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Religião, lulismo e voto: a atuação política de uma Assembleia de Deus e seus fiéis em São Paulo - 2014-2016 / Religion, lulism and vote: political activity of an Assembly of God Church and its members in São Paulo 2014-2016

Vinicius Saragiotto Magalhães do Valle 10 September 2018 (has links)
Esta pesquisa consiste em um estudo de caso realizado no município de São Paulo, no qual se explorou a dinâmica eleitoral por dentro de uma igreja evangélica pentecostal que pertence à denominação Assembleia de Deus, Ministério Belém, durante o período de 2014 a 2016. A investigação se deu tanto no plano da instituição religiosa em questão, separando os níveis do alto clero e de um templo comum periférico, quanto no plano dos seus fiéis. Na dimensão institucional, procurou-se observar qual o discurso político-eleitoral veiculado pela instituição religiosa, e como ela se organiza em termos eleitorais para difundi-lo. Já no plano dos fiéis, identificou-se como eles agem em relação às posições políticas da igreja, tanto em termos amplos de visão política, quanto no voto em si. Para discutir o papel e a força política da igreja, foi preciso levar em conta também a conjuntura política que o país passava no período, e como os fiéis a liam em cada um dos pleitos. A pesquisa abrangeu tanto as eleições legislativas quanto executivas. Nas duas eleições observadas, perceberam-se diferentes tipos e intensidades de engajamento da instituição religiosa entre as eleições legislativas e executivas, e também um crescente discurso antipetista. Entre os fiéis, encontrou-se forte apoio aos candidatos promovidos pela instituição, mas diferenças subjetivas na impressão sobre cada um deles. Nas eleições municipais de 2016, observou-se o surgimento de um grupo de fiéis que discordou da indicação da igreja. Encontrou-se também o crescimento do antipetismo entre os fiéis, ao longo do tempo, o que culminou no quase desaparecimento do grupo de lulistas na eleição de 2016. Analisando o comportamento dos fiéis ao longo do tempo, foi possível identificar diferenças de lógicas de pensar e de escolha dos votos entre a eleição legislativa e executiva, e procurou-se explicar tal diferença pela forma como que eles entendiam cada uma das esferas, sendo o legislativo visto como uma arena de disputa de valores, e o executivo como o lócus de disputa material da sociedade. / This research analyses the electoral dynamics within a Pentecostal church of the denomination Assembly of God, in one of its main ministries, the ministry of Belém, during the election of 2014 and 2016 in São Paulo, Brazil. The investigation approached both institutional and membership levels. In the institutional dimension, I analyzed what speeches were delivered, in the high clergy and in a common temple, and how the institution were organized in electoral terms to manifest this speech. In the membership dimension, I analyzed how they react to the institution acts and speeches, and also the shaping of the points of view and how they affected them in the electoral level, considering the influence of the church and also socioeconomics issues. The observation conducted covered both legislative and executive levels. This investigation found different types and intensities of engagement from the institution in the legislative and executive levels, and also the growth of the anti-PT speech. In the membership dimension, I found a strong support of the candidates promoted by the church in the proportional level, but also subjective differences between them. In 2016 election, we observe the emergence of a group of members that disagreed of the church`s promoted candidate. We also found the growth of the anti-PT along the period, what resulted in the near disappearance of the lulista group in 2016. Analyzing the behavior and the points of view of the members, the found important differences in the ways they think and chooses politics in legislatives and executives elections. We explained these differences by this way of thinking in each one of these levels, where the legislative is seen as an arena dispute of values, and the executive as the level of material disputes.
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O voto direito

Avila, Clarissa Azambuja Lima de January 2017 (has links)
O presente trabalho pretende estudar o instituto do voto direto no direito político constitucional brasileiro. A dimensão dos direitos políticos no Brasil nem sempre esteve relacionada à crescente participação política no processo eleitoral. Essa importância decorre do próprio processo histórico, da extensão desses direitos e do modo como ocorreu essa movimentação. O poder conferido à autoridade, para agir em nome de alguém em uma democracia representativa, se dá através de eleições, isto é, o mecanismo eleitoral é compreendido como meio de ratificar uma ação. Nesse diapasão, tal meio de renovação ocorre em períodos determinados, tendo aprovação limitada a esse ínterim. Assim, por intermédio de eleições o escolhido através do voto popular poderá agir em nome dos eleitores e sua representação será legitimada. Daí a imperiosidade de compreender a extensão da história do voto no Brasil, seu contexto histórico e social, pois através dela buscaremos entender o aperfeiçoamento da representação política e a amplificação da acepção da democracia. / The present work intends to study the institute of direct voting in Brazilian constitutional political law. The dimension of non-Brazil's political rights is not always related to growing political participation in the electoral process. This important is a process of distributing historical documents, an extension of rights and the way in which this movement occurred. The power conferred on the authority to act on behalf of someone in a representative democracy is through elections, that is, the electoral mechanism is understood as a means of ratifying an action. In this tuning fork, such a means of renewal in case of non-compliance. Thus, through elections the one chosen through popular vote, acting on behalf of the voters and their representation will be legitimized. Hence the imperiousness of an extension of the history of voting in Brazil, its historical and social context, through which we will seek to understand the improvement of political representation and the amplification of the acceptance of democracy.
