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Análise cladística e descrição de um novo gênero de Edessinae (Hemiptera, Heteroptera e Pentatomidae)

NUNES, Benedito Mendes 06 April 2016 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-05-03T14:48:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AnaliseCladisticaDescricao.pdf: 3262578 bytes, checksum: 0773c28df53be74e6105be6d957f5d85 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-05-03T14:48:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AnaliseCladisticaDescricao.pdf: 3262578 bytes, checksum: 0773c28df53be74e6105be6d957f5d85 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-03T14:48:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AnaliseCladisticaDescricao.pdf: 3262578 bytes, checksum: 0773c28df53be74e6105be6d957f5d85 (MD5) Previous issue date: 2016-04-06 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Edessinae é uma das subfamílias de Pentatomidae que mais apresenta problemas taxonômicos e nomenclaturais, sendo formada por oito gêneros Edessa Fabricius, 1803 (cerca de 280 espécies), Brachystethus Laporte, 1832 (10 espécies), Ascra Say 1832 (7 espécies), Peromatus Amyot & Serville, 1843 (7 espécies), Olbia Stål, 1862 (3 espécies), Pantochlora Stål, 1870 (1 espécie), Doesburgedessa Fernandes, 2010 (5 espécies) e Paraedessa Silva & Fernandes, 2013 (9 espécies). Edessa é o maior destes gêneros, e o que concentra a grande maioria dos problemas taxonômicos, devido a identificações incorretas, dificuldade em levantar a literatura e o grande número de espécies descritas. Este trabalho objetiva a proposição de um novo gênero apoiado por uma análise cladística. Foram estudados 29 exemplares de instituições brasileiras e estrangeiras. Seis espécies foram descritas seguindo um roteiro tradicional para o estudo de Pentatomidae, os espécimes foram medidos, fotografados e as estruturas com importância taxonômica como o processo metasternal e genitália de ambos os sexos foram desenhadas a lápis. Para análise cladística foram utilizados os programas TNT e Winclada, para a análise de parcimônia foi utilizada a busca heurística, com estratégia de busca multiple TBR e pesagem implícita dos caracteres, o grupo externo foi composto por 11 espécies. Como resultado foi obtida uma árvore mais parcimoniosa com 83 passos, Índice de Consistência (CI) de 53 e Índice de Retenção (IR) de 67. Como resultados mais expressivos da análise obtivemos que o gênero novo é monofilético e relacionado com o subgênero Hypoxys de Edessa e o gênero Paraedessa; e que Edessa é um grupo polifilético.
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Revisão de grupo E. rufomarginata do gênero Edessa fabricius, 1803 (Heteroptera pentatomidae, Edessinae)

Silva, Eduardo José Ely e January 2004 (has links)
O gênero Edessa Fabricius, 1803 pertence à subfamília Edessinae de Pentatomidae e possui um grande número de espécies já descritas (259), sendo provavelmente o maior de Heteroptera e um dos menos estudados desta família. Neste trabalho foi revisado o grupo denominado Edessa rufomarginata com base em caracteres morfológicos, principalmente da genitália de ambos os sexos. Para análise cladística do grupo foi montada uma matriz de dados com 25 caracteres da morfologia geral e da genitália. A polarização dos caracteres foi realizada através do método de comparação com grupo externo. Para análise dos dados obtidos foi utilizado o programa Hennig86, os algoritimos empregados foram “ie*” e “ne”, sendo que como interface gráfica com Windows®, foi utilizado o programa Tree Gardener V.2.2. A metodologia empregada propiciou o estudo das variações morfológicas em Edessa rufomarginata (De Geer, 1773), o que resultou na revalidação de Edessa marginalis (Dallas, 1951) e Edessa albomarginatus (Stål, 1855). Estas espécies foram redescritas bem como outras cinco a saber: Edessa abdominalis Erichson, 1848; Edessa corallipes Erichson, 1848; Edessa aulacosterna Stål, 1872; Edessa ovalis Stål, 1872 e Edessa nigropunctata Berg, 1884. Sete novas espécies foram descritas: Edessa brasiliensis sp. nov., Edessa castaneolineata sp. nov., Edessa cerradensis sp. nov., Edessa chapadensis sp. nov., Edessa luteovenulata sp. nov., Edessa rufodorsata sp. nov. e Edessa viridisdorsata sp. nov. Na análise cladística um único cladograma foi obtido, com 45 passos; Índice de Consistência = 60 e Índice de Retenção = 80; a monofilia do grupo foi corroborada por sete sinapomorfias.
