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Economia do compartilhamento e plataformas digitais : riscos da competição em indústrias de alta tecnologia e mercados de dois lados

Coutinho, Lorena Giuberti 04 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-01-02T19:32:39Z No. of bitstreams: 1 2017_LorenaGiubertiCoutinho.pdf: 1682872 bytes, checksum: 3a991d6a21c16da729da64b36054f3fd (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-01T20:21:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LorenaGiubertiCoutinho.pdf: 1682872 bytes, checksum: 3a991d6a21c16da729da64b36054f3fd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-01T20:21:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LorenaGiubertiCoutinho.pdf: 1682872 bytes, checksum: 3a991d6a21c16da729da64b36054f3fd (MD5) Previous issue date: 2018-03-01 / A pesquisa objetiva identificar a estrutura econômica em que se inserem as plataformas digitais da economia do compartilhamento e analisar os possíveis riscos trazidos pelas estratégias de competição utilizadas por essas plataformas sobre mercados e renda. Modelos de negócios hoje considerados exemplos bem-sucedidos da economia do compartilhamento são protagonizados por agentes empresariais com grande poder global. Forças de mercado atuantes sobre indústrias de alta tecnologia - como elevadas economias de escala, efeitos rede, maior capacidade de discriminação de preços e produtos, elevados custos de substituição - sugerem que plataformas populares desfrutam de significativa vantagem competitiva sobre as menos populares. Além disso, a estrutura de competição e as estratégias utilizadas por plataformas digitais de dois lados tendem a favorecer um equilíbrio em que uma “firma dominante” adquire parcela extraordinária do mercado e tem incentivos para reinvestir seus lucros na construção de barreiras à entrada de concorrentes. Nesse sentido, sugere-se que a economia do compartilhamento faz parte de uma estrutura de mercado sujeita à dinâmica “winner-takes-all”, caracterizada por elevada concentração de mercado e de renda / This research seeks to identify the economic structure of digital platforms of the sharing economy and to analyze potential risks brought by the competition and by the strategies used by these platforms, particularly on markets and income. Business models considered successful examples of the sharing economy are led by players with extraordinary global power. Economic forces at work in high-technology industries - such as high economies of scale, network effects, greater capacity to discriminate prices and products, switching costs, and privileged information - suggest that popular platforms enjoy a significant competitive advantage over the less popular. In addition, the competition structure and the strategies used by two-sided digital platforms tend to favor a balance in which a "dominant firm" acquires an extraordinary share of the market and thus has incentives to reinvest its profits in constructing barriers to the entry of competitors. Therefore, it is suggested that the sharing economy take part in a market dynamics of “winner-takes-all”, distinguished by a market structure highly concentrated.
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O CONSUMO COLABORATIVO EM ESTRATOS ECONÔMICOS A E B NA CIDADE DE SÃO PAULO – SP / COLLABORATIVE CONSUMPTION IN ECONOMIC STRATEGIES A AND B IN THE CITY OF SÃO PAULO - SP

ORSI, DANIELLA FERNANDES DE OLIVEIRA 25 July 2017 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2018-02-28T18:54:41Z No. of bitstreams: 1 Daniella Fernandes de Oliveira Orsi.pdf: 1675678 bytes, checksum: df05ff77cabad394821af49b47b3e08c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-28T18:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniella Fernandes de Oliveira Orsi.pdf: 1675678 bytes, checksum: df05ff77cabad394821af49b47b3e08c (MD5) Previous issue date: 2017-07-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to investigate the practices of collaborative consumption, in the social strata A and B of the city of São Paulo, by analyzing the facilities, difficulties and the real interests of the interviewees to increasingly seek access and sharing instead of Ownership of products and services. The research question considers how collaborative consumption can be expanded in order to establish a win - win system for businesses and consumers, as well as to understand if this practice is driven by social, economic or technological drivers (OWYANG, 2013c). It is presented as the collaborative consumption established in society, driven by the internet, creating a new culture, based on the consumption systems defined by Botsman and Rogers (2011) and in the twelve categories classified by Owyang et al. (2014). With the purpose of giving subsidies to the companies to develop more appropriate strategies next to this new profile of consumption, a qualitative, exploratory descriptive study was developed through a bibliographical review and semi-structured interviews in field research. The results indicate the real interests of respondents about the products or services made available on the collaborative consumption beyond the knowledge of which services are used, identifying the specifics of these social classes sharing phenomenon. It has also been possible to infer that the interest with respect to the practice of collaborative consumption is driven by several factors, one being the economic factor as the paramount among the respondents. To finalize the study are presented