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Efeitos de unidade e diversidade na escritura brasileira da história da língua portuguesaRybandt, Raquel January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Este estudo tem como objetivo analisar discursivamente o processo de escritura brasileira da
história da Língua Portuguesa, considerando-se a escritura como efeito da relação da língua
com a história. Mais especificamente, para compreendermos a escritura da História da Língua
Portuguesa, analisamos os efeitos de unidade e diversidade nas gramáticas brasileiras,
considerando quais efeitos de (des)continuidade e apagamentos esses discursos produzem, e
como engendram sentidos na história da língua. Para isso, temos como perguntas de pesquisa:
(i) Quais são os efeitos de unidade e diversidade produzidos na escritura da história da Língua
Portuguesa no Brasil? (ii) A que concepção de língua está filiada essa escritura? (iii) Que
política de línguas é sustentada por essa escritura da história da Língua Portuguesa? O arquivo
para tal estudo é composto por textos de gramáticas de autores brasileiros que abordam a
história da Língua Portuguesa. Neste arquivo, recortamos para análise sequências discursivas
nas quais se formulam sentidos para unidade e diversidade da língua, sentidos que são
analisados pela filiação das sequências às formações discursivas e ideológicas. Concluímos
que a discursividade da colonização é predominante. Funcionam nas gramáticas analisadas
sentidos de uma política linguística que homogeneíza a língua, mas essa discursividade não
trabalha livre da contradição, pois compreendemos que o discurso da descolonização funciona
no discurso colonizador, e vice-versa. A pesquisa foi realizada na perspectiva da História das
Ideias Linguísticas, articulada à Análise de Discurso desenvolvida, sobretudo, a partir dos
trabalhos de Michel Pêcheux e de Eni Orlandi. / This study aims to analyze discursively the process of the Brazilian deed of the history of the
Portuguese language, considering the deed like effect of the relation of the language
with the history. Specifically, to understand the deed of the History of the Portuguese
Language, we analyze the effects of unity and diversity on the Brazilian grammars,
considering what are the effects of the (dis)continuity and deletion these discourses produce,
and how they engender senses on language history. Thereunto, we have as research questions:
(i) what are the effects of unity and diversity made in the deed of the Portuguese Language
history in Brazil. (ii) What is the conception that this deed is affiliate? (iii) What politics of
languages is hold for this deed of the Portuguese Language history? The file to this research is
compound for a text of grammars written by Brazilian authors that approaches the history
of Portuguese Language. To the analysis, we cut at the file, discursive sequences, in which
are formed senses of unity and diversity of the language, senses of are analyzed for the
filiation of the sequences to discursive and ideological formation. We conclude that the
discourse of colonization is predominant. At the analyzed grammars work senses of a
linguistic politic that homogenize the language, but this discourse does not work free of the
contradiction, because, we understand that the discourse of decolonization works on the
discourse of the colonizer and contrariwise. The research was conducted at the perspective
of History of the Linguistic Ideas, articulated to Discourse Analysis developed, mainly, from
the studies by Michel Pêcheux and Eni Orlandi.