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Revisão de grupo E. rufomarginata do gênero Edessa fabricius, 1803 (Heteroptera pentatomidae, Edessinae)

Silva, Eduardo José Ely e January 2004 (has links)
O gênero Edessa Fabricius, 1803 pertence à subfamília Edessinae de Pentatomidae e possui um grande número de espécies já descritas (259), sendo provavelmente o maior de Heteroptera e um dos menos estudados desta família. Neste trabalho foi revisado o grupo denominado Edessa rufomarginata com base em caracteres morfológicos, principalmente da genitália de ambos os sexos. Para análise cladística do grupo foi montada uma matriz de dados com 25 caracteres da morfologia geral e da genitália. A polarização dos caracteres foi realizada através do método de comparação com grupo externo. Para análise dos dados obtidos foi utilizado o programa Hennig86, os algoritimos empregados foram “ie*” e “ne”, sendo que como interface gráfica com Windows®, foi utilizado o programa Tree Gardener V.2.2. A metodologia empregada propiciou o estudo das variações morfológicas em Edessa rufomarginata (De Geer, 1773), o que resultou na revalidação de Edessa marginalis (Dallas, 1951) e Edessa albomarginatus (Stål, 1855). Estas espécies foram redescritas bem como outras cinco a saber: Edessa abdominalis Erichson, 1848; Edessa corallipes Erichson, 1848; Edessa aulacosterna Stål, 1872; Edessa ovalis Stål, 1872 e Edessa nigropunctata Berg, 1884. Sete novas espécies foram descritas: Edessa brasiliensis sp. nov., Edessa castaneolineata sp. nov., Edessa cerradensis sp. nov., Edessa chapadensis sp. nov., Edessa luteovenulata sp. nov., Edessa rufodorsata sp. nov. e Edessa viridisdorsata sp. nov. Na análise cladística um único cladograma foi obtido, com 45 passos; Índice de Consistência = 60 e Índice de Retenção = 80; a monofilia do grupo foi corroborada por sete sinapomorfias.
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Revisão de grupo E. rufomarginata do gênero Edessa fabricius, 1803 (Heteroptera pentatomidae, Edessinae)

Silva, Eduardo José Ely e January 2004 (has links)
O gênero Edessa Fabricius, 1803 pertence à subfamília Edessinae de Pentatomidae e possui um grande número de espécies já descritas (259), sendo provavelmente o maior de Heteroptera e um dos menos estudados desta família. Neste trabalho foi revisado o grupo denominado Edessa rufomarginata com base em caracteres morfológicos, principalmente da genitália de ambos os sexos. Para análise cladística do grupo foi montada uma matriz de dados com 25 caracteres da morfologia geral e da genitália. A polarização dos caracteres foi realizada através do método de comparação com grupo externo. Para análise dos dados obtidos foi utilizado o programa Hennig86, os algoritimos empregados foram “ie*” e “ne”, sendo que como interface gráfica com Windows®, foi utilizado o programa Tree Gardener V.2.2. A metodologia empregada propiciou o estudo das variações morfológicas em Edessa rufomarginata (De Geer, 1773), o que resultou na revalidação de Edessa marginalis (Dallas, 1951) e Edessa albomarginatus (Stål, 1855). Estas espécies foram redescritas bem como outras cinco a saber: Edessa abdominalis Erichson, 1848; Edessa corallipes Erichson, 1848; Edessa aulacosterna Stål, 1872; Edessa ovalis Stål, 1872 e Edessa nigropunctata Berg, 1884. Sete novas espécies foram descritas: Edessa brasiliensis sp. nov., Edessa castaneolineata sp. nov., Edessa cerradensis sp. nov., Edessa chapadensis sp. nov., Edessa luteovenulata sp. nov., Edessa rufodorsata sp. nov. e Edessa viridisdorsata sp. nov. Na análise cladística um único cladograma foi obtido, com 45 passos; Índice de Consistência = 60 e Índice de Retenção = 80; a monofilia do grupo foi corroborada por sete sinapomorfias.
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Proposição de um novo gênero de Edessinae (Heteroptera, Pentatomidae)

CORREIA, André Oliveira 12 February 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-05T13:03:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DescricaoNovoGenero.pdf: 3673947 bytes, checksum: 3e18e91ae4576a2ad1b53f13fd6dceeb (MD5) / Rejected by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br), reason: Primeiro nome cientifíco em maiusculo. Corrigir as palavras-chaves, iniciar com letra maiusculas. Corrigir na citação após o (mestrado) inserir - e não ponto. Renomear Pdf de acordo com o titulo da dissertação. Falta sigla do Museu. on 2016-12-05T15:37:43Z (GMT) / Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2016-12-28T12:24:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 9 bytes, checksum: 42dd12a06de379d3ffa39b67dc9c7aff (MD5) Dissertacao_DescricaoNovoGenero.pdf: 3678351 bytes, checksum: 4e1b69f7e54dfd2f354fb9dc6b34760c (MD5) / Rejected by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br), reason: Licença Creative Commons com