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Subnotificação e alta incidência de doenças veiculadas por alimentos e seus fatores de risco: causas e consequencias no município de Ponta Grossa - Paraná / Subnotification and high incidence of disease propagated by foods and its risk factors: causes and consequences in the city of Ponta Grossa-ParanáRanthum, Marly Aparecida January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Atualmente no Brasil, apenas 5 a 10 por cento dos casos de Enfermedades Transmitidas por Alimentos (ETAs) chegaram ao conhecimento e são registrados pelas autoridades sanitárias. No município de Ponta Grossa - PR a situação segue o panorama nacional em função da subnotificação dos casos de ETAs, ausência ou falhas na investigação dos surtos, falta de estrutura e conhecimento específico dos técnicos da Vigilância Sanitária e Epidemiológica para concluir a investigação dos surtos, falta de investimentos para melhorar as condições de trabalho das Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, sem contar o crescente aumento das ETAs causadas por patógenos não conhecidos, problema este que ocorre também nos países desenvolvidos. Junte-se a isso, a presença de fatores de risco que aumentam a probabilidade de ocorrência das ETAs. Para realizar este trabalho foram coletados dados de atendimento ambulatorial e internações em um hospital do município de Ponta Grossa, dados de internações hospitalares registrados pelo DATASUS sobre a ocorrência de diarréias e gastroenterites nos anos de 1999 e 2000, entrevistas com técnicos das Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, do Instituto de Saúde de Ponta Grossa e da 3 Regional de Saúde sobre as condições de funcionamento dos eselecimentos que servem refeições em grande quantidade. Foram utilizadas informações fornecidas pelo Centro de Saúde Ambiental (CSA) da Secretaria de Estado de Saúde do Paraná sobre a ocorrência de surtos no Estado e no município de Ponta Grossa. Os resultados obtidos confirmam a maioria daqueles publicados a respeito do assunto. Nos anos de 1999 a 2000 muitos casos de diarréia e gastroenterite ocorreram e não constam nos registros da Vigilância Epidemiológica, inclusive as ocorrências de surtos que não foram notificados às autoridades sanitárias. Também estão presentes no município muitos fatores de risco que propiciam a disseminação de patógenos transmitidos pelos alimentos. A conjunção de todos estes fatores nos levou a concluir que há necessidade de maiores investimentos financeiros e capacitação técnica dos funcionários responsáveis pelas Vigilâncias, além do desenvolvimento de um programa de Vigilância das ETAs com base na informação epidemiológica, similar ao programa em funcionamento nos Estados Unidos da América, denominado "FoodNet", programa este que, adaptado a nossa realidade, teria reflexos importantes na investigação e controle das ETAs no Brasil.
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Desenvolvimento de lesão muscular por esmagamento em modelo murinoMuraro, Ângela Roberta Conte January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Polimorfismos moleculares no genes de ICAM-1 e PECAM-1, em indivíduos com doença coronariana arterialWieck, Andrea January 2007 (has links)
As doenças cardiovasculares são responsáveis por um grande número de mortes no mundo, sendo a doença coronariana arterial (coronary artery disease, CAD) responsável por aproximadamente 7 milhões de mortes por ano. Durante o desenvolvimento e progressão da lesão há a expressão de citocinas e moléculas do sistema imune que sinalizam para que ocorra um aumento da permeabilidade subendotelial, migração leucocitária e adesão celular. Dentre as diversas moléculas expressas durante a progressão da lesão estão as moléculas de adesão celular do tipo 1 ICAM -1 e moléculas de adesão plaquetária do tipo 1 PECAM – 1. A molécula PECAM-1 (ou CD31) é um membro da família das imunoglobulinas e é constitutivamente expressa pelas células endoteliais, plaquetas e leucócitos circulantes. Está envolvida na integridade endotelial e extravasamento celular, possuindo papel importante na adesão e migração leucocitárias. A molécula ICAM-1 (ou CD54) também é um membro da superfamília das imunoglobulinas e é expressa constitutivamente por diversas células do organismo. O presente trabalho tem como objetivo analisar as freqüências alélicas e genotípicas de três polimorfismos em genes que codificam moléculas de adesão – dois no gene de PECAM-1 e um no gene de ICAM-1 em uma amostra de pacientes com doença coronariana arterial, com o intuito de identificar possíveis associações destas variantes e o desenvolvimento da mesma; bem como relacionar o genótipo de cada paciente com seu quadro clínico. A população é composta por euro-descendentes com faixa etária variando entre 31 e 84 anos, e 62.5% dos indivíduos são do sexo masculino. A análise é feita por PCRRFLP. Foram obtidas as seguintes freqüências genotípicas e alélicas: PECAM-I 373C/G – CG: 0.63; CC: 0.21; GG: 0.16 e C: 0.523; G: 0.477 – PECAM-I 53G/A – GG: 0.844; AG: 0.130; AA: 0.026 e A: 0.091; G: 0.909 - ICAM-I 1548A/G – AA: 0.482; AG: 0.352; GG: 0.168 e A: 0.656; G: 0.344. As análises estatísticas demonstraram uma associação do genótipo CC do polimorfismo PECAM-I 373C/G a um aumento no risco de desenvolvimento de DAC (p<0.001). Para os demais polimorfismos não foi encontrada associação.
