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Trypanocidal effect of betulinic and oleanolic acids / Efeito tripanocida dos Ãcidos betulÃnico e oleanÃlico

Paloma LeÃo de Sousa 27 March 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A doenÃa de Chagas à uma doenÃa negligenciada causada pelo parasito Trypanosoma cruzi e constitui um problema de saÃde pÃblica em todo o mundo. O tratamento atual à restrito pelos efeitos colaterias frequentes e pela eficÃcia limitada do benzonidazol. O Ãcido betulÃnico (AB) e Ãcido oleanÃlico (AO), sÃo triterpenos, existentes em diversas plantas medicinais e exibem uma grande variedade de atividades biolÃgicas e farmacolÃgicas, incluindo efeito em tripanossomatÃdeos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito tripanocida e mecanismo de aÃÃo dos Ãcidos betulÃnico e oleanÃlico em cepa Y de Trypanosoma cruzi in vitro. O efeito tripanocida do AB e AO (1,56 - 200 μM) foram avaliadas durante 24, 48 e 72 horas, sob formas epimastigotas, tripomastigotas e amastigotas de T. cruzi. A viabilidade da cÃlula LLCMK2, tratada com AB e AO (200 - 1600 μM), foi avaliada durante 24 h atravÃs do teste MTT. Os ensaios de mecanismo de aÃÃo foram realizados nas formas epimastigotas tratadas com CI50 do AB e AO durante 24 h, e marcadas com anexina V/7AAD, Rho123, H2DCFDA, Laranja de Acridina e MDC de acordo com as instruÃÃes do fabricante e analisadas por citometria de fluxo e microscopia confocal. Os dados foram analisados utilizando ANOVA com pÃs-teste de Bonferroni ou teste t Student, * p≤0,05. O AB inibiu o crescimento de formas epimastigotas em 24h (CI50 = 73,43 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 119,8 μM; BZ = 61μM) e 72h (CI50 = 212,2 μM; BZ = 16,5 μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (CI50 = 51,88 μM; BZ = 257μM) em 24h. O AO inibiu o crescimento de epimastigotas em 24h (CI50 = 11,66 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 43,15 μM; BZ = 61 μM) e 72h (CI50 = 43,05 μM; BZ = 16,5μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (IC50 = 13,97 μM; BZ = 257 μM) em 24h. O AB e AO diminuiram o percentual de cÃlulas infectadas e reduziram o nÃmero de amastigotas por cÃlulas nos tratamentos com 24h e 48 h, respectivamente. Ambos terpenos nÃo apresentaram toxicidade sobre as cÃlulas LLCMK2 nas concentraÃÃes utilizadas. A anÃlise do mecanismo de morte celular do parasito tratado com AB mostrou alteraÃÃes no potencial da membrana mitocondrial, alteraÃÃes na integridade da membrana celular, aumento da formaÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio e detecÃÃo de compartimentos acÃdicos. O tratamento com AO demonstrou detecÃÃo de compartimentos acÃdicos e de vacuÃlos autofÃgicos. Nossos resultados demonstram que o AB e AO apresentam efeito tripanocida sobre todas as formas evolutivas de cepa Y de T. cruzi, sugerindo que o mecanismo de morte celular do AB à via necrose e do AO via autofagica nas formas epimastigotas. / A doenÃa de Chagas à uma doenÃa negligenciada causada pelo parasito Trypanosoma cruzi e constitui um problema de saÃde pÃblica em todo o mundo. O tratamento atual à restrito pelos efeitos colaterias frequentes e pela eficÃcia limitada do benzonidazol. O Ãcido betulÃnico (AB) e Ãcido oleanÃlico (AO), sÃo triterpenos, existentes em diversas plantas medicinais e exibem uma grande variedade de atividades biolÃgicas e farmacolÃgicas, incluindo efeito em tripanossomatÃdeos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito tripanocida e mecanismo de aÃÃo dos Ãcidos betulÃnico e oleanÃlico em cepa Y de Trypanosoma cruzi in vitro. O efeito tripanocida do AB e AO (1,56 - 200 μM) foram avaliadas durante 24, 48 e 72 horas, sob formas epimastigotas, tripomastigotas e amastigotas de T. cruzi. A viabilidade da cÃlula LLCMK2, tratada com AB e AO (200 - 1600 μM), foi avaliada durante 24 h atravÃs do teste MTT. Os ensaios de mecanismo de aÃÃo foram realizados nas formas epimastigotas tratadas com CI50 do AB e AO durante 24 h, e marcadas com anexina V/7AAD, Rho123, H2DCFDA, Laranja de Acridina e MDC de acordo com as instruÃÃes do fabricante e analisadas por citometria de fluxo e microscopia confocal. Os dados foram analisados utilizando ANOVA com pÃs-teste de Bonferroni ou teste t Student, * p≤0,05. O AB inibiu o crescimento de formas epimastigotas em 24h (CI50 = 73,43 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 119,8 μM; BZ = 61μM) e 72h (CI50 = 212,2 μM; BZ = 16,5 μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (CI50 = 