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Associação do polimorfismo da ECA e variáveis fisiológicas determinantes da aptidão aeróbia / Association of the ACE polymorphism and physiological variables correlated with aerobic fitnessSilva, Salomão Bueno de Camargo 13 March 2015 (has links)
O consumo máximo de oxigênio (VO2máx), o limiar ventilatório (LV), ponto de compensação respiratória (PCR) e a economia de corrida (EC) são importantes variáveis fisiológicas associadas com a aptidão aeróbia em corrida. Acredita-se que o polimorfismo da enzima conversora de angiotensina (ECA) possa estar influenciando nos valores dessas variáveis. Contudo, essa relação causal não tem sido amplamente estudada durante a corrida. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi investigar a associação entre os genótipos da ECA e o VO2máx, LV, PCR e EC mensuradas durante a corrida em esteira. Cento e cinquenta (n = 150) voluntários fisicamente ativos realizaram os seguintes testes: a) teste incremental máximo para determinação do VO2máx, LV e PCR; b) dois testes de velocidade constante (10 km/h e 12 km/h) em esteira para determinação da EC. Os genótipos apresentaram a frequência de: II = 21% ; ID = 52% e DD = 27%. Os resultados apresentaram uma tendência dos indivíduos com o genótipo II apresentarem maiores valores do VO2máx (p = 0.08), bem como a análise do efeito prático apresentou um possível efeito benéfico desse genótipo. No entanto, não foi constatada diferença entre os valores do LV, PCR, e EC entre os indivíduos. Esses resultados sugerem que o genótipo II da ECA pode estar influenciando nos valores da variável máxima relacionada com o consumo de oxigênio / The maximal oxygen uptake (VO2máx), ventilatory threshold (VT), respiratory compensation point (RCP), and running economy (RE) are important variables associated with running aerobic fitness. However, the influence of Angiotensin Converting Enzyme (ACE) polymorphism on these variables determined in running has not been largely investigated. Therefore, the present study aimed to investigate the relationship between ACE genotypes and maximal oxygen uptake, respiratory compensation point, and running economy measured in running. One hundred and fifty (n = 150) physically active young men performed the following tests: a) a maximal incremental treadmill test to determine VO2máx and RCP, b) two constant-speed running test (10 km.h-1 and 12 km.h-1) to determine the RE. The genotype frequency were II = 21 %; ID = 52 %; DD = 27 %. There were a likely beneficial effect and a tendency for the participants with ACE II genotype to have higher VO2max values than DD or ID genotypes (p = 0.08) and the smallest worthwhile effects show a beneficial effect. There were not associations between the genotypes for RCP and RE. These findings suggest that II ACE genotype would influence in maximal variable correlated with oxygen consumption
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Relação entre economia de corrida e força muscular: análise pelo modelo de dano muscular induzido pela corrida em declive / The relationship between running economy and strength: using the downhill running-induced muscle damage model for analysesLima, Leonardo Coelho Rabello de [UNESP] 07 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-07 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: Alguns estudos longitudinais têm mostrado que a força pode influenciar a economia de corrida (EC). Entretanto, outros modelos [p.ex., dano muscular (DM) induzido por corridas em declive (CrED)] mostram que a magnitude e a cinética de recuperação da EC e da força máxima medida em exercícios de cadeia cinética aberta [pico de torque isométrico de extensão do joelho (PTI)] podem ser diferentes. Fatores como o tipo de exercício usado para medir a força e a forma pela qual a força se manifesta (máxima e explosiva), podem explicar, pelo menos em parte, estes dados antagônicos. O objetivo geral deste estudo foi utilizar o modelo de DM induzido pela CrED para analisar a relação entre força máxima e explosiva e a EC. Método: Para isso, foram empregadas três intervenções para modular o DM induzido pela CrED e verificar seus efeitos sobre a força e a EC. Participaram do estudo 85 sujeitos ativos (22,3 ± 2,4 anos, 78 ± 9,4 kg, 176,9 ± 5 cm) que foram aleatoriamente separados em grupo controle (CON), placebo (PLA), suplementação (SUP), isométrico (ISO) e combinado (COMB). CON foi dividido em indivíduos com presença e ausência da α-actinina-3, resultante de polimorfismo do gene ACTN3. Todos os grupos realizaram uma CrED (-15%) por 30 min a 70% VO2max. SUP ingeriu um suplemento rico em compostos flavonoides antes e após a CrED, PLA ingeriu um placebo nos mesmos períodos, ISO realizou 10 contrações isométricas máximas (CIM) dois dias antes da CrED e COMB ingeriu o suplemento e realizou 10 CIM antes da CrED. Foram avaliados marcadores indiretos de DM (força, dor, amplitude de movimento e circunferência da coxa, e atividade sérica de CK) e EC antes e imediatamente, 24, 48, 72 e 96 horas após a CrED. Alterações ao longo do tempo e entre grupos foram analisadas por meio de ANOVA de dois caminhos com post-hoc de Bonferroni. Resultados: Os resultados obtidos demonstraram comprometimento significante da EC após a CrED, assim como alterações significantes em marcadores de DM. Foi identificado um efeito de aceleração da recuperação nas alterações no DM e EC para os grupos SUP e COMB (que apresentaram retorno do VO2 e PTI a níveis basais no dia seguinte e dois dias após a CrED, respectivamente) em relação ao grupo CON. Os grupos que consumiram o suco antioxidante também apresentaram atenuação significante da dor muscular após a CrED. Entretanto, a diferença de cinética de recuperação entre força e EC se manteve mesmo frente aos tratamentos. O grupo ISO apresentou aceleração