erro on 2017-01-03T12:58:22Z (GMT) / Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-01-04T14:25:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DescricaoNovoGenero.pdf: 3678351 bytes, checksum: 4e1b69f7e54dfd2f354fb9dc6b34760c (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-01-06T17:32:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DescricaoNovoGenero.pdf: 3678351 bytes, checksum: 4e1b69f7e54dfd2f354fb9dc6b34760c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-06T17:32:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DescricaoNovoGenero.pdf: 3678351 bytes, checksum: 4e1b69f7e54dfd2f354fb9dc6b34760c (MD5) Previous issue date: 2015-02-12 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Edessinae é uma subfamília de Pentatomidae que possui sete gêneros, dentre os quais Edessa figura como o maior, com mais de 250 nomes propostos e uma estimativa de mais de 300 espécies a serem descritas. Tamanha diversidade gerou um histórico taxonômico complexo, tornando Edessa o gênero com maiores problemas taxonômicos e nomenclaturais em Edessinae. A revisão do gênero a partir de grupos de espécies é a proposta mais aceita para organizar Edessa e já resultou na descrição de dois novos gêneros de Edessinae. Considerando essa proposta, este trabalho selecionou três espécies relacionadas por Breddin (1905), em adição a oito espécies novas reunidas por estados de caracteres morfológicos potencialmente sinapomórficos. Um Gênero novo para Edessinae é proposto, reunindo espécies que apresentam quatro faixas negras longitudinais e pontuadas na superfície dorsal da cabeça; ângulos umerais projetados lateralmente, levemente achatados dorso-ventralmente; processo metasternal com braços da bifurcação estreitos, longos, afilados no ápice; ambos os tricobótrios abdominais deslocados lateralmente, não alinhados ao espiráculo; gonocoxitos 8 e laterotergitos 8 sempre pontuados; gonocoxitos 8 grandes, de comprimento subigual aos laterotergitos 9; pigóforo com bordo ventral com escavação semicircular, parâmero projetado posteriormente, processo superior da taça genital escuro, laminar, parcialmente fundido à taça genital. Edessa pallicornis, E. bugabensis, E. rorativentris e E. stillativentris foram redescritas e transferidas para o novo gênero. Edessa strigiceps é proposta como sinônimo júnior de Gen. nov. pallicornis. Um sintipo de Gen. nov. bugabensis será designado como lectótipo da espécie. São descritos pela primeira vez os machos de Gen. nov. bugabensis e Gen. nov. rorativentris. As distribuições foram estendidas para Gen. nov. bugabensis (Costa Rica), Gen. nov. rorativentris (Brasil), Gen. nov. stillativentris (Colômbia). São descritas oito espécies novas dentro do novo gênero: Gen. nov. sp. n. 203a, Gen. nov. sp. n. 203e, Gen. nov. sp. n. 205, Gen. nov. sp. n. 206, Gen. nov. sp. n. 207, Gen. nov. sp. n. 207c, Gen. nov. sp. n. 297 e Gen. nov. sp. n. 297b. / Edessinae have seven genera, among them Edessa is the largest with more than 250 names proposed and more than 300 species to be described. The diversity resulted in a complex taxonomical history, so Edessa is the genus with more taxonomical and nomenclatural problems in Edessinae. Review the genus in groups of species is the best proposal to organize Edessa and it already resulted in description of two new genera of Edessinae. This study selected three species described by Beddin (1905), in addition to eight new species chosen for morphological characters. A new genus to Edessinae is proposed, uniting species with four black and punctured stripes longitudinal on dorsal surface of the head; humeral angles laterally projected, slightly flattened dorso-ventrally; metasternal process with branches of bifurcation narrow, long, thin in the apex; abdominal trichobothria placed laterally, not aligned with spiracles; gonocoxites 8 and laterotergites 8 always punctured in females; gonocoxites 8 large, subequal in length to laterotergites 9; pygophore with dorsal rim with semicircular excavation, paramere posteriorly projected, genital cup superior process dark, laminar, partially fused to the cup process. Edessa pallicornis, E. bugabensis, E. rorativentris and E. stillativentris are redescribed and transferred to the new genus. E. strigiceps is proposed as junior synonym of Gen. nov. pallicornis. This study gives the first description of males of Gen. nov. bugabensis and Gen. nov. rorativentris. Extended distribution of Gen. nov. bugabensis (Costa Rica), Gen. nov. rorativentris (Brazil), Gen. nov. stillativentris (Colombia). The lectotype of Gen. nov. bugabensis is here designated. Eight new species are described to the new genus: Gen. nov. sp. n. 203a, Gen. nov. sp. n. 203e, Gen. nov. sp. n. 205, Gen. nov. sp. n. 206, Gen. nov. sp. n. 207, Gen. nov. sp. n. 207c, Gen. nov. sp. n. 297 e Gen. nov. sp. n. 297b.