51,88 μM; BZ = 257μM) em 24h. O AO inibiu o crescimento de epimastigotas em 24h (CI50 = 11,66 μM; BZ = 218 μM), 48h (CI50 = 43,15 μM; BZ = 61 μM) e 72h (CI50 = 43,05 μM; BZ = 16,5μM) de incubaÃÃo; inibiu a viabilidade de tripomastigotas (IC50 = 13,97 μM; BZ = 257 μM) em 24h. O AB e AO diminuiram o percentual de cÃlulas infectadas e reduziram o nÃmero de amastigotas por cÃlulas nos tratamentos com 24h e 48 h, respectivamente. Ambos terpenos nÃo apresentaram toxicidade sobre as cÃlulas LLCMK2 nas concentraÃÃes utilizadas. A anÃlise do mecanismo de morte celular do parasito tratado com AB mostrou alteraÃÃes no potencial da membrana mitocondrial, alteraÃÃes na integridade da membrana celular, aumento da formaÃÃo de espÃcies reativas de oxigÃnio e detecÃÃo de compartimentos acÃdicos. O tratamento com AO demonstrou detecÃÃo de compartimentos acÃdicos e de vacuÃlos autofÃgicos. Nossos resultados demonstram que o AB e AO apresentam efeito tripanocida sobre todas as formas evolutivas de cepa Y de T. cruzi, sugerindo que o mecanismo de morte celular do AB à via necrose e do AO via autofagica nas formas epimastigotas.
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Associação entre marcadores biológicos com os graus de fibrose hepática e atividade inflamatória no complexo hepatite C e esquistossomose / Association between biological markers with the degrees of fibrose hepática and inflammatory activity in the complex hepatitis C and schistosomiasis

Morais, Clarice Neuenschwander Lins de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2012-05-07T14:40:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000007.pdf: 1784472 bytes, checksum: 2c26aaa00b8b82c4f1f98ae160132950 (MD5) Previous issue date: 2007 / A fibrose é a principal causa de morbidade e mortalidade relacionada a hepatite C e esquistossomose. Vários estudos surgiram na tentativa de desenvolver métodos não invasivos para avaliar o grau da fibrose hepática. O grau das lesões necro-inflamatórias, estágio da fibrose e a possível relação sinérgica na co-infecção hepatite C e esquistossomose para uma progressão à doença hepática severa não foi completamente elucidada. O objetivo principal desse projeto foi avaliar marcadores biológicos com potencial para previsão de severidade/gravidade de fibrose hepática na esquistossomose, hepatite C e na co-infecção. Foram selecionados: pacientes com hepatite C (n=37), hepatite C/ esquistossomose hepatoesplênica (n=19), e com esquistossomose hepatoesplênica, (EHE, n=23) e grupo controle (n=13). Biópsias hepáticas, ultrassonografia, parasitológicos de fezes, testes bioquímicos de bilirrubinas, alanina amino transferase (ALT) e aspartato amino transferase (AST), eletroforese de proteínas, gama- glutamil transferase (g-GT), fosfatase alcalina (FA) e ácido hialurônico foram realizados em todos os pacientes. Também foram realizadas pesquisa de anticorpos para hepatite B, anti-HIV, anti-HCV e confirmação da hepatite C através da detecção do RNA viral e genotipagem. As citocinas IFN-g, TGF-b, TNF-? e IL-13 foram dosadas no plasma e as citocinas IL-13 e IFN-g foram detectadas nas biópsias hepáticas através da técnica de RT-PCR em Tempo Real. A análise estatística foi realizada através de ANOVA e curvas ROC, considerando p < 0,05 como significativo. Não se observou diferenças estatísticas nos níveis séricos das citocinas TGF-b, IFN-g, TNF-a e IL-13 entre os 4 grupos estudados. Em relação aos graus de fibrose demonstrou-se que a citocina TNF-a (p= 0,010), ácido hialurônico (p= 0,036) e FA (p= 0,004) diferenciaram os pacientes com hepatite C entre fibrose leve e severa. Nesses pacientes, os níveis de ALT (p = 0,013), AST (p = 0,030) e FA (p = 0,021) diferenciaram em atividade inflamatória leve e severa. Nos pacientes com EHE, demonstramos que a gGT (p= 0,034) e relação AST/ plaquetas diferenciou fibrose grau II e III. Analisando sensibilidade e especificidade, concluiu-se que os possíveis marcadores biológicos para diagnosticar fibrose e atividade inflamatória hepática em pacientes com hepatite C foram TNF-a, ácido hialurônico, FA, ALT e AST
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Sistema pigmentar extrategumentar de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) infectada e nÃo infectada pelo Schistosoma mansoni (Sambon, 1907) e as alteraÃÃes histolÃgicas ocorridas pÃs-infecÃÃo / Extracutaneous pigment system of Biomphalaria glabrata infected and not infected with Schistosoma mansoni and histological changes occurring post-infection.

