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Avaliação de causas infecciosas de baixo desenvolvimento em suínos nas fases de recria e terminação.

Nottar, Evandro January 2007 (has links)
Nas fases de recria e terminação espera-se que os suínos tenham um bom crescimento, representado por adequado ganho de peso diário e baixa conversão alimentar. Além disso, devem chegar ao abate dentro do tempo programado, atendendo as necessidades da indústria em peso, qualidade de carcaça e pouca variação no desenvolvimento dos animais de um mesmo lote, ou seja, apresentando uma uniformidade adequada. Até recentemente não era dado valor ao crescimento uniforme de suínos nas fases de recria e terminação, o que acarretava grandes perdas não só para a indústria, mas também para os produtores, pois havia queda na produtividade e renda. Existem muitas informações sobre o impacto econômico que a falta de uniformidade causa para a cadeia da suinocultura, mas poucos estudos investigaram quais as causas que poderiam levar a este problema. Um ponto já reconhecido é a influência dos problemas sanitários para um adequado crescimento. Uma das infecções que pode afetar o crescimento é causada pelo circovírus suíno tipo 2 (PCV2). Uma das formas dessa infecção viral cursa numa forma clínica de definhamento, com marcantes e evidentes prejuízos ao desenvolvimento dos animais. Com relação à possibilidade dessa infecção incidir numa forma clínica pouco evidente, mas com queda no desenvolvimento dos animais, inexistem dados para análise. O trabalho atual avalia o PCV2 como uma das causas potencialmente envolvidas no atraso do desenvolvimento de suínos nas fases de recria e terminação. Para tal, foram realizadas necropsias em 143 leitões dessas fases de seis diferentes Agroindústrias do Estado do Rio Grande do Sul. Destes 119 apresentavam baixo desenvolvimento, embora fossem animais clinicamente saudáveis e 24 apresentavam desenvolvimento normal, analisados como controles. De todos foram coletados materiais para realização de exames de histologia e imunohistoquímica para diagnóstico da infecção pelo PCV2. Foram realizados diagnósticos diferenciais para diversas infecções bacterianas e virais, usando técnicas de bacteriologia, histopatologia e PCR. Dos suínos com baixo desenvolvimento avaliados 87 (73%) apresentaram evidências da infecção pelo PCV2 e entre aqueles com desenvolvimento normal ou controles o número de afetados foi significativamente menor (5 animais, 20,8%). Com base nos dados obtidos, foi concluído que o PCV2 pode infectar os suínos numa forma subclínica, mas com impacto no seu desenvolvimento. / A good growth is expected from pigs in growing and finishing phases, represented by good weight gain and low feed conversion rate. Moreover, they must reach slaughter weight inside the expected age, attending the industry needs regarding weight, carcass quality and small variation in weight of pigs from the same group, meaning adequate uniformity. Until recently, little emphasis was placed in uniformity in growing and finishing pigs. This could pose big losses not only to the pig industry, but also for the producer, as it can cause losses in productivity and profit. A lot has been published about the economical impact of unevenness (attrition) to the pork production chain, but few studies analyzed the causes associated with the problem. A point recognized as significant is the influence of health problems in attaining a good growth. A form of pathology that can deeply impact in growth is the infection with porcine cirvovirus type 2 (PCV2 infection). One clinical form of infection with this agent is characterized by wasting, causing marked and evident impairment in growth. Regarding the possibility of this infection manifest itself in a clinically silent form, there are no data to be analyzed. The present work analyzed porcine circovirus (PCV2) as a cause potentially involved in attrition in growing and finishing pigs. Necropsies were performed in 143 pigs in growing and finishing pigs from 6 pig industries from the State of Rio Grande do Sul, Brazil, in pig farms with positive diagnosis of PCV2 infection. Among them, 119 showed attrition when compared with pigs of the same age in the farm, in spite of the fact that they did not present any clear signs of known pathologies. Other 24 pigs were included as controls. Materials were collected from all animals for histopathological and immuno-histochemistry aiming PCV2 diagnosis. Differential diagnosis for several bacterial infections was also carried out, using bacteriological techniques, histopathology and PCR in 24 control (healthy) animals. From pigs with attrition, 87 (73%) presented evidences of PCV2 infection and from normal pigs (controls) the number of affected pigs was significantly lower (5 animals, 20,8%). Based in the data obtained, we conclude that circovirus may infect swine in a sub-clinical form, but with impact in growth.
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Desenvolvimento de um teste de Elisa-LPS para Salmonella e sua aplicação em rebanhos suínos na identificação de fatores de risco associados à infecção.