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La construction du transnationalisme à l'épreuve des crises identitaires. : cas des migrants et descendants de migrants tunisiens votants à distance / The construction of transnationalism in the trial of identity crises : lhe case of migrants and descendants of Tunisians migrants voting at a distance

Fadhloun, Itidal 29 June 2018 (has links)
Depuis la révolution de 2011, la participation politique en Tunisie s’est caractérisée par un certain « néophytisme », impliquant les transnationaux dans ces nouvelles pratiques citoyennes. Dans la présente recherche, nous nous sommes intéressée à la politisation inédite des Tunisiens à l’Etranger, depuis le pays d’accueil. Notre intérêt a porté essentiellement sur la construction du transnationalisme politique tunisien, dans un nouveau contexte de démocratisation du pays d’origine. Notre travail théorique s’est basé sur l’interdisciplinarité, qui nécessite le recours à la pluri méthodologie au niveau de l’investigation empirique. Pour ce faire, nous avons fait un état des lieux de la recherche portant sur l’évolution du transnationalisme tant sur le plan scientifique qu’institutionnel. Au moyen du Questionnaire, nous avons exploré un échantillon de 300 électeurs à distance de trois agglomérations, de la région Rhône-Alpes, différant du point de vue de la taille (nombre d’habitants) et ce au niveau, essentiellement, des motivations au vote à distance. Nous avons eu recours au guide d’entretien semi-directif, pour être en mesure d’appréhender les représentations, attitudes et identifications d’un groupe d’interviewés (militants, candidats et députés de l’Etranger résidant en France), issus de la même population-mère (les transnationaux tunisiens). Cette recherche nous a permis de constater, entre autres, une forme de liminalité caractérisant la situation transitoire des transnationaux tunisiens, au niveau du passage du disempowred à l’empowerment individuel. Dans un contexte de changement politique du pays d’origine,le néophytisme électoral de bon nombre de transnationaux tunisiens dénoterait une politisation encore en gestation. / Ever since the 2011 Tunisian Revolution, participation in the political process amongst the citizens of Tunisia has been characterized by a high degree of neophytism. Included amongst these new participants partaking in these newly available political rights are high levels of internationally based Tunisian transnational’s. Our research is interested in the unprecedented politicization of Tunisians residing abroad away from Tunisia. Our interest focused on the construction of Tunisian political transnationalism, within a new contextual paradigm of the recent democratization of their country of origin. Our theoretical work as based upon the usage of various inter-disciplinary methods, which required the use of multi-methodological approaches for the necessary level of effective empirical investigation. To do this, we created an inventory of research on the evolution of transnationalism available both scientifically and institutionally. Utilizing the Questionnaire, we explored a sample of 300 voters from a distance of three agglomerations in the Rhône-Alpes region, differing in population size based upon the number of inhabitants residing within them. We were primarily interested in their motivations for participating in remote voting. We used the semi-directive interview method to be able to deeply understand the representations, attitudes and identities of a diverse group of interviewees. This included transnational activists, candidates, and deputies from abroad residing in France who originatedfrom the same mother country of Tunisia. This research has allowed us to notably observe, amongst other things, a form of liminality that is characteristic of the transitional situation experienced by Tunisian transnational’s politically. This is specifically seen with regards to their passage from being disempowered politically to being individually empowered. Within the context of rapid political change in their country of origin, the political and electoral neophytism of many Tunisian transnational’s isrepresentative of a politicization process still in the making.
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Curvilinear Structures Segmentation and Tracking in Interventional Imaging / Segmentation et suivi de structures curvilinéaires en imagerie interventionnelle

Honnorat, Nicolas 17 January 2013 (has links)
Cette thèse traite de la segmentation et du suivi de structures curvilinéaires. La méthodologie proposée est appliquée à la segmentation et au suivi des guide-fils durant les interventions d’angioplastie. Pendant ces opérations, les cardiologues s’assurent que le positionnement des différents outils est correct au moyen d’un système d’imagerie fluoroscopique temps-réel. Les images obtenues sont très bruitées et les guides sont, en conséquence, particulièrement difficiles à segmenter. Les contributions de cette thèse peuvent être regroupées en trois parties. La première est consacrée à la détection des guides, la seconde a leur segmentation et la dernière a leur suivi. La détection partielle des guide-fils est réalisée soit par la sélection d’un opérateur de filtrage approprié soit en utilisant des méthodes modernes d’apprentissage artificiel. Dans un premier temps, un système réalisant un Boosting asymétrique pour entraîner un détecteur de guides est présenté. Par la suite, une méthode renforçant la réponse d’un filtre orientable au moyen d’une variante efficace de vote tensoriel est décrite. Dans la seconde partie, une approche ascendante est proposée, qui consiste à regrouper des points sélectionnés par le détecteur de fil, à extraire des primitives des agrégats obtenus et a les lier. Deux procédures locales de regroupement des points sont étudiées : une reposant sur un clustering de graphe non supervisé suivi d’une extraction de segments de droites ; et l’autre reposant sur un modèle graphique puis une extraction d’axe central. Par la suite, deux méthodes de liaison des primitives sont étudiées : la première repose sur une approche de programmation linéaire, et la seconde sur une heuristique de recherche locale. Dans la dernière partie, des méthodes de recalage sont utilisées pour améliorer la segmentation et pour suivre les fils. Le suivi propos´e couple un suivi iconique avec un suivi géométrique contenant un modèle prédictif. Cette méthode utilise un modèle graphique déterminant à la fois une position du guide-fil (segmentation) et des correspondances (tracking). La solution optimale de ce modèle graphique décrit simultanément les déplacements du guide-fil et les appariements entre points d’intérêt qui en sont extraits, fournissant ainsi une estimation robuste des déformations du fil par rapport aux grands déplacements et au bruit. / This thesis addresses the segmentation and the tracking of thin curvilinear structures. The proposed methodology is applied to the delineation and the tracking of the guide-wires that are used during cardiac angioplasty. During these interventions, cardiologists assess the displacement of the different devices with a real-time fluoroscopic imaging system. The obtained images are very noisy and, as a result, guide-wires are particularly challenging to segment and track. The contributions of this thesis can be grouped into three parts. The first part is devoted to the detection of the guide-wires, the second part addresses their segmentation and the last part focuses on their spatio-temporal tracking. Partial detection of guide-wires is addressed either through the selection of appropriate filter operators or using modern machine learning methods. First, a learning framework using an asymmetric Boosting algorithm for training a guidewire detector is presented. A second method enhancing the output of a steerable filter by using an efficient tensor voting variant is then described. In the second part, a bottom-up method is proposed, that consists in grouping points selected by the wire detector, in extracting primitives from these aggregates and in linking these primitives together. Two local grouping procedures are investigated: one based on unsupervised graph-based clustering followed by a linesegment extraction and one based on a graphical model formulation followed by a graph-based centerline extraction. Subsequently, two variants of linking methods are investigated: one is based on integer programming and one on a local search heuristic. In the last part, registration methods are exploited for improving the segmentation via an image fusion method and then for tracking the wires. This latter is performed by a graph-based iconic tracking method coupled with a graphbased geometric tracking that encodes to certain extend a predictive model. This method uses a coupled graphical model that seeks both optimal position (segmentation) and spatio-temporal correspondences (tracking). The optimal solution of this graphical model simultaneously determines the guide-wire displacements and matches the landmarks that are extracted along it, what provides a robust estimation of the wire deformations with respect to large motion and noise.