Natalia Morais de Andrade 29 December 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A esquistossomose à uma endemia parasitÃria tÃpica das AmÃricas, Ãsia e Ãfrica consistindo em um grave problema de saÃde pÃblica. A manutenÃÃo do ciclo vital do Schistosoma mansoni em seus hospedeiros intermediÃrios depende, entre outros fatores, dos seus mecanismos de defesa que à realizada pelos hemÃcitos juntamente com as cÃlulas pigmentares reticulares e os metais, presentes na hemolinfa do molusco. Nesse estudo, buscou-se descrever o sistema pigmentar extrategumentar de Biomphalaria glabrata infectada e nÃo infectada pelo S. mansoni e as alteraÃÃes histolÃgicas ocorridas pÃs-infecÃÃo. Foram infectados 44 moluscos sendo estes retirados para anÃlise histolÃgica a cada dez dias pÃsinfecÃÃo resultando em uma anÃlise no 10Â, 20 e 30 dias. ApÃs os procedimentos de fixaÃÃo, os exemplares foram cortados e corados por nove coloraÃÃes para observaÃÃo histolÃgica em microscÃpio Ãptico e confocal. Para o controle foram utilizados 50 exemplares de moluscos nÃo-infectados. Duas categorias celulares foram encontradas tanto no grupo controle quanto nos trÃs grupos de moluscos infectados. Uma categoria foi formada pelas cÃlulas dendrÃticas pigmentares pequenas e apareceu, predominantemente, no mÃsculo nÃo havendo diferenÃa em relaÃÃo a quantidade e ao tamanho quando comparado os grupos controle e infectado. A segunda categoria foi formada pelas cÃlulas reticulares pigmentares que mostraram uma distribuiÃÃo ampla por todo o corpo do molusco. Essa categoria apresentou diferenÃa tanto em quantidade quanto em tamanho quando comparado ao grupo controle e aos grupos infectados. As formas evolutivas foram observadas nos grupos com 20 e 30 dias de infecÃÃo enquanto que as reaÃÃes granulomatosas foram encontradas tanto nos trÃs perÃodos de anÃlise pÃsinfecÃÃo quanto no grupo controle. A relaÃÃo entre molusco e parasito à essencial para o entendimento da biologia do parasito nos seus hospedeiros intermediÃrios e para o desenvolvimento de mÃtodos para o controle de moluscos em Ãreas endÃmicas. Apesar de muitos trabalhos relatando a relaÃÃo parasito-hospedeiro em S. mansoni, o aparecimento de cÃlulas pigmentares ainda nÃo tinha sido relatado em invertebrados, assim, a confirmaÃÃo da presenÃa dessas cÃlulas se torna importante na elucidaÃÃo do papel destas na relaÃÃo parasitohospedeiro. / Schistosomiasis is an endemic parasitic disease typical of the Americas, Asia and Africa consisting of a major public health problem. The maintenance of the life cycle of Schistosoma mansoni in their intermediate hosts depends, among other factors, the mechanisms of defense which is performed by hemocytes with reticular pigmentary cells and metals present in the hemolymph of the snail. In this study, we sought to describe the extracutaneous pigment system of B. glabrata infected and not infected with S. mansoni and histological changes occurring post-infection. 44 were infected snails were put out for histological analysis every ten days post-infection resulting in an analysis in 10, 20 and 30 days. After fixation procedures, the specimens were cut and stained by nine stains for histological observation under a light microscope and confocal. For control we used 50 specimens of non-infected snails. Two categories phones were found in both the control and the three groups of infected snails. One group was formed by small pigmented dendritic cells and appeared predominantly in muscle with no difference regarding the amount and size when compared to the control group and infected. The second category was formed by reticular pigment cells that showed a wide distribution throughout the body of the snail. This category was different both in quantity and size when compared to the control and infected groups. The developmental stages were observed in groups of 20 and 30 days of infection while the granulomatous reactions were found either in the three study periods after infection and control groups. The relationship between snail and parasite is essential for understanding the biology of the parasite in its intermediate hosts and the development of methods to control snails in endemic areas. Although many studies about the host-parasite relationship in S. mansoni, the appearance of pigment cells had not yet been reported in invertebrates, thus confirming the presence of these cells becomes important in the elucidation of their role in host-parasite relationship.