Kich, Jalusa Deon January 2003 (has links)
A implementação de programas de controle de salmonela em suínos, com objetivo de diminuir os riscos de infecção alimentar em humanos, exige métodos rápidos e baratos para medir a intensidade da infecção, bem como reduzir seus fatores de risco. A partir disso, desenvolveu-se um teste de ELISA, utilizando antígeno lipopolissacarídeo do sorovar Typhimurium, pela sua similaridade antigênica com os sorovares prevalentes em suínos no Rio Grande do Sul. O teste padronizado foi utilizado na determinação da soroprevalência em 65 rebanhos suínos, os quais participaram de estudo para identificação de fatores de risco. As granjas foram classificadas em três categorias de soroprevalência, baixa (até 40%), média (40-70%) e alta (mais de 70%) prevalência, estabelecidas como variável explicada. As respostas do questionário contituíram as variáveis explicativas. Aquelas associadas à variável explicada pelo teste de χ2 (p ≤ 0,1) foram submetidas à análise fatorial de correspondência múltipla (AFCM). Paralelamente, foram avaliados seis desinfetantes (amônia quaternária, glutaraldeído, iodóforo, hipoclorito de sódio (1 e 0,1%), fenol e ácido peracético) frente a amostras de Salmonella Typhimurium isoladas de suínos. Os produtos foram testados na presença e ausência de matéria orgânica, sob duas diferentes temperaturas e, posteriormente, frente a 8 isolados com diferentes perfis de resistência antimicrobiana, por um tempo de contato de 5 minutos. O teste de ELISA identificou a soroconversão nos animais inoculados (7 dias p.i.) e contatos (21 dias p.i.), bem como o aumento no número de animais positivos após infecção natural (28,6% para 76,9%). A sensibilidade e a especificidade do teste foram respectivamente de 92 e 100%. Após adaptações para suco de carne, estabelecendo o soro como referência, a sensibilidade do teste para suco de carne foi de 88,12% e a especificidade 70,43%. Em análise de concordância entre os testes, o índice kappa foi de 5,78, com p=0,002 no teste MacNemar. A AFCM identificou a associação da maior soroprevalência com o seguinte grupo de variáveis: nas granjas terminadoras, uso de ração peletizada, distribuição de dejetos a menos de 100m do local de captação de água, não utilização de comedouro do modelo comedouro/bebedouro, transporte com freteiro misturando animais de várias granjas; enquanto nas granjas de ciclo completo apareceram ingredientes de ração desprotegidos de outros animais, ausência de controle de roedores, ração seca, ausência de cerca, não uso da pintura com cal após lavagem e desinfecção e a entrada de outras pessoas além do técnico na granja. Todos os desinfetantes foram eficazes na ausência de matéria orgânica, nas duas temperaturas testadas. Entretanto, quando na presença de matéria orgânica ou após cinco minutos de contato, somente o hipoclorito de sódio (1%), fenol e o ácido peracético foram eficazes. Dessa forma, ao estabelecer uma ferramenta sorológica para medir a infecção pelos principais sorovares de Salmonella que afetam os suínos no sul do Brasil e identificar fatores de risco associados à alta soroprevalência, será possível dar início à implementação e validação de protocolos de controle da infecção em rebanhos.
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Avaliação de causas infecciosas de baixo desenvolvimento em suínos nas fases de recria e terminação.

Nottar, Evandro January 2007 (has links)
Nas fases de recria e terminação espera-se que os suínos tenham um bom crescimento, representado por adequado ganho de peso diário e baixa conversão alimentar. Além disso, devem chegar ao abate dentro do tempo programado, atendendo as necessidades da indústria em peso, qualidade de carcaça e pouca variação no desenvolvimento dos animais de um mesmo lote, ou seja, apresentando uma uniformidade adequada. Até recentemente não era dado valor ao crescimento uniforme de suínos nas fases de recria e terminação, o que acarretava grandes perdas não só para a indústria, mas também para os produtores, pois havia queda na produtividade e renda. Existem muitas informações sobre o impacto econômico que a falta de uniformidade causa para a cadeia da suinocultura, mas poucos estudos investigaram quais as causas que poderiam levar a este problema. Um ponto já reconhecido é a influência dos problemas sanitários para um adequado crescimento. Uma das infecções que pode afetar o crescimento é causada pelo circovírus suíno tipo 2 (PCV2). Uma das formas dessa infecção viral cursa numa forma clínica de definhamento, com marcantes e evidentes prejuízos ao desenvolvimento dos animais. Com relação à possibilidade dessa infecção incidir numa forma clínica pouco evidente, mas com queda no desenvolvimento dos animais, inexistem dados para análise. O trabalho atual avalia o PCV2 como uma das causas potencialmente envolvidas no atraso do desenvolvimento de suínos nas fases de recria e terminação. Para tal, foram realizadas necropsias em 143 leitões dessas fases de seis diferentes Agroindústrias do Estado do Rio Grande do Sul. Destes 119 apresentavam baixo desenvolvimento, embora fossem animais clinicamente saudáveis e 24 apresentavam desenvolvimento normal, analisados como controles. De todos foram coletados materiais para realização de exames de histologia e imunohistoquímica para diagnóstico da infecção pelo PCV2. Foram realizados diagnósticos diferenciais para diversas infecções bacterianas e virais, usando técnicas de bacteriologia, histopatologia e PCR. Dos suínos com baixo desenvolvimento avaliados 87 (73%) apresentaram evidências da infecção pelo PCV2 e entre aqueles com desenvolvimento normal ou controles o número de afetados foi significativamente menor (5 animais, 20,8%). Com base nos dados obtidos, foi concluído que o PCV2 pode infectar os suínos numa forma subclínica, mas com impacto no seu desenvolvimento. / A good growth is expected from pigs in growing and finishing phases, represented by good weight gain and low feed conversion rate. Moreover, they must reach slaughter weight inside the expected age, attending the industry needs regarding weight, carcass quality and small variation in weight of pigs from the same group, meaning adequate uniformity. Until recently, little emphasis was placed in uniformity in growing and finishing pigs. This could pose big losses not only to the pig industry, but also for the producer, as it can cause losses in productivity and profit. A lot has been published about the economical impact of unevenness (attrition) to the pork production chain, but few studies analyzed the causes associated with the problem. A point recognized as significant is the influence of health problems in attaining a good growth. A form of pathology that can deeply impact in growth is the infection with porcine cirvovirus type 2 (PCV2 infection). One clinical form of infection with this agent is characterized by wasting, causing marked and evident impairment in growth. Regarding the possibility of this infection manifest itself in a clinically silent form, there are no data to be analyzed. The present work analyzed porcine circovirus (PCV2) as a cause potentially involved in attrition in growing and finishing pigs. Necropsies were performed in 143 pigs in growing and finishing pigs from 6 pig industries from the State of Rio Grande do Sul, Brazil, in pig farms with positive diagnosis of PCV2 infection. Among them, 119 showed attrition when compared with pigs of the same age in the farm, in spite of the fact that they did not present any clear signs of known pathologies. Other 24 pigs were included as controls. Materials were collected from all animals for histopathological and immuno-histochemistry aiming PCV2 diagnosis. Differential diagnosis for several bacterial infections was also carried out, using bacteriological techniques, histopathology and PCR in 24 control (healthy) animals. From pigs with attrition, 87 (73%) presented evidences of PCV2 infection and from normal pigs (controls) the number of affected pigs was significantly lower (5 animals, 20,8%). Based in the data obtained, we conclude that circovirus may infect swine in a sub-clinical form, but with impact in growth.