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A arte de escrever em LibrasBarbosa, Gabriela Otaviani January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-07-25T04:12:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / O presente trabalho tem como objetivo geral analisar a importância de se comparar os sistemas de Escrita SignWriting e ELiS, do ponto de vista da evolução histórica e concisa dos sistemas de escritas de sinais, das características desses dois sistemas de escrita empregados no Brasil, do funcionamento eficiente da gramática da Libras, mediante um estudo descritivo desses sistemas de escrita de sinais existentes. Para isso foram analisados os livros 'Escrita de Sinais sem mistérios' (2015) dos autores Madson Barreto e Raquel Barreto, e o livro 'ELiS: Sistema brasileiro de escrita das línguas de sinais' (2015) da autora Mariângela Estelita Barros. Buscou-se autorizar o uso em minha pesquisa desses materiais publicados para analisar apenas livros escritos por esses dois sistemas de escritas de sinais. Como objetivos específicos, pretende-se: a) analisar as características das estruturas de Libras em equivalência com os sistemas SignWriting e ELiS; b) apresentar a quantidade de glifos registrados nos sistemas das escritas de sinais e c) identificar a eficácia das análises e discussões com as diferenças e semelhanças na Escrita dos Sinais em cada sistema (SignWriting e ELiS). A proposta metodológica adotada baseou-se em Barreto e Barreto (2015) e Barros (2015) que classificam os estudos teóricos dos livros que foram produzidos de acordo com a estrutura de cada sistema das Escritas de Sinais. Os procedimentos adotados para este trabalho consistiram em três etapas: pesquisa bibliográfica, obtenção de dados e análise comparativa. A primeira etapa consistiu em: pesquisa bibliográfica para ser usada, incluindo livros publicados. Na segunda etapa, foi feita a coleta de dados. Esta fase inclui livros para leitura e escrita desses sistemas em uma interpretação evolutiva por parte da pesquisadora. A pesquisadora buscou entender se as informações da gramática de Libras são equivalentes nas Linguagens de Escrita de Sinais SignWriting e ELiS. Na terceira etapa, foi feita a análise comparativa para aplicar as normas aos casos dos sistemas de Escrita de Língua de Sinais. Estes casos confirmaram a hipótese da pesquisadora. Para tanto, os dados da análise foram obtidos por meio de um estudo bibliográfico com dois autores de SignWriting e uma autora de ELiS. Em resposta ao questionamento, foi possível apresentar as características de sistemas das Escritas de Sinais SignWriting e ELiS no desenvolvimento da sua análise comparativa. Na análise e discussão dos resultados são apresentados os dados da pesquisa, mostrando as características de SignWriting e ELiS encontradas equivalentemente à Libras nos sistemas registrados em uma análise descritiva entre o sistema SignWriting e o sistema ELiS.<br> / Abstract : The general purpose of this study is to analyze the importance of comparing the systems of Writing Sign Languages, SignWriting, and EliS, regarding their history and concise evolution, the characteristics of these writing systems used in Brazil, and if these systems use efficiently the Libras grammar. This evaluation was made through the analytical and descriptive study of these writing Sign Languages. In this study, the published books Escrita de Sinais sem mistérios from Madson Barreto and Raquel Barreto (2015), and ELiS: Sistema brasileiro de escrita das línguas de Sinais from Mariângela Estelita Barros (2015) were analyzed. We sought the authorization to use this published material in this study once they were written through these writing sign language. The specific goals of this research were: a) to analyze the Libras' structure characteristics regarding the equivalence between SignWriting and ELiS systems; b) to present the number of glyphs registered in these writing sign systems, and c) to show the analysis and discussions effectiveness related to the convergences and divergences in Writing Signs on each system (SignWriting and ELiS). The methodology adopted was based on Barreto e Barreto (2015) which classifies the theoretical studies of books produced according to the structure of each Writing Signs system. The procedures adopted for this study consisted of three stages: bibliographical research, data collection, and comparative analysis. The first stage consisted of bibliographical research, including published books. In the second stage, the data collection was made. This phase included books for reading and writing from these systems for an evolving interpretation by the researcher. The researcher aimed to understand if the information on the Libras' grammar were equal to SignWriting and ELiS Writing Sign. In the third stage, the comparative analysis was made to apply the rules to the cases of Writing Sign Languages' systems. These cases have confirmed the researcher s hypothesis. The data analysis was obtained through a bibliographic study with two authors of SignWriting, and an author of ELiS. In response to the questioning, it was possible to present the characteristics of Writing Sign systems (SignWriting and ELiS) in the development of its comparative analysis. In the analysis and discussion of the results, research data were presented and they have shown that SignWriting and ELiS have presented characteristics equal to Libras in the registered systems in a descriptive analysis between SignWriting and the ELiS systems.