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Learning a Multiview Weighted Majority Vote Classifier : Using PAC-Bayesian Theory and Boosting / Apprentissage de vote de majorité pour la classification multivue : Utilisation de la théorie PAC-Bayésienne et du boosting

Goyal, Anil 23 October 2018 (has links)
La génération massive de données, nous avons de plus en plus de données issues de différentes sources d’informations ayant des propriétés hétérogènes. Il est donc important de prendre en compte ces représentations ou vues des données. Ce problème d'apprentissage automatique est appelé apprentissage multivue. Il est utile dans de nombreux domaines d’applications, par exemple en imagerie médicale, nous pouvons représenter le cerveau humains via des IRM, t-fMRI, EEG, etc. Dans cette cette thèse, nous nous concentrons sur l’apprentissage multivue supervisé, où l’apprentissage multivue est une combinaison de différents modèles de classifications ou de vues. Par conséquent, selon notre point de vue, il est intéressant d’aborder la question de l’apprentissage à vues multiples dans le cadre PAC-Bayésien. C’est un outil issu de la théorie de l’apprentissage statistique étudiant les modèles s’exprimant comme des votes de majorité. Un des avantages est qu’elle permet de prendre en considération le compromis entre précision et diversité des votants, au cœur des problématiques liées à l’apprentissage multivue. La première contribution de cette thèse étend la théorie PAC-Bayésienne classique (avec une seule vue) à l’apprentissage multivue (avec au moins deux vues). Pour ce faire, nous définissons une hiérarchie de votants à deux niveaux: les classifieurs spécifiques à la vue et les vues elles-mêmes. Sur la base de cette stratégie, nous avons dérivé des bornes en généralisation PAC-Bayésiennes (probabilistes et non-probabilistes) pour l’apprentissage multivue. D'un point de vue pratique, nous avons conçu deux algorithmes d'apprentissage multivues basés sur notre stratégie PAC-Bayésienne à deux niveaux. Le premier algorithme appelé PB-MVBoost est un algorithme itératif qui apprend les poids sur les vues en contrôlant le compromis entre la précision et la diversité des vues. Le second est une approche de fusion tardive où les prédictions des classifieurs spécifiques aux vues sont combinées via l’algorithme PAC-Bayésien CqBoost proposé par Roy et al. Enfin, nous montrons que la minimisation des erreurs pour le vote de majorité multivue est équivalente à la minimisation de divergences de Bregman. De ce constat, nous proposons un algorithme appelé MωMvC2 pour apprendre un vote de majorité multivue. / With tremendous generation of data, we have data collected from different information sources having heterogeneous properties, thus it is important to consider these representations or views of the data. This problem of machine learning is referred as multiview learning. It has many applications for e.g. in medical imaging, we can represent human brain with different set of features for example MRI, t-fMRI, EEG, etc. In this thesis, we focus on supervised multiview learning, where we see multiview learning as combination of different view-specific classifiers or views. Therefore, according to our point of view, it is interesting to tackle multiview learning issue through PAC-Bayesian framework. It is a tool derived from statistical learning theory studying models expressed as majority votes. One of the advantages of PAC-Bayesian theory is that it allows to directly capture the trade-off between accuracy and diversity between voters, which is important for multiview learning. The first contribution of this thesis is extending the classical PAC-Bayesian theory (with a single view) to multiview learning (with more than two views). To do this, we considered a two-level hierarchy of distributions over the view-specific voters and the views. Based on this strategy, we derived PAC-Bayesian generalization bounds (both probabilistic and expected risk bounds) for multiview learning. From practical point of view, we designed two multiview learning algorithms based on our two-level PAC-Bayesian strategy. The first algorithm is a one-step boosting based multiview learning algorithm called as PB-MVBoost. It iteratively learns the weights over the views by optimizing the multiview C-Bound which controls the trade-off between the accuracy and the diversity between the views. The second algorithm is based on late fusion approach where we combine the predictions of view-specific classifiers using the PAC-Bayesian algorithm CqBoost proposed by Roy et al. Finally, we show that minimization of classification error for multiview weighted majority vote is equivalent to the minimization of Bregman divergences. This allowed us to derive a parallel update optimization algorithm (referred as MωMvC2) to learn our multiview weighted majority vote.
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Une activité politique féminine conservatrice avant le droit de suffrage en France et en Italie. Socio histoire de la politisation des femmes catholiques au sein de la Ligue patriotique des Françaises (1902-1933) et de l'Unione fra le donne cattoliche d'Italia (1909-1919).

Della Sudda, Magali 27 November 2007 (has links) (PDF)
Cette recherche historique qui croise les apports des études de genre, de la science politique et de la sociologie religieuse met en lumière la façon singulière dont les militantes d'action féminine catholique sont venues à la politique en France et en Italie durant les premières décennies du XXe siècle. Deux associations catholiques féminines de masse ont fait l'objet de cette analyse comparée : la Ligue patriotique des Françaises active de 1902 à 1933 et l'Unione fra le donne cattoliche d'Italia de 1909 à 1919. La thèse réalisée dans le cadre d'un doctorat en co-tutelle entre l'Ecole des hautes études en sciences sociales et l'Université de Rome ‘La Sapienza' s'est appuyée sur différents fonds d'archives qui ont été dépouillés, pour certains d'entre eux intégralement, durant cinq ans. La problématique qui a guidé cette recherche est celle de l'activité politique féminine conservatrice dans des contextes d'exclusion des femmes du suffrage. Si l'activité des suffragistes, des féministes, des militantes socialistes de la période contemporaine est bien connue, les mobilisations conservatrices sont restées dans l'ombre de l'histoire, malgré leur caractère massif et durable. Le point de départ de mon travail a été de comprendre comment les femmes qui n'étaient pas féministes, dans le sens où ce terme est défini par les organisations féminines en faveur du suffrage et des femmes au début du siècle dernier, se sont mobilisées pour faire émerger une parole féminine conservatrice. Il fallait éclairer les modalités d'action de ces femmes, saisir le paradoxe de leur engagement à la fois conservateur sur le plan politique, religieux et social et en même temps porteur de redéfinition pratique des normes de genre. Tout en étant très attachées à un ordre social inégalitaire et à une hiérarchie des genres sous-tendus par la reconquête du terrain perdu par l'Église, certaines de ces femmes ont dans certains contextes pu faire preuve d'une contestation plus ou moins silencieuse des normes en vigueur dans l'Église et dans la société. La comparaison est centrale dans cette démarche. L'Italie et la France sont deux pays que