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Avaliação da patogenicidade de amostras de Brachyspira pilosicoli através de técnicas histopatológicas convencionais e por imunohistoquímica.

Paulovich, Fabiana Beatriz January 2003 (has links)
O presente trabalho objetivou avaliar diferenças na patogenicidade de 19 cepas de B. pilosicoli isoladas de casos de diarréia em suínos no Estado do Rio Grande do Sul. Foi utiliza o modelo experimental em pintos de um dia, que possui boa eficiência quando usado para a infecção oral com a B. pilosicoli, pois permite a consistente colonização cecal dos animais inoculados. Através dessa infecção experimental, buscou-se estabelecer diferenças de patogenicidade entre cepas de referência da B. pilosicoli e cepas dessa espécie isoladas previamente de casos de diarréia em leitões no Rio Grande do Sul. Foram inoculadas 21 cepas de origem suína e duas cepas controle (uma a referência da espécie, P43/6/78 e um isolado humano, P16). Os animais foram inoculados por via oral com uma suspensão de bactérias vivas multiplicadas em meio líquido, num inóculo de 0,8 mL contendo 1x106 espiroquetas na fase logarítmica de crescimento. Decorridos 21 dias após a infecção experimental, os animais foram sacrificados e os cecos fixados em formalina 10% tamponada, processados para exame histológico e os cortes examinados através da coloração pela prata e com uma técnica imunohistoquímica. Com o uso da coloração pela prata, 65% dos animais mostraram colonização pela B. pilosicoli do epitélio do cecal. Houve diferenças no tipo de colonização, consistindo de aderência contínua, aderência focal ou presença de bactérias livres na luz intestinal. Com a técnica de imunohistoquímica, 76,2% das cepas mostraram colonização. Dessa forma, concluiu-se que a imunohistoquímica foi superior à coloração pela prata para a avaliação da colonização intestinal dos pintos, pois foi capaz de detectar 11,2% de cepas colonizadoras a mais do que a coloração pela prata Um segundo experimento visou avaliar a transmissão horizontal da infecção por B. pilosicoli. Para tal, foram mantidos em contato na mesma gaiola, pintos inoculados com a bactéria e animais chamados “contatos”, não inoculados. Com o uso da coloração pela prata, 23,8 % apresentaram-se positivos e, pela imunohistoquímica, 54,2 % foram positivos. Aqui também a imunohistoquímica revelou-se mais eficiente do que a coloração pela prata. Como conclusão desse experimento, as cepas de campo analisadas mostraram alta capacidade de difusão horizontal. Um achado inesperado foi a presença de figuras elongadas dentro do citoplasma das células epiteliais cecais entre alguns animais inoculados. Essas estavam presentes em 33,3 % das cepas, quando analisadas através da coloração pela prata. Pelos dados obtidos, não foi possível concluir que as figuras fossem Brachyspira pilosicoli, pois poderia tratar-se de outra bactéria intracelular ou artefato. Entretanto, como recentemente (no ano de 2003) foi realizado o primeiro registro por microscopia eletrônica de um achado de Brachyspira spp. intracelular, esse achado poderia significar uma alta capacidade invasiva entre as cepas analisadas. Novos estudos serão realizados e, caso comprovado, esse fato poderia auxiliar em muito o entendimento da patogenia da infecção pela B. pilosicoli, pouco clara até o momento.
