,607; p <0,001), CI (r: -0,428; p <0,001) e PFE (r: -0,438; p <0,001). Conclusão: Foi possível demonstrar associações importantes entre variáveis funcionais pulmonares em repouso e o desempenho no exercício, porém, outros fatores limitantes do exercício em pacientes com DPOC, permanecem a ser explicados. / Objectives: Exercise intolerance is one of the major complains of patients with advanced Chronic Obstructive Respiratory Disease (COPD). The aim of this study was to determine predictors of exercise capacity and health related quality of life in patients with COPD. Subjects and Methods: In a transversal study, ninety two patients (64 men and 28 women), 36 to 80 years old (64 8 years), with moderate to severe COPD (GOLD stages II and III) were enrolled. Associations among resting pulmonary function values, exercise capacity measured by 6 minute walked distance (WD and WD per weight - WDKg) and peak oxygen consume (VO2max), exercise desaturation ( > 4%) and Saint George Respiratory Questionnaire scores (SGRQ) were studied. Results: The DCkg was superior to DC in all significant associations. Age, body mass index, percentage of predicted of forced expiratory volume in first second (FEV1 % predicted), total lung capacity, diffusion capacity of lung for carbon monoxide (DLCO), and the total score of SGRQ explained 51,4% of the variation in WD (p<0.001). Age, height, WDKg, FEV1 % predicted, inspiratory capacity % predicted, DLCO % predicted, and total score of SGRQ explained 56,1% of variation in VO2 (p: 0.001). There was a difference in FEV1 and expiratory peak flow (p < 0,05) when compared the group with desaturation and the group without desaturation during exercise. With regard to SGRQ, better associations were observed with activity domain: WD and WDKg (r: -0,41; p: 0,001), exercise dyspnea (r: 0,607; p <0,001), inspiratory capacity (r: -0,428; p <0,001) and expiratory peak flow (r: -0,438; p <0,001). Conclusions: There were significant associations between resting pulmonary function values and exercise response, but another features of exercise limitation in patients with COPD remains to be explained.
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Estudo das alterações do ritmo vigília-sono, da temperatura corporal e da secreção de melatonina em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Study of changes of rhythm sleep-wake, the body temperature and melatonin secretion in patients with chronic pulmonary disease obstructiveNunes, Deuzilane Muniz January 2012 (has links)
NUNES, Deuzilane Muniz. Estudo das alterações do ritmo vigília-sono, da temperatura corporal e da secreção de melatonina em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. 2012. 125 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-09T11:39:34Z
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Previous issue date: 2012 / Previously, circadian alterations in chronic obstructive pulmonary disease (COPD) have been insufficiently investigated. In this work, consisting of three studies, we evaluated the impairments in sleep-wake rhythm, the circadian variation of oral temperature, the nocturnal melatonin secretion and morning cortisol concentration in patients with stable COPD. Initially, 26 patients with moderate to very severe COPD (mean age ± SD = 66.9 ± 8.5 years) and 15 controls (age = 63.0 ± 10.7 years) were evaluated by actigraphy for 5-7 days. Dyspnea, lung function (spirometry), sleep quality (Pittsburgh Sleep Quality Index, PSQI) and daytime sleepiness (Epworth Sleepiness Scale, ESS) were measured. Individuals with COPD showed increased sleep latency (p = 0.003), mean nocturnal activity (p = 0.003), and wake after sleep onset (p = 0.003). Furthermore, they presented reduced total sleep time (TST, p = 0.024) and lower sleep efficiency (p = 0.001). In patients, severity of dyspnea was correlated with activity levels during sleep (r = 0.41, p = 0.04) and with TST (r = -0.46, p = 0.02). Subjective sleep quality was poorer in patients than controls (p = 0.043). In the second study, oral temperature was measured every two hours, from 4:00 a.m to 10:00 p.m, in 31 patients with moderate to very severe COPD (age = 66.3 ± 6.5 years) as well as in 19 controls (age = 63.6 ± 5.4 years). Dyspnea, sleep quality (PSQI), daytime sleepiness (ESS), depressive symptoms (Beck Depression Inventory, BDI-II), fatigue (Fatigue Severity Scale, FSS), chronotype (morningness-eveningness Questionnaire, MEQ) and risk of sleep apnea (Berlin Questionnaire) were evaluated. COPD patients showed worse PSQI global score (p<0.001), BDI-II (p = 0.02) and FSS (p <0.001). Mean temperature at 4:00 a.m and 6:00 a.m were higher in patients than in controls (p = 0.001 and p = 0.02, respectively). In the COPD group, the temperature at 6:00 a.m was correlated with the PSQI global score (p = 0.015). In