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Análise cladística e revisão do subgênero nominal de Edessa (Heteroptera: Pentatomidae: Edessinae)

SILVA, Valéria Juliete da 23 January 2017 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-05-08T18:13:27Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AnaliseCladisticaRevisao.pdf: 11142202 bytes, checksum: fc19c23e1d32abbbfe68bddab4f527af (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-05-08T18:16:11Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AnaliseCladisticaRevisao.pdf: 11142202 bytes, checksum: fc19c23e1d32abbbfe68bddab4f527af (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-08T18:16:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AnaliseCladisticaRevisao.pdf: 11142202 bytes, checksum: fc19c23e1d32abbbfe68bddab4f527af (MD5) Previous issue date: 2017-01-23 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pentatomidae é a quarta família mais numerosa e diversa da subordem Heteroptera. Dentre as nove subfamílias que compõem Pentatomidae, Edessinae é uma das maiores, com mais de 300 espécies descritas. Edessinae, subfamília Neotropical, é composta por nove gêneros: Edessa Fabricius, 1803, Brachystethus Laporte, 1832, Ascra Say, 1832, Peromatus Amyot & Serville, 1843, Olbia Stål, 1862, Pantochlora Stål, 1870, Doesburgedessa Fernandes, 2010, Paraedessa Silva & Fernandes, 2013 e Grammedessa Correia & Fernandes, 2016, gêneros com diagnoses bem definidas com exceção de Edessa, o qual é considerado como um depósito de espécies para a subfamília. Edessa concentra a grande maioria dos problemas taxonômicos e nomenclaturais de Edessinae, pois historicamente existe uma grande confusão entre os limites do gênero e da própria subfamília. Como forma de resolver o problema foi proposta a revisão de Edessa a partir de grupos de espécies e revisão dos subgêneros. Edessa é formado por cinco subgêneros: Aceratodes Amyot & Serville, 1843, Dorypleura Amyot & Serville, 1843, Pygoda Amyot & Serville, 1843, Hypoxys Amyot & Serville, 1843 e o subgênero nominal. Entre os subgêneros apenas o nominal não foi revisado. Como Edessa (Edessa) é um táxon “vazio”, composto apenas pela espécie-tipo do gênero, foi utilizada a caracterização dos grupos de espécies delimitados por Stål (1872) como ponto de partida para a delimitação deste subgênero. Durante a fase de levantamento bibliográfico foi encontrado um erro na tipificação do gênero Edessa, então aqui alteramos a espécie-tipo de E. cervus (Fabricius, 1787) para E. antilope (Fabricius, 1798). Como forma de reconhecer e delimitar o subgênero Edessa e criar hipóteses de relacionamento entre as espécies estudadas foi realizada uma análise cladística. Nesta análise foram incluídas as espécies consideradas por Stål (loc. cit.) como parte do grupo de espécies Edessa, bem como espécies que possuem as características citadas por Stål como diagnósticas para este grupo. A matriz de dados é composta por 111 caracteres morfológicos e 85 táxons, sendo 13 pertencentes ao grupo externo e 72 ao grupo interno. Na análise foram realizados dois esquemas de ponderação: com pesagem igual e implícita dos caracteres com o K variando de 3–12, e dois tipos de busca: tradicional e de novas tecnologias. O cladograma obtido com K=8 e busca tradicional apresenta 763 passos, IC: 19 e IR: 60. Com base no cladograma reconhecemos o subgênero Edessa composto por 10 espécies já conhecidas para a ciência: E. antilope, E. cervus, E. taurina Stål, 1862, E. ibex Breddin, 1903, E. arabs (Linnaues, 1758), E. cylindricornis Stål, 1872, E. rondoniensis Fernandes & van Doesburg, 2000, E. burmeisteri Fernandes & van Doesburg, 2000, E. cerastes Breddin, 1905 e E. elaphus Breddin, 1905, e seis espécies novas morfotipadas como: E. sp. nov. “near flavinernis”, E. sp. nov. “close flavinernis”, E. sp. nov. “near 112”, E. sp. nov. “close 112”, E. sp. nov. “40” e E. sp. nov. “131”. O subgênero Edessa é diagnosticado pela coloração predominantemente verde na superfície dorsal; ângulo umeral no mínimo duas vezes mais longo que largo, ápice do ângulo umeral preto curvado posteriormente, podendo ser inteiro ou bífido; embólio de coloração contrastante ao cório, cório com pelo menos uma veia amarela; bordo dorsal do pigóforo estreito e contínuo com a base do ângulo posterolateral. Além da delimitação do subgênero a análise cladística mostrou a monofilia de Edessinae e a polifilia de Edessa em sua atual composição. A mudança do status taxonômico para gênero de Aceratodes, Dorypleura, Pygoda e Hypoxys é corroborada. Peromatus apareceu como um ramo interno na análise, resultado que reforça a necessidade de uma revisão do gênero. Além do reconhecimento do subgênero Edessa, foram reconhecidos e descritos 13 novos grupos de espécies para Edessa. Foram redescritas espécies já conhecidas para a Ciência e descritas espécies novas para o gênero. Problemas nomenclaturais foram identificados e resolvidos, com 11 sinonímias propostas e uma revalidação de taxon anteriormente em sinonímia, lectótipos foram designados e uma chave de identificação para as espécies é apresentada. / Pentatomidae is the fourth numerous and diverse family of Heteroptera. From Pentatomidae, Edessinae has more than 300 described species. Edessinae is a Neotropical subfamily with nine genera: Edessa Fabricius, 1803, Brachystethus Laporte, 1832, Ascra Say, 1832, Peromatus Amyot & Serville, 1843, Olbia Stål, 1862, Pantochlora Stål, 1870, Doesburgedessa Fernandes, 2010, Paraedessa Silva & Fernandes, 2013 and Grammedessa Correia & Fernandes, 2016, genera with well-defined diagnoses except Edessa which is considered a deposit of species to the subfamily. Edessa has the greatest taxonomical and nomenclatural problems of Edessinae, because it historically has a great confusion with the limits of the genus and subfamily. To solve the problem was proposed the review of Edessa from groups of species and subgenera. Edessa is composed by five subgenera: Aceratodes Amyot & Serville, 1843, Dorypleura Amyot & Serville, 1843, Pygoda Amyot & Serville, 1843, Hypoxys Amyot & Serville, 1843and the nominal subgenus. Among subgenera only the nominal was not reviewed. As Edessa (Edessa) is an “empty taxa”, composed only by the type specie, it were used the characters of the groups of species by Stål (1872) as start point to the delimitation of this subgenus. During the bibliography research was found a mistake in the typification of Edessa, so here the type specie was changed from E. cervus (Fabricius, 1787) to E. antilope (Fabricius, 1798). To recognize and limit