da recuperação do PTI, mas não da EC, assim como atenuação da dor muscular em relação ao grupo CON. Alterações na altura de saltos foram significantes, sendo que os valores retornaram a níveis basais antes dos valores de PTI. Em relação aos polimorfismos do gene ACTN3, não houve influência do genótipo nas alterações na EC. Entretanto, como esperado, houve maior perda de força para indivíduos RR (que sintetizam a α-actinina-3). Conclusão: Em conjunto, os resultados obtidos sugerem que há, sim, uma relação entre aspectos neuromusculares e a EC. Entretanto, outros fatores, que não a capacidade de produção de força isoladamente, parecem contribuir para essa relação. Ademais, as estratégias de atenuação do DM investigadas no presente estudo parecem ser eficazes na aceleração da recuperação da EC e da força muscular e o polimorfismo do gene ACTN3 parece ser um dos fatores que explicam a susceptibilidade ao DM. / Introduction: Longitudinal studies have been showing that strength production capacity might influence running economy (RE). However, other study models [e.g., downhill running (DhR) induced muscle damage (MD)] show different magnitudes of change and recovery kinetics between strength measured with open kinetic chain exercises [knee extension isometric peak torque (IPT)] and RE might differ. Factors such as the type of exercised used to measures strength and its form of manifestation (maximal or explosive) might, at least in part, explain these differences. The aim of the present study was to analyze the association between strength production capacity and RE using an DhR induced MD model. Methods: To do so, three different prophylactic strategies were adopted to modulate MD induced by DhR and also analyze their effects on strength production capacity and RE. Eighty five active subjects (22.3 ± 2.4 years, 78 ± 9.4 kg, 176.9 ± 5 cm) participated in the study and were randomly allocated to control (CON), placebo (PLA), supplementation (SUP), isometric (ISO), and combined (COMB) groups. Participants in CON were separated based on their ACTN3 polymorphisms. All groups ran downhill (-15%) for 30 min at 70%VO2max. SUP ingested a flavonoid-rich supplement before and following DhR, PLA ingested an isocaloric placebo at the same time points, ISO performed 10 maximal isometric contractinons (MIC) two days prior to the DhR, and COMB ingested the supplement and performed the MIC before DhR. MD symptoms (strength, soreness, knee joint range of motion, thigh circumference, and serum CK activity) and RE were assessed before, immediately after, and 1-4 days following DhR. Changes over time and between groups were analyzed with two-way ANOVA followed by Bonferroni’s post hoc tests. Results: Results showed that RE was significantly compromised following DhR and MD markers were also affected. Faster recovery of RE and MD markers was identified for the SUP and COMB groups (which reached full recovery of VO2 and IPT 1 and 3 days following the DhR, respectively), as compared to CON. Both groups that consumed the antioxidant supplement also presented significant attenuation of muscle soreness following DhR. However, the difference in the recovery kinetics of strength and RE was maintained with this treatment. ISO presented faster recovery of IPT, but not RE, and attenuation and faster recovery of soreness, as compared to CON. Significant changes in jump height were found for all groups, with faster recovery when compared to IPT. No influence of the ACTN3 gene polymorphism was found for changes in RE. However, as expected, RR individuals presented significantly greater strength loss following DhR. Conclusion: When put together, our results suggest that there is, indeed, an association between neuromuscular aspects and RE. However, factors other than strength production per se seem to contribute to this association. Moreover, the prevention/recovery strategies investigated in the present study seem to be effective to promote faster recovery of RE and strength following DhR. Also, ACTN3 gene polymorphism seems to be one of the factors contributing to susceptibility to MD, but not changes in RE. / FAPESP: 2013/23585-4
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Associação do polimorfismo da ECA e variáveis fisiológicas determinantes da aptidão aeróbia / Association of the ACE polymorphism and physiological variables correlated with aerobic fitnessSalomão Bueno de Camargo Silva 13 March 2015 (has links)
O consumo máximo de oxigênio (VO2máx), o limiar ventilatório (LV), ponto de compensação respiratória (PCR) e a economia de corrida (EC) são importantes variáveis fisiológicas associadas com a aptidão aeróbia em corrida. Acredita-se que o polimorfismo da enzima conversora de angiotensina (ECA) possa estar influenciando nos valores dessas variáveis. Contudo, essa relação causal não tem sido amplamente estudada durante a corrida. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi investigar a associação entre os genótipos da ECA e o VO2máx, LV, PCR e EC mensuradas durante a corrida em esteira. Cento e cinquenta (n = 150) voluntários fisicamente ativos realizaram os seguintes testes: a) teste incremental máximo para determinação do VO2máx, LV e PCR; b) dois testes de velocidade constante (10 km/h e 12 km/h) em esteira para determinação da EC. Os genótipos apresentaram a frequência de: II = 21% ; ID = 52% e DD = 27%. Os resultados apresentaram uma tendência dos indivíduos com o genótipo II apresentarem maiores valores do VO2máx (p = 0.08), bem como a análise do efeito prático apresentou um possível efeito benéfico desse genótipo. No entanto, não foi constatada diferença entre os valores do LV, PCR, e EC entre os indivíduos. Esses resultados sugerem que o genótipo II da ECA pode estar influenciando nos valores da variável máxima relacionada com o consumo de oxigênio / The maximal