business and academic contributions and suggestions for research on the topic / Este estudo buscou investigar as práticas do consumo colaborativo, nos estratos sociais A e B da cidade de São Paulo, por meio da análise das facilidades, dificuldades e dos reais interesses dos entrevistados a buscarem de forma crescente o acesso e o compartilhamento em vez da posse dos produtos e serviços. A questão de pesquisa considera: De que forma o consumo colaborativo pode ser expandido a fim de estabelecer um sistema ganha-ganha, para as empresas e os consumidores, além de compreender se esta prática é impulsionada por condutores sociais, econômicos ou tecnológicos (OWYANG, 2013c). Apresenta-se como o consumo colaborativo se estabeleceu na sociedade, impulsionado pela internet, criando uma nova cultura, com base nos sistemas de consumo definidos por Botsman e Rogers (2011) e nas doze categorias classificadas por Owyang et al. (2014). Com o intuito de dar subsídios às empresas para o desenvolvimento de estratégias mais adequadas junto a este novo perfil de consumo, foi desenvolvido um estudo de natureza qualitativa, exploratório-descritivo, por meio de uma revisão bibliográfica e de entrevistas semiestruturadas na pesquisa de campo. Os resultados indicam os reais interesses dos entrevistados acerca dos produtos ou serviços disponibilizados no consumo colaborativo além do conhecimento de quais serviços são utilizados, identificando as especificidades do fenômeno de compartilhamento nestas classes sociais. Também foi possível inferir que o interesse com relação à pratica do consumo colaborativo é impulsionado por diversos fatores, sendo fator o econômico como o primordial entre os respondentes. Para finalizar o estudo são apresentadas contribuições empresariais e acadêmicas e sugestões de pesquisas sobre o tema.
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Para uma reforma complexa do consumo: do individualismo à colaboração

Oliveira, Bernardo Carlos Spaulonci Chiachia Matos de 03 May 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-05-12T13:17:32Z No. of bitstreams: 1 TESEVFINALL-4.pdf: 4991570 bytes, checksum: febfa1a090272ed0c632821f9502039b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-12T13:17:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESEVFINALL-4.pdf: 4991570 bytes, checksum: febfa1a090272ed0c632821f9502039b (MD5) Previous issue date: 2017-05-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation discusses the contemporary transformations especially acording to the sphere of consumption as a category of analysis to understand the social world. Such transformations come from both the rise and the propulsion of a society based on a culture of consumption. Which touch the social stratification as a survival strategy of the recent capitalism, resulting, among others, in a society of risk. The discussion ends with what is called sharing economy. Thererore, Io investigate this phenomenon Was necessary, since the understanding of 'social, economic and environmental sustainability' themes is essential for the maintenance of life on earth. This work sought to recognise the contemporary through the lenses of consumption econcompassing such interfaces as sociological, anthropological, political, philosophical, economic and socioenvironmental. It was attempted, from a complex perspective, to connecl consumerism and socio-environmental sustainability, based on lhe premise that recent sludies on the unsustainability of the classic economic model are expressed in the culture-world of an american way of thinking, feeling, and living. The modus operandi of this trajectory covered a series of meetings with academic supervisors and specialists in this subject, intense documentary research, bibliography, interviews, empirical observations, life histories, as Well as an ethnographic research in the North American soil. The construction of the dala occurred in difTerenl slages, by intertwining the understanding of the topics demanded by the researcher in a dialogical contact with the perspectives of the interlocutors of this research, resulting in this report. In the end, I propose that, concomitantly with the catastrophic discourse, it's seen the emergence of an social-economic altemative, a less individualistic impetus, a socioeconomic arrangement less reduced to competitiveness and economic profit is envisaged. A thought focused on sharing, the common good and public access, training a man which is less consumer and more collaborator, the homo colabora tus / O presente trabalho problematiza a questão das recentes transformações contemporâneas no que concerne especialmente à esfera do consumo como categoria de análise para a compreensão do mundo social. Tais transformações advindas da ascensão e propulsão de uma sociedade baseada na cultura do consumo perpassam a temática da estratificação social como estratégia de manutenção do capitalismo, resultando, entre outras, em uma sociedade do risco. Tal discussão encerra-se no que atualmenle denomina-se como economia de compartilhamento ou colaboração. Investigar esse fenómeno foi necessário, já que a compreensão das temáticas 'sustentabilidade social, económica e ambiental' é imprescindivel para a manutenção da vida na terra. Essa tese visou entender o contemporâneo pelas lentes do consumo em suas amplas interfaces, sejam elas sociológicas, antropológicas, políticas, filosóficas, económicas e socioambientais. Intentou-se, sob a perspectiva complexa, interligar consumismo, consumerismo e sustentabilidade