Edessa and to create relationship hypothesis among the species was realized a cladistics analysis. It were included the species considered by Stål (loc. cit.) as part of the Edessa group of species, as well as species that possess the characters mentioned by Stål as diagnosis to this group. The data matrix is composed for 111 morphological characters and 85 taxa, 13 of outgroup and 72 of ingroup. For the analysis were realized two weighting schemes: equal and implicit weight of characters with K varying from 3–12, and two types of search: traditional and new technologies. The cladogram with K=8 and traditional search have 763 steps, IC: 19 and IR: 60. Based on this cladogram the subgenus Edessa is composed by 10 species known for the science: E. antilope, E. cervus, E. taurina Stål, 1862, E. ibex Breddin, 1903, E. arabs (Linnaues, 1758), E. cylindricornis Stål, 1872, E. rondoniensis Fernandes & van Doesburg, 2000, E. burmeisteri Fernandes & van Doesburg, 2000, E. cerastes Breddin, 1905 and E. elaphus Breddin, 1905, and six new morphotypes: E. sp. nov. “near flavinernis”, E. sp. nov. “close flavinernis”, E. sp. nov. “near 112”, E. sp. nov. “close 112”, E. sp. nov. “40” and E. sp. nov. “131”. The subgenus Edessa is diagnosed by the mainly green color on dorsal surface; humeral angles at least twice longer than large, black apex of humeral angle posteriorly curved, whole or bifid; embolium contrasting in color to the corium; corium with at least one yellow vein; dorsal rim of pygophore narrow and continuous with the base of posterolateral angles. Also the cladistics analysis suggests the monophyly of Edessinae and polyphyly of Edessa in its current composition. Changes in taxonomical status to genera of Aceratodes, Dorypleura, Pygoda and Hypoxys are corroborated. Peromatus appears with an internal branch in the analysis; it reinforces the necessity to review the genus. Also were recognized and described 13 new group of species to Edessa. Were redescribed species known to the science and described new species to the genus. Nomenclatural problems have been identified, with 11 synonyms proposed and a revalidation of taxon previously in synonymy; lectotypes were designated and a key of identification of species is given.
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Morfologia comparada, ontogenia e alometria de estruturas das tíbias anteriores e descrição de imaturos de percevejos predadores (Hemiptera: Pentatomidae: Asopinae)

Brugnera, Ricardo January 2018 (has links)
Estudos morfológicos representam ferramentas básicas para ampliação do conhecimento sobre determinado táxon e abrem caminhos para o desenvolvimento de outros estudos em diversas áreas como taxonomia, filogenia, etologia e ecologia. Neste trabalho, buscamos aprimorar o conhecimento morfológico na família Pentatomidae, investigando as variações presentes nas pernas de percevejos e como elas se desenvolvem ao longo do ciclo de vida. Estudando comparativamente as expansões tibiais e o aparato tibial na subfamília Asopinae, e verificamos que ambas as estruturas possuem uma ampla variação morfológica. As expansões podem estar presentes nas superfícies dorsal e ventral da tíbia, ou apenas na dorsal. A estrutura pode apresentar diferentes tamanhos entre as espécies, podendo ser até duas vezes a largura do eixo central da tíbia como nos gêneros Cazira e Heteroscelis, ou em outros casos como Alceorrhynchus, que se apresenta de forma diminuta. Além disso, as expansões podem ocorrer ao longo de toda a tíbia, ou apenas apicalmente. Em relação ao aparato tibial, verificamos que o número de cerdas é bastante variável entre as espécies analisadas, e que possui relação com o tamanho geral do inseto. Ainda, verificamos que a região circundante à estrutura apresenta morfologia variável. Com base nas variações encontradas, dez caracteres morfológicos foram propostos. Além dos adultos, estudamos a morfologia e alometria da tíbia ao longo da ontogenia em nove espécies de Pentatomidae das subfamílias Asopinae, Pentatominae e Edessinae. Foi constatado que o número de cerdas aumenta em cada estágio de desenvolvimento nas espécies de Asopinae, enquanto nas demais o número se mantém praticamente o mesmo. A alometria do aparato tibial se demonstrou positiva para todas as espécies de Asopinae nos testes realizados, enquanto nas subfamílias Pentatominae e Edessinae a alometria da estrutura foi maioritariamente negativa ou isométrica. Foi demonstrado que assim como em outros insetos, as pernas apresentam um crescimento acelerado em comparação com outras estruturas do corpo, neste caso, da cabeça. Além disso, constatamos que a largura de tíbia apresenta uma queda de tamanho do quinto ínstar para o estágio Adulto, e hipotetizamos que este fenômeno possa ter relação com a perda de estruturas presentes nas pernas das ninfas responsáveis por dar maior suporte ao peso do inseto. Os estágios imaturos de Tynacantha marginata Dallas são descritos, estruturas corporais são exploradas e comparadas morfologicamente, e características diagnósticas que permitem a identificação dos ovos e ninfas da espécie são fornecidas. / Morphological studies are basic tools to increase knowledge about a given taxon, opening paths for the development of other studies in several areas such as taxonomy, phylogeny, ethology and ecology. In this work, we aimed to improve the morphological knowledge in the Pentatomidae family, examining the variations present in the legs of stink bugs and how they develop throughout the life-cycle. Comparatively studying the tibial expansions and the foretibial apparatus in the Asopinae subfamily, we found that both structures have a wide morphological variation. The expansions may be present on the dorsal and ventral surfaces of the foretibia, or only on the dorsal surface. The structure can present different sizes between the species, being able to be up to twice the width of the tibial axis as in the genus Cazira and Heteroscelis, or in other cases like Alceorrhynchus, appears in a diminutive form. Besides, the expansions may occur along the entire tibia, or only apically. In relation to the foretibial apparatus, we verified that the number of setae is quite variable among the analyzed species, and that it is related with the general size of the insect. Also, we verified that the region surrounding the structure presents variable morphology. Based on the variations found, ten morphological characters are proposed. In addition to the adults, we studied the morphology and allometry of the foretibia along the ontogeny in