oxygen uptake (VO2máx), ventilatory threshold (VT), respiratory compensation point (RCP), and running economy (RE) are important variables associated with running aerobic fitness. However, the influence of Angiotensin Converting Enzyme (ACE) polymorphism on these variables determined in running has not been largely investigated. Therefore, the present study aimed to investigate the relationship between ACE genotypes and maximal oxygen uptake, respiratory compensation point, and running economy measured in running. One hundred and fifty (n = 150) physically active young men performed the following tests: a) a maximal incremental treadmill test to determine VO2máx and RCP, b) two constant-speed running test (10 km.h-1 and 12 km.h-1) to determine the RE. The genotype frequency were II = 21 %; ID = 52 %; DD = 27 %. There were a likely beneficial effect and a tendency for the participants with ACE II genotype to have higher VO2max values than DD or ID genotypes (p = 0.08) and the smallest worthwhile effects show a beneficial effect. There were not associations between the genotypes for RCP and RE. These findings suggest that II ACE genotype would influence in maximal variable correlated with oxygen consumption
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Influência do treinamento de força sobre a estratégia de prova e o desempenho de corredores de longa distância em um teste contrarrelógio de 10 km / Influence of strength training on pacing strategy and performance in long distance runners in a 10-km running time trialMayara Vieira Damasceno 16 October 2015 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar o impacto de oito semanas de um programa de treinamento de força sobre a estratégia de prova e o desempenho de corredores de longa distância durante uma prova contrarrelógio de 10 km. Antes e após a fase de intervenção com o programa de treinamento de força, dezoito corredores recreacionais divididos nos grupos treinamento (GT) (n = 9) e controle (GC) (n = 9) foram submetidos aos seguintes testes: a) antropometria e teste progressivo até a exaustão voluntária, b) teste com velocidade submáxima constante, c) simulação de uma prova de 10 km para análise da estratégia de prova, d) teste de drop jump, e) teste de wingate, f) teste de uma repetição máxima (1RM) e g) teste de tempo limite. A atividade eletromiográfica dos músculos vasto medial e bíceps femoral foi medida durante o teste de 1RM. No GT, a magnitude de melhora para o 1RM (23,0 ± 4,2%, P = 0,001), drop jump (12,7 ± 4,6%, P = 0,039), e velocidade de pico na esteira (2,9 ± 0,8%, P = 0,013) foi significativamente maior em relação ao GC. Este aumento do 1RM para o GT foi acompanhado por uma tendência a uma maior atividade eletromiográfica (P = 0,080). A magnitude de melhora no desempenho na prova de 10 km foi maior (2,5%) no GT que no GC (-0,7%, P = 0,039). O desempenho foi melhorado principalmente devido a velocidades mais elevadas durante as últimas sete voltas (últimos 2800 m) da prova de 10 km. No entanto, não houve diferenças significativas antes e após o período de treinamento para o padrão de estratégia de prova utilizada, consumo máximo de oxigênio, ponto de compensação respiratória, economia de corrida e desempenho anaeróbio para ambos os grupos (P > 0,05). Em conclusão, estes resultados sugerem que, embora um programa de treinamento de força não altere a estratégia de prova adotada, ele oferece um potente estímulo para combater a fadiga durante as últimas partes de uma corrida de 10 km, resultando em um melhor desempenho total / The aim of the present study was to analyze the impact of an 8-week strength-training program on performance and pacing strategy adopted by runners during a self-paced endurance running. Eighteen endurance runners were allocated into either strength training group (STG, n = 9) or control group (CG, n = 9) and performed the following tests before and after the training period: a) anthropometric measures and maximal incremental treadmill test, b) running speed-constant test, c) 10-km running time trial, d) drop jump test, e) 30-s Wingate anaerobic test, f) maximum dynamic strength test (1RM), g) time to exhaustion test. Electromyographic activity of vastus medialis and biceps femoris was measured during 1RM test. In the STG, the magnitude of improvement for 1RM (23.0 ± 4.2%, P = 0.001), drop jump (12.7 ± 4.6%, P = 0.039), and peak treadmill speed (2.9 ± 0.8%, P = 0.013) was significantly higher compared to CG. This increase in the 1RM for STG was accompanied by a tendency to a higher electromyographic activity (P = 0.080). The magnitude of improvement for 10-km running performance was higher (2.5%) for STG than for CG (-0.7%, P = 0.039). Performance was improved mainly due higher speeds during the last seven laps (last 2800 m) of the 10-km running. Nevertheless, there were no significant differences between before and after training period for pacing strategy, maximal oxygen uptake, respiratory compensation point, running economy, and anaerobic performance for both groups (P > 0.05). In conclusion, these findings suggest that, although a strength-training program does not alter the pacing strategy, it offers a potent stimulus to counteract fatigue during the last parts of a 10-km running, resulting in an improved overall running performance