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Antimicobacterial activity of the essential oil from the bark of Cinnamomum zeylanicum and of the trans-cinnamaldehyde and their associations with rifampicin and isoniazid / Atividade antimicobacteriana do Ãleo essencial da casca de Cinnamomum zeylanicum e do trans-cinamaldeÃdo e suas associaÃÃes com rifampicina e isoniazida

Aquiles Paulino Peres Mota 23 February 2017 (has links)
The World Health Organization (WHO) has estimated that 10.4 million new cases of tuberculosis (TB) occurred worldwide in 2015, with a steady increase in resistance cases. Considering TB control difficulties, it is necessary to discover new drugs, especially for resistant strains, and it is believed that medicinal plants, through their essential oils (EOs), are one of the alternatives for bioprospecting active substances, such as the EO extracted from the bark of Cinnamomum zeylanicum (EOCzey), popularly known as cinnamon, and trans-cinnamaldehyde (TCin), its compound, which has several therapeutic properties, such as antimicrobial, anti-inflammatory, and hypoglycemic action, among others. In this context, the present study evaluated the antimycobacterial action of EOCzey and TCin on sensitive and resistant clinical isolates (CI) of M. tuberculosis, as well as the effects of the associations between EOCzey and TCin and the drugs rifampicin (RIF) and isoniazid (INH) on the standard M. tuberculosis H37Rv strain. The Resazurin Microtiter Assay (REMA) technique was used to determine the minimum inhibitory concentration (MIC) of the compounds tested on nine M. tuberculosis CIs. The effects of the EOCzey / RIF, EOCzey / INH, TCin / RIF and TCin / INH associations on the standard M. tuberculosis H37Rv strain were evaluated according to the checkerboard method, determining the Fraction Inhibitory Concentration Index (FICi), in which the synergistic effect was observed with FICi values &#8804; 0.5, additive effect with FICi >0.5 and &#8804; 1 and antagonism with FICi >1.0. It was observed that EOCzey and TCin were able to inhibit the growth of all nine sensitive and resistant CIs with MIC values ranging from 9.75 &#956;g / mL to 39 &#956;g / mL. All four associations tested resulted in synergistic and additive effects, with no antagonistic effect. Both EOCzey / RIF and EOCzey / INH associations showed FICi values of 0.375 and 0.5, whereas the TCin / RIF and TCin / INH associations showed FICi values of 0.31, 0.375 and 0.5. / A OrganizaÃÃo Mundial de SaÃde (OMS) estimou a ocorrÃncia de 10,4 milhÃes casos novos de tuberculose (TB) no mundo em 2015 com um aumento contÃnuo dos casos de resistÃncia. Com a difilcudade de controle TB, existe a necessidade da descoberta de novos fÃrmacos, especialmente sobre cepas resistentes e acredita-se que as plantas medicinais, atravÃs dos Ãleos essenciais (OEs), sejam uma das alternativas para bioprospecÃÃo de substÃncias ativas, como o OE extraÃdo da casca de Cinnamomum zeylanicum (OECzey), popularmente conhecida com canela, e o trans-cinamaldeÃdo (TCin), seu composto, que possuem diversas propriedades terapÃuticas, como aÃÃo antimicrobiana, anti-inflamatÃria, hipoglicemiante, entre outras. Nesse contexto, o presente estudo avaliou a aÃÃo antimicobacteriana do OECzey e do TCin sobre isolados clÃnicos (ICs) de M. tuberculosis, sensÃveis e resistentes, como tambÃm os efeitos das associaÃÃes entre o OECzey e TCin com os fÃrmacos rifampicina (RIF) e isoniazida (INH) sob a cepa padrÃo M. tuberculosis H37Rv. Utilizou-se a tÃcnica Resazurin Microtiter Assay (REMA) para determinaÃÃo da concentraÃÃo inibitÃria mÃnima (CIM) dos compostos testados sobre nove ICs de M. tuberculosis. Os efeitos das associaÃÃes OECzey/RIF, OECzey/INH, TCin/RIF e TCin/INH sobre a cepa padrÃo M. tuberculosis H37Rv foram avaliadas de acordo com mÃtodo Checkerboard, determinando-se o Ãndice de ConcentraÃÃo InibitÃria Fracionada (IFIC), no qual efeito sinÃrgico foi observador com valores de IFIC &#8804; 0,5, efeito aditivo com IFIC > 0,5 e &#8804; 1 e antagonismo com IFIC > 1,0. Observou-se que OECzey e o TCin foram capazes de inibir o crescimento de todos os nove ICs, sensÃveis e resistentes, com valores de CIM variando entre 9,75 &#956;g/mL a 39 &#956;g/mL. Todas as quatro associaÃÃes testadas resultaram em efeito sinÃrgico e aditivo, com ausÃncia efeito antagÃnico. Ambas associaÃÃes OECzey/RIF e OECzey/INH apresentaram valores de ICIF de 0,375 e 0,5, enquanto que nas associaÃÃes TCin/RIF e TCin/INH os valores de IFIC foram 0,31, 0,375 e 0,5.