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Leptospirose canina : dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos em cães naturalmente infectados / Canine leptospirosis: clinical, laboratorial and therapeutical data in naturally infected dogs

Oliveira, Simone Tostes de January 2010 (has links)
A leptospirose é uma zoonose de ampla distribuição mundial, causada pela infecção por sorovares patogênicos do gênero Leptospira. Assim como outras espécies de animais acometidos, os cães que sobreviverem à fase aguda da doença podem se tornar portadores, excretando a bactéria através da urina. Algumas alterações no hemograma, bioquímica sérica e urinálise, juntamente com o histórico do paciente e fatores de risco, auxiliam na suspeita da doença; porém, o diagnóstico definitivo é realizado através de testes mais específicos. Estes testes incluem sorologia, técnicas moleculares como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e cultura para isolamento do sorovar. O presente trabalho caracterizou e comparou a leptospirose em três populações caninas de Porto Alegre. Foram avaliados 33 cães com suspeita da doença, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); 65 cães provenientes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Porto Alegre; e 155 cães residentes no bairro Arquipélago na zona urbana de Porto Alegre, onde existe uma alta incidência de leptospirose humana. O diagnóstico da leptospirose canina foi baseado na sorologia e PCR no soro e urina. Um total de 14,6% (37/253) dos cães apresentaram resultado positivo na PCR no sangue (leptospiremia) e 14,2 % (36/253) na urina (leptospirúria). Em relação à sorologia, 48,2% (122/253) foram positivos para um ou mais sorovares. Os sorovares mais prevalentes foram canicola, icterohaemorrhagiae e copenhageni. A presença de ratos no ambiente foi associada a leptospirúria (P=0,02). Na população do HCV, o aumento da creatinina sérica (P=0,009), icterícia (P=0,004) e glicosúria (P=0,04) foram associados com leptospirúria. Apesar destas associações encontradas, observou-se que a ausência de sinais clínicos ou de alterações no hemograma, bioquímica sérica ou urinálise não excluíram a infecção (P>0.05). Em um segundo estudo, foi investigada a eficácia da doxiciclina na eliminação do estado de portador renal em quatro cães assintomáticos. Destes, três estavam infectados com o sorogrupo Canicola e um com o sorogrupo Icterohaemorrhagiae. Os cães foram acompanhados por 30 dias após o início do tratamento, e a ausência de leptospiras na urina foi confirmada através de três resultados seriados de PCR negativa em cada cão. Finalmente, valor preditivo da proteína C reativa (C-RP) na leptospirose foi investigado em 62 cães, comparando sua concentração sérica e urinária com os resultados de sorologia e PCR. Sorologia positiva foi associada com C-RP urinária (P= 0,038). Houve apenas associação fraca entre proteína C-reativa sérica e PCR no sangue (área sob a curva= 0,68), e não foi observada associação entre C-RP urinária e PCR na urina. Não foram observadas vantagens de se incluir a C-RP como um teste de triagem para leptospirose em cães. As informações obtidas com os estudos aqui citados mostra a importância do diagnóstico definitivo, preferencialmente realizado através de PCR; a necessidade de se testar cães expostos a fatores de risco, independente de seu estado aparente de saúde; a importância de medidas sanitárias para a prevenção da doença e o tratamento adequado para que se elimine o possível estado de portador renal dos cães. / Leptospirosis is a zoonosis of worldwide distribution, caused by infection with pathogenic serovars of the genus Leptospira. As other affected species of animals, the dogs that survive the acute phase of the disease can become carriers, excreting the bacteria in the urine. Some alterations in blood count, serum biochemistry and urinalysis, along with patient history and risk factors, may contribute to a presumptive diagnosis, but the definitive diagnosis is made using more specific tests. These tests include serology, molecular techniques like polymerase chain reaction (PCR) and culture for the serovar isolation. The present study characterized and compared leptospirosis in three canine populations of Porto Alegre, RS. Thirty three dogs with suspected disease were evaluated at the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul, 65 dogs from the Control Center of Zoonoses from Porto Alegre and 155 dogs from Archipelago neighborhood, where there is a high incidence of human leptospirosis. The diagnosis of canine leptospirosis was based on serology and PCR in serum and urine. A total of 14.6% (37/253) of dogs tested positive in PCR in blood (leptospiremia) and 14.2% (36/253) in the urine (leptospiruria). With regard to serology, 48.2% (122/253) were positive for one or more serovars. The most prevalent serovars were canicola, icterohaemorrhagiae and copenhageni. The presence of rats in the environment was associated with leptospiruria (P = 0.02). In the Veterinary Hospital population, increased serum creatinine (P = 0.009), jaundice (P = 0.004) and glucosuria (P = 0.04) were associated with leptospiruria. Despite these associations, it was observed that the absence of clinical signs or changes in blood count, serum biochemistry and urinalysis did not exclude infection (P> 0.05). In a second study, we investigated the effectiveness of doxycycline to eliminate the carrier state in four asymptomatic dogs. Three were infected with serogroup Canicola and one with serogroup Icterohaemorrhagiae. The dogs were followed for 30 days after starting treatment, and the absence of leptospires in urine was confirmed by three serial results of negative PCR in each dog. Finally, the predictive value of C-reactive protein (C-RP) in leptospirosis was investigated in 62 dogs, comparing its serum and urinary concentrations with serology and PCR. Seropositivity was associated with urinary C-RP (P = 0.038). There was only a weak association between C-RP and serum PCR in blood (AUC = 0.68), and no association was found between urinary C-RP and PCR in urine. There were no advantages to include the C-RP as a screening test for leptospirosis in dogs. The information gathered from the studies cited here shows the importance of the definitive diagnosis, preferably performed by PCR; the need to test dogs exposed to risk factors, regardless of their apparent health condition, the importance of sanitary surveillance for the prevention of the disease, and adequate treatment to eliminate the carrier state.