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Associação entre eventos de vida, ansiedade e depressão e a doença periodontalCastro, Gabriel Dias de January 2003 (has links)
Este foi um estudo de caso controle desenvolvido para avaliar a associação entre eventos de vida, ansiedade e depressão com a doença periodontal avançada. No grupo caso, participaram 96 indivíduos entre 35 e 60 anos, de ambos os sexos e com doença periodontal avançada; no grupo controle, participaram 69 sujeitos da mesma faixa etária, de ambos os sexos e sem histórico de periodontite. Cada participante respondeu um questionário sobre história médica e odontológica, condições socioeconômicas e hábitos comportamentais. Após este momento, passaram por exame clínico realizado por um único examinador calibrado e responderam quatro testes de avaliação psicológica, auxiliados por um estudante de psicologia: Escala de Eventos Vitais, Inventário de Ansiedade de Beck, Inventário de Ansiedade Traço/Estado e Inventário de Depressão de Beck. A média final dos parâmetros clínicos de profundidade de sondagem e nível clínico de inserção foram de 3,44 e 4,01, no grupo caso e de 1,96 e 0,95, no grupo controle. Confirmou-se associação positiva da doença periodontal avançada com a idade, o gênero masculino, o fumo e o grau de escolaridade. Os resultados demonstraram que não houve diferenças significativas nas médias dos eventos de vida, dos sintomas de ansiedade, do traço e estado de ansiedade, bem como dos sintomas de depressão, entre os grupos caso e controle. Quando comparados apenas os indivíduos não-fumantes, as diferenças permaneceram sem significância. Cabe destacar a alta consistência interna das escalas de avaliação, a correlação positivas entre as escalas de ansiedade entre si e a correlação dos sintomas de ansiedade com os de depressão. Pode-se concluir, com a metodologia aplicada, que não houve associação significativa dos fatores psicossociais, avaliados através das escalas psicométricas, com a doença periodontal avançada.