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Dengue e o Aedes aegypti na populaÃÃo indÃgena dos Tremembà da aldeia Tapera no CearÃ: prevalÃncia, conhecimentos e prÃticas

Rafael Henrique Machado Sacramento 23 March 2017 (has links)
INTRODUÃÃO: dengue permanece como importante problema de saÃde pÃblica. Os povos indÃgenas do Nordeste foram os primeiros contatados na invasÃo colonial portuguesa, e vem sofrendo, desde entÃo, as consequÃncias sociais e sanitÃrias deste momento histÃrico. Apesar do esforÃo recente em atender essa populaÃÃo vulnerÃvel, hà poucos registros de dengue entre indÃgenas brasileiros. OBJETIVO: determinar o risco de transmissÃo de dengue e a soroprevalÃncia da doenÃa entre indÃgenas da etnia TREMEMBà (aldeia Tapera no municÃpio de Itarema, CearÃ) alÃm dos aspectos relacionados à infestaÃÃo por mosquitos do gÃnero Aedes. MATERIAL E MÃTODOS: foi realizado estudo transversal analÃtico, tipo inquÃrito soroepidemiolÃgico (parte I) e um estudo ambiental prospectivo de acompanhamento mensal de armadilhas para coleta de ovos de mosquitos (parte II). O sub-estudo I envolveu 350 indÃgenas da etnia TremembÃ, residentes na aldeia da Tapera, municÃpio de Itarema, CearÃ. A associaÃÃo entre os resultados de triagem sorolÃgica (IgG) e as variÃveis epidemiolÃgicas investigadas foram analisadas utilizando tabelas de contingÃncia, utilizando-se a RazÃo de PrevalÃncia e testadas pelo teste exato de Fisher, com intervalo de confianÃa de 95% e com significÃncia estatÃstica definida como p<0,05. Para o sub-estudo II foram sorteadas aleatoriamente 42 casas. Em cada residÃncia foi instalada uma armadilha (ovitrampa) dentro e outra fora de casa, compondo as 84 armadilhas monitoradas. Essas armadilhas foram inspecionadas por 12 meses consecutivos. As palhetas eram retiradas semanalmente, postas para secar e posteriormente os ovos eram contados. Os dados foram digitados e analisados utilizando o software Epiinfo na versÃo 3.5.1. O projeto foi aprovado por todas as instÃncias Ãticas necessÃrias aos projetos que envolvem populaÃÃes especiais. RESULTADOS: os Tremembà da Tapera estÃo em sua maioria na idade economicamente ativa (65,1%) e 62% se consideram analfabetos ou com baixa escolaridade. Mais da metade (62,5%) tem renda familiar inferior a um salÃrio e apenas 35,5% deles se deslocam com maior frequÃncia para cidade. A febre foi o sintoma mais citado pelos indÃgenas (82,7%), seguido de dor nos mÃsculos (66,2%), nos olhos (63,4%), articulaÃÃes (57,6%) e vÃmitos (57,0%). A medida de controle mais citada foi eliminar Ãgua parada (76,4%) e colocar areia nos vasos de planta (76,4%). A maior parte das casas à de alvenaria (95,7%), o lixo à queimado por 44,4% das famÃlias e 77% tem abastecimento de Ãgua regular. A soroprevalÃncia foi de 22,1% (62/280), sendo 39 mulheres (63%) e 23 homens (37%). A positividade aumentou com a idade, sendo de 4,2%; 26,8% e 42,3% para os grupos de <15 anos, 15 a 59 e >59 anos; respectivamente (p<0,001). Foi associada tambÃm a acreditar que teve dengue, maior frequÃncia de deslocamento para cidade e presenÃa de doenÃas de base. Foram coletados ovos em todos os meses do ano e em todas as casas. A maior coleta ocorreu no mÃs de marÃo (3.145 ovos) e a menor em setembro (379 ovos). Foram coletados mais ovos em armadilhas localizadas fora de casa (57%). Em seis casas houve detecÃÃo de ovos nas armadilhas em 11, dos 12 meses de monitoramento. CONCLUSÃO: a prevalÃncia de dengue entre os Tremembà foi alta se comparada a outras regiÃes rurais, mesmo que eles apresentem um razoÃvel conhecimento sobre sintomas e medidas de prevenÃÃo. A infestaÃÃo por mosquitos do GÃnero Aedes foi muito alta na aldeia, com persistÃncia durante todo o ano.