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Desconstrução na psicogênese da língua escritaRodrigues, Ana Maria Matos January 2002 (has links)
Nesta Dissertação, discute-se a desconstrução no texto Psicogênese da língua escrita de Ferreiro e Teberosky (1987) conforme a concepção derridiana. Deste modo, o texto é compreendido em sentido ampliado, ou seja, além do livro mencionado, foram analisados os comentários, as revisões, as críticas e a tradução para Português que recebeu. Na interpretação deste texto, foram considerados elementos tradicionalmente denominados secundários, tais como: notas de rodapé, referências bibliográficas, uso de sinais não-fonéticos, prefácios e traduções de títulos. A análise destes elementos manteve-se entre o dizer e o querer-dizer das autoras, no sentido de identificar a heterogeneidade do texto. Demonstrou-se que esta heterogeneidade possibilita a abertura deste texto para novas leituras. / In this dissertation, it has discussed the deconstruction in Ferrero's and Teberosky's (1987) text Psicogênese da lingua escrita, according Derrida's conception. In such conception, besides the mentioned book, the text considers its revues, critics and comments. In this analyses it has considered elements usually considered secondary as such as notes, books references, non-phonetic signs, prefaces and title's translations. The analyses of this elements has situated between author's speech and theirs intentioned speech to identify text's heterogeneity. It has shown that this heterogeneity opens the text to the other readings.
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O devir-menor de Alice: linhas de escrita, linhas de vida sobre a aprendizagem da linguagem na educação infantil.HOLZMEISTER, A. P. P. 05 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-05 / As linhas de escrita que conformam o Devir Menor de Alice constituem-se a partir da necessidade de investigar o devir-criança dos corpos aprendentes no processo de aprendizagem da linguagem como potência capaz de engendrar, na imanência dos encontros educativos, um currículo que funcione como plano de constituição de um estilo singular de inscrição de si e do mundo no âmbito da educação infantil. Impulsionado por forças que se desdobram em um campo problemático que orienta um percurso investigativo de caráter cartográfico, o estudo busca problematizar: Por quais processos o problema da escrita pode ordenar um movimento expressivo de aprendizagem da linguagem? Em torno dessa problemática, concebe três questões centrais: (1) De que modo as práticas diferenciais de linguagem traçadas no movimento imanente do currículo deslocam de modo positivo o processo de aprendizagem da linguagem na educação infantil? (2) Do que trata concretamente o conceito de linguagem no movimento expressivo e de aprendizagem afetiva? (3) Por que é relevante abordar o movimento expressivo de aprendizagem da linguagem e por que fazer isso a partir do problema da escrita? Nesse processo investigativo, afirma que a aprendizagem da linguagem implica processos de subjetivação pelos quais a ideia do delírio, do sonho, do sonambulismo de Alice traz para a leitura e a escrita a necessária relação com a tradução: uma leitura que, ao invés de ler o real, o traduz com as forças intensivas do mundo, produzindo afecções nos corpos envolvidos (o leitor, o escritor, o texto, o próprio entorno) e fazendo variar sua potência; uma leitura que envolve as artistagens tradutórias de um agenciamento coletivo de enunciação pelo traçado de linhas de escrita e de vida; uma escrita como invenção: inscrição singular de um si-mundo; traçado desejante de criação. Pretende, portanto, defender que a aprendizagem da linguagem acontece como atividade expressiva quando há composição de um bloco de devir-aprendente por meio da criação de um estilo. Para tanto, recorre a algumas ferramentas conceituais produzidas por Gilles Deleuze (1925-1995) e Félix Guattari (1930-1992), Gilbert Simondon (1924-1989), Baruck Spinoza (1632-1677), Suely Rolnik (2006), Sandra Corazza (2013), Virginia Kastrup (1999) e Walter Kohan (2007), de modo a tentar intervir concretamente nas discussões em torno dos conceitos de aprendizagem, linguagem, tempo, signos, acontecimento, devir, escrita e estilo, seguindo pelo conceito de individuação e pelos movimentos de exploração intensiva dos meios cartografados nos encontros educativos estabelecidos em um Centro de Educação Infantil de Vitória.