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Desenvolvimento de lesão muscular por esmagamento em modelo murinoMuraro, Ângela Roberta Conte January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Dor e seus fatores preditores após tratamento periodontal não cirúrgico / Pain and predictors after nonsurgical periodontal treatmentSchirmer, Caroline January 2015 (has links)
Introdução: Ocorrência e intensidade de dor após tratamento periodontal não cirúrgico não tem sido largamente estudadas, bem como quais os preditores estão relacionados a dor pós-operatória. O objetivo desse estudo foi avaliar a frequência e a intensidade de dor e seus fatores preditores após tratamento periodontal não cirúrgico. Materiais e métodos: 218 pacientes (113 mulheres, 105 homens; maioria com menos de 60 anos) com periodontite moderada, e que foram submetidos a tratamento periodontal não cirúrgico, foram avaliados em uma Universidade. Os instrumentos de avaliação utilizados foram um questionário sócio-demográfico, a Escala Analógica Visual (EAV), o Inventário de Ansiedade Traço-Estado de Spielberger (IDATE) e a Escala de Ansiedade Odontológica de Corah (EAO). Presença e intensidade de dor foram avaliados em 2, 6, 12, 24 e 48 horas após tratamento periodontal não cirúrgico. Regressão logística foi utilizada para avaliar a relação entre dor e seus fatores preditores. Resultados: Após raspagem e alisamento radicular subgengival, 64,2% dos pacientes reportaram dor no período pós-operatório. Destes, 52,3% apresentaram dor leve. Presença de dor foi associada com fumo (OR = 1,47), inflamação periodontal (OR = 1,22) e ansiedade odontológica (OR = 1,28) após ajuste para sexo e inflamação periodontal. Conclusões: Indivíduos que recebem tratamento periodontal não cirúrgico frequentemente apresentam dor no período pós-operatório, e essa dor é de intensidade leve e tem curta duração. Pacientes fumantes, com inflamação periodontal e com altos níveis de ansiedade odontológica apresentam maiores chances de sentir dor após tratamento periodontal não cirúrgico. / Introduction: Intensity of pain after nonsurgical periodontal treatment has not been widely studied, and any predictors are related to postoperative pain. The aim of this study was to evaluate the prevalence and intensity of pain and its predictors after nonsurgical periodontal treatment. Methods: 218 patients (113 women, 105 men, most of them under 60 years) with moderate periodontitis, and who underwent nonsurgical periodontal treatment were evaluated in a university. The assessment instruments used were a sociodemographic questionnaire, the Visual Analog Scale (VAS), State-Trait Anxiety Inventory of Spielberger (STAI) and the Dental Anxiety Scale (DAS). Presence and intensity of pain were evaluated at 2, 6, 12, 24 and 48 hours after nonsurgical periodontal treatment. Logistic regression was used to assess the relationship between pain and its predictors. Results: After subgingival scaling and root planing, 64.2 % of patients reported pain in the postoperative period. Of these, 52.3 % had mild pain. Presence of pain was associated with smoking (OR = 1.47), periodontal inflammation (OR = 1.22) and dental anxiety (OR = 1.28) after adjustment for sex and periodontal inflammation. Conclusions: Patients who receive nonsurgical periodontal treatment often experience pain in the postoperative period, and this pain is mild and has short duration. Smoking patients with periodontal inflammation and with high dental anxiety levels are more likely to feel pain after non-surgical periodontal treatment.
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Perfil clÃnico e epidemiolÃgico de pacientes idosos com doenÃa de chagas atendidos no serviÃo de atenÃÃo farmacÃutica, entre 2005 a 2013, no Cearà / Perfil clÃnico e epidemiolÃgico de pacientes idosos com doenÃa de chagas atendidos no serviÃo de atenÃÃo farmacÃutica, entre 2005 a 2013, no CearÃLaÃse dos Santos Pereira 27 March 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As the control of the vectorial and transfusional transmissions of Chagas disease (CD) progressed, cases of young people with the infection have become rare, causing a rise in the average age of patients, leading to the emergence of an elderly population with the chronic infection. Thus, the challenge of providing assistance to this group of patients that are in this unfavorable condition remains to the Public Health System. In this context, the present study aimed to characterize the clinical and epidemiological profile of elderly patients with CD followed at the Pharmaceutical Care Service of the Chagas Disease Research Laboratory of the Federal University of Cearà (LPDC / UFC). This was a descriptive cross-sectional survey, in which the information related to demographic, socioeconomic, medication use, comorbidities associated with CD and habits of life of all patients aged ≥ 60 years followed at the Service between 2005-2013 were evaluated. To characterize the clinical form of