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Leptospirose canina : dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos em cães naturalmente infectados / Canine leptospirosis: clinical, laboratorial and therapeutical data in naturally infected dogs

Oliveira, Simone Tostes de January 2010 (has links)
A leptospirose é uma zoonose de ampla distribuição mundial, causada pela infecção por sorovares patogênicos do gênero Leptospira. Assim como outras espécies de animais acometidos, os cães que sobreviverem à fase aguda da doença podem se tornar portadores, excretando a bactéria através da urina. Algumas alterações no hemograma, bioquímica sérica e urinálise, juntamente com o histórico do paciente e fatores de risco, auxiliam na suspeita da doença; porém, o diagnóstico definitivo é realizado através de testes mais específicos. Estes testes incluem sorologia, técnicas moleculares como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e cultura para isolamento do sorovar. O presente trabalho caracterizou e comparou a leptospirose em três populações caninas de Porto Alegre. Foram avaliados 33 cães com suspeita da doença, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); 65 cães provenientes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Porto Alegre; e 155 cães residentes no bairro Arquipélago na zona urbana de Porto Alegre, onde existe uma alta incidência de leptospirose humana. O diagnóstico da leptospirose canina foi baseado na sorologia e PCR no soro e urina. Um total de 14,6% (37/253) dos cães apresentaram resultado positivo na PCR no sangue (leptospiremia) e 14,2 % (36/253) na urina (leptospirúria). Em relação à sorologia, 48,2% (122/253) foram positivos para um ou mais sorovares. Os sorovares mais prevalentes foram canicola, icterohaemorrhagiae e copenhageni. A presença de ratos no ambiente foi associada a leptospirúria (P=0,02). Na população do HCV, o aumento da creatinina sérica (P=0,009), icterícia (P=0,004) e glicosúria (P=0,04) foram associados com leptospirúria. Apesar destas associações encontradas, observou-se que a ausência de sinais clínicos ou de alterações no hemograma, bioquímica sérica ou urinálise não excluíram a infecção (P>0.05). Em um segundo estudo, foi investigada a eficácia da doxiciclina na eliminação do estado de portador renal em quatro cães assintomáticos. Destes, três estavam infectados com o sorogrupo Canicola e um com o sorogrupo Icterohaemorrhagiae. Os cães foram acompanhados por 30 dias após o início do tratamento, e a ausência de leptospiras na urina foi confirmada através de três resultados seriados de PCR negativa em cada cão. Finalmente, valor preditivo da proteína C reativa (C-RP) na leptospirose foi investigado em 62 cães, comparando sua concentração sérica e urinária com os resultados de sorologia e PCR. Sorologia positiva foi associada com C-RP urinária (P= 0,038). Houve apenas associação fraca entre proteína C-reativa sérica e PCR no sangue (área sob a curva= 0,68), e não foi observada associação entre C-RP urinária e PCR na urina. Não foram observadas vantagens de se incluir a C-RP como um teste de triagem para leptospirose em cães. As informações obtidas com os estudos aqui citados mostra a importância do diagnóstico definitivo, preferencialmente realizado através de PCR; a necessidade de se testar cães expostos a fatores de risco, independente de seu estado aparente de saúde; a importância de medidas sanitárias para a prevenção da doença e o tratamento adequado para que se elimine o possível estado de portador renal dos cães. / Leptospirosis is a zoonosis of worldwide distribution, caused by infection with pathogenic serovars of the genus Leptospira. As other affected species of animals, the dogs that survive the acute phase of the disease can become carriers, excreting the bacteria in the urine. Some alterations in blood count, serum biochemistry and urinalysis, along with patient history and risk factors, may contribute to a presumptive diagnosis, but the definitive diagnosis is made using more specific tests. These tests include serology, molecular techniques like polymerase chain reaction (PCR) and culture for the serovar isolation. The present study characterized and compared leptospirosis in three canine populations of Porto Alegre, RS. Thirty three dogs with suspected disease were evaluated at the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul, 65 dogs from the Control Center of Zoonoses from Porto Alegre and 155 dogs from Archipelago neighborhood, where there is a high incidence of human leptospirosis. The diagnosis of canine leptospirosis was based on serology and PCR in serum and urine. A total of 14.6% (37/253) of dogs tested positive in PCR in blood (leptospiremia) and 14.2% (36/253) in the urine (leptospiruria). With regard to serology, 48.2% (122/253) were positive for one or more serovars. The most prevalent serovars were canicola, icterohaemorrhagiae and copenhageni. The presence of rats in the environment was associated with leptospiruria (P = 0.02). In the Veterinary Hospital population, increased serum creatinine (P = 0.009), jaundice (P = 0.004) and glucosuria (P = 0.04) were associated with leptospiruria. Despite these associations, it was observed that the absence of clinical signs or changes in blood count, serum biochemistry and urinalysis did not exclude infection (P> 0.05). In a second study, we investigated the effectiveness of doxycycline to eliminate the carrier state in four asymptomatic dogs. Three were infected with serogroup Canicola and one with serogroup Icterohaemorrhagiae. The dogs were followed for 30 days after starting treatment, and the absence of leptospires in urine was confirmed by three serial results of negative PCR in each dog. Finally, the predictive value of C-reactive protein (C-RP) in leptospirosis was investigated in 62 dogs, comparing its serum and urinary concentrations with serology and PCR. Seropositivity was associated with urinary C-RP (P = 0.038). There was only a weak association between C-RP and serum PCR in blood (AUC = 0.68), and no association was found between urinary C-RP and PCR in urine. There were no advantages to include the C-RP as a screening test for leptospirosis in dogs. The information gathered from the studies cited here shows the importance of the definitive diagnosis, preferably performed by PCR; the need to test dogs exposed to risk factors, regardless of their apparent health condition, the importance of sanitary surveillance for the prevention of the disease, and adequate treatment to eliminate the carrier state.