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Associação entre o polimorfismo de nucleotídeo único no gene ACTN3, variáveis fisiológicas e parâmetros neuromusculares relacionados à aptidão aeróbia / Association among the single nucleotide polymorphism in the ACTN3 gene, physiological variables and neuromuscular parameters related to aerobic fitnessPasqua, Leonardo Alves 10 April 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi investigar a existência de associação entre os diferentes genótipos do polimorfismo R577X do gene ACTN3 e variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas à aptidão aeróbia e ao desempenho em provas de longa duração. Cento e cinquenta indivíduos fisicamente ativos foram submetidos aos seguintes testes: a) teste incremental máximo para determinação do consumo máximo de oxigênio, velocidade de pico, limiar ventilatório (LV) e ponto de compensação respiratória (PCR); b) dois testes de cargas constantes nas velocidades de 10 km.h-1 e 12 km.h-1 para determinação da economia de corrida; c) teste de uma repetição máxima no exercício leg press para determinação da força máxima de membros inferiores; d) teste de salto vertical para determinação da potência máxima de membros inferiores e; e) genotipagem para determinação do genótipo do gene ACTN3. Os principais resultados foram a maior representação do genótipo XX entre os indivíduos com maiores velocidades associadas ao LV e ao PCR. Além disso, entre os indivíduos mais econômicos, foi observada uma maior representação de pelo menos uma cópia do alelo X (genótipos RX e XX). Esses resultados sugerem que o genótipo XX do gene ACTN3 parece ser favorável às variáveis fisiológicas associadas à aptidão aeróbia, sobretudo aquelas determinadas em intensidades submáximas / The aim of the present study was to investigate the relationship among the genotypes of the ACTN3 gene and physiological and neuromuscular parameters related to aerobic fitness and endurance performance. One hundred and fifty male physically active subjects performed the following tests: a) a maximal incremental test to determine maximal oxygen consumption, peak velocity, ventilatory threshold and respiratory compensation point; b) two constant speed tests at 10 km.h-1 and 12 km.h-1 to determine running economy; c) one repetition maximum in the leg press to determine the maximal dynamic strength of the lower limbs; d) vertical jump test to determine the maximum power of the lower limbs and; e) genotyping for the ACTN3 gene polymorphism. Our main results were a higher frequency of the XX genotypes among the individuals with the highest speeds associated to ventilatory threshold and to the respiratory compensation point. It was observed a higher frequency of at least one copy of the X allele (RX and XX genotypes) among the more economical individuals. These results suggest that the XX genotype of the ACTN3 gene seems to be associated with physiological variables related with the aerobic fitness, mainly those determined in submaximal intensities
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Efeitos da ingestão de cerveja combinada a uma tarefa de alta demanda cognitiva sobre o desempenho físico em teste de corrida de 30 minutos / Effects of beer intake combined with a task of high cognitive demand on physical performance in 30-minute run testLima, Felipe De Russi de 11 October 2018 (has links)
A interação entre a ingestão aguda de bebida alcoólica, fadiga mental e capacidade de realização de exercício físico é pouco conhecida. Seus possíveis efeitos parecem ter relação com as alterações fisiológicas que ocorrem no sistema nervoso central. Assim o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da ingestão aguda de cerveja, combinada a uma tarefa de alta demanda cognitiva, sobre o desempenho físico, respostas fisiológicas e psicológicas, durante uma corrida de 30 minutos, realizada como contrarrelógio. Métodos: Dezesseis homens saudáveis e fisicamente ativos, com 25,8 anos (± 5,1) em média, sem qualquer restrição física ou clínica para prática de atividade física, realizaram cinco visitas ao laboratório para realização de uma sessão preliminar para determinação do VO2PICO, seguida de duas sessões de familiarização, e duas sessões experimentais com corrida de 30 minutos. Desta forma, eles realizaram: 1) Sessão preliminar; 2) Corrida após ingestão de cerveja; 3) Corrida após ingestão de cerveja sem álcool (placebo); 4) Corrida após instalação de fadiga mental e ingestão de cerveja; 5) Corrida após instalação de fadiga mental e ingestão de placebo. Após realização da sessão preliminar, os participantes realizaram as sessões 2 e 3 (familiarização), em ordem balanceada entre elas, sendo seguidas sequencialmente das sessões 4 e 5 (experimentais), em ordem balanceada entre elas. Para as análises de comparação entre pré e pós tarefa cognitiva e medidas de desempenho utilizou-se um teste T-Student. Para as comparações múltiplas das variáveis fisiológicas e psicológicas durante a corrida, entre as condições, utilizou-se um modelo misto com correção de Bonferroni. Resultados: Os participantes apresentaram aumento significante no tempo de reação durante o teste cognitivo, e na sensação de fadiga entre os momentos antes e após teste cognitivo, para indução de fadiga mental. O desempenho físico na corrida apresentou diferença significante, e a associação da fadiga mental à ingestão de cerveja também reduziu a distância final e a velocidade média em 12 dos 16 participantes. A economia de corrida apresentou uma tendência a significância, sugerindo possível potencialização da fadiga mental após ingestão de cerveja, tornando os indivíduos menos econômicos para realização do mesmo modelo de exercício. Para as variáveis fisiológicas e psicológicas ambas apresentaram efeito do tempo. Conclusão: Os resultados indicam que a ingestão aguda de cerveja afeta o desempenho físico e altera a economia de corrida, indicando que, com baixas doses ofertadas de cerveja, na presença ou ausência de fadiga mental, ambos desempenho e economia de corrida são piorados em corrida de 30 minutos / The interaction of acute alcoholic beverage intake and exercise capacity is little known. It is possible effects appear to be related to the physiological changes that occur in the cardiovascular system, as well as in the central nervous system. Thus, the aim of this study