nine species of Pentatomidae of the subfamilies Asopinae, Pentatominae and Edessinae. It was observed that the number of setae increases at each stage of development in the Asopinae species, while in the others the number remains practically the same. Allometry of the tibial apparatus was shown to be positive for all Asopinae species in the performed tests, while in the Pentatominae and Edessinae subfamilies the allometry of the structure was mostly negative or isometric. It has demonstrated that, as in other insects, the legs exhibit accelerated growth compared to other structures of the body, in our case, the head. In addition, we verified that tibia width shows a decrease in size of the fifth instar for the adult stage, and hypothesized that this phenomenon is related to the loss of structures present in the legs of the nymphs responsible for giving support to the weight of the insect. The immature stages of Tynacantha marginata Dallas are described, body structures are explored and morphologically compared and diagnostic features that allow identification of the eggs and nymphs of the species are provided.
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Morfologia comparada, ontogenia e alometria de estruturas das tíbias anteriores e descrição de imaturos de percevejos predadores (Hemiptera: Pentatomidae: Asopinae)

Brugnera, Ricardo January 2018 (has links)
Estudos morfológicos representam ferramentas básicas para ampliação do conhecimento sobre determinado táxon e abrem caminhos para o desenvolvimento de outros estudos em diversas áreas como taxonomia, filogenia, etologia e ecologia. Neste trabalho, buscamos aprimorar o conhecimento morfológico na família Pentatomidae, investigando as variações presentes nas pernas de percevejos e como elas se desenvolvem ao longo do ciclo de vida. Estudando comparativamente as expansões tibiais e o aparato tibial na subfamília Asopinae, e verificamos que ambas as estruturas possuem uma ampla variação morfológica. As expansões podem estar presentes nas superfícies dorsal e ventral da tíbia, ou apenas na dorsal. A estrutura pode apresentar diferentes tamanhos entre as espécies, podendo ser até duas vezes a largura do eixo central da tíbia como nos gêneros Cazira e Heteroscelis, ou em outros casos como Alceorrhynchus, que se apresenta de forma diminuta. Além disso, as expansões podem ocorrer ao longo de toda a tíbia, ou apenas apicalmente. Em relação ao aparato tibial, verificamos que o número de cerdas é bastante variável entre as espécies analisadas, e que possui relação com o tamanho geral do inseto. Ainda, verificamos que a região circundante à estrutura apresenta morfologia variável. Com base nas variações encontradas, dez caracteres morfológicos foram propostos. Além dos adultos, estudamos a morfologia e alometria da tíbia ao longo da ontogenia em nove espécies de Pentatomidae das subfamílias Asopinae, Pentatominae e Edessinae. Foi constatado que o número de cerdas aumenta em cada estágio de desenvolvimento nas espécies de Asopinae, enquanto nas demais o número se mantém praticamente o mesmo. A alometria do aparato tibial se demonstrou positiva para todas as espécies de Asopinae nos testes realizados, enquanto nas subfamílias Pentatominae e Edessinae a alometria da estrutura foi maioritariamente negativa ou isométrica. Foi demonstrado que assim como em outros insetos, as pernas apresentam um crescimento acelerado em comparação com outras estruturas do corpo, neste caso, da cabeça. Além disso, constatamos que a largura de tíbia apresenta uma queda de tamanho do quinto ínstar para o estágio Adulto, e hipotetizamos que este fenômeno possa ter relação com a perda de estruturas presentes nas pernas das ninfas responsáveis por dar maior suporte ao peso do inseto. Os estágios imaturos de Tynacantha marginata Dallas são descritos, estruturas corporais são exploradas e comparadas morfologicamente, e características diagnósticas que permitem a identificação dos ovos e ninfas da espécie são fornecidas. / Morphological studies are basic tools to increase knowledge about a given taxon, opening paths for the development of other studies in several areas such as taxonomy, phylogeny, ethology and ecology. In this work, we aimed to improve the morphological knowledge in the Pentatomidae family, examining the variations present in the legs of stink bugs and how they develop throughout the life-cycle. Comparatively studying the tibial expansions and the foretibial apparatus in the Asopinae subfamily, we found that both structures have a wide morphological variation. The expansions may be present on the dorsal and ventral surfaces of the foretibia, or only on the dorsal surface. The structure can present different sizes between the species, being able to be up to twice the width of the tibial axis as in the genus Cazira and Heteroscelis, or in other cases like Alceorrhynchus, appears in a diminutive form. Besides, the expansions may occur along the entire tibia, or only apically. In relation to the foretibial apparatus, we verified that the number of setae is quite variable among the analyzed species, and that it is related with the general size of the insect. Also, we verified that the region surrounding the structure presents variable morphology. Based on the variations found, ten morphological characters are proposed. In addition to the adults, we studied the morphology and allometry of the foretibia along the ontogeny in nine species of Pentatomidae of the subfamilies Asopinae, Pentatominae and Edessinae. It was observed that the number of setae increases at each stage of development in the Asopinae species, while in the others the number remains practically the same. Allometry of the tibial apparatus was shown to be positive for all Asopinae species in the performed tests, while in the Pentatominae and Edessinae subfamilies the allometry of the structure was mostly negative or isometric. It has demonstrated that, as in other insects, the legs exhibit accelerated growth compared to other structures of the body, in our case, the head. In addition, we verified that tibia width shows a decrease in size of the fifth instar for the adult stage, and hypothesized that this phenomenon is related to the loss of structures present in the legs of the nymphs responsible for giving support to the weight of the insect. The immature stages of Tynacantha marginata Dallas are described, body structures are explored and morphologically compared and diagnostic features that allow identification of the eggs and nymphs of the species are provided.