CD, the medical records of patients were provided by the Walter CantÃdio University Hospital (HUWC). From 411 patients followed at the Service in the period of the study, 97 (23.6%) were elderly. The percentage distribution of elderly in relation to the total number of patients registered in the Service increased significantly (p = 0.003) from 12.9% between July/2005-June/2009 to 29.0% between July/2009-June/2013. The profile of the studied population was: women (50.5%); mean age of 66,9Â6,5 years; retired (54.6%); family income of 1 minimum wage (51.5%); incomplete primary education (49.5%) and illiterate (40.2%); coming from the Low Jaguaribe Microrregion (62.9%). The predominant clinical form was the cardiac (65.3%) and 13.7% of patients presented cardiac form associated with digestive form, mainly megacolon. The major electrocardiographic changes found were: right bundle branch block (RBBB) (41.0%), anterosuperior left bundle branch block (ASDB) (27.4%), changes in ventricular repolarization (CRV) (16.8%) and ventricular extrasystole (VES) (13.9%). Eighty four patients (86.6%) reported at least one disease associated with the CD, with a mean of 2.23  1.54 comorbidities per patient. The most frequent were: systemic arterial hypertension (SAH) (67%), dyslipidemia (32.0%), dyspepsia (16.5%) and diabetes mellitus (14.4%). A positive correlation was found between the variables sex and comorbidity. The SAH was found as a risk factor for the development of Chagas heart disease (OR = 4.125, CI = 1.47-11.56). It was observed in the present study that the growth of the elderly population with CD is a reality. Therefore, it is concluded that this vulnerable group of patients associate the aging process with cardiac and/or digestive changes that result from evolution of the CD, as well as with other comorbidities, which requires special attention from health services to more appropriate medical and social care. / Progressos no controle da transmissÃo vetorial e transfusional da DoenÃa de Chagas (DC) tornaram raros os casos de jovens portadores da infecÃÃo, determinando uma elevaÃÃo na mÃdia de idade dos doentes, levando ao crescente surgimento de uma populaÃÃo idosa portadora da infecÃÃo crÃnica. Resta, portanto, ao Sistema PÃblico de SaÃde o desafio de prestar assistÃncia a esse grupo de pacientes que envelhecem nessa condiÃÃo desfavorÃvel. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o perfil clÃnico e epidemiolÃgico de pacientes idosos com DC atendidos no ServiÃo de AtenÃÃo FarmacÃutica do LaboratÃrio de Pesquisa em DC da Universidade Federal do Cearà (LPDC/UFC). Tratou-se de uma pesquisa descritiva e transversal, onde foram avaliadas as informaÃÃes relacionadas a dados demogrÃficos, socioeconÃmicos, uso de medicamentos, comorbidades associadas à DC e hÃbitos de vida de todos os pacientes com idade ≥ 60 anos cadastrados no ServiÃo entre 2005 a 2013. Para caracterizar a forma clÃnica da DC, os prontuÃrios mÃdicos dos pacientes, disponibilizados pelo Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdeo (HUWC), foram analisados. Do total de 411 pacientes matriculados no ServiÃo no perÃodo de estudo, 97 (23,6%) eram idosos. A distribuiÃÃo percentual de idosos em relaÃÃo ao total de pacientes cadastrados no ServiÃo aumentou signifivativamente (p=0,003), passando de 12,9% entre julho/2005 a junho/2009 para 29,0% entre julho/2009 a junho/2013. O perfil da populaÃÃo estudada foi: mulheres (50,5%); mÃdia de idade de 66,9Â6,5 anos; aposentados (54,6%); renda familiar de 1 salÃrio mÃnimo (51,5%); nÃvel de escolaridade fundamental incompleto (49,5%) e analfabetos (40,2%); provenientes da MicrorregiÃo do Baixo Jaguaribe (62,9%). A forma clÃnica predominante da DC foi a cardÃaca (65,3%) e 13,7% dos pacientes apresentaram a forma cardÃaca associada à digestiva, principalmente o megacÃlon. As principais alteraÃÃes eletrocardiogrÃficas encontradas foram: Bloqueio de ramo direito (BRD) (41,0%), Bloqueio divisional Ãntero-superior esquerdo (BDAS) (27,4%), alteraÃÃo da repolarizaÃÃo ventricular (ARV) (16,8%) e extra-sÃstole ventricular (ESV) (13,9%). Oitenta e quatro pacientes (86,6%) relataram pelo menos uma doenÃa concomitante à DC, com uma mÃdia de 2,23Â1,54 comorbidades por paciente. As mais frequentes foram: HipertensÃo arterial sistÃmica (HAS) (67%), dislipidemia (32,0%), dispepsia (16,5%) e diabetes mellitus (14,4%). Uma correlaÃÃo positiva foi verificada entre a variÃvel sexo e comorbidade. A HAS foi encontrada como um fator de risco para o desenvolvimento da cardiopatia chagÃsica (OR=4,12; IC= 1,47-11,56). PÃde-se observar atravÃs do presente estudo que o crescimento da populaÃÃo chagÃsica idosa à uma realidade. Conclui-se, portanto, que esse grupo vulnerÃvel de pacientes associa o processo de envelhecimento com as alteraÃÃes cardÃacas e/ou digestivas resultantes da evoluÃÃo da DC, bem como outras comorbidades, o que exige atenÃÃo especial dos serviÃos de saÃde que os assistem para um atendimento mÃdico e social mais adequado.