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Leptospirose canina : dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos em cães naturalmente infectados / Canine leptospirosis: clinical, laboratorial and therapeutical data in naturally infected dogs

Oliveira, Simone Tostes de January 2010 (has links)
A leptospirose é uma zoonose de ampla distribuição mundial, causada pela infecção por sorovares patogênicos do gênero Leptospira. Assim como outras espécies de animais acometidos, os cães que sobreviverem à fase aguda da doença podem se tornar portadores, excretando a bactéria através da urina. Algumas alterações no hemograma, bioquímica sérica e urinálise, juntamente com o histórico do paciente e fatores de risco, auxiliam na suspeita da doença; porém, o diagnóstico definitivo é realizado através de testes mais específicos. Estes testes incluem sorologia, técnicas moleculares como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e cultura para isolamento do sorovar. O presente trabalho caracterizou e comparou a leptospirose em três populações caninas de Porto Alegre. Foram avaliados 33 cães com suspeita da doença, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); 65 cães provenientes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Porto Alegre; e 155 cães residentes no bairro Arquipélago na zona urbana de Porto Alegre, onde existe uma alta incidência de leptospirose humana. O diagnóstico da leptospirose canina foi baseado na sorologia e PCR no soro e urina. Um total de 14,6% (37/253) dos cães apresentaram resultado positivo na PCR no sangue (leptospiremia) e 14,2 % (36/253) na urina (leptospirúria). Em relação à sorologia, 48,2% (122/253) foram positivos para um ou mais sorovares. Os sorovares mais prevalentes foram canicola, icterohaemorrhagiae e copenhageni. A presença de ratos no ambiente foi associada a leptospirúria (P=0,02). Na população do HCV, o aumento da creatinina sérica (P=0,009), icterícia (P=0,004) e glicosúria (P=0,04) foram associados com leptospirúria. Apesar destas associações encontradas, observou-se que a ausência de sinais clínicos ou de alterações no hemograma, bioquímica sérica ou urinálise não excluíram a infecção (P>0.05). Em um segundo estudo, foi investigada a eficácia da doxiciclina na eliminação do estado de portador renal em quatro cães assintomáticos. Destes, três estavam infectados com o sorogrupo Canicola e um com o sorogrupo Icterohaemorrhagiae. Os cães foram acompanhados por 30 dias após o início do tratamento, e a ausência de leptospiras na urina foi confirmada através de três resultados seriados de PCR negativa em cada cão. Finalmente, valor preditivo da proteína C reativa (C-RP) na leptospirose foi investigado em 62 cães, comparando sua concentração sérica e urinária com os resultados de sorologia e PCR. Sorologia positiva foi associada com C-RP urinária (P= 0,038). Houve apenas associação fraca entre proteína C-reativa sérica e PCR no sangue (área sob a curva= 0,68), e não foi observada associação entre C-RP urinária e PCR na urina. Não foram observadas vantagens de se incluir a C-RP como um teste de triagem para leptospirose em cães. As informações obtidas com os estudos aqui citados mostra a importância do diagnóstico definitivo, preferencialmente realizado através de PCR; a necessidade de se testar cães expostos a fatores de risco, independente de seu estado aparente de saúde; a importância de medidas sanitárias para a prevenção da doença e o tratamento adequado para que se elimine o possível estado de portador renal dos cães. / Leptospirosis is a zoonosis of worldwide distribution, caused by infection with pathogenic serovars of the genus Leptospira. As other affected species of animals, the dogs that survive the acute phase of the disease can become carriers, excreting the bacteria in the urine. Some alterations in blood count, serum biochemistry and urinalysis, along with patient history and risk factors, may contribute to a presumptive diagnosis, but the definitive diagnosis is made using more specific tests. These tests include serology, molecular techniques like polymerase chain reaction (PCR) and culture for the serovar isolation. The present study characterized and compared leptospirosis in three canine populations of Porto Alegre, RS. Thirty three dogs with suspected disease were evaluated at the Veterinary Hospital of the Federal University of Rio Grande do Sul, 65 dogs from the Control Center of Zoonoses from Porto Alegre and 155 dogs from Archipelago neighborhood, where there is a high incidence of human leptospirosis. The diagnosis of canine leptospirosis was based on serology and PCR in serum and urine. A total of 14.6% (37/253) of dogs tested positive in PCR in blood (leptospiremia) and 14.2% (36/253) in the urine (leptospiruria). With regard to serology, 48.2% (122/253) were positive for one or more serovars. The most prevalent serovars were canicola, icterohaemorrhagiae and copenhageni. The presence of rats in the environment was associated with leptospiruria (P = 0.02). In the Veterinary Hospital population, increased serum creatinine (P = 0.009), jaundice (P = 0.004) and glucosuria (P = 0.04) were associated with leptospiruria. Despite these associations, it was observed that the absence of clinical signs or changes in blood count, serum biochemistry and urinalysis did not exclude infection (P> 0.05). In a second study, we investigated the effectiveness of doxycycline to eliminate the carrier state in four asymptomatic dogs. Three were infected with serogroup Canicola and one with serogroup Icterohaemorrhagiae. The dogs were followed for 30 days after starting treatment, and the absence of leptospires in urine was confirmed by three serial results of negative PCR in each dog. Finally, the predictive value of C-reactive protein (C-RP) in leptospirosis was investigated in 62 dogs, comparing its serum and urinary concentrations with serology and PCR. Seropositivity was associated with urinary C-RP (P = 0.038). There was only a weak association between C-RP and serum PCR in blood (AUC = 0.68), and no association was found between urinary C-RP and PCR in urine. There were no advantages to include the C-RP as a screening test for leptospirosis in dogs. The information gathered from the studies cited here shows the importance of the definitive diagnosis, preferably performed by PCR; the need to test dogs exposed to risk factors, regardless of their apparent health condition, the importance of sanitary surveillance for the prevention of the disease, and adequate treatment to eliminate the carrier state.