les contextes de sécularisation et de séparation de l'Etat de l'Église catholique rapprochent. Leur système politique libéral repose sur l'exclusion des femmes du corps électoral d'abord sur des motifs juridiques – elles ne sont pas libres depuis le Code civil de 1804 en France et en Italie –, puis politiques – jugées trop proches de l'Église et sous la coupe du clergé. Mais dans ces contextes proches, la naissance de l'action catholique féminine prend des formes distinctes. La Ligue patriotique des Françaises voit le jour en 1902, en tant qu'entreprise électorale pourvoyeuse de subsides pour les candidats catholiques. Tandis qu'en Italie, ce ne sont pas les élections qui provoquent l'apparition d'une association de laïques organisées mais le congrès féministe de Rome en 1908. Le cas italien fait saillir les spécificités du rapport à la politique de l'association française. Bien que s'en défendant, en France, les femmes de la Ligue entrent dans l'arène politique, non pas pour voter directement mais pour prendre une part dans la division sexuelle du travail militant qu'elle justifient par les compétences supposées de leur sexe. A l'œuvre en 1902, lors des municipales de 1904, des législatives de 1906, elles diffusent les tracts des candidats catholiques, collent des affiches, gèrent les caisses électorales, nettoient les listes électorales dans les mairies, et même monnayer leur « devoir conjugal » contre une promesse de vote pour le bon candidat. Cette activité se poursuit de façon plus discrète après 1906, date à laquelle le pape Pie X leur interdit toute action politique. Tout autre est la situation italienne, où, parce que le non expedit du pape Pie IX déconseille la participation des catholiques italiens au jeu démocratique censitaire d'un Royaume d'Italie impie, les femmes catholiques n'ont pas vocation à contribuer à la rechristianisation du pays par les urnes. C'est l'articulation complexe de ces deux cas, auxquels vient s'ajouter un troisième acteur qu'est la hiérarchie vaticane, qui est au centre de l'analyse comparée. Ce travail s'est appuyé sur des archives mais aussi une littérature scientifique de différentes disciplines : outre les travaux d'histoire du catholicisme, d'histoire du genre, d'histoire sociale, d'histoire de l'éducation et d'histoire de la Grande Guerre, les ouvrages de science politique, de la sociologie des mobilisations sont venus enrichir le corpus des sources secondaires. Des sources inattendues pour l'histoire du genre aux sources inexploitées Plusieurs types de fonds dans chacun des trois pays – France, Italie, Vatican – ont été consultés. Des sondages ponctuels dans des fonds américains – Schlesinger Librairy, spécialisée sur l'histoire des femmes, et Boston College, université de la Compagnie de Jésus, à Boston ont complété ces consultations principales. Les fonds français sont constitués des fonds de l'association Ligue patriotique des Françaises (1902-1933), déposés à l'Action catholique des femmes ; des Archives historiques des archevêchés de Lyon et de Paris, des Archives départementales du Rhône, des Alpes-Maritimes, du Tarn, de l'Yonne – dont certains n'ont parfois rien donné -, des Archives nationales, série F7 « partis et associations politiques ». Ce dernier choix de ne prendre en considération que les documents identifiés comme relevant d'une activité politique était justifié par la volonté d'attester montrer qu'un engagement conservateur féminin avait existé et était identifié comme tel par les pouvoirs publics. La perception de la Ligue patriotique des Françaises sous l'angle de son activité politique indique une féminisation précoce de la profession politique par le biais de cette association connexe de l'Action libérale populaire. Une deuxième phase de dépouillement a été effectuée à Rome. Le fonds personnel de Cristina Giustiniani Bandini, première présidente et fondatrice de l'Unione fra le donne cattoliche d'Italia (U.D.C.I.) en 1909 a été intégralement dépouillé. Il est conservé près l'Archive général de l'ordre prêcheur (dominicains) en l'Église Sainte-Sabine de Rome. Les archives d'État de Rome (Archivio di stato di Roma) ont été sondées pour établir une comparaison dans la surveillance politique de ces associations catholiques féminines. La localisation des sources révèle ainsi que l'Action catholique féminine italienne n'est pas structurée comme une organisation à vocation politique ou sociale. Elle n'est pas déclarée auprès des autorités, il n'y a pas de trace aux Archives d'Etat en tant qu'association politique ou de bienfaisance. Enfin, les Archives secrètes vaticanes ont offert un regard inédit sur ces associations. Ces matériaux inexploités jusqu'ici – papiers du fonds personnel Pie XI, fonds Pie IX ouvert à la consultation depuis septembre 2006 – ou qui n'avaient jamais été consultés pour l'action catholique féminine française et italienne – fonds Secrétairie d'État pour les pontificats de Léon XIII, Pie X et Benoît XV ; Affaires ecclésiastiques extraordinaires France et Italie – ont été d'une importance majeure dans cette recherche. Ils permettent de comprendre le regard porté par l'institution sur ces associations mais aussi la complexité du rapport à l'autorité de ces organisations de laïques qui avaient un pied dans l'Église et un pied dans la société. La presse de ces deux associations a également été dépouillée. Organisation de la thèse L'exploitation du matériau a été organisée de façon thématique et chronologique. Trois parties scandent ce travail. La première porte sur l'émergence et le développement des deux organisations, la seconde s'intéresse à la citoyenneté sociale mise en œuvre par ces associations et enfin, une troisième partie examine l'élaboration complexe d'une citoyenneté politique qui ne passe pas nécessairement par le vote dans un premier temps puis qui intègre le suffrage féminin au lendemain de la Grande Guerre. La première partie de la thèse traite de la genèse du militantisme d'action catholique féminine de part et d'autre des Alpes. Elle éclaire la naissance, le développement et l'institutionnalisation de chacune des deux associations. Un premier chapitre retrace la naissance de la Ligue patriotique des Françaises à Paris, durant les derniers mois de l'année 1901. Il montre comment un premier noyau parisien composé de femmes consacrées sans toutefois qu'elles portent un habit religieux et d'« entrepreneuses » - comme certaines dirigeantes se définissent -, rompues à l'entreprise électorale de leur mari sous le Second Empire et la IIIe République, a créé une organisation de laïque qui gagne très vite la Province. Forte de 300 000 adhérentes dès son troisième anniversaire, la Ligue est d'abord une œuvre électorale, qui doit fournir aux candidats catholiques des subsides et des propagandistes zélées dans le contexte de structuration de l'offre politique par les partis. La loi de 1901 sur les associations, votée pour contrôler les congrégations religieuses offre alors une opportunité inattendue d'organisation pour ces catholiques. L'échec aux élections législatives de 1906 et l'évolution des positions pontificales vers un rejet de la démocratie chrétienne et de l'engagement politique des catholiques marque l'arrêt officiel de l'œuvre électorale pour les femmes. Dès 1907, l'action sociale et religieuse sont mises au premier plan : c'est par elles, et par elles seules, que les femmes referont la