the third study, 11 patients with moderate or severe COPD (age = 64.4 ± 8.8 years) were evaluated with polysomnography, dyspnea, pulmonary function and comorbidities (Charlson Comorbidity Index, CCI) and they had the cortisol levels measured in the morning at 6:00 a.m. The concentration of melatonin was measured at 6:00, 7:00, 8:00, 9:00, 10:00, 11:00 p.m and, 0:00, 2:00, 4:00 and 6:00 a.m in seven cases. It was observed prolongation of REM sleep latency (118.1 ± 86.3 min), lower sleep efficiency (82.9 ± 11.6%) and elevated arousal index (16.3 ± 8.5 / h). The curves of melatonin secretion showed great variability. On average, the peak of melatonin (82.28 ± 49.4 pg / ml) occurred at 10:00 p.m. Sleep efficiency was correlated with the concentration of melatonin at 8:00 p.m (p = 0.05) and 11:00 p.m (p = 0.04) and the TST with melatonin concentration at 10:00 p.m (p = 0.05). The cortisol concentration at 6:00 a.m (22.08 ± 5.8 mg /dl) were correlated inversely with the arousal index (p = 0.04). In conclusion, clinically stable COPD patients presented sleep alterations assessed by actigraphy, associated with the degree of dyspnea. The rhythm of oral temperature was altered in COPD, with higher temperatures in the early morning, and this may be related to sleep disturbances. The pattern of melatonin secretion in COPD is variable. Cortisol morning levels and melatonin concentration measured at 8:00, 10:00 and 11:00 p.m are associated with changes in the sleep pattern of these patients. / Previamente, alterações circadianas na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) foram insuficientemente investigadas. Neste trabalho, que consiste em três estudos, foram avaliadas as alterações no ritmo vigília-sono; a variação circadiana da temperatura oral; a secreção noturna de melatonina e a concentração de cortisol matinal na DPOC estável. Inicialmente, 26 pacientes com DPOC moderada a muito grave (idade média±DP=66,9±8,5 anos) e 15 controles (idade=63,0±10,7 anos) foram avaliados por actimetria durante 5-7 dias. Dispneia, função pulmonar (espirometria), qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, IQSP) e sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth, ESE) foram mensurados. Indivíduos com DPOC apresentaram maior latência para o sono (p=0.003), atividade noturna (p=0.003) e tempo acordado após início do sono (p=0.003) e menor tempo total de sono (TTS; p=0.024) e eficiência do sono (p=0.001). Nos pacientes, a dispneia correlacionou-se com atividade no sono (r=0,41; p=0.04) e TTS (r=-0,46; p=0.02). A qualidade do sono foi pior na DPOC (p=0.043). No segundo estudo, a temperatura oral foi medida a cada duas horas, das 4 às 22 horas, em 31 pacientes com DPOC moderada a muito grave (idade=66,3±6,5anos) e 19 controles (idade=63,6±5,4anos). Dispneia, qualidade do sono (IQSP), sonolência diurna (ESE), sintomas depressivos (Inventário Depressão de Beck, BDI-II), fadiga (Escala de Gravidade de Fadiga, EGF), cronotipo (Questionário de Matutinidade-Vespertinidade, MEQ) e risco de apneia obstrutiva do sono (Questionário de Berlim) foram avaliados. Pacientes com DPOC apresentaram pior escore do IQSP (p<0.001), do BDI-II (p=0.02) e do EGF (p<0.001). Os valores de temperatura às 4 e 6 horas foram maiores nos pacientes do que nos controles (p=0.001 e p=0.02, respectivamente). Na DPOC, a temperatura às 6 horas correlacionou-se com o IQSP global (p=0.015). No terceiro estudo, 11 pacientes com DPOC moderada a grave (idade=64,4±8,8 anos) foram avaliados com polissonografia e determinação do grau de dispneia, função pulmonar, comorbidades (Indice de Comorbidades de Charlson, ICC) e dosagem de cortisol matinal (6 horas). Em sete casos, foi medida a concentração de melatonina às 18, 19, 20, 21, 22, 23, 00, 2, 4 e 6 horas. Observou-se prolongamento da latência para o sono REM (118,1±86,3 min), baixa eficiência do sono (82,9±11,6%) e elevado índice de despertares (16,3±8,5/hora). As curvas de secreção de melatonina mostraram grande variabilidade. Em média, o pico de melatonina (82,28±49,4pg/mL) ocorreu às 22 horas. A eficiência do sono correlacionou-se com a concentração de melatonina às 20 (p=0.05) e 23 horas (p=0.04) e o TTS com a concentração de melatonina às 22 horas (p=0.05). A concentração de cortisol às 6 horas (22,08±5,8 mg /dl) correlacionou-se inversamente com o índice de despertares (p=0.04). Em conclusão, pacientes com DPOC estável apresentam alterações do sono avaliados por actimetria, associada ao grau de dispneia. O ritmo da temperatura oral na DPOC está alterado, com temperaturas mais elevadas no início da manhã, o que pode estar relacionado a alterações do sono. O padrão de secreção de melatonina na DPOC é bastante variável. Os níveis de cortisol matinal e a concentração de melatonina às 20, 22 e 23 horas associam-se a alterações do sono nestes pacientes.