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Morfologia comparada, ontogenia e alometria de estruturas das tíbias anteriores e descrição de imaturos de percevejos predadores (Hemiptera: Pentatomidae: Asopinae)

Brugnera, Ricardo January 2018 (has links)
Estudos morfológicos representam ferramentas básicas para ampliação do conhecimento sobre determinado táxon e abrem caminhos para o desenvolvimento de outros estudos em diversas áreas como taxonomia, filogenia, etologia e ecologia. Neste trabalho, buscamos aprimorar o conhecimento morfológico na família Pentatomidae, investigando as variações presentes nas pernas de percevejos e como elas se desenvolvem ao longo do ciclo de vida. Estudando comparativamente as expansões tibiais e o aparato tibial na subfamília Asopinae, e verificamos que ambas as estruturas possuem uma ampla variação morfológica. As expansões podem estar presentes nas superfícies dorsal e ventral da tíbia, ou apenas na dorsal. A estrutura pode apresentar diferentes tamanhos entre as espécies, podendo ser até duas vezes a largura do eixo central da tíbia como nos gêneros Cazira e Heteroscelis, ou em outros casos como Alceorrhynchus, que se apresenta de forma diminuta. Além disso, as expansões podem ocorrer ao longo de toda a tíbia, ou apenas apicalmente. Em relação ao aparato tibial, verificamos que o número de cerdas é bastante variável entre as espécies analisadas, e que possui relação com o tamanho geral do inseto. Ainda, verificamos que a região circundante à estrutura apresenta morfologia variável. Com base nas variações encontradas, dez caracteres morfológicos foram propostos. Além dos adultos, estudamos a morfologia e alometria da tíbia ao longo da ontogenia em nove espécies de Pentatomidae das subfamílias Asopinae, Pentatominae e Edessinae. Foi constatado que o número de cerdas aumenta em cada estágio de desenvolvimento nas espécies de Asopinae, enquanto nas demais o número se mantém praticamente o mesmo. A alometria do aparato tibial se demonstrou positiva para todas as espécies de Asopinae nos testes realizados, enquanto nas subfamílias Pentatominae e Edessinae a alometria da estrutura foi maioritariamente negativa ou isométrica. Foi demonstrado que assim como em outros insetos, as pernas apresentam um crescimento acelerado em comparação com outras estruturas do corpo, neste caso, da cabeça. Além disso, constatamos que a largura de tíbia apresenta uma queda de tamanho do quinto ínstar para o estágio Adulto, e hipotetizamos que este fenômeno possa ter relação com a perda de estruturas presentes nas pernas das ninfas responsáveis por dar maior suporte ao peso do inseto. Os estágios imaturos de Tynacantha marginata Dallas são descritos, estruturas corporais são exploradas e comparadas morfologicamente, e características diagnósticas que permitem a identificação dos ovos e ninfas da espécie são fornecidas. / Morphological studies are basic tools to increase knowledge about a given taxon, opening paths for the development of other studies in several areas such as taxonomy, phylogeny, ethology and ecology. In this work, we aimed to improve the morphological knowledge in the Pentatomidae family, examining the variations present in the legs of stink bugs and how they develop throughout the life-cycle. Comparatively studying the tibial expansions and the foretibial apparatus in the Asopinae subfamily, we found that both structures have a wide morphological variation. The expansions may be present on the dorsal and ventral surfaces of the foretibia, or only on the dorsal surface. The structure can present different sizes between the species, being able to be up to twice the width of the tibial axis as in the genus Cazira and Heteroscelis, or in other cases like Alceorrhynchus, appears in a diminutive form. Besides, the expansions may occur along the entire tibia, or only apically. In relation to the foretibial apparatus, we verified that the number of setae is quite variable among the analyzed species, and that it is related with the general size of the insect. Also, we verified that the region surrounding the structure presents variable morphology. Based on the variations found, ten morphological characters are proposed. In addition to the adults, we studied the morphology and allometry of the foretibia along the ontogeny in nine species of Pentatomidae of the subfamilies Asopinae, Pentatominae and Edessinae. It was observed that the number of setae increases at each stage of development in the Asopinae species, while in the others the number remains practically the same. Allometry of the tibial apparatus was shown to be positive for all Asopinae species in the performed tests, while in the Pentatominae and Edessinae subfamilies the allometry of the structure was mostly negative or isometric. It has demonstrated that, as in other insects, the legs exhibit accelerated growth compared to other structures of the body, in our case, the head. In addition, we verified that tibia width shows a decrease in size of the fifth instar for the adult stage, and hypothesized that this phenomenon is related to the loss of structures present in the legs of the nymphs responsible for giving support to the weight of the insect. The immature stages of Tynacantha marginata Dallas are described, body structures are explored and morphologically compared and diagnostic features that allow identification of the eggs and nymphs of the species are provided.