was to investigate the effects of acute beer intake, combined with a task of high cognitive demand, on physical performance, physiological and psychological responses, during a 30-minute run, performed as a time trial. Methods: Sixteen healthy and physically active men, with a mean age of 25,8 years (± 5,1) on average, without any physical or clinical restrictions to practice physical activity, performed five visits to the laboratory for a preliminary session to determine VO2PEAK, followed of two familiarization sessions, and two experimental sessions with a 30-minute run. In this way, they performed: 1) Preliminary session; 2) Running after ingesting beer; 3) Running after drinking non-alcoholic beer (placebo); 4) Running after installation of mental fatigue and beer intake; 5) Running after installation of mental fatigue and placebo intake. After the preliminary session, the participants performed sessions 2 and 3 (familiarization), in a balanced order between them, being followed sequentially from sessions 4 and 5 (experimental), in a balanced order between them. For the comparative analyzes between pre and post cognitive task and performance measures a Student\'s T-test was used. For the multiple comparisons of the physiological and psychological variables during the race, among the conditions, a mixed model with Bonferroni correction was used. Results: Participants presented a significant increase in reaction time during the cognitive test, and in the sensation of fatigue between the moments before and after the cognitive test, to induce mental fatigue. The physical performance in the race presented a significant difference, and the association of mental fatigue with beer intake also reduced the final distance and the mean velocity in 12 of the 16 participants. The running economy presented a tendency to significance, suggesting possible potentiation of mental fatigue after beer intake, making individuals less economical to perform the same exercise model. For the physiological and psychological variables, both had an effect of time. Conclusion: These results indicate that acute beer intake affects physical performance and alters running economy, thus indicating that with low doses of beer offered in the presence or absence of mental fatigue, both performance and running economy may be impaired 30 minutes running
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Influência do treinamento de força sobre a estratégia de prova e o desempenho de corredores de longa distância em um teste contrarrelógio de 10 km / Influence of strength training on pacing strategy and performance in long distance runners in a 10-km running time trialDamasceno, Mayara Vieira 16 October 2015 (has links)
O objetivo do presente estudo foi analisar o impacto de oito semanas de um programa de treinamento de força sobre a estratégia de prova e o desempenho de corredores de longa distância durante uma prova contrarrelógio de 10 km. Antes e após a fase de intervenção com o programa de treinamento de força, dezoito corredores recreacionais divididos nos grupos treinamento (GT) (n = 9) e controle (GC) (n = 9) foram submetidos aos seguintes testes: a) antropometria e teste progressivo até a exaustão voluntária, b) teste com velocidade submáxima constante, c) simulação de uma prova de 10 km para análise da estratégia de prova, d) teste de drop jump, e) teste de wingate, f) teste de uma repetição máxima (1RM) e g) teste de tempo limite. A atividade eletromiográfica dos músculos vasto medial e bíceps femoral foi medida durante o teste de 1RM. No GT, a magnitude de melhora para o 1RM (23,0 ± 4,2%, P = 0,001), drop jump (12,7 ± 4,6%, P = 0,039), e velocidade de pico na esteira (2,9 ± 0,8%, P = 0,013) foi significativamente maior em relação ao GC. Este aumento do 1RM para o GT foi acompanhado por uma tendência a uma maior atividade eletromiográfica (P = 0,080). A magnitude de melhora no desempenho na prova de 10 km foi maior (2,5%) no GT que no GC (-0,7%, P = 0,039). O desempenho foi melhorado principalmente devido a velocidades mais elevadas durante as últimas sete voltas (últimos 2800 m) da prova de 10 km. No entanto, não houve diferenças significativas antes e após o período de treinamento para o padrão de estratégia de prova utilizada, consumo máximo de oxigênio, ponto de compensação respiratória, economia de corrida e desempenho anaeróbio para ambos os grupos (P > 0,05). Em conclusão, estes resultados sugerem que, embora um programa de treinamento de força não altere a estratégia de prova adotada, ele oferece um potente estímulo para combater a fadiga durante as últimas partes de uma corrida de 10 km, resultando em um melhor desempenho total / The aim of the present study was to analyze the impact of an 8-week strength-training program on performance and pacing strategy adopted by runners during a self-paced endurance running. Eighteen endurance runners were allocated into either strength training group (STG, n = 9) or control group (CG, n = 9) and performed the following tests before and after the training period: a) anthropometric measures and maximal incremental treadmill test, b) running speed-constant test, c) 10-km running time trial, d) drop jump test, e) 30-s Wingate anaerobic test, f) maximum dynamic strength test (1RM), g) time to exhaustion test. Electromyographic activity of vastus medialis and biceps femoris was measured during 1RM test. In the STG, the magnitude of improvement for 1RM (23.0 ± 4.2%, P = 0.001), drop jump (12.7 ± 4.6%, P = 0.039), and peak treadmill speed (2.9 ± 0.8%, P = 0.013) was significantly higher compared to CG. This increase in the 1RM for STG was accompanied by a tendency to a higher electromyographic activity (P = 0.080). The magnitude of improvement for 10-km running performance was higher (2.5%) for STG than for CG (-0.7%, P = 0.039). Performance was improved mainly due higher speeds during the last seven laps (last 2800 m) of the 10-km running. Nevertheless, there were no significant differences between before and after training period for pacing strategy, maximal oxygen uptake, respiratory compensation point, running economy, and anaerobic performance for both groups (P > 0.05). In conclusion, these findings suggest that, although a strength-training program does not alter the pacing strategy, it offers a potent stimulus to counteract fatigue during the last parts of a 10-km running, resulting in an improved overall running performance