socioambienlal, partindo da premissa de que os recentes estudos sobre a insustentabilidade do modelo económico clássico se expressa na cultura-mundo da coca-colonizaçào americana, e na obsolescência programada e globalizada de um american way de pensar, de sentir, de viver. O modos operandi desta trajetória encerrou uma série de reuniões com supervisores académicos e especialistas, intensa pesquisa documental, bibliográfia, realização de entrevistas, obsewaçóes empíricas, escutas de histórias de vida, bem como, uma pesquisa etnográfica em solo norte-americano. A construção dos dados ocorreu em diferentes etapas, perpassando o entendimento das temáticas demandadas por parte do pesquisador em contato dialógico com as perspectivas dos interlocutores dessa pesquisa. Ao final, proponho que, concomitantemente ao discurso catastrófico, surge uma alternativa económico-social, um ímpeto menos individualista, um arranjo socioeconômico menos reduzido à competitividade e ao lucro económico. Um pensamento voltado ao compartilhamento, ao bem comum e ao acesso público. Formador de um homem menos consumidor e mais colaborador, o homo colaboratus
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Semear à preciso, viver nÃo à preciso: economia do compartilhamento e dispersÃo de sementes digitais atravÃs de redes P2P. / Seeding is necessary, living is not necessary: sharing economy and dispersion of digital seeds through P2P networks

Daniel Costa Valentim 12 May 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente tese versa sobre compartilhamento de arquivos na era da internet. Analisaremos aspectos da socialidade em uma comunidade online especializada na arte do cultivo, semeio, preservaÃÃo e disseminaÃÃo de arquivos digitais (compreendidos enquanto âsementes digitaisâ). As sementes digitais sÃo basicamente qualquer arquivo de computador digitalizado (por exemplo, um filme, uma mÃsica, um livro, um software etc.) que necessita ser semeado virtualmente atà que floresÃa e possa ser compartilhado atravÃs da internet via redes P2P (peer-to-peer). Nesse sentido, esta tese à uma narrativa sobre uma experiÃncia relacional que vivenciamos (de 2008 a 2017) em uma comunidade de âcyberagricultoresâ denominada OÃsis (nome fictÃcio). O OÃsis à uma comunidade fechada que possui cerca de 60 mil membros registrados (atà inÃcio de 2017). Nossa perspectiva metodolÃgica nos levou a seguir linhas errÃticas dos traÃados digitais que compÃem as dinÃmicas singulares que constituem aquilo que denominamos de âeconomia do compartilhamentoâ. Deste modo, tentamos elucidar o movimento das sementes digitais atravÃs dos sensos de moralidades creditados pelos âsemeadores de arquivosâ que frequentam esta comunidade em particular. Com efeito, relatamos nesta tese prÃticas e vivÃncias que compÃem aquilo que identificamos como âÃtica do compartilharâ, espÃcie de âespÃrito do compartilhamentoâ que atua (atravÃs de uma alquimia simbÃlica) na transformaÃÃo de arquivos ou mercadorias digitais em presentes, dÃdivas e honrarias prontas para serem dispersadas atravÃs de redes cooperativas e descentralizadas de compartilhamento. Dito de outro modo, uma semente digital pode ser melhor apresentada sob a forma de uma âcoisa vivaâ, isto Ã, como uma semente de vida carregada de riquezas, dignidades e esperanÃas, exatamente por estabelecer o entendimento de que produÃÃes culturais sÃo artefatos produzidos para serem dispersados livremente como um âbem comumâ. Por fim, ressaltamos de que forma esta cyberecologia se apresenta como um projeto que pretende garantir a implantaÃÃo de uma rede de proteÃÃo de sementes digitais ameaÃadas pelo esquecimento e pelo descaso. / The present thesis deals with file sharing in the age of the Internet. We will analyze aspects of sociality in a file sharing community specialized in the art of cultivating, sowing, preserving of digital files (described as âdigital seedsâ). Digital seeds are basically any digitized computer file (for example, a movie, a song, a book, a software etc.) that needs to be virtually planted until it blooms and can be shared over the internet by P2P (peer-to-peer) networks. In this sense, this thesis is a narrative about a relational experience that we experienced (from 2008 to 2017) in a community of cyber seeders named Oasis (fictitious name). Oasis is a closed community that has about 60,000 registered members (until early 2017). Our methodological perspective led us to follow erratic digital paths that make up the unique dynamic that constitutes what we call "sharing economy". In this way, we try to elucidate the movement of digital seeds through the senses of morality credited by the "file sharers" who particularly attend that community. Indeed, in this thesis we report practices and experiences that make up what we identify as "ethics of sharing", a sort of "spirit of sharing" that acts (through a symbolic alchemy) in the transformation of digital files or goods into gifts and honors ready to be dispersed through cooperative and decentralized sharing networks. In other words, a digital seed can best be presented in the form of a "living thing"; that is, as a seed of life laden with riches, dignities and hopes, exactly for establishing the understanding that cultural productions are artifacts produced to be freely dispersed as a "common good." Finally, we highlight how this cyber ecology presents itself as a project that intends to ensure the implementation of a protection network of digital seeds threatened by forgetfulness and neglect.