société chrétienne et non par les urnes. Dans la pratique cependant, l'interdit est contourné jusqu'en 1914. Peu de temps après, en 1909, est proclamée la naissance de l'Union entre les femmes catholiques d'Italie. Les cérémonies de béatification de Jeanne d'Arc en avril de cette même année sont l'occasion de lier les deux organisations qui se placent ainsi sous la protection de la sainte. La vierge guerrière symbolise le renouveau de l'apostolat féminin sous tendu par une spiritualité de combat qui prend tout son sens dans un contexte de laïcisation des institutions d'Etat. Le deuxième chapitre porte sur cette « petite sœur italienne » qui naît au lendemain du congrès féministe de Rome de mai 1908, qui avait vu des femmes catholiques prendre part au vote d'une motion supprimant le caractère obligatoire de l'instruction religieuse à l'école. Une aristocrate romaine proche du pape Pie X, la princesse Cristina Giustiniani Bandini, mobilise ses réseaux religieux et nobiliaires pour fonder une association de laïques sur le même modèle que la Ligue. Mais, contrairement aux Parisiennes, la dirigeante romaine se place dans une ligne intransigeante et refuse toute forme de participation politique féminine. Il n'est pas question de voir les Italiennes financer les candidats catholiques aux élections locales – les seules où ils sont autorisés à se présenter en tant que tels par la hiérarchie ecclésiale jusqu'en 1912, ni de réclamer le suffrage. La mise en conformité de la cité terrestre avec la cité céleste se fera par l'action religieuse, par les pèlerinages, par une piété féminine accrue et éventuellement par les œuvres de bienfaisance. Dans ces deux contextes, qui ont pour point commun l'affirmation de l'État nation sur des bases laïques et l'institution d'un régime démocratique fondé sur le citoyen masculin, la capacité des femmes catholiques à imposer leur programme politique dans le débat public se traduit donc par des modalités d'action différentes. Dirigées toutes deux par des aristocrates, défendant une hiérarchie sociale, une hiérarchie de genre et une hiérarchie religieuse ces femmes ont, pour certaines d'entre-elles, maintenu leur autonomie à travers ce militantisme conservateur. Une deuxième partie s'intéresse aux déclinaisons d'une citoyenneté sociale féminine. Elle montre comment au sein de ces associations l'acception restrictive de la citoyenneté politique identifiée au vote, attribut masculin en France et en Italie jusqu'en 1945, est contournée pour proposer une autre forme d'appartenance à la cité. Cette citoyenneté sociale est alors définie comme l'ensemble des droits et des devoirs assignés aux femmes en tant que mères biologiques ou spirituelles, afin de transposer à l'ensemble de la société les activités de soin, de prise en charge des œuvres sociales, aujourd'hui désignées sous le terme de care. Le troisième chapitre porte sur l'action sociale catholique. Il intègre de façon comparée les étapes du passage de la dame patronnesse à la militante d'action catholique. Il montre comment la résolution de la question sociale « les Évangiles à la main » se heurte à la différence des positions sociales des militantes : la solution corporatiste où patronnes et ouvrières sont réunies dans une même structure est difficilement envisageable dans les comités composés d'ouvrières. Si la Ligue délègue cette question délicate aux syndicats féminins chrétiens, l'Union italienne entend monopoliser l'encadrement des catholiques en contrôlant les syndicats des professions pensées comme féminines – infirmières, institutrices, téléphonistes...-. À travers l'organisation chrétienne de ces occupations féminines s'opère dans certains cas une professionnalisation de ces activités. Tant en France qu'en Italie, le brevet d'aptitude vient se substituer à la formation uniquement religieuse pour devenir enseignante ou infirmière d'Etat. Cette professionnalisation s'étend après la Grande Guerre à d'autres activités féminines : la formation professionnelle est proposée en France aux agricultrices, aux ouvrières. Elle est sous-tendue par l'idée que l'élite féminine militante doit d'abord être une élite de professionnelles. Cependant, la crise des années Trente met un frein à cette activité quand la mère au foyer devient le cheval de bataille de l'Église catholique. Une deuxième dimension de cette citoyenneté sociale est son enracinement dans l'expérience de la maternité qui est présentée par ces associations comme constitutive du genre féminin. Bien que la plupart des dirigeantes n'aient pas d'enfants – parce qu'elles sont vierges consacrées ou tertiaires - elles entendent néanmoins promouvoir la maternité. Se distinguant des associations natalistes plutôt républicaines en France, les catholiques s'inscrivent dans la mouvance familialiste. Mais, elles se singularisent par le fait que cette promotion de la maternité est faite par des femmes, pour des femmes. On observe alors des nuances importantes sur l'acception de la maternité : celle-ci peut être entendue comme la mise au monde des enfants mais aussi le maternage d'autres enfants dans le cadre d'un célibat chaste et consacré. En France, la Ligue établit parallèlement à d'autres institutions républicaines des institutions d'aide aux mères – gouttes de lait, consultation du nourrisson, mutualités maternelles et prix. Ainsi, la Ligue patriotique organise t-elle la fête des mères au mois de mai à partir de 1917 : le prix des mères méritantes est remis aux adhérentes de condition modeste, mères de famille nombreuse et d'observance religieuse rigoureuse. En Italie, c'est surtout la dimension religieuse de la maternité qui est privilégiée à travers la promotion de la dévotion mariale mais aussi de saintes du quotidien comme Anne Marie Taigi, mère de famille battue par son mari qui avait des extases dans ses activités domestiques. Sous le fascisme, un retour à l'action sociale s'opère quand l'Union rejoint les action de l'œuvre nationale de la maternité et de l'enfance et mène « l'apostolat du berceau » (1929). C'est également en tant que mères que ces femmes portent leurs revendications auprès des gouvernements. Le maternalisme catholique se décline de part et d'autre des Alpes et conduit parfois ces associations hostiles au féminisme à rejoindre les positions des féministes laïques sur la recherche en paternité ou la protection de la maternité. Cette acception de la maternité rompt avec l'idée que parce que les femmes mettent au monde un enfant, elles feront de bonnes mères. Au cœur de l'action de ces associations se trouve le projet d'une pédagogie maternelle chrétienne destinée à apprendre aux mères biologiques à être des éducatrices. C'est l'objet d'un cinquième chapitre. Cette pédagogie s'adresse en premier lieu aux ouvrières, redoublant la relation de maternage entre la patronne et ses employées par une relation de mère spirituelle à une mère biologique. Mais les mères de la petite bourgeoisie sont elles aussi invitées à devenir des éducatrices de leurs filles et à s'investir dans la formation des futurs citoyens chrétiens. Les éducatrices catholiques doivent prendre une place centrale dans la famille et dans la société soit en devenant des institutrices catholiques, soit en se fédérant dans des associations de pères et de mères de famille pour mener une activité de lobbying au nom de la défense de leurs enfants. En France, les ligueuses prennent une part