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Associação entre o polimorfismo de nucleotídeo único no gene ACTN3, variáveis fisiológicas e parâmetros neuromusculares relacionados à aptidão aeróbia / Association among the single nucleotide polymorphism in the ACTN3 gene, physiological variables and neuromuscular parameters related to aerobic fitnessLeonardo Alves Pasqua 10 April 2013 (has links)
O objetivo do presente estudo foi investigar a existência de associação entre os diferentes genótipos do polimorfismo R577X do gene ACTN3 e variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas à aptidão aeróbia e ao desempenho em provas de longa duração. Cento e cinquenta indivíduos fisicamente ativos foram submetidos aos seguintes testes: a) teste incremental máximo para determinação do consumo máximo de oxigênio, velocidade de pico, limiar ventilatório (LV) e ponto de compensação respiratória (PCR); b) dois testes de cargas constantes nas velocidades de 10 km.h-1 e 12 km.h-1 para determinação da economia de corrida; c) teste de uma repetição máxima no exercício leg press para determinação da força máxima de membros inferiores; d) teste de salto vertical para determinação da potência máxima de membros inferiores e; e) genotipagem para determinação do genótipo do gene ACTN3. Os principais resultados foram a maior representação do genótipo XX entre os indivíduos com maiores velocidades associadas ao LV e ao PCR. Além disso, entre os indivíduos mais econômicos, foi observada uma maior representação de pelo menos uma cópia do alelo X (genótipos RX e XX). Esses resultados sugerem que o genótipo XX do gene ACTN3 parece ser favorável às variáveis fisiológicas associadas à aptidão aeróbia, sobretudo aquelas determinadas em intensidades submáximas / The aim of the present study was to investigate the relationship among the genotypes of the ACTN3 gene and physiological and neuromuscular parameters related to aerobic fitness and endurance performance. One hundred and fifty male physically active subjects performed the following tests: a) a maximal incremental test to determine maximal oxygen consumption, peak velocity, ventilatory threshold and respiratory compensation point; b) two constant speed tests at 10 km.h-1 and 12 km.h-1 to determine running economy; c) one repetition maximum in the leg press to determine the maximal dynamic strength of the lower limbs; d) vertical jump test to determine the maximum power of the lower limbs and; e) genotyping for the ACTN3 gene polymorphism. Our main results were a higher frequency of the XX genotypes among the individuals with the highest speeds associated to ventilatory threshold and to the respiratory compensation point. It was observed a higher frequency of at least one copy of the X allele (RX and XX genotypes) among the more economical individuals. These results suggest that the XX genotype of the ACTN3 gene seems to be associated with physiological variables related with the aerobic fitness, mainly those determined in submaximal intensities
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Predição do desempenho em 10 km por meio de variáveis metabólicas e mecânicas: influência do nível de desempenho e da potencialização pós-ativaçãoDel Rosso, Sebastián 28 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-28 / The main goal of the present study was to identify the main determinants influencing and thus explaining pacing and performance during self-paced 10 km running time trial and develop prediction equations including metabolic/respiratory and neuromuscular variables. Twenty-seven well-trained runners (age = 26,4 ± 6,5 years, training experience = 7,4 ± 5,9 years, training volume = 89,1 ± 39,1 km·week-1, VO2max = 62,3 ± 4,5 mL·kg-1·min-1) completed three testing sessions: During the first session, body composition and mechanical variables (concentric peak velocity, PV; time to peak velocity, TPV; peak force, PF; and peak power, PP) in the half-squat (AG) and loaded squat jump (SSC) were measured. The second testing session was dedicated to assessing metabolic variables [VO2max, ventilatory thresholds (VT1 and VT2), cost of running (CR) and maximal speed (SMAX)] and vertical jump (CMJ) potentiation; while during the third session a 10 km self-paced time trial was carried out. Also, before and after (0, 3, 6, and 9 min) the 10 km, athletes completed 2 CMJ for measuring mechanical variables [eccentric displacement (DE), mean eccentric and concentric velocity (VME, VMC), eccentric and concentric peak velocity (PVE, PVC)]. Pacing was defined as the time (T10km) or speed (S10km) every 1000 m, and analysis of those factors influencing the 10 km performance was carried by means of hierarchic multiple regression, whit the inclusion of all available variables. In addition, regression analyses were performed to develop prediction equation for T10km. Cluster analyses were carried out to evaluate the effects of performance levels [high performance group, GAD; low performance group (GBD)] and jumping potentiation (potentiation group, GP; non-potentiation group, GNP). For the whole sample, the final model including SMAX, CR, o a AGVP, Δ3-Pre CMJPVE (m·s-1), HRmax (bpm) and SSCPF (N) was statistically significant; r2 = 0,91, F(6-26) = 