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Effect of prometazine combined to classic antibiotics in the planktonic and biofilm form of Burkholderia pseudomallei / Efeito da prometazina combinada aos antibiÃticos clÃssicos frente à forma planctÃnica e ao biofilme de Burkholderia pseudomallei

David Caldas Vasconcelos 13 November 2015 (has links)
nÃo hà / Among the defense mechanisms employed by Burkholderia pseudomallei are the expression of efflux pumps such as BpeAB-OprB, AmrAB-OprA and BpeEF-OprC, which are responsible for resistance to aminoglycosides, macrolides, fluoroquinolones and sulfonamides. It is therefore necessary to find adjuvants able to minimize this resistance. In this context, the phenothiazines stand out for inhibiting those pumps. This study evaluated the in vitro inhibitory activity of promethazine alone or in combination with amoxicillin, amoxicillin/clavulanate, erythromycin, sulfamethoxazole/trimethoprim, ciprofloxacin or gentamicin against B. pseudomallei in planktonic and biofilm form. The structure of B. pseudomallei biofilm, with and without addition of promethazine, was also investigated. The sensitivity was evaluated by the broth microdilution test. The minimum inhibitory concentration (MIC) was 0.78 mg / mL and the minimum biofilm elimination concentration (MBEC) was 0.78 to 3.12 mg / mL for promethazine. Moreover, the association with promethazine significantly reduced the MIC values for erythromycin, trimethoprim / sulfamethoxazole, gentamicin and ciprofloxacin, whereas the MBEC values of all antibiotics tested significantly declined in combination with promethazine (p <0.05). Through electron and confocal microscopy, we found that promethazine was able to disrupt the biofilm matrix, possibly facilitating penetration of antibiotics. Therefore, this study demonstrates the inhibitory activity of promethazine against B. pseudomallei and its synergistic effect with traditional antibiotics against biofilms. / Dentre os mecanismos de resistÃncia demonstrados por Burkholderia pseudomallei, hà o destaque para expressÃo de bombas de efluxo do tipo BpeAB-OprB, AmrAB-OprA e BpeEFOprC, que sÃo responsÃveis pela resistÃncia a aminoglicosÃdeos, macrolÃdeos, fluoroquinolonas e sulfonamidas. Torna-se assim necessÃria a busca por adjuvantes capazes de minimizar essa resistÃncia. Neste contexto, destacam-se as fenotiazinas, que inibem tais bombas. O presente estudo visou avaliar a atividade inibitÃria in vitro da prometazina isolada e em combinaÃÃo com amoxicilina, amoxicilina/clavulanato, eritromicina, sulfametoxazol/trimetoprim, ciprofloxacina e gentamicina frente à forma planctÃnica e ao biofilme de B. pseudomallei. Foi investigada ainda a estrutura do biofilme de B. pseudomallei, com e sem adiÃÃo de prometazina. A concentraÃÃo inibitÃria mÃnima (CIM) foi de 0,78 mg / mL e a concentraÃÃo eliminatÃria mÃnima em biofilme (CEMB) foi de 0,78 a 3,12 mg/mL para prometazina. Ademais, a associaÃÃo com prometazina reduziu significativamente os valores de CIM para eritromicina, sulfametoxazol/trimetoprim, gentamicina e ciprofloxacina, enquanto que os valores de CEMB para todos os antibiÃticos testados apresentaram diminuiÃÃo significativa em combinaÃÃo com prometazina (p<0.05). Por meio de tÃcnicas de microscopia confocal e eletrÃnica, observou-se que a prometazina foi capaz de desestruturar a matriz do biofilme, possivelmente auxiliando a penetraÃÃo dos antibiÃticos. Deste modo, o presente estudo mostrou a atividade inibitÃria da prometazina ante a B. pseudomallei e seu efeito sinÃrgico com antibiÃicos clÃssicos frente aos biofilmes.