active dans la guerre scolaire du début du siècle, tandis qu'en Italie, les aristocrates de l'Union qui font pression sur les hommes politiques de leur entourage pour maintenir l'instruction religieuse dans les écoles primaires en 1912. Elles parviennent ainsi à avoir un monopole sur les demandes d'instruction religieuse formulées par les parents dans les écoles de Rome et font office d'intermédiaire entre les parents d'élèves et les autorités municipales qui accordent cet enseignement dans les écoles. Dans une troisième partie, c'est le passage à la citoyenneté politique qui est analysé. Un sixième chapitre analyse l'épisode de la Grande Guerre comme un moment à la fois de rupture avec les positions de ces associations et d'accélération de certains processus d'inclusion des femmes catholiques dans la gestion des affaires publiques. La guerre ouvre une période d'élargissement de l'action publique pour les deux associations. La professionnalisation de certaines occupations comme les infirmières s'accélère. La matrice maternaliste de l'action collective légitime la prise en charge des enfants des classes populaires, des soldats mutilés etc. L'action des associations ne vise plus seulement à attirer les âmes d'élites mais véritablement à assumer l'œuvre d'assistance que les pouvoirs publics ne peuvent fournir. À la faveur de cette crise, le rôle des congrégations exilées est reconnu en France et celui des laïques de la L.P.D.F. sanctionné positivement par les décorations nationales et religieuses que reçoivent la plupart des dirigeantes, tant en France qu'en Italie. Les jeunes femmes non mariées, les mères célibataires deviennent aussi les cibles des politiques mises en place par la Ligue, tandis qu'en Italie, il semblerait que l'élargissement de l'action sociale suscite un rappel à l'ordre quant à la collaboration avec les non catholiques. La guerre ouvre la voie d'une réconciliation avec les autorités laïques qui passe avant tout par une action locale. S'appuyant sur les notables, sur les réseaux d'œuvres religieuses préexistantes, l'U.D.C.I. acquiert rapidement un rôle important dans les Comités d'assistance civile qui gèrent bon nombre de problèmes matériels liés à la guerre. En France, l'Union sacrée se fait aussi dans certaines communes, mais la reconnaissance de l'action civile des ligueuses sera d'avantage symbolique. Ainsi, nous voyons comment le contexte national structure la façon dont sera pensée et légitimée l'action civile des associations féminines catholiques. Elle passe par une reconnaissance locale puis nationale, en Italie, où l'U.D.C.I. se voit accorder la personnalité juridique au lendemain du conflit. En revanche, là où le poids des instances locales de représentation démocratique reste dominé par les institutions nationales, il s'agit plutôt d'une reconnaissance symbolique. Le dernier chapitre de la thèse montre comment les militantes d'action catholique ont participé aux premières consultations électorales sans pour autant détenir le droit de vote et ont ensuite abandonné ces pratiques une fois celui-ci admis comme un moyen de faire changer les lois. En Italie, en revanche, le rapport à la politique plus difficile évolue après la guerre vers des positions plus ouvertes au suffrage féminin. S'esquissent ainsi les linéaments d'une politisation féminine contrainte à la fois par le contexte politique et religieux national et par les propriétés sociales des dirigeantes dont le recrutement n'est pas identique dans chacun des pays. Définissant par la pratique tout autant que par les discours l'activité politique légitime pour des femmes catholiques, ces citoyennes catholiques se positionnent d'abord contre le suffrage féminin, manifestant leur appartenance à la communauté politique et nationale par les œuvres sociales et religieuses. S'appuyant sur leur mission d'apôtres du XXe siècle, pour résoudre la question sociale « l'Évangile à la main », les militantes revendiquent un rôle d'expertise de plus en plus important dans le travail social. De la dame patronnesse aristocrate du début du siècle à la travailleuse sociale qualifiée d'origine plus modeste de l'entre-deux-guerres s'est amorcé un processus de politisation féminine et de professionnalisation. La préparation des femmes au suffrage devient alors une activité importante de la Ligue, qui organise des conférences de préparation civique, qui publie des brochures et veut inciter les femmes à adopter le suffrage familial dans un premier temps, puis individuel dans un second temps. En Italie, en 1925 le bref épisode de l'autorisation du vote pour les femmes de plus de trente ans, mères et épouses de soldats, voit l'Union intervenir pour solliciter les inscriptions sur les listes électorales. Celles-ci ne purent cependant voter jusqu'en 1946. Cette thèse contribue ainsi à repenser les catégories de citoyenneté habituellement définies en rapport avec le suffrage et à comprendre la façon dont les associations de femmes catholiques ont contribué à l'apprentissage de la vie politique durant les premières décennies du XXe siècle en France et en Italie. La citoyenneté telle que l'entendent ces associations est d'abord une citoyenneté sociale, fondée par l'expérience de la maternité spirituelle ou biologique, et vécue à travers la mise en œuvre d'institutions sociales. La citoyenneté politique qui se manifeste par le vote n'est pas considérée, dans un premier temps, comme une pratique légitime pour les femmes catholiques dans chacun des pays. Toutefois, l'intervention dans les affaires politique et la façon dont les femmes de ces associations se pensent comme des sujets politiques et interviennent en leur nom dans les affaires publiques attestent de la volonté de contourner le suffrage masculin. En France, dans un contexte de ralliement de l'Église catholique à la République et de suffrage universel, même les femmes sont invitées à participer de façon indirecte à la compétition électorale. En Italie, un modèle de politisation intransigeante domine : les catholiques hommes et femmes sont invités à se tenir à distance de la compétition électorale. Au terme de la Grande guerre, ces prises de positions se rejoignent. Dans cette évolution, la Grande Guerre a constitué un moment d'accélération plus que de rupture et a ouvert une période de réconciliation entre ces associations catholiques et les pouvoirs publics laïcs. Ce travail invite à une compréhension plus large de l'engagement féminin en intégrant ces associations de masse qu'ont été les associations catholiques. Prises entre la nécessité de se distinguer des féministes et des hommes catholiques, ces associations ont défini des cadres d'action légitimes pour des femmes conservatrices, attachées aux normes de genre inégalitaires mais soucieuses de se ménager des marges d'autonomie. Cette recherche permet de mieux saisir la complexité des rapports sociaux de sexe et de classe en adoptant des questionnements de science politique et de sociologie. Malgré leur conservatisme et leur hostilité au suffrage, ces associations ont été des lieux de socialisation politique et religieuse qui ont marqué les premières générations d'électrices tant en France qu'en Italie. Et on ne peut comprendre pourquoi le vote féminin a d'abord été un vote démocrate-chrétien sans s'intéresser à la façon dont ces milliers de femmes ont appris à « bien voter » durant les premières décennies du siècle dernier.