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Avaliação da adesão, índice de complexidade de medicamentos e técnica de uso de dispositivos inalatórios em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Evaluation of membership, complexity index of drugs and devices for use techniques in patients with pulmonary inhalational chronic obstructiveDiniz, Nayara Otaviano January 2014 (has links)
DINIZ, Nayara Otaviano. Avaliação da adesão, índice de complexidade de medicamentos e técnica de uso de dispositivos inalatórios em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. 2014. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-07-14T12:50:25Z
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Previous issue date: 2014 / Chronic obstructive pulmonary disease is a common, avoidable and treatable disease characterized by persistent obstruction of the airways and lungs. This disease is usually progressive and associated with a chronic inflammatory response set off by noxious particles or gases. Patients with chronic obstructive pulmonary disease, represents a great impact on the increase of clinical care, as well as the economic health spending to provide better quality of life. This study characterizes the pharmacoepidemiological profile, adherence to drug therapy, pharmacotherapy complexity and performance of using inhalation devices in outpatient’s subjects of a referral hospital for treatment of pulmonary diseases. This is a descriptive, exploratory and transversal study. 83 individuals were interviewed, with a predominance of males, a mean age of 68.22 years, and low schooling. The average number of medications per patient was 5.58, characterizing the polypharmacy, and 81.9% had some type of comorbidity. The founded prevalence was mean adherence rate (45.8%). The most frequent response among the questions asked to measure adherence was related to forgettings (38.6%). The complexity therapy had a mean value of 15.9 points, a high score that reveals the difficulties in following the treatment. After evaluation of inhalation devices was found that as the use of dry powder inhaler Aerolizer, the technique was considered good in 62.5% of patients, the use of Respimat ® inhaler was "good" in 70.96% of cases and the use of metered-dose aerosol showed to be regular in 64.7%. The evaluation of the use of the devices found flaws in several steps considered essential for their proper management. From these data, are needed strategies that aimed at enhancing actions to improve adherence to therapy and ongoing evaluation of inhalation devices, minimizing complications for the patient. / A doença pulmonar obstrutiva crônica, é uma doença comum, evitável e tratável, caracterizada por obstrução persistente das vias aéreas e dos pulmões, geralmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória crônica desencadeada por partículas ou gases nocivos. Os pacientes portadores de Doença pulmonar obstrutiva crônica representam um grande impacto no aumento dos atendimentos clínicos, assim como nos gastos econômicos com a saúde para proporcionar melhor qualidade de vida. Este trabalho caracteriza o perfil farmacoepidemiológico, a adesão à terapia medicamentosa, complexidade da farmacoterapia e o desempenho do uso de dispositivos inalatórios em indivíduos atendidos em um ambulatório de um hospital de referência em tratamento de doenças pulmonares. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e transversal. Foram entrevistados 83 indivíduos, com predominância do sexo masculino, idade média de 68,22 anos e baixa escolaridade. A média do número de medicamentos por paciente foi de 5,58, caracterizando a polifarmácia, e 81,9% tinham algum tipo de comorbidade. A prevalência encontrada foi de média adesão (45,8%). A resposta mais frequente entre as perguntas realizadas para mensurar a adesão foi a referente aos esquecimentos dos pacientes em tomarem seus medicamentos diariamente (38,6%). A complexidade terapêutica teve valor médio de 15,9 pontos, um escore elevado que revela as dificuldades existentes no seguimento do tratamento. Após avaliação dos dispositivos inalatórios constatou-se que quanto ao uso de inaladores de pó seco Aerolizer a técnica foi considerada boa em 62,5% dos pacientes, o uso de inalador Respimat® foi “bom” em 70,96% dos casos e o uso de aerossol dosimetrado mostrou-se regular em 64,7%. A avaliação do uso dos dispositivos encontrou falhas em várias etapas consideradas essenciais para o seu manejo adequado. A partir destes dados, se fazem necessárias estratégias que visem potencializar ações para melhorar a adesão à terapia e uma avaliação contínua do uso dos dispositivos inalatórios, minimizando complicações para o paciente.
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