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O significado da vivencia da doença crônica para o adolescente

Schneider, Karine Larissa Knaesel 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T09:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 277939.pdf: 3290421 bytes, checksum: 76b2c7ea2a831a1cb7658a2d87fc2d59 (MD5) / Esta pesquisa qualitativa do tipo exploratório-descritiva teve como objetivo compreender os significados da vivência de uma doença crônica para o adolescente hospitalizado ou em acompanhamento ambulatorial. Os aspectos teóricos acerca da adolescência evidenciam a existência de um momento de ricas transformações, no qual se torna necessário um olhar cuidadoso e amoroso sobre o cotidiano destas pessoas. Os profissionais de enfermagem, por lidarem com questões relacionadas à saúde e ao adoecimento, têm importantes contribuições a acrescentar ao processo de viver destes seres, em especial aos que vivenciam uma doença crônica. Para direcionar a pesquisa foi utilizado o Interacionismo Simbólico. Este referencial teórico está alicerçado na concepção de que os seres humanos agem em relação aos significados que as coisas têm para eles. Os locais escolhidos para o seu desenvolvimento foram a Unidade de Internação Pediátrica e o Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Participaram onze adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos com diagnóstico de doença crônica (internados na Unidade de Internação Pediátrica ou que realizavam acompanhamento no Ambulatório de Pediatria) no período de março a junho de 2009. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais semiestruturadas e registrados com sistema de gravação. A análise dos dados seguiu os passos do Discurso do Sujeito Coletivo, à luz do referencial teórico. Os resultados da pesquisa são apresentados na forma de três manuscritos intitulados: 1) Doença Crônica e Adolescência, que aborda como é conviver com uma doença com características de cronicidade, quais os significados construídos pelo adolescente em suas interações e como ele se sente em relação à sua doença; 2) Cotidiano do Adolescente com Doença Crônica, que discute as alterações no processo de escolarização e as restrições alimentares no cotidiano destes adolescentes; e 3) (Con)vivendo com uma Doença Crônica durante a Adolescência, que traz questões referentes às hospitalizações, à convivência com limitações e restrições e às experiências destes adolescentes ao compartilharem seus sentimentos. O conhecimento destes processos é essencial na promoção do melhor enfrentamento de sua condição crônica. Esta pesquisa contribui para ampliar o olhar sobre a vivência da doença crônica a partir da percepção e dos significados atribuídos pelo adolescente, buscando novas formas de atuar e pensar o cuidado, a fim de propor intervenções que realmente o auxiliem no enfrentamento positivo de sua doença.
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Associação entre eventos de vida, ansiedade e depressão e a doença periodontal

Castro, Gabriel Dias de January 2003 (has links)
Este foi um estudo de caso controle desenvolvido para avaliar a associação entre eventos de vida, ansiedade e depressão com a doença periodontal avançada. No grupo caso, participaram 96 indivíduos entre 35 e 60 anos, de ambos os sexos e com doença periodontal avançada; no grupo controle, participaram 69 sujeitos da mesma faixa etária, de ambos os sexos e sem histórico de periodontite. Cada participante respondeu um questionário sobre história médica e odontológica, condições socioeconômicas e hábitos comportamentais. Após este momento, passaram por exame clínico realizado por um único examinador calibrado e responderam quatro testes de avaliação psicológica, auxiliados por um estudante de psicologia: Escala de Eventos Vitais, Inventário de Ansiedade de Beck, Inventário de Ansiedade Traço/Estado e Inventário de Depressão de Beck. A média final dos parâmetros clínicos de profundidade de sondagem e nível clínico de inserção foram de 3,44 e 4,01, no grupo caso e de 1,96 e 0,95, no grupo controle. Confirmou-se associação positiva da doença periodontal avançada com a idade, o gênero masculino, o fumo e o grau de escolaridade. Os resultados demonstraram que não houve diferenças significativas nas médias dos eventos de vida, dos sintomas de ansiedade, do traço e estado de ansiedade, bem como dos sintomas de depressão, entre os grupos caso e controle. Quando comparados apenas os indivíduos não-fumantes, as diferenças permaneceram sem significância. Cabe destacar a alta consistência interna das escalas de avaliação, a correlação positivas entre as escalas de ansiedade entre si e a correlação dos sintomas de ansiedade com os de depressão. Pode-se concluir, com a metodologia aplicada, que não houve associação significativa dos fatores psicossociais, avaliados através das escalas psicométricas, com a doença periodontal avançada.