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"Semear à preciso, viver nÃo à preciso": economia do compartilhamento e dispersÃo de sementes digitais atravÃs de redes P2P / Seeding is necessary, living is not necessary: sharing economy and dispersion of digital seeds through P2P networks

Daniel Costa Valentim 12 May 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente tese versa sobre compartilhamento de arquivos na era da internet. Analisaremos aspectos da socialidade em uma comunidade online especializada na arte do cultivo, semeio, preservaÃÃo e disseminaÃÃo de arquivos digitais (compreendidos enquanto âsementes digitaisâ). As sementes digitais sÃo basicamente qualquer arquivo de computador digitalizado (por exemplo, um filme, uma mÃsica, um livro, um software etc.) que necessita ser semeado virtualmente atà que floresÃa e possa ser compartilhado atravÃs da internet via redes P2P (peer-to-peer). Nesse sentido, esta tese à uma narrativa sobre uma experiÃncia relacional que vivenciamos (de 2008 a 2017) em uma comunidade de âcyberagricultoresâ denominada OÃsis (nome fictÃcio). O OÃsis à uma comunidade fechada que possui cerca de 60 mil membros registrados (atà inÃcio de 2017). Nossa perspectiva metodolÃgica nos levou a seguir linhas errÃticas dos traÃados digitais que compÃem as dinÃmicas singulares que constituem aquilo que denominamos de âeconomia do compartilhamentoâ. Deste modo, tentamos elucidar o movimento das sementes digitais atravÃs dos sensos de moralidades creditados pelos âsemeadores de arquivosâ que frequentam esta comunidade em particular. Com efeito, relatamos nesta tese prÃticas e vivÃncias que compÃem aquilo que identificamos como âÃtica do compartilharâ, espÃcie de âespÃrito do compartilhamentoâ que atua (atravÃs de uma alquimia simbÃlica) na transformaÃÃo de arquivos ou mercadorias digitais em presentes, dÃdivas e honrarias prontas para serem dispersadas atravÃs de redes cooperativas e descentralizadas de compartilhamento. Dito de outro modo, uma semente digital pode ser melhor apresentada sob a forma de uma âcoisa vivaâ, isto Ã, como uma semente de vida carregada de riquezas, dignidades e esperanÃas, exatamente por estabelecer o entendimento de que produÃÃes culturais sÃo artefatos produzidos para serem dispersados livremente como um âbem comumâ. Por fim, ressaltamos de que forma esta cyberecologia se apresenta como um projeto que pretende garantir a implantaÃÃo de uma rede de proteÃÃo de sementes digitais ameaÃadas pelo esquecimento e pelo descaso. / The present thesis deals with file sharing in the age of the Internet. We will analyze aspects of sociality in a file sharing community specialized in the art of cultivating, sowing, preserving of digital files (described as âdigital seedsâ). Digital seeds are basically any digitized computer file (for example, a movie, a song, a book, a software etc.) that needs to be virtually planted until it blooms and can be shared over the internet by P2P (peer-to-peer) networks. In this sense, this thesis is a narrative about a relational experience that we experienced (from 2008 to 2017) in a community of cyber seeders named Oasis (fictitious name). Oasis is a closed community that has about 60,000 registered members (until early 2017). Our methodological perspective led us to follow erratic digital paths that make up the unique dynamic that constitutes what we call "sharing economy". In this way, we try to elucidate the movement of digital seeds through the senses of morality credited by the "file sharers" who particularly attend that community. Indeed, in this thesis we report practices and experiences that make up what we identify as "ethics of sharing", a sort of "spirit of sharing" that acts (through a symbolic alchemy) in the transformation of digital files or goods into gifts and honors ready to be dispersed through cooperative and decentralized sharing networks. In other words, a digital seed can best be presented in the form of a "living thing"; that is, as a seed of life laden with riches, dignities and hopes, exactly for establishing the understanding that cultural productions are artifacts produced to be freely dispersed as a "common good." Finally, we highlight how this cyber ecology presents itself as a project that intends to ensure the implementation of a protection network of digital seeds threatened by forgetfulness and neglect.