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Avaliação externa da alfabetização: o PAEBES-ALFA no Espírito SantoCOCO, D. 28 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-28 / Este trabalho integra estudos desenvolvidos pela linha de pesquisa Educação e Linguagens (verbal), do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Espírito Santo. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, estruturada na modalidade estudo de caso, que tem como temática a avaliação externa na alfabetização. Focaliza o Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo Alfabetização (Paebes-Alfa), a partir de fontes documentais e de ações de avaliação externa da área de Língua Portuguesa, realizadas em salas de aula de 1º e 2º anos do ensino fundamental, do Sistema Municipal de Ensino da Serra/ES. O objetivo do estudo é compreender sentidos produzidos para essa avaliação no contexto das práticas de alfabetização. A pesquisa parte da premissa de que avaliações externas têm produzido a ideia de melhoria da qualidade da educação pela via do esvaziamento dos currículos escolares, ou seja, pela negação às classes populares de conhecimentos essenciais para sua formação cidadã. Para cotejar essa tese, são desenvolvidas análises fundamentadas em contribuições teóricas da perspectiva discursiva de linguagem, propostas pelo círculo de Bakhtin, e em conceitos da área da Sociologia das Políticas, defendidos por Stephen J. Ball. Essas análises estão organizadas em dois eixos de discussão. No primeiro, são explorados conteúdos discursivos de documentos do programa, publicados no ano de 2012, período de realização do trabalho de campo da pesquisa, endereçados aos profissionais vinculados às escolas, como dois manuais de aplicação de provas, três revistas direcionadas aos gestores e outras três revistas, cujo auditório social privilegiado são os professores. No segundo eixo de discussão, são analisados textos (orais e escritos) produzidos por sujeitos envolvidos com o trabalho de alfabetização realizado nas escolas, como diretores, pedagogos, professores e crianças que vivenciam eventos da avaliação do Paebes-Alfa. As análises desenvolvidas a partir desses dois eixos de discussão concluem que o Paebes-Alfa veicula concepções restritas de avaliação, de linguagem e de alfabetização, especialmente por privilegiar conhecimentos da dimensão linguística do processo de apropriação da língua materna, desconsiderando aspectos da dimensão discursiva da linguagem.
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As práticas de alfabetização de duas escolas de ensino fundamental do município de VitóriaCOSTA, K. W. C. 29 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-29 / Este trabalho consiste em um estudo de caso, que tem como objetivo analisar as práticas de alfabetização das professoras de duas escolas do Sistema Municipal de Ensino de Vitória, ES. Compreendemos a alfabetização como uma prática social e cultural que envolve o trabalho de produção de textos orais e escritos, de leitura e conhecimentos sobre o sistema de escrita. Sob a égide dessa concepção procuramos saber quais dimensões da alfabetização são mais privilegiadas pelas professoras alfabetizadoras a fim de concluir sobre o conceito que orienta as práticas das professoras. Utilizamos para coleta dos dados a observação participante em sala de aula, entrevistas e gravações em audiovisual e fotografias. Com base nos dados selecionamos os eventos destinados ao ensino da língua materna e organizamos as categorias conceituais que evidenciam as práticas das docentes. Para análise dos eventos, tomamos como base os pressupostos teóricos da perspectiva bakhtiniana de linguagem, dialogando também com diferentes autores que partem dessa perspectiva. Consideramos que as práticas de alfabetização das professoras apresentam semelhanças, pois nas duas salas de aula foram privilegiados o ensino dos conhecimentos sobre o sistema de escrita, a leitura e a produção de textos. Entretanto, a ênfase no primeiro conhecimento evidencia que a alfabetização é concebida como um processo de aquisição das habilidades de ler e escrever decodificação e codificação.