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Detection and quantification of Mycobacterium leprae by real time PCR from environmental samples of Cearà municipalities / DetecÃÃo e quantificaÃÃo de Mycobacterium leprae pela tÃcnica de PCR em tempo real em amostras ambientais de municÃpios do CearÃMaisa Viana de Holanda 20 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A hansenÃase à uma doenÃa infecciosa crÃnica e granulomatosa responsÃvel por afetar a pele e os nervos perifÃricos, sendo ocasionada pelo Mycobacterium leprae, um agente intracelular obrigatÃrio incapaz de ser cultivado em meios de cultura axÃnicos. No ano de 2012, foram detectados 232.857 casos novos no mundo, sendo desses 33.303 (14, 30%) detectados somente no Brasil. O Estado do Cearà diagnosticou 2.066 casos novos sà no ano de 2012, com um coeficiente detecÃÃo geral de 24,0/100.000 habitantes. A transmissÃo da doenÃa està relacionada com eliminaÃÃo dos bacilos provenientes de pacientes multibacilares atravÃs do trato respiratÃrio superior e, como a bactÃria fica em suspensÃo no ar, ocorre a posterior contaminaÃÃo de outra pessoa. A existÃncia de casos clÃnicos da doenÃa nos quais os pacientes nÃo tiveram nenhum contato anterior com portadores de hansenÃase e, ainda, Ãreas com casos prÃximos de fontes de Ãgua sugere infecÃÃo do ser humano com fontes ambientais. Por isso, atualmente, pesquisa-se a possÃvel interferÃncia de fatores ambientais e animais silvestres na transmissÃo da hansenÃase, como solo, Ãgua, vegetaÃÃo e tatus. O ambiente funcionaria como uma espÃcie de reservatÃrio, permitindo que o bacilo permaneÃa infeccioso apÃs longos perÃodos fora do corpo humano. Este estudo tem como objetivo principal detectar e quantificar bacilos de M. leprae por qPCR em amostras de Ãguas ambientais provenientes de municÃpios cearenses. Foram coletadas cinco rÃplicas de cada um dos 30 reservatÃrios selecionados, totalizando 149 amostras. O DNA total foi extraÃdo atravÃs de kit especÃfico para amostras ambientais de acordo com as recomendaÃÃes do fabricante. Posteriormente, foi realizado a amplificaÃÃo do gene 16S rRNA de M. leprae atravÃs de qPCR com o uso do kit SYBR Green PCR Master Mix. Utilizou-se uma curva padrÃo com concentraÃÃes conhecidas de plasmÃdeo pIDTBlue 16SrRNAMlep para quantificar o DNA presente nas amostras ambientais. As amostras ambientais do municÃpio de Juazeiro do Norte e as amostras clÃnicas provenientes de pacientes atendidos no CDREM foram genotipadas e subtipadas por PCR-RFLP. O DNA de M. leprae foi detectado em todos os municÃpios estudados. Do total de 149 amostras de Ãgua analisadas, 81 (54,4%) foram positivas para a pesquisa de DNA. O nÃmero de cÃpias de M. leprae se manteve no intervalo de 1,42 x 10-1 a 1,44 x 10+2 . A maioria das amostras clÃnicas apresentou genÃtipo 4 (64%) enquanto que 100% das amostras de Juazeiro do Norte foram SNP 4. Com relaÃÃo a subtipagem, o SNP 4-N foi o mais presente dentre as amostras analisadas. Este estudo indica a existÃncia de DNA de M. leprae nas amostras de Ãguas ambientais, mostrando fundamentalmente a presenÃa de bacilos nas Ãguas analisadas. TambÃm relata que a maioria das cepas de M. leprae das fontes ambientais estudadas à do mesmo subtipo das isoladas do homem. Dessa forma, sÃo necessÃrios mais estudos a fim de ampliar o conhecimento da influÃncia da Ãgua na transmissÃo da hansenÃase.