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Design, posse e uso compartilhado: reflexões e práticas / Design, possession and share usage: reflections and pratices

Vasques, Rosana Aparecida 26 October 2015 (has links)
Esta tese propõe analisar os desafios e oportunidades inerentes ao fenômeno recente e em expansão da Economia do Compartilhamento (Sharing Economy), que coloca em questionamento as práticas de consumo e posse dos objetos, assim como o papel do design em fomentar tais práticas. A pesquisa fundamenta-se sob o paradigma interpretativo, com abordagem predominantemente qualitativa e estudo fenomenológico enquanto método. A narrativa construída neste trabalho inicia-se com a exploração de possibilidades de leitura do objeto de estudo a partir de referências teóricas que apontam a necessidade de mudanças na forma de produção e consumo, assim como no papel do design frente à questão da sustentabilidade como ponto de partida, passando pela descrição do fenômeno emergente da Economia do Compartilhamento, que surge como uma das possíveis respostas para tal necessidade, culminando na reflexão sobre os aspectos do materialismo e do altruísmo no consumo, com apoio de autores que tratam do apego e da construção do self por meio das posses à luz da Teoria da Cultura do Consumidor (CCT). O caminho inverso é proposto na descrição e análise dos dados coletados na pesquisa de campo como forma de explorar motivações, barreiras e oportunidades para adoção de práticas de uso compartilhado a partir de três óticas principais, que ajudam a construir uma fotografia panorâmica da investigação: parte-se da relação entre pessoas e objetos em práticas espontâneas de compartilhamento e de posse que sugerem motivações para adotar ou rejeitar tais práticas, fundamentadas no apego, na construção do self e do pertencimento. Em seguida, são analisadas práticas de compartilhamento de produtos mediadas por serviços no Brasil e na Finlândia, descrevendo-se as barreiras e oportunidades para essas ofertas, sob a perspectiva de gestores desses serviços e o aprofundamento de um desses casos baseado na percepção das usuárias. Por fim, traz-se a reflexão crítica sobre o design para o compartilhamento, a partir de entrevistas com teóricos e praticantes em áreas correlatas ao tema desta investigação. A trajetória percorrida revela inconsistências, ambivalências e contradições teóricas e práticas que se inter-relacionam com desafios e oportunidades para a promoção do uso compartilhado, delineando-se, assim, contribuições para o campo teórico e prático do design a partir das três óticas propostas para observação do fenômeno investigado. / This dissertation proposes the analysis of the challenges and opportunities inherent to the recent and growing phenomenon of Sharing Economy, which raises questions concerning the practices of consumption and usage of objects, as well as the role of design regarding the promotion of such practices. This research bases itself on the interpretative paradigm, using a predominantly qualitative approach and a phenomenological study as method. The narrative which was built in this work starts with the exploration of possibilities of reading the object of study through theoretical background, which indicated the need of changes in the manner of production and consumption, as well as the role of design regarding the sustainability issue, as a starting point, then going through the description of the emerging phenomenon of Sharing Economy, which arises as one of the possible answers to such need, culminating on the reflection about the aspects of materialism and altruism on consumption, supported by authors which discuss attachment and the development of self through possession in light of the Consumer Culture Theory (CCT). The opposite way is proposed on the description and analysis of the data collected on the field research as a way of exploring motivation, barriers and opportunities for the adoption of practices of shared usage through three main point of views, which helps building a panoramic picture of the investigation: it starts with the relations between people and objects on spontaneous practices of sharing and possession, which suggests motivation to adopt or reject such practices based on attachment, development of self and sense of belonging. After that, product sharing practices mediated by services in Brazil and Finland were analyzed, describing the barriers and opportunities for theses offers, using the perspective of managers of these services and the deepening of one of those cases based on the perception of the users. Lastly, a critical reflection is proposed about design for sharing, through interviews with theorists and practitioners of areas of knowledge correlated to the subject of this investigation. The path taken shows inconsistencies, dubious interpretations and theoretical and practical contradictions which are interrelated with challenges and opportunities for the promotion of shared usage thus outlining contributions for the theoretical and practical fields of design through the three points of view proposed for the observation of the investigated phenomenon.