35,64, P < 0,001, EES = 0,76, r2ADJUSTED = 0,89; while the prediction model included the following variables: SMAX, CR and AGVP [r2 = 0,75; F(3-26) = 22,52; P < 0,001; EES = 1,23]. For the performance groups, there were significant main simple effects for time [F(2-52) = 12,20, P<0,001), η2 = 0,32] and group [F(1-25) = 49,91; P<0,001, η2 = 0,66] and also differences in the explaining variables for T10km: GAD [SMAX; SSCPF, HRMEAN, CV10km e Post-0min CMJPVE, F(5-9) = 266,06; P <0,001; SSE = 0,09 min; r2ADJUSTED = 0,99]; GBD [VT2-%VO2max, Δ6-Pre CMJEPV, CR; F(4-18) = 33,16; P <0,001, EES = 0,045 min; r2ADJUSTED = 0,88]. Furthermore, different prediction equations were found for each group: GAD – [T10km (min) = 68,65 – (1,084 × SMAX) – (0,008 × SSCPF) + (0,083 × AGCARGA); r2 = 0,98]; GBD - T10km (min) = 44,75 – (1,05× SMAX) + (0,17×VT2-%VO2max) + (1,89 × CMJVME) – (0,061 × Age); r2 = 0,89]. For jump potentiation groups there were significant differences only in the last 400 m and RPE (GNP = 8,36 ± 1,6 vs. GP = 6,8 ± 1,7; P = 0,03). Also, jump potentiation correlated with the final 400 m time in the whole sample (r = -0.42; P = 0,031) and with RPE for the GAD group (r = -0,75; P = 0,032). In conclusion, the results of the present study suggest that mechanical factors are significant for endurance runners given that explain part of the variance in the T10km while allowed for performance prediction. Moreover, performance level appears to be related to neuromuscular differences influencing pacing whereas jump potentiation likely affects effort perception. / O objetivo do presente estudo foi analisar os diversos fatores que podem influenciar e por tanto explicar o desempenho em uma prova de corrida de 10 km assim como também em subsegmentos dos 10 km, e predizer desempenho a partir de variáveis metabólicas/respiratórias e neuromusculares. Para tal fim, 27 corredores bem treinados (idade = 26,4 ± 6,5 anos, experiência de treinamento = 7,4 ± 5,9 anos, volume de treinamento = 89,1 ± 39,1 km·semana-1, VO2max = 62,3 ± 4,5 mL·kg-1·min-1) completaram três sessões de avaliação: A primeira sessão foi dedicada à determinação das variáveis mecânicas (pico de velocidade concêntrica, PV; tempo até o pico de velocidade, TPV; pico de força, PF e pico de potência, PP) nos exercícios de médio agachamento (AG) e salto com sobrecarga (SSC) e das variáveis associadas à composição corporal; durante a segunda sessão se avaliaram variáveis metabólicas [VO2max, limiares ventilatórios (VT1, primer limiar ventilatório, VT2, segundo limiar ventilatório), custo energético da corrida (CR) e velocidade máxima (SMAX)] conjuntamente com a potencialização no salto vertical (CMJ); e durante a terceira sessão se registrou o desempenho em uma prova simulada de 10 km (T10km) com monitoramento continuo da velocidade (GPS) e da frequência cardíaca (FC). Antes e depois (0, 3, 6 e 9 min) dos 10 km os atletas completaram 2 saltos verticais (CMJ) para à avaliação das variáveis mecânicas associadas ao salto [deslocamento excêntrico (DE), velocidade média excêntrica e concêntrica (VME, VMC), pico de velocidade excêntrica e concêntrica (PVE, PVC)]. O ritmo de corrida foi definido como o tempo ou velocidade a cada 1000 m, e para as análises dos fatores implicados na variância do desempenho em 10 km foi realizada uma análise de regressão múltipla hierárquica utilizando todas as variáveis disponíveis. Além disso, análises de regressão foram completadas para determinar equações de predição do T10km com variáveis independentes das registradas durante a prova. Entanto que analises por conglomerados foram utilizados para analisar os efeitos do nível de desempenho (grupo de alto desempenho, GAD; grupo de baixo desempenho, GBD) e da potencialização do salto vertical (grupo que exibiu potencialização, GP; grupo que não potencializou, GNP). Para o total de 27 atletas o modelo final que incluiu a SMAX (km·h-1), a CR (mL·kg-1·m-1), o a AGVP (m·s-1), o Δ3-Pre CMJPVE (m·s-1), a FCmax (bpm) e a SSCPF (N) foi estatisticamente significativo; r2 = 0,91, F(6-26) = 35,64, P < 0,001, EES = 0,76, r2ajustado = 0,89. Por outra parte, o modelo para a predição do T10km, com variáveis independentes da prova de 10 km, incluiu a SMAX, o CR e AGVP [r2 = 0,75; F(3-26) = 22,52; P < 0,001; EES = 1,23]. As analises por grupo de desempenho indicaram efeitos principais do tempo (Tempos parciais, Laps) [F(2-52) = 12,20, P<0,001), η2 = 0,32] e do grupo [F(1-25) = 49,91; P<0,001, η2 = 0,66] assim como diferencias nas variáveis que explicaram a variância no T10km: para GAD [SMAX; SSCPF, FCMÉDIA, CV10km e Pós-0min CMJPVE, F(5-9) = 266,06; P <0,001; SSE = 0,09 min; r2AJUSTADO = 0,99]; GBD [VT2-%VO2max, o Δ6-Pre CMJEPV, CR; F(4-18) = 33,16; P <0,001, EES = 0,045 min; r2AJUSTADO = 0,88]. Adicionalmente, acharam-se equações diferentes para a predição do T10km em cada um dos grupos: GAD – [T10km (min) = 68,65 – (1,084 × SMAX) – (0,008 × SSCPF) + (0,083 × AGCARGA); r2 = 0,98]; GBD - T10km (min) = 44,75 – (1,05× SMAX) + (0,17×VT2-%VO2max) + (1,89 × CMJVME) – (0,061 × Idade); r2 = 0,89]. Enquanto aos grupos de potencialização, se acharam diferenças significativas entre os grupos na velocidade atingida só no segmento de 400 m finais e na PSE final (GNP = 8,36 ± 1,6 vs. GP = 6,8 ± 1,7; P = 0,03). Ademais, na amostra completa a potencialização correlacionou com o tempo nos 400 m finais (r = -0.42; P = 0,031) e no grupo GAD, correlacionou com a PSE (r = -0,75; P = 0,032). Em conclusão, os resultados deste estudo sugerem que as variáveis mecânicas são importantes para corredores de 10 km já que permitem explicar a variância e predizer o desempenho. Além disso, o nível de desempenho parece estar associado com diferencias neuromusculares que influenciam o ritmo de corrida, entanto que a potencialização do salto vertical parece afeitar sobre tudo a percepção do esforço.