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Práticas de produção de texto numa turma de cinco anos da Educação Infantil.COSTA, M. C. M. 20 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-20 / Este trabalho integra estudos desenvolvidos no campo da linguagem, numa abordagem histórica, cultural e social, pela linha de pesquisa Educação e Linguagens, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Trata de um estudo de caso que tem por objetivo a investigação e a problematização das práticas desenvolvidas nos eventos mediados pela linguagem escrita, numa turma de crianças cinco anos de idade de uma Unidade de Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Vila Velha/ ES. Considera que a apropriação da linguagem escrita é uma forma de experiência histórica e cultural que se inicia desde os primeiros anos de vida da criança e se potencializa nas experiências sociais que são mediadas pela palavra e pelo outro. Discute as relações de ensino observadas na sala de aula durante as produções dos textos, enfatizando as condições de produção, os processos ocorridos durante as produções e os textos que resultaram desse processo. A partir dos dados coletados por meio da observação participante em sala de aula, entrevistas com os sujeitos, gravações em audiovisual e fotografias, seleciona, para análise, as produções que, especificamente, estavam dirigidas para um destinatário. Para análise dos eventos, parte da perspectiva bakhtiniana de linguagem, buscando dialogar com a realidade observada a partir de seis situações: a produção de listas de palavras, reportagem, convite, cartão, carta e recado. Considera que as análises efetuadas contribuem no sentido de perceber as implicações do conceito de gênero textual para o processo de alfabetização, e que a escrita tem que ser incorporada como uma necessidade da criança de escrever, devendo a escola criar situações para que isso ocorra.
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Práticas docentes de leitura e escrita no 4º e 5º anos do ensino fundamental em escolas públicas do município de Vitória (ES).PAIXAO, L. M. B. M. 26 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-26 / A presente pesquisa, desenvolvida na linha Cultura, Currículo e Formação de
Educadores, pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo, tem como objetivo investigar práticas docentes consideradas pelas professoras do 4º e 5º anos do EF como promotoras de leitura e escrita em escolas do Sistema Municipal de Educação Vitória(ES). Apoiamo-nos, para isso, na base teórica da perspectiva histórico -cultural a partir de Bakhtin (2003, 2010); Freitas (2007, 2012) e Fichtner (2012). Levamos em consideraç ão os conceitos de sujeito, linguagem e texto desenvolvidos por Bakhtin (2003, 2010); de educação e dialogicidade em Freire (1967, 1987, 1997, 2010); e de parceria em Foerste (2005); dentre outros, no sentido de buscar respostas para as perguntas: que práticas docentes estão sendo consideradas pelas professoras desses dois anos de escolarização como promotoras de leitura e escrita? Que políticas têm promovido tais práticas? Quem são os beneficiados/prejudicados por tais formas de ensinar? A pesquisa se deu por meio de um estudo de caso
realizado durante o ano letivo de 2013 com docentes que atuam junto às turmas em questão, em duas escolas do EF. Utilizamos como procedimentos para a produção de dados a observação participante, o questionário, a entrevista, o acompanhamento de atividades desenvolvidas nos cadernos de alunos e a análise documental. A análise dos dados foi organizada a partir das categorias sujeito, linguagem e texto. Os resultados evidenciam que, conforme a concepção bakhtiniana de linguagem e a freireana de educação, as práticas docentes observadas ainda não sinalizam a promoção da leitura e da escrita junto aos alunos do 4º e 5º anos EF, sendo necessário para isso que se repensem as políticas públicas, em especial as voltadas para a formação d e professores, com o intuito de beneficiar os estudantes oferecendo-lhes uma formação que lhes permita ter a consciência de que o centro de gravidade da linguagem não reside nas normas, mas na significação que essa forma adquire no contexto, na interação com outros sujeitos.