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Design, posse e uso compartilhado: reflexões e práticas / Design, possession and share usage: reflections and pratices

Rosana Aparecida Vasques 26 October 2015 (has links)
Esta tese propõe analisar os desafios e oportunidades inerentes ao fenômeno recente e em expansão da Economia do Compartilhamento (Sharing Economy), que coloca em questionamento as práticas de consumo e posse dos objetos, assim como o papel do design em fomentar tais práticas. A pesquisa fundamenta-se sob o paradigma interpretativo, com abordagem predominantemente qualitativa e estudo fenomenológico enquanto método. A narrativa construída neste trabalho inicia-se com a exploração de possibilidades de leitura do objeto de estudo a partir de referências teóricas que apontam a necessidade de mudanças na forma de produção e consumo, assim como no papel do design frente à questão da sustentabilidade como ponto de partida, passando pela descrição do fenômeno emergente da Economia do Compartilhamento, que surge como uma das possíveis respostas para tal necessidade, culminando na reflexão sobre os aspectos do materialismo e do altruísmo no consumo, com apoio de autores que tratam do apego e da construção do self por meio das posses à luz da Teoria da Cultura do Consumidor (CCT). O caminho inverso é proposto na descrição e análise dos dados coletados na pesquisa de campo como forma de explorar motivações, barreiras e oportunidades para adoção de práticas de uso compartilhado a partir de três óticas principais, que ajudam a construir uma fotografia panorâmica da investigação: parte-se da relação entre pessoas e objetos em práticas espontâneas de compartilhamento e de posse que sugerem motivações para adotar ou rejeitar tais práticas, fundamentadas no apego, na construção do self e do pertencimento. Em seguida, são analisadas práticas de compartilhamento de produtos mediadas por serviços no Brasil e na Finlândia, descrevendo-se as barreiras e oportunidades para essas ofertas, sob a perspectiva de gestores desses serviços e o aprofundamento de um desses casos baseado na percepção das usuárias. Por fim, traz-se a reflexão crítica sobre o design para o compartilhamento, a partir de entrevistas com teóricos e praticantes em áreas correlatas ao tema desta investigação. A trajetória percorrida revela inconsistências, ambivalências e contradições teóricas e práticas que se inter-relacionam com desafios e oportunidades para a promoção do uso compartilhado, delineando-se, assim, contribuições para o campo teórico e prático do design a partir das três óticas propostas para observação do fenômeno investigado. / This dissertation proposes the analysis of the challenges and opportunities inherent to the recent and growing phenomenon of Sharing Economy, which raises questions concerning the practices of consumption and usage of objects, as well as the role of design regarding the promotion of such practices. This research bases itself on the interpretative paradigm, using a predominantly qualitative approach and a phenomenological study as method. The narrative which was built in this work starts with the exploration of possibilities of reading the object of study through theoretical background, which indicated the need of changes in the manner of production and consumption, as well as the role of design regarding the sustainability issue, as a starting point, then going through the description of the emerging phenomenon of Sharing Economy, which arises as one of the possible answers to such need, culminating on the reflection about the aspects of materialism and altruism on consumption, supported by authors which discuss attachment and the development of self through possession in light of the Consumer Culture Theory (CCT). The opposite way is proposed on the description and analysis of the data collected on the field research as a way of exploring motivation, barriers and opportunities for the adoption of practices of shared usage through three main point of views, which helps building a panoramic picture of the investigation: it starts with the relations between people and objects on spontaneous practices of sharing and possession, which suggests motivation to adopt or reject such practices based on attachment, development of self and sense of belonging. After that, product sharing practices mediated by services in Brazil and Finland were analyzed, describing the barriers and opportunities for theses offers, using the perspective of managers of these services and the deepening of one of those cases based on the perception of the users. Lastly, a critical reflection is proposed about design for sharing, through interviews with theorists and practitioners of areas of knowledge correlated to the subject of this investigation. The path taken shows inconsistencies, dubious interpretations and theoretical and practical contradictions which are interrelated with challenges and opportunities for the promotion of shared usage thus outlining contributions for the theoretical and practical fields of design through the three points of view proposed for the observation of the investigated phenomenon.

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