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Impacto de 4 semanas de treinamento intervalado de alta intensidade sobre variáveis fisiológicas determinantes da aptidão aeróbia e a estratégia de corrida adotada durante um teste contra-relógio de 5 km / Impact of 4-weeks high intensity interval training program over physiological variables determinants of endurance performance and over pacing strategy adopted during a 5-km time-trial testSilva, Rogerio Carvalho da 09 December 2013 (has links)
Estratégia de corrida é forma pela qual os corredores distribuem a velocidade durante uma competição. Objetivando otimizar a utilização dos recursos energéticos, bem como melhorar o desempenho geral na prova, durante uma corrida de 5 km os atletas comumente adotam uma estratégia caracterizada por um início em alta velocidade, seguido por um trecho intermediário em velocidade inferior, e finalmente os atletas aumentam a velocidade quando se aproximam dos 400 m finais da prova. Sabe-se que o treinamento intervalado de alta intensidade (TIAI) realizado ao longo de 3 a 6 semanas é capaz de promover melhoras significativas nas variáveis fisiológicas determinantes do desempenho aeróbio, tais como VO2max, EC, VP, e OBLA. Uma vez que os atletas monitoram a PSE baseado em sinais internos (fisiológicos) e externos (ambiente), e desta forma alteram a velocidade para evitarem o término prematuro do exercício, acredita-se que melhoras em tais variáveis fisiológicas possam permitir que os corredores modifiquem a estratégia de corrida. Portanto, o principal objetivo do presente estudo foi analisar a influência de quatro semanas de TIAI sobre a PSE e também sobre a estratégia de corrida adotada por corredores durante um teste contra-relógio de 5 km (T5). Vinte sujeitos, homens, corredores recreacionais de longa distância foram distribuídos de forma contrabalançada em grupo controle (CON, n = 10; 33,5 ± 6,2 anos) e grupo treinamento intervalado (TINT, n = 10; 32,9 ± 8,6 anos). TINT realizou uma sessão de TIAI duas vezes por semana, enquanto que CON manteve seu programa regular de treinamento. Antes e após o período de intervenção, os corredores realizaram: 1) um teste incremental até exaustão para se obter o início do acúmulo de lactato sanguíneo (OBLA), o consumo máximo de oxigênio (VO2max), e a velocidade pico em esteira (VP); 2) um teste submáximo de carga constante para se medir a economia de corrida (EC); 3) e um teste contra-relógio de 5 km (T5) em pista para se estabelecer a estratégia de corrida. O programa de TIAI produziu uma melhora relevante no VO2max (effect size = 0,219), OBLA (effect size = 0,489), EC (effect size = -0,593), e VP (effect size = 0,622). Não foram detectadas alterações significativas na estratégia de corrida, TT5, VT5 e PSET5 durante o T5, comparando ambas as condições (pré e pós-treinamento) ou entre os grupos (TINT e CON; P > 0,05). Esses achados sugerem que melhoras nas variáveis fisiológicas induzidas por um programa de quatro semanas de TIAI não são acompanhadas por alterações similares na PSE e na estratégia de corrida durante um teste contra-relógio de 5 km / Pacing strategy has been defined as the manner by which the runners distribute their speed during a competition. In order to optimize the use of the energetic resources, as well as improve the general race performance, during a 5-km running race, athletes usually adopt a pacing strategy characterized by a fast start (400 m), followed by a period of slower speed during the middle (400 4600 m), and a significant increase in running speed during the last part of the race (400 m). It is well recognized that high-intensity interval training (HIIT) performed along 3 to 6 weeks is able to promote significant improvements in physiological variables determinants of endurance performance, such as VO2max, RE, PTS, and OBLA. Since athletes monitor their RPE based on the internal (physiological) and external (environment) signals, and change their running speed in order to prevent a premature exercise termination, its believed that improvements in such physiological variables could enable athletes to modify the pacing strategy. Thus, the main purpose of this study was to analyze the influence of 4 weeks of high-intensity interval training (HIIT) on the rating of perceived exertion (RPE) and the pacing strategy adopted by runners during a 5-km running time-trial (T5). Twenty male, recreational long-distance runners were randomly assigned into control group (CG, n = 10) or high-intensity interval-training group (HIITG, n = 10). The HIITG performed a high-intensity interval-training session twice per week, while CG maintained its regular training program. Before and after the training period, the runners performed the following tests: 1) an incremental exercise test to exhaustion to measure the onset of blood lactate accumulation (OBLA), maximal oxygen uptake (VO2max), and peak treadmill speed (PTS); 2) a submaximal speed-constant test to measure the running economy (RE); 3) a 5-km running time-trial on an outdoor track to establish pacing strategy. HIIT program produced a relevant improvement on the VO2max (effect size = 0.219), OBLA (effect size = 0.489), RE (effect size = -0.593), and PTS (effect size = 0.622). There were no significant differences on pacing strategy, TT5, ST5 and RPE response during the 5-km running time-trial between both conditions (pre- and post-training) or between groups (HIITG and CG; P > 0.05). These findings suggest that improvements on the physiological variables induced by a 4-week HIIT program are not accompanied by similar modifications on the RPE and running pacing strategy during a 5-km running time-trial
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