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Diálogos sobre a alfabetização, a leitura e a escrita no programa provinha BrasilENDLICH, A. P. R. 29 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-29 / Esta pesquisa documental analisa as concepções de alfabetização, leitura e escrita subjacentes à Provinha Brasil no período 2008-2012 e o panorama em que esse programa de avaliação é produzido. Parte do referencial bakhtiniano e do conceito de alfabetização de Gontijo (2008, 2013). Ao tomar a Provinha como gênero do discurso, discute os elos precedentes dentro do contexto de produção dessa avaliação, a autoria do Programa e seus principais destinatários. Constata que a Provinha é criada como resposta às demandas de avaliação da alfabetização provenientes de organismos internacionais como o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco). A avaliação é elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) como órgão que coordena as avaliações no País, em colaboração com pesquisadores de universidades e de organizações da sociedade civil, para demonstrar confiabilidade científica aliada à participação democrática no processo de produção. Seus principais destinatários são gestores de Secretarias de Educação e professores. Aos primeiros, cabe aderir ao programa de avaliação e tomar medidas administrativas para sua operacionalização nas redes. Os docentes têm o papel central de seguir as orientações do material e reorganizar sua prática em função de melhorias nos desempenhos das crianças no teste. Estas, por sua vez, são desconsideradas como sujeitos de dizeres e é legitimado um discurso homogeneizador sobre seu desenvolvimento. A partir dos testes aplicados e das matrizes de referência e seus eixos, a pesquisa analisa como a diferenciação teórica entre alfabetização e letramento se concretiza na organização das provas. A alfabetização, entendida como apropriação do sistema de escrita, é avaliada no primeiro eixo do teste principalmente como identificação de unidades menores da língua, como letras, sílabas e fonemas. As habilidades de leitura, ligadas ao letramento como concebido nos pressupostos do programa, são aferidas ora como decodificação de palavras e frases descontextualizadas, ora como apreensão de significado predeterminado do texto. A escrita somente é avaliada no ano de 2008 e por meio de itens que solicitavam codificação de palavras e frases ditadas pelo aplicador. Desse modo, a Provinha Brasil contribui para a subtração das potencialidades políticas e transformadoras do aprendizado da língua materna no País.
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Dialogicidade e Narrativas em Redações de CriançasROCHA, F. E. M. 19 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-19 / Ao escrever sobre si, o autor expõe ideias e pode produzir um sentido numa troca dialógica consigo e com o interlocutor/leitor. Na narração, um conjunto de fatos é disposto e há o desenvolvimento de histórias. A escrita é uma produção feita para o outro, no momento em que ocorre, por meio de situações dialógicas externas e internas, pois implica uma reflexão por parte do autor sobre aquilo que escreve e sobre qual será o destinatário da mensagem. A presente dissertação é um estudo das possibilidades de expressão da consciência de si, definida enquanto um processo reflexivo e dialógico em narrativas escritas. Desdobra-se em dois estudos, apresentados em forma de artigos. Seu objetivo principal foi verificar a presença de indicadores de dialogicidade em redações de crianças e descrever as relações que se estabelecem entre esses indicadores e a estrutura narrativa produzida. Um grupo de 23 crianças (com oito e 10 anos de idade) escreveu duas redações: a primeira com o tema Conte sua história e a segunda com o tema Como eu converso comigo mesmo?. Os dados foram analisados qualitativamente de acordo com os critérios da fenomenologia semiótica: descrição, redução e interpretação. A descrição fenomenológica apresentou o contexto temático do fenômeno estudado no qual se estabeleceu uma relação entre os elementos do gênero narrativo (Conte sua história) e os indicadores de reflexividade dialógica (Como eu converso comigo mesmo?). A redução fenomenológica especificou o foco problemático em torno do conteúdo das duas redações: as do tema Conte sua história nas quais continham diálogos entre as personagens (Estrutura dialógica) relacionaram-se com as do tema Como você conversa consigo mesmo? nas quais foram descritos autodiálogos (Descrição direta da ação reflexiva). A interpretação indicou que a forma escrita da linguagem é também dialógica e tem por base o processo reflexivo do autor sobre o que escreve. Conclui-se que é possível identificar indícios de dialogicidade em textos escritos e que o autorrelato escrito é um método eficiente de estudo do processo reflexivo consciente.
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