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Permutoèdre, visualisation et agrégation des préférences

Terrier, Eric 25 January 1980 (has links) (PDF)
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Variations sur l'effet Condorcet

Romero, David 28 June 1978 (has links) (PDF)
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Le vote éthique dans différents contextes de démocratie: une contribution a la Nouvelle Economie Politique'.

Valfort, Marie-Anne 26 September 2007 (has links) (PDF)
La politique de la Nouvelle Economy1 est basée sur le postulat de l'homo politicus qui Downs (1957) présente comme le clone de l'homo oeconomicus, un agent rationnel mo- tivé par la maximisation de son intérêt matériel. Goodin et Roberts (1975) ont été les premiers à proposer une alternative à l'homo politicus postulat en introduisant la notion de «électeur éthique» 2. Le «éthiques des électeurs »désigne un agent rationnel qui n'est pas seulement motivé par la maximisation de son matériel à court terme l'intérêt mais aussi par la promotion de ce qu'il considère comme équitable pour la société dans son ensemble. Il ya eu jusqu'ici que peu de tentatives pour le modèle «vote éthique». La plupart d'entre eux vote éthiques assimiler »pour veiller au bien-être des plus démunis au moment de voter (Voir Snyder et Kramer (1988), Kranich (2001) et Galasso (2003)). Alesina et Angeletos (2005) constituent une exception. À la suite de la responsabilité fondée sur théories de la justice, ils supposent que les individus partagent la conviction que l'on mérite le revenu, sur la base de ses compétences et de l'effort et que la chance ne crée différences injustes, ils sont donc prêts à compenser. Toutefois, le «Couper la responsabilité» (Dworkin (1981)) utilisé par Alesina et Angeletos (2005) n'a pas justification, doit-on considérer la littérature théorique sur la redistribution équitable ou la littérature empirique sur les opinions individuelles sur la justice distributive. Je me propose d'analyser «vote éthique» d'une manière plus globale. Le fil de ce travail est une «fonction d'utilité équitable». Plus précisément, je précise en papier 1 une «fonction d'utilité équitable» au modèle des citoyens compromis entre leur intérêt personnel et certaines de leurs préoccupations majeures pour l'équité. Livre 2 et document 3 compter sur la «fonction d'utilité équitable» pour étudier le comportement des électeurs au cours de la (re) distribution des excédents économiques dans différents contextes de democracy4. Dans le document 2, mon coauteur et je calculer l'équilibre politico-économique qui émerge quand les citoyens sont dotés de la «fonction d'utilité équitable». Nous modélisons les institutionnels création d'une démocratie occidentale typique où les clivages politiques sont principalement fondée sur le revenu. Dans le document 3, je estimer la «fonction d'utilité équitable». Je me base estimation des données d'enquête que j'ai pu recueillir dans une démocratie ethniquement polarisés où les clivages politiques sont principalement fondées sur l'ethnie. Document 1 cherche à savoir si les préoccupations d'équité pour l'influence sur l'ensemble- viennent dans les interactions réelles de sorte que l'analyse économique devrait compléter le postulat de l'homo economicus avec le postulat de l'homo ETHICUS. -Je effectuer une analyse en trois étapes l'étude des questions suivantes: • Quelles sont les principales préoccupations d'équité que les individus sont en mesure de spectacle? • Ne ces préoccupations pour l'équité influence le résultat global de l'éco- domaine économique? • Ne ces préoccupations pour l'équité influence le résultat global de la po- litical domaine? Sur la base de données expérimentales, je identifier trois principales préoccupations pour l'équité susceptibles d'influencer les comportements individuels en plus de l'intérêt: utilitaire ALTRU- ISM, «l'altruisme rawlsienne et désert sensibilité. l'altruisme utilitariste consiste à maximiser la somme de tous les services publics. «Altruisme rawlsienne» consiste à maximiser l'utilité des plus démunis. Desert sensibilité consiste en un coefficient de con- préoccupations d'équité envers les autres, devraient-ils être utilitaires préoccupations altruistes ou «préoccupations altruistes rawlsienne», selon le caractère méritoire de ces autres avec fonction de leurs caractéristiques responsabilité. Je trouve que les préoccupations d'équité n'ont pas d'impact sur le marché global hors vient, dois-je mettre l'accent sur les marchés portant sur des contrats complets ou sur les marchés impliquant des contrats incomplets. Je fournis des éléments de preuve que les préoccupations d'équité ont un impact significatif sur le Po- litical résultats globaux. Plus particulièrement, les préoccupations d'équité (utilitaires l'altruisme, «l'altruisme rawlsienne», et le désert de sensibilité) semblent exprimer à travers citoyens position sur une échelle de libéralisme conservatisme qui a un impact à terme leur comportement de vote. Toutefois, la preuve montre également que les préjugés ethniques, une ambiguïté déloyale motivation, constitue un concurrent sérieux aux préoccupations individuelles pour l'équité, même dans le contexte occidental de démocratie où les partis politiques sont officiellement répartis le long de revenus, pas à base ethnique, des lignes. Mes résultats suggèrent que la théorie économique en général (et les nouveaux enjeux politiques Économie en particulier) devrait accorder plus d'attention à la modélisation de l'éthique les comportements de vote pour améliorer sa capacité explicative et prédictive. Je propose à titre provisoire «fonction d'utilité équitable» au modèle des citoyens compromis entre leurs l'intérêt et les trois différentes préoccupations d'équité qui sont utilitaires l'altruisme, «l'altruisme rawlsienne et désert sensibilité. • Quel est l'équilibre politico-économique émergent dans une société où les individus sont dotés de la «fonction d'utilité équitable»? Nous étudions un modèle simple de vote où une redistribution unidimensionnelle para- ter est choisi par vote à la majorité dans une démocratie directe où les clivages politiques sont fondées sur le revenu. Nous tenons compte de l'hétérogénéité dans les préférences et les productivités à la consommation et de loisirs et d'intégrer les effets incitatifs de la fiscalité. Nous montrons que dans une société où les préférences altruistes sont désertiques sensibles, (i) strictement niveaux inférieurs de la redistribution émerger dans comparedto équilibre politique d'une société où les préférences ne sont pas altruistes désert sensibles et (ii) inférieur