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Polimorfismos moleculares no genes de ICAM-1 e PECAM-1, em indivíduos com doença coronariana arterial

Wieck, Andrea January 2007 (has links)
As doenças cardiovasculares são responsáveis por um grande número de mortes no mundo, sendo a doença coronariana arterial (coronary artery disease, CAD) responsável por aproximadamente 7 milhões de mortes por ano. Durante o desenvolvimento e progressão da lesão há a expressão de citocinas e moléculas do sistema imune que sinalizam para que ocorra um aumento da permeabilidade subendotelial, migração leucocitária e adesão celular. Dentre as diversas moléculas expressas durante a progressão da lesão estão as moléculas de adesão celular do tipo 1 ICAM -1 e moléculas de adesão plaquetária do tipo 1 PECAM – 1. A molécula PECAM-1 (ou CD31) é um membro da família das imunoglobulinas e é constitutivamente expressa pelas células endoteliais, plaquetas e leucócitos circulantes. Está envolvida na integridade endotelial e extravasamento celular, possuindo papel importante na adesão e migração leucocitárias. A molécula ICAM-1 (ou CD54) também é um membro da superfamília das imunoglobulinas e é expressa constitutivamente por diversas células do organismo. O presente trabalho tem como objetivo analisar as freqüências alélicas e genotípicas de três polimorfismos em genes que codificam moléculas de adesão – dois no gene de PECAM-1 e um no gene de ICAM-1 em uma amostra de pacientes com doença coronariana arterial, com o intuito de identificar possíveis associações destas variantes e o desenvolvimento da mesma; bem como relacionar o genótipo de cada paciente com seu quadro clínico. A população é composta por euro-descendentes com faixa etária variando entre 31 e 84 anos, e 62.5% dos indivíduos são do sexo masculino. A análise é feita por PCRRFLP. Foram obtidas as seguintes freqüências genotípicas e alélicas: PECAM-I 373C/G – CG: 0.63; CC: 0.21; GG: 0.16 e C: 0.523; G: 0.477 – PECAM-I 53G/A – GG: 0.844; AG: 0.130; AA: 0.026 e A: 0.091; G: 0.909 - ICAM-I 1548A/G – AA: 0.482; AG: 0.352; GG: 0.168 e A: 0.656; G: 0.344. As análises estatísticas demonstraram uma associação do genótipo CC do polimorfismo PECAM-I 373C/G a um aumento no risco de desenvolvimento de DAC (p<0.001). Para os demais polimorfismos não foi encontrada associação.
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Dor e seus fatores preditores após tratamento periodontal não cirúrgico / Pain and predictors after nonsurgical periodontal treatment

Schirmer, Caroline January 2015 (has links)
Introdução: Ocorrência e intensidade de dor após tratamento periodontal não cirúrgico não tem sido largamente estudadas, bem como quais os preditores estão relacionados a dor pós-operatória. O objetivo desse estudo foi avaliar a frequência e a intensidade de dor e seus fatores preditores após tratamento periodontal não cirúrgico. Materiais e métodos: 218 pacientes (113 mulheres, 105 homens; maioria com menos de 60 anos) com periodontite moderada, e que foram submetidos a tratamento periodontal não cirúrgico, foram avaliados em uma Universidade. Os instrumentos de avaliação utilizados foram um questionário sócio-demográfico, a Escala Analógica Visual (EAV), o Inventário de Ansiedade Traço-Estado de Spielberger (IDATE) e a Escala de Ansiedade Odontológica de Corah (EAO). Presença e intensidade de dor foram avaliados em 2, 6, 12, 24 e 48 horas após tratamento periodontal não cirúrgico. Regressão logística foi utilizada para avaliar a relação entre dor e seus fatores preditores. Resultados: Após raspagem e alisamento radicular subgengival, 64,2% dos pacientes reportaram dor no período pós-operatório. Destes, 52,3% apresentaram dor leve. Presença de dor foi associada com fumo (OR = 1,47), inflamação periodontal (OR = 1,22) e ansiedade odontológica (OR = 1,28) após ajuste para sexo e inflamação periodontal. Conclusões: Indivíduos que recebem tratamento periodontal não cirúrgico frequentemente apresentam dor no período pós-operatório, e essa dor é de intensidade leve e tem curta duração. Pacientes fumantes, com inflamação periodontal e com altos níveis de ansiedade odontológica apresentam maiores chances de sentir dor após tratamento periodontal não cirúrgico. / Introduction: Intensity of pain after nonsurgical periodontal treatment has not been widely studied, and any predictors are related to postoperative pain. The aim of this study was to evaluate the prevalence and intensity of pain and its predictors after nonsurgical periodontal treatment. Methods: 218 patients (113 women, 105 men, most of them under 60 years) with moderate periodontitis, and who underwent nonsurgical periodontal treatment were evaluated in a university. The assessment instruments used were a sociodemographic questionnaire, the Visual Analog Scale (VAS), State-Trait Anxiety Inventory of Spielberger (STAI) and the Dental Anxiety Scale (DAS). Presence and intensity of pain were evaluated at 2, 6, 12, 24 and 48 hours after nonsurgical periodontal treatment. Logistic regression was used to assess the relationship between pain and its predictors. Results: After subgingival scaling and root planing, 64.2 % of patients reported pain in the postoperative period. Of these, 52.3 % had mild pain. Presence of pain was associated with smoking (OR = 1.47), periodontal inflammation (OR = 1.22) and dental anxiety (OR = 1.28) after adjustment for sex and periodontal inflammation. Conclusions: Patients who receive nonsurgical periodontal treatment often experience pain in the postoperative period, and this pain is mild and has short duration. Smoking patients with periodontal inflammation and with high dental anxiety levels are more likely to feel pain after non-surgical periodontal treatment.

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