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Descrição de um gênero novo e três espécies novas de Edessinae (Hemiptera: Heteroptera: Pentatomidae)

ALMEIDA, Flávio Roberto de Albuquerque 07 December 2017 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_DescricaoGeneroNovo.pdf: 2491281 bytes, checksum: 1713bd7a42c75e2872f49b27c6f14589 (MD5) Previous issue date: 2017-12-07 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A família Pentatomidae é a quarta mais diversa dentre Heteroptera, compreendendo cerca de 4.700 espécies dividas em, aproximadamente, 800 gêneros. Pentatomidae é um grupo monofilético caracterizado pela perda das gonapófises 8, redução e fusionamento das gonapófises 9 aos gonocoxitos 9, ausência do gonângulo e ductos do receptáculo dilatados e invaginados, formando três paredes distintas. Dentre as subfamílias de Pentatomidae, Edessinae é a segunda mais diversa, com cerca de 320 espécies divididas em nove gêneros: Edessa Fabricius, 1803, Ascra Say, 1832, Brachystethus Laporte, 1832, Peromatus Amyot & Serville, 1843, Olbia Stål, 1862, Pantochlora Stål, 1870, Doesburgedessa Fernandes, 2010, Paraedessa Silva & Fernandes, 2013 e Grammedessa Correia & Fernandes, 2016. O gênero Edessa apresenta diversos problemas taxonômicos e nomenclaturais devido a falta de uma diagnose clara e objetiva. Dessa forma, as espécies que apresentam características gerais da subfamília e que não se enquadram na diagnose dos outros gêneros de Edessinae são consideradas como pertencentes à Edessa. Esta prática tornou o gênero um “depósito” de espécies com limites indefinidos. A proposta para o gênero é revisá-lo a partir de grupos de espécies com características semelhantes entre si, possivelmente sinapomorfias. Um destes enigmáticos grupos de Edessa é composto por Edessa celsa Distant, 1890 e três espécies novas. No presente trabalho um novo gênero composto por estas quatro espécies é descrito e comparado ao subgênero Hypoxys, o qual apresenta características comuns. Diagnoses, ilustrações do processo metasternal e genitália interna e externa, fotografias das vistas dorsal e ventral e um mapa de distribuição são apresentados. Uma chave dos gêneros de Edessinae e de Edessinae gen. n. também são apresentadas. Genitálias de machos e fêmeas de Edessa celsa são descritas pela primeira vez. A distribuição de E. celsa é ampliada para Costa Rica e México. O lectótipo de E. celsa é designado no presente trabalho. / The family Pentatomidae is the fourth most diverse among Heteroptera, comprising about 4.700 species divided in, approximately, 800 genera. The family is a monophyletic taxa characterized by the loss of gonapophyses 8, gonapophyses 9 reduced and fused to gonocoxites 9, gonangulum absent and the ductus receptaculi dilated and invaginated, forming three distinct walls. The subfamily Edessinae is the second most diverse, comprising about 320 species divided in nine genera: Edessa Fabricius, 1803 (about 300 species), Ascra Say, 1832 (14 species), Brachystethus Laporte, 1832 (10 species), Peromatus Amyot & Serville, 1843 (seven species), Olbia Stål, 1862 (three species), Pantochlora Stål, 1870 (one species), Doesburgedessa Fernandes, 2010 (five species), Paraedessa Silva & Fernandes, 2013 (nine species) and Grammedessa Correia & Fernandes, 2016 (12 species). The genus Edessa has many taxonomic and nomenclatural problems related to the lack of a reliable diagnosis. In this way, species which have general characteristics of the subfamily and did not fit in the diagnostic features of other genera of Edessinae are considered to belonging to Edessa. This practice made the genus a "deposit" of species with indefinite limits. The proposal for the genus is to revise Edessa in groups of species sharing morphological distinctive characters (possible synapomorphies). One of these enigmatic groups of Edessa is formed by Edessa celsa Distant, 1890 and three allied new species. Here we describe a new genus for these four species sharing a unique set of characteristics and compare with Hypoxys, subgenus of Edessa with similar facies. Diagnosis, illustrations of the metasternal process and external and internal genitalia, photographs of the dorsal and ventral view, and a distributional map are provided. A key to the genera belonging to Edessinae and a key to the species of Plagaedessa are also provided. Male and female genitalia of Plagaedessa celsa n. comb. are described for the first time. Distribution of P. celsa is extended to Costa Rica and Mexico. The lectotype of Edessa celsa is here designated.

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