à ou des niveaux équivalents de redistribution émerger dans l'équilibre politique par rapport à un société où les préférences pour la redistribution sont purement égoïstes. Nous avons ensuite étudier la question de recherche suivante: • Peut notre résultat théorique aider à expliquer les différences entre les Améri- peut et du contrat social européen? En utilisant les données de l'International Social Survey Programme (ISSP) 1992 dataset, nous fournir des preuves empiriques que: (i) les préférences pour la redistribution ne sont pas purement égoïste, (ii) du désert sensibilité induit support inférieur pour la redistribution et (iii) les différences dans le désert sensibilité tenir entre les deux continents, induisant support inférieur pour la redistribution entre les Américains contre les Européens. Nous voir deux explications apparentes aide à comprendre pourquoi les préférences pour les re- de distribution sont plus sensibles du désert entre les individus aux États-Unis que chez personnes en Europe (voir Alesina et al. (2001) et Alesina et Glaeser (2004) pour une discussion approfondie). Tout d'abord, le mythe des Etats-Unis étant le "pays de l'op- portunity «fortement enracinées ses coutumes. Pendant ce temps, les perceptions européennes sont influencés par les historiques (de l'époque médiévale jusqu'à la dix-neuvième de la CEN- siècle), une division de la société en classes, où la naissance et la noblesse ont été les principaux déterminants de la richesse et de succès. Deuxièmement, la croyance américaine de undeserv- disponibilité manifestée des pauvres peuvent refléter les préjugés raciaux contre la minorité noire. Pauvres électeurs blancs pourraient réduire leur soutien à la redistribution quand ils croient que les pauvres citoyens noirs aussi profiter de la redistribution (voir Luttmer (2001) pour de solides preuves empiriques). Roemer et al. (2007) constatent que marginal impôt sur le revenu aurait été beaucoup plus élevé lorsque les préjugés raciaux aurait été absent. Ils croient que les préjugés raciaux est le principal facteur qui sous-tendent expliquant pourquoi les États-Unis, tandis que les vingt dernières années ont été caractérisées par une forte hausse des inégalités, les impôts en vigueur du revenu marginal ont chuté. • Dans un pays ethniquement polarisés, ne aversion envers inter-ethniques en l'équité amener les citoyens à voter pour un parti de promouvoir une répartition équitable des ressources nationales entre les groupes ethniques? 5 ou, en d'autres termes, Pourriez vote éthiques aider à réduire les risques de conflit dans des environnements ethniquement polarisés pays? S'appuyant sur des données recueillies auprès des étudiants de l'Université d'Addis-Abeba, mon réponse est triple. Tout d'abord, je montre que l'aversion envers l'inégalité inter-ethniques réduit considérablement la tentation des étudiants universitaires à voter pour leur parti ethnique. Cette constatation est encourageant. Sous mon hypothèse de départ que le degré de préoccupations éthiques des étudiants constituent une limite supérieure du degré de préoccupations d'ordre éthique du citoyen moyen, cette constatation suggère en effet que les préoccupations éthiques pourraient également influer sur son comportement de vote. En d'autres termes, l'éducation civique à l'échelle nationale programmes pourraient être une stratégie prometteuse de réduction des conflits dans des environnements ethniquement po- tif pays. Finkel (2002, 2003) fournit la preuve que l'éducation civique programmes ont un impact significatif sur la tolérance des participants «politique», tandis que son concept de «tolérance politique» est proche de notre notion de «aversion envers l'inégalité inter-ethnique ». Deuxièmement, je trouve que, bien que significative, l'impact relatif des préoccupations d'ordre éthique est très faible par rapport à l'impact de la loyauté envers le groupe ethnique, un important facteur déterminant du vote ethnique. Ce résultat est décourageant, car elle suggère que l'impact relatif des préoccupations d'ordre éthique sera encore plus faible sur une plus échantillon représentatif de la population éthiopienne. En d'autres termes, le «retour» sur les programmes d'éducation civique à l'échelle nationale en termes de passage du vote ethnique au vote à l'éthique devrait être faible. Troisièmement, je analyser les déterminants socio-démographiques des étudiants de l'Université moyenne- sion vers l'inégalité inter-ethnique et loyauté envers le groupe ethnique. Je fournis des confir- tion que certaines caractéristiques socio-démographiques spécifiques de façon significative (i) augmenter le degré d'aversion pour l'inégalité inter-ethnique et (ii) inférieur à un groupe ethnique fidélité. Ces caractéristiques ont en commun qu'elles réduisent la «psycholo- iCal «distance entre les groupes ethniques, comme vivre dans une ville cosmopolite et HAV- ING parents appartenant à différents groupes ethniques (voir Atchade et Wantchekon (2006) pour une première preuve). D'ailleurs, je trouve que la fidélité groupe ethnique est par- particulièrement forte parmi les groupes ethniques connaît un niveau sévère de grief. Enfin, il est prouvé que l'aversion envers l'inégalité inter-ethnique dépend pos- itively sur le revenu du ménage dans lequel le répondant a grandi po
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”Vad gjorde kvinnorna när männen skrev historia?” : En analys av gymnasieskolans läroböcker i historia

Krishnaswamy, Rosemarie, Kassman, Per January 2008 (has links)
<p>During our teacher training, focusing on history and Swedish at further education level, we have noticed a discrepancy in the way history is portrayed in further education and higher education literature. Accounts of historical ideas, events and developments have often wrongly been depicted as non-gender specific, that is, of equal relevance to both men and women. To what extent is it made clear in further education textbooks that Rousseau’s treatise on education was exclusively aimed at the male gender, and how are the gender-specific aspects of his ideas described? What role and space are set aside for women in the accounts of the struggle for the universal right to vote in Sweden at the turn of the century in 1900, and how is the unions’ initial exclusion of female workers portrayed? Focusing on the above historical events and developments, this study aimes to examine whether or not gender-specific issues are described as gender neutral in a selection of history textbooks for further education published in Sweden between 1982 and 2003.</p>

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