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Senso de coerÃncia e adesÃo à terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/AIDSSamyla Cità Pedrosa 15 December 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Um forte senso de coerÃncia (SCO) permite que o indivÃduo enfrente as adversidades diÃrias, decorrentes da enfermidade e permaneÃa saudÃvel. Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) convivem com estresses e vivenciam estigmas, os quais podem comprometer a adesÃo à terapia antirretroviral (TARV). Nesse contexto, desenvolveu-se um estudo com a finalidade de analisar o senso de coerÃncia e a adesÃo à terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/aids. Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo desenvolvido no ambulatÃrio de infectologia do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio. A amostra foi constituÃda por 98 PVHA em uso da terapia antirretroviral. A coleta de dados foi realizada em dois momentos, 2012 e 2013, com um intervalo de 12 meses. Utilizou-se como instrumentos o FormulÃrio de caracterizaÃÃo sociodemogrÃfica e clÃnica para pessoas com HIV/aids, o QuestionÃrio de Senso de CoerÃncia de Antonovsky (QSCA) e o QuestionÃrio de avaliaÃÃo da adesÃo ao tratamento antirretroviral (CEAT-VIH). Na anÃlise estatÃstica foram aplicados os testes de McNemar, de Wilcoxon, de Mann-Whitney e o coeficiente de correlaÃÃo de Spearman. A razÃo de prevalÃncia, mÃdia, desvio-padrÃo, mediana, valores mÃnimo e mÃximo foram calculados quando necessÃrio. Os aspectos Ãticos foram respeitados. Do total de entrevistados, a maioria era do sexo masculino (62,2%), heterossexuais (62,2%), situaÃÃo laboral ativa (62,1%), catÃlicos (67,3%), com idade mÃdia de 39,5 (Â10,3) anos. Os pacientes do sexo masculino (p=0,034), homo/bissexuais (p=0,043), escolarizados (0,022), com filhos (p=0,005), situaÃÃo laboral ativa (p<0,001) e com menor renda (p=0,005) apresentaram maior adesÃo à TARV. Em relaÃÃo ao SOC, pacientes do sexo masculino (p=0,039), com situaÃÃo laboral ativa (p=0,010), renda superior a dois salÃrios mÃnimos (p=0,033) e que nÃo fazem uso de medicaÃÃo psiquiÃtrica (p=0,002) possuem maiores mÃdias no QSCA. Ao analisar os escores do QSCA e a pontuaÃÃo total da CEAT-VIH, observou-se associaÃÃo na primeira (p=0,006) e na segunda (p<0,001) avaliaÃÃo. AtravÃs da amostra analisada neste estudo foi possÃvel concluir que as PVHA com melhores valores para o senso de coerÃncia apresentam melhor pontuaÃÃo para a adesÃo à TARV.