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Doenças infecciosas em suínos nas fases de crescimento e terminação na região Sul do Brasil

Konradt , Guilherme January 2018 (has links)
A suinocultura brasileira representa uma importante atividade econômica para o país, o qual ocupa lugar de destaque na produção e exportação de carne suína no mundo. O destaque do país na produção de suínos, deve-se a melhorias na sanidade, manejo, produção integrada e, principalmente, no aprimoramento gerencial dos produtores. O primeiro artigo consistiu em determinar a frequência e a distribuição das doenças infecciosas (DI) diagnosticadas através de exame de necropsia e histopatologia em suínos nas fases de crescimento e terminação ao longo de 12 anos (2005-2016) no sul do Brasil. Foram avaliados 1906 laudos anatomopatológicos de suínos nas fases de crescimento/terminação, dos quais as DI corresponderam a 75,6% (1441 casos) do total. As infecções por circovírus suíno tipo 2 (PCV2) foram as mais frequentes, contabilizando 51,3% (739/1441) dos casos, seguidas por DI que afetam o sistema respiratório (30,1% dos casos). Dentre essas, destacam-se a influenza suína A (15,1%; 218/1441) e pneumonias bacterianas (15%; 216/1441). O diagnóstico de influenza exibiu uma frequência elevada entre os anos de 2010 a 2013, totalizando 43,1% (167/387) dos casos. Após este período, ambas DI respiratórias exibiram caráter endêmico. As DI que afetam o sistema digestório totalizaram 10,5% (151/1441) dos diagnósticos, com as seguintes condições: enterocolite por Salmonella spp. (43,7%; 66/151), enteropatia proliferativa por Lawsonia spp. (41,7%; 63/151) e colite por Brachyspira spp. (14,6%; 22/151). Além dessas, as polisserosites e meningites bacterianas representaram 5,8% (84/1441) e 2,3% (33/1441) dos casos diagnosticados, respectivamente. O segundo artigo descreve três surtos de doença por circovírus suíno tipo-2 (PCVD) com lesões envolvendo musculatura esquelética. Em um curso clínico de 7 a 10 dias, 92 suínos apresentaram apatia, emagrecimento e diarreia. Ainda, cerca de 30 dos suínos afetados, apresentavam dificuldade de locomoção, fraqueza muscular, paresia de membros pélvicos e decúbito permanente. Quatro suínos exibiram palidez em músculos esqueléticos dos membros pélvicos, torácicos e dorso-lombares. As lesões microscópicas observadas consistiam de miosite necrótica granulomatosa, predominantemente, em membros pélvicos e torácicos, e em menor intensidade nos músculos dorso-lombares. No exame imuno-histoquímico para PCV2 observou-se marcação multifocal acentuada, predominantemente, no citoplasma e núcleos de macrófagos, linfócitos e células gigantes multinucleadas, além de marcação discreta no citoplasma no citoplasma de fibras necróticas da musculatura esquelética. As amostras de músculo esquelético foram positivas na reação em cadeia de polimerase para PCV2 e a ampliação exibiu 99% de identidade com sequências pertencentes ao genótipo PCV2b. / Brazilian pig farms represent an important economic activity for the country, which occupies a prominent place in the production and export of pork in the world. The country's prominence in pork production is due to improvements in sanitation, management, integrated production and, mainly, in the managerial improvement of the producers. The first study aimed to determine the frequency and distribution of infectious diseases (ID) diagnosed through necropsy and histopathology examination in growing-finishing swine along 12 years (2005-2016) in Southern Brazil. A total of 1906 anatomopathological exams performed in growing-finishing swine were evaluated, of which ID accounted for 75.6% (1441 cases) of the total. Porcine circovirus type 2 (PCV2) infections were the most frequent, accounting for 51.3% of the cases (739/1441), followed by respiratory system ID (30.1% of the cases). Among these, the main conditions were swine influenza (15.1%; 218/1441) and bacterial pneumonia (15%; 216/1441). Influenza diagnosis had a higher frequency between 2010 and 2013, accounting for 43,1% (167/387) of the cases. After this period, both respiratory ID had an endemic occurrence. Digestive system ID accounted for 10.5% (151/1441) of the diagnosis, with the main conditions diagnosed: Salmonella spp. enterocolitis (43.7%; 66/151), Lawsonia spp. proliferative enteropathy (41.7%; 63/151) and Brachyspira spp. colitis (14.6%; 22/151). Besides these, polyserositis and bacterial meningitis represented, respectively, 5.8% (84/1441) and 2.3% (33/1441) of the cases diagnosed. The second study describes three outbreak of porcine circovirus disease (PCVD) with the involvement of skeletal muscle. In a clinical course of 7 to 10 days, 92 pigs had apathy, weight loss and diarrhea. Approximately 30 of these 92 pigs had stiff gait, muscle weakness, hind limb paresis, and recumbency. 4 pigs necropsied presented pale discoloration from hind and thoracic limbs, as well from dorsal lumbar skeletal muscles. The microscopical lesions consisted of granulomatous necrotizing myositis mainly of hind and thoracic limbs, and mildly from dorsal lumbar muscles. Immunohistochemistry exam for PCV2 revealed marked multifocal intracytoplasmic and intranuclear staining predominantly in macrophages, lymphocytes and multinucleated giant cells, with a lower amount in the cytoplasm of necrotic fibers of the skeletal muscle. Affected muscle samples were polymerase chain reaction– positive for PCV2 and the amplicon exhibited 99% identity with sequences belonging to the PCV2b genotype.
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Aspectos clínicos e patológicos da infecção pelo vírus da língua azul em ovinos no estado do Rio Grande do Sul

Antoniassi, Nadia Aline Bobbi January 2010 (has links)
Língua Azul (LA) é uma doença causada pelo Vírus da Língua Azul (VLA) e transmitida por vetores do gênero Culicoides. Estudos sorológicos tem demonstrado a ampla presença do vírus no Brasil, entretanto, informações clínicas da LA na América do Sul são limitadas. Este trabalho descreve alterações clínico-patológicas em ovinos acometidos pela LA no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Em dois surtos, em propriedades distintas, 15 ovinos apresentaram como principais sinais clínicos hipertermia, apatia, aumento de volume da face e região submandibular, dificuldade de deglutição com regurgitação, secreção nasal mucopurulenta esverdeada, alterações respiratórias, além de acentuada perda de peso e erosões na mucosa oral. Seis ovinos que morreram, apresentaram à necropsia edema subcutâneo na face e região ventral do tórax, secreção nasal de coloração esverdeada, esôfago dilatado e preenchido por grande quantidade de conteúdo alimentar, pulmões não colabados, com áreas de consolidação anteroventrais, e luz da traquéia e brônquios com conteúdo espumoso misturado a conteúdo alimentar. No coração e base da artéria pulmonar observaram-se focos de hemorragia. Histologicamente as principais alterações observadas foram no tecido muscular cardíaco e esquelético, em especial no esôfago, com degeneração hialina e flocular, necrose bifásica e micro-mineralização de miofibras associadas a infiltrado inflamatório mononuclear. Pneumonia aspirativa associada à presença de material vegetal e bactérias na luz de brônquios também foi observada e foi considerada a responsável pela gravidade das manifestações clínicas e pelas mortes. O diagnóstico de LA foi confirmado pelo duplex RT-PCR com a identificação do VLA, sorotipo 12. / Bluetongue (BT) is a disease caused by bluetongue virus (BTV) and transmitted by vectors of the genus Culicoides. Serological studies have demonstrated the widespread distribution of the virus in Brazil, however, clinical information of BT in South America are limited. This paper describes clinical and pathological changes in sheep affected by BTV in southern Brazil. In two outbreaks on different farms, 15 sheep showed clinical signs as severe hyperthermia, apathy, swelling of the face and submandibular area, difficulty in swallowing with regurgitation, greenish mucopurulent nasal secretion, severe weight loss and erosions in the oral mucosa. Six sheep that eventually died, shall necropsy showed subcutaneous edema in the face and ventral region of the chest, runny nose of green color, and dilated esophagus filled with adundant food content, lungs collapsed, with areas of antero ventral consolidation and trachea and bronchi containing foamy contents mixed with food. Heart and base of the pulmonary artery showing foci of hemorrhage. Histologically, the main changes were in cardiac and skeletal muscles and consisted of biphasic lesions characterized by hyaline and floccular degeneration/necrosis of myofibers associated with micro-mineralization and mononuclear cell infiltration. Pneumonia associated with the presence of organic matter and bacteria in the lumen of the bronchi was also observed. The diagnosis of BT was confirmed by duplex RT-PCR to the identification of the BTV, serotype 12.
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Aspectos clínicos e patológicos da infecção pelo vírus da língua azul em ovinos no estado do Rio Grande do Sul

Antoniassi, Nadia Aline Bobbi January 2010 (has links)
Língua Azul (LA) é uma doença causada pelo Vírus da Língua Azul (VLA) e transmitida por vetores do gênero Culicoides. Estudos sorológicos tem demonstrado a ampla presença do vírus no Brasil, entretanto, informações clínicas da LA na América do Sul são limitadas. Este trabalho descreve alterações clínico-patológicas em ovinos acometidos pela LA no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Em dois surtos, em propriedades distintas, 15 ovinos apresentaram como principais sinais clínicos hipertermia, apatia, aumento de volume da face e região submandibular, dificuldade de deglutição com regurgitação, secreção nasal mucopurulenta esverdeada, alterações respiratórias, além de acentuada perda de peso e erosões na mucosa oral. Seis ovinos que morreram, apresentaram à necropsia edema subcutâneo na face e região ventral do tórax, secreção nasal de coloração esverdeada, esôfago dilatado e preenchido por grande quantidade de conteúdo alimentar, pulmões não colabados, com áreas de consolidação anteroventrais, e luz da traquéia e brônquios com conteúdo espumoso misturado a conteúdo alimentar. No coração e base da artéria pulmonar observaram-se focos de hemorragia. Histologicamente as principais alterações observadas foram no tecido muscular cardíaco e esquelético, em especial no esôfago, com degeneração hialina e flocular, necrose bifásica e micro-mineralização de miofibras associadas a infiltrado inflamatório mononuclear. Pneumonia aspirativa associada à presença de material vegetal e bactérias na luz de brônquios também foi observada e foi considerada a responsável pela gravidade das manifestações clínicas e pelas mortes. O diagnóstico de LA foi confirmado pelo duplex RT-PCR com a identificação do VLA, sorotipo 12. / Bluetongue (BT) is a disease caused by bluetongue virus (BTV) and transmitted by vectors of the genus Culicoides. Serological studies have demonstrated the widespread distribution of the virus in Brazil, however, clinical information of BT in South America are limited. This paper describes clinical and pathological changes in sheep affected by BTV in southern Brazil. In two outbreaks on different farms, 15 sheep showed clinical signs as severe hyperthermia, apathy, swelling of the face and submandibular area, difficulty in swallowing with regurgitation, greenish mucopurulent nasal secretion, severe weight loss and erosions in the oral mucosa. Six sheep that eventually died, shall necropsy showed subcutaneous edema in the face and ventral region of the chest, runny nose of green color, and dilated esophagus filled with adundant food content, lungs collapsed, with areas of antero ventral consolidation and trachea and bronchi containing foamy contents mixed with food. Heart and base of the pulmonary artery showing foci of hemorrhage. Histologically, the main changes were in cardiac and skeletal muscles and consisted of biphasic lesions characterized by hyaline and floccular degeneration/necrosis of myofibers associated with micro-mineralization and mononuclear cell infiltration. Pneumonia associated with the presence of organic matter and bacteria in the lumen of the bronchi was also observed. The diagnosis of BT was confirmed by duplex RT-PCR to the identification of the BTV, serotype 12.

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