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DinÃmica da transmissÃo de linhagens genotÃpicas de Mycobacterium tuberculosis multidroga resistentes e sensÃveis Ãs drogas antituberculose em Fortaleza-Cearà / Transmission dynamics of resistant and sensitive to antituberculosis drugs multidrug genotype strains of Mycobacterium tuberculosis in Fortaleza-CearÃ.Roberta dos Santos Silva Luiz 20 November 2012 (has links)
A doenÃa tuberculose (TB) à causada pelo o bacilo Mycobacterium tuberculosis, o qual à transmitido por aerossÃis de pacientes bacilÃferos. Cerca de dois bilhÃes de pessoas estÃo infectadas mundialmente, sendo 3,6% destes com TB multidroga resistente, ou seja, resistente a rifampicina e isoniazida. Para o controle desta doenÃa, alÃm do diagnÃstico e tratamento precoce e da quimioprofilaxia dos indivÃduos susceptÃveis, à tambÃm essencial o monitoramento das cepas sensÃveis (S) e da emergÃncia de cepas resistentes (R). Este estudo investigou a dinÃmica da transmissÃo da tuberculose (TB) atravÃs da anÃlise clÃnica, fenotÃpica e da diversidade genÃtica de cepas de M. tuberculosis. O estudo foi do tipo transversal de pacientes com TB pulmonar em ambulatÃrio de referÃncia em Fortaleza, no perÃodo de janeiro de 2007 a marÃo de 2008. Foram obtidos por questionÃrio estruturado, variÃveis demogrÃficas e clÃnicas, informaÃÃo dos locais de agregaÃÃo social dos pacientes e seus contatos e co-morbidades. Foi realizado teste de sensibilidade as drogas anti-TB, genotipagem por spoligotyping e georreferenciamento dos casos. Dos 138 pacientes estudados, 74 eram TB-S e 64 (46,37%) foram resistentes a pelo menos um dos fÃrmacos testados (TB-R). Foi encontrada alta freqÃÃncia de M. tuberculosis resistente Ãs drogas entre os casos previamente tratados (84%) em relaÃÃo aos casos novos (16%, P <0,001). Dentre os 115 isolados de M. tuberculosis genotipados, 74 (64%) foram agrupados em 22 linhagens-padrÃo de spoligotyping, enquanto que 41 (36%) dos isolados foram identificados como novos genÃtipos (new). As famÃlias mais frequentes foram MediterrÃneo Latinamericana (LAM) (33%), Haarlem (H) (12%) e Universal (U) (5%). A distribuiÃÃo das famÃlias de spoligotipos foi semelhante ao encontrado na AmÃrica do Sul. NÃo houve associaÃÃo significante da distribuiÃÃo geogrÃfica dos pacientes com TB-R, TB-S ou com as diferentes famÃlias de spoligotipos. A anÃlise geoespacial revelou 24 pacientes (23%) que compartilhavam a mesma residÃncia ou viviam prÃximo de um caso. Dentre os que viviam na mesma residÃncia, eles apresentavam o mesmo padrÃo genotÃpico e de resistÃncia. A partir dos resultados deste estudo, foi observado que a resistÃncia as drogas anti-TB dos casos estudados foi predominantemente do tipo secundÃria, sendo alguns casos foram do tipo primÃria. Portanto, faz-se necessÃrio de um programa de vigilÃncia mais eficaz, a fim de reduzir a TB em Fortaleza. / The tuberculosis (TB) disease is caused by the bacillus Mycobacterium tuberculosis, which is transmitted by aerosols of patients with active tuberculosis. About two billion people are infected worldwide, with 3.6% of multidrug resistant TB, which means resistant to rifampicin and isoniazid. To control this disease, is necessary the early diagnosis, treatment, and chemoprophylaxis of susceptible individuals, and is also essential monitoring of sensitive strains (S) and the emergence of resistant strains (R). This study investigated the transmission dynamics of tuberculosis (TB) by analyzing clinical, phenotypic and genetic diversity of clinical strains of M. tuberculosis. The study was cross-sectional in patients with pulmonary TB in an ambulatory reference of Fortaleza, from January 2007 to March 2008. Demographic and clinical information of places of social aggregation of patients and their contacts and co-morbidities were obtained by structured questionnaire. We conducted sensitivity test to anti-TB drugs, genotyping and spoligotyping georeferencing of the cases. Of the 138 patients studied, 74 were TB-S and 64 (46.37%) were resistant to at least one of the drugs tested (TB-R). We found a high frequency of M. tuberculosis drug-resistant among previously treated cases (84%) compared to new cases (16%, P <0.001). Among 115 isolates of M. tuberculosis genotyped, 74 (64%) were grouped into 22 lines of standard spoligotyping, while 41 (36%) isolates were identified as new genotypes (new). The more frequently families found were Latin-American Mediterranean (LAM) (33%), Haarlem (H) (12%) and Universal (U) (5%). The distribution of the families spoligotypes was similar to that found in South America. There was no significant association between the geographic distribution of patients with TB-R, TB-S and with different families spoligotypes. The geospatial analysis revealed 24 patients (23%) who shared the same residence or lived close to a case. Among those living with the same household, they had the same pattern and genotypic resistance. Out of the results of this study, it was observed that the resistance to drugs anti-TB among the studied cases was predominantly type secondary; however, some cases were the primary resistance. Therefore, it is necessary a more effective monitoring